Rumpelstiltskin Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 21/03/2013
Frase pessoal : Nomeador-Mor
| Assunto: Uma historia além da Província Celestial Sáb 28 Jun 2014 - 14:43 | |
| - Rumpel. escreveu:
- Essa historia é original, porém será postada aqui por falta de um local apropriado no fórum, tendo poucos elementos baseados em jogos de temática medieval e RPGs de mesa
Prólogo - Uma batalha sem vencedorEstava sentado, olhos fechados, as ultimas palavras de seu mestre. -É perigoso ir sozinho. Levantou, seus fios de cabelos sacudiam ao vento que passava pelo deque, o mastro gemia, sentia sua morte chegar. O homem de armadura avermelhada deu um grito que cortou os mares. -Virar a Bombordo e preparar para o impacto. Mas claro, ele estava sozinho, porém sua força de vontade fez o navio virar, um som fez o impossível, o capitão sob a armadura escarlate chorava, a lua fora atingida. As bombas perfuraram o casco com um único impacto. Ao norte, os homens que se denominavam puros riam sobre a visão de um navio afundando junto com seu capitão, julgavam terem sidos vencedores. As tropas do Rei marchavam para Enópria, a torre dos alquimistas, somente três foram defender seu lar Noaru, mestre das águas, Jurial, o pequeno golem consciente e Joly, o músico maluco. Esta batalha durou muitos dias, ao contrario do que pensam os seres pensantes, foi um grande massacre mais de cem mil guerreiros caiam enquanto apenas três se mantinham em pé, a verdadeira Enópria, a água esvaia dos cavalos dos soldados que viam em sua montaria, homens eram perfurados por pilares de pedra, e claro havia os loucos, atacavam furiosamente seu próprio grupo para ao fim se matar. Mas a morte veio, três flechas, Noaru morreu sem saber o que o atingiu, o arqueiro errou seu alvo, mas a lamina da flecha cortou a garganta de Noaru, ele podia ter contido o sangue, mas prolongar a vida por alquimia era algo complexo, não quebraria uma profecia milenar para se salvar, Jurial não teve escolha, a flecha perfurou sua palavra animus e ele simplesmente esfarelou, já Joly permaneceu vivo por vários dias com uma flecha cravada em sua cabeça, dedilhava sua harpa com mais emoção do que nunca, toques suaves como o de uma ninfa. Não foi em vão, só após sua queda os soldados invadiram a torre, mas não havia nada lá, apenas os blocos cinzentos de sua construção. O livro havia sido levado durante a ultima canção de Joly.
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