Fugitivos - Perseguidos pelas Sombras [+14]
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Fugitivos - Perseguidos pelas Sombras [+14]
- História:
- Há mais ou menos vinte anos os cidadãos do continente Eruel vinha enfrentando uma crise econômica que parecia não ter fim, o grande legado deixado pelo explorador Victor III não trazia lucros como no passado, agora o continente tinha que se manter como podia, não poderiam mais depender do turismo, ao menos foi o que os superiores tinham afirmado por hora, porém ao se passar cinco anos de lastimas as guerras pelo poder começaram a surgir, junto com a divisão social.
Foram duros quatorze anos para as pequenas vilas que eram as mais atingidas pela guerra, durante todo esse tempo os Pokémons começaram a se afastar dos humanos procurando lugares mais sombrios da floresta para sobreviverem. Com a falta de turismo e de Pokémons (que muitas vezes tinham um importante papel nos trabalhos manuais) o continente acabou perdendo todo o seu brilho e charme de campo, sendo conhecido nos dias atuais como ''um lugar esquecido no tempo''.
Após a guerra os burgueses resolveram separar o continente em cinco reinos, assim cada um teria um pequeno espaço de terra para controlar e a luta pelo poder sessaria, ao menos era o que eles acreditavam.
A divisão de classe eram algo bastante peculiar, no mais alto nível estavam os Nobres, que eram aqueles que se mantiveram leais aos atuais reis, como existiam cinco reinos existiam também cinco tipos de Nobres, os Vermelhos, Azuis, Amarelos, Verdes e Brancos, logo em seguida vinha a Igreja, os Padres tinham tanta importância e relevância quanto os próprios reis, mas por algum motivo eles ainda não haviam se manifestado, o que deixava a Nobreza cada vez mais preocupada e insegura, mais abaixo havia os cavaleiros que cuidavam da segurança da nobreza, os fieis vinham logo em seguida e por fim os plebeus, qualquer cidadão, não importa quão grande seja a sua fortuna, se ele não estivesse do lado dos reis nem do lado da igreja será classificado como plebeu.
Com a estabilidade aparentemente voltando os reis se reunirão para discutir novamente a situação do Continente, muitos trabalhadores alegavam que os Pokémons estavam gradativamente voltando, o que seria um ponto forte que atrairia novamente treinadores, porém os lideres de ginásio haviam ido embora, e até encontrar novos levaria certo tempo, então foi decidido, eles focariam suas atenções em Coordenadores Pokémon, Torneios nunca aviam sido explorado em Eruel, e os centros Pokémons levariam no máximo três meses para voltarem a funcionar, era o plano perfeito, na visão dos reis...
- Personagens:
- Thomas:
Idade: 18.
Objetivos: Se tornar um Top Coordenador.
História: Thomas é da cidade de Lilycove (Hoenn) e o filho casula do famoso casal Morgenstern, conhecidos por protagonizarem os maiores filmes já produzidos em Hoenn. Seus dois irmãos mais velhos, Leandro e Lily Morgenstern são grandes orgulhos da família, Leandro venceu a liga Pokémon de Kanto aos 14 anos e atualmente trabalha junto com os pais como ator, já Lily conseguiu se tornar uma Top Coordenadora ano passado, vencendo Thomas na ultima rodada.
Mesmo com seus pais lhe dando todo apoio Thomas não se sentia a vontade com sua família, notava uma grande cobrança por parte das pessoas a sua volta, ''você é um Morgenstern e deve ser um vencedor'' era o que diziam, mas a 'família perfeita' parecia esta tirando sua identidade, ele não era mais Thomas, era o filho casula dos Morgenstern.
Seu sonho de se tornar um Top Coordenador ainda permanecia, mas sabia que aonde quer que fosse enfrentaria a pressão por ser filho dos famosos atores, então decidiu participar dos concursos da região de Eruel, já havia lido sobre o continente e que eles atualmente enfrentavam algumas crises, como o lugar ainda não estava em total destaque poucos o reconheceriam.
Personalidade: Um garoto totalmente extremista, presa a autenticidade das pessoas e não gosta de ser o centro das atenções apenas nos momentos certos, em suas apresentações ele costuma usar ataques extravagantes, é intolerante em determinados assuntos.
Pokémons:
Beautifly - ♀- Annabeth:
Idade: 16.
Objetivos: [sem nenhum objetivo]
História: Pouco se sabe sobre seu passado, foi acolhida ainda bebe pelo Padre Vigor e cresceu na igreja sendo educada pelas Freiras. Sempre notara que por algum motivo as Freiras eram mais rígidas com ela em comparação com as outras crianças, e cresceu acreditando que o problema estava nela mesma. Sonhos e objetivos eram duas palavras que foram excluídas de seu vocabulário de acordo com sua criação, pois estava sendo criada para servir a igreja e se escolhesse qualquer outro caminho estaria indo contra as leis de Deus segundo os mandamentos de seus superiores.
Não poder sair de dentro da igreja era apenas uma de centenas de proibições que as Freiras lhe impuseram, mas a semana santa estava se aproximando, um evento que acontecia de 20 em 20 anos, e como mandava a tradição, todos da igreja se união para fazer um grande desfile e Annabeth pela primeira vez teria a chance de ver como o mundo é de verdade, mas acabam acontecendo alguns imprevistos...
Personalidade: Tem uma autoestima baixa, esta sempre referindo-se a si mesma como ‘gorda’. Não se sente a vontade nos holofotes e odeia ser contrariada, gosta de ter a palavra final em uma discussão.
Pokémons: [nenhum Pokémon]- Gustavo:
Idade: 19.
Objetivos: Saquear os cinco Reinos.
História: Sua família sempre foi muito pobre, filho de plebeus que não aceitavam se curvar nem para os burgueses e nem para os fiéis cresceu com os mesmos princípios, mas aos 16 anos seus princípios se perderam quanto o jovem começou a andar com um pequeno grupo de adolescentes filhos de piratas, com o tempo o garoto começou a roubar dinheiro dos nobres com a intenção de ajudar seus pais, mas os mesmos não viam aquilo com bons olhos e insistiam que ele deveria devolver tudo que roubou.
Passando-se dois anos seus pais vieram a falecer o deixando sozinho, seus antigos amigos aviam partido para explorar novas regiões, pensou em fazer o mesmo, mas não podia ir embora sem antes deixar sua marca, queria ser lembrado por todos daquela região, então arquitetou o plano de roubar a maior Igreja da região, sabia que a grande maioria dos objetos são feitos de ouro puro e depois daquilo todos conheceriam o nome Gustavo II Junior.
Personalidade: Extrovertido e crianção, não consegue ficar sério por muito tempo, também é considerado um grande 'galinha' por aqueles que o conhecem, costuma ser arrogante com outros garotos, principalmente aqueles que julga serem 'filhinhos de papai'.
Pokémons: [nenhum Pokémon]- Jack:
Idade: 22.
Objetivos: [desconhecidos]
História: Sua verdadeira história e o que o trouxe até Eruel são um mistério, a única coisa que se sabe sobre o mesmo é que ele faz parte do grupo 'Estrangeiros'.
Personalidade:Costuma prestar muita atenção no que lhe dizem, como esta sempre mascarado escondendo seu rosto da a impressão de ser uma pessoa séria, mas ao contrario do que pensam ele adora fazer piadas de duplo sentido.
Pokémons:
Charizard - ♂
Arcanine - ♂- Bryan:
Idade: 25.
Objetivos: Encontrar novos Pokémons.
História: Ex morador de rua, é assim que ele se apresenta, como todo Estrangeiro fala pouco sobre seu passado e sobre sua vida pessoal, mas afirma que não esta procurando nada de importante, esta apenas na região de Eruel em busca de novos Pokémons Venenosos.
Personalidade: É astuto e muito esperto, sabe perceber quando algo esta errado, gosta de conversar, mas não sobre si mesmo, não se importa com bens materiais.
Pokémons:
Venomoth - ♂
[seus outros Pokémons ainda são desconhecidos]
- Grupos e Elites:
- Elite Marítima:
Quando um cavaleiro conquista a confiança de um rei ele é enviado para Elite Marítima, que são encarregados de cuidar dos mares e caçarem os Piratas que atualmente estão aumentando na região.
Ao se tornarem membros da Elite Marítima não eram mais inferiores a Nobreza, recebendo ordens apenas dos reis nem mesmo a igreja tinha o poder de interferir em seus projetos.
Somente o Capitão tem o direito de possuir Pokémons, normalmente aquáticos, o Capitão é escolhido pelos cinco reis, pois a Elite Marítima serve aos cinco reinos.- Estrangeiros:
Os Estrangeiros são um grupo sombrio e misterioso nomeados assim por seus integrantes estarem sempre explorando novas regiões, seus Pokémons devem seguir um padrão, ou seja, cada Estrangeiro deve capturar apenas um tipo de Pokémon, como por exemplo, só capturar Pokémons voadores, esta regra foi imposta para que eles fossem mais objetivos, sem perder tempo conhecendo novos Pokémons e os escolhendo, eles chegam a uma região com os Pokémons que iram capturar já em mente.
Estão sempre com os rostos cobertos e seus planos ainda são desconhecidos, são vistos como simples Treinadores Pokémon pela grande maioria das pessoas. Não andam em grupo, fazem viagens sozinhos, não param para conversar com outros Estrangeiros, seus planos e missões somente eles mesmo sabem. Às vezes podem ser pagos para fazerem missões.- Piratas:
Victor III, o primeiro homem a pisar no Continente Eruel, um pirata muito cativante e responsável, duas grandes características que nunca foram bem aceitas pelos demais piratas, e por não ter sangue pirata e vir de uma família nobre não foi considerado pelos historiadores daquela época, mas fez grandes feitos, um deles foi criar o primeiro porto Pirata na região que ele havia colonizado. O porto era exclusivo para o turismo, havia replicas de barcos piratas onde os turistas podiam dar uma volta, com direito a teatros de entretenimentos e cantorias.
Após a guerra os reis colocaram o velho porto em funcionamento novamente, mas os piratas não gostavam da imagem estereotipada que era passada e dos altos lucros que eram adquiridos com o uso indevido de suas imagens, então se reunirão para atacar os vários portos espalhados pelos litorais da região, normalmente piratas não trabalham juntos, mas aquela era uma questão de honra.- caçadores:
Pagos pelos reis para capturarem assassinos e bandidos, são vistos como grandes salvadores por manterem as cidades e vilarejos limpos de criminalidade, diferente dos cavaleiros que ficam apenas no reino protegendo os reis os caçadores exploram toda a região de Eruel.- Grupo de Exploradores:
Formado por crianças de 10 a 12 anos revoltadas com seus pais, não trazem grandes problemas, a grande maioria não tem experiência em batalhas Pokémon.- Renegados:
[ainda não se sabe quem são e qual a história por trás deste grupo]
- Cidades e Vilarejos:
- Vila Schmied
Conhecida como Vila dos Ferreiros, pois a grande maioria dos ferreiros da região se encontrão lá, os melhores e mais habilidosos. Também tem como destaque a Igreja da Salvação, quarta maior Igreja de Eruel, existe um pequeno porto no litoral do vilarejo, mas é pouco visitado pelos turistas, os moradores da vila sobrevivem sem a dependência do turismo, diferente das grandes cidades de Eruel.
- [OFF]:
- 1 - Sobre a Região de Eruel. Estava pensando em fazer na região de Hoenn (que é minha região preferida por ser a primeira que conheci jogando Pokémon Emerald) ou Sinnoh, mas depois de pensar muito percebi que fazer uma fanfic em uma região já conhecida não seria tão atraente. Eruel é o nome da Ilha de onde a Lire (Grande Chase) veio, e como a região é vista como uma ''ilha perdida no tempo'' achei que o nome ficaria legal. Os Pokémons desta região são formados por todos os de Unova e mais alguns de Kanto.
2 - Qual o foco da fic afinal? No inicio eu tinha planos de fazer uma fic Pokémon estilo Chrono Trigger, porém sou péssimo com paradoxos temporais, então desisti da ideia (mas seria legal ler uma fanfic nesse estilo... apenas deixando no ar). Piratas vêm me atraindo bastante atualmente por isso os coloquei, mas não, eles não são o foco principal desta estória, o que vai desenrolar e guiar o caminho dos protagonistas além de seus objetivos são vários fatores que eu já expus como o poder que os Reis e a Igreja tem sobre o continente e como os plebeus são excluídos e menosprezados, mas também fatores escondidos, e como vai ser uma grande mistura de fatos a fic não será sombria, nem mesmo infantil, será uma deliciosa batida de tudo que mais gostamos (me sentindo Cilan agora), Comédia, Mistério, Drama, um pouco de Romance, Suspense e Terror, também quero focar na personalidade e conflitos pessoais das personagens, essa jornada servira para eles se auto conhecerem também. Respondi uma pergunta com varias outras eu acho... Mas o que quero dizer é que a estória de verdade vai demorar alguns capítulos para aparecer, e durante esse tempo vão aparecer vários conflitos, espero que vocês tenham paciência.
3 - Personagens. As personagens desta fic tem varias limitações e problemas pessoais, e normalmente em fics de jornada não vemos muito um conflito emocional, os seus problemas pessoais parecem não interferir na jornada dos protagonistas, ao menos era isso que eu via nas fanfic's mais tradicionais. Eu trabalhei muito na personalidade de Thomas, queria que ele fosse o oposto do que encontramos nos protagonistas, primeiro ele é Coordenador, normalmente eles são Treinadores, segundo o Coordenador na maioria das vezes é o mimado ou mais frágil e Thomas não é assim, ele é muito extremista com suas opiniões e independente, características pouco vistas em protagonistas (normalmente os mesmos não sabem nem fritar um ovo :p), o que me faz ter muito orgulho de cria-lo. Annabeth tem a aparência pequena e frágil, tem tudo para ser a personagem mais 'kawaii' da fic, se não fosse por sua personalidade, ela é bruta, pouco feminina e levemente desequilibrada, em minha opinião ela com certeza é a protagonista mais engraçada.
Muitas coisas vão acontecer, eu não sou um escritor, não pretendo seguir por este caminho então peguem leve comigo xD Faço isso mais por diversão, espero que gostem, acompanhem, comentem, deixem seus like's, curtam, favoritem, se inscrevam no canal -q.Boa Leitura!
Prólogo
''Estou pensando seriamente em voltar para casa...'' Com um leve suspiro o garoto inclinou seu corpo para frente até pousar sua testa sobre a pequena mesa de plástico fechou seus olhos e se permitiu perder-se em lembranças, seu primeiro concurso, seu pai lhe ensinando a andar de bicicleta, seu pequeno Wurmple, todos esses momentos passavam em sua mente como um enorme álbum de fotos ao qual ele folhava indiferente, foi quando se recordou de seu primeiro dia de aula, quando criança seus cabelos eram oleosos e compridos, e por este motivo seus colegas adoravam caçoa-lo.
Quando se deu conta do que estava recordando abriu os olhos e rapidamente levantou a cabeça dando de cara com um ponto desfocado no horizonte, esboçou um pequeno sorriso de canto ao perceber que finamente estava chegando, mas logo suas insatisfações voltarão e seu sorriso desaparecido, Eruel sempre fora o ultimo lugar onde gostaria de estar, por um breve momento ficou se perguntando se tudo aquilo realmente valia apena, sentiu um aperto no peito quando percebeu que o barco estava se aproximando cada vez mais de seu destino, porém seus pensamentos foram evaporados ao ouvir o som de asas batendo sobre sua nuca.
Quando se deu conta do que estava recordando abriu os olhos e rapidamente levantou a cabeça dando de cara com um ponto desfocado no horizonte, esboçou um pequeno sorriso de canto ao perceber que finamente estava chegando, mas logo suas insatisfações voltarão e seu sorriso desaparecido, Eruel sempre fora o ultimo lugar onde gostaria de estar, por um breve momento ficou se perguntando se tudo aquilo realmente valia apena, sentiu um aperto no peito quando percebeu que o barco estava se aproximando cada vez mais de seu destino, porém seus pensamentos foram evaporados ao ouvir o som de asas batendo sobre sua nuca.
- Beautifly. - A Pokémon voou graciosamente pela mesa e pousou na cabeça de seu treinador.
- Estava pensando... - O garoto tentou formar uma frase com tudo que vinha pensando desde o começo da viagem, foi quando se tocou do quão absurdo era a ideia de desistir do que vinha planejando há tanto tempo. - Am... Esquece.
Beautifly esboçou um som parecido com um suspiro, parecia estar acostumada com as conclusões que o jovem tinha em sua mente antes de terminar suas falas. Os dois se mantiveram em silencio durante mais alguns minutos até ouvirem uma voz já familiar no megafone, o ajudante do capitão anunciava o que todos no barco já aviam notado, o jovem se levantou subitamente de sua cadeira, mas o Pokémon continuava repousando sobre sua cabeça imóvel.
- É tão belo, não acha querido? - Uma mulher alta e rechonchuda de voz forte dizia em um tom manhoso para um pequeno homem careca e magricelo ao seu lado, ele usava óculos de sol que cobriam metade de seu rosto, sua expressão parecia indiferente enquanto ele apenas sacudia a cabeça confirmando o que a moça havia lhe perguntado. - Como pode um lugar tão lindo estar enfrentando uma crise?
O homem não respondeu, parecia estar odiando aquela viagem, o jovem que observava tudo a uma certa distancia deu um risinho frouxo, olhou novamente para o porto da Vila Schmied que agora estava bastante nítido, a moça tinha razão, era um belo lugar, a água era cristalina e o vilarejo parecia ser rodeado por uma bela vegetação, ouviu Beautifly esboçar mais um som, provavelmente havia pegado no sono, com mais um leve suspiro pensou ’’Talvez essa viagem não seja uma merda...’’
Continua...
- Capítulos :
- Prólogo (neste Post)
Capitulo 1
Capitulo 2 Em Breve
Inscrições para fazer parte da fic Eu tenho mais personagens já prontos que ainda não coloquei na lista de personagens, deixarei para revela-los mais para frente. Abri Inscrições porque gosto da interação dos leitores na história, acho isso legal.
Última edição por Jovem-Pensador em Dom 3 Ago 2014 - 10:35, editado 2 vez(es)
Jovem-Pensador- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 28/07/2014
Re: Fugitivos - Perseguidos pelas Sombras [+14]
Pronto, agora dá pra eu fazer um comentário decente...
Enfim, tenho que admitir que eu gostei de tudo que você fez. Quer dizer... Quase tudo. Eu achei essa história de uma "revolução Erueliana". Cinco países (O que me lembra a minha fic UAHEUA), sendo que todos enfrentam uma crise econômica. Assírios, Plebeus, Clero, toda a classe social que é comum em todo lugar. Isso deu um tom tão realista e melancólico pra fic cara. Eu adorei tanto. Mas dai você veio com gente sendo campeão Pokémon com 10 anos... E isso foi tão broxante. D:
Quer dizer... Não que isso estrague a fic e o universo, a final, todo lugar pode possuir esportes populares (Futebol, batalhas Pokémon), e isso até serviria como benefício par o governo né? Pão e circo. Enfim. Só espero que você não foque em batalhas e concursos na fic, sendo que você criou todo um universo, e personagens cativantes.
Só um detalhe... Gustavo II Junior? Ficou meio confuso, tipo, o pai dele se chamava Gustavo II? Não compensava ser Gustavo III, ou apenas Gustavo Neto, sei lá. Gustavo II Junior ficou um pouco sem nexo.
Sobre o prólogo, eu gostei bastante. Foi melancólico, mas não tanto como essa crise que você demonstrou no main post - que por acaso está lindo. - Queria que você fizesse sei lá, um grupo revolucionista. Seria tão belo, você já tem até os personagens ideais.
De qualquer forma, essa fan fic se destacou das demais. Embora muitos "leitores" da área sejam preguiçosos e não leiam coisas detalhadas e bem boladas, não desanime, por favor. Você já conseguiu um leitor aqui. c:
É isso cara, um abraço. Aguardo o próximo capítulo.
Enfim, tenho que admitir que eu gostei de tudo que você fez. Quer dizer... Quase tudo. Eu achei essa história de uma "revolução Erueliana". Cinco países (O que me lembra a minha fic UAHEUA), sendo que todos enfrentam uma crise econômica. Assírios, Plebeus, Clero, toda a classe social que é comum em todo lugar. Isso deu um tom tão realista e melancólico pra fic cara. Eu adorei tanto. Mas dai você veio com gente sendo campeão Pokémon com 10 anos... E isso foi tão broxante. D:
Quer dizer... Não que isso estrague a fic e o universo, a final, todo lugar pode possuir esportes populares (Futebol, batalhas Pokémon), e isso até serviria como benefício par o governo né? Pão e circo. Enfim. Só espero que você não foque em batalhas e concursos na fic, sendo que você criou todo um universo, e personagens cativantes.
Só um detalhe... Gustavo II Junior? Ficou meio confuso, tipo, o pai dele se chamava Gustavo II? Não compensava ser Gustavo III, ou apenas Gustavo Neto, sei lá. Gustavo II Junior ficou um pouco sem nexo.
Sobre o prólogo, eu gostei bastante. Foi melancólico, mas não tanto como essa crise que você demonstrou no main post - que por acaso está lindo. - Queria que você fizesse sei lá, um grupo revolucionista. Seria tão belo, você já tem até os personagens ideais.
De qualquer forma, essa fan fic se destacou das demais. Embora muitos "leitores" da área sejam preguiçosos e não leiam coisas detalhadas e bem boladas, não desanime, por favor. Você já conseguiu um leitor aqui. c:
É isso cara, um abraço. Aguardo o próximo capítulo.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Fugitivos - Perseguidos pelas Sombras [+14]
- Resposta do Comentário:
- Rush: Agradeço muito pelo cometário, de verdade.
Acho que dei uma exagerada nessa parte mesmo, mudarei para 14 anos rsrs Já que esse é um fato que não interfere muito na história da fic.
Pela fanfic ter muitos elementos fica quase que impossível eu priorizar somente as batalhas e concursos Pokémon, vai acontecer muitas coisas ainda, então não se preocupe não quero me prender a um só elemento xD
O Nome do Gustavo eu deixei tosco propositalmente (é uma das coisas que os personagens vão tirar sarro nele) existe muitos pais por ai que gostam de fazer malabarismo com o nome de seus filhos, o pai se chamava Gustavo, e deu o nome de Gustavo II já pensando que a família seguira uma linhagem sem fim de Gustavos, e o Junior só pra deixar mais zoado.
Por enquanto eu não pretendo parar rsrs mas é como eu tinha dito antes, não sou um escritor e tenho dificuldade para escrever algumas partes, então vamos ver no que vai dar xD
Tive que refazer três vezes as falas finais, ficou um pouco infantil, mas acho que esta aceitável. Boa Leitura!
Fugitivos - Perseguidos pelas Sombras
Capitulo 1
A primeira fugitiva
Capitulo 1
A primeira fugitiva
- Annabeth, ande na linha, não quero que você manche o nome de nossa igreja, ouviu bem? - A freira dizia em um tom ríspido, sua respiração forte batia contra o rosto da garota que não tinha para onde recuar, pois estava pressionada contra a parede. - Responda quando eu falar com você!
- S-sim irmã. - Ainda atordoada Annabeth desviou seu olhar para a janela logo atrás da freira tentando evitar com que a conversa se prolongasse, mas a mesma viu aquilo como um insulto achando que a garota estava querendo ignora-la então lhe deu um forte tapa no rosto.
- Não ouse me ignorar sua bastarda. - Suas palavras soaram vagas, como se já não suportasse mais esse jogo de gato e rato que vivia constantemente com a garota.
A freira se afastou alguns passos para analisar melhor a garota que agora estava com seus olhos levemente marejados, deu um sorriso sínico orgulhosa consigo mesma pelo estado que havia a deixado e se retirou com passos firmes.
Annabeth não fez questão de acompanha-la com o olhar, apenas esperou com que o som de seus passos sumisse, só quando sumiu foi que ela notou estar involuntariamente segurando a própria respiração, deu um forte suspiro de alivio e enjugou os olhos que já estavam ameaçando lagrimejarem.
Olhou em volta do corredor e lembrou-se das expressões de espanto e surpresa que os turistas faziam enquanto andavam pela igreja, toda a estrutura era feita de madeira com vários detalhes esculpidos no teto e nas portas, todos esses detalhes que encantavam os poucos turistas que os visitavam agora eram vistos como arcaicos por Annabeth.
Annabeth não fez questão de acompanha-la com o olhar, apenas esperou com que o som de seus passos sumisse, só quando sumiu foi que ela notou estar involuntariamente segurando a própria respiração, deu um forte suspiro de alivio e enjugou os olhos que já estavam ameaçando lagrimejarem.
Olhou em volta do corredor e lembrou-se das expressões de espanto e surpresa que os turistas faziam enquanto andavam pela igreja, toda a estrutura era feita de madeira com vários detalhes esculpidos no teto e nas portas, todos esses detalhes que encantavam os poucos turistas que os visitavam agora eram vistos como arcaicos por Annabeth.
- Ah, ai esta você Annabeth. - A voz do padre ecoou por todo o corredor, ele correu em direção à garota que ainda se mantinha imóvel olhando fixamente para o lado de fora da janela. - O que faz aqui parada? Já deveria estar se arrumando com as demais crianças.
- Padre, eu não sou mais uma criança, tenho dezesseis anos, porque tenho que ficar no grupo das crianças? - Mesmo sabendo resposta ela queria perguntar novamente, talvez para ganhar tempo, ou alguns segundos a mais da atenção do padre.
- Você sabe minha querida. - Ele colocou seu braço em volta dos ombros da garota tentando guia-la até o vestiário infantil onde estavam as outras crianças. - Os nossos adolescentes... Eles... São um pouco difíceis de lidar...
-... Eles me odeiam. - Completou sabendo que aquela era a verdade que o padre evitava dizer.
- Não é isso... - Ele olhou bem em seus olhos e percebeu que não conseguiria convence-la do contrario, deu um sorriso de canto e optou pelo silencio.
Continuou a guia-la pelo corredor até pararem em frente a uma porta alta e estreita de madeira, ela nunca havia entrada no vestiário infantil, na verdade os lugares onde ela podia entrar eram bem limitados, o padre inclinou levemente sua cabeça para frente fazendo com que seu pequeno óculos redondo parasse na ponta de seu nariz, seus olhos que normalmente eram acinzentados pareciam estar azulados naquele dia, ele lhe lançou um sorriso bondoso e se retirou as pressas, ainda havia muito a ser feito antes do meio dia.
Quando Annabeth abriu a porta se deparou com varias crianças, mais do que ela imaginava que teria, havia poucos meninos, a grande maioria eram garotinhas usando roupas rosa, tinham vários espelhos nas paredes, porém todos estavam sendo ocupados pelas meninas que enfeitavam seus rostos com glitter e purpurina.
Por sorte não havia nenhuma freira na sala, ''Se eu me arrumar rápido consigo sair antes que uma das irmãs chegue'' pensou enquanto já procurava sua fantasia. Não tinha mais certeza se o festival seria religioso, já que a grande maioria das meninas estava se fantasiando de princesas e fadas, já os meninos estavam relutantes em colocarem suas fantasias, Annabeth deu uma olhada discreta para uma das caixas ao seu lado e viu uma fantasia de príncipe, logo entendeu o porquê das caras emburradas vindas dos garotos.
Ao encontrar sua fantasia viu que era de bobo da corte, e o sorriso que havia surgido há poucos segundos atrás pelas caras que os meninos vinham fazendo tinha sumido, para ajudar as garotas haviam inventado de cantar uma musica infantil - que ela nunca havia escutado - aos berros, gritavam, cantavam, batiam palmas e Annabeth ainda olhava perplexa para a sua fantasia de bobo da corte, foi quando a bagunça foi encerrada com o som da porta sendo aberta com violência revelando o rosto de uma das freiras insatisfeita.
Quando Annabeth abriu a porta se deparou com varias crianças, mais do que ela imaginava que teria, havia poucos meninos, a grande maioria eram garotinhas usando roupas rosa, tinham vários espelhos nas paredes, porém todos estavam sendo ocupados pelas meninas que enfeitavam seus rostos com glitter e purpurina.
Por sorte não havia nenhuma freira na sala, ''Se eu me arrumar rápido consigo sair antes que uma das irmãs chegue'' pensou enquanto já procurava sua fantasia. Não tinha mais certeza se o festival seria religioso, já que a grande maioria das meninas estava se fantasiando de princesas e fadas, já os meninos estavam relutantes em colocarem suas fantasias, Annabeth deu uma olhada discreta para uma das caixas ao seu lado e viu uma fantasia de príncipe, logo entendeu o porquê das caras emburradas vindas dos garotos.
Ao encontrar sua fantasia viu que era de bobo da corte, e o sorriso que havia surgido há poucos segundos atrás pelas caras que os meninos vinham fazendo tinha sumido, para ajudar as garotas haviam inventado de cantar uma musica infantil - que ela nunca havia escutado - aos berros, gritavam, cantavam, batiam palmas e Annabeth ainda olhava perplexa para a sua fantasia de bobo da corte, foi quando a bagunça foi encerrada com o som da porta sendo aberta com violência revelando o rosto de uma das freiras insatisfeita.
- Alguém pode me dizer o que esta acontecendo aqui? - Sua voz era grossa e levemente soprada.
Annabeth se esgueirou para trás das enormes caixas de fantasias que ainda não tinham sido abertas enquanto ouvia as crianças balbuciarem varias palavras tentando se defenderem, por breves segundos sentiu pena delas, mas ao olhar sua fantasia lembrou-se que tinha suas próprias preocupações no momento.
Vestiu sua fantasia amarrotada enquanto ouvia a freira dar apenas um aviso para que aquilo não se repetisse e logo em seguida o som da porta sendo fechada. Ela pegou a roupa que havia acabado de tirar e colocou embaixo do braço, saiu de trás das caixas e andou apresada até a porta sendo notada só agora pelas crianças que deram risinhos de canto enquanto outras gargalhavam e apontavam para ela.
A porta que já era estreita parecia ter ficado ainda mais quando Annabeth tentou passar pela mesma vestindo sua fantasia, seu chapéu verde e pontudo vinha com duas enormes orelhas que a garota achou totalmente desnecessário, a calça vinha com um sinto cheio de sinos e bolas coloridas, e seus sapatos eram exageradamente grandes. Enquanto tentava sair ainda conseguia ouvir os risos das crianças se intensificando cada vez mais, e seu desconforto só aumentava, mas não podia falar com o padre sobre isso, com certeza ele iria falar com as freiras e elas descontariam tudo nela.
Com muito esforço a garota finalmente conseguiu passar pela porta (mesmo desequilibrando na saída e arrancado ataques de risos ainda maiores). Correu pelos corredores e só então conseguiu pensar melhor no que acabara de ver ’’Meninos e meninas dividindo o mesmo vestiário?’’ talvez não fosse um grande problema já que eram crianças de cinco a sete anos, mas ainda sim não pode evitar rir da inocência das freiras em deixarem meninos e meninas juntos, mesmo não tendo convivido com outras crianças sabia o quanto elas eram curiosas em relação ao corpo do sexo oposto.
Com um leve sacudir da cabeça tentou tirar esses pensamentos de sua mente aos risos. Correu até seu quarto - que mais parecia com um armário de vassouras - e pegou uma bolsa vermelha que escondia embaixo de sua cama, por anos ela vinha guardando bijuterias e utensílios que vinham de fora da igreja, havia alguns livros que os turistas esqueciam algumas canetas - na igreja eles só escreviam com penas - fones de ouvido, coisas que ela não sabia quais suas utilidades, mas que achava muito interessante e guardava. Tirou tudo que tinha em sua bolsa e colocou em cima da cama, pegou as roupas que vinha trazendo embaixo do braço e as colocou na bolsa junto com seu óculos que estava no criado mudo, seus planos eram de escapar do festival e explorar o vilarejo Só Deus sabe quando vou ter a chance de sair daqui outra vez...
Vestiu sua fantasia amarrotada enquanto ouvia a freira dar apenas um aviso para que aquilo não se repetisse e logo em seguida o som da porta sendo fechada. Ela pegou a roupa que havia acabado de tirar e colocou embaixo do braço, saiu de trás das caixas e andou apresada até a porta sendo notada só agora pelas crianças que deram risinhos de canto enquanto outras gargalhavam e apontavam para ela.
A porta que já era estreita parecia ter ficado ainda mais quando Annabeth tentou passar pela mesma vestindo sua fantasia, seu chapéu verde e pontudo vinha com duas enormes orelhas que a garota achou totalmente desnecessário, a calça vinha com um sinto cheio de sinos e bolas coloridas, e seus sapatos eram exageradamente grandes. Enquanto tentava sair ainda conseguia ouvir os risos das crianças se intensificando cada vez mais, e seu desconforto só aumentava, mas não podia falar com o padre sobre isso, com certeza ele iria falar com as freiras e elas descontariam tudo nela.
Com muito esforço a garota finalmente conseguiu passar pela porta (mesmo desequilibrando na saída e arrancado ataques de risos ainda maiores). Correu pelos corredores e só então conseguiu pensar melhor no que acabara de ver ’’Meninos e meninas dividindo o mesmo vestiário?’’ talvez não fosse um grande problema já que eram crianças de cinco a sete anos, mas ainda sim não pode evitar rir da inocência das freiras em deixarem meninos e meninas juntos, mesmo não tendo convivido com outras crianças sabia o quanto elas eram curiosas em relação ao corpo do sexo oposto.
Com um leve sacudir da cabeça tentou tirar esses pensamentos de sua mente aos risos. Correu até seu quarto - que mais parecia com um armário de vassouras - e pegou uma bolsa vermelha que escondia embaixo de sua cama, por anos ela vinha guardando bijuterias e utensílios que vinham de fora da igreja, havia alguns livros que os turistas esqueciam algumas canetas - na igreja eles só escreviam com penas - fones de ouvido, coisas que ela não sabia quais suas utilidades, mas que achava muito interessante e guardava. Tirou tudo que tinha em sua bolsa e colocou em cima da cama, pegou as roupas que vinha trazendo embaixo do braço e as colocou na bolsa junto com seu óculos que estava no criado mudo, seus planos eram de escapar do festival e explorar o vilarejo Só Deus sabe quando vou ter a chance de sair daqui outra vez...
O desfile estava grandioso, começava com as crianças que usavam diversos tipos de fantasias, o padre permitia com que as crianças se divertissem e usassem a imaginação para fazerem o que quisessem, atrás vinham os adolescentes representando os maiores pintores religiosos e suas obras, e por fim vinham os adultos interpretando o nascimento de Jesus, as freiras ficavam em volta interpretando os anjos e o padre no meio da plateia para ter uma visão mais ampla de todo o desfile.
Annabeth estava maravilhada com tudo que via, mal conseguia ver o céu, pois as bexigas coloridas cobriam boa parte das ruas, ouvia fogos sendo soltos e pessoas cantarolando, havia um homem de branco que passava animando as pessoas com seu violão, tudo era muito animado e ninguém parecia incomodado ou fazendo piadas sobre sua fantasia.
As ruas eram de mármore e todas as casas eram bem rusticas, havia postes de luz em todas as esquinas, tudo era muito simples e aconchegante, Annabeth ficou tão maravilhada que por um breve momento se esqueceu do que tinha planejado.
Fugir do padre não foi muito difícil, ele estava mais concentrado na apresentação do nascimento de Jesus Cristo do que em qualquer outra coisa, ela entrou no primeiro beco que encontrou e se escondeu atrás de algumas latas de lixo para se trocar, estava usando uma camiseta branca com gravata vermelha, saia xadrez preta e meias cumpridas brancas, uma sapatilha preta e uma blusa de lã azul larga.
Colocou seus óculos vermelho e com um sorriso estampado no rosto começou a caminhar distraidamente pelo caminho oposto ao do desfile, saiu em uma rua ocupada por diversas barracas de feira, havia barracas de frutas, de frituras, de doces e de bebidas. Annabeth havia pegado algumas moedas da gaveta do padre no dia anterior, com a quantidade de moedas que tinha só daria para comprar um sorvete e a única vez que a garota tinha tomado um sorvete havia sido no Natal passado.
Correu em direção a barraca de sorvete esbarrando em algumas pessoas que acabavam de vir do porto, o homem que a atendeu era baixinho e gorducho, suas bochechas eram rosadas e seus poucos cabelos grisalhos, tinha um sorriso largo e olhos levemente puxados.
Annabeth estava maravilhada com tudo que via, mal conseguia ver o céu, pois as bexigas coloridas cobriam boa parte das ruas, ouvia fogos sendo soltos e pessoas cantarolando, havia um homem de branco que passava animando as pessoas com seu violão, tudo era muito animado e ninguém parecia incomodado ou fazendo piadas sobre sua fantasia.
As ruas eram de mármore e todas as casas eram bem rusticas, havia postes de luz em todas as esquinas, tudo era muito simples e aconchegante, Annabeth ficou tão maravilhada que por um breve momento se esqueceu do que tinha planejado.
Fugir do padre não foi muito difícil, ele estava mais concentrado na apresentação do nascimento de Jesus Cristo do que em qualquer outra coisa, ela entrou no primeiro beco que encontrou e se escondeu atrás de algumas latas de lixo para se trocar, estava usando uma camiseta branca com gravata vermelha, saia xadrez preta e meias cumpridas brancas, uma sapatilha preta e uma blusa de lã azul larga.
Colocou seus óculos vermelho e com um sorriso estampado no rosto começou a caminhar distraidamente pelo caminho oposto ao do desfile, saiu em uma rua ocupada por diversas barracas de feira, havia barracas de frutas, de frituras, de doces e de bebidas. Annabeth havia pegado algumas moedas da gaveta do padre no dia anterior, com a quantidade de moedas que tinha só daria para comprar um sorvete e a única vez que a garota tinha tomado um sorvete havia sido no Natal passado.
Correu em direção a barraca de sorvete esbarrando em algumas pessoas que acabavam de vir do porto, o homem que a atendeu era baixinho e gorducho, suas bochechas eram rosadas e seus poucos cabelos grisalhos, tinha um sorriso largo e olhos levemente puxados.
- Um sorvete por... - Foi interrompida quando uma espécie de bola acinzentada pairou sobre sua cabeça, tinha belas asas multicoloridas, duas antenas, um grande bico e enormes olhos azuis. Annabeth ficou aterrorizada e imóvel, nunca viu um inseto tão grande. - Am... S-senhor, você deveria cuidar melhor da higienização do seu local de trabalho, esta cheio de insetos.
O sorveteiro a encarou como se acabasse de levar um soco, em seguida olhou para a criatura que pairava sobre a cabeça da garota, sem conseguir se conter o homem começou a dar altas gargalhadas enquanto Annabeth ainda o encarava atônita.
- O que é tão engraçado? Tem uma espécie de moscona gigante voando na minha cabeça e você acha graça? - Annabeth continuava parada com medo de sair correndo e ser perseguida pela criatura.
- Beautifly, tenha modos. – Um garoto que se aproximava na barraca de sorvete dizia com um tom descontraído e levemente severo, a criatura voou até o garoto e pousou sobre sua cabeça. - Foi mal, mas não posso te dar sorvete Beautifly, eles não fazem bem para você.
- Beautifly... – Resmungou a criatura enquanto abaixava as asas parecendo desanimada.
- Ai senhor! - Annabeth recuou alguns passos e acabou tropeçando em algumas caixas de frutas e caindo, mas continuava olhando fixamente para o garoto e apontando para sua cabeça com a mão tremula perguntou. - I-isso fala?
- Am... ''isso'' é um Beautifly. - Respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo enquanto erguia uma das sobrancelhas. - E sim, como todo Pokémon ela repete o próprio nome.
- Pokémon? - Aos tropeços a jovem se pôs de pé outra vez ainda olhando fixo para o garoto. - O que é um Pokémon?
Enquanto o garoto a sua frente a encarava perplexo pela pergunta o sorveteiro entre risos tentava atender dois novos fregueses que tinham acabado de chegar.
O jovem semicerrou os olhos e cruzou os braços olhando fixamente para Annabeth a analisando, o Pokémon em sua cabeça também a encarava, ver aqueles grandes olhos azuis a encarando lhe causou arrepios.
O jovem semicerrou os olhos e cruzou os braços olhando fixamente para Annabeth a analisando, o Pokémon em sua cabeça também a encarava, ver aqueles grandes olhos azuis a encarando lhe causou arrepios.
- Você não costuma sair muito de casa não é? - Perguntou vendo-a concordar com a cabeça. Com um longo suspiro disse. - Pokémons são criaturas que existem por todo o mundo, ajudando o ser humano em diversas atividades, acho que essa é a forma mais simples e resumida de explicar isso.
- Eu nunca havia visto um na igreja. - Ela se aproximou lentamente do garoto o vendo franzir a testa ao ouvir a palavra 'igreja'. - Algum problema?
- Não, nenhum. - Respondeu atenciosamente. – Eu... Me chamo Thomas.
- Annabeth. - Ela se aproximou ainda mais olhando fixamente para a Pokémon. - Ela morde?
Thomas deu risinho de canto e disse:
- Nem tem como, ela não tem presas.
- Suas asas são bem bonitas. - Com muita cautela e esforço ela colocou a mão sobre a cabeça no Pokémon que parecia ter gostado do agrado, Thomas era mais alto que ela por isso a garota tinha que ficar na ponta dos pés para alcança-la.
- O que faz por aqui? - Thomas perguntou ainda a encarando fixamente, seu olhar desconfiado não agradou Annabeth que tirou no mesmo instante sua mão do Pokémon e recuou dois passos.
- Eu... Esta tendo um desfile comemorando a semana santa na outra rua o padre deixou com que eu aproveitasse a multidão para conhecer a cidade. – Disse de forma tão rápida e desesperada que até mesmo Beautifly pareceu desconfiada.
- Moça, a senhorita não iria pedir um sorvete? - O sorveteiro ainda tinha um sorriso malicioso no rosto.
- Não obrigada, eu mudei de ideia. - Respondeu em um tom frio, ainda estava se sentindo ofendida pelas gargalhadas do homem.
- Enfim. – Thomas parecia estar se cansando daquela conversa. – Já vou indo.
- Mas já? Não vai nem ao menos ficar para ver o desfile? - Perguntou a jovem surpresa enquanto admirava a Pokémon que agora pairava sobre a cabeça de Thomas.
- Não sou muito fã de desfiles e também não posso perder muito tempo. - Respondeu indiferente enquanto Beautifly pousava sobre seu ombro esquerdo.
- Ah... Tudo bem, então adeus. - Com um leve aperto de mãos eles se despedem. - Foi legal conhecer vocês.
Enquanto eles partiam Annabeth ficou os observando e se perdendo em diversos pensamentos, ''Então existem outros tipos de criaturas como essa pelo mundo afora?'' foi quando notou que o jovem estava indo em direção à floresta, estava indo para onde ela tanto sonhou ir, sempre se imaginou explorando cada canto do continente Eruel, se ao menos tivesse a permissão do padre, ''A permissão que eu nunca vou ter, pois eles nunca vão me deixar sair daquela igreja, por Deus, até quando vou ter que levar essa vida?''
Continua...
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