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Magic Savers

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Mensagem por Asami Sex 28 Set 2012 - 21:59

Magic Savers

Informações
Nome: Magic Savers
Capítulos: 06/12
Completa: Não.
Classificação Indicativa: +12
Gênero: Shounen & Shoujo
Autor: Jet.
Conselho de Ideias: Miss Zero e TsuruGah (?)
Comentário do autor: Eu tinha pensado em um enredo que envolvesse uma garota e seu gato mágico faz tempo, mas não tinha nada que se encaixasse nos personagens até que no dia 28/09/2012 eu tive a força de vontade de começar do zero sem base e o enredo maravilhoso se criou sozinho do doc. Agradecimentos ao Pepe por me dar uma força de vontade e comentem ai, por favor. Dessa vez eu vou tentar levar até o final.

Capítulos
Para ver os capítulos é só clicar no título.
01. Segunda Chance
02. O elemento da mudança
03. Caindo no abismo
04. Hikari vs. Misaki
05. O dia do Caos
06. "Malefica", a resposta.
07.
08.
09.
10.
11.
12.

Fics Parceiras


OFFStuck, uma histórias simples para leituras simples.

Seven, 7 jovens, 7 elementos. O número mágico.



I - Segunda Chance


Um dia chuvoso sem dúvidas. Muita água corria pela cidade grande, aquela floresta de concreto estava cheia de poças de água, muita gente correndo para suas casas e eu ainda a cinco quarteirões da minha. As lojas fechando e a noite espreitava, ainda estava andando na rua. Chegando mais perto de casa para finalmente deitar-se e dormir! Era o que eu mais queria. Estava ficando muito frio, sorte que eu estava muito bem agasalhada se não ficaria gripada.

- ATCHIM! - Espirrei, parece que vou ficar gripada do mesmo jeito. Coloquei as mãos no bolso do meu casaco e comecei a correr.

Minhas botas estavam me molhando toda quando elas tinham contato com as poças, mas eu precisava chegar mais rápido em casa antes que a chuva piore. Meus cabelos negros já estavam molhados, minha calça jeans ensopada e meu gorro nem se fala. O vento ficava pior e começara a trovejar, ainda bem que faltavam apenas três quarteirões para minha humilde moradia. Minha mãe vai me matar.

O vento soprou e levou meu cachecol e eu não tinha como perdê-lo depois que acabei de ganhar de aniversário. Oh... Faz-me lembrar da minha festa de 14 anos semana passada, foi muito especial para mim, toda minha família reunida para comemorar minhas festividades. Demais! Mas agora tenho coisa mais importante para se preocupar. Olhei para os lados e vi meu cachecol indo para a um beco escuro, não tinha mais o que fazer mesmo para me salvar dessa chuva e fui atrás dele. À medida que eu corria atrás dele o beco não terminava cada passo meu parecia não ter acontecido, o beco escuro era infinito? Improvável, há algo errado.

Eu corria, mas parecia não alcançar, via várias luzes azuis me cercando, mas não sabia o que era. Só continuar a correr e a correr e não via um fim naquilo até que percebi que minhas roupas haviam secado olhei para todos os lados e só vi a escuridão me cercando e as pequenas luzes azuis brilhando cada vez mais ao meu redor.

- Alguém está ai?! – Gritava procurando alguém que possa me ajudar estava histérica naquele momento, repetia isso várias vezes e ninguém respondia. Onde eu estava? Um tempo atrás eu tentava recuperar meu cachecol numa rua estreita de Nova Iorque e fui sugada pelas sombras. Percebi que as luzes azuis se uniram em uma na minha frente, a única iluminação do local e o que me permitia ver. Deveria tocar na luz? Será que eu morri? Estou sonhando?

- Seja o que Deus quiser. – Deixei me levar e toquei naquela luz azul, meu coração começou a bater fortemente. Minhas roupas começaram a virar luz. Acabou para mim?
Abri os olhos novamente, estava olhando para mim mesma de todos os ângulos, a escuridão que me cercava havia sumido e os espelhos viraram infinitos ao meu redor, não dava para entender aquele tipo de dimensão esquisita. Mas espera! Minhas roupas mudaram, comecei a checar os espelhos... Meus cabelos estavam soltos, mechas azuis naqueles meus cabelos negros. Vestia uma blusa com bordas azul tomara que caia com a cor branca, contava com listas azuis em sua costura. Uma saia curta com frufrus azuis e listras azuis até o cinto o sinto era meio estranho... Eu não gosto de cintos! Mas esse combinava com a roupa... Pequeno e ajustado com um símbolo “ᘻ” estranho... É melhor não comentar. Ele estava brilhando em tons dourados.

Você foi escolhida, Kairi Misaki, há uma hora você foi atropelada por um carro enquanto tentava recuperar seu cachecol. Você morreu, mas tem a chance de voltar e lutar contra o mal. Deseja aceitar essa dádiva do destino?

- Sim! – Falei assustada e com determinação, não sabia que estava entre a morte e a vida. Sua cabeça ficou confusa, mas tudo para continuar a viver.
Depois de dizer sim eu ouvi uma voz feminina e materna, não consegui identificar, mas já tinha ouvido ela.

- Um mensageiro será enviado a sua casa, ele se chama Yukiko.

Tudo apagou com um brilho, não via mais nada a não ser uma luz intensa. Minha mente apagou.

- “ᘻ”-

Abri os olhos novamente, estava no meu quarto. Foi tudo um sonho! Pulei de felicidade, nada de coisas malignas para destruir nem nada. Vi o meu pequeno quarto, tudo no lugar. Meus CDs Pops e J-Pops, meus mangás de Shoujo na minha estante. O forro de cama amarelo com travesseiros brancos. Minha cama aconchegante e fofa. Meus pôsteres dos jogos que eu mais gosto... Tem até do anime que eu curto muito Mahou Shoujo Madoka Magica, sempre amei Shoujos por contar histórias de meninas que tiveram suas vidas mudadas pela magia. O relógio despertador tocava e marcava as 06h00min da manhã, acho que aquilo foi um sonho mesmo. Parei o alarme e retirei do meu armário a farda da escola, aquela calça azul escuro e blusa azul escuro não combinavam nada comigo! Mas eu era obrigada a usar, odiava aquilo.

Bocejei e fui ao banheiro do meu quarto, abri a porta devagar para não acordar ninguém em casa, eu sou a única que fica acordada há essa hora. Escovei os dentes em uns 3 minutos e voltei ao quarto, me estranhei não ter me olhado no espelho – Coisa que faço todo dia.

- Oi. – Uma voz grossa saia do meu quarto, achava que era meu pai.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaa! – Gritava histérica ao ver um gato branco e felpudo na minha frente e eu ainda estava com aquele pijama rosa com flores amarelas, mas isso não tem nada a ver. O que esse gato faz no meu quarto?

- O que você faz no meu quarto?! E você fala?! – Reação normal, copiei de alguns filmes e animes que eu já vi.

- Sou Yukiko, a Mãe já deve ter avisado de minha chegada. Estou aqui, pois vou ser seu mentor. A cada 100 anos uma nova seleção de jovens adolescentes acontece no mundo humano. Estes adolescentes são escolhidos aleatoriamente pela Mãe, quando um deles morre, mas ainda há coisas para eles fazerem na terra Mãe dá a possibilidade deles lutarem pelas suas vidas. Ontem à noite você morreu, mas ainda há muita coisa que você pode fazer pelo mundo e pela Mãe. Mas antes de contar sobre os seus poderes vou dizer que eu sou um tipo de consciência, eu posso falar com você e com os outros que possuem os poderes dados pela Mãe, mas nunca com um humano normal. Para qualquer humano eu sou só um gato fofo.

- Pera, pera, eu vou fechar os olhos e você vai desaparecer. – Fechei os olhos. – Porra! Você ainda está aqui?!

- Você deveria pelo menos tentar ouvir – Sarcasticamente o gatinho falou, deu para ver pela sua expressão fofa.

- Vou tentar ouvir... – Eu sentei na cama e olhei para o felino tentando escutar o que ele dizia sem gritar.

- O nome de quem é escolhido por Mãe para servir o bem são denominados Savers, a cada 100 anos como eu disse sete jovens são escolhidos todos com mortes psicológicas ou materiais ou até a perda de vida como foi seu caso. – Ele parou de falar por um minuto para pegar fôlego então aproveitei para falar.

- Quem são os outros Savers? – O questionei, estava começando a ficar curiosa com a história.

- Eu não sei sobre os outros Savers, pois quando uma menina ou um menino é escolhido uma nova mascote mágica nasce eu irei ser sua mascote até sua morte. Nasci com todas as informações possíveis e conhecidas dadas pela Mãe de seus poderes, mas não sei o dos outros, sei também sobre toda a sua vida e sua personalidade. Oh, está ficando animada, não é?

- Sim! Estou muito, sempre sonhei em ser uma menina que tem poderes para salvar o mundo. – Sorri para o gatinho, começando a gostar dele.

- Mas como existe o bem existe o mal, nesses sete raramente um se entrega para o mal. Eles trazem desgraças para o mundo humano provocando as pessoas a serem violentas frias e terem o instinto assassino, só sua presença é um sinal de mau presságio. Eles se chamam Griefers.

- Eu já vi muitos animes e vários mangás, o bem sempre triunfa na maioria deles! – Falei um pouco alto, é muito fantástico eu ter poderes e ter que lutar contra o mal.

- Aqui é o mundo real, minha parceira. As pessoas morrem e você não vai ter uma terceira chance de fazer algo na terra. – Ele fechou os olhos e o clima parecia estar tenso, eu comecei a ficar nervosa. Medo. - Eu estarei ao seu lado sempre, então não se preocupe, pois desde ontem somos irmãos até a morte!

- Que estranho, ser amigo de um gatinho! Mas você é fofo e eu gosto de você. – O gatinho sentou e estendeu a pata. – O que é isso?

- Um comprimento de irmãos, bate aqui. – Ele sorriu, sua cara era bem fofinha.

- Fofo! – Batemos as mãos ou patas, difícil dizer. E sorrimos um para o outro. “Irmãos até a morte...”.

- Wow, vou te levar para a aula! Hoje vai ser um dia até legal já que eu quero te mostrar para minhas amigas.


- “ᘻ”-

No intervalo, já na escola eu e Yukiko estávamos sentados numa mesa afastada de tudo e de todos, eu estava saboreando meu sanduiche com suco de laranja enquanto o meu gato falava sobre a vida dele e como ele nasceu. Avistei de longe a Hikari Hana que estava indo sentar-se perto das vadias do colégio.

- Yukiko, acho que você não vai gostar do que vai ver agora. – Falei com dó da garota, meus olhos começaram a lacrimejar, pois eu já sabia de algum modo o que iria acontecer.
A menina sentou-se perto das meninas populares, toda coberta com seus óculos quadrados e seu estilo nerd de ser. Ela insistia em vir com as tranças que sua mãe fazia antes de morrer na 4ª série. Triste... Uma menina puxou a cadeira que Hikari iria sentar e esta caiu no chão derrubando todo o seu lanche em cima de seu agasalho.

- Não... – Falei para Yukiko derramando uma lágrima com pena.

Toda a escola riu da menina fazendo-a ser mutilada por olhares e risadas de mau gosto, eu senti pena por ela e desprezo pelos que estavam rindo. Queria ajudar, mas seria ridicularizada também. Yukiko olhou para mim como se eu tiver hesitado em ajudar ela fosse à culpa de um assassinato. A pobre garota saiu do pátio chorando e foi para as escadas para o terraço. Tive pena... E medo de ajuda-la, sou muito fraca!

- “ᘻ”-

Agora estava na hora de largar, a escola foi ótima! Eu e o Yukiko nos conhecemos melhor, nem falei com meus amigos hoje. Só senti pena da Hana por ela ser caçoada por todos no colégio, sempre quis ser amiga dela, mas não quero ser caçoada como ela, é ruim ter esse tipo inibição.

O toque soou e eu fui correndo para a rua, não falei com ninguém hoje e quase não prestei atenção na aula falando com o Yukiko como louca. Escondi-o na minha bolsa e foi muito legal!

- Yukiko, você poderia começar a falar sobre meus poderes seu gatinho fofo. – Sorri para o gato no meu ombro.

- Então está bem, vamos para aquele beco escuro, pois a rua está muito movimentada. – Ele falou escondendo alguma coisa. Eu queria saber qual era!
Nós fomos para o canto do beco e subimos pela escada de emergência do prédio, ficamos no terraço dele e o sol já estava forte indicando o meio dia então eu fiz uma expressão apressada para Yukiko.

- Calma, Misaki, eu irei providenciar um transporte a sua altura minha parceira.

O gatinho começou a brilhar e uma brisa azul o rodeou com uma grande força radiante, levantou-o e em segundos o gato virou um felino enorme. Continuava sendo o Yukiko gatinho fofo e felpudo, mas com uma enorme coleira e montaria azul com traços de ouro.

- Eu sou sua montaria e seu guia, eu sou seu irmão e seu parceiro... Eu sou seu Yukiko.


Última edição por Jet. em Dom 16 Dez 2012 - 23:11, editado 10 vez(es)
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Mensagem por Dragon. Sáb 29 Set 2012 - 10:49

Dae.
Li o primeiro capitulo, não achei nenhum erro.
Gostei bastante do começo da história só achei meio rápido falarem que ela morreu, deveria ter um pouco mais de suspense nisso ou ei lá o que.
Então acho que é só isso mesmo espero que continue essa fic e que ganhe muitos comentários '-'.
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Mensagem por Asami Sáb 29 Set 2012 - 20:53

Capítulo II – O elemento da mudança


Aquele gatinho... Virou uma grande montaria felina, demais! Agora só faltava saber como ativar meus poderes.

- Magia Ativar! – Falei esperando alguma coisa acontecer, fiquei meio sem graça, mas não desisti.

– Força do bem, luz contra as trevas venham até mim! – Nada aconteceu novamente, que chato. Vou tentar algo que eu vi na TV ou nos mangás, talvez funcione.

- Magia do mingau! Transforme-me em um animal! – Gritei na minha última tentativa, patético. Sorte que não tinha ninguém por perto se não morreria de vergonha.

- Desista logo, não é assim que se faz! – A voz do Yukiko mudou, estava muito mais grossa. Sinalizei sim com a cabeça. Não tinha mais ideias para alguma transformação, nem sei se aquilo é transformação.

- Bem, não é difícil. Só basta você ter foco e pensar naquele poder que você sentiu quando a Mãe te salvou da morte. – Yukiko chegou mais perto e se abaixou como se fosse para eu montar nele.

- Ok... – Imaginei os vários espelhos, a escuridão e a luz azul. Do meu tórax saiu à mesma luz, acho que consegui. Estendi a mão e toquei na mesma e um pequeno tornado se formou ao meu redor semelhante ao de Yukiko. E em poucos segundos lá estava eu com a mesma roupa de antes.

- Parabéns, você conseguiu! Hehe – Sorriu o gatinho para mim. Bem eu fui acariciar a sua enorme cabeça com a mão quando percebi que estava empunhando uma espada.

- Wow! O que é isso? – Me assustei quando vi que misteriosamente uma espada apareceu em minhas mãos.

- É sua arma, pelo que foi implantado na minha mente Mãe lhe deu os poderes raros do vento. – Ah! Eu estava muito feliz naquela hora, olhava com um brilho nos olhos para aquela espada azul e branca, tinha um cristal no meio.

- O que é esse cristal? – Toquei nele e ele começou há brilhar um pouco e a piscar como louco.

- Bem, ele é um localizador de poderes mágicos dos Griefers e dos Savers. Com ele você pode ver se está tendo alguma ação de ambos no local. Simplificando ele localiza magia. – O gato fechou sua boca e se abaixou novamente, então eu montei nele. Ajeitei-me no pescoço dele onde estava localizada a cela.

- Agora temos que encontrar o quê motivou ao nosso cristal a brilhar desse jeito. – O gato se preparou para pular, eu estava assustada no momento. Eu nunca fiz isso e o frio na barriga só aumentava! Até que ele começou a pegar impulso e pulou entre os prédios. A minha barriga tinha virado uma geleira.

- Aaaaaaaaa! – Gritei quando vi que o ver que estávamos pulando entre os prédios. Estava sorrindo como nunca, meus cabelos ao vento e vi que minha mecha azul tinha voltado, estranho.

- Calma minha parceira. Olhe para sua espada e veja se estamos perto de alguma coisa suspeita. – Olhei para frente e vi um garoto de terno roxo e preto, gravata roxa, terno preto com listras roxas. Um cabelo bagunçado, umas mechas roxas e seus cabelos eram totalmente negros. Ele estava empunhando duas pistolas, olhando para o trânsito carregando sua arma. Havia descargas elétricas e se unindo nas armas.

- Acho que não será preciso olhar na espada, há um Griefer logo ali. – Engoli seco, medo de algo dar errado e eu morrer. Não sabia de nada sobre meus poderes, então estou ferrada.
- Segure a espada com suas mãos e use todos os sentimentos bons que você tem para carregar energia, vai funcionar se você se concentrar. – Após a sugestão de Yukiko ele pulou em direção ao menino, fiquei em pé e pensei nos bons momentos do meu aniversário e de minha vida. Sorri e a minha espada começou a criar uma aura azul, estava funcionando! Pulei de Yukiko como naqueles filmes de heróis que salvam o mundo e antes do garoto jogar toda aquela energia na avenida o atingi com um golpe de ar.

- Kyaaah! – Gritou ele caindo para trás no terraço do prédio.

- Acha que vai desgraçar a vida das pessoas? – Pousei no chão em segurança e fiz uma pose heroica. Amava aquilo, era muito divertido.

O menino se levantou que eu nem percebi, atirou uma bola de energia na minha barriga. Droga! Doeu muito, meu corpo estava tremendo e eu via o garoto chegando mais perto, estava lá eu ajoelhada enquanto meu corpo estava dormente.

- Você sabe que eu sou muito mais experiente que você, não é? – O menino estava em pé na minha frente. Em alguns segundos ele chutou meu rosto. Cuspi um pouco de sangue e cai para o lado, estavam recuperando os meus movimentos aos poucos.

- Você-ê ba-ba-bate em mulheres? – Perguntei a ele gaguejando, minha boca doía.

- Não tenho problemas quanto a isso. Sabe... Eu morri também, não aprecio a vida humana nem que seja a de um bebê. – Riu ele – Eu estava lembrando o passado agora pouco, meu pai era um mafioso e eu fui morto num massacre na mansão de meu pai. Mataram minha família inteira e agora o mundo merece paga-

Ele foi interrompido na hora, Yukiko deu uma grande patada no moleque o fazendo ir longe, arrastando e quebrando o terraço. Levantei-me e segurei firme minha espada olhando com raiva para ele.

– Não é adequando bater em mulheres, elas podem revidar. – Comecei a recarregar novamente o poder de minha espada e a mirar na parte que mais dói nele, sim, eu sei qual é a parte que mais dói num homem. Imaginei uma corrente de ar, quero ver até onde posso chegar com esses poderes.

- Novata! – Riu ele – Isso é inútil, ao contrário de você eu estou muito avançado nesse negócio.

- Vamos ver! – Eu apontei e atirei, mas minha mira nunca foi boa. O garoto levantou e atirou duas bolas de energia contra minha corrente de ar. Os poderes se anularam ao se tocar. Mas ele atirou novamente que eu não vi, peguei minha espada e imitei um jogo de tênis, quis rebater a eletricidade.

- Hahahaha! – Começou a gargalhar quando eu me posicionei para rebater. – Você é burra? O metal da sua arma só vai aumentar a eletricidade te machucando ainda mais.
Assim que ouvi isso a bola de energia tocou em minha espada. Senti uma corrente enorme percorrendo a espada e chegando perto de minha mão, tentei tirar elas de lá, mas foi em questões de segundo. Já era. Senti uma dor enorme e uma luz roxa ao meu redor, eu cai no chão.

- Misaki! – Gritou Yukiko desesperado chegando perto de sua parceira.

- Pena... Vou ter que mata-la antes que se torne um problema para os Griefers. – Ele posicionou as duas armas para mim, eu estava com os olhos abertos, mas novamente não conseguia me mover. A dor era sufocante e eu mal respirava. Ele carregou a arma por alguns segundos, ela brilhava de tanta energia acumulada. Como eu vou sobreviver a essa?
- Hoje não! Você não irá matar a menina, Alexander! – Uma voz masculina cortava o animo do rapaz maligno. Um menino iria me salvar daquele destino terrível? E vi um rapaz com um casaco azul marinho, tipo aqueles de detetive. Ele pulou na minha frente e sacou seu cajado, começou a girar ele e um redemoinho enorme.

- Como você sabe, a água é um bom condutor de eletricidade. – O garoto olhou com firmeza para Alexander e jogou todo o redemoinho nele. O grande golpe levou o Griefer para o céu. O rapaz do capuz bateu seu cajado no chão e o tufão pegou altitude até sumir no céu.

Levantei-me, estava a salvo. Fui salvo por um garoto de capuz azul. Estou bem animada e machucada também. Me levantei com um pouco de dificuldade e me apoiei em Yukiko. O garoto pendurou seu cajado na parte traseira da capa e se virou para mim. Ele era bonitinho. Seus cabelos negros balançavam com a brisa, seus olhos eram pretos como, sua pele era morena clara. Ele usava um casaco azul escuro tipo de detetive com traços brancos, uma camisa branca por dentro e um cinto com o mesmo símbolo que o do meu. Ele é um Saver!
- Você está bem? – Perguntou ele segurando na minha mão. Fiquei meio avermelhada, ele tinha um tom de voz calmo e confortante.

- Estou, posso saber seu nome? – Abaixei um pouco a cabeça ao perguntar, era estranho poder conhecer outro Saver.

- Meu nome é Draven Kamya. Meu primeiro nome significa coragem. Qual é o seu nome? – Sorriu para mim, um sorriso tão sincero que fiquei perdida nele.

- Misaki Kairi. Significa flor bela. – Que vergonha! Apenas retribui o sorriso, não tinha muito a dizer.

- O seu nome faz juízo a sua beleza. – Ele chegou mais perto, meu coração batia mais forte, estávamos no meio da tarde na beirada de um prédio. - Rika, venha até nós.
Uma enorme sombra surgiu de repente, uma ave enorme com asas angelicais. Uma pomba branca era a mascote daquele Saver. Yukiko voltou a seu tamanho original e subiu no meu ombro novamente. A pomba posou e criou uma brisa tão refrescante.

- Essa é Rika, minha fragrância valorizada. – O menino andou até a grande ave e alisou um pouco seu pescoço. Aquele menino falava cada coisa fofa!

- Olá, prazer em conhecê-los. – A voz feminina da ave era tão angelical quanto sua aparência, uma pomba muito bem cuidada e graciosa.

- Misaki, eu gostaria que você me acompanhasse até a lanchonete perto da minha casa, aceita? – O menino pediu com um olhar doce, fiquei vermelha e sinalizei sim com a cabeça seguido de um “hum!” positivo.

-Ah, que bom! Suba na Rika, por favor. – Rika se abaixou e o rapaz subiu em seu pescoço. Sinalizou com a mão para subirmos também. Eu segurei o Yukiko fortemente e subi na montaria da ave, era dourada com tons azul marinho. Combinava com aquele branco tão limpo e puro.

- “ᘻ”-

Nós pousamos no terraço da lanchonete, assim que chegamos Rika encolheu-se e voo para longe.

- Por que afastou ela? – Perguntei a ele, não entendi muito bem a ação dos dois.

- Ela gosta de ser livre e rondar a cidade, mas sempre vem quando eu chamo. Ele segurou na minha mão com firmeza e me levou para a quina do prédio. – Venha.
Ele me puxou e nós caímos, iria me espatifar no chão agora! Ele não expressava insegurança, mas eu estava histérica novamente.

- Você é louco?! – Gritei tentando me soltar.

- Não. Fique calma! – Ele me impulsionou para cima e caiu em pé no beco, estendeu as mãos e eu cai entre elas, sã e salva.

- Ah... Obrigada? – Falei para ele, estava nos braços do garoto sorrindo. Yukiko caiu de pé ao lado do rapaz.

- Bem ágil, suponho que você esteja nesse negócio há uns meses. – Argumentou Yukiko olhando para mim e com um olhar meio que enciumado para Draven.

- Pois bem, vamos lanchar. – Desci dos braços do Saver e desativei meus poderes em um passe de mágica. Ele também fez o mesmo, ele estranhamente usava a farda do meu colégio, mas eu nunca tinha visto ele.

- Você estuda na S.A.N. Y? (Academia Estadual de Nova Iorque) – Bem, eu estava ficando curiosa sobre aquele menino que aparentava querer me impressionar. Hihihi.

- Sim... Eu me transferi essa semana já que inicia o segundo semestre do ano. – Sorriu ele, estávamos indo para uma das mesas da lanchonete. A lanchonete tinha uma grande placa falando “Lanches do Guloso”... As cores eram vermelhas e amarelas, cores que combinam muito! Sentamos numa das cadeiras de metal, cinzas da parte de fora da lanchonete. O movimento de carros na rua era pequeno, mas ainda irritava com todas aquelas buzinas e barulhos de motor. Tinha um guarda-sol acoplado na mesa de metal, bem estiloso.

- Então, antes de uma garçonete vir eu quero falar de como ganhei meus poderes. – Ele piscou para mim e logo depois fez uma expressão séria. Apenas sinalizei com um sim.

- Eu era cadeirante. Começo do ano eu fui internado numa clínica para deficientes, comecei um tratamento para tentar recuperar o movimento das pernas, mas não havia resultados. Minha família é rica e então pôde pagar os melhores tratamentos, mas nunca dava em nada, só sugavam meu dinheiro. – Olhei para ele com um pouco de dó, estava curiosa para saber como ele voltou a andar.

- Então você voltou a andar quando conseguiu seus poderes? – Perguntou Yukiko atrapalhando o rapaz de contar a história, dei uma leve tapinha na cabeça dele.

- Eu já ia chegar ai. No começo do ano eu estava animado com a ideia de ter vários médicos cuidando do meu tratamento, mas nunca deu em nada, no terceiro mês nem o mínimo resultado foi mostrado e deram o diagnóstico de que eu nunca poderia voltar a andar, fiquei abalado e meus sentimentos morreram completamente. Virei frio e sádico com tudo e todos. Na mesma noite eu ouvi a Mãe recebi os poderes da água, o elemento da mudança. O engraçado é que eu sou de aquário! Tudo a ver. – Riu ele concluído a história, ele provavelmente ia perguntar como e quando ganhei meus poderes, então adiantei.

- Ganhei meus poderes ontem à noite, fui atropelada e morta por um carro, está passando tudo tão rápido! Estou animada com a história de ser uma Saver. – Falei muito rápido, espero que ele tenha entendido.

- Posso anotar os pedidos? – Falou uma jovem garota loira, a garçonete.

- O que vai querer? – Perguntou ele, estava em dúvida e não podia parecer gulosa num primeiro encontro! Acho que posso chamar de encontro, não sei.

- Gostaria de um suco de laranja. – Falei para a menina, que vergonha.

- Dois sucos de laranja então. – Ele completou sorrindo para mim, ele parecia tão feliz! Mas ele devia estar mesmo. Ele era poderoso, voltou a andar e é rico. – Ah, e um pouco de leite para o gato.

- Okay. - Falou a garçonete sem muita emoção, à voz dela me irritava muito. Ela entrou na lanchonete e agora lá estava eu e ele numa lanchonete com o Yukiko... O que o destino reserva para nós dois?




Good... Aguardem o próximo capítulo.

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Mensagem por Mikh Ter 2 Out 2012 - 20:11

Sinceramente me deu um pouco de "nojinho" de ler esta fic, tendo em vista que eu odeio o gênero Shoujo quando é esteriotipado e tem essas coisas kawaii desu em quase todo o lugar, mas mesmo assim, a fic por um ponto não está ruim, mas sim tem algumas partes que me enchem o saco mesmo - mas nada de mais. Você tem um bom futuro, continue assim.

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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 14 Out 2012 - 17:45

Jetoso, que história mais empolgante *-*
Você escreve muito bem cara, não esperava tanta descrição e ritmo, que foi o que me conquistou.
Sério gamei na história, apesar de puxar pro seu lado Shoujo, assim como eu puxo pro Shonen a Seven, você escreveu para ambos os lados, I Liked. -q
Não vi erros, isso me deixa feliz, e triste para não ter muito o que comentar u.u
Boa sorte sir., eu comentei, você diz que ama a minha fic e não mostra as caras lá seu forgado e.e

________________
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Magic Savers Empty Re: Magic Savers

Mensagem por Asami Ter 16 Out 2012 - 0:05

@Mikh, valeu ~ Eu já contei o que eu acho do seu comentário por msn. Obrigado por ter comentado, uma ótima crítica (:
@Mud, rsrs' Valeu Mud, eu estava até ocupado esses últimos dias mas daqui para amanhã prometo aparecer lá na Seven. Obrigado pelos elogios <3

Esse capítulo eu foquei mais no drama, suspense e surpresa. A Ana, diva como sempre, fez o texto destacado com a cor preta na fic. Obrigadão Ana I love you
Temos a revelação de uma nova Griefer e o cerco finalmente começa a se fechar, pois começamos a saber quem realmente será o desafio final da história. Não confirmo nada, vocês só ficarão no "Será mesmo?" hihihi Thnx especial ao Tsu e a Ana <3 Avisando que temos uma troca de narração pequena entre a Kairi e a Hikari



III - Caindo no Abismo


Estava curiosa, as nossas bebidas finalmente chegaram. Comecei a mexer o suco pelo canudo olhando para o moreno, ele focava seus olhos nos meus. Estava ficando esquisito.

- Não entendi muito bem sobre os Griefers... Quem realmente os escolhe? Eles são realmente frutos da Mãe? – Uma expressão séria surgiu na minha face, estava na hora de falar sério com o Saver.

- Bem, na verdade não. Mãe é uma energia benéfica que ajuda a todos os jovens. E como você sabe toda força tem o seu oposto. A água tem o fogo, a terra tem o ar e a Mãe tem como força oposta Tenebra. – Seus olhos estavam demonstrando medo, citar o nome “Tenebra” deixou Draven nervoso.

- Tenebra? O que é isso? – Sabia! Se tiver uma força do bem sempre há uma do mal. Típico.

- Tenebra é a escuridão, o mal puro. Ela escolhe os Griefers como a Mãe escolhe os Savers, só que atualmente com a humanidade entrando no caos os Griefers e Tenebra ganham mais força. Tenebra há muito tempo foi selada no abismo profundo onde nunca poderia sair junto com o seu Castelo do Caos. – O menino engoliu seco e olhou para o céu. – As lendas envolvendo os Savers e os Griefers dizem que se o caos da terra chegar num nível crítico o Castelo ganha forças para voltar à superfície e aumentar exageradamente o Caos na terra.

- Entendo... Então Alexander estava tentando aumentar o caos em Nova Iorque. – Soltei o canudo e cruzei os braços, o assunto começou a ficar sério.

- Então significa que temos que parar a maior quantidade de Griefers antes que Tenebra acorde? – Yukiko acabou seu pote de leite e com seu bigode melado falou sem perceber.

- Sim, Yukiko. É triste, mas se a semente do caos, fonte de energia que absorve o caos da terra estiver prestes a germinar o castelo vai surgir e não poderemos fazer mais nada. – Com movimentos leves o menino viu seu relógio, parece que ele estava atrasado para algo.

- Draven, então quer dizer que temos que impedir os Griefers a qualquer custo? - O suco estava acabando, a conversa estava ficando séria. – Tenebra pode renascer a qualquer momento?

- Sim e sim. Nos dois casos nós teremos que impedir destruir antes que algo de pior aconteça e o caos reine na humanidade para sempre. Se o castelo voltar à superfície a semente das trevas começa a germinar, ao germinar Tenebra acorda. Simples, entendeu? – Ele balançou o cabelo e se levantou. Olhou atentamente para a rua, parece que aquela conversa o fazia ficar desconfortável.

- Vai para algum lugar? – Yukiko perguntou, mas que gato intrometido. Humpf, eu estava curiosa então nem reclamo.

- Estou indo pagar a conta, tenho que voltar para casa agora. – Ele bocejou e adentrou na lanchonete. Ficamos eu e meu gatinho na mesa.

- Yukiko, por que não me disse sobre Tenebra? O Saver sabia e meu gato guardião não, hum! – Fiquei meio irritada, olhando diretamente para os olhos dele.

- Eu não sabia, oras bolas! – Olhando para mim limpou seus bigodes melados de leite.

- Sei... – O encarei, ele tinha que me responder.

- Eu juro, a informação que me deram não foi completa então. Desculpe-me. – Depois ele pulou no meu colo fazendo uma carinha Kawaii, não resisti.

- Ok! – Sorri e olhei para Draven que estava voltando. – Vamos embora para casa, está bem?

- Sim... Eu também já ia chamar a Rika, podem ir. – Ele andou até o beco sorrindo e eu continuei na cadeira. Encontramo-nos na escola então.

- Misaki-chan, vamos ir para a casa a pé? Gostaria de olhar mais a cidade. – Pulou na mesa da lanchonete e subiu no meu ombro, não dava para dizer não.
- Ok... Vai demorar um pouco para chegar já que estamos longe de casa. Ainda bem que está de tarde, então vamos lá. – Se levantei e fui em direção a min
ha casa, vamos lá!

- “ᘻ”-

Terraço do Colégio - Um dia antes.

Lá estava eu, Hikari - A menina esquecida por todos... Ainda me lembro de quando tudo ainda estava inteiro. Mas agora, tudo está prestes a desmoronar. A vida me arrastou até aqui. Sempre me diziam que um dia as coisas iriam melhorar. Eu acreditei isso. Diferente dos contos de fadas, a fada madrinha não me visitou. A vida conseguiu me arrancar até a última esperança de felicidade. Não tenho amigos, não tenho uma família unida, não tenho boas notas, não tenho beleza, não tenho sequer alguém que me ame... É. Só me resta esta depressão que me corrói mais a cada dia. Sinceramente, não aguento mais isso. Meus braços já carregam há meses as marcas de minha tristeza. As pessoas não vão sentir minha falta, não mesmo. Pra que vou continuar a viver, então?

Peguei uns comprimidos do bolso da calça, estava na hora de cair na escuridão que é a morte. Tomei os comprimidos.

- Talvez a morte seja gentil comigo. – Me joguei do terraço fechando os olhos, sentia o vento frio percorrendo meu corpo enquanto eu despencava do andar mais alto. Meus cabelos iam a todos os sentidos guiados pelo vento. Ouvi um baque enorme, era eu me espatifando no chão. Os comprimidos diminuíram a dor, meus olhos estão forçando a ser fechados, senti sangue saindo de meu corpo e arrodeando minhas mãos... Fechei os olhos, acabou.

Vi-me em um lugar escuro e vazio, uma pequena luz roxa arrodeava a mim.

- Então essa é a morte? – Olhei para o redor, não tinha nada além daquela luz. Até que uma voz maligna, grave e com um tom cruel estrondou na minha cabeça, eu cai para trás assustada.

- Você, Hikari Hana, possui um grande rancor no coração. Estou te dando à chance de fazer quem te fez sofrer morrer, sentir a mesma dor. – A voz parou repentinamente, ela queria uma resposta.

- Mas eu estou morta! Como isso é possível? Eu devia estar em um descanso eterno! – Gritei, não faz sentido. Meu desespero aumentava, onde eu estava? Eu morri e estou num outro plano?

- Pequena Hikari. Eu estou te dando à chance de voltar à vida. Com sua beleza, com força, com mais poder. Basta você aceitar e você será abençoado pela alma adormecida de Tenebra. – T-E-N-E-B-R-A... Latim, a proposta era tentadora e a escolha obvia.

- Claro, mas o que faço em troca? Hm... – Esta voz deve querer algo, eu ganhar beleza e força para me vingar? Só poderia ter alguma pegadinha.

- Você vai voltar à vida, como se nunca tivesse morrido. Você virará uma Griefer e espalhará o caos pela terra com seu rancor. – Eu ouvi uma gargalhada maléfica de fundo, aceitarei a qualquer custo.

- Sim, eu aceito. Não ligo para o resto do mundo, só quero me vingar daquela escola imunda. – Finalmente, essa é minha hora de brilhar e humilhar as estrelas menores.

- Hoho... Você tomou uma decisão rapidamente, bem vinda ao grupo. Você terá uma visita especial do seu guardião, Yumi. Até mais. – A voz se calou. Tudo ficou frio e a luz roxa não parava de brilhar. Toquei no centro dela e ela me envolveu, não via nada além da luz no momento. Quando abri os olhos novamente estava numa sala imensa de espelhos. Vestia uma roupa estranha.

- O quê...? – Olhei para a minha roupa, ficaram negras! Pretas com violeta, uma saia curta com frufrus roxos e traços da mesma cor. Uma blusa preta com uma jaqueta preta e roxa. Um cinto separando a blusa da saia... Tinha algo escrito.

- ᘻ? – Segurei o cinto, mas quando eu ia olhar mais o que eu estava vestindo minha mente apagou.

- “ᘻ”-

Eu e Yukiko finalmente estávamos chegando a minha casa, yay! Chegamos ao por do sol, ele se divertiu olhando para as coisas e para as pessoas. Gatos, hihi.

- Então, gostou do passeio pela cidade? – Ri para ele, acariciando sua cabeça.

- Sim, é a primeira vez que eu passeio pela cidade. Nenhum guardião dos Savers “vive” sem o seu parceiro, é como se tivéssemos adormecidos. – Ele estava pensativo e sorridente, acho que estava na hora de entrar.

Abri a porta, a sala estava toda arrumada. O sofá vermelho, a TV de Plasma, o tapete e o piso rústico. É essa é minha sala.

- Mãe, cheguei! – Gritei, ela já deve ter chegado do trabalho, tinha um barulho na cozinha, deve ter sido ela. Sentei-me no sofá da casa.

- Misaki, estava com algum menino? – Aff! Minha mãe sempre acha isso, mas bem que dessa vez estava certa. Falou ela da cozinha.

- Estava com um amigo e meu novo gato, se importa de eu ter um gato? - Eu me esqueci de pedir a ela, se ela negasse eu escondia o Yukiko.

- Gato? Você nunca se interessou por animais de estimação, eu deixo, mas cuide bem dele e que não acabe como o seu peixinho dourado. – Olhei para o aquário da sala, não tinha peixinho só um esqueleto... Ah, Yukiko não pode ver isso!

- Yukiko! – Abracei o gatinho com força, estava na hora de fazer minha lição antes do jantar. – Fique a vontade, irei fazer a minha lição lá em cima e depois eu volto para nós brincarmos.

- “ᘻ”-

- Bom dia, Misaki! – Ouvia uma voz grossa que me acordou de primeira, pulei para trás e cai da cadeira, batendo a bunda no chão.

- Aaaaii! – Gritei assustada, parece que eu dormi fazendo a lição ontem à noite. Estava exausta.

- Você nem tomou café ontem, sua mãe nem subiu para ver você. Achava que você estava ocupada com os deveres. – O gatinho estava em cima do meu caderno, aiaiai. Estava morta de fome, mas já tinha que me arrumar para a escola, ninguém merece.

- Se eu descer para tomar café vou se atrasar, compro algo na cantina. – Se levantei e peguei a farda no armário. – Yukiko, arruma minha mochila, por favor.

Entrei correndo no banheiro, sabia que Yukiko ia ter dificuldades já que ele tem patas, mas se ele ajudasse seria melhor. Terminei meu banho em alguns minutos, a bolsa estava arrumada e Yukiko me esperando olhando para o céu da janela. Já estava pronta, peguei a bolsa e se dirigi a janela.

- Que tal se formos com montaria? – Sorri para ele, estava me aproveitando, mas eu estava muito cansada e atrasada para ir andando normalmente.

- Claro! Vai ser de mais! – Ele saiu da janela e foi para o terraço do prédio ao lado. Subi na sacada e pela escada de emergência cheguei lá.

- Vamos. – Uma brisa iluminada arrodeou Yukiko transformando ele em um gato enorme, o sol estava bem quente naquela hora do dia. Montei em Yukiko e ele começou a pular entre os prédios.

A brisa balançava meus cabelos, era uma sensação incrível. Similar a de voar, mas balançava mais, pois estávamos realmente é pulando. Chegamos ao terraço da escola, finalmente.

- Yukiko, você não pode entrar na escola hoje então se esconda na minha mochila. – Da ultima vez eu só consegui o deixar entrar, pois era um trabalho sobre as mascotes.

- Está bem, Misaki. – Ele pulou na minha bolsa e ela ficou estufada. Fechei até certo ponto deixando um espaço para ele olhar ao redor e respirar. Desci as escadas e fui para minha sala, o sinal tocou e eu estava correndo pelo corredor. Não posso tomar outra advertência, a última foi por estar jogando Pokémon na sala de aula, mas nem valeu, pois era um lançamento e eu precisava zerar.

Cheguei minutos antes do professor de história, ótimo. A sala estava cheia, todas as cinco filas lotadas exceto meu lugar e o da Hikari, o quadro negro estava vazio então eu não perdi nada. Sentei no meu lugar na fila do meio, primeira cadeira. Coloquei a bolsa na carteira ao lado que era a da Hikari, mas parece que ela não veio então não teria problema.

- Olá turma. – O professor de história chegou à sala, colocou seus livros na sua mesa e foi fechar a porta.

- Espere professor. – Hikari estava linda, chegou à sala com um ar de atitude. Todos se espantaram, ela deixou o cabelo solto e eles estavam mais reluzentes do que nunca. Ela sentou-se do meu lado. Seus cabelos negros brilhavam com a iluminação da sala.

- Psiu. – Eu a ouvi cochichando para minha mochila. Apenas observei, não poderia levantar suspeitas, ela estava esquisita. A mochila estava no chão naquele momento, ela olhou para ela, um pouco aberta.

- Eu sei o que você é, não adianta se esconder. – Meu coração gelou e minha mão começou a tremer. Meus olhos transbordavam medo junto com os de Yukiko. Enquanto isso ela dava um sorriso irônico, como ela sabe? O que provocou essa mudança nela?

- Hahaha... - Era o que eu ouvia de Hikari, o medo transmitido pro risadas.
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Magic Savers Empty IV - Misaki vs. Hikari

Mensagem por Asami Sex 19 Out 2012 - 23:56

Sem comentários, é? ): Well, novo capítulo.


IV - Misaki vs. Hikari


Olhei com medo para Hikari, suponho que ela tinha virado alguma entidade mágica para saber o que eu e Yukiko somos.

- O quê? – Perguntei a ela, mas ela me ignorou e se posicionou em direção ao quadro. Não dava para força-la a responder no meio da aula.

Depois daquele primeiro período tenso entre eu e a Hikari lado a lado o sinal tocou. Todos os alunos saíram rapidamente da sala de aula junto com o professor sobrando somente eu, Yukiko e Hikari.

- O que você quer? Como sabe sobre nós? - Levantei com Yukiko em minhas mãos e com um tom raivoso comecei a questiona-la.

- Hm... Eu quero sua morte, preciso continuar com esses poderes por isso irei criar o maior caos que essa cidade já viu e matarei todos os Savers que estiverem em meu caminho. – A menina indefesa de antes tinha sumido, ela não era mais a mesma.

- Então é assim? – Sem hesitar me transformei em Saver, empunhei a minha espada e com todas minhas forças comecei a golpeá-la.

Hikari esquivou facilmente dos meus ataques, como?

- Uh? Só isso? – Uma aura negra a cobriu e um gato preto e rabugento apareceu do seu lado. Ela empunhava um arco e flecha, suas flechas eram feitas de sombras. Em poucos milésimos senti uma coisa perfurando meu ombro.

- Tsc! – A dor era imensa, parece que as flechas causavam dor a pessoa sem perfurar o corpo. Olhei para o lado e via a sombra se dissolvendo.

- Misaki! – Gritou Yukiko, ele queria me ajudar.

- Não pense nisso, se interferir eu irei mata-lo. – O gato de Hikari advertiu, eu sentada no canto da sala olhando ao redor. A bagunça era enorme.

- Hikari, se prepare! – Se levantei segurando com as duas mãos na espada indo em direção a minha adversária.

- Você não vai conseguir me atingir com isso. – Correndo concentrei meus poderes e soltei uma rajada imensa de ar. Olhei para Hikari e ela virou fumaça dissipando no meio do vento, meus poderes não surtiam efeitos.

- Droga. – Parei no meio da sala, aparentemente ela havia sumido.

- Sinta isso! – Meus olhos arregalaram, sentia uma forte brisa no meu pescoço seguido com um baque nas minhas costas. Ajoelhei-me no chão e vi que uma flecha de sombras havia atravessado minha barriga. Droga!

- Pff – Cuspi um pouco de sangue, mesmo não fazendo danos externos suponho que fazia danos internos.

- Eu esperava mais de você, Misa... – Riu ela, minha visão começou a embaçar. Meu corpo não respondia as minhas ordens, ouvia no fundo gritos do Yukiko. Não havia nada que eu podia fazer, meus olhos fechavam cada vez mais até que só vi o vazio.

Minutos depois.

- Hã? – Eu sentia a brisa por todo meu corpo, eu estava em pé, mas apoiada em lugar nenhum como se estivesse voando. Abri meus olhos e percebi que estava presa no topo de um arranha-céu.

- Aaaaaa! – Gritei aterrorizada. Não via o Yukiko do meu lado. Olhei ao redor e vi Hikari e seu gato rabugento. Eles estavam na borda do arranha-céu equilibrados como se estivessem grudados. Nas mãos dela estava Yukiko pendurado, desmaiado.

- Yukiko! – O que essa menina fez com ele eu não posso perdoar, meus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Não é legal, Misaki? Sofrer? – Disse ela, o vento forte soprava fazendo seus cabelos balançarem freneticamente interrompendo a minha visão de seu rosto.

- Solte o Yukiko! – Mandei, estava desesperada, tinha meu próprio sangue em minhas vestes, minha espada estava longe e não tinha nada que eu poderia fazer.

- Hum. – Ela deu as costas para mim como se eu fosse nada. Eu tinha que fazer alguma coisa ou ela jogaria Yukiko. Pensando em meus poderes eu acho que posso criar grandes correntes de ar.

Inspirei o máximo possível. Acumulei a maior quantidade de ar que eu poderia nos meus pulmões, minhas bochechas inflaram e eu virei minha boca para as cordas que me prendiam. Soltei tudo com minha energia mágica, o vento estava cheio de brilho e com uma coloração azulada, consegui fazer magia sem minha espada. As cordas se arrebentaram e eu fui impulsionada para cima. Fiquei a cima do arranha-céu, Hikari olhava espantada para mim.

- Agora teremos uma revanche! – Sorri para ela e estendi minha mão enquanto caia novamente, a minha espada reapareceu perto de mim.

- Boa. – Ela soltou Yukiko e seu arco reapareceu, droga. Ela mirou em minha mão e com uma enorme raiva soltou várias flechas negras com aura vermelha.

- O que são elas?! – Parecendo que finalmente tinha dominado meus dons, dei outro sopro na direção das flechas, desviando-as. Tinha que pegar meu parceiro antes de começar a lutar sério.

Em um breve momento pisei na beira do prédio perto de Hikari e pulei para salvar meu guardião.

- Grrr. – Conduzindo o vento com minha arma acabei ganhando velocidade, cheguei perto do Yukiko e faltavam mais ou menos 9 metros para a colisão, coloquei ele entre meus braços e virei minhas costas para o chão.

Booom!

Uma onda de fumaça se espalhava pela rua, nós caímos num carro estacionado. Ele ficou todo amassado com a colisão, mas eu não sentia nada. Segurando Yukiko olhei para o lado deitada no capô. Uma camada de vento tinha se formado em minhas costas, sensacional! Aparentemente meus poderes eram ilimitados para a criação de coisas com o vento, espetacular.

- Yukiko, acorde! – As pessoas e os carros paravam para ver o que estava acontecendo, a atenção de toda a avenida estava em mim e meu gato. Repórteres no local gritavam “Super-humana e seu gato caem em um carro estacionado! Um furo de reportagem!”. Levantei cautelosamente e desfiz a barreira de ar, acho que eu poderia...

- Asas! – Em poucos segundos o vento se reunia atrás de mim novamente, só que com uma coloração azul meio brilhante. Quatro asas tipo as de um Arcanjo se formaram.

- Misaki... – Yukiko acabou de acordar, ainda fraco. Que bom! Agora podemos acertar as contas com Hikari.

Impulsionei o vento em meus pés e comecei a voar numa linha reta para o topo do arranha-céu.

- Você é minha, Hikari! – Gritei chegando velozmente no topo.

- Vamos ver Misaki. – Dando um sorriso maldoso seu gato virou um enorme gato negro com uma coleira dourada, suas garras ficaram gigantes e afiadas com uma coloração metálica.

- A verdadeira luta começa agora, Hihihi! – Gargalhou – Aliás, meu nome é Yumi. Guardião da Griefer das sombras.

- Ninguém liga. – Yukiko pulou da minha mão e se transformou em um gato gigante, pulando em cima de Yumi e quebrando o topo do arranha céu. Os dois começaram a lutar ferozmente no ar enquanto ambos caiam junto com os destroços. – Cuide dele, Yukiko!

- Onde nós estávamos Kairi? – Uma luz roxa envolveu os pés da Griefer, fazendo-a levitar. Ela estava sorrindo muito para meu gosto. – Sabe, você irá implorar para eu deixar você viva quando eu começar.

- Veremos. – Tentei dar confiança a mim mesmo, ela aparentemente ganhou seus poderes a um dia e já está superpoderosa assim.

A Griefer partiu para cima de mim como um vulto de sombras, o tipo de sombra que você só imagina ver como Comensais da Morte num filme de Harry Potter. Aproximei minhas mãos e acumulei energia do ar, a vida no ambiente. Uma bola azul rotacional se formou e eu a arremessei contra Hikari com toda minha força.

Uma enorme explosão aconteceu no céu, ouvia-se destruição em toda aquela quadra com a batalha dos nossos guardiões, helicópteros das emissoras gravavam o acontecimento de todos os ângulos, droga.

A fumaça prevalecia no lugar da explosão de luz, acho que meu golpe surtiu efeito.

- Bom golpe, mas não foi o suficiente. – Do meio da fumaça uma silhueta de uma adolescente aparecia. Aparentava estar aproximando as mãos da mesma forma que eu fiz anteriormente.

- Droga! – Avistei, saindo da fumaça, uma bola 5 vezes maior do que a que eu fiz com uma coloração roxa. Voei para trás me aproximando de outro prédio.
Era tarde, a bola de energia me atingiu em cheio. Fui arremessada para dentro do edifício, quebrando um andar inteiro. Deu para proteger algumas partes com meus poderes, mas outras... Pff!

- Sangue... – Toquei na minha testa e senti que ela estava sangrando. O sangue escorria lentamente percorrendo meu rosto. Hikari vazia danos incríveis em mim enquanto eu não dava muitos arranhões.

Hikari pousou naquele prédio, no andar onde eu estava.

- Você é fraca de mais, mas até que seu último golpe foi poderoso, feriu o meu ombro direito – Ela mesma se interrompeu, ela ficou assustada do nada. Olhava fixamente para mim.

- O que eu estou fazendo? – Perguntou ela a si mesmo, confusa. Algumas lágrimas caíam no chão. Ela se virou e rapidamente virou fumaça, sumindo.

Acabou. Ela foi embora e provavelmente Yumi, seu gato, também. Minhas energias se esgotaram e provavelmente Yukiko voltaria para mim. Desci o prédio de elevador. Na entrada havia muitos repórteres, voltei a minha forma humana e avistei Yukiko na porta.

- Yukiko, está bem? – Perguntei para ele, fechando a porta de vidro do prédio.

- Sim, Yumi estranhamente sumiu no meio da batalha. – Coçou seus bigodes e subiu no meu ombro.

Eu não ia voltar para a escola, me culpariam pela bagunça na sala de aula. Como ainda era de manhã eu não tinha nada para fazer. Passei pela multidão de repórteres e entrei no beco mais próximo. Eu estava exageradamente descabelada e minhas roupas estavam amassadas. É. Eu não podia aparecer em público. O beco iria dar no Central Park, eu poderia tomar sorvete lá.

- Ei, Yukiko, que tal nós irmos pro Central Park tomar sorvete? – Depois daquele reboliço pela cidade eu queria tomar sorvete, ele não iria recusar.

- Claro Misaki! – Ele não negou como eu esperava, trocamos um sorriso e continuávamos a andar pelo longo beco.

- Um gato falante, é? – De repente ouvi uma voz, parecida com um rugido de leão.

- Uma menina tão linda andando num beco escuro? Quer um acompanhante? – O orgulho gritava nas duas frases, de curiosa olhei para trás e vi que era somente um-.

- Um garoto e sua mascote leão?! – Gritei assustada, foi tão amedrontador que larguei Yukiko no chão.

- Ai! Cuidado, Misaki. – Yukiko alisava a própria cabeça, parece que ele caiu com ela direto no chão.

- Ah, desculpe perguntar antes de se apresentar, mas QUEM-É-VOCÊ?! – Comecei a interrogar ele, é estranho encontrar um garoto e seu leão no meio de um beco. E ainda por cima o leão é falante, Saver ou Griefer.

- Sou Peter, Saver do fogo, e esse é meu parceiro Drake, o leão. – Ele deu uma risada e continuou a falar. – Eu estava observando sua batalha contra aquela Griefer até certo ponto, eu tive que deixar de ver no meio. Você é fraca.

- Na verdade era porque você estava levando uma surra da Molly, Griefer da terra. – Interrompendo seu parceiro o leão expos a verdade. – Ér, olá. Prazer em conhecê-la.

- O prazer é todo meu! Sou Misaki, Saver do vento, e esse é Yukiko, o gato. – Não sabia que havia outra Griefer na bagunça de agora pouco, intrigante. – Quem é Molly?

- A irmã desse feroz ai, do Peter. – O Leão respondeu, ele parecia ser mais inteligente do que o humano. – Ele é poderoso, mas não bate em mulheres mesmo sendo uma bruxa maligna.

- Irmã dele? Como? – Yukiko leu a minha mente, era a mesma dúvida que me confundiu agora pouco.

- Sim, minha irmã. Ela era doce e gentil anteriormente, nós dois morremos num acidente de avião faz alguns meses. O avião caiu no mar e todos passageiros foram mortos, mas a Mãe me salvou, e Tenebra salvou minha irmã. Nos primeiros dias ela tinha controle total de suas ações. – Ele estava se emocionando um pouco.

- Espera, Tenebra muda o pensamento e o senso de bom e mal das pessoas? – Perguntei curiosa, já estava até claro com o meu encontro com Hikari agora pouco. Queria confirmar.

- Sim. Agora virou rotina eu e minha irmã se enfrentarmos pela cidade, mas eu não gosto de machuca-la. – Ele chegou mais perto de mim. – Enfim, o que uma garota tão linda faz num beco escuro sozinha?

- Sai para lá. – Dei uma tapa no rosto do garoto, parece que ele era um tipo de galã fracassado!

- Hahahaha – Ria Yukiko com Drake, realmente foi engraçado o jeito que ele bateu o rosto na lata de lixo.

- Vou para o Central Park, se quiser vim siga-me. – Continuei a andar com Yukiko ao meu lado.

- “ᘻ”-

Dois dias se passaram depois que eu conheci o Peter, descobri que ele mora orfanato perto do Central Park. Eu e Draven vamos lá hoje fazer uma visita, já estamos no fim de semana. Estamos passando pelo Central Park agora mesmo.

- Oh, parece que esse Park fica mais belo a cada vez que eu ando nele! – Exclamou Draven, ele estava tão feliz.

- É sim, o céu azul, a brisa refrescante, as folhas verdes e a grama perfeitamente aparada e verde. – Dei um leve soco no ombro dele, acho que é assim que amigos agem.

- Eu estou achando estranho, estamos há dois dias sem ataques de nenhum Griefer. Faz dias que não vejo o Alexander, nem a Molly, nem a Hikari! – Draven levantou a questão, realmente está muito calmo para ser verdade.

- Mas é bom nós aproveitarmos esse tempo para nos divertimos, afinal somos um tipo de equipe. – Olhei ao redor, era um lugar perfeito. Segui a trilha de pedras no meio do Central Park para chegar do outro lado, logo em frente do orfanato.

- Esse é o orfanato? – Draven perguntou, é que o orfanato é só um simples prédio estilo os do Brooklyn. É meio pobre, mas há várias pessoas interessantes nele.

- Sim, é o orfanato. – Nós dois olhamos a estrutura de cima a baixo e apertei a campainha.



Comentem, só isso. Esperem o próximo capítulo o/
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Mensagem por Mikh Sáb 20 Out 2012 - 0:21

COMENTEI! (sem você precisar me pedir! Duplo bônus!)

Então. Basicamente, curti o capítulo. A Hikari e tal parece bem misteriosa e provavelmente de longe a melhor personagem. O Peter é legalzinho também. Enfim, vou esperar o resto e tudo. Até. Comentário pequeno, não tem muito o que falar.

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Mensagem por Umbreon_NICE Sáb 20 Out 2012 - 12:37

Olha cara, não sou muito fã de shoujos não, mas como madoka foi meio chata no começo e f0da no meio e fim, vou continuar lendo pra ver o que vai rolar. Não achei nenhum erro de gramática e está bem nos outros quesitos.
É só aguardar e ler o que me espera.

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Mensagem por Pokaabu Sáb 20 Out 2012 - 20:27

Olá, então, eu li a fic. Gostei da idéia e tals, vou comentar com base no último capítulo, eu achei a batalha um pouco concisa, não sei explicar, mas, sei lá, parece que faltou alguma coisa. Não sei se eu achei isso porque tirei uma nota baixa na prova de inglês... Ta bom, eu me rendo, a fan fic ta maravilhosa e você sabe disso, na verdade, a gente sabe quando nossas fan fics são boas, só basta o resto do mundo descobrir isso.

Até o próximo cap. Smile

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Mensagem por Pepe Akemi Sáb 20 Out 2012 - 20:56

Jetto, consegui vir eba c:
Serio, Jetto se não for a sua melhor fan fic, essa sera uma das melhores, tipo você evoluiu bastante, nesses capítulos que li tudo e descobri vários spoilers rsrs, você tem um português deve ter feito pelo menos um correção tudo bem, mas não vi erros ortográficos, pontuação correta, as orações estão todas com o sentido desejado, a sua narração é muito boa, da para a gente ver claramente o espaço e o tempo dos acontecimentos, se sentir lá. E muito original seu enredo, lembrando um pouquinho de Madoka o:
Mais sobre os acontecimentos, serio, Misaki me lembra muito o jeito da Sakura de Card Captors, não sei mais o jeito dele meio que descobrindo seus poderes com humor me lembra dela o:, o elemento vento é dela, um pelo jeito ela já esta sabendo o domar bem, com uma Arma parecendo a da Sayaka, quem sabe ela pode gerar vários furacões, Draven sim deve ser um Saver bem articulado, ele é bem poderoso, mais sera que é capaz de derrotar a Hana? Alexander e Molly sim, mais já a garota da sombras me da duvidas, gostei muito do Peter e do Leão fofo dele, acredito que ele seja bastante extrovertido, mais vai acabar morrendo por falta de atenção ou sacrificando, deve que é rsrs, acredito que Tenebra vai acabar revivendo-se, Misaki e os outros terão problema, so achei as batalhas até o momento um tanto complexadas, mais tudo bem.
Jetto, até mais, espero por mais capítulos c:

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Mensagem por DarkZoroark Qua 24 Out 2012 - 20:34

Jet. o/
Desculpa ter demorado tanto a comentar. Tive prova de Biologia ontem e de Física hoje, então tive de passar meu tempo livre estudando. Bom, mas enfim estou aqui. Devo dizer que a história me contagiou de tal maneira que mal consigo esperar pelo próximo capítulo. Sou só eu, ou alguém mais acha esse Saver do fogo um tanto metido? Acho que essa foi a primeira fanfic que li em que um leão apareceu, o que curti demais da conta. A maneira com a qual você descreve a fanfic em primeira pessoa é muito legal, pois, em minha opinião, o leitor consegue se identificar mais com o personagem.
Sua descrição e sua narração são cativantes e muito boas. O único erro que achei foi aqui:
- A irmã desse feroz ai, do Peter. – O Leão respondeu, ele parecia ser mais inteligente do que o humano. – Ele é poderoso, mas não bate em mulheres mesmo sendo uma bruxa maligna.
Não sei se estou certo, mas não deveria ser aí?
Bom, é isso. Aguardo seu próximo capítulo.

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Mensagem por -Murilo Qua 24 Out 2012 - 22:40

Olá! Você já escreve a sua fic a algum tempo, mas só agora que eu resolvi ler. O caso é que eu gosto de histórias de garotas mágicas, e a sua fic me deixou curioso, embora me desse preguiça de ler no começo. Como já são quatro capítulos, vou falar um pouquinho de todos de uma maneira geral.

Logo no começo já me assustei com a história. A protagonista já começa morrendo, e não só ela, mas como a maioria dos personagens. Isso já fugiu de todas as histórias que já vi. Mas apesar de parecer um pouco pesado, a história foi ficando bem leve. As atitudes kawaii da garota foram me conquistado, e passei a gostar dela. A relação dela com a gato também foi muito bem construída, não ficando aquela sensação de algo superficial. Digamos que sua história tem vários pontos clichês de todos os shoujos, mas os pontos principais da história são bem originais. Só a parte que não gostei foi do texto em si. Acho que como já sou ficando meio cego, o tamanho da fonte me atrapalhou um pouco. Outra coisa que você precisa observar são as vírgulas. Em alguns casos, você usou vírgula onde deveria usar ponto final, e em outros caso, não usou nem um e nem outro, criando uma frase enorme e confusa, que poderia ser separada em até três partes. Veja esse exemplo:

À medida que eu corria atrás dele o beco não terminava cada passo meu parecia não ter acontecido, o beco escuro era infinito?

Lendo essa frase mesmo pausadamente ainda fica um pouco confuso. E não teve só essa parte, só mostrei para você ter uma noção. O fato é que você precisa revisar o texto, e verificar os sentidos das frases.

Continuando. Com o passar dos capítulos, fui percebendo uma melhora nessa questão das vírgulas, mas ainda tem uma coisa que persiste: os diálogos. A parte narrativa e descritiva são ótimas! Você descreve muito bem, mas quando começa alguma cena com diálogos, você os começa e parece não parar nunca!
Em alguns capítulos eu vi uma dez falas seguidas! Eu sei que elas são necessárias, afinal não dá pra só pra narrar, as pessoas tem que falar em algum momento. Mas o que me incomodou foi o fato de ter as falas seguidas, sem nenhuma ação no meio, nenhuma parte narrativa. Eu percebi que na maioria das vezes tem uma ação depois do travessão, mas achei-a um tanto confusa.

Continuando a histórias, os novos personagens foram aparecendo. Eu gostei de todos, especialmente daquele que salvou a principal (não peguei os nomes ainda) Ele me parece misterioso, e tenho minhas dúvidas se ele é realmente um saver. O outro saver é um pouco descarado, mas legal, sempre tem um persona extrovertido. Agora os vilões sim estão ótimos. Especialmente a Hikari. Me colocando no lugar dela, eu até entendo a razão por ter aceitado ser má. Quem nunca quis se vingar daqueles que lhe maltratara? Só estranhei a mudança extremamente brusca de personalidade dela. Mesmo ficando poderosa, ela mudou completamente, perdendo a essência de nerd tímida. Aliás, tenho minhas suposições sobre o futuro dela, mas vou esperar mais uns capítulos por enquanto.

Finalizando, digo que gostei bastante da sua fic. Ela tem muitos pontos positivos como enredo, organização e narração, mas ainda precisa melhorar nesses quesitos que eu falei. Espero que não leve minha crítica a mal, mas é porque eu realmente gostei da história e pretendo acompanhá-la, por isso quero ajudar e quero o bem dela. Bye e boa sorte com a fic. Não desista^^ Ah! Eu tenho uma dúvida. Existem sete savers e sete griefers, ou são sete com os dois misturados?
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Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


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Mensagem por Asami Ter 20 Nov 2012 - 12:28

@Mikh - Yeeep! Duplo bônux x3 Valeu por curti, é bom saber que consegui fazer você engolir um pouco o shoujo -q
@-Umb - Thnx por comentar!
@Pokaabu - Meus pêsames pela nota ): Obrigado, eu acho que sei... Talvez?
@Pepe Akemi - Peeepe :3 Pelo que vi você deduziu um pouco mais da história, Sr. Fã nº1 -q Obrigadoo por comentar e pelo elogio ;*
@DarkZoroark Obrigado xD Sim... seria aí, vou tentar ser mais atencioso na próxima, eu re-li o capítulo mas não vi esse erro, ou não sabia que era erro.
@Murilo_Marcos A mudança dela foi mais pela influência maligna, ela quer se vingar mesmo. Mas Misaki nunca fez nada para ela e deixou ela confusa num momento, o que fez ela sair da briga deixando ela vazia. São 7 Savers e 7 Griefers nessa era mágica, tipo, você vai saber um pouco mais da contagem pelos capítulos que vão vindo. Não irei desistir e obrigado por comentar (:


V – O dia do Caos


Ouvia-se barulho de várias fechaduras sendo abertas na porta do orfanato. A porta era velha e de madeira com um logotipo estranho, contido numa plaqueta dourada que não conseguia distinguir. Quando a porta abriu eu avistei uma senhora afro-americana usando roupas roxas, tons claros e escuros.

- Olá, vocês devem ser amigos do Peter. É bom ver que ele tem amigos, se vocês não sabem ele perdeu os pais e a irmã. – Ah, é! Peter mentiu para todos dizendo que a irmã dele tinha morrido atropelada quando ela foi para o lado negro.

- Oi, eu sou Draven Kamya e essa é Kairi Misaki. Prazer em conhecê-la, deve ser a governanta do orfanato. – Draven se apresentou para mim, ele é tão educado e gentil quando está falando.

- O prazer é todo meu, garoto. – Ela gargalhou, aparentava ser enxerida. – Se veio procurar Peter ele estar no terraço. Não sei o que ele tanto faz lá!

Entramos no edifício, havia várias crianças da faixa de 5 a 13 anos. A sala estava velha e era muito barulhenta. Meninos brincando com figuras de ação de um lado e algumas meninas penteando um o cabelo das outras, brincando de casinha. O clima era tão família que nem aparentava ser um lugar triste como todos pensam que é um orfanato.

- Aqui nós tratamos todos como se fossemos da mesma família, muitos aqui foram abandonados e poucos perderam realmente os pais. – Ela colocou uns óculos de vista e continuou a falar. – Tínhamos alguns que perderam, mas a maioria já completou 18 e foram embora.

- Triste... Vamos encontrar o Peter. – Eu não queria ouvir muito, eu queria fugir daquela realidade triste do mundo por um tempo. Segurei na mão de Draven e corri pelas escadas no canto da sala.

- Wow! – Ele gritava enquanto rapidamente subíamos as escadas. Seus cabelos voavam e aquilo aparentava ser uma cena de romance. Meus olhos brilhavam olhando no fundo dos olhos dele.

- Misaki, cuidado! – Draven tentou me puxar para trás por um instante, não conseguiu. Quando me virei para ver o que fez ele se alarmar deparei com uma parede. Droga!

Meti a cara na parede. Acho que nasceu um galo na minha testa. Draven estava na minha frente, parece que chegamos ao último andar. Estava um silêncio amedrontador. Ouvimos alguns baques vindos do sótão. Era um piso apertado, não havia muito além de um pequeno corredor e uma porta, um corredor empoeirado e um tapete velho e vermelho.

- Draven, o que é isso? – Falei levantando e limpando minha calça jeans e dando leves tapas na minha camiseta vermelha.

- Não sei... Acho que é o Peter. - Draven se transformou logo em seguida, ele estava suspeitando de algo.

Enquanto espreitávamos chegando perto da porta ouvíamos ruídos e algo estava queimando. Entramos no quarto e vimos uma grande silhueta pegando fogo. Sem delongas dois redemoinhos se formam ao redor do Saver aquático, soltando uma grande corrente naquela chama.

- Aaaaaaaaa! Isso dói, querem me matar por acaso? – Era Peter, o garoto estava coberto por fumaça. O ataque de Draven foi tão efetivo que fez o esquentado voltar à forma humana.
Fiquei corada rapidamente, Peter estava somente com uma cueca box preta, tampei os olhos e gritei para ele colocar uma roupa.

- “ᘻ”-

Passaram-se uns minutos e Peter vestiu uma blusa branca e uma bermuda vermelha e preta. Olhava observando o quarto, um lugar apertado tendo como moveis uma simples escrivaninha com umas bugigangas de garoto e uns pôsteres de uma banda de Rock cujo nome desconheço. Estávamos (Eu e Draven) sentados na cama de madeira de Peter, lençóis amassados e a cama desarrumada. Revistas espalhadas pelo chão e um pouco de comida também. Garotos!

Sentando-se na cadeira da escrivaninha colocando Drake no colo, Peter começou a conversa.

- Olá, desculpem o incidente de agora pouco. É que eu não arrumei meu quarto nem me vesti para receber visitas. – Sorriu ele envergonhado, não era de se surpreender.

Draven olhou nos meus olhos e depois nos e voltou a se concentrar no Peter.

- Não foi nada, amigo. – Alegre, se espreguiçou gargalhando.

- Verdade, não há com o que se preocupar. – Se era para rir, eu entrei no meio mesmo com um sorriso meio que forçado, não era tão engraçado.

- Hehe. Qual é o objetivo dessa visita? – Peter coçou a cabeça, uma reação comum para quem é visitado por pessoas novas que mal se tem papo além daquele de derrotar as forças do mal.

Draven se levantando com bravura, colocou as mãos na cintura e começou com seus discursos repentinos e chatos de se ouvir, mas pela cara parecia ser bom.

- Estava planejando em usar algum lugar dessa cidade para nós treinarmos como uma equipe. Você sabe como ninguém que os Savers estão em desvantagem. Nós perdemos dois esse ano, totalizando 5 vivos. – Ele pausou repentinamente, trazia péssimas lembranças. Sentia remorso claramente.

Mesmo eu não sabendo dessas eu também sentia. Eu não sabia que alguns Savers tinham morrido, é... estranho. Eu perguntaria depois sobre essa história, claro, mas agora é melhor deixar ele explicar.

- Continuando, se vamos treinar como equipe, vamos ter que criar nossos combos em equipe! Seria demais! – E como sempre, finalizando com uma frase sem sentido.

- Onde iríamos treinar, cara? Estamos em Nova Iorque! Acorda, pouco espaço livre. – A verdade que soava ironia. Peter olhava com um jeito “eu estou certo e você não tem nada para provar o contrário”.

- Poderíamos treinar no prédio abandonado do centro. – Dei minha sugestão, rindo depois, pois parecia inútil e perigoso. Mas perigo é normal para nós, então estava valendo.

Ambos sorriram, Drake estava muito calado para um leãozinho tagarela que estranhamente se parecia um bicho de pelúcia laranja e marrom.

- Drake, algum problema? – Perguntei a ele, ele olhava para um lado e para o outro.

- Não... É que estava procurando Yukiko e Rika. – O pequeno felino estava solitário no momento, foi quando eu lembrei que deixamos Yukiko e Rika patrulhando pela cidade a procura de novos Savers ou Griefers causando problemas.

- Eles estão patrulhando, desculpa. – Respondi a ele o pegando pela barriga. Ele era um filhote muito fofo, dava vontade de aperta-lo até explodir. Hehe.

A janela do sótão rangeu e abriu com uma ventania. A decisão já estava tomada, nós iríamos treinar num prédio perto daqui. Peter sorriu para todos e estavam na sala e se transformou em um Saver. O fogo arrodeou seu corpo e rapidamente se dispersou deixando Peter vestido com uma armadura branca, com uma capa-capuz de bordas com cristais laranja. Seu cabelo ficou espetado e bagunçado, mechas vermelhas e laranjas tipo fogo e também tinha sua arma. Um lança-chamas com um estilo de uma pistola K7.

- Aqui vamos nós! – Os olhos de Peter ficaram vermelhos, chamas saiam de sua mão e o ar ficou quente, muito quente.

Uma cobertura de fogo envolveu-nos e num piscar de olhos estávamos em uma casa abandonada, provavelmente a do centro. Eu e Draven seguimos a onda e nos transformamos como sempre. Empunhamos nossas armas e iríamos começar a treinar.

- “ᘻ”-

Algumas horas se passaram, nós havíamos feito alguns combos, mas não conseguimos equilibrar nossas forças. Um problema comum, já que temos poderes elementais. Eu desisto.

- Ah! Cansei disso. E, aliás, esse cheiro de mofo me incomoda. – Olhei bem o teto daquele cômodo. Havia uma fumaça negra cobrindo o telhado.

- Misaki, o que está espiando ai? – Peter se agachou perto de mim com Drake apoiado em seu pescoço. – Ein? Fala!

Olhei para ele e tentei falar. Mas de alguma forma não conseguia nem me mexer.

- Ei, Draven, acho que a Misaki tá ignorando o palerma aqui! – Riu Drake, colocando suas patas para esconder os risos.

- Peter, o que você fez?! – Draven, apressado e preocupado com todos correu até onde eu estava. Era estranho ficar parada, em pé olhando tipo para cima.

- Nada, pô. Eu só fiz uma piadinha com ela! E nem foi grande coisa, acho. E o que isso tem haver?! – Respondeu o garoto irritado.

- Nossa, parem de brigar vocês. Eu estou bem, só tem alguma força estranha me mantendo parada. – Era uma sensação estranha, como se a gravidade aumentasse tanto que não desse para se mover. – Há algum Griefer com a habilidade de movimentar a gravidade?!

- Não, a irmã do feroz controla a terra. A gravidade é uma coisa um tanto: Nossa nunca vi um poder tão maneiro assim! Sacou? – Após responder, o leão pulou em minha direção com um sorriso aberto. Os dentes afiados a amostra. Hehe.

Logo depois, não vi direito. Ouvi um baque e um gritinho estranho do Drake. A força que me fazia permanecer presa ficou mais forte e eu me ajoelhei no chão. Ao olhar para o lado Peter e Draven estavam na mesma situação.

- É o máximo que vocês conseguem? Não vão viver muito até o dia do grande caos. – Uma voz fina, de uma garota, soava em meus ouvidos... Do ponto que eu estava, de cabeça baixa, não vi muita coisa. A voz parecia estar diretamente na minha cabeça.

Esforcei-me para levantar a cabeça, mas era em vão. A força era muito forte e nem os garotos conseguiam se mover.

- Quem está ai?! Por que você está fazendo isso? – Olhei com dificuldade para a direita, lá estava Draven ajoelhado com Peter e Drake praticamente esmagado no chão.

- Ora, ora... Não fale nesse tom comigo. – A voz repetia o mesmo tom. Com uma suavidade e intimidação constante. – Eu poderia ter matado vocês, vi todo o treinamento imbecil e em vão de vocês! Não estão prontos. O dia do Caos se aproxima e vocês são fracos, eu já passei por esse dia milhões de vezes e não gostei do que vi nas ocasiões.

Agora já chega! Joguei toda minha energia mágica naquele tipo de força ao meu redor e em um golpe de luz ela foi quebrada. Não poupei tempo, assim que acabei de levantar olhei para todos os lados até que vi uma menina numa viga que sustentava o telhado. Ela parecia uma asiática, olhos vermelhos, cabelo negro, olhos puxados, aparentemente tinha 11 anos... Ou não. Suas vestes eram uma capa preta e uma roupa de couro da mesma cor, sem falar das botas. Totalmente monocromático a não ser pelas lacrimas azuis que estavam banhadas lateralmente por um material dourado. As lacrimas ficavam no peito esquerdo, na parte superior das duas mãos. Botas e no cinto, que tinha a mesma marca que os dos nossos.

- Você é boa, menina. Mas em meus 3000 anos de vida como Saver, você não chega aos pés do que os outros foram! – 3000 anos?! O que isso significa... Ela falava de um jeito tão irônico que eu me sentia mal.

- O que você quer dizer com isso?! – Estou confusa, ela é uma Griefer com certeza pela coloração de suas vestes, mas as lacrimas são azuis, o que contraria tudo! Já que geralmente vemos as roxas em Griefers e azuis em Savers. E ela agia com algum tipo de controle próprio, ao contrário de Alexander e Hikari que estavam totalmente dominados.

- Eu quero fazer vocês aprenderem que isso não é brincadeira. Não é tão difícil. – Ela pulou da viga e começou a voar, legal, mas amedrontador.

Tudo parecia se mexer em câmera lenta, ela parada no ar movimentando o braço direito. Em alguns momentos o braço dela estava alinhado com o corpo, apontando para cima e totalmente esticado.

- Aprendam! – Ouvi resmungos indescritíveis de Draven e Peter, Drake nem se fala. Assim que ela terminou de falar senti um ar tenso e logo depois uma força brutal pôs todos nós contra o chão. Numa força que aquilo parecia uma tortura.

Senti-me como no meu pior pesadelo, sendo esmagada por uma parede contra outra parede, que no caso era o chão.

- Sabe, várias quedas de reinos enormes na humanidade foram culpa do dia do Caos! “O céu irá ficar vermelho, a força dos Griefers vão estar no auge... E a humanidade sofrerá como nunca.” – Ela desceu, pisou no chão e caminho até onde eu poderia ver ela. Somente as botas, pois meu rosto estava quase sendo forçado contra o chão.

- Quando vai ser esse dia do Caos? O que vocês planejam?! Kh- - A minha voz foi cortada, eu mal conseguia respirar e acho que meu corpo estava ficando dormente.

Ela se agachou, vi o rosto de uma criança gentil e ao começar a falar uma voz mais gentil ainda. Não conseguia ouvir nada graças a força que aumentava a cada momento. Mas li os lábios dela...

“Vai ser o dia em que vocês vão cair. Semana que vem. Assim que o relógio bater 00:00. Neste dia, Tenebra vai se levantar e a Mãe cairá para sempre, não sou uma vilã nem aliada. O meu tempo como uma lutadora mágica acabou, eu só estou viva aqui porque ganhei a dádiva da imortalidade. Aliás, meu nome é-.”

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Mensagem por Asami Dom 16 Dez 2012 - 23:08

Capítulo VI – “Malefica”, a resposta.

“Alysa.”

E meu corpo adormeceu, eu fechei os olhos lentamente e quando acordei vi o rosto felpudo de Yukiko.

- Misaki, você está bem? – Falava ele tentando me acordar, me empurrando cuidadosamente mesmo eu estando deitada no chão.

- Sim, Yukiko... Tivemos um encontro com uma menina Saver que parecia ser uma Griefer... Não entendi muito bem, mas ela nos avisou sobre o dia do caos, depois eu explico. – Esfreguei meus olhos e olhei arredor.

Vi Peter dormindo feito pedra e Drake tentando acorda-lo. Rika nos ombros de Draven, que estava confuso no momento e estava provavelmente pensando. Já estava anoitecendo quando acordei. O andar que estávamos estava do mesmo jeito parecia que tudo foi um sonho.

- Draven... – Me levantei e coloquei Yukiko no colo, alisei os seus pelos com um olhar preocupado, não sei se vamos conseguir salvar o mundo quando esse dia chegar.

- Sim? – Imediatamente o Guerreiro da Água responde. Ele estava tão chocado e preocupado quanto eu, mas tentava não demostrar. Sua cabeça estava baixa.

- Temos que encontrar outros Savers. Somos só 4, aquela menina não estava disposta a ajudar. Só falta 3, e esses 3 vão ter que fazer a diferença. – Olhei para minhas roupas, estava sem a transformação.

- Não sabemos como localiza-los, seria impossível acha-los a tempo com o que temos. – Realmente ele tinha razão, seu olhar estava muito decepcionante. Seco e sem alma, essa é a descrição. Draven é o mais preocupado de nós, e o mais realista. Se ele estava assim seria difícil fazê-lo mudar de ideia.

Eu me levantei, coloquei Yukiko no ombro. Nós trocamos um sorriso de poucos milésimos, andei com passos pesados para perto de Draven e segurei no seu ombro. Ajoelhei-me e olhamos nos olhos. Meu rosto ficou avermelhado, mas isso é uma informação inútil.

- Temos que tentar, ouviu? – Olhamos um nos olhos dos outros, parece que ele tinha entendido a mensagem, obvio. Hehe.

- “ᘻ”-

Depois de ontem não nos falamos. Saímos de lá e cada um foi para sua casa, eu não conseguia parar de pensar no que Alysa disse, contei tudo para Yukiko e ele também tentava achar uma resposta para aquilo. Como vamos vencer isso? O que vai provocar esse dia? Não sabíamos de nada. E mesmo querendo impedir, tendo todas as respostas... Não iríamos ter forças. Mas se encontrássemos a fonte de nossos poderes e ver como poderemos aumenta-la, seria perfeito.

- Yukiko! Tive uma ideia, mas preciso que me conte tudo que sabe sobre o ser que chamamos de “Mãe”. – Eu coloquei o gato contra a minha cama, os lençóis ficaram bagunçados e o gato nervoso. Ele provavelmente estava escondendo alguma coisa.

- Hã? Que pergunta é essa logo agora, Misaki?! Eu já te disse tudo que eu sei! – O pequeno gatinho olhava para todos os lados possíveis evitando meu olhar intimidador. Ele começou a soar e suas patas a tremer.

- Aposto que há alguma coisa atrás disso, seres superiores que dão poderes sem nenhum propósito?

Eu não quero mais enrolar, sei que há algo esquisito acontecendo e Alysa é a prova disso. Virei uma garota mágica depois de minha suposta morte, depois disso encontrei um gato falante que estava programado a saber de tudo e diz que esse tal ser que me deu poderes tem uma “versão” oposta que faz a mesma coisa, mas deixa essa vítima num estado insano e sem mentalidade.

- Hmm... – Parei para pensar, colocando minhas mãos nas minhas pernas e pulando na minha cama.

- Bem, eu já te contei tudo. Porém, há uma maneira de saber sobre este ser. – O pequeno gato subiu na cama também e se pôs no meu colo.

- E qual é esta maneira? – Logo pus meu dedo na minha boca, fazendo minha face expressar dúvida.

- Tem um feitiço para isso, mas somente os primeiros Savers sabem disso. Atualmente, pelo que sabemos, só há a Alysa.

Sabendo disso, arrumei minhas coisas rapidamente. Coloquei um casaco preto e uma calça jeans. Olhei pela janela e vi que estava chovendo, já era de noite quando terminei tudo que tinha de fazer em casa. Não sabíamos se Alysa estava ou não na cidade, porém Yukiko também me disse que há um livro sobre pessoas que recebem dons após a morte e recebem uma segunda chance para viver. Ele foi escrito por um autor desconhecido na idade média, o livro se chama “Malefica”, traduzindo do latim temos a palavra “Feiticeira”. Peguei o meu guarda-chuva customizado com a estampa de Sailor Moon e saí de casa, peguei um ônibus num ponto próximo.

- “ᘻ”-

Passou-se 30 minutos e chegamos naquele local, um grande prédio cinza com uma estrutura de um simples museu. Uma grande porta e pilares segurando o hall de entrada. Era uma biblioteca e tanto, as luzes amarelas refletiam nas janelas de vidro. Percebi que acima da maçaneta algumas luzes verde-piscina e roxo piscavam, mas ignorei e forcei a porta.
Assim que entrei, avistei várias e várias estantes de livros nos 2 andares da biblioteca. Havia poucas pessoas nela, cerca de 3 no salão, 2 estavam lendo e 1 estava sentado em uma escrivaninha, um homem de cabelos castanhos vestido casualmente. Ele usava óculos, sua pele era clara e seus olhos eram azul marinho.

Me aproximei da escrivaninha e percebi que havia um notebook bem pequeno apoiado nela, ao lado estava algumas papeladas com o símbolo da prefeitura. Presumi que este era o atendente

- Biblioteca Pública de Nova Iorque, pois não? – Ele deixou de teclar seu computador e olhou para mim com um sorriso, uma sensação dentro de mim falava que ele era um amigo, um conhecido. Acho que era só uma impressão.

- E-eu estou procurando um livro. – De repente fiquei envergonhada, meu rosto ficara vermelho e Yukiko encarava aquele garoto.

- Sim, todos procuram isso. – Ele sorriu para mim e se virou para a tela do notebook. – Então, qual é o livro que procura?

- Malefica. – Não sei se este livro está realmente aqui, mas se não estiver aqui não está em nenhum lugar em Nova Iorque.

- Huh... Ele está na sessão Fantasia > Magia no segundo corredor depois de subir aquela escada ali. – Ele apontou para uma grande escada com tapete vermelho a direita da escrivaninha.

- O-obrigada. – Não sei o que deu em mim, ele não era tão bonito, mas meu corpo estava tremendo e tendo uma leve sensação de nostalgia e de reencontro.

Corri até a grande escadaria e comecei a passar pelos degraus e meu gato me seguia sem dizer nenhuma palavra. Rapidamente corri pelo corredor enorme na minha frente assim que cheguei no segundo andar, olhava para os lados e ouvia somente o silêncio.

- “Mitologia Romana”, “Mitologia Grega”... – Nenhum desses! Vários e vários livros sobre estes temas nas estantes até que eu passei para o segundo corredor. Logo avistei a sessão que procurava - “Fantasia”.

Uma grande placa de metal com o título pendurada no topo da estante indicava sobre o conteúdo deste corredor. Achamos, agora é só procurar magia, passei em silêncio olhando para as prateleiras e vendo vários títulos que não me interessavam.

Passou-se minutos e não encontrei nenhum título na parte baixa da grande armazenagem de livros, pensei em descer e perguntar, mas continuei procurando com meu estilo. Usando a minha magia, criei uma grande bola de ar abaixo de meus pés para levitar-me. Passei olhando todos os livros da sessão, minutos e minutos em vão. Não encontrei nada sobre o livro e nenhuma sequer pista de que se ele existe ou não.

Cansada, sentei no fundo do corredor numa cadeira seguida de uma escrivaninha. Estava muito escuro, eu usava meu celular para iluminar o lugar. Yukiko se aconchegou em meu colo e eu comecei a acariciar seus pelos.

Bocejei e olhei para Yukiko falando:

- Já são 9 horas da noite, não encontramos nada! Em breve vai ficar perigoso para chegarmos em casa, que tal virmos aqui amanhã cedo? – Enquanto esperava uma resposta, olhava pelos cantos daquele lugar sombrio.

- Não, é melhor ir perguntar com o recepcionista antes de tirarmos uma conclusão. – Huh, ele estava certo. O peguei no colo e tomei o caminho de sair da sessão “Fantasia”.
Meus passos eram o único barulho depois dos ruídos que Yukiko fazia quando estava preste a dormir. Eu não prestei atenção no que estava na minha frente, pensava no conteúdo do livro e como ele poderia ajudar na minha busca pela verdade e por auxílio nesta segunda chance dada a mim.

Assim que cheguei ao final da extensa sessão de livros bati em alguma coisa e cai no chão com meu parceiro.

- Kh-! - Ainda sentada no chão, vi que bati no peito daquele homem recepcionista, ele estava na minha frente com as outras 2 pessoas da biblioteca.

Estava lá aquele homem, outro garoto e uma menina de 12 anos no máximo, baixinha e magricela que usava um casaco verde que cobria até suas mãos. O garoto tinha aparentemente 15 anos e estava com um boné vermelho e branco, um casaco azul escuro com umas letras enormes dizendo “Star Wars”, usava calça jeans e um tênis comum branco.

- Huh, essa é a menina que procura o Malefica? – Falou a garotinha, sua voz era fina e aguda, porém seu olhar era bem profundo e intimidante.

- Sim, ela mesma. – Afirmou o atendente. Ajeitava seus óculos olhando para mim com um sorriso amedrontador.

- Hm... Ela não me parece alguém especial. – O garoto-guerra-nas-estrelas falou desprezando minha presença naquele lugar.

- Q-quem são vocês?! – Perguntei com um rosto zangado, cheia de dúvidas e com nenhuma resposta.

Os três trocaram olhares e sorrisos do tipo que você só encontra no rosto de um bandido ou assassino.

- Somos Savers. – Os três falaram ao mesmo tempo, minha face expressava o quanto eu estava confusa e atordoada com aqueles acontecimentos rápidos. E agora, o que eu vou fazer? O que vai acontecer comigo?


By~Murilo: Trancado a pedido do autor. Caso queira reabri-lo, contate um FanFic Moderador.
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