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Por que noventa e sete? Não sei, eu gostei bastante desse texto. Malz por não ter comentado antes. Sério, slá... Você passou bem a sinceridade. Mas você é uma criança de noventa e nove, não noventa e sete. Mas eu sou uma de noventa e sete. E... Nossa, slá. Isso mexeu um pouco sim hm Estranho. Gostei bastante.

Sobre o melancholia... Gostei também. Foi bem escrito, é apaixonado, sincero. Não sei o que dizer, não fez meu estilo, não estou assim, apaixonado desse jeito. Mas ficou bom, anyway.

@Perry:Sei lá, foi um número random que apareceu na minha cabeça, e eu meio que escrevi algo sobre mim, ou sobre meu dia a dia, não sei, sei lá -q

preto do lado de fora, todavia ainda esqueço que continua branco em algumas partes

Quando eu percebo
que colocando o vaso próximo demais
ele é só barro
e aquele sentimento de que
ando no mesmo asfalto quebrado
oh isso não esquenta
o gelo que dança
na pista do nosso passado

Ou onde
a sua cor branca
pareça ser a mais negra
que eu já conheci
ou simplesmente
a hora mais errada
no relógio mais defeituoso
chamado destino

Não saquei muito desse último texto, mas
Você compara a menina com barro, é isso? hm

Todo vaso quebra com o tempo... Maybe it's the destiny

@Perry: O poema é sobre conhecer mais pessoas, cujo você pensava que eram o que eram. Elas continuam sendo o que eram, mas com a adição de algo que não gosto.

Les erreurs que j'ai faites pour vous

Apertando o botão, até o dedo cansar. Os erros que eu cometi por você, só tu podes julgar. Não como se fosse só eu a apertar o botão errado, mas não fui eu que fiz a indicação errada. Tem um painel, e em um dessas teclas, eu posso achar um passe, cuja melancolia que aborda minhas crises de existência pessoais, banhadas por melodias cansativas e que me fazem um surdo, pode ser suas só para serem curadas, e por fim, virar uma melancolia que só você pode curar, mas resumidamente, são só os erros que cometi por você.

ta na hora de escrever sobre outra coisa não, cara esses teus poemas tão perdendo o sentimento, que tal entender tua situação atual, tu pode tirar muitas coisas dela, passado nem sempre é algo que rende e outra, tu escreve bonito, mas ta faltando passar aquela mensagem, tá parecendo apenas palavras enroladas

@Ander
Obrigado por me dar o toque. Eu estava precisando disso faz tempo.

Do Anything You Want To

Atirei na própria perna, acreditando que segui em frente, mas foi só a estrada que andou, eu continuei no mesmo lugar. Parado, estacionado no tempo. Tinha um tempo, em que eu era sincero, eu era fluido, eu era eu mesmo, afinal de contas. Eu tinha amigos, eu tinha A e tinha B, mas ainda estava preso, porque perdi o C. Isso é chato, na verdade, uma contraproposta a tudo que eu já tinha feito antes. Resumidamente, eu estava louco. Fiquei estacado no tempo, ao mesmo tempo em que sempre disse que todos podiam fazer o que quisessem. Eu sempre acreditei nisso, mas acabei me perdendo na minha própria filosofia de vida. Aquele tempo foi estacado, foi feio e ao mesmo tempo, eu senti que fazia o certo, preso na beleza da angustia e da culpa. Ah, culpa. Pardon, pardon, eu tinha tanta culpa. Mas as pessoas morrem, porque a culpa também não morre. Se um dia eu cheguei no ápice do que eu era, eu perdi essa arte, mas quero voltar, a poder tocar aonde sempre pude, andar onde sempre andei, pois eu posso fazer qualquer coisa.

Relax boy.
Não seja tão estressado xD

You can do anything you want

@Thanks. Vou pegar mais leve -q
-X-X-


Não há confusão

Por

Talvez seja loucura da minha cabeça, ou eu simplesmente seja arrogante demais

Pra perceber que, o tempo                              anda.

Eu queria mesmo acreditar, que os fantasmas do passado não voltariam para me assombrar, mas eu não sinto mais nada. Jogar uma pedra no rio, não faz mais a água mexer, escrever no papel, não faz mais nada sair, nem entrar. E agora, me sinto sozinho. Vai ver, o universo é grande demais para os outros, e pequeno de mais para nós. Nós todos. Um ano, dois anos, não foram dez anos. Dez estranhos anos, que passam como um filme melancólico na minha cabeça.

Só queria dizer

Que

Não sei, acho que se for loucura da minha cabeça

Sou arrogante




-X-X-

Adorei esse cara, bem experimental e aparentemente sincero.

@Perry: Vou tentar dar uma experimentalizada (?) nas coisas, antes de voltar aos curtas. E sim, foi um desabafo de umas coisas minhas, se você sentiu, pelo menos quer dizer que eu estou voltando a colocar alma nos textos. Isso é bom ;P

Olha, eu não curti muito esse(s?), achei que você voltou demais para aquela coisa da dança, dança, problemas, sabe? adogiadogiaodig Slá. Se grande for um texto a parte, até achei-o interessante, mas não tanto assim hm

faltou desenvolvimento nesse, a mensagem ficou vaga

@Parry: Danças são sempre problematicas shuashauhsaush; Mas essa tem haver com uma música do Los Hermanos.
@Ander: Na verdade, eu deixei a ideia bem na cara, acho que só não trabalhei melhor ela. Thanks ;P

Marcarello

Azul, rosa, rosa, amarelo, azul de novo, amarelo, uma árvore, um carro e uma bicicleta, uma indústria, eu vi tudo isso, por um vidro da Marcarello. Passava tão rápido, como mancha, mas a lentidão que os sentimentos corriam pelo sangue, era algo paranormal. Aquilo de saber se vai pisar no azulejo perfeito. Algo assim, algo rápido e breve, mas não deixou de ser prazeroso. Algo molhado e rápido. Ficar no último andar, olhando as pessoas do trem, aquelas pessoas que tinham as horas contadas, pessoas solteiras, relacionadas, ou traídas. Pessoas de bem, pessoas ruins, pobre e ricas, olhávamos mas, não fazia nenhum pouco de diferença, na diferença. Azul e verde, duas linhas assim, correndo continuamente, com o grito do capitalismo atrás da gente. E como ele gritava, esparramava como um brilho de estrela. Azul, verde, amarelo, rosa, azul de novo, amarelo, essas cores se misturavam, numa luz de momento, que se entendeu por bons e longos momentos, ao fundo, grito capitalista.

Ah Marcarello, vi muita coisa pelo seu vidro, vi coisas bonitas e coisas feias, mas não vi se isso pode acabar. Marcarello, eu vi por você, pedaços de cores, que juntas formaram o futuro, engraçado e denso futuro, mas eu espero ao menos que, Mascarello, me mostre as escolhas certas.

sobre a anterior
na verdade na cara não ficou, porque tu tentou passar a mensagem tão rápido que ficou vago e um pouco sem sal

sobre a segunda, cara eu adoro observar tudo quando eu vou viajar, tipo é incrível como tu vê e percebe situações, vê diversas paisagens, bah é tão reflexivo e tão bacana ao mesmo tempo tu ver (quando tu passa por uma cidade) as pessoas fazendo suas rotinas e a chatice dessa porrada de situações boas e ruins, como ver um pobre reclamando, ou quando tu passa por um bairro nobre a situação monótona dele. Eu acho incrível viajar, mas a melhor parte é passar pela serra ou pelo interior, sempre te dão paisagens bonitas e tranquilas