Olá, pessoas. Demorei mas cheguei. Fiquem tranquilos, posso demorar a postar capítulos, mas nunca desisto tão facilmente. Eu até que postei mais rápido. Normalmente demoro um mês para postar... Enfim... Aos comentários. Vou responder da maneira tradicional hoje, pois estou com preguiça de colocar aquele monte de Quotes:
Trillian_GF: Trillian! Sobre a sombra marinha... Permaneça um pouco com suas dúvidas. Você pode ter surpresas... Obrigado por apontar os erros, e sobre os bancos de areia, acho que estava certo sim, hein. Sim, rivais. -challenge accepted É isso. Espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
Dark_Absol: Bessol! Sim, o tio Google merece ser roubado. e_e Sim, pequeno. Prólogos muito grandes não funcionam muito. Obrigado por elogiar a escrita, e talz. Ok, vou tentar ir maneirando aos poucos nos pontos. Sobre a sombra: sim, há lâmpadas, submarinas. E, o castelo é construído de forma que a sobre sempre caia sobre o rei. Hundoom. e_E 4?! *-* AMEI. Uma ótima nota. Google Chrome troll. É isso, espero que leia esse capítulo e goste! Até mais!
Mr.Weege: Weege! Fico feliz que tenha gostado desse pequeno início da Fic! Sim, os chefes, os dois reis dos reinos. Os dois são bem misteriosos. Serão reveladas MUITAS coisas sobre eles no decorrer da Fic. Ok, no momento que vi que você corrigiu o "Guerra", corrigi lá no Post. Obrigado. Bom, se detalhasse um pouco mais do Floatzel, ficaria detalhado demais, e eu queria algo um pouco mais simples. É isso. Espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
Blackfire: Bom, olá Black! Obrigado pelo comentário! Sim, minhas notas em Português são boas. Mas, em compensação nas outras matérias... -FU Ok, obrigado por corrigir o erro, mesmo ele sendo do Main Post e não tendo muita importância... Sim, sim, corrigi o primeiro parágrafo. É isso, espero que leia esse capítulo e goste! Até mais!
Mud_ril: Mud! Eu sou um TOTO? ç.ç Arc tinha esse tabu? ç.ç ÓTIMO, AGORA ELE ESTÁ QUEBRADO. Lógico que você torcerá para os Marines, né... E eu torcerei para os... Sim, OS personagens principais aparecerão este capítulo. Objetivos... Por enquanto a Fic somente rolará. Obrigado por corrigir os erros também, que eu já tinha agradecido no MSN. É isso, espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
Michaelis: Micha! PMD pode ser chato para alguns, pelo clichê do Guild, equipe de exploração, e tal. O Prólogo foi, mesmo, um pouco rápido. Mas tentarei explicar as coisas um pouco melhor nesse capítulo 1. Obrigado pelos elogios. E, sobre a escolha dos Pokémons... RANDOM.ORG NA MARA. -NN É isso, espero que leia esse capítulo e goste! Até mais!
~Umbrello: Guarda chuva! Você e seus Roar. e_e Sobre ter que descrever somente Pokémons... Eu acho até mais fácil, pois a maioria já conhece-os. Obrigado por corrigir os erros, e sobre o "pokémon", "Pokémon" eu as vezes vario. Mas normalmente prefiro com letra minúscula mesmo. Mas, vou tentar mudar aos poucos para a letra maiúscula. Você e Mud perderão... Ou não. /hihi É isso, espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
~Gus: Gusi! Estranho, eu nunca vi o filme do Lucario. Realmente, coincidência. Sim, mas é que eu precisava esconder os reis, principalmente por causa da aparência deles. Entenderá isso depois... Sobre o mistério, sim, eu coloquei um tanto. Mas o que eu quis foi deixar uma expectativa para o próximo capítulo. Obrigado pelo elogio da descrição. É isso, espero que leia esse capítulo e COMENTE. Pokémon - The end of the world. Lembre-se desse nome. /hihi Até mais!
pikachu385: Pika! Nossa, fico até envergonhado com tantos elogios! Como o guarda chuva disse, PMD ainda é um pouco inexplorado. Os Pokémons precisam de um pouco mais de vida. Sobre não ter clichê, acho que você estava errado. Tinha um pouco sim. Masok. É isso, espero que leia esse capítulo e goste! Até mais!
cbm: Olá carinha que não posso abreviar o nome porque já é pequeno demais! É isso, não tenho muito o que falar. Somente agradecer pelos elogios, e sobre o erro, realmente foi um Fail, e agora que fui ver. Vou consertar. Espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
Victini Master: Vic! Obrigado pelos elogios, e sobre GoW... Talvez pode se parecer um pouco, mas nem pensei nisso na hora de escrever a Fic. Posso dizer até que a Fic terá um estilo Romeu e Julieta. Entenderá o porque disso depois. É isso, espero que leia esse capítulo e goste! Até mais!
Jiggly: Jig! Bom, também não tenho muito o que falar. Obrigado pelos elogios, e sobre o "veem", também foi um erro. Irei consertar. É isso. Espero que leia esse capítulo e comente! Até mais!
Ufa, acabei os comentários. Fique feliz. 12 para um Prólogo! Sobre o capítulo... Ele será basicamente para mostrar os DOIS personagens principais. E, terá certa emoção no final. Vocês verão um "~X~" roxo. Isso é porque vermelho + azul = roxo, então, usarei o roxo as vezes. Espero que curtam o capítulo:Vulcanic life/Marine life
Capítulo 1 - Consequências de uma guerra.
- Awn, que sono. Mas é hora de me levantar.
Numa casa no meio da agitação do vulcão, um Charmander se levantava. Sua pequena boca se abria em um grande bocejo. A chama de sua calda fazia seu quarto brilhar.
O quarto onde estava era normal para uma criança do fogo: cama com colchão vermelho anti chamas, alguns brinquedos em cima de prateleiras feitas de material resistente, paredes com tons que lembravam o Sol.
Mas, o dele era especial. Pelo menos para ele. A foto de seu ídolo estava grudada em sua parede: o Charizard conhecido como O Salvador. Aquele que tudo fazia na vila do fogo, ajudava todos com seus problemas. Era uma espécie de faz tudo. E, ao lembrar-se de que aquele era seu pai, o pequeno Charmander se alegra. Ao pensar que um dia seria como ele...
- Filho, venha rápido! Temos que sair!
A voz que o pequenino ouviu era a de sua mãe. Uma linda Charizard, como seu pai. Só existia uma única diferença: ela era Shiny, o que atraia todos os outros machos da vila. Só que, no coração dela, só existia um homem mesmo. Seu marido.
- Já vou! - Gritou o pequeno.
Esticou-se nas pontas dos pés para abrir a maçaneta de sua porta. Ah, maldito dia em que seus pais criaram sua porta feita para um Charizard. Ele tinha que se esticar sempre que queria abri-la. O corredor vulcânico estendeu-se à sua frente. Uma passagem onde somente pokémons fogo conseguiriam passar, já que era feita de lava pura.
Chegou à cozinha, onde sua mãe o esperava. Era um ambiente legal, com uma grande mesa, usada para refeições como almoço e jantar, e uma mesa de fundo, feita para lanches. Vários frutos fogo - alimento básico da maioria dos pokémons de tal tipo - estavam ali. E, no meio do local aquele grande Charizard preto, também conhecido como mãe.
- Sean, você não pode se atrasar assim! Nós estamos numa situação perigosa! - Exclamou ela. E, sim, esse era o nome do pequeno Charmander.
- Desculpe mãe. Cadê o papai? - Perguntou ele.
- Foi ajudar na guerra. Fique tranquilo, ele não irá lutar. Somente levará mantimentos e perceberá armadilhas.
Sean ficou ansioso. Seu pai, O Salvador, de nome Michael estava no meio de uma guerra. Só que, o que mais o preocupava, era que ele não estava lutando. Porque não? Percebendo a expressão em seu rosto, sua mãe, Marry, disse:
- Ele já está ficando velho, filho. Não pode mais lutar. Agora, vamos. Temos que sair daqui.
- Mas sem o papai? - Perguntou o pequenino.
A grande Charizard mexeu a cabeça positivamente. O menino ficou brevemente assustado. Tinha medo de que algo acontecesse com seu pai. Mas lembrou-se que ele era forte. Não perderia para alguns aquáticos bobos. Tudo bem, tem a desvantagem por tipos, mas para os guerreiros do fogo, isso pouco importava. Eles partiam para o combate. E eles também podiam usar golpes de outros tipos. Michael, por exemplo, poderia usar golpes voadores.
Sean subiu nas costas de sua mãe, onde tantas vezes já subira, depois de saírem de casa. As ruas estavam meio desertas. Poucas pessoas andavam nas esquinas, e as únicas que andavam por ali, iam a passos largos. As casas estavam quase todas inabitadas.
Sem hesitar mais, Marry levantou voo. O céu estava claro: sinal de que o Sol estava forte, e isso era uma vantagem para os guerreiros do fogo. Mas ela pouco se importava com isso agora. Só queria saber se seu marido ficaria bem. Ela mentira para seu filho. Ele iria, sim, lutar. Sabia que o menino tinha orgulho de seu pai, mas sabia também que ele se preocuparia, se soubesse que o Charizard que sempre esteve à seu lado corresse risco de vida.
Passando pelos fortes ventos do céu, Sean foi relembrando aos poucos os últimos acontecimentos. Ele começou a explicar para si mesmo em sua mente, para ver se entendia o motivo de criarem uma guerra tão inútil.
A vila do fogo era uma cidade pacífica. Criada no redor de um vulcão. Seus habitantes eram felizes, todos se conheciam. O rei era um dos Pokémons mais bondosos que já existiu. Não era corrupto como os outros. A única coisa estranha nele, pensou Sean, era nunca mostrar seu rosto. Seu palácio era construído de modo que uma forte sombra ficasse em cima da sala do trono, impossibilitando vê-lo. Ninguém ao menos sabia que espécie era ele. As lendas diziam que somente o Houndoom, seu assistente, sabia sobre ele, e sobre seu passado.
Mas, os cidadãos do fogo sempre tiveram um problema: seus vizinhos, os aquáticos. Moravam no meio do mar. Um povo esquentadinho, que por qualquer motivo já querem luta, briga e destruição. O passado desses dois povos juntos é sangrento, envolvendo muitas mortes e guerras.
E agora, outra guerra acontecia. O motivo era porque o povo da água simplesmente achou que os do fogo planejavam um ataque em massa, e por isso, começaram a lançar pequenos golpes em seus rivais, que causou muita destruição no povo da lava. Sem deixar baixo, eles contra atacaram, também com pequenos golpes ao reino submarino. E, todo esse conflito acabou gerando a guerra. Pelo menos era isso o que Sean havia achado que aconteceu, mas do jeito que os reis escondem tudo do povo...
E agora, no meio de toda essa bobagem de guerra por meio de motivos fúteis, mais por uma antiga rivalidade mesmo, seu pai corria perigo. Sean achou que sua mãe escondeu a verdade dele, e foi exatamente o que aconteceu. Seu pai iria lutar na guerra, e ele temia o pior.
O pequeno Charmander lembrou-se do motivo de ele e sua mãe estarem voando naquele instante: seu pai, prevendo que algo poderia acontecer a eles dois, mandou ambos fugirem da vila, como todos que não iriam lutar estavam fazendo. A guerra poderia chegar a atingir a vila, e destruí-la. Marry até discordou, mas ao olhar fundo nos olhos de seu marido, viu que era o certo a se fazer. A segurança do pequeno Sean era prioridade.
Agora, Sean só desejava que essa guerra acabasse logo, e que ele pudesse abraçar seu pai novamente. Uma lágrima caiu do seu rosto: algo molhado que poderia afetar os pokémons de fogo, mas ele não se importou. Michael fazia uma grande falta.
~X~- Mãe, que horas sai o almoço?
- Ah, pare de reclamar e continue jogando videogame!
Era aquilo que o pequeno Piplup sempre quis. Poder ficar jogando videogame o dia inteiro, sem sua mãe reclamar. Mas também, com essa história de guerra rolando solta pelo reino, ela não tem tempo de ficar se preocupando com besteiras.
Ele olhou para seu quarto um pouco melhor. Ah... Depois da reforma ele ficara lindo. Muitos devem pensar: “é um reino submarino, então tem água para todo lado”. Mas na casa daquele Piplup era diferente. Já que é uma residência totalmente fechada, sem janelas, e com a porta feita de modo que a água não entra, eles nunca se molham. Eles até podiam ser pokémons de água, e adoram tal elemento, mas ter os móveis boiando o tempo todo, no teto, não é legal.
Piplup largou seu Zelda: Twilight Princess de Nintendo Wii um pouco. Depois de dez horas seguidas, ele achava uma pausa necessária. A princesa poderia esperar um pouco mais para ser resgatada. O pinguim decidiu que era hora de socializar um pouco com sua mãe, e com isso foi para a cozinha.
No meio do corredor, logicamente rodeado por algas, parou e olhou fixamente para a parede. Ficou um pouco vesgo, para conseguir olhar para seu bico. “Legal, ele cresceu um pouco”. Pensou. Deu uma bicada com toda sua força na parede. Tudo que conseguiu foi uma pequena dor que percorreu de sua face até os pés. Mas, ao se levantar, gritou:
- Legal, estou mais forte!
E continuou sua “caminhada” até a cozinha. Suas pequenas nadadeiras azuis se mexendo enquanto andava. As duas manchinhas brancas que todo Piplup tinha no corpo se destaca no dele, pois sem ninguém saber o porquê, a dele era um pouco rosa.
Chegou ao seu destino. Sua mãe cozinhava o almoço. Olhou para a grande Empoleon à sua frente: suas nadadeiras de metal e coroa eram destaque. O corpo forte mexia nas panelas com força.
Desejou que seu pai pudesse estar ali com os dois. A morte dele foi muito triste. Só que, como já foi há anos atrás, o Piplup já havia esquecido isso. Mas, uma pontada de dor ainda restava em seu coração. Era um homem bom, trabalhador honesto. Morreu assassinado. Por quem e os motivos, ninguém nunca soube. Dizia-se que era uma dívida que ele tinha com bandidos, mas o pinguimzinho recusava-se a acreditar nisso.
- Hum, hoje temos Starly cozido! Delícia! - Disse ele, indo para o lado de sua mãe na panela.
- New, ligue a TV, por favor. Quero saber notícias sobre a guerra. - Disse ela.
- Está bem, dona Jade.
- Você sabe que eu não gosto que me chame pelo meu nome. - Disse Jade, provavelmente o Empoleon que era mãe do Piplup, New.
Obedecendo-a, o Piplup deu alguns passos a TV, que mesmo ficando na sala de estar, podia ser vista da cozinha. Ligou-a. Estava passando o programa “Notícias da Hora no Mundo Aquático”, também conhecido como “NHMA”. Uma entrevista com o rei, que logicamente estava coberto pelas sombras:
- Cidadãos do mundo aquático. Não deixaremos o povo do fogo nos abater. Iremos vencê-los. Os motivos dessa guerra todos já sabem: eles querem nos roubar, e depois de nós contra-atacarmos eles, os mesmos não gostaram, e partiram para cima de nós. A culpa da guerra é deles. Não se preocupem, a batalha será realizada fora do território de nosso reino, portanto vocês não precisam se preocupar. Podem ficar em casa, tranquilos, enquanto nossos guerreiros de elite lutam.
E logo, a entrevista acabou. Logo, começou a passar sobre a economia do reino aquático, mas Jade mandou seu filho desligar a TV, pois aquilo não importava a ela. Queria ficar em silêncio com seu filho, que finalmente largou o videogame, e conversar com ele.
- Mãe, o rei nunca foi visto por ninguém? - Perguntou New, sentado no sofá da sala.
- A lenda diz que somente seu conselheiro real, Floatzel, já viu seu rosto. Ninguém sabe sua espécie. Só sabemos que ele é um ótimo governante. Fez de tudo para que os moradores de nosso reino pudessem ficar tranquilos, e, aqui estamos. Conversando, enquanto os guerreiros se preparam para a luta.
- Eu estou com um mau pressentimento sobre isso. - Disse o pequeno Piplup.
- E por quê?
New não respondeu. Sabia que quando se tratava de decisões reais, sua mãe era muito fiel. Ela sempre foi fiel quando o assunto era sobre reis, e tal. Mas, tinha um assunto que ainda martelava em sua cabeça.
- Mãe, e meu irmão? - Perguntou. - Quando ele volta?
- Não sei. Desde que ele viajou, mês passado, não voltou e não fez contato. Só que seu irmão já é um homem. Sabe se virar. E, longe dessa guerra, com certeza ele ficará bem.
New desejou que aquilo fosse verdade, dentre tantas outras mentiras sobre a guerra que sua mãe o contava, somente para não assustá-lo. Mas, ela tinha que perceber que ele já era um homem, e que encararia qualquer fato com maturidade. Qualquer coisa que acontecesse... Até mesmo se fosse uma notícia trágica sobre seu irmão.
Lembrou-se que a última vez que vira seu irmão foi na cidade de Cianwood, em Johto. Ele tinha acabado de receber seu certificado de buscador. Profissão exercida por muitos pokémons no reino aquático. Seu maior objetivo é achar tesouros escondidos nos mais remotos lugares do mar. Tinha ido a sua primeira missão. Isso fora há uma semana atrás. Mas, até hoje, não voltou.
New também se lembrou que, há duas semanas atrás, estava em Kanto. Mas, continuava em sua cidade, o reino aquático.
Como New pode ter ido para Kanto, mas ao mesmo tempo ter ficado em sua cidade, o reino aquático? Simples. O reino do fogo fica exatamente em cima de uma placa tectônica. Terremotos acontecem quase todos os dias, causando erupções vulcânicas, que não afetam os pokémons que ali moram, por serem de fogo.
Mas, os terremotos estão constantemente movendo o reino do fogo, que por ser uma ilha, está em vários locais em diferentes épocas do ano. Há um ano atrás, fazia um tour por Unova. Seis meses antes, dava um oi para os moradores de Hoeen. E há pouco tempo, tinha passado por Kanto e chegado em Johto.
Pode não parecer, mas esse fenômeno que acontece no reino do fogo afeta diretamente o reino da água. Os terremotos causam tsunamis que passam por debaixo d’água. Isso faz com que o Mar Constantina - pequeno mar onde fica o reino de água - sempre se mova, acompanhando a ilha vulcânica. Por isso o nome Constantina: pois se move constantemente. Esse fenômeno que acontece nos dois reinos faz os rivais estarem sempre unidos.
New cansou-se. Almoçou, e decidiu sair um pouco para as ruas, para ver como estava o movimento. Tudo devia estar normal, pois todos confiam no rei, e já que as palavras dele foram de que a guerra não afetaria os moradores... Só que o pequeno Piplup, diferente de sua mãe, não confiava tanto no monarca. O fato dele nunca mostrar seu rosto era bem estranho, mas os moradores nunca desconfiavam de nada, de tanta que era a gentileza do governador.
~X~Os bancos de areia e a floresta que separam o reino do fogo do da água estavam praticamente destruídos. A guerra acontecia nesses locais. Os aquáticos avançavam, ganhando território, enquanto os vulcânicos revidavam, e também conseguiam espaço. A batalha já estava acontecendo há algumas horas. Poderia durar dias, semanas, meses. Claro que, com algumas pausas.
Se em algumas horas de luta, o número de mortos era grande, imagina quando a guerra estiver acabada? Quantos inocentes estarão mortos? Isso tudo pela ambiciosidade de ambos os reinos. Os moradores podem não perceber, mas o verdadeiro motivo, por parte dos dois lados e dos dois reis, é somente conseguir território e mostrar sua força ao oponente. O mundo Pokémon chorava com aquilo. Era uma cena triste.
O pai de Sean, Michael, estava ali no meio, lutando bravamente. Defendendo seu povo. Era uma das maiores forças do fogo. Com poucos golpes, conseguia tirar de campo muitos pokémons fortes e em sua forma evoluída. Poderia matar cinco Pokémons fracos ao mesmo tempo.
Havia um Gyarados que comparava sua força ao da de Michael. Ele era uma das maiores forças do reino da água. O Grande Salvador, também conhecido como pai de Sean, foi convocado para uma batalha contra ele. E, numa batalha feroz, envolvendo muitos Fire Blasts e Hydro Pumps, o Charizard fez a serpente marinha voltar de onde veio: o fundo do mar.
As coisas corriam bem para os vulcânicos até agora: com Michael abrindo caminho sobre os aquáticos, a guerra era praticamente dada como vencida. Isso causou um pequeno relaxamento por parte dos lutadores de fogo e, esse foi um erro que custou a vida de um grande guerreiro e pai de família.
Michael acaba de derrubar um Sealeo, oponente considerado fácil para ele. Ao virar-se e partir para o oponente, o que pior poderia acontecer aconteceu: um Relicanth, pokémon de pedra e água usou Head Smash, um dos ataques mais poderosos do tipo pedra. Era uma investida poderosa, revestida de pedaços sólidos de pedra. O golpe acertou as costas do Charizard. Não resistiu: como o golpe era quadruplamente efetivo nele, caiu no chão agonizando de dor.
Logo, chegou um Lombre atacando-o, enquanto agonizava de dor no chão. Um Croconaw também aderiu ao ataque. Em pouco tempo, vários pokémons de água estavam atacando o poderoso Charizard, e tirando sua vida aos poucos.
O tempo se passou. Os pokémons vulcânicos estavam ocupados demais na guerra para ajudar um de seus maiores companheiros. Os pokémons aquáticos começaram a sair de cima do corpo de Michael. Já era uma carcaça sem vida. Algo que viraria comida de Mandibuzz. Aquele grande Pokémon: homem honesto, trabalhador, nunca sequer feriu uma criatura, sem contar na guerra, onde foi obrigado a ferir contra sua vontade. Mais uma vítima da corrupção, do egoísmo e da ambiciosidade de dois reis que só pensavam em seu próprio umbigo. Mas, ele era um dos poucos. Vários honestos ainda seriam mortos. Era uma verdadeira chacina. E quem mais sofria era o pequeno Sean, que acabava de perder o que era mais precioso em sua vida.
~X~A notícia de que O Salvador, Charizard que estava vencendo praticamente todos morreu percorreu por todo o campo de batalha dos aquáticos. Isso deu uma energia e um gás a mais a eles. Começaram a lutar melhor. Armar melhor suas táticas e estratégias. A guerra estava virando de lado. Se continuasse nesse ritmo, os aquáticos iriam vencer.
E, isso tudo era liderado por Brooke, um Samurott que venceria até mesmo Michael, já morto, com facilidade. Esse mesmo pokémon tinha uma relação com New, por simplesmente ser seu irmão.
Ander, um Empoleon pai de Brooke e de New esteve, certo tempo, junto de uma Samurott fêmea, nascendo seu filho mais velho. Depois de separar-se dela, o pinguim juntou-se à Jade, mãe do pequeno Piplup, nascendo o mesmo.
Logo depois do nascimento de New, Ander teve uma doença que causou sua morte. E, a mãe de Brooke, a Samurott, também morreu misteriosamente assassinada. Então Jade tomou uma decisão: adotar Brooke e cuidar dele, pois tinha pai e mãe mortos, e com isso, poderia conviver com seu irmão. E assim foi a vida deles. Até hoje.
Brooke poderia ser um buscador, mas era um excelente combatente. Tinha técnicas de batalha extraordinárias. Estava fazendo a diferença para os aquáticos na guerra. Agora, ele e seu parceiro Mike, um audacioso Vaporeon estavam fazendo uma vasculha no território da luta. Os comandantes aquáticos da guerra pensaram da seguinte maneira: escondidos na floresta, poderia haver pokémons de fogo, que com a aproximação dos pokémons de água, poderiam queimar as árvores, causando um grande incêndio, e extinguindo os submarinos.
Já que o Samurott e seu parceiro eram dois dos melhores lutadores, poderiam matar qualquer pokémon de fogo, o quão forte seja, e evitar uma possível armadilha.
- Por onde vamos? - Perguntou Mike.
- No lado Sudoeste tem maior número de árvores, onde poderia haver mais pokémons escondidos. Vamos dar uma vasculhada por lá. - Respondeu o Samurott.
E assim se foram eles. Dois companheiros de infância, rumando para o que poderia ser a morte certa, mas também poderia ser o que iria acabar logo com a guerra, e evitar tantas outras mortes e perdas inestimáveis.
Realmente, havia alguns pokémons de fogo escondidos. Mas, eram aqueles do tipo que não enfrentavam um combate corpo a corpo, que era o caso. Somente serviam para lançar chamas de longas distâncias. Foram rapidamente derrotados pela dupla.
Eles já estavam voltando para a área principal da guerra, com uma sensação de missão cumprida, e com a vontade de estraçalhar mais alguns pokémons de fogo, para finalmente acabar com esse conflito, indesejado por todos. Mas tudo aconteceu como não planejavam.
Tudo começou com um ruído. Um galho se quebrando, provavelmente, o que indicava que uma criatura se movia ali perto. Os atacantes perceberam que tinham chamado a atenção de suas vítimas. Brooke e Mike instantaneamente se prepararam para um combate.
A área da possível luta era um local bem tranquilo: um bosque em que as árvores da floresta davam espaço para que um pequeno feixe de luz de Sol entre. Em volta de tal local estavam às árvores com suas enormes copas, que faziam a escuridão reluzir em volta.
O pokémon de fogo que estava ali foi aparecendo aos poucos. Mas logo Brooke viu que não era o pokémon, mas sim os. Eram três. Ele e seu amigo tinham se metido numa enrascada daquelas.
O do meio, provavelmente o líder, era corpulento, com seu corpo praticamente todo em chamas. Tinha um bico de pato, que dava a ele uma experiência engraçada, pois um pokémon maléfico parecendo um ganso, não se vê todo dia. Mas, deixando de lado as piadas, era um Magmar. Pokémon que surgia do magma, e alguns de seus golpes de fogo eram comparados a erupções vulcânicas.
O da esquerda era no mínimo... Fofo. Suas longas orelhas vermelhas davam uma impressão de um coelho. Seu corpo era parte pelado, parte peludo. Sua pelugem era um pequeno topete, o rabo e um pouco abaixo da cabeça. Um Flareon.
Já o terceiro não parecia tão assustador, como o Magmar, ou fofo como o Flareon. Se fosse um palhaço de circo, seria bilionário. Suas sobrancelhas em chamas dava-o uma aparência de alguém que não quer nada, só viver a vida. Seu sorriso largo estendia-se por boa parte do rosto. Era quadrúpede, mas hora também andava a duas patas. Um primata. Darmanitan.
- Amigo, foi bom te conhecer. - Disse Mike. - Talvez essa seja uma de nossas últimas lutas juntos. Preparado?
- Sim. Lutando ao seu lado, amigo, estarei sempre pronto. E, também foi bom te conhecer. - Disse Brooke.
Só que o Magmar não queria saber de muito papo. Levou as mãos ao céu. O Samurott estranhou o movimento, pois parecia um ritual, e não algo que evocasse um grande poder que devastaria montanhas. Nada muito bom aconteceu. Só uma chama do tamanho da palma de uma mão apareceu.
Mas, o pokémon lança chamas fez algo estranho. Jogou seu ataque em seu próprio companheiro, o Flareon. O mesmo não sentiu nada, só deu uma aparência de se sentir um pouco melhor que antes.
- Ué, porque será que ele fez isso? - Cochichou Brooke com seu amigo.
- Os bobões ficarão cochichando, é? - Perguntou Magmar. - Mas, o que vocês menos esperavam, é que a habilidade Flash Fire do meu companheiro Flareon aqui deixa seus ataques de fogo mais fortes. Flare vá lá!
O pokémon peludo abriu a boca, mas nada saiu. Só que, num borrão de luz, grandes rajadas de fogo seguidas saíram constantemente. Magmar ajudou usando Sunny Day, fazendo o Sol entrar naquele local, e deixar os golpes de fogo mais fortes. Darmanitan ajudou do jeito que pôde, usando um Overheat.
Brooke e Mike tentaram contra-atacar, mas sem sucesso. Uma bola de fogo tomava o pequeno bosque onde os cinco estavam. Aquela pequena parte Sudoeste da floresta começava a se incendiar.
O trio foi deixando o local. Depois de vencer dois poderosos oponentes, voltariam para a guerra, matar mais submarinos. Mas, eles não tinham culpa. Eram, também, vítimas da ambiciosidade. Não tardariam a morrer. Mas, por enquanto, fariam o que pudessem. Foram deixando o local queimado, e os dois corpos, provavelmente sem vida. Um Samurott, guerreiro, que fez de tudo para ter uma vida feliz, mas sem sucesso. Sucessórias tragédias sempre o abalaram. E, um Vaporeon, que não tinha feito de mal a sociedade. Era um pokémon comum, mas que foi envolvido por uma guerra, que o rei disse que não afetaria seu povo. Pura mentira. E assim, era o boa noite final de ambos.
~X~Continua…