inverb4lizei #2
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Yoshihime
Handproud
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inverb4lizei #2
; inverb4lizei
O que ouvir na hora de dormir ?
O que ouvir sobre o preconceito ?
Última edição por Handproud em Sex 6 Set 2013 - 19:27, editado 3 vez(es)
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Re: inverb4lizei #2
Caso não consiga visualizar as imagens por inteiro, aperta CTRL e de mecha um pouco Scroll do seu mouse ou abra as imagens em um novo guia.
Seja bem vindo a primeira edição do nosso tópico que se trata de recomendações e mais outras babaquices, aqui eu falarei um pouco de musicas e farei algumas entrevistas, tentarei postar em cada dia que tem seu numero final como cinco, ou seja, por exemplo: irei postar no dia 5, 15, 25 e por ai vai a cada mês, é isso pessoal, espero que gostem e por favor, participem do tópico. Nesta edição irei falar sobre o livro As Vantagens de ser Invisível que possui até um filme, o mesmo foi lançado em 19 de Outubro de 2012 aqui no Brasil, e conta a historia de Charlie, um adolescente que se sente excluído na escola e tenta mudar isso, nessa situação ele acaba fazendo amizade com Patrick, ou simplesmente "nada" e sim, este é o seu apelido. E com isso o livro vai se desenvolvendo, contando os fatos que ocorreram com o jovem e seus amigos, e o bacana é que os capítulos são como se fossem cartas, é o meu livro favorito e hoje é um dia especial para ele, já que a primeira carta tem sua data como 25 de Agosto de 1991 e é isso mesmo, o livro não fala totalmente da atualidade, porem isso não o faz perder a qualidade. E é esta a minha primeira recomendação de livro, As Vantagens de ser Invisível ou simplesmente The Perks of Being a Wallflower caso tenha interesse de ler um pouco pra ter uma ideia do livro, abaixo neste spoiler tem o primeiro capitulo, ou primeira carta:
- 25 de agosto de 1991:
Querido amigo,
Estou escrevendo porque ela disse que você me ouviria e entenderia, e não tentou dormir com aquela pessoa naquela festa, embora pudesse ter feito isso. Por favor, não tente descobrir quem ela é, porque você poderá descobrir quem eu sou, e eu não gostaria que fizesse isso. Chamarei as pessoas por nomes diferentes ou darei um nome qualquer porque não quero que descubram quem sou eu. Não estou mandando um endereço para resposta pela mesma razão. E não há nada de ruim nisso. É sério.
Só preciso saber que existe alguém que ouve e entende, e não tenta dormir com as pessoas, mesmo que tenha oportunidade. Preciso saber que essas pessoas existem.
Acho que, de todas as pessoas, você entenderá, porque acho que você, entre todos os outros, está vivo e aprecia o que isso significa. Pelo menos eu espero que seja assim, porque os outros procuram por você em busca de força e amizade, e é tudo muito simples. Pelo menos foi o que eu soube.
Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim.
Tento pensar na minha família como um motivo para que eu seja desta forma, principalmente depois que meu amigo Michael não foi à escola em um dia na primavera passada e ouvimos a voz do Sr. Vaughn nos alto-falantes:
"Meninos e meninas, lamento informar que um de nossos alunos faleceu. Faremos uma cerimônia em memória de Michael Dobson durante a assembleia desta sexta-feira."
Não sei como as notícias andam pela escola e por que em geral estão certas. Talvez tenha sido no refeitório. É difícil lembrar. Mas Dave, o dos óculos esquisitos, nos disse que Michael se matou. Sua mãe jogava bridge com uma das vizinhas e ouviu o tiro.
Não me lembro bem do que aconteceu depois disso, exceto que meu irmão chegou à sala do Sr. Vaughn na minha escola e me disse para parar de chorar. Depois, colocou o braço no meu ombro e me disse para tentar ser forte antes que papai chegasse. Nós fomos comer batatas fritas no McDonald's e ele me ensinou a jogar pinball. Chegou até a brincar que, por minha causa, ele tinha perdido uma tarde na escola e me perguntou se eu queria ajudá-lo a trabalhar em seu Camaro. Acho que fiquei muito confuso, porque ele nunca havia me levado para trabalhar em seu carro.
Nas sessões com o orientador educacional, pediram aos poucos de nós que realmente gostavam de Michael que dissessem algumas palavras. Acho que eles tinham medo de que alguns de nós tentassem se matar ou coisa parecida, porque pareciam muito tensos e um deles não parava de mexer na barba.
Bridget, que é louca, disse que às vezes, na hora dos comerciais da tevê, pensava em suicídio. Ela foi sincera e isso confundiu o orientador. Cari, que é legal com todo mundo, disse que se sentia muito triste, mas não se mataria porque é pecado.
O orientador dirigiu-se a todo o grupo e finalmente chegou a mim.
― O que você acha, Charlie?
O que havia de tão estranho nisso foi o fato de que eu nunca tinha visto este homem, porque ele era um "especialista" e sabia meu nome mesmo que eu não estivesse usando um crachá, como fazem nos eventos abertos ao público.
― Bom, acho que Michael era um cara legal e não entendi por que ele fez aquilo. Apesar de me sentir muito triste, acho que o que realmente me aborrece é não entender o que aconteceu.
Acabo de reler isso e não se parece com o modo como eu falo. Especialmente naquela sala, porque eu ainda estava chorando. Não parei de chorar nem por um minuto.
O orientador disse que suspeitava que Michael tinha “problemas em casa” e achava que ele não tinha com quem conversar. Talvez ele se sentisse sozinho e por isso se matou.
Então comecei a gritar para o orientador que Michael podia ter conversado comigo. E comecei a chorar ainda mais. Ele tentou me acalmar dizendo que ele quis dizer um adulto como ele, ou um professor, ou um psicólogo. Mas não funcionou, e por fim meu irmão foi à escola em seu Camaro para me pegar.
Pelo resto do ano letivo, os professores me trataram de forma diferente e me deram notas melhores, apesar de eu não ter ficado mais inteligente. Para falar com franqueza, acho que eu os deixava nervosos.
O funeral de Michael foi estranho, porque o pai dele não chorou. E três meses depois, ele deixou a mãe de Michael. Pelo menos foi o que Dave me disse no refeitório. Às vezes eu penso nisso. Imagino o que acontecia na casa de Michael na hora do jantar e dos programas de tevê. Michael não deixou nem um bilhete, ou pelo menos seus pais não deixaram ninguém ver um. Talvez fossem “problemas em casa”. Eu bem que gostaria de saber. Assim sentiria a falta dele com mais clareza. A dor poderia fazer sentido.
Uma coisa que eu sei é que isso me faz perguntar se tenho “problemas em casa”, mas parece que muita gente tem problemas muito piores do que os meus.
Por exemplo, quando o primeiro namorado da minha irmã começou a sair com outra garota e minha irmã chorou o fim de semana inteiro. Meu pai disse que “há pessoas que passam por coisa muito pior”. Minha mãe ficou em silêncio. E acabou. Um mês depois, minha irmã conheceu outro cara e começou a ouvir música animada de novo. Meu pai continuou trabalhando. Minha mãe continuou varrendo. Meu irmão continuou consertando seu Camaro. Quer dizer, até que ele teve de ir para a faculdade no início do verão. Ia jogar futebol pela Penn State, mas precisou do verão para conseguir as notas certas para jogar futebol.
Não acho que alguém fosse o favorito na minha família. Nós somos três e eu sou o mais novo. Meu irmão é o mais velho. Ele é um jogador de futebol muito bom e adora seu carro. Minha irmã é muito bonita, e má com os garotos, e é a filha do meio. Eu tiro nota máxima direto agora, como minha irmã, e é por isso que eles me deixam em paz.
Minha mãe chora muito com os programas de tevê. Meu pai trabalha muito e é um homem honesto. Minha tia Helen costumava dizer que meu pai era orgulhoso demais para ter uma crise de meia-idade. Até agora não entendi o que ela quis dizer, porque ele acabou de fazer quarenta e nada mudou.
Minha tia Helen era a pessoa de quem eu mais gostava no mundo. Ela era irmã da minha mãe. Só tirava A quando estava na escola e costumava me dar livros para ler. Meu pai disse que os livros eram muito antigos para mim, mas eu gostava deles, então ele dava de ombros e me deixava ler.
Tia Helen morou com minha família nos últimos anos de sua vida porque às vezes aconteciam coisas muito ruins com ela. Ninguém me disse o que aconteceu na época, embora eu sempre quisesse saber. Quando eu tinha uns sete anos, parei de perguntar sobre isso, porque ficava perguntando sem parar, como as crianças sempre fazem, e tia Helen começava a chorar muito. Foi quando meu pai me deu um tapa, dizendo: “Você está ferindo os sentimentos da tia Helen!” Eu não queria fazer isso, então parei. Tia Helen disse a meu pai para nunca mais bater em mim na frente dela, e meu pai disse que a casa era dele e ele fazia o que queria, e minha mãe ficou quieta, como meu irmão e minha irmã.
Não me lembro de muito mais do que isso porque comecei a chorar muito mesmo, e depois de algum tempo meu pai e minha mãe me levaram para o meu quarto. Foi só muito tempo depois que minha mãe bebeu uns copos de vinho branco e me disse o que tinha acontecido com a irmã dela. Algumas pessoas passam por coisas muito piores do que as minhas. É verdade.
Acho que devo dormir agora. Está muito tarde. Não sei por que escrevo essas coisas para você ler. Estou escrevendo esta carta porque as aulas começam amanhã e estou com muito medo de ir.
Com amor,
Charlie.
E sim, o livro não fala apenas de Patrick e Charlie, tem uma menina ai no meio, que é a Sam. Charlie tem um ótimo gosto musical e é possível notar isso nas cartas, ele tem uma mania estranha: fazer fitas e nisso é comentado uma lista de musicas que ele gosta, mas Asleep do The Smiths se destaca em tudo e ai surgi um tema: O que ouvir na hora de dormir ?
Com isso eu criei essa pequena playlist, e vamos ver o que três membros acham sobre as mesmas:
Henool | Into the Night 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? Nota 7 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Gostei bastante dos vocais e do instrumental, as estrofes eu gostei bastante, tem uma levada bem calma, é até bem relaxante, porém o refrão não me agradou muito, a levada lembra meio que lambada (perdão pela comparação), enfim, de todas as formas é uma música interessante e até divertida de se ouvir. 3 - Você achou a musica um tanto agitada pra ouvi-la com a intenção de dormir ? Bom, por mais que seja bem divertida de se ouvir não deixa de ser uma música bem relaxante, dá sono ouvir ela, ou seja, creio que mesmo sendo mais animadinha no refrão não vai te fazer perder o sono quando tiver querendo tirar aquela sonequinha. Yellow Light 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? Nota 8 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Sinceramente não gostei muito da música por não se encaixar nos meus gostos musicais, porém, levando em consideração o tema músicas para dormir, essa música se torna muito boa, tem uma melodia linda e vocais incríveis, o violão e o piano presentes na música são incríveis, impressionam pela tranquilidade que passa, isso junto com o coro do final da música faz dela uma música bem relaxante. 3 - O que achou da letra da musica ? Tem muito sentido ? Clicando aqui você é redimensionado para a tradução. Gostei da letra por ela não ter sentido nenhum, sei lá, não sou muito bom pra interpretar letras, mas acho que até alguém que manja desse assunto teria dificuldade de interpretar a letra dessa música, é bem difícil de compreender. Asleep 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? Nota 9 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Bom, primeiramente o piano, simplesmente fantástico, nada mais. O vocal na música é lindo, se tu tá afim de dormir, essa é a música mais recomendável pra se ouvir, realmente fantástica e linda. 3 - Qual sentimento essa canção te trás ? Ela lembra coisas tristes ou felizes ? Bom, ela me lembra de coisas boas, mais particularmente na minha infância, quando eu ia dormir e minha vó me dava um beijo, coisas assim, lembra momentos felizes da minha infância distante. |
Into the Night 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 8 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Gostei muito do ritmo feito pelo baixo e a bateria e a guitarra acompanhou muito bem esse rítmo. Mas achei o vocal, não ruim, mas um pouco fora da música. 3 - Você achou a musica um tanto agitada pra ouvi-la com a intenção de dormir ? A música animada para dormir, especialmente pelas notas da guitarra. Se as notas fossem mais lentas e um pouco mais graves, aí sim. Yellow Light 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 5 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Esse piano/teclado/xilofone (não identifiquei) muito agudo no meio de uma música lenta, sinceramente, não gostei. Essa segunda voz que acompanha o ritmo da música também não. O tom de orquestra em certos momentos da música não combinaram com o que o ritmo da música queria passar. 3 - O que achou da letra da musica ? Tem muito sentido ? Clicando aqui você é redimensionado para a tradução. Sinceramente, não entendi essa letra. Asleep 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 7 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Já ouvi melhores, mas apenas o piano o vocal suave faz a música passar uma serenidade, apesar da letra me parecer remeter medo do exterior, metaforicamente falando, de um filhote que tem medo de sair do ninho. 3 - Qual sentimento essa canção te trás ? Ela lembra coisas tristes ou felizes ? A música em si não me traz lembranças, apenas um sentimento de calma. | Gaudério |
Rush | Into the Night 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 9/10. 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Bem, se tratando do tema, "O que ouvir na hora de dormir", Blaenavon é uma escolha quase que indispensável. Seu estilo Indie, calmo, melancólico e depressivo, pode alimentar a sua tristeza ao mesmo tempo em que deixa o seus olhos sonolentos, assemelhando-se a bandas como Joy Division, Radiohead e Foals. Ou seja, ela com certeza o fará refletir durante o momento em que você está na cama, prestes a dormir. Into the Night, é nada menos que uma música que lembra o gênero indie, com tendências pop-disco na bateria, uma bela combinação. Para as pessoas mais sensíveis, o refrão agitado, que se assemelha uma montanha russa de emoções - cheio de altas e baixas-, pode até estragar aquele sentimento sonolento que pesa a sua cabeça, mas é muito provável que você a adicione numa lista de reprodução para ouvir antes de dormir. 3 - Você achou a musica um tanto agitada pra ouvi-la com a intenção de dormir ? Como disse, para as pessoas sensíveis, pode até dar um "projeto de adrenalina" ao escutar, fazendo-a perder o sono. Mas isso não a faz deixar de ser calma, melancólica e depressiva. Não a achei agitada num ponto em que te deixe acordado e te impeça a dormir. Eu, pelo menos, a recomendo caso você tenha problemas na hora do sono. Yellow Light 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 10/10 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Cara, no tema em que essa música se encaixa, ela chega a ser perfeita caso você queira uma melodia tocando enquanto dorme. Assim como seu estilo - Diria que é um Folk misturado com um pop. -, a música é bem calma e leve. O teclado que lembra batidas num xilofone vai fazer você cair direto ao mundo de seus sonhos, acredite. O único ponto negativo que eu pude analisar, é a sua letra um tanto macabra, que deixa o leve toque do teclado ainda mais assustador. 3 - O que achou da letra da musica ? Tem muito sentido ? Clicando aqui você é redimensionado para a tradução. Eu realmente não consegui entender o real significado da música, mesmo que tenha deixado uma leve impressão que o casal morre nas garras de uma criatura. É uma cena um tanto desesperadora de imaginar. "Eu te desafio a fechar os olhos". E até a última frase, "Enquanto as paredes macias nos comem vivos". A letra deixou a música bem macabra e melancólica, no mesmo ponto em que chega a ser linda e feliz. Não achei um sentido melhor do que "morte" ou "transcender".er. Asleep 1 - Entre uma nota de 1 à 10, qual você daria para essa musica ? 9/10. 2 - Fale sobre o que achou da musica, as partes positivas e negativas da mesma, etc. Nossa cara, essa é uma música bem depressiva mesmo. Acho que é melhor deixar essa música pra uma lista de reprodução com o nome "O que ouvir para quando quiser se matar". Não que ela seja ruim, muito pelo contrário. Músicas calmas e melancólicas sempre são boas para serem escutadas na hora de dormir. Pode ter certeza que se você ouvir essa música, você realmente vai ter uma ótima noite de sono. 3 - Qual sentimento essa canção te trás ? Ela lembra coisas tristes ou felizes ? Tudo que eu consegui pensar enquanto escutava e prestava a atenção na letra, é sofrimento e cansaço. Essa vontade que todos temos de "sumir", quando estamos tristes ou passando por uma época difícil. Sumir para algum lugar melhor, algum lugar só nosso. É uma música bem depressiva, aquela que é boa para escutar quando você está cheio de dívidas ou em um problema amoroso. Resumindo, é triste demais. |
1 - Hypno, você tem o habito de ouvir musicas quando vai deitar ou até mesmo tirar um cochilo?
Não, não tenho esse hábito.
2 - Qual seu gênero de musica favorito?
Posso dizer mais de um? Eu gosto do Rock brasileiro, passo pela MPB e para o forró pé de serra, e passeando por musicas do ano 50-80.
3 - Sobre o habito de ouvir musica no ato de ir dormir, você acha que seu gosto musical se encaixa para fazer tal?
Claro, ouvir uma MPB calminha é relaxante.
4 - Com base na sua ultima resposta, cite no mínimo três musicas que você ouviria nessa situação.
Pixinguinha - Carinhoso; Roberto Carlos - Debaixo dos caracóis dos seus cabelos; Renato Teixeira – Romaria e Se essa rua fosse minha cujo autor eu desconheço.
5 - Acabando a parte da entrevista do tema "O que ouvir quando dormir?" Faça uma playlist pra gente com mais 6 musicas pra gente incluindo as outras 4 que você citou. Lembrando que não precisa seguir o tema à risca, mais prefira musicas mais calmas ou simplesmente suas favoritas.
Raul Seixas - Medo da Chuva; Várias gravações – Cabecinha de ombro; Raul Seixas – Gita; Zé Ramalho – Chão de Giz; Roberto Carlos - É preciso saber viver; Dominguinhos - Eu só quero um xodó.
6 - Veja Hypno, você tem 16 anos e mesmo assim ouve grandes clássicos como Raul Seixas e Roberto Carlos, você se considera alguém "velho" por isso? Ou até alguém muito novo para esse tipo de musica. Já tentaram fazer brincadeiras de mau gosto por seu gosto musical ou sofreu algum tipo de preconceito? Cite um exemplo disso, se possível.
Eu, na verdade me considero diferente. E sim, já sofri muito preconceito por isso, me diziam que eu tinha 16, porem parecia que tinha 80 anos. E já que por que eu não ouvia Sertanejo Universitário ou Funk eu era alguém anormal, coisa do tipo.
7 - Sobre Funk e Sertanejo Universitário, se considera superior das pessoas que ouvem esse tipo de musica? O que você acha sobre o estilo e sobre a intenção das musicas? Já viciou em alguma musica com gênero musical Funk ou o Sertanejo Universitário?
Sinceramente, eu considero a musica que eu ouço superior á esse tipo de musica, já eu não. Mas é uma questão de cultura, e tais músicas relatam coisas obscenas, ou seja, denigrem a mulher e antigamente eu cantava aqueles funks, mais nem entendia de musica e eram aqueles bem diferentes, mesmo não gostando. E sobre sertanejo, eu gosto da musica de raiz e esse de hoje em dia não tem nada disso, o ritmo de alguns é até legal, porem a letra não ajuda.
8 - O que acha sobre as pessoas que se acham superiores aos funkeiros e derivados? Além de comentarem por ai que ninguém se importa com eles e mesmo assim vivem falando mal deles? O que acha sobre a pagina Rock Wins no Facebook?
Elas têm seus motivos, mais não estão certas, por exemplo, eu posso achar meu gosto superior, porem minha pessoa não é superior a ninguém e falar mal é algo que todo mundo faz mais sempre é preferível manter o respeito. Não conheço a pagina.
9 - Afinal das contas, qual é a sua musica favorita?
Eu não a preferida, eu tenho as preferidas.
10 - Chegamos ao final da nossa entrevista, gostou de fazê-la? O que achou das perguntas e da minha mais pura improvisação? O que espera da minha ideia de criar o inverb4lizei ?
Sim e o improviso foi legal, o tópico vai ajudar pessoas que já gostam de música ou que podem descobrir seu gosto musical.
Handproud- Membro
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Re: inverb4lizei #2
poxa, interessantíssimo o tópico, espero que sua ideia não morra, se foram poucos os comentários não se desmotive. eu assisti as vantagens de ser invisível com minha ex, ai nem prestei tanta atenção no filme, no fim talvez seja interessante e no futuro mereça uma nova chance minha. o livro eu realmente não sei se um dia vou ler, pela minha política de ter muita coisa melhor pra ler antes. sobre as músicas da playlist achei bem escolhidas, e é claro que seriam, tem smiths.
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Yoshihime- Membro
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Frase pessoal : Oi, sou travesti. Você sabe?
Re: inverb4lizei #2
Como o Gui disse, a idéia é excelente. Você chamou boas pessoas para revisar, acredito que eu não faria falta. Basta continuar assim que ficará ótimo. O mais interesse foi a grande quantidade de conteúdo, não se limitando só as músicas como também a um filme. Ótimo tópico.
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Caio.- Membro
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Frase pessoal : A noir. E blanc. I rouge. U vert. O bleu.
Re: inverb4lizei #2
Gostei cara. É um projeto interessante. Não tenho muito o que escrever aqui, mas espero realmente que você dê sequência.
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Leo- Membro
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Re: inverb4lizei #2
lembro de ter dado ignore na mp porque eu sabia que eu não duraria nesse tipo de coisa e que nem gosto de uma das dinâmicas dai, mas enfim, muita mão
e
bom projeto, cara
e
bom projeto, cara
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andergiehl- Membro
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Frase pessoal : Quem vem com tudo não cansa.
Re: inverb4lizei #2
Obg pelo amor e carinho de vocês, eu sei que é difícil comentar aqui, já que não há nada pra se dizer, mas obrigado
Se vocês comentarem, não vai morrer não haha. Eu, eu quero te entrevistar, serve ? hahabubblegum queer escreveu:poxa, interessantíssimo o tópico, espero que sua ideia não morra, se foram poucos os comentários não se desmotive. eu assisti as vantagens de ser invisível com minha ex, ai nem prestei tanta atenção no filme, no fim talvez seja interessante e no futuro mereça uma nova chance minha. o livro eu realmente não sei se um dia vou ler, pela minha política de ter muita coisa melhor pra ler antes. sobre as músicas da playlist achei bem escolhidas, e é claro que seriam, tem smiths.
Eu fiz tudo sozinho cara, o único que me ajudou foi o Sonic, e ele só falou sobre o Hypno, e eu fiz esses textos de ultima hora D: D:Caio. escreveu:Como o Gui disse, a idéia é excelente. Você chamou boas pessoas para revisar, acredito que eu não faria falta. Basta continuar assim que ficará ótimo. O mais interesse foi a grande quantidade de conteúdo, não se limitando só as músicas como também a um filme. Ótimo tópico.
Não é tão facil assim cara, eu demorei uns dias pra pegar tudo e tal, mais vou tentar (:Leo escreveu:Gostei cara. É um projeto interessante. Não tenho muito o que escrever aqui, mas espero realmente que você dê sequência.
andergiehl escreveu:lembro de ter dado ignore na mp porque eu sabia que eu não duraria nesse tipo de coisa e que nem gosto de uma das dinâmicas dai, mas enfim, muita mão
Eu não entendi muito bem seu comentário, mas mesmo assim obrigado por gostar do tópico e eu achava que eu não daria conta pra fazer isso cara, acho que você consegue tmbm.
bom projeto, cara
Handproud- Membro
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Re: inverb4lizei #2
se quer me entrevistar eu aceito, uhul, holofotes
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Yoshihime- Membro
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Frase pessoal : Oi, sou travesti. Você sabe?
Re: inverb4lizei #2
purpurina, e os sorriso dessa mina, só me lembra cocaína ! Em cinco, abrem-se cortinas, SFGAE GATGASF, que vida.bubblegum queer escreveu:se quer me entrevistar eu aceito, uhul, holofotes
Obrigado pela ideia de tema Gui, um preview: vai ser sobre rap
Handproud- Membro
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Re: inverb4lizei #2
Tem que ter Falco nissae então cara, nem que seja com Rock Me Amadeus ou Der Komissar.
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Caio.- Membro
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Frase pessoal : A noir. E blanc. I rouge. U vert. O bleu.
Re: inverb4lizei #2
Caso não consiga visualizar as imagens por inteiro, aperta CTRL e de mecha um pouco Scroll do seu mouse ou abra as imagens em um novo guia.
É certo que o preconceito existe em qualquer lugar, alguns tens seus motivos "plausíveis" já outros são considerados desumanos, é o caso do homossexualismo, aonde sinceramente existem muito deles que pregam a liberação de tudo e de uma sociedade em paz, contudo a chance dos mesmos praticarem o que eles pregam contra é grande. Acho que isso pode até ser preconceito da minha parte. O mesmo vai para a musica, um exemplo principal é o Funk, contudo vamos falar do Rap, recomendo o novo álbum do Emicida que se eu não me engano, nem ao menos foi lançado, recomendo a musica Hoje Cedo, que clicando aqui você poderá ouvi-la. Em geral, eu recomendo todas as musicas dele, principalmente A Cobrar. E As Crônicas dos Kane é minha recomendação de livro, é do mesmo autor de Percy Jackson, além de um dos personagens principais ser negro e ser até citado algo sobre preconceito nas passagens dos livros.
- Uma Morte na Agulha:
TEMOS APENAS ALGUMAS HORAS, por isso escute com atenção.
Se você está ouvindo esta história, já corre perigo. Sadie e eu podemos ser sua única chance. Vá para a escola. Encontre o armário. Não vou dizer que escola ou que armário, porque, se você é a pessoa certa, vai encontrá-los. A combinação é 13/32/33. Quando você terminar de ouvir a gravação, vai saber o que esses números significam. Lembre-se apenas de que a história que estamos começando a contar ainda não terminou. O final vai depender de você.
O mais importante: quando abrir o embrulho e descobrir o que há dentro dele, não o guarde por mais de uma semana. Sim, será tentador. Mas o que quero dizer é que o que está nele vai lhe dar um poder quase ilimitado. E, se você ficar com ele por muito tempo, isso o consumirá. Domine rapidamente seus segredos e passe-o adiante. Esconda-o para ser achado pela pessoa seguinte, como Sadie e eu fizemos. Depois, prepare-se para ver sua vida ficar bem mais interessante.
Tudo bem, Sadie está me dizendo para parar de enrolar e continuar com a história. Bom, acho que tudo começou em Londres, na noite em que nosso pai explodiu o British Museum.
Meu nome é Carter Kane. Tenho quatorze anos e minha casa é uma mala. Você acha que estou brincando? Desde os meus oito anos, meu pai e eu viajamos pelo mundo. Nasci em Los Angeles, mas meu pai é arqueólogo, por isso seu trabalho o leva a muitos lugares.
Vamos principalmente ao Egito, que é sua especialidade. Entre em uma livraria e encontre um livro sobre o Egito: há uma boa chance de que tenha sido escrito pelo Dr. Julius Kane. Quer saber como os egípcios tiravam o cérebro das múmias, construíram as pirâmides ou amaldiçoaram a tumba do Rei Tut? Meu pai tem a resposta. É claro, há outros motivos para ele ter mudado tanto de lugar, mas naquela época eu ainda não sabia seu segredo.
Não frequentei a escola. Meu pai me dava aulas em casa (se bem que não havia uma casa). Ele me ensinou o que considerava importante, por isso aprendi muito sobre o Egito, sobre estatísticas de basquete e sobre seus músicos favoritos.
Eu também leio muito – qualquer coisa que caia nas minhas mãos, dos livros de história de meu pai a romances de fantasia – porque passo bastante tempo sentado em hotéis, aeroportos e sítios de escavação em países onde não conheço ninguém. Meu pai estava sempre me dizendo para deixar o livro de lado e ir jogar bola. Você já tentou encontrar alguém para bater uma bolinha em Assuã, no Egito? Não é fácil.
Enfim, meu pai me treinou desde cedo para manter todos os meus pertences em uma única mala que caiba no compartimento de bagagens acima do assento nos aviões.
Ele fazia o mesmo, mas tinha direito a uma bolsa extra, do tipo carteiro, para suas ferramentas arqueológicas. Regra número 1: eu não estava autorizado a espiar sua bolsa de trabalho. Essa é uma regra que eu nunca havia quebrado, até o dia da explosão.
Aconteceu na véspera do Natal. Estávamos em Londres, para o dia de visita à minha irmã, Sadie.
Entenda: meu pai só podia passar dois dias por ano com ela – um no inverno, um no verão, porque nossos avós o odeiam. Depois que nossa mãe morreu, os pais dela (nossos avós) moveram uma grande batalha judicial contra meu pai. Após seis advogados, dois socos e um ataque quase fatal com uma espátula (nem me pergunte!), meus avós conquistaram o direito de manter Sadie com eles na Inglaterra. Ela só tinha seis anos, dois a menos que eu, e eles não podiam ficar com nós dois – ou essa foi a desculpa que deram para não ficar comigo também.
Assim, Sadie cresceu nos colégios britânicos, e eu viajei pelo mundo com meu pai. Só a víamos duas vezes por ano, situação que, para mim, estava boa.
[Cale a boca, Sadie. Sim... já vou chegar a essa parte.]
Então, bem, meu pai e eu tínhamos acabado de aterrissar em Heathrow depois de alguns atrasos. Era uma tarde fria e úmida. No táxi, durante todo o trajeto até a cidade, meu pai parecia um pouco nervoso.
Papai é um homem bem grande. Era difícil imaginar algo que pudesse deixá-lo tenso. Ele tem a pele marrom-escura como a minha e olhos castanhos penetrantes, é careca e usa um cavanhaque, o que o deixa com jeito de “cientista do mal”. Naquela tarde, ele estava de casaco e com seu melhor terno, marrom, que costumava usar para as palestras.
Normalmente, ele transmite tamanha confiança que domina qualquer ambiente onde entra, mas, às vezes – como naquela tarde – eu via outro lado dele que não conseguia entender.
Meu pai olhava insistentemente para trás, como se estivéssemos sendo seguidos.
— Pai? — disse quando saíamos da A-40. — Algum problema?
— Nem sinal deles — resmungou. Deve ter percebido que tinha falado alto, porque depois me olhou meio assustado. — Não é nada, Carter. Está tudo bem.
Aquilo me incomodou, porque meu pai mentia muito mal. Eu sempre sabia quando ele estava escondendo algo, mas também sabia que poderia insistir à vontade e nunca conseguiria arrancar dele a verdade. Provavelmente, estava tentando me proteger, embora eu não soubesse de quê. Às vezes, eu me perguntava se ele teria algum segredo sombrio em seu passado, talvez algum antigo inimigo que o perseguia. Mas a ideia parecia ridícula. Meu pai era só um arqueólogo.
Outra coisa que me incomodava: papai estava agarrado à bolsa com o material de trabalho. Com frequência, quando ele faz isso, significa que estamos em perigo.
Como quando atiradores invadiram nosso hotel no Cairo. Ouvi disparos no saguão e desci correndo para ver se havia acontecido algo com meu pai. Quando cheguei lá, ele estava totalmente tranquilo, fechando o zíper da bolsa, enquanto três atiradores inconscientes balançavam no ar, pendurados pelos pés no lustre, as cabeças cobertas pelas túnicas e, à mostra, as cuecas samba-canção.
Papai disse não ter visto nada, e, no fim, a polícia atribuiu a ocorrência a um curto-circuito no lustre.
Em outra ocasião, fomos pegos no meio de um tumulto em Paris. Meu pai escolheu um carro estacionado perto de nós, empurrou-me para dentro, para o banco traseiro, e me disse que ficasse abaixado. Eu me joguei no piso do automóvel e mantive os olhos bem fechados. Podia ouvir meu pai no assento do motorista, vasculhando sua bolsa de trabalho, resmungado algo para si mesmo enquanto a multidão gritava e destruía coisas do lado de fora. Alguns minutos mais tarde, ele me disse que podíamos sair, que era seguro. Todos os outros carros no quarteirão haviam sido virados e incendiados. Já o nosso estava lavado e polido, com várias notas de vinte presas sob os limpadores de para-brisa.
De qualquer maneira, passei a respeitar aquela bolsa. Era nosso amuleto da sorte. E quando papai a mantinha por perto, significava que íamos mesmo precisar de sorte.
Atravessamos o centro da cidade rumo a leste, na direção da casa de meus avós. Passamos pelos portões dourados do Palácio de Buckingham e pela grande coluna de pedra na Trafalgar Square. Londres é um lugar muito legal, mas, depois de viajar por tanto tempo, todas as cidades começam a se misturar.
Quando eu conheço outras crianças, elas costumam dizer: “Puxa, você tem sorte por viajar tanto.” Mas o caso é que não passávamos o tempo conhecendo os lugares, nem tínhamos muito dinheiro para viajar com estilo. Já tínhamos estado em locais bem ruins, e raramente ficávamos por mais de alguns dias. Na maior parte do tempo, era como se fôssemos fugitivos, não turistas.
Quer dizer, ninguém podia imaginar que o trabalho do meu pai era perigoso. Ele faz palestras sobre assuntos como “A magia do Egito pode realmente matar você?”, “As punições preferidas no mundo inferior egípcio” e outros pelos quais a maioria das pessoas não se interessa. Mas, como eu disse, ele tem aquele outro lado. Meu pai é sempre muito cauteloso, verifica cada quarto de hotel antes de entrarmos. Ele entra depressa em um museu, examina seus artefatos, faz as anotações e sai ainda mais rapidamente, como se tivesse medo de ser detectado pelas câmeras de segurança.
Uma vez, quando eu era mais novo, atravessamos correndo o aeroporto Charles de Gaulle para pegar um voo de última hora, e meu pai não relaxou até que o avião decolasse. Perguntei, objetivamente, do que ele estava fugindo, e ele me olhou como se eu tivesse acabado de remover o pino de uma granada. Por um segundo, tive medo de que me dissesse a verdade. No entanto, ele respondeu: “Carter, não é nada.” Como se “nada” fosse a coisa mais terrível do mundo.
Depois disso, decidi que talvez fosse melhor não fazer perguntas.
Meus avós, os Faust, moram em um condomínio perto de Canary Wharf, bem às margens do rio Tâmisa. O táxi parou junto ao meio-fio e meu pai pediu que o motorista esperasse.
Estávamos na metade da calçada quando papai parou. Ele se virou e olhou para trás.
— O que é? — perguntei.
Então eu vi o homem com o casaco comprido. Ele estava do outro lado da rua, apoiado em uma grande árvore morta. Era gordo, com pele da cor de café torrado. O casaco e o terno preto de risca de giz pareciam caros. Os cabelos longos estavam presos em uma trança e ele usava um chapéu Fedora, que de tão baixo no rosto encostava nos óculos escuros redondos. Ele me lembrava um daqueles músicos de jazz a que meu pai sempre me levava para assistir. Eu não conseguia ver seus olhos, mas tinha a impressão de que estavam focados em nós.
Talvez fosse um velho amigo ou colega de papai. Qualquer que fosse nosso destino, meu pai sempre encontrava conhecidos. Mas achei estranho o homem estar esperando ali, do lado de fora da casa de meu avô. E ele não parecia muito satisfeito.
— Carter — disse meu pai — entre na frente.
— Mas...
— Vá buscar sua irmã. Eu encontro vocês no táxi.
Ele atravessou a rua para ir ao encontro do homem de casaco comprido, o que me deixava com duas possibilidades: segui-lo e descobrir o que estava acontecendo ou fazer o que ele tinha mandado.
Decidi pelo caminho menos perigoso. Fui buscar minha irmã.
Antes que eu pudesse sequer bater, Sadie abriu a porta.
— Atrasado, como sempre.
Ela segurava sua gata, Muffin, que tinha sido um presente de “despedida” de meu pai seis anos antes.
Muffin parecia não crescer nem envelhecer. Seu pelo era amarelo e preto, como um leopardo em miniatura, os olhos amarelos eram atentos e as orelhas pontudas pareciam grandes demais para sua cabeça. Um pingente egípcio prateado enfeitava sua coleira. A gata não se parecia muito com um muffin, mas Sadie era pequena quando escolheu o nome, então acho que devemos relevar.
Sadie também não havia mudado muito desde o último verão.
[Ela está aqui do meu lado enquanto gravo, olhando para mim de cara feia, por isso acho melhor tomar cuidado ao descrevê-la.]
Você nunca diria que ela é minha irmã. Para começar, ela mora em Londres há tanto tempo que já tem certo sotaque britânico. Depois, ela puxou à nossa mãe, que era branca, por isso tem a pele muito mais clara que a minha. Seus cabelos são lisos, cor de caramelo – não exatamente louros, mas claros — e ela costuma fazer mechas com cores vibrantes. Naquele dia, tinha mechas vermelhas do lado esquerdo. Seus olhos são azuis.
Estou falando sério! Olhos azuis, como os de nossa mãe. Ela só tem doze anos, mas é tão alta quanto eu, o que é realmente irritante. Sadie mascava chiclete, como sempre, e a roupa que escolheu para passar o dia com papai foi jeans surrados, jaqueta de couro e coturnos – parecia pronta para ir a um show de rock e pisotear algumas pessoas. Os fones de ouvido iam pendurados no pescoço, caso nós a entediássemos muito.
[Bem, ela não me bateu, o que significa que devo ter feito um bom trabalho ao descrevê-la.]
— Nosso voo atrasou — expliquei a ela.
Sadie estourou uma bola de chiclete, afagou a cabeça de Muffin e jogou a gata para dentro de casa.
— Vó, estou saindo!
De algum lugar da casa, vovó Faust disse alguma frase que não consegui ouvir, provavelmente “Não os deixe entrar!”
Sadie fechou a porta e me olhou como se eu fosse um rato morto que sua gata levara para ela.
— Então, aqui estão vocês outra vez.
— É.
— Vamos, então — suspirou Sadie. — Vamos logo com isso.
Ela era assim. Nada de “Oi! Como passou os últimos seis meses? Que bom vê-lo!” ou coisa parecida. Mas eu não me incomodava com isso. Quando você só vê a outra pessoa duas vezes ao ano, ela acaba parecendo mais um primo distante que uma irmã. Não tínhamos absolutamente nada em comum, exceto pai e mãe.
Nós descemos a escada. Eu ia pensando que o perfume de Sadie me lembrava uma combinação de casa de pessoas velhas e chiclete, quando ela parou tão de repente que me choquei contra ela.
— Quem é aquele? — perguntou.
Eu quase tinha esquecido o sujeito de casaco comprido. Papai e ele permaneciam em pé do outro lado da rua, ao lado da árvore grande, e pareciam estar no meio de uma discussão muito séria. Meu pai estava de costas para nós, não dava para enxergar seu rosto, mas eu via que ele gesticulava bastante, como faz quando está agitado. O outro homem fez cara feia e balançou a cabeça negativamente.
— Não sei — respondi. — Ele estava ali quando descemos do táxi.
— Parece que o conheço. — Sadie franziu a testa, como se tentasse lembrar. — Vamos.
— Papai disse que esperássemos no táxi — avisei, mesmo sabendo que era inútil: Sadie já estava andando.
Em vez de atravessar logo a rua, ela disparou pela calçada por meio quarteirão, abaixando-se atrás dos automóveis, depois atravessou para o outro lado e ficou encolhida atrás de um muro baixo de pedras. Então começou a se aproximar de nosso pai sorrateiramente. Eu não tinha alternativa se não fazer o mesmo, embora me sentisse
meio estúpido agindo daquela maneira.
— Seis anos na Inglaterra e ela pensa que é James Bond — resmunguei.
Sadie fez um gesto de desdém, como se espantasse uma mosca, sem olhar para trás, e continuou se movendo. Mais alguns passos e estávamos atrás da grande árvore morta. Eu ouvi meu pai falando do outro lado.
— ... é necessário, Amós. Você sabe que essa é a atitude correta.
— Não — respondeu o outro homem, que devia ser Amós. A voz era grave e firme, bastante obstinada. O sotaque era americano. — Se eu não o impedir, Julius, eles o impedirão. O Per Ankh está atrás de você.
Sadie se virou para mim e moveu os lábios formando as palavras: “Per o quê?”
Eu balancei a cabeça, tão confuso quanto ela.
— Vamos sair daqui — cochichei, porque achava que seríamos notados a qualquer momento, e estaríamos muito encrencados.
Sadie me ignorou, é claro.
— Eles não sabem dos meus planos — disse meu pai. — E quando descobrirem alguma coisa...
— E as crianças? — perguntou Amós.
Os pelos da minha nuca se arrepiaram.
— E quanto a elas? — insistiu ele.
— Já tomei providências para protegê-las — respondeu papai. — Além disso, se eu não fizer nada, todos estaremos em perigo. Agora deixe-nos.
— Não posso, Julius.
— É o que você quer, me enfrentar? — O tom de meu pai tornou-se definitivamente sério. — Não poderia me vencer, Amós.
Eu não via meu pai recorrer à violência desde o Incidente da Grande Espátula, e não estava muito ansioso para assistir àquilo de novo, mas os dois homens pareciam estar indo na direção de um confronto.
Antes que eu pudesse reagir, Sadie se levantou e gritou:
— Papai!
Meu pai pareceu surpreso ao ser abraçado, mas não tanto quanto o outro homem, Amós. Ele recuou tão depressa que tropeçou no próprio casaco.
O homem tinha tirado os óculos, e não pude deixar de pensar que Sadie estava certa: ele parecia familiar, como uma lembrança muito distante.
— Eu... Eu preciso ir — anunciou Amós.
Ele ajeitou o chapéu na cabeça e se afastou apressadamente pela rua.
Nosso pai observou enquanto o homem ia embora, com um braço sobre os ombros de Sadie e uma das mãos no interior de sua bolsa de trabalho, pendurada no ombro. Finalmente, quando Amós dobrou a esquina e desapareceu, papai relaxou. Ele tirou a mão de dentro da bolsa e sorriu para Sadie.
— Oi, meu bem.
Sadie se afastou e cruzou os braços.
— Ah, agora é meu bem, não é? Você está atrasado. O Dia da Visita do Papai está quase acabando! E o que foi isso? Quem é Amós e o que é Per Ankh?
Papai ficou tenso. Ele me olhou como se tentasse perceber quanto da conversa havíamos escutado.
— Não é nada — respondeu, tentando soar animado. — Planejei uma tarde maravilhosa. O que acham de uma visita especial ao British Museum?
Sadie afundou-se no banco traseiro do táxi, entre mim e meu pai.
— Não acredito nisso — resmungou ela. — Só temos algumas horas juntos e você quer fazer pesquisa.
Papai tentou sorrir.
— Meu bem, vai ser divertido. O curador da coleção egípcia nos convidou pessoalmente...
— Certo, grande surpresa. — Sadie soprou a franja de mechas vermelhas para longe dos olhos. — Véspera de Natal, e vamos ver relíquias egípcias emboloradas. Você nunca pensa em outra coisa?
Papai não ficou zangado. Ele nunca se zanga com Sadie. Simplesmente olhou pela janela, para o céu escuro e para a chuva.
— Sim — respondeu ele em voz baixa. — Eu penso.
Sempre que papai ficava assim quieto, olhando para o nada, eu sabia que ele estava pensando em nossa mãe.
Nos últimos meses, isso tinha acontecido bastante. Eu entrava no quarto de hotel e o encontrava com o celular na mão, a foto de mamãe sorridente olhando-o da tela – os cabelos dela presos sob um lenço, os olhos azuis brilhando muito na paisagem do deserto.
Ou estávamos em algum sítio de escavação e eu percebia papai olhando para o horizonte. Sabia que ele estava lembrando como a conhecera: dois jovens cientistas no Vale dos Reis, em uma escavação cujo propósito era encontrar a tumba perdida. Papai era egiptólogo. Mamãe era antropóloga e procurava DNA antigo. Ele tinha contado essa história mil vezes.
Nosso táxi seguia pela margem do Tâmisa. Quando passamos pela ponte Waterloo, meu pai ficou repentinamente tenso.
— Motorista — chamou ele — pare aqui um instante.
O motorista parou na margem Victoria.
— O que é, pai? — perguntei.
Ele saiu do carro como se não tivesse me ouvido. Quando Sadie e eu nos juntamos a ele na calçada, papai estava olhando para a Agulha de Cleópatra.
Caso você nunca tenha visto: a Agulha é um obelisco, não uma agulha, e nada tem a ver com Cleópatra. Acho que os britânicos simplesmente decidiram que o nome soava legal quando levaram o monumento para Londres.
O obelisco tem cerca de vinte metros de altura, o que teria sido realmente impressionante no Egito Antigo, mas, no Tâmisa, com todos aqueles edifícios enormes em volta, parecia pequeno e triste. Era possível passar de carro por ele sem sequer perceber que aquilo era alguma coisa milhares de anos mais velha que a cidade de Londres.
— Meu Deus — Sadie andava em círculos, frustrada. — Precisamos parar em todos os monumentos?
Meu pai olhava para o topo do obelisco.
— Eu precisava vê-lo novamente — murmurou ele. — Onde aconteceu...
Um vento gelado soprou do rio. Eu queria voltar para o táxi, mas meu pai estava começando a me deixar realmente preocupado. Eu nunca tinha visto ele tão distraído.
— O que, pai? O que aconteceu aqui? — quis saber.
— Foi o último lugar onde a vi.
Sadie parou de andar. Ela me olhou carrancuda, confusa, depois olhou para nosso pai.
— Espere aí. Está falando da mamãe?
Meu pai ajeitou os cabelos de Sadie atrás de uma orelha, e ela ficou tão surpresa que nem o empurrou.
Eu tinha a sensação de que a chuva tinha me congelado. A morte da minha mãe sempre fora tema proibido. Eu sabia que ela havia morrido em um acidente em Londres. Sabia que meus avós culpavam papai. Mas ninguém jamais tinha nos contado os detalhes. Eu tinha desistido de perguntar, em parte porque esse assunto o deixava muito triste, em parte porque ele se recusava a me dizer qualquer coisa.
“Quando você for mais velho”, era sua resposta habitual, e a mais frustrante que eu podia ouvir.
— Está dizendo que ela morreu aqui — perguntei — na Agulha de Cleópatra? O que aconteceu?
Ele abaixou a cabeça.
— Papai! — protestou Sadie. — Eu passo por aqui todo dia, e você está dizendo... esse tempo todo... e eu nem sabia?
— Você ainda tem sua gata? — perguntou meu pai, e essa parecia ser uma pergunta bem estúpida.
— É claro que ainda tenho minha gata! — respondeu ela. — O que isso tem a ver com o assunto?
— E seu amuleto?
Sadie levou a mão ao pescoço. Quando éramos pequenos, pouco antes da Sadie ir morar com nossos avós, meu pai tinha dado um amuleto egípcio para cada um de nós. O meu era um Olho de Hórus, um símbolo de proteção popular no Egito Antigo.
Na verdade, meu pai diz que o símbolo moderno do farmacêutico é uma versão simplificada do Olho de Hórus, porque a medicina tem a função de proteger o homem.
De qualquer maneira, eu sempre levo meu amuleto pendurado no pescoço, sob a camisa, mas imaginava que Sadie havia perdido o dela, ou jogado fora.
Para minha surpresa, ela balançou a cabeça em sentido afirmativo.
— É claro que sim, pai, mas não mude de assunto. A vovó está sempre falando sobre como você causou a morte da mamãe. Isso não é verdade, é?
Nós esperamos. Pela primeira vez, Sadie e eu queríamos exatamente a mesma coisa. A verdade.
— Na noite em que sua mãe morreu — começou meu pai — aqui na Agulha...
De repente um raio iluminou a margem. Eu me virei, meio cego, e por um momento vi duas figuras: um homem alto e pálido com uma barba bifurcada e túnica cor de creme, e uma garota de pele acobreada em trajes azul-escuros e com um lenço na cabeça – roupas como eu havia visto centenas de vezes no Egito. Eles estavam ali parados, lado a lado, uns cinco metros distantes de nós, observando-nos. Então, a luz desapareceu. As figuras se fundiram num borrão. Quando meus olhos se acostumaram à escuridão, eles tinham desaparecido.
— Hum... — disse Sadie em tom nervoso. — Viu aquilo?
— Entrem no táxi — ordenou meu pai, empurrando-nos na direção do carro. — Não temos muito tempo.
Desse ponto em diante, papai se fechou.
— Esse não é um bom lugar para conversarmos — comentou, olhando para trás.
Ele prometeu ao motorista do táxi dez libras a mais se ele nos levasse ao museu em cinco minutos, e o homem não media esforços.
— Pai — tentei — aquelas pessoas no rio...
— E o outro cara, Amós — acrescentou Sadie. — São da polícia egípcia ou coisa parecida?
— Ouçam, vocês dois, vou precisar da ajuda de vocês esta noite. Sei que é difícil, mas terão de ser pacientes. Prometo que vou explicar tudo, depois que chegarmos ao museu. Farei com que tudo fique bem outra vez.
— Como assim? — insistiu Sadie. — O que vai ficar bem?
A expressão de meu pai era mais que triste. Era quase culpada. Senti um arrepio ao pensar no que Sadie dissera: sobre nossos avós culparem papai pela morte da mamãe. Ele não podia estar falando sobre isso, podia?
O táxi entrou na rua Great Russell e parou diante da porta principal do museu com um cantar estridente dos pneus.
— Sigam minhas instruções — indicou meu pai. — Quando encontrarmos o curador, ajam com naturalidade.
Eu achava que Sadie nunca se comportava de um jeito natural, mas decidi ficar quieto.
Descemos do táxi. Peguei nossa bagagem enquanto papai entregava ao motorista um bolo de dinheiro. Depois, ele fez algo estranho. Jogou um punhado de pequenos objetos no banco traseiro. Pareciam pedrinhas, mas estava muito escuro, eu não podia ter certeza.
— Siga em frente — disse ele ao motorista. — Leve-nos para Chelsea.
Isso não fazia sentido, porque já estávamos fora do carro, mas o motorista pisou no acelerador. Eu olhei para meu pai, depois para o automóvel, e antes que o carro virasse na esquina e sumisse na escuridão, estranhei ver três passageiros no banco traseiro: um homem e duas crianças.
Eu pisquei. Era impossível que o táxi já tivesse parado para pegar outros três passageiros.
— Pai...
— Em Londres os táxis não ficam vazios por muito tempo — comentou ele em tom despreocupado. — Venham, crianças.
Ele já se dirigia para a entrada do museu. Por um segundo, Sadie e eu hesitamos.
— Carter, o que está acontecendo?
Eu balancei a cabeça.
— Não sei se quero saber.
— Bem, fique aqui fora, no frio, se quiser, mas eu não vou sair daqui sem uma explicação.
Ela se virou e foi atrás de papai.
Pensando bem, eu devia ter corrido. Devia ter arrastado Sadie para longe dali e me afastado o máximo possível. Mas, em vez disso, passei pela porta de entrada.
Alguma coisa Bleer ou Beer, ou até mesmo Clear, Guillerjo para os conhecidos, dá uma entrevista para a inverb4lizei:
1- E então Guilherme, você tem o habito de ouvir Rap ou até mesmo de praticar uma das 3 outras vertences do Hip-Hop ? ( Grafite, B-Boy e DJ/MC )
Claro, eu escuto muito Rap e música eletrônica, que podem estar bem atrelados, e eu faço música mas coisa bem longe do Hip-Hop
2- Rap é o seu estilo musical favorito ou não ? Caso não, cite o tal outro
Corrida das Bolas de Aço: Porra, talvez seja, é difícil falar qual seria meu estilo musical preferido, eu escuto desde MPB até Horrorcore do mais sujo e imundo, passando por toda essa corrente de música pop, rock, "indie". Escuto desde Tiê até Suicidal Rap Orgy
3- Sobre o habito de ouvir Rap, acha que o estilo musical se encaixa melhor em qual situação para se ouvir ?
Pô, é estilo com várias nuances eu escuto todo tipo de rap, desde os de ostentação por pura zoeira escuto quando estou de bom humor, tem os mais sociais, que eu escuto em momentos de maior reflexão, até por serem sérios, tem os de satanismo e coisas imundas que são meus favoritos també, Horrorcore e Mudercore, que escuto para melhorar meu humor e curtir uma boa composição e orgia sonora
4- Com base na sua ultima resposta, cite no mínimo três musicas que entrem na categoria Rap.
Corrida das Bolas de Aço: Kanye West – I Am a God, Uffie - Difficult, Death Grips - Get Got, U.D.R - Vômito Podraço
Germano Souza: Incluindo o seu gosto musical todo agora, cite 7 musicas
As Bizarras Aventuras de JoJo Parte 7: Corrida das Bolas de Aço: Joy Division – Love Wil lTear Us Apart
Joy Division - Candidate
Marina & the Diamonds – Lonely Hearts Club
Karina Buhr – Eu Menti Pra Você
Grimes – ∆∆∆∆Rasik∆∆∆∆
David Bowie - Ziggy Stardust
Andrew Jackson Jihad - People II: The Reckoning
5- Você já sofreu preconceito por seu gosto musical ? Caso sim, cite um exemplo do que ocorreu com você
Sofri não, escolho bem com quem ando
6- E se sofresse ? Principalmente de alguém que você nem ao menos conhece direito, sozinho contra um grupo inteiro, qual seria sua reação ?
porra, eu não ia dar uma [palavra censurada], não ia ligar mesmo, nem perderia meu tempo discutindo
7- O que acha sobre a ALASÃO que as pessoas fazem com o Rap e Favela, tráfico, crime, vandalismo, etc
isso ai é fruto de uma esteriotipação, que acontece com tudo, o rap ele tem uma forte raíz na cultura suburbana e de periferia, o que acabou criando uma imagem esteriotipada, é inegável que você tem rap falando sobre tudo isso que citou, o rap como qualquer manifestação artística, por se tratar de um estilo musical, vai possuir todo tipo de expressão em si, desde aquelas que vão contra a violência até as que vão a favor, as sujas, as limpas, nenhum estilo musical é uniforme
8- E sua musica favorita, ou até mesmo a que você esta mais viciado, qual é ?
com certeza é a Eu Menti Pra Você da Karina Buhr
9- Chegamos ao final da entrevista, o que achou da mesma ? Eu achei um tanto cansativa pra falar a verdade, qual o tema que você acha que se encaixaria perfeitamente para a inverb4lizei ?
Eu achei Ok. Acho que você poderia falar de música suja
E por um erro meu, foram apenas 9 perguntas, e não 10, foi mal.
E sem direito a banners, clicando aqui, você acessa a uma playlist feita pelo próprio Gui, clique aqui. E eu tentei deixar a conversa de uma forma "conservada" pra digamos que "não manipular a entrevista"
Handproud- Membro
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Re: inverb4lizei #2
Tranquem isso, obrigado.
Handproud- Membro
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laser queer- Membro
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Frase pessoal : Freeze? I'm a robot, not a refrigerator.
Pokémon Mythology :: Área interativa :: Cult :: Músicas
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