Astral Zero
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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Re: Astral Zero
Boa noite, caros leitores de Fanfics.
Este capítulo, bem como os últimos dois, teve um atraso no período de entrega. Era para ter saído sexta, mas acabei tendo alguns compromissos na faculdade e fora dela, o que acabou atrasando-o para hoje. Antes de irmos aos comentários e ao capítulo, agradeço de antemão pelo incrível feedback que vocês vem dado a este projeto. Quase fiquei vesgo quando vi o tanto de gente que vem acompanhando a história. Sério, isso me deixa realmente muito motivado para prosseguir com a mesma. Bem... Isso dito, vamos ao bate-papo com os leitores:
Gentleman o/
Antes de qualquer outra coisa, deixe-me agradecê-lo pelos elogios. Light-novel e Visual-novel são estilos respectivamente de livros e jogos. Além da própria história, eles tem um enfoque maior no emocional dos personagens e no impacto de suas decisões, além, é claro, de deixar no ar sempre um toque de romance. Quanto ao fato de o prólogo ser à parte de um volume, devo admitir que não sabia. Irei alterar o menu principal após postar este capítulo. A falta de vilões... Bem, por enquanto não haverá um vilão no sentido literal da palavra. Na realidade, a primeira "antagonista" - não sei se é bem o termo certo quando analiso seu papel na história - irá aparecer somente no final deste primeiro volume. Olha, estou sempre disposto a fazer uma parceria com um bom escritor. A gente pode conversar melhor sobre isso por MP. Por enquanto, espero que gostes deste capítulo.
Black~ o/
Na realidade, esse clima de mistérios e suspense é algo que eu pretendo manter por muito tempo. Gostaria de mantê-lo por toda a história, mas para ter-se um desfecho decisivo é necessário que ao menos a maior parte esteja sanada. A bem verdade, desde a época em que eu escrevia a história da minha Fanfic de jornada eu já pensava em fazer os treinadores interagirem mais nos combates e não serem apenas observadores. O jeito que achei de realizar isso foi através de elementos de magia. Realmente, é difícil encontrar um romance onde as classes sociais possuem uma interferência no mesmo. O passado do Taiyou vai ser bem intrigante e, talvez, um pouco clichê. Aí fica com os leitores para decidirem. Quanto a Ariel, fica meio chato ter de desapontar mas ela irá aparecer apenas no próximo capítulo. Para o desenvolvimento da Rathy eu me baseei bastante na Sansa Stark dos livros. Nada contra a série, mas ela é bem menos "princesinha" na televisão. O meu plano original para a história era focar nas Eeveelutions, mas conforme fui criando as bases para a mesma acabei por descartar esta ideia. Mantive um pouco da essência, entretanto. Espero que gostes deste capítulo.
Platinum o/
Olha, eu particularmente não me importo muito se os comentários são longos ou curtos. Contanto que não te importes que a resposta ao mesmo seja relativamente curta, então não há problemas. Agradeço-lhe pelos seus elogios. A Ariel em si não irá aparecer neste capítulo, mas seu Pokémon irá. Então, espero que goste do mesmo.
Alice o/
Não precisa ter pressa para vir comentar - eu seria um hipócrita se dissesse outra coisa ^^'. Fico feliz em saber que estás gostando desta história. Devo admitir que não havia pensado muito nos conflitos que podem vir a ocorrer com uma possível futura relação - se eu não deixar tudo no hipotético é capaz que hajam pessoas já confirmando o par antes de qualquer coisa concretizada - mas vou prestar atenção a isso. Agradeço-a por isso. Quanto ao passado do Taiyou... Eu até revelaria se não fosse spoiler, fora que um pouco de mistério é sempre bom para manter as pessoas ligadas ao enredo. Acertasse quanto ao mundo medieval, embora não vá puxar as paisagens sombrias e castelos exorbitantes que normalmente são encontrados nesta. Vou procurar criar uma variedade de paisagens diferentes e que imagino que irão deixar aos leitores bem satisfeitos. Espero que gostes deste capítulo.
xKai o/
Na realidade, não acho que os capítulos sejam tão longos assim... Se comparados a minha Fanfic de outrora. Estou tentando manter uma base de 5-6 páginas por capítulo, e até o momento tenho conseguido tal feito. Na verdade, essas reações foram mais para criar um clima de "comédia romântica" e puxar pro velho clichê das light-novels: um protagonista que acaba nas piores situações devido à mal-entendidos. Na realidade não é bem medo de enfrentar mulheres. Tem uma razão para esta "reserva", digamos, que será revelada nos próximos capítulos. Obrigado pelos elogios. Espero que gostes deste capítulo.
togekisses o/
Primeiramente, obrigado pelos elogios. Isso de as Viralts serem em sua maior parte relacionadas ao tipo do parceiro é uma medida preventiva para que não hajam combinações impossivelmente estuprantes. Claro que irão haver desafios e situações difíceis pela frente, mas tentei evitar caos em que ao menos um mínimo de reação seja impossível. A Liguria segue o mesmo padrão. Na realidade, eu pus no capítulo que isso ainda era motivo de estudos dentro do universo da história. Foi uma explicação meio vaga, mas é para seguir um pouco mais a linha das light-novels, onde a maioria dos personagens é do sexo feminino. Na realidade nem pensei muito em Kalos, e tão pouco irei prender-me no clássico ambiente medieval. Também não sou fã de áreas excessivamente escuras. Haverão alguns ambientes bem diferente dos habituais, como praias, por exemplo. Na realidade foi um tanto complicado encontrar as linhas de diálogo certas para a interação de ambos, então fico feliz que tenha-o agradado. Creio que seria um tanto petulante deixar de fora o Pokémons visto que a Fanfic é sobre este tema. Sim, sou um pouco contra Pokémons que não tenham um mínimo de personalidade. Espero que gostes deste capítulo.
Rush o/
Que demora que nada. Não precisa se preoucpar com isso - afinal, eu também levo um tempo considerável para comentar a história dos outros ^^'. Obrigado pelos elogios. Demorou um pouco para criar ambos, mas fico feliz que o resultado tenha lhe agradado. Creio que esse seja o shipp mais rápido que já vi em uma história, mas curti. Não esperava que fosse haver um tão cedo, mas é legal ver que ambos os personagens conquistaram fãs. Esse suspiro foi mesmo para gerar um efeito cômico. Fico feliz que tenha funcionado. Esse ataque segue o conceito psicológico de que na raiva as pessoas em geral - para não dizer sempre - tomam decisões precipitadas. Olha... Piedade não é uma palavra costumeiramente empregada no vocabulário do Zoroark. Bom, trechos com sobrevivência vão se tornar um pouco escassos por hora, mas mais para frente serão abordados com muito mais intensidade. Espero que gostes deste capítulo.
Hyurem o/
Claro que me lembro de ti cara. Fico feliz em vê-lo novamente aqui pela área. Na realidade eu baseei um pouco a luta da Liguria no combate entre o Kirito e o Hearthcliff - espero ter escrito corretamente este segundo. A aparência do Taiyou também teve uma pequena inspiração nele. Na realidade o caso do Zoroark é um tanto quanto complicado... Pode-se dizer que sua força venha de um misto de treinamento e experiências passadas. É... apesar de não escapar muito do clichê inicialmente, a história do Taiyou será bem interessante. Quanto a Rathy, tem um motivo - sempre há - para que, apesar de sua criação e tudo mais, ela não seja mimada como se espera. Só agora que falaste é que eu percebi que os Pokémons estão próximos do conceito de um familiar. Parando para pensar, em boa parte o papel deles seria bem similar. Fico feliz que estejas gostando desta aproximação da realidade. Quanto a algum romance... Bem, eu particularmente vou manter-me calado quanto a esse assunto. Espero que gostes deste novo capítulo.
W&H o/
Primeiramente, agradeço-os pelos elogios. Realmente o Pokémon daquele momento era um Rhyperior. É... não estás errado quanto ao principal da história, embora eu próprio não esteja certo quanto a adicionar harém. Nunca foi o motivo para eu ler/assistir esse tipo de história/anime. Ainda tenho de ver quanto a isso. Na realidade, essa falta de descrição não se restringe apenas a brasileiros - várias fanfics em inglês mesmo chegam a ser ridiculamente ruins. Dá até uma apreensão procurar um material para ler nestes sites, sobretudo a Fanfiction.net. Olha, quanto ao Taiyou ser gentil e carinhoso é um fato. Contudo, "até mesmo as rosas tem seus espinhos". O Zoroark eu puxei muito a personalidade para se assimilar a de um adolescente rebelde, apenas um pouco mais obediente. Para fazer a descrição dos movimentos, eu geralmente busco algum vídeo no youtube em que o mesmo apareça e tento passar a melhor descrição do mesmo. É um pouco trabalhoso mas, compensa. Realmente me baseei um pouco na Claire para fazer a garota do chicote. Acho ela um personagem um tanto quanto interessante. De fato a maioria das personagens da história irá ser feminina, mas tentarei dar um bom espaço aos personagens masculinos. Esse é um ponto que acho meio chato nas light-novels; focarem-se em apenas um personagem masculino, quase não citando outros. Vou fazer um pouco diferente aqui. Espero que gostem deste novo capítulo.
Killer o/
Antes de qualquer outra coisa, obrigado pelos elogios. O motivo do ataque e do tamanho anormal do grupo será revelado mais para frente na história. Na realidade esse tipo de confusão é bem para causar um clima cômico na história ao estilo das light-novels - protagonista que se mete em situações embaraçosas e acaba pagando o pato por isso. Considerando que são garotas de alta classe e tem pouca exposição à coisas normais... Bem, acho que passei a ideia. Na realidade a conversa entre os dois foi só de assuntos triviais, nada de tão importante. Espero que gostes deste capítulo.
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Deixo-os agora com este novo capítulo:
Saltou para o lado bem a tempo de desviar do golpe. Um tanto desajeitado, contudo; o sobrepeso por estar carregando Rathy deixava-o em uma situação delicada. Sem um alvo a sua frente, a arma bateu de encontro ao chão. No mesmo instante a vegetação ao seu redor fora completamente incinerada. Se aquilo o atingisse ter sua reputação destruída seria o menor de seus problemas. Trazendo o objeto para junto de si mais uma vez a moça encarou-o, ligeiramente mais calma.
– Você até que tem reflexos impressionantes para desviar da Feuerengue com tanta facilidade. – Reconheceu. Apertou com mais força o cabo do chicote, o que por sua vez aumentou a intensidade das chamas. – Mas vamos ver como desvia disso!
Uma chuva de novos ataques irrompeu em sua direção. Esquivar não era um problema; mesmo que com uma velocidade aumentada ainda era possível ver a trajetória das investidas. E também... Parecia-lhe que a moça mudava ligeiramente seu ponto alvo no último instante com medo de ferir a loira. Em instantes o solo fora preenchido por uma série de marcas negras como carvão. Se continuassem assim o confronto duraria até que cometesse um descuido ou que a energia dela fosse exaurida. Os três Pokémons apenas observavam a cena com desinteresse, muito embora soubesse que Zoroark entraria sem hesitar na contenda se chamado. O que mais lhe preocupava era conseguir tempo suficiente para retirar Rathy de cima de suas costas. Tinha de existir algo que pudesse usar para distraí-la. E então se lembrou. Ponderou sobre o assunto enquanto desviava do golpe seguinte. Jogada arriscada. Se não funcionasse isso só iria deixá-la mais furiosa do que já estava. Bem, ao menos seria divertido.
– Você parece estar se divertindo bastante enquanto tenta me acertar. – Desviou de mais uma investida antes de prosseguir. – Será que você gosta desse tipo de coisa? – A pergunta viera em um tom inconfundível de malícia.
– Eh? – Piscou os olhos algumas vezes, processando a informação. Seu rosto tornou-se vermelho como um tomate ao compreender o que o garoto quis dizer. – I-Idiota! Como se isso fosse possível!
Atacou mais uma vez. No entanto, o chicote oscilara e atingira o solo a alguns metros. Taiyou não pode deixar de sorrir, vendo o sucesso em seu plano. Assim como Rathy aquela garota possuía de pouca para nenhuma resistência contra comentários mal-intencionados. Sem concentração utilizar uma Viralt com maestria era virtualmente impossível. Enquanto a garota gaguejava algo para si mesma caminhou até Glaceon e depositou a loira cuidadosamente ao seu lado.Retornou para onde estivera anteriormente e fitou sua adversária. Um sorriso sinistro brotara por entre seus lábios. Aquilo era divertido demais para parar tão cedo.
– Entendo. – Sua voz parecera tirá-la do transe. Apoiou o queixo sobre o indicador e ponderou. – Você gostaria é de receber a punição então? – Fumaça começara a sair de seus ouvidos ao ouvir isso.
– É-É claro que não! – Dera alguns passos para trás, hesitante. Seus olhos estavam lacrimejantes e suas mãos agarravam com força o cabo de sua Viralt. É... Parece que dessa vez havia exagerado. Repentinamente a moça estendeu um de seus dedos e exclamou. – Flareon, Flamethrower!
De imediato o mamífero avermelhado pôs-se a sua frente e lançou uma lufada de chamas vermelho-alaranjadas. Taiyou só vislumbrou a e suspirou fundo. Estavam tomando-o por tolo. Assobiou pouco antes de ser tragado pelo turbilhão. Garras escarlates rasgaram o véu de labaredas como se não fosse nada. A adolescente olhou apavorada para a cena. Selvagens olhos azuis encaravam-na com sede de sangue. Uma longa cabeleira ruiva ondulava em meio ao vento. Um sorriso zombeteiro estava estampado em sua face. Sobretudo, o efeito bruxuleante proporcionado pelas brasas complementava o fator medo.
– I-Impossível...! .– Seu corpo inteiro tremia descontroladamente. Seu coração batia tão rápido quanto julgava ser possível. Estava aterrorizada. Seu companheiro também estava visivelmente desconcertado com a cena. – O ataque foi...
– Vai precisar de muito mais se quiser derrotar Zoroark. – Por detrás da raposa ilusória o garoto sorria confortavelmente. O animal virou a cabeça em sua direção e murmurou alguma coisa. Deu de ombros. – Honestamente eu não estava com vontade de fazer isso sem que a Ariel me pedisse, mas... O que acha de fazermos uma pequena demonstração de nossas habilidades?
Um brilho cianótico envolveu os olhos do canídeo sombrio. No momento seguinte havia avançado. O quadrúpede vermelho prontamente se acalmou e flexionou as pernas. Seu corpo fora envolto por um manto de fogo. Então disparou de encontro ao adversário. Pulou pouco antes do encontro, visando atingir-lhe a face e derrotá-lo o quanto antes. Não contara com a possibilidade de o animal sombrio dar uma cambalhota para trás em esquiva e jogá-lo para o ar com um chute no queixo. Ao encerrar a acrobacia encostou as mãos no chão e, empregando o impulso adquirido, seguiu em perseguição.
– Flareon! – A preocupação transparecia em sua voz. Agarrou o cabo do chicote com suas mãos trêmulas e mirou Zoroark. – ...?!
Seu sangue gelou. Vislumbrou Taiyou com o canto do olho. O adolescente encarava-a com o mesmo sorriso tranquilo de antes. A única diferença sendo que ele apontava um par de dedos em sua direção. Faíscas azuis rodeavam-lhes e uma pequena esfera elétrica formava-se à sua frente. Recolheu seus dedos e retesou-os novamente. Um feixe de luz fora projetado do globo. Por se tratar de um movimento simples fora fácil desviar, mas perdera a oportunidade de atingir o Pokémon ilusão.
Recuperando-se do choque inicial o mamífero de fogo pôs-se em guarda. Cópias suas surgiram e imediatamente rodearam o adversário. Olhando para ambos os lados o canídeo suprimiu sua fúria em um sorriso ameaçador. Enquanto os diversos Flareons avançavam em sua direção, agitou selvagemmente sua juba e liberou uma densa camada de fumaça. Em questão de segundos um domo fora formado ao seu redor. Buracos eram abertos na cobertura cada vez 8que um deles adentrava-a, mas logo era recoberto pela neblina. Após o último ter sumido em meio à escuridão Zoroark surgiu de sua base, os braços estendidos para os lados. Em cada uma de suas mãos havia uma pequena esfera constituída por anéis negros. Jogou-as para frente e observou enquanto adentravam o nevoeiro. Momentos depois o mamífero de chamas surgiu de seu interior despencando rapidamente em direção ao solo, visivelmente ferido. Antes de chocar-se, porém, lançou mais uma lufada de labaredas. Surpreso o Pokémon sombrio conseguira apenas cruzar os braços sobre o tórax antes de ser atingido. Pousando ao lado de Taiyou fez uma expressão de dor. Não fora o suficiente para deixá-lo com queimaduras severas, mas o cheiro de “pelos flambados” não era nem um pouco agradável.
A moça tentou correr para o lado de Flareon, mas assim que retirou sua atenção de cima da dupla adversária o adolescente investiu. Ergueu a mão direita sobre a cabeça. Relâmpagos violeta envolveram seu braço, transformando-se em um tigre após alguns instantes. Com um movimento rápido fez com que a fera avançasse enquanto rugia implacavelmente. Agindo rapidamente a garota brandiu sua Viralt. Um único golpe e a fera fora partida ao meio. Sem consistência, evanesceu em meio ao ar. Mais ao longe o garoto mostrava certa surpresa.
– Nada mal. – O elogio sem relação a sua aparência parecera tê-la acalmado. Pouco, mas já era um progresso. – Como esperado, suas habilidades são dignas da elite.
– M-Mas o que... – E, fácil assim, fora desarmada. Não era a resposta que esperava de um provável sequestrador. Um truque, talvez? Tornou a fechar a cara, mais uma vez irritada. – Fique quieto, seu pervertido!
Antes que conseguisse responder a moça ergueu o braço. Uma esfera de fogo formou-se instantaneamente. Com velocidade quase idêntica fora lançada em sua direção. Vislumbrara seu parceiro ajeitando-se para aparar o ataque. Contivera-o com um leve aceno de mão. Fechou os olhos e respirou fundo. Rodopiou sobre um de seus calcanhares e usou o outro para atingir as chamas. Havia, é claro, previamente infundido alguma energia no membro. Caso contrário seu calçado teria derretido sobre a pele tão cedo roçasse no globo. O impacto fora suficiente para alterar sua trajetória. O que vira em seguida, por mais que odiasse admitir, deixara-o assustado.
Flareon aproveitara-se da confusão. Esgueirara-se, furtivamente, até estar em frente ao garoto. Quando este redirecionou o golpe de sua companheira, o mamífero atacou. Seu corpo imerso em chamas vermelho-alaranjadas. Ainda que debilitado, era presumível que infligisse ferimentos severos. Àquela distância uma reação seria inviável. Fora o que pensara...
Em um piscar de olhos Zoroark interpusera-se entre ambos. Interrompeu o Pokémon flamejante com suas mãos, as garras resplandecendo em escarlate. Relâmpagos sombrios eram difundidos pelo simples contato entre as forças. Nivelados a princípio, o coiote sombrio começara a perder terreno após alguns instantes. A despeito de força e agilidade descomunais sua resistência era mínima. Ter de suportar um Flare Blitz diretamente não era algo que fosse suportar por algum tempo. Prestes a desabar aplicou-lhe uma joelhada no tórax. Sem fôlego, Flareon arregalou os olhos enquanto as chamas se dissipavam. Sorriu sombriamente. Atingiu-o com um chute na face, forte o suficiente para atirá-lo de encontro a uma árvore próxima.
– Bem, acho que é isso. – Zoroark omitira um resmungo inquieto, mas no fim tivera de concordar. O Pokémon flamejante não estava em condições de continuar. Voltou-se para a moça. – Essa disputa chegou ao fim. Nós estamos indo...
– Cale-se! –Seus cabelos se agitavam como que em sintonia com sua raiva. Brandiu sua arma, fazendo-a estalar contra o solo. – Nós ainda podemos continuar lutando! Vamos lá, Flareon! – Em resposta ao chamamento o mamífero se ergueu, ainda que com dificuldades.
– Francamente... – Suspirou. Apesar de sua persistência ser admirável, já estava começando a aborrecê-lo. – Termine isso. Night Daze.
Viu-o segurar um riso seco antes de arremeter sobre o outro Pokémon, seus olhos cianóticos faiscando. Uma aura escarlate envolvera seu corpo antes de convergir em uma de suas mãos. Um orbe róseo surgiu à sua frente, não muito maior que uma bola de tênis. Entretanto, a pressão interna do mesmo era gigantesca. Seu adversário, debilitado demais para outro Flare Blitz, apenas começara a correr em sua direção o mais rápido que conseguia. Por onde passava deixava um rastro de luz branca. Vira quando o chicote da moça viera em direção ao seu rosto; uma serpente aplicando o bote. Não chegara a ser atingido.
Ao invés disso a arma acabou por envolver o braço de Taiyou. Era em momentos como esse em que agradecia por usar aquele casaco. Presente de Ariel, continha propriedades defensivas que diminuíam o impacto sofrido por feitiços e Viralts. Mesmo com estes atributos sentia o calor das chamas em sua pele. Caso continuasse assim arriscaria ganhar algumas queimaduras em seu antebraço.
Sentira uma rajada de vento tocar-lhe o rosto. Segundos depois se vira livre. A língua de fogo fora partida em duas, decompondo-se quase imediatamente. Essencialmente um objeto composto por energia, regenerar-se-ia com o tempo. A sua direita havia uma flecha presa ao chão. Não uma de metal, mas sim de gelo. Translucida, cintilava por causa da luz do sol. Na extremidade oposta estava Rathy, de pé e com sua Viralt em mãos; um arco longo, azul com detalhes em dourado. Em contraste com o que vira anteriormente, a face da loira demonstrava uma expressão séria. Quase fria.
– O que pensas estar fazendo, Julie Vartouhi? – A frase soara tão apática que o deixara com calafrios. Definitivamente mais perigosa que a morena, fizera-se notar. Ademais, o sobrenome da segunda chamara-lhe a atenção. Se não estivesse errado, era uma família no mesmo patamar que a da outra.
– Eu é que lhe pergunto, Rathy Luftkalt. – A resposta viera no mesmo tom. Não era o que esperava de quem o atacara sem piedade tentando salvar a amiga. Agora parecia que iriam se engalfinhar. Apontou um dedo em sua direção antes de prosseguir. – Esse pervertido te sequestra e você ainda o defende? – Sua face se avermelhada em um misto de raiva e medo. – N-Não me diga que ele já fez alguma coisa com você?!
– M-Mas o quê?! – Corara com bem mais intensidade que a outra. Certamente perturbada com a suposição. Ele próprio também estava desconcertado. Tomavam-no pelo quê?!. – E-Errado, idiota! Taiyou-san estava me ajudando!
– Eh? – Arregalara os olhos antes de voltar-se novamente na direção do jovem. A resposta fora um dar de ombros. – Isso quer dizer que...! – Virara-se para seu companheiro desta vez. – Pare, Flareon!
Um tanto tarde para este comando. Os dois animais estavam face a face, prestes a se golpearem. Não chegaram a fazê-lo, contudo. Literalmente a segundos do contato algo se pusera entre eles. Prontamente esmurrara o canídeo sombrio em sua face. Tivera força o suficiente para atirá-lo contra uma árvore, quebrando-a ao meio. Em seguida usara a outra mão para capturar o mamífero flamejante pelo cangote e atirá-lo aos pés dos adolescentes. Zoroark ergueu-se e levou sua mão ao rosto. Cuspiu um pouco de sangue; o golpe fora mais forte do que havia antecipado. Sorrira. Aquele era o tipo de adversário que realmente valia a pena enfrentar.
Onde antes estivera agora se encontrava um Pokémon bípede e de cor branca. Sua metade inferior consistia de uma cintura arredondada e longas pernas. Seu torso era fino e verde. Placas vermelhas saíam de seu peito e costas. Seus olhos eram do mesmo tom. Seus braços assemelhavam-se a tonfas, com lâminas saindo de seus cotovelos. Sua cabeça relembrava o elmo de um gladiador, com uma crista cianótica sobre seu topo. Usava uma espécie de ombreira metálica sobre seu braço direito. Incrustada nesta havia uma pedra de tamanho mediano. De cor branca, possuía um padrão semelhante a uma chama verde e rosa em seu centro.
Retribuíra o olhar do Pokémon sombrio com um sorriso tranquilo. Que aquele indivíduo estava acima do nível que esperaria encontrar nas redondezas da academia não tinha dúvidas. Conhecia-o afinal. Pusera-se em guarda e, em contrapartida, vira-o preparar-se para o ataque. Isto é, até Taiyou pôr-se a sua frente.
– Pare com isso, Zoroark. – A ordem pouco efeito tivera. Estava excessivamente acalorado para dar-lhe ouvidos. Aquele era um lado do canídeo que nunca mudara mesmo com o passar dos anos. Resolvera mudar e estratégia. – Ao menos espere até estar recuperado. Se você estiver ferido isso não será uma luta propriamente dita, não é mesmo?
Jogada arriscada. Duas respostas possíveis lhe vinham à mente. Ou o animal aceitaria o conselho, mesmo que de mal grado, ou atacaria com o dobro do empenho, determinado a provar sua força e – sobretudo – que estava errado. Escolhera a primeira, felizmente. Desviara o olhar e reprimira um resmungo. Pôde apenas sorrir timidamente. Voltou-se para o quase adversário e estendeu-lhe a mão em um cumprimento. O pagamento na mesma moeda viera sem demora.
– Ei, Rathy. – Sussurrara ao ouvido da amiga. A raiva de outrora fora substituída por uma quase insaciável curiosidade. – Como ele conhece o Pokémon da diretora?
– Não faço ideia. – A resposta viera no mesmo tom. Lembrara-se então da conversa que tivera anteriormente com o jovem. – Taiyou-san tinha uma carta consigo. Achei que pudesse ser um convite, mas agora... – A ideia fora, obviamente, descartada. O ar de mistério que o envolvia parecia se intensificar.
– O que será que ele está fazendo aqui? – Indagara Julie. Ainda sussurrava, quase que com medo da reação do adolescente. Tudo que sabia – ou ao menos presumira – sobre ele fora destruído em poucos minutos.
– Eu tenho um nome, sabia? – Ambas se sobressaltaram com a resposta. Possuía uma audição melhor do que esperavam. – É Taiyou Hildebrand. Veja se não vá esquecer, Ojou-san. – A resposta nunca viera. Estava chocada demais para fazê-lo. Deu de ombros antes de prosseguir. – Ariel e Gallade são conhecidos meus de alguns anos atrás. Quanto ao porquê de eu estar aqui... Bem, em parte foi isso que vim descobrir.
Este capítulo, bem como os últimos dois, teve um atraso no período de entrega. Era para ter saído sexta, mas acabei tendo alguns compromissos na faculdade e fora dela, o que acabou atrasando-o para hoje. Antes de irmos aos comentários e ao capítulo, agradeço de antemão pelo incrível feedback que vocês vem dado a este projeto. Quase fiquei vesgo quando vi o tanto de gente que vem acompanhando a história. Sério, isso me deixa realmente muito motivado para prosseguir com a mesma. Bem... Isso dito, vamos ao bate-papo com os leitores:
Weird von Gentleman escreveu:Olá, Zoroark! Tudo bem?
Em primeiro lugar vou ser sincero: eu não faço a mínima ideia que estilos são aqueles que tu fazes referência no main post. Mas uma coisa é certa, tu escreves muito bem. Tão bem, que até te dás ao luxo de deixar as descrições físicas das personagens na penumbra, deixando o leitor fazer delas o que quiser. Para mim, um bom autor tem de ter a ousadia suficiente para se atrever a inovar e a inteligência suficiente para não falhar. Mas tu consegues fazê-lo muito bem e vê-se que é este o estilo que mais se identifica contigo.
Depois, claro, há que falar nos aspetos gerais. A ortografia e a gramática estão sob jurisdição do teu processador de texto, portanto resta falar da estrutura e da narração em si. Quanto à estrutura, tens um erro que nem sempre é considerado, mas que, na minha opinião, já que tens uma FF tão bem organizada, devias corrigir. Um prólogo deve estar posicionado antes dos volumes começarem, a menos que sejam livros e não volumes. É o prólogo que dá o moto da história e os volumes são as caixas onde vais enfiar as suas ações especificas. Não faz sentido estar a enfiar o moto geral, dentro de uma caixa especifica, percebes? Mas isso fica a teu critério, claro!
Em termos do que é bom, ou seja, da história em si, está minada de muita ação e suspense, tendo já um caráter avant-garde de realismo. Os danos que as personagens sofrem, a cena do ataque dos Mismagius, são tudo cenas em que nos enfias agulhas na pele e dizes "Isto, meus caros, é o que se sente quando a nossa energia é sugada." - Dá para perceber e para sentir na perfeição o que está a acontecer.
Em termos de personagens, têm todos uma costela do seu Adão. Só sinto falta de um vilãozinho a germinar ou algo mais para apimentar, mas também ainda só postaste dois capítulos.
Resumindo e baralhando: fazes parte de uma classe de escritores de FF em ascensão. Até agora gostei muito do teu trabalho e espero (muito!) que não desmotives e leves isto até ao fim, porque merece ser levado. Até porque, com isto completo, acho que a aliança com um desenhista ia resultar em algo muito interessante, mesmo.
Se algum dia estiveres interessado, gostaria muito de trabalhar contigo, pois o teu trabalho é excelente e também possuo uma veia thriller/psicopata, como poderás ver na minha FF.
Um abraço e boa sorte,
Weird
Gentleman o/
Antes de qualquer outra coisa, deixe-me agradecê-lo pelos elogios. Light-novel e Visual-novel são estilos respectivamente de livros e jogos. Além da própria história, eles tem um enfoque maior no emocional dos personagens e no impacto de suas decisões, além, é claro, de deixar no ar sempre um toque de romance. Quanto ao fato de o prólogo ser à parte de um volume, devo admitir que não sabia. Irei alterar o menu principal após postar este capítulo. A falta de vilões... Bem, por enquanto não haverá um vilão no sentido literal da palavra. Na realidade, a primeira "antagonista" - não sei se é bem o termo certo quando analiso seu papel na história - irá aparecer somente no final deste primeiro volume. Olha, estou sempre disposto a fazer uma parceria com um bom escritor. A gente pode conversar melhor sobre isso por MP. Por enquanto, espero que gostes deste capítulo.
Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
Esse capítulo foi bem interessante. Finalmente mostrou do que de fato se trata a história, além de ter apresentado os nossos dois protagonistas. Bem, mesmo explicando tudo direitinho do que é a história, você também deixou vários mistérios a apresentar para os próximos capítulos, isso é bacana.
O tema da história me agradou bastante. Todo esse negócio de magia, esses nomes estranhos (que eu to com preguiça de procurar -q). Então talvez isso explique o fato de que os treinadores sofram o golpe junto dos pokémons, pelo fato de serem uma espécie de "bruxos".
Pelo visto, o clima pintou entre os dois protagonistas. Bem, acredito que seja inevitável que haja sempre esse romance entre os protagonistas. Mas eu gostei de você ter feito esse amor no maior estilo "a dama e o vagabundo", por mais que seja clichê, em fics é realmente difícil de ver.
Esse Taiyou é bem estranho. O que será que ele fez de tão grave assim no seu passado? Algo que ele queira esconder tanto assim? Mas, ao que parece, ele contou para a Rathy, mas, como você pulou a parte das falas, então não sei huahauha. Bem, gostaria de saber mais sobre essa Ariel, que me pareceu ser bem misteriosa.
Bem, a Rathy pareceu ser uma personagem interessante, ela parece ser uma menina bem importante mesmo, parente do governante citado. Ela tem todo esse jeito de princesa, de menina que fica dentro de uma torre protegida do mundo -q. Bem, mas vamos ver como vai ser o desenvolvimento dela com o Taiyou.
Coitado do Taiyou, parece que o menino vai sofrer bastante danos após esse ataque do Flareon da amiga da Rathy. Ou talvez a Rathy acorde e explique tudo, sei lá. Mas, sei lá, não acho que ele vá levar o golpe e morrer -q. Uma coisa que achei interessante foi o fato de a amiga da Rathy ter o Flareon, será que tem algum tipo de "grupo" com todas as eeveelutions? Mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
Black~ o/
Na realidade, esse clima de mistérios e suspense é algo que eu pretendo manter por muito tempo. Gostaria de mantê-lo por toda a história, mas para ter-se um desfecho decisivo é necessário que ao menos a maior parte esteja sanada. A bem verdade, desde a época em que eu escrevia a história da minha Fanfic de jornada eu já pensava em fazer os treinadores interagirem mais nos combates e não serem apenas observadores. O jeito que achei de realizar isso foi através de elementos de magia. Realmente, é difícil encontrar um romance onde as classes sociais possuem uma interferência no mesmo. O passado do Taiyou vai ser bem intrigante e, talvez, um pouco clichê. Aí fica com os leitores para decidirem. Quanto a Ariel, fica meio chato ter de desapontar mas ela irá aparecer apenas no próximo capítulo. Para o desenvolvimento da Rathy eu me baseei bastante na Sansa Stark dos livros. Nada contra a série, mas ela é bem menos "princesinha" na televisão. O meu plano original para a história era focar nas Eeveelutions, mas conforme fui criando as bases para a mesma acabei por descartar esta ideia. Mantive um pouco da essência, entretanto. Espero que gostes deste capítulo.
Platinum Slytherin escreveu:Olha, eu não sou bom com comentários longos, tenho o péssimo hábito da síntese. Depois de deixar isso claro, quero te falar que estou começando a ser sugado pelo o universo que você criou, que aguardo ansiosamente o próximo capítulo e que quero saber mais sobre a Ariel.
Sobre sua escrita? Impecável.
Platinum o/
Olha, eu particularmente não me importo muito se os comentários são longos ou curtos. Contanto que não te importes que a resposta ao mesmo seja relativamente curta, então não há problemas. Agradeço-lhe pelos seus elogios. A Ariel em si não irá aparecer neste capítulo, mas seu Pokémon irá. Então, espero que goste do mesmo.
Alice Le'Hills escreveu:Hey!
Demorei um pouco pra comentar pois, como o capítulo foi grande, eu precisei de um pouco mais de tempo pra ler, mas enfim, cá estou para comentar. E, primeiramente, devo dizer que estou amando a história!
Bem, foi um capítulo interessante e que, finalmente, nos revelou algumas coisas sobre os protagonistas. Gostei do fato da Rathy ser uma dama da alta sociedade, pois, caso ela se envolva com o garoto (aliás, pintou um clima legal entre eles), os conflitos que essa relação pode gerar são bem interessantes. O passado do Taiyou é bem misterioso... me pergunto o que aconteceu com sua família.
Sobre a história em si, achei bem original o fato dos treinadores sofrerem dano junto de seus Pokémon. Gostei também do fato deles serem bruxos e conjurarem feitiços. Não sei se é realmente isso, mas eu me arrisco a dizer que a história se passa num mundo Pokémon medieval, bem antes dele se tornar o mundo como conhecemos hoje (com ginásios, ligas e tudo mais).
Confesso que esse capítulo foi primordial para aflorar meu entusiasmo e minha curiosidade pela história. Aguardo ansiosamente pelo próximo capítulo. See ya!
Alice o/
Não precisa ter pressa para vir comentar - eu seria um hipócrita se dissesse outra coisa ^^'. Fico feliz em saber que estás gostando desta história. Devo admitir que não havia pensado muito nos conflitos que podem vir a ocorrer com uma possível futura relação - se eu não deixar tudo no hipotético é capaz que hajam pessoas já confirmando o par antes de qualquer coisa concretizada - mas vou prestar atenção a isso. Agradeço-a por isso. Quanto ao passado do Taiyou... Eu até revelaria se não fosse spoiler, fora que um pouco de mistério é sempre bom para manter as pessoas ligadas ao enredo. Acertasse quanto ao mundo medieval, embora não vá puxar as paisagens sombrias e castelos exorbitantes que normalmente são encontrados nesta. Vou procurar criar uma variedade de paisagens diferentes e que imagino que irão deixar aos leitores bem satisfeitos. Espero que gostes deste capítulo.
xKai escreveu:Finalmente terminei d ler este capítulo -q Uff, foi bem grande! Ou talvez tenha parecido ser grande por eu ter sido interrompido inúmeras vezes enquanto estava lendo -q Bem, isso que da fazer este tipo de coisa no trabalho.
Só "acho" que ta rolando alguma coisa, já, entre essa duplinha aí, não sei porque... Enfim, é bem interessante este tipo de romance, em que os amados se amam indiretamente, com frases desnecessárias, olhares envergonhados, é o que chamamos de atração, imagino.
Ação só teve no fim do capítulo quando essa louca aí dos infernos apareceu, que mulher impulsiva, nem deixa os outros respirarem... Odeio quando me perguntam algo e em seguida me pedem para calar a boca, agora que perguntou tem que escutar, não é? -q Mas o protagonista me parece um pouco cauteloso demais, teria ele medo de enfrentar mulheres?
Ainda estou meio perdido com todos estes nomes estranhos, mas com o tempo devo me acostumar a eles, acho que não tem muita coisa para comentar neste capítulo, tirando o fato de que como todos os anteriores, curti bastante. Sua narração, como sempre, bem fluente, a gente parece saber tudo o que se passa na cabeça dos personagens enquanto estamos lendo a história. Até o próximo capítulo man, e boa sorte com a fanfic.
xKai o/
Na realidade, não acho que os capítulos sejam tão longos assim... Se comparados a minha Fanfic de outrora. Estou tentando manter uma base de 5-6 páginas por capítulo, e até o momento tenho conseguido tal feito. Na verdade, essas reações foram mais para criar um clima de "comédia romântica" e puxar pro velho clichê das light-novels: um protagonista que acaba nas piores situações devido à mal-entendidos. Na realidade não é bem medo de enfrentar mulheres. Tem uma razão para esta "reserva", digamos, que será revelada nos próximos capítulos. Obrigado pelos elogios. Espero que gostes deste capítulo.
togekisses escreveu:Hey, DarkZoroark! Aqui estou eu pela segunda vez e , pra começar, quero dizer mais uma vez o quanto a sua escrita é bela!
Nesse capítulo, você permitiu aos leitores conhecer um pouquinho mais do mundo onde se passa a trama, apresentando conceitos como os dos Astralis, por exemplo, mesmo que tenha sido tudo muito vago, mas já deu pra me deixar muito envolvido. Um outro detalhe que eu adorei na fanfic é o fato de cada Viralt estar relacionada com o companheiro Pokémon do personagem, o que me faz pensar se acontece o mesmo com a Liguria (já pensei em vários Pokémons). Ah, e tem também esse negócio de que não existem muitos Astralis do sexo masculino. Pois é, não sei se foi falta de atenção minha, mas você não disse o porquê disso.
E falando agora sobre o mundo onde a estória acontece, vi todo um aspecto medieval inserido e aí fiquei pensando se você não se deixou levar um pouco pelo clima da geração atual de Pokémon (apesar de Kalos ser pura propaganda enganosa). A verdade é que eu não gosto muito desse tipo de cenário que costuma monopolizar tudo quanto é de ficção, incluindo light novels; isto é, uma terra com florestas frias, escuras, com castelos, Europa, feno, fazendas, campos de lavanda, Eternia, etc. Mas essa birra só ficou forte de novo recentemente por causa de OR/AS que me deixaram apaixonado pelas paisagens equatoriais.
Quanto aos personagens, só posso dizer o quanto você os escreve bem. As cenas de interação com os dois protagonistas foi toda arquitetada de maneira brilhante e realista, as ações, os pensamentos deles, foi tudo muito bom. E ponto pra você por não esquecer dos Pokémons também, aliás, eles têm personalidades a serem mostradas. Pra finalizar, digo que nem me incomodei com a mistura de nomes, porque eu achava que era simplesmente algo de seu gosto, isso de misturar culturas e tal. Mas então, gostei do capítulo e espero muito ansioso pelo próximo. Até mais e boa sorte!
togekisses o/
Primeiramente, obrigado pelos elogios. Isso de as Viralts serem em sua maior parte relacionadas ao tipo do parceiro é uma medida preventiva para que não hajam combinações impossivelmente estuprantes. Claro que irão haver desafios e situações difíceis pela frente, mas tentei evitar caos em que ao menos um mínimo de reação seja impossível. A Liguria segue o mesmo padrão. Na realidade, eu pus no capítulo que isso ainda era motivo de estudos dentro do universo da história. Foi uma explicação meio vaga, mas é para seguir um pouco mais a linha das light-novels, onde a maioria dos personagens é do sexo feminino. Na realidade nem pensei muito em Kalos, e tão pouco irei prender-me no clássico ambiente medieval. Também não sou fã de áreas excessivamente escuras. Haverão alguns ambientes bem diferente dos habituais, como praias, por exemplo. Na realidade foi um tanto complicado encontrar as linhas de diálogo certas para a interação de ambos, então fico feliz que tenha-o agradado. Creio que seria um tanto petulante deixar de fora o Pokémons visto que a Fanfic é sobre este tema. Sim, sou um pouco contra Pokémons que não tenham um mínimo de personalidade. Espero que gostes deste capítulo.
Rush escreveu:DZZZZ, desculpa a demora!
Adorei esse capítulo, como esperado. Sua narração é muito boa, e como eu já te disse, chega a ser até invejável. Eu amei o Taiyou e a Rathy, de verdade. Acho que tu fez um ótimo trabalho os desenvolvendo no capítulo. Simplesmente amei o jeito de ambos, e nem preciso dizer que os shippei, né? Taythy<3 Também gostei da personalidade do Zoroark e do Glaceon. Eu ri quando o Glaceon suspirou após Taiyou perguntar sobre se ele havia tido aventuras com Rathy.
Eu só achei que esse ataque foi bem inesperado. Quer dizer, essa menina poderia ter machucado a Rathy também durante o ataque, não? Eu até entendo ela ficar preocupada com a garota sendo carregada por um total estranho, mas isso não deixa de ter sido bem estúpido, atacar sem ao menos tentar reconhecer o que aconteceu.
Vamos ver se o Zoroark vai ter piedade da menina, né? AUEHUAE'
Eu adorei o capítulo. Como você deve saber, eu amo "sobrevivência", então eu adorei o trecho em que eles acampavam na floresta. Sei lá, me sinto muito confortável lendo isso, e o conforto aumentou muito com a sua escrita perfeita.
É isso cara, eu aguardo ansiosamente o próximo capítulo!
Abraço, té mais!
Rush o/
Que demora que nada. Não precisa se preoucpar com isso - afinal, eu também levo um tempo considerável para comentar a história dos outros ^^'. Obrigado pelos elogios. Demorou um pouco para criar ambos, mas fico feliz que o resultado tenha lhe agradado. Creio que esse seja o shipp mais rápido que já vi em uma história, mas curti. Não esperava que fosse haver um tão cedo, mas é legal ver que ambos os personagens conquistaram fãs. Esse suspiro foi mesmo para gerar um efeito cômico. Fico feliz que tenha funcionado. Esse ataque segue o conceito psicológico de que na raiva as pessoas em geral - para não dizer sempre - tomam decisões precipitadas. Olha... Piedade não é uma palavra costumeiramente empregada no vocabulário do Zoroark. Bom, trechos com sobrevivência vão se tornar um pouco escassos por hora, mas mais para frente serão abordados com muito mais intensidade. Espero que gostes deste capítulo.
Hyurem escreveu:E aí, DZ? Lembra de mim, cara? o/
Estava vagando pelo fórum como fazia antigamente e "trombei" com o tópico dessa sua nova fan fic. Me interessei muito logo na leitura do prólogo. Achei interessante a ideia da batalha conjunta entre treinadores, ou parceiros, e Pokémons. Essa cena inicial me causou a estranha sensação de que estava vendo o Kirito de SAO lutando na pele de Liguria Aquallir, considerando o uso de duas espadas, os cálculos que ela fazia, a maneira com que se movia e a música que você incluiu no combate. Coincidência?
O primeiro capítulo foi mais calmo, com a exceção do Zoroark despedaçando as Mismagius. É um Pokémon incrivelmente forte, não sei se bem treinado pelo Taiyou ou só calejado pelas batalhas contra outros monstros selvagens quando ainda não tinha o garoto como companheiro... Enfim, creio que você deixará isso claro em algum momento.
O segundo capítulo inteiro parece que foi uma maneira de adicionar mais mistérios à história. principalmente em relação ao Taiyou. Ele aparentemente sofreu muito e é praticamente sozinho no mundo, uma ideia bem comum de protagonista. Não que isso seja ruim, tenho certeza que você já tem montada uma excelente históira para esse personagem.
Em relação à Rathy, não sei bem o que dizer. Parece-me uma menina protegida por Arceus e pelo mundo, mas que não é mimada como seria de se esperar de alguém assim. O Glaceon parece de certo modo um familiar para ela, assim como o Flareon para a garota neurótica que, deuses, atacou o garoto que estava carregando uma amiga nas costas com um chicote flamejante, mas enfim... Obviamente, esses Pokémons não foram invocados como familiares, mas definitivamente eles tem alguma ligação com o "tipo" de magia que os companheiros utilizam.
Eu gosto da aproximação do universo Pokémon com outras coisas comuns a leitores ou fãs de filmes, como a realidade de ferimentos sangrando e realmente incapacitando os personagens e também a magia. São opções que dão muito mais liberdade e credibilidade pra história (em relação aos ferimentos) que o de uma fan fic clichê. E acho que algum romance não pode faltar em história alguma.
Sua narração e descrição estão ótimas, consigo imaginar perfeitamente cada cena e personagem. Tenho a impressão de que vi alguns erros, mas creio que nem valha a pena citá-los porque são minúsculos(e também estou com preguiça de procurar).
Bom, é isso. Não pare com essa história, quero muito conhecer os personagens e esse universo que você criou.
Até mais
Hyurem o/
Claro que me lembro de ti cara. Fico feliz em vê-lo novamente aqui pela área. Na realidade eu baseei um pouco a luta da Liguria no combate entre o Kirito e o Hearthcliff - espero ter escrito corretamente este segundo. A aparência do Taiyou também teve uma pequena inspiração nele. Na realidade o caso do Zoroark é um tanto quanto complicado... Pode-se dizer que sua força venha de um misto de treinamento e experiências passadas. É... apesar de não escapar muito do clichê inicialmente, a história do Taiyou será bem interessante. Quanto a Rathy, tem um motivo - sempre há - para que, apesar de sua criação e tudo mais, ela não seja mimada como se espera. Só agora que falaste é que eu percebi que os Pokémons estão próximos do conceito de um familiar. Parando para pensar, em boa parte o papel deles seria bem similar. Fico feliz que estejas gostando desta aproximação da realidade. Quanto a algum romance... Bem, eu particularmente vou manter-me calado quanto a esse assunto. Espero que gostes deste novo capítulo.
Wolfing-£-Hiruma escreveu:Tudo bem DarkZoroark? Hiruma e Wolfing aqui! \o/
Já que está já no segundo capítulo vou falar primeiro do prólogo e do geral em si. Gostei muito do prólogo, poucos detalhes sobre a identidade dos personagens envolvidos e uma boa descrição dos pokémons... acredito que o pokemon que perdeu era um Rhyperior, mas talvez eu esteja errado. Essa fanfic é como Light Novel mesmo? Então deixa eu ver sobre isso... romance, drama com mistério, um protagonista que vai ser cercado de mulheres(harém) e algo envolvendo magia. E pelo que li até agora no segundo capítulo, acertei alguns só que não tenho certeza sobre o harém já que apareceu só duas garotas e nem tem interesse amoroso ainda, mas dou um palpite pelos exemplos de LN (Light Novels) que você deu lá em cima.
O primeiro capítulo me surpreendeu muito. Sua forma de escrever é MUITO boa, mas claro que sempre pode melhorar, e se você escrevesse um livro eu e o Wolfing iriamos comprar com toda certeza. A ideia de pokémons e treinadores lutarem lado a lado eu já tinha vistos em outras fanfics - mais especificamente nas do Nyah! ou do SS, talvez até do Fanfiction.net - mas não com tanta qualidade como a sua até agora. Como eu queria que os escritores desses sites brasileiros e portugueses tivesse uns 30% do seu jeito de escrita(sem desmerecer eles e tal, mas alguns realmente eu tenho até receio de ler)
Voltando a fanfic, esse Taiyou parece mais aquele principal que é gentil e carinhoso sendo sempre posto em situações que as pessoas julgam sem saber, principalmente se forem meio eróticas... eu sempre prefiro aquele tipo de personagem como o Zoroark: frio, rude e direto. Mas o Taiyou também é bem legal e gostei do jeito que ele é trabalhado. E sobre a batalha contra as, ou os vai saber, Mismaguius as descrições do sataques foram bem complexas e detalhadas que eu gosto muito, mas que eu não tenho capacidade pra fazer, e ataques igualmente bem descritos.
Essa loira parece aquelas garotas que engana os sentimentos, ao menos do jeito que vi. A do chicote me lembrou muito a uma personagem que esqueci o nome mas é do anime Seirei Tsuka no Blade Dance(ou algo assim), você conhece?
Flareon! Coisa fofa e linda, adoro você *-* - isso foi o Wolfing que escreveu...
Parecem que nessa escola acho que só pessoas da realeza podem entrar, ao menos pela surpresa da loira, e que, por ser Light Novel vou dar um chute, a maior parte é feminina de acordo com o Tavalt, Tavalin, Tival... ah, não sei esqueci o nome que você botou e tô com preguiça de reler -q
Eu estarei esperando o próximo, bye bye DarkZoroark!
W&H o/
Primeiramente, agradeço-os pelos elogios. Realmente o Pokémon daquele momento era um Rhyperior. É... não estás errado quanto ao principal da história, embora eu próprio não esteja certo quanto a adicionar harém. Nunca foi o motivo para eu ler/assistir esse tipo de história/anime. Ainda tenho de ver quanto a isso. Na realidade, essa falta de descrição não se restringe apenas a brasileiros - várias fanfics em inglês mesmo chegam a ser ridiculamente ruins. Dá até uma apreensão procurar um material para ler nestes sites, sobretudo a Fanfiction.net. Olha, quanto ao Taiyou ser gentil e carinhoso é um fato. Contudo, "até mesmo as rosas tem seus espinhos". O Zoroark eu puxei muito a personalidade para se assimilar a de um adolescente rebelde, apenas um pouco mais obediente. Para fazer a descrição dos movimentos, eu geralmente busco algum vídeo no youtube em que o mesmo apareça e tento passar a melhor descrição do mesmo. É um pouco trabalhoso mas, compensa. Realmente me baseei um pouco na Claire para fazer a garota do chicote. Acho ela um personagem um tanto quanto interessante. De fato a maioria das personagens da história irá ser feminina, mas tentarei dar um bom espaço aos personagens masculinos. Esse é um ponto que acho meio chato nas light-novels; focarem-se em apenas um personagem masculino, quase não citando outros. Vou fazer um pouco diferente aqui. Espero que gostem deste novo capítulo.
Killer123 escreveu:Hello!
Esse capítulo foi bem interessante, muito bem escrito, claro não poderia esperar menos de você. Apesar de termos tido a explicação do ataque das Mismagius, ainda é algo bem estranho e estou ficando bem curioso para saber o motivo.
Essas garotas da alta classe eim...meu Deus, já vejo que nosso querido protagonista se meteu em uma confusão, espero que ao menos essas adolescentes aprendam o que realmente é ser pervertido AHUSUAHUA.
Acho que houve uma conversa entre os dois, mas você não colocou no capítulo apenas para poder revelar mais disso mais tarde ou deixar nós curiosos. Quanto aos nomes estranhos só notei depois de um tempo, sobre o 1° nome do protagonista ser japonês e o seu sobrenome ser de origem Europeia, acho que não vai importar muito, eu mesmo achei que os dois nomes eram de origem japonesa.
Bom é só isso
boa sorte!
Killer o/
Antes de qualquer outra coisa, obrigado pelos elogios. O motivo do ataque e do tamanho anormal do grupo será revelado mais para frente na história. Na realidade esse tipo de confusão é bem para causar um clima cômico na história ao estilo das light-novels - protagonista que se mete em situações embaraçosas e acaba pagando o pato por isso. Considerando que são garotas de alta classe e tem pouca exposição à coisas normais... Bem, acho que passei a ideia. Na realidade a conversa entre os dois foi só de assuntos triviais, nada de tão importante. Espero que gostes deste capítulo.
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Deixo-os agora com este novo capítulo:
Capítulo III - Flames and Illusions
Saltou para o lado bem a tempo de desviar do golpe. Um tanto desajeitado, contudo; o sobrepeso por estar carregando Rathy deixava-o em uma situação delicada. Sem um alvo a sua frente, a arma bateu de encontro ao chão. No mesmo instante a vegetação ao seu redor fora completamente incinerada. Se aquilo o atingisse ter sua reputação destruída seria o menor de seus problemas. Trazendo o objeto para junto de si mais uma vez a moça encarou-o, ligeiramente mais calma.
– Você até que tem reflexos impressionantes para desviar da Feuerengue com tanta facilidade. – Reconheceu. Apertou com mais força o cabo do chicote, o que por sua vez aumentou a intensidade das chamas. – Mas vamos ver como desvia disso!
Uma chuva de novos ataques irrompeu em sua direção. Esquivar não era um problema; mesmo que com uma velocidade aumentada ainda era possível ver a trajetória das investidas. E também... Parecia-lhe que a moça mudava ligeiramente seu ponto alvo no último instante com medo de ferir a loira. Em instantes o solo fora preenchido por uma série de marcas negras como carvão. Se continuassem assim o confronto duraria até que cometesse um descuido ou que a energia dela fosse exaurida. Os três Pokémons apenas observavam a cena com desinteresse, muito embora soubesse que Zoroark entraria sem hesitar na contenda se chamado. O que mais lhe preocupava era conseguir tempo suficiente para retirar Rathy de cima de suas costas. Tinha de existir algo que pudesse usar para distraí-la. E então se lembrou. Ponderou sobre o assunto enquanto desviava do golpe seguinte. Jogada arriscada. Se não funcionasse isso só iria deixá-la mais furiosa do que já estava. Bem, ao menos seria divertido.
– Você parece estar se divertindo bastante enquanto tenta me acertar. – Desviou de mais uma investida antes de prosseguir. – Será que você gosta desse tipo de coisa? – A pergunta viera em um tom inconfundível de malícia.
– Eh? – Piscou os olhos algumas vezes, processando a informação. Seu rosto tornou-se vermelho como um tomate ao compreender o que o garoto quis dizer. – I-Idiota! Como se isso fosse possível!
Atacou mais uma vez. No entanto, o chicote oscilara e atingira o solo a alguns metros. Taiyou não pode deixar de sorrir, vendo o sucesso em seu plano. Assim como Rathy aquela garota possuía de pouca para nenhuma resistência contra comentários mal-intencionados. Sem concentração utilizar uma Viralt com maestria era virtualmente impossível. Enquanto a garota gaguejava algo para si mesma caminhou até Glaceon e depositou a loira cuidadosamente ao seu lado.Retornou para onde estivera anteriormente e fitou sua adversária. Um sorriso sinistro brotara por entre seus lábios. Aquilo era divertido demais para parar tão cedo.
– Entendo. – Sua voz parecera tirá-la do transe. Apoiou o queixo sobre o indicador e ponderou. – Você gostaria é de receber a punição então? – Fumaça começara a sair de seus ouvidos ao ouvir isso.
– É-É claro que não! – Dera alguns passos para trás, hesitante. Seus olhos estavam lacrimejantes e suas mãos agarravam com força o cabo de sua Viralt. É... Parece que dessa vez havia exagerado. Repentinamente a moça estendeu um de seus dedos e exclamou. – Flareon, Flamethrower!
De imediato o mamífero avermelhado pôs-se a sua frente e lançou uma lufada de chamas vermelho-alaranjadas. Taiyou só vislumbrou a e suspirou fundo. Estavam tomando-o por tolo. Assobiou pouco antes de ser tragado pelo turbilhão. Garras escarlates rasgaram o véu de labaredas como se não fosse nada. A adolescente olhou apavorada para a cena. Selvagens olhos azuis encaravam-na com sede de sangue. Uma longa cabeleira ruiva ondulava em meio ao vento. Um sorriso zombeteiro estava estampado em sua face. Sobretudo, o efeito bruxuleante proporcionado pelas brasas complementava o fator medo.
– I-Impossível...! .– Seu corpo inteiro tremia descontroladamente. Seu coração batia tão rápido quanto julgava ser possível. Estava aterrorizada. Seu companheiro também estava visivelmente desconcertado com a cena. – O ataque foi...
– Vai precisar de muito mais se quiser derrotar Zoroark. – Por detrás da raposa ilusória o garoto sorria confortavelmente. O animal virou a cabeça em sua direção e murmurou alguma coisa. Deu de ombros. – Honestamente eu não estava com vontade de fazer isso sem que a Ariel me pedisse, mas... O que acha de fazermos uma pequena demonstração de nossas habilidades?
Um brilho cianótico envolveu os olhos do canídeo sombrio. No momento seguinte havia avançado. O quadrúpede vermelho prontamente se acalmou e flexionou as pernas. Seu corpo fora envolto por um manto de fogo. Então disparou de encontro ao adversário. Pulou pouco antes do encontro, visando atingir-lhe a face e derrotá-lo o quanto antes. Não contara com a possibilidade de o animal sombrio dar uma cambalhota para trás em esquiva e jogá-lo para o ar com um chute no queixo. Ao encerrar a acrobacia encostou as mãos no chão e, empregando o impulso adquirido, seguiu em perseguição.
– Flareon! – A preocupação transparecia em sua voz. Agarrou o cabo do chicote com suas mãos trêmulas e mirou Zoroark. – ...?!
Seu sangue gelou. Vislumbrou Taiyou com o canto do olho. O adolescente encarava-a com o mesmo sorriso tranquilo de antes. A única diferença sendo que ele apontava um par de dedos em sua direção. Faíscas azuis rodeavam-lhes e uma pequena esfera elétrica formava-se à sua frente. Recolheu seus dedos e retesou-os novamente. Um feixe de luz fora projetado do globo. Por se tratar de um movimento simples fora fácil desviar, mas perdera a oportunidade de atingir o Pokémon ilusão.
Recuperando-se do choque inicial o mamífero de fogo pôs-se em guarda. Cópias suas surgiram e imediatamente rodearam o adversário. Olhando para ambos os lados o canídeo suprimiu sua fúria em um sorriso ameaçador. Enquanto os diversos Flareons avançavam em sua direção, agitou selvagemmente sua juba e liberou uma densa camada de fumaça. Em questão de segundos um domo fora formado ao seu redor. Buracos eram abertos na cobertura cada vez 8que um deles adentrava-a, mas logo era recoberto pela neblina. Após o último ter sumido em meio à escuridão Zoroark surgiu de sua base, os braços estendidos para os lados. Em cada uma de suas mãos havia uma pequena esfera constituída por anéis negros. Jogou-as para frente e observou enquanto adentravam o nevoeiro. Momentos depois o mamífero de chamas surgiu de seu interior despencando rapidamente em direção ao solo, visivelmente ferido. Antes de chocar-se, porém, lançou mais uma lufada de labaredas. Surpreso o Pokémon sombrio conseguira apenas cruzar os braços sobre o tórax antes de ser atingido. Pousando ao lado de Taiyou fez uma expressão de dor. Não fora o suficiente para deixá-lo com queimaduras severas, mas o cheiro de “pelos flambados” não era nem um pouco agradável.
A moça tentou correr para o lado de Flareon, mas assim que retirou sua atenção de cima da dupla adversária o adolescente investiu. Ergueu a mão direita sobre a cabeça. Relâmpagos violeta envolveram seu braço, transformando-se em um tigre após alguns instantes. Com um movimento rápido fez com que a fera avançasse enquanto rugia implacavelmente. Agindo rapidamente a garota brandiu sua Viralt. Um único golpe e a fera fora partida ao meio. Sem consistência, evanesceu em meio ao ar. Mais ao longe o garoto mostrava certa surpresa.
– Nada mal. – O elogio sem relação a sua aparência parecera tê-la acalmado. Pouco, mas já era um progresso. – Como esperado, suas habilidades são dignas da elite.
– M-Mas o que... – E, fácil assim, fora desarmada. Não era a resposta que esperava de um provável sequestrador. Um truque, talvez? Tornou a fechar a cara, mais uma vez irritada. – Fique quieto, seu pervertido!
Antes que conseguisse responder a moça ergueu o braço. Uma esfera de fogo formou-se instantaneamente. Com velocidade quase idêntica fora lançada em sua direção. Vislumbrara seu parceiro ajeitando-se para aparar o ataque. Contivera-o com um leve aceno de mão. Fechou os olhos e respirou fundo. Rodopiou sobre um de seus calcanhares e usou o outro para atingir as chamas. Havia, é claro, previamente infundido alguma energia no membro. Caso contrário seu calçado teria derretido sobre a pele tão cedo roçasse no globo. O impacto fora suficiente para alterar sua trajetória. O que vira em seguida, por mais que odiasse admitir, deixara-o assustado.
Flareon aproveitara-se da confusão. Esgueirara-se, furtivamente, até estar em frente ao garoto. Quando este redirecionou o golpe de sua companheira, o mamífero atacou. Seu corpo imerso em chamas vermelho-alaranjadas. Ainda que debilitado, era presumível que infligisse ferimentos severos. Àquela distância uma reação seria inviável. Fora o que pensara...
Em um piscar de olhos Zoroark interpusera-se entre ambos. Interrompeu o Pokémon flamejante com suas mãos, as garras resplandecendo em escarlate. Relâmpagos sombrios eram difundidos pelo simples contato entre as forças. Nivelados a princípio, o coiote sombrio começara a perder terreno após alguns instantes. A despeito de força e agilidade descomunais sua resistência era mínima. Ter de suportar um Flare Blitz diretamente não era algo que fosse suportar por algum tempo. Prestes a desabar aplicou-lhe uma joelhada no tórax. Sem fôlego, Flareon arregalou os olhos enquanto as chamas se dissipavam. Sorriu sombriamente. Atingiu-o com um chute na face, forte o suficiente para atirá-lo de encontro a uma árvore próxima.
– Bem, acho que é isso. – Zoroark omitira um resmungo inquieto, mas no fim tivera de concordar. O Pokémon flamejante não estava em condições de continuar. Voltou-se para a moça. – Essa disputa chegou ao fim. Nós estamos indo...
– Cale-se! –Seus cabelos se agitavam como que em sintonia com sua raiva. Brandiu sua arma, fazendo-a estalar contra o solo. – Nós ainda podemos continuar lutando! Vamos lá, Flareon! – Em resposta ao chamamento o mamífero se ergueu, ainda que com dificuldades.
– Francamente... – Suspirou. Apesar de sua persistência ser admirável, já estava começando a aborrecê-lo. – Termine isso. Night Daze.
Viu-o segurar um riso seco antes de arremeter sobre o outro Pokémon, seus olhos cianóticos faiscando. Uma aura escarlate envolvera seu corpo antes de convergir em uma de suas mãos. Um orbe róseo surgiu à sua frente, não muito maior que uma bola de tênis. Entretanto, a pressão interna do mesmo era gigantesca. Seu adversário, debilitado demais para outro Flare Blitz, apenas começara a correr em sua direção o mais rápido que conseguia. Por onde passava deixava um rastro de luz branca. Vira quando o chicote da moça viera em direção ao seu rosto; uma serpente aplicando o bote. Não chegara a ser atingido.
Ao invés disso a arma acabou por envolver o braço de Taiyou. Era em momentos como esse em que agradecia por usar aquele casaco. Presente de Ariel, continha propriedades defensivas que diminuíam o impacto sofrido por feitiços e Viralts. Mesmo com estes atributos sentia o calor das chamas em sua pele. Caso continuasse assim arriscaria ganhar algumas queimaduras em seu antebraço.
Sentira uma rajada de vento tocar-lhe o rosto. Segundos depois se vira livre. A língua de fogo fora partida em duas, decompondo-se quase imediatamente. Essencialmente um objeto composto por energia, regenerar-se-ia com o tempo. A sua direita havia uma flecha presa ao chão. Não uma de metal, mas sim de gelo. Translucida, cintilava por causa da luz do sol. Na extremidade oposta estava Rathy, de pé e com sua Viralt em mãos; um arco longo, azul com detalhes em dourado. Em contraste com o que vira anteriormente, a face da loira demonstrava uma expressão séria. Quase fria.
– O que pensas estar fazendo, Julie Vartouhi? – A frase soara tão apática que o deixara com calafrios. Definitivamente mais perigosa que a morena, fizera-se notar. Ademais, o sobrenome da segunda chamara-lhe a atenção. Se não estivesse errado, era uma família no mesmo patamar que a da outra.
– Eu é que lhe pergunto, Rathy Luftkalt. – A resposta viera no mesmo tom. Não era o que esperava de quem o atacara sem piedade tentando salvar a amiga. Agora parecia que iriam se engalfinhar. Apontou um dedo em sua direção antes de prosseguir. – Esse pervertido te sequestra e você ainda o defende? – Sua face se avermelhada em um misto de raiva e medo. – N-Não me diga que ele já fez alguma coisa com você?!
– M-Mas o quê?! – Corara com bem mais intensidade que a outra. Certamente perturbada com a suposição. Ele próprio também estava desconcertado. Tomavam-no pelo quê?!. – E-Errado, idiota! Taiyou-san estava me ajudando!
– Eh? – Arregalara os olhos antes de voltar-se novamente na direção do jovem. A resposta fora um dar de ombros. – Isso quer dizer que...! – Virara-se para seu companheiro desta vez. – Pare, Flareon!
Um tanto tarde para este comando. Os dois animais estavam face a face, prestes a se golpearem. Não chegaram a fazê-lo, contudo. Literalmente a segundos do contato algo se pusera entre eles. Prontamente esmurrara o canídeo sombrio em sua face. Tivera força o suficiente para atirá-lo contra uma árvore, quebrando-a ao meio. Em seguida usara a outra mão para capturar o mamífero flamejante pelo cangote e atirá-lo aos pés dos adolescentes. Zoroark ergueu-se e levou sua mão ao rosto. Cuspiu um pouco de sangue; o golpe fora mais forte do que havia antecipado. Sorrira. Aquele era o tipo de adversário que realmente valia a pena enfrentar.
Onde antes estivera agora se encontrava um Pokémon bípede e de cor branca. Sua metade inferior consistia de uma cintura arredondada e longas pernas. Seu torso era fino e verde. Placas vermelhas saíam de seu peito e costas. Seus olhos eram do mesmo tom. Seus braços assemelhavam-se a tonfas, com lâminas saindo de seus cotovelos. Sua cabeça relembrava o elmo de um gladiador, com uma crista cianótica sobre seu topo. Usava uma espécie de ombreira metálica sobre seu braço direito. Incrustada nesta havia uma pedra de tamanho mediano. De cor branca, possuía um padrão semelhante a uma chama verde e rosa em seu centro.
Retribuíra o olhar do Pokémon sombrio com um sorriso tranquilo. Que aquele indivíduo estava acima do nível que esperaria encontrar nas redondezas da academia não tinha dúvidas. Conhecia-o afinal. Pusera-se em guarda e, em contrapartida, vira-o preparar-se para o ataque. Isto é, até Taiyou pôr-se a sua frente.
– Pare com isso, Zoroark. – A ordem pouco efeito tivera. Estava excessivamente acalorado para dar-lhe ouvidos. Aquele era um lado do canídeo que nunca mudara mesmo com o passar dos anos. Resolvera mudar e estratégia. – Ao menos espere até estar recuperado. Se você estiver ferido isso não será uma luta propriamente dita, não é mesmo?
Jogada arriscada. Duas respostas possíveis lhe vinham à mente. Ou o animal aceitaria o conselho, mesmo que de mal grado, ou atacaria com o dobro do empenho, determinado a provar sua força e – sobretudo – que estava errado. Escolhera a primeira, felizmente. Desviara o olhar e reprimira um resmungo. Pôde apenas sorrir timidamente. Voltou-se para o quase adversário e estendeu-lhe a mão em um cumprimento. O pagamento na mesma moeda viera sem demora.
– Ei, Rathy. – Sussurrara ao ouvido da amiga. A raiva de outrora fora substituída por uma quase insaciável curiosidade. – Como ele conhece o Pokémon da diretora?
– Não faço ideia. – A resposta viera no mesmo tom. Lembrara-se então da conversa que tivera anteriormente com o jovem. – Taiyou-san tinha uma carta consigo. Achei que pudesse ser um convite, mas agora... – A ideia fora, obviamente, descartada. O ar de mistério que o envolvia parecia se intensificar.
– O que será que ele está fazendo aqui? – Indagara Julie. Ainda sussurrava, quase que com medo da reação do adolescente. Tudo que sabia – ou ao menos presumira – sobre ele fora destruído em poucos minutos.
– Eu tenho um nome, sabia? – Ambas se sobressaltaram com a resposta. Possuía uma audição melhor do que esperavam. – É Taiyou Hildebrand. Veja se não vá esquecer, Ojou-san. – A resposta nunca viera. Estava chocada demais para fazê-lo. Deu de ombros antes de prosseguir. – Ariel e Gallade são conhecidos meus de alguns anos atrás. Quanto ao porquê de eu estar aqui... Bem, em parte foi isso que vim descobrir.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Frase pessoal : Let's Play!
Re: Astral Zero
Okay, let's go!
Achei a batalha bastante interessante, muito bem narrada e descrita. Eu vou ser sincero, pensei que o Flareon fosse tomar uma surra de pau mole do Zoroark, mas a batalha foi bem equilibrada, mas é claro que o Zoroark era mais forte que a Eeveelution.
Taiyou tentando tirar a Julie do sério, falando frases de duplo sentido para a garota foi uma ótima sacada, e um tanto quanto inteligente da parte do rapaz, já que o mesmo esperava que a adolescente era bastante severa sobre esse tipo de coisas.
Agora o que me intriga é o Gallade aparecer na melhor parte Flareon ia levar um pau. agora estou curioso para saber melhor sobre Ariel, e o do porque dela ter feito Taiyou lhe trazer tal carta.
Bem é só isso!
Boa Sorte!
Achei a batalha bastante interessante, muito bem narrada e descrita. Eu vou ser sincero, pensei que o Flareon fosse tomar uma surra de pau mole do Zoroark, mas a batalha foi bem equilibrada, mas é claro que o Zoroark era mais forte que a Eeveelution.
Taiyou tentando tirar a Julie do sério, falando frases de duplo sentido para a garota foi uma ótima sacada, e um tanto quanto inteligente da parte do rapaz, já que o mesmo esperava que a adolescente era bastante severa sobre esse tipo de coisas.
Agora o que me intriga é o Gallade aparecer na melhor parte
Bem é só isso!
Boa Sorte!
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Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
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Re: Astral Zero
Enfim aqui estou para comentar, me desculpo pela demora, esses dois últimos dias foram bem tensos, quando eu tinha tempo pra ficar em casa eu gastava vendo uns animes, então não dava pra comentar -q
Pra começar você narrou bem a batalha, deu pra sentir de perto cada reação dos combatentes, suas expressões enquanto executavam cada movimento, pensamentos, e etc... Essa mulher adoidada parece muito superprotetora com a Rathy... Me intrigo a pensar com segundas intenções, mas acho que ela pode ser lésbica... Quem sabe -q
A trilha sonora combinou levando em conta que a batalha teve muito mais ações com poucos diálogos, daí combinou bastante, mas uma vez me lembrou Hunter x Hunter, em que na maior parte das batalhas o narrador é o "personagem" que mais se apresenta, retratando então como os combatentes agem e pensam.
Essa parte final deixou sim uma pontinha de mistério, bem, parece que no próximo capítulo finalmente você vai revelar o porque do Taiyou estar neste lugar, não é?
Apenas me desculpe pelo comentário não estar muito bom, ainda estou me acostumando com alguns dos termos empregados na sua fanfic, creio eu que sejam originais, sei lá... Algumas destas palavras que você retratou tanto para classes, quanto para armas eu nunca havia visto em outro lugar, o que já da um crédito bem bacana pra fic, Por enquanto é só, até o próximo capítulo.
Pra começar você narrou bem a batalha, deu pra sentir de perto cada reação dos combatentes, suas expressões enquanto executavam cada movimento, pensamentos, e etc... Essa mulher adoidada parece muito superprotetora com a Rathy... Me intrigo a pensar com segundas intenções, mas acho que ela pode ser lésbica... Quem sabe -q
A trilha sonora combinou levando em conta que a batalha teve muito mais ações com poucos diálogos, daí combinou bastante, mas uma vez me lembrou Hunter x Hunter, em que na maior parte das batalhas o narrador é o "personagem" que mais se apresenta, retratando então como os combatentes agem e pensam.
Essa parte final deixou sim uma pontinha de mistério, bem, parece que no próximo capítulo finalmente você vai revelar o porque do Taiyou estar neste lugar, não é?
Apenas me desculpe pelo comentário não estar muito bom, ainda estou me acostumando com alguns dos termos empregados na sua fanfic, creio eu que sejam originais, sei lá... Algumas destas palavras que você retratou tanto para classes, quanto para armas eu nunca havia visto em outro lugar, o que já da um crédito bem bacana pra fic, Por enquanto é só, até o próximo capítulo.
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Leia!
Fanfic: Naruto: Another Story
Fanfic: Bleach - Bound of Souls
Fanfic: Digimon - 7 Deadly Sins
Fanfic: Hunter x Hunter: The Last Hope
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Re: Astral Zero
Bom, vamos lá.
Primeiramente, desculpe pela demora do comentário, mas é que ando tão atarefado e ainda fiquei doente nesses dois últimos dias... Mas enfim, não nos prolonguemos muito com desculpas -q. Vamos falar sobre o que realmente importa, no caso, o capítulo.
Bem, o capítulo ficou bem interessante, com uma batalha bem trabalhada, a relação entre as duas amigas e mais mistério na fic, como por exemplo, essa frase final do Taiyou. Enfim, tudo está muito misterioso, como é de praxe na fic. Mas eu gostei bastante de batalha.
A luta entre os dois ficou bem escrita e narrada, retratando bem o que cada um estava fazendo. Mostrando de fato essa relação entre treinador e pokémon, e não somente um treinador ordenando alguns golpes, como geralmente se vê. Como já disse, curti bastante isso.
Bem, eu fico no aguardo do Taiyou revelar o principal motivo dele estar lá. Quer dizer, ao que parece, nem ele sabe o porquê de estar lá. Mas vamos aguardar para ver o que será revelado, já que a vida do Taiyou fica mais misteriosa a cada dia que passa né -q, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
Primeiramente, desculpe pela demora do comentário, mas é que ando tão atarefado e ainda fiquei doente nesses dois últimos dias... Mas enfim, não nos prolonguemos muito com desculpas -q. Vamos falar sobre o que realmente importa, no caso, o capítulo.
Bem, o capítulo ficou bem interessante, com uma batalha bem trabalhada, a relação entre as duas amigas e mais mistério na fic, como por exemplo, essa frase final do Taiyou. Enfim, tudo está muito misterioso, como é de praxe na fic. Mas eu gostei bastante de batalha.
A luta entre os dois ficou bem escrita e narrada, retratando bem o que cada um estava fazendo. Mostrando de fato essa relação entre treinador e pokémon, e não somente um treinador ordenando alguns golpes, como geralmente se vê. Como já disse, curti bastante isso.
Bem, eu fico no aguardo do Taiyou revelar o principal motivo dele estar lá. Quer dizer, ao que parece, nem ele sabe o porquê de estar lá. Mas vamos aguardar para ver o que será revelado, já que a vida do Taiyou fica mais misteriosa a cada dia que passa né -q, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Astral Zero
Olá, aqui estou mais uma vez para comentar a fanfic. Decidi fazer isso só no final da semana mesmo, não sei o porquê, já que eu tinha tempo. (Tudo preguiça)
Gostei bastante desse capítulo pelo fato dele ter tido tanta ação, inclusive li três vezes. Eu realmente consegui imaginar as cenas da batalha entre a Julie e o Taiyou exatamente como você as descreveu. E isso foi maravilhoso!
E confesso que não estou tão ansioso pelos mistérios rondando a Ariel e o garoto Treinador do Zoroark, mas não vejo a hora de ler os próximos capítulos mais especificamente pelos duelos, que eu sei que vão ser todos incríveis!
Não tenho mais nada a dizer dessa vez, eu acho. Então, até logo e boa sorte!
Gostei bastante desse capítulo pelo fato dele ter tido tanta ação, inclusive li três vezes. Eu realmente consegui imaginar as cenas da batalha entre a Julie e o Taiyou exatamente como você as descreveu. E isso foi maravilhoso!
E confesso que não estou tão ansioso pelos mistérios rondando a Ariel e o garoto Treinador do Zoroark, mas não vejo a hora de ler os próximos capítulos mais especificamente pelos duelos, que eu sei que vão ser todos incríveis!
Não tenho mais nada a dizer dessa vez, eu acho. Então, até logo e boa sorte!
togekisses- Membro
- Idade : 25
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Data de inscrição : 23/12/2014
Re: Astral Zero
Olá Dz!
Primeiramente quero me desculpar pela demora. Eu estou muito atarefada com a escola; mas o importante é que consegui um tempo para vir aqui e comentar.
Bem, amei o capítulo. Essa batalha foi de tirar o fôlego (eu não esperava menos de você), bem narrada, bem escrita. Gostei de ver a conexão entre o Taiyou e o Zoroark. E a ideia do moço falar frases de duplo sentido para desestabilizá-la foi uma sacada genial. Confesso que ainda torço para um envolvimento entre Taiyou e Rathy.
Fiquei bastante curiosa pra saber o motivo do Taiyou ter sido chamado. Isso tudo é muito misterioso. Não sei o porquê, mas acho que ele está correndo perigo. Deve ser intuição feminina (risos).
É isso. Espero pelo próximo capítulo! Boa sorte com a fic!
See ya!
Primeiramente quero me desculpar pela demora. Eu estou muito atarefada com a escola; mas o importante é que consegui um tempo para vir aqui e comentar.
Bem, amei o capítulo. Essa batalha foi de tirar o fôlego (eu não esperava menos de você), bem narrada, bem escrita. Gostei de ver a conexão entre o Taiyou e o Zoroark. E a ideia do moço falar frases de duplo sentido para desestabilizá-la foi uma sacada genial. Confesso que ainda torço para um envolvimento entre Taiyou e Rathy.
Fiquei bastante curiosa pra saber o motivo do Taiyou ter sido chamado. Isso tudo é muito misterioso. Não sei o porquê, mas acho que ele está correndo perigo. Deve ser intuição feminina (risos).
É isso. Espero pelo próximo capítulo! Boa sorte com a fic!
See ya!
Alice Le'Hills- Fanfic Mod
- Idade : 25
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Data de inscrição : 23/12/2014
Frase pessoal : The carousel never stops turning. You can't get of
Re: Astral Zero
E aí, DZ!
Ótimo capítulo. A luta foi muito mind blowing, cara, me emocionou muito Sem exageros, me senti vendo um anime. Você descreve os fatos de maneira detalhada e ao mesmo tempo dinâmica, não fica uma coisa travada e sem graça e me dá uma empolgação muito grande. Isso me lembra dos velhos tempos em Zixus... Brincadeira, não se irrite
Eu vi dois "erros". O primeiro é só de digitação, nada demais. O segundo é só uma frase que eu achei que ficou meio estranha.
Bom, é isso. Não vou me alongar muito, então, espero ansioso seu próximo capítulo!
Ótimo capítulo. A luta foi muito mind blowing, cara, me emocionou muito Sem exageros, me senti vendo um anime. Você descreve os fatos de maneira detalhada e ao mesmo tempo dinâmica, não fica uma coisa travada e sem graça e me dá uma empolgação muito grande. Isso me lembra dos velhos tempos em Zixus... Brincadeira, não se irrite
Eu vi dois "erros". O primeiro é só de digitação, nada demais. O segundo é só uma frase que eu achei que ficou meio estranha.
Buracos eram abertos na cobertura cada vez 8que um deles adentrava-a, mas logo era recoberto pela neblina.
Ter de suportar um Flare Blitz diretamente não era algo que fosse suportar por algum tempo.
Bom, é isso. Não vou me alongar muito, então, espero ansioso seu próximo capítulo!
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"O Ash ganhou a Liga Pokémon..."
"...das Ilhas Laranja!"
"...das Ilhas Laranja!"
Hyurem- Membro
- Idade : 25
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Data de inscrição : 16/08/2011
Frase pessoal : O Tempo é precioso, imutável e irrecuperável
Re: Astral Zero
Boa tarde.
Eu pretendia originalmente postar o capítulo ontem, mas em conta de um par de trabalhos para a faculdade acabei tendo de deixá-lo para hoje. Vou deixar de aviso, também, que o próximo capítulo pode demorar um pouco mais do que o habitual para ser postado. Terei duas provas semana que vem, o que me fará passar o próximo fim de semana estudando. Bem, com isso já explicado, passemos a algo mais prazeroso. Primeiramente, agradeço a todos que passaram aqui para dar seu parecer quanto ao último capítulo. O feedback de vocês ajuda bastante na progressão da história, já que vejo que estão gostando da mesma. Passemos agora as respostas individuais a cada comentário:
Killer o/
Primeiramente, agradeço pelos elogios. Olha cara, na realidade... Eu meio que dei uma "segurada", digamos, nas habilidades do Zoroark. O que ele mostrou não foi nada mais do que uma demonstração mesmo. A luta teria ficado muito desigual caso contrário. Quanto a estratégia utilizada para tirá-la do sério, na realidade é uma escolha que eu considero até mesmo como sendo óbvia: considerando que são damas da alta classe, comentários maliciosos em geral tendem a funcionar com bastante eficácia. A carta na realidade foi mais uma convocatória do que algo que ele precisasse levar até a Ariel. Seu conteúdo, no entanto... Espero que gostes deste novo capítulo.
xKai o/
Cara, tem problema nenhum com a demora em comentar. Todos tem uma vida fora deste fórum, afinal. Agradeço-o pelos elogios. Quanto a "segundas intenções"... Não tenho nada contra, mas não é bem essa a razão que a levou a ser super-protetora. Isso será explicado daqui a alguns capítulos - no sexto, se não me engano. A trilha que eu usei chama-se Skyworld e o tipo de narração, na realidade, eu pretendia originalmente usar de uma visão totalmente em terceira pessoa, mas depois decidi usar desta visão 1/3. Quanto a ser revelado... Olha, a razão geral vai ser sim, mas ainda vai ter uns mistérios envolvidos aí. Espero que gostes deste novo capítulo,
Black~ o/
Sem problemas em relação a "demora" - acho que é um termo tanto quanto circunstancial - o "mundo de fora", digamos, é bem mais importante. Agradeço-lhe pelos elogios. Na realidade eu não havia pensado em utilizar um tom de mistério na frase final do Taiyou, mas quando reli o fragmento... Foi um tanto acidental, mas se combinou com o clima da história eu saí no lucro. Isso de ambos lutarem juntos é algo que eu gosto muito mais do que simplesmente por os Pokémons para lutarem por um simples capricho - me faz pensar no por quê do treinador estar lá, para início de conversa. Quanto ao motivo de ele estar lá, o principal será, de fato revelado. Apesar de que isso deve criar mais dois ou três mistérios envolvendo-o, mas enfim... Espero que gostes deste capítulo.
togekisses o/
Sem problema se preferires comentar em dia de semana ou não. Isso vai do ritmo de cada um. Cai entre nós eu também tenho certa preguiça para elaborar os comentários - caso contrário, creio eu, teria uma participação muito mais ativa na PM. Agradeço-lhe pelos elogios. Quanto a batalhas pode ficar tranquilo que ainda terão várias daqui pela frente - apesar de que este capítulo está mais voltado para a interação entre ambos. Enfim, espero que gostes deste capítulo
Alice o/
Não há porque se desculpar. Bem sei que escola e faculdade drenam o tempo livre de qualquer um. Obrigado pelos elogios. A conexão entre o Taiyou e o Zoroark é uma que eu consideraria como complicada, para dizer o mínimo... Não sei bem como explicar resumidamente, mas conforme os capítulos prosseguirem terás como observar isto. Quanto a uma relação do garoto com a Rathy confesso que ainda não decidi o que irá ocorrer - ou será que sim? Quanto a ele estar correndo perigo... Bem, não tá muito longe da verdade - apesar de que, até o momento, ele tenha vivido uma vidinha bem corriqueira. Espero que gostes deste capítulo.
Hyurem o/
Antes de qualquer outra coisa, agradeço-lhe pelos elogios. Na realidade não sei por que iria me irritar. Se lembra a forma com a qual eu escrevia a Zixus é um bom sinal, creio eu. Obrigado por apontar os erros. Esse segundo eu imagino que tenha sido por ter deixado a frase no meio em um momento e, horas - ou um dia - depois voltar a escrevê-lo. Como eu costumo me ver pela última palavra da frase, acaba acontecendo este tipo de erros. Espero que goste deste capítulo.
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Tendo deixado Julie e Rathy para trás, Gallade os conduzia por entre as passarelas da academia. Tal qual esperado, o ambiente da instituição era exemplar. Os corredores eram mais limpos do que julgava ser possível e a iluminação natural provinda das janelas dava uma sensação de liberdade. A decoração correspondia ao esperado de uma escola exclusiva para nobres. Se era isso que o deixava desconfortável ou os olhares curiosos que lhes eram lançados, não saberia dizer.
Por todos os lados grupos de alunos viravam-se para encarar a dupla de estranhos; boa parte com os olhos postos sobre Zoroark. Não demorara muito para que descobrisse e, passado dois corredores, transformara-se em um Joltik antes de prender-se no ombro do adolescente. Não era uma espécie comum no país, mas também não chegava a ser rara. Felizmente metamorfoseara-se em uma área particularmente vazia.
Sem o canídeo em sua forma original o foco voltara-se para si. Incomodava-o, mas decidira ignorar a sensação. A resolução durara pouco. Começara a ouvir risinhos baixos de boa parte das garotas e, enquanto passava por um grupo ou outro, tivera a nítida impressão de ter ouvido “floresta” e “pervertido”. Aquilo lhe rendeu um suspiro de desânimo. Como a história se espalhara tão rapidamente nunca iria saber. Gallade analisara-o brevemente antes de voltar-se novamente para frente, sem saber se deveria ter pena ou rir da situação.
Detivera-se em frente a uma porta após mais alguns corredores. Observara enquanto o Pokémon lâmina batera de leve contra sua superfície. Abrira-a posteriormente e pusera-se de lado para permitir que o jovem entrasse. Tão logo o portão fora fechado, Zoroark retornara a sua forma original. O escritório era duas vezes maior do que imaginara. As paredes, em contraste ao restante da instituição, eram de um tom azul pálido. Uma enorme janela cobria quase que inteiramente o lado oposto do aposento. Em frente a esta havia uma escrivaninha coberta por livros e documentos. Uma cadeira de couro estava posta por detrás destes, enquanto um par de poltronas posicionava-se a sua frente.
Subitamente os arquivos sobre a mesa ergueram-se no ar, uma aura sombria os envolvendo. Os volumes voaram de encontro aos seus locais nas prateleiras e uma pilha de papéis formara-se em um dos cantos do balcão. Veloz e elegante. Um frio correu-lhe a espinha. A pressão do ambiente era tal que se sentia prestes a ser esmagado. Não havia dúvidas; era a mesma sensação com a qual convivera por dois anos. Repousando em seu acento estava uma mulher no final dos seus vinte ou começo dos trinta anos. Possuía longos cabelos branco-azulados presos em um par de tranças e que desciam até a sua cintura. Uma franja serrilhada cobria-lhe a testa. Mechas cobriam-lhe as laterais da face. Seus olhos eram gentis e dourados, sem qualquer sinal de perversidade – um traço admirável e, ao mesmo tempo, assustador. Trajava um longo jaleco de laboratório branco, cuja cauda descia-lhe aos tornozelos. Sob este usava uma camiseta social negra e uma gravata vermelha. Vestia uma minissaia xadrez que se estendia até a metade das suas cochas e calçava um par de botas escuras. Usava uma pulseira de prata em um de seus pulsos. Uma pedra que brilhava nas cores do arco-íris estava incrustada em seu centro, não muito maior que um morango. Aquela era a única pessoa que conseguia lhe impor medo e respeito ao mesmo tempo; Ariel Winel Saphir.
– Bem-vindo! – Sua voz era tão serena quanto seu semblante. Taiyou respondera com um leve aceno. Vira-a sorrir e então voltar-se para Gallade. – Poderia nos trazer uma xícara de chá? – O Pokémon fez uma leve reverência antes de sair do cômodo. Espreguiçou-se confortavelmente antes de prosseguir. – Creio que tenhas tido um dia bem interessante até o momento?
– Sim. – Contivera uma risada. Ao invés disso sorrira com perspicácia. O fato de a diretora saber o que ocorrera não o surpreendera. Muito pelo contrário, na realidade. – Faltam alguns parafusos na moreninha, mas é inegável que ambas possuem talento.
– Entendo. – Rira agradavelmente. No momento seguinte, entretanto, a atmosfera do local mudara; tornara-se mais sombria. – Aliás, aqueles ataques mais cedo... Um novo elemento?
– Se realmente acreditas nisso estás pondo muita fé em mim. – Suspirara em desânimo. Tinha quase certeza de que ela sabia sobre a realidade, mas queria ouvi-lo confirmar suas suspeitas. Bem, que assim fosse. – Tudo aquilo não passou de ilusões do Zoroark. – Instantaneamente um peso parecera ter sido tirado de sobre seus ombros. – No meu estado atual, fazer algo daquele nível...
Deixara-se por dizer o restante. Similar aos Pokémons, Astralis também poderiam ser classificados por elementos. A diferença, entretanto, era que não havia um limite real para quantos eles pudessem utilizar simultaneamente. Por consequência, o número de Viralts e o seu poder também aumentariam de forma considerável. Enquanto que o domínio sobre várias matérias era almejado por praticamente todos, a obtenção destes era uma realidade bem diferente...
Não bastava apenas se esforçar e treinar duro para tal ação. Mesmo que consideradas como “simples objetos”, era inegável que as Viralts possuíam um mínimo de autoconsciência. Para se utilizar uma era fundamental um acordo de ambas as partes; um contrato, por assim dizer. Caso considerada indigna, uma pessoa não poderia vir a utilizá-la. Astralis que manipulam duas já são uma raridade por conta deste motivo. Três ou mais então... A única pessoa que conhecia a ter realizado esta façanha estava sentada bem a sua frente; cinco. Em comparação, se os golpes de outrora fossem reais aquele teria sido seu terceiro. Não importa por qual ângulo se olhasse, a diferença de poder era incomensurável.
Não era esse o detalhe que lhe fazia ter medo e respeito por Ariel, mas sim sua inalterável expressão de serenidade. Independente da situação sua expressão era fixa. Fora treinado em leitura facial, mas era totalmente ineficaz perante ela. Seu tom de voz era sempre gentil, tornando esta uma via de entendimento inviável. A bem verdade, o único que a compreendia inteiramente era Gallade.
– Ah, quase me esqueci! – Dissera abruptamente, estalando os dedos. Enfiou a outra mão em um dos bolsos do seu jaleco e retirou de lá um pequeno objeto, pondo-o sobre a mesa. Tratava-se de um pequeno cristal azul e bipiramidal. – Um pequeno presente.
– Capture Crystal? – Perguntara retoricamente. Outrora mundanos, tornaram-se raros após a Ranbal War devido à destruição da maioria dos locais de sua mineração. O motivo era simples; cada um destes podia enclausurar um Pokémon em seu interior, apressando a movimentação das tropas. Não era algo que alguém encontraria com facilidade no dia-a-dia, mas como aquela era uma escola para a elite... – Me desculpe, mas não pretendo usar algo assim no Zoroark.
– Ora, eu nunca lhe forçaria a isso. – Sorrira gentilmente. Tocara uma das faces da gema com o indicador. – O verdadeiro presente está aqui dentro.
Arqueou levemente uma de suas sobrancelhas antes de agarrar o objeto e estender o braço para frente. Aplicando um pouco de sua própria energia no mineral fizera-o brilhar intensamente. Centelhas cianóticas escapavam de sua superfície, quase como uma chuva. Inicialmente dispersas concentraram-se em um único ponto após segundos. Parado em pé ali estava um equino com longas e musculosas pernas. Sua pelagem era inteiramente negra, exceto pelo chifre cor de creme projetado de sua testa. Seus olhos eram relativamente pequenos e de tom avermelhado. Suas orelhas eram longas e pontudas. Chamas alaranjadas queimavam em seus calcanhares e compunham sua cauda e crina. Vendo o jovem relinchara em um misto de alegria e orgulho.
– Um Rapidash negro... – Murmurara Taiyou, mal conseguindo omitir seu interesse. Zoroark também tinha os olhos postos sobre o quadrúpede, embora no seu caso fosse o desejo por um confronto que resplandecia em seus olhos. Esboçara um leve sorriso. – Interessante...
– O nome dele é Black Star. – Comentara a diretora, aparentemente satisfeita com o fascínio do adolescente. – Uma montaria adequada para um Astralis de alto nível, não é mesmo? – A pergunta fora feita com uma leve insinuação de ambiguidade. Fora mais que o suficiente para enegrecer tanto a expressão do garoto quanto a de Zoroark.
– Sim, de fato. – Apesar de ter concordado, seu tom fora o mais gélido possível. Enclausurara o unicórnio novamente e atirara o cristal para o canídeo. Este apenas anuíra brevemente e guardara o objeto em juba, seus olhos postos sobre Ariel. Voltara-se em sua direção antes de acrescentar. – Porém, eu também sei que nada neste mundo é de graça. – Com um movimento rápido sacou a carta que lhe havia sido enviada e depositou-a sobre a mesa da mulher. – Qual seu verdadeiro objetivo em me trazer aqui? O que está escrito aí é verdade?
Vira-a esboçar um sorriso tanto quanto malicioso. A porta fora aberta e Gallade adentrara o ambiente, em suas mãos uma bandeja com um bule e um par de xícaras de porcelana. Uma leve fumaça saía destas. Depositara a travessa cuidadosamente em um espaço vago sobre a mesa e pusera-se a direita da diretora, quase que em posição de sentido. Encarado por aquele par de olhos dourados, Taiyou suspirou em derrota antes de sentar-se em uma das poltronas, Zoroark reclinando-se sobre o encosto da outra. Pegou um dos recipientes e bebericou um pouco de seu conteúdo. Chá de maçã. Não era seu favorito, mas servira para acalmar-lhe os nervos, mesmo que pouco.
– Bem, acho melhor eu começar por partes. – O sorriso em sua face era enigmático. Não era algo que estivesse acostumado a ver. Tomara um pouco de sua bebida antes de continuar. – O que você sabe sobre a Aristocracia Alfa?
– Eles? Pouca coisa útil. – Replicara, de súbito intrigado. – É um pequeno país que fica entre o Império Harmônia e o Ducado Gungnir. Durante a Ranbal War fizeram fortuna através da venda de cristais e artefatos escavados de ruínas antigas. Tiveram prejuízos mínimos por terem sido a única nação neutra. A posição entre duas grandes nações também lhes garante certa “proteção diplomática”, uma vez que o ataque de uma seria vista com desconfiança pela outra. – Respirou fundo antes de prosseguir, seu tom tornando-se mais sombrio. – Há suspeitas de que a organização do mercado negro, Murders, tenha seu quartel-general dentro de seus territórios. Há também relatos de que nos últimos anos eles tenham estocado um grande número de Capture Crystals e Pokémons poderosos, embora tudo não passe de especulação. – Concluíra antes de acrescentar. – Por que do interesse?
– Talvez haja um fundo de verdade. – Pousara a xícara sobre a mesa e cruzara os braços, seus olhos tomados pela dúvida. – Após quase trinta anos ausente eles anunciaram sua participação na próxima Battre de Champions. Normalmente eu não acusaria sem provas, mas o momento que eles escolheram para isso... Parece conveniente demais.
Ponderara durante alguns instantes antes de concordar. O evento era, aparentemente, “apenas” uma cerimônia em homenagem aos deuses por meio de danças, banquetes e bailes. O principal era um torneio de combate entre Astralis. Ao vencedor deste era concedido um desejo. Em uma segunda olhada, entretanto, percebia-se o grande interesse político das nações. O motivo? Além do prêmio que era dado ao vitorioso a nação pela qual ele participava era abençoada pelas divindades, prosperando exponencialmente. Não era exagero comparar a competição a uma guerra.
Ainda assim, esta edição era diferente das anteriores. Em geral, o intervalo entre cada era de décadas e, em alguns casos, séculos. O espaçamento desta vez fora de apenas cinco anos. O pensamento geral era de que como a última edição tivera combates tão espetaculares os deuses estariam dando uma segunda chance para todos. Discordava grandemente deste consenso; não explicava o comportamento errático dos Pokémons selvagens, para começo de conversa. Alguma coisa grande estava para acontecer, ponderara sobriamente.
– Há uma notícia que pode interessá-lo. – Abrira um sorriso ao ver que o jovem a fitava. – A Aristocracia Alfa está trazendo-a para sua equipe. A vencedora da última Battre de Champions; Liguria Aquallir. – Taiyou arregalara seus olhos.
– ... Isso é impossível. – Proferira após alguns minutos, seu tom de voz frio como gelo. Zoroark mudara o peso de uma perna para a outra desconfortavelmente. Aquele não era um nome que esperassem ouvir. – Essa pessoa está morta.
– Sim, mas isso não parece tê-los impedido. – Retrucara a primeira. Era uma das poucas pessoas que sabia a verdade sobre o que acontecera com a Astralis após o torneio. – E também... Parece que junto a ela há uma garota de cabelos violeta e olhos róseos. Sua Viralt é uma foice das mesmas cores. Lembra-lhe alguém?
Cerrara os punhos com força, em dúvida se realmente ouvira aquilo. A lembrança de seu sorriso viera a sua mente. O mamífero sombrio tornara-se mais inquieto do que anteriormente. Não podia culpá-lo. Enquanto que Liguria Aquallir não era um nome importante para nenhum dos dois, o desta pessoa era diferente. Fora companheira de viagem de ambos por um longo tempo... Até cinco anos atrás. Sempre que tentava recordar os acontecimentos daquele fatídico dia era acometido com uma forte dor de cabeça. Agora, mais do que nunca, uma persistente pergunta rondava sua mente; o que diabos ocorrera?
Respirara fundo e exalara o ar de seus pulmões tranquilamente, buscando se tranquilizar. Se a informação fosse de fato verdade teria de ver isso a fundo. Pela face de Ariel, era isso que ela queria. Só não sabia como deveria prosseguir; espionar estava fora de questão – ela o descobriria quase que imediatamente. Quanto ao restante das opções que tinha em mente... Preferia não ter de realizá-las. Como que lendo sua mente, ela prosseguiu.
– É por isso que eu o quero na minha escola. – Não era a resposta que esperava. – Mesmo que usando uma identidade falsa, é correto assumir que essa garota será uma Astralis de grande poder. – Concordara silenciosamente. Se fosse para plagiar uma Liguria Aquallir mais velha e experiente seria necessária uma força descomunal e talentos quase divinos. – Este ano a Battre de Champions será entre equipes. Para derrotar a equipe da vencedora da última edição eu irei precisar de você; o maior assassino do mundo.
Zoroark suprimira um murmúrio deprimido; os Pokémons da academia não eram desafios para ele. Bem, com exceção de Gallade e talvez mais um ou dois. Os próximos meses seriam um tédio se ficassem. Depositara seus olhos sobre Taiyou; gostando ou não, seguiria a decisão do adolescente. Ariel movera um dos dedos. Um folheto escapara do meio da papelada e pusera-se entre ambos. O jovem pegara-a e passara os olhos sobre seu conteúdo. Tratava-se de uma fiche de admissão. Uma foto sua havia sido previamente posta no documento, bem como uma pequena história sobre seu passado. Rira quando lera aquilo. Tudo mentiras. Seu próprio sobrenome, Hildebrand, era uma fachada. A verdade era que, além de seu nome, lembrava pouca coisa de seu passado.
Respirou fundo antes de aceitar os termos. Se isso era necessário para descobrir a verdade, que seja. Aparentemente satisfeita com o resultado, Ariel tamborilou os dedos sobre a escrivaninha. Um uniforme masculino surgira entre ambos. Teleporte; uma habilidade de alto nível entre Astralis. Estaria impressionado em circunstâncias normais, mas tratando-se dela... Nada mais lhe pasmava. Pegou as vestes e dirigiu-se para a porta, parando antes de abri-la.
– Esse título... “O maior assassino do mundo”... Por favor, não fique falando algo sem sentido. – Tornara a encará-la antes de acrescentar. – Se isso fosse verdade, não estaríamos conversando para início de conversa. – Deixara o cômodo logo em seguida, com Zoroark em seu encalço.
Eu pretendia originalmente postar o capítulo ontem, mas em conta de um par de trabalhos para a faculdade acabei tendo de deixá-lo para hoje. Vou deixar de aviso, também, que o próximo capítulo pode demorar um pouco mais do que o habitual para ser postado. Terei duas provas semana que vem, o que me fará passar o próximo fim de semana estudando. Bem, com isso já explicado, passemos a algo mais prazeroso. Primeiramente, agradeço a todos que passaram aqui para dar seu parecer quanto ao último capítulo. O feedback de vocês ajuda bastante na progressão da história, já que vejo que estão gostando da mesma. Passemos agora as respostas individuais a cada comentário:
Killer123 escreveu:Okay, let's go!
Achei a batalha bastante interessante, muito bem narrada e descrita. Eu vou ser sincero, pensei que o Flareon fosse tomar uma surra de pau mole do Zoroark, mas a batalha foi bem equilibrada, mas é claro que o Zoroark era mais forte que a Eeveelution.
Taiyou tentando tirar a Julie do sério, falando frases de duplo sentido para a garota foi uma ótima sacada, e um tanto quanto inteligente da parte do rapaz, já que o mesmo esperava que a adolescente era bastante severa sobre esse tipo de coisas.
Agora o que me intriga é o Gallade aparecer na melhor parteFlareon ia levar um pau.agora estou curioso para saber melhor sobre Ariel, e o do porque dela ter feito Taiyou lhe trazer tal carta.
Bem é só isso!
Boa Sorte!
Killer o/
Primeiramente, agradeço pelos elogios. Olha cara, na realidade... Eu meio que dei uma "segurada", digamos, nas habilidades do Zoroark. O que ele mostrou não foi nada mais do que uma demonstração mesmo. A luta teria ficado muito desigual caso contrário. Quanto a estratégia utilizada para tirá-la do sério, na realidade é uma escolha que eu considero até mesmo como sendo óbvia: considerando que são damas da alta classe, comentários maliciosos em geral tendem a funcionar com bastante eficácia. A carta na realidade foi mais uma convocatória do que algo que ele precisasse levar até a Ariel. Seu conteúdo, no entanto... Espero que gostes deste novo capítulo.
xKai escreveu:Enfim aqui estou para comentar, me desculpo pela demora, esses dois últimos dias foram bem tensos, quando eu tinha tempo pra ficar em casa eu gastava vendo uns animes, então não dava pra comentar -q
Pra começar você narrou bem a batalha, deu pra sentir de perto cada reação dos combatentes, suas expressões enquanto executavam cada movimento, pensamentos, e etc... Essa mulher adoidada parece muito superprotetora com a Rathy... Me intrigo a pensar com segundas intenções, mas acho que ela pode ser lésbica... Quem sabe -q
A trilha sonora combinou levando em conta que a batalha teve muito mais ações com poucos diálogos, daí combinou bastante, mas uma vez me lembrou Hunter x Hunter, em que na maior parte das batalhas o narrador é o "personagem" que mais se apresenta, retratando então como os combatentes agem e pensam.
Essa parte final deixou sim uma pontinha de mistério, bem, parece que no próximo capítulo finalmente você vai revelar o porque do Taiyou estar neste lugar, não é?
Apenas me desculpe pelo comentário não estar muito bom, ainda estou me acostumando com alguns dos termos empregados na sua fanfic, creio eu que sejam originais, sei lá... Algumas destas palavras que você retratou tanto para classes, quanto para armas eu nunca havia visto em outro lugar, o que já da um crédito bem bacana pra fic, Por enquanto é só, até o próximo capítulo.
xKai o/
Cara, tem problema nenhum com a demora em comentar. Todos tem uma vida fora deste fórum, afinal. Agradeço-o pelos elogios. Quanto a "segundas intenções"... Não tenho nada contra, mas não é bem essa a razão que a levou a ser super-protetora. Isso será explicado daqui a alguns capítulos - no sexto, se não me engano. A trilha que eu usei chama-se Skyworld e o tipo de narração, na realidade, eu pretendia originalmente usar de uma visão totalmente em terceira pessoa, mas depois decidi usar desta visão 1/3. Quanto a ser revelado... Olha, a razão geral vai ser sim, mas ainda vai ter uns mistérios envolvidos aí. Espero que gostes deste novo capítulo,
Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
Primeiramente, desculpe pela demora do comentário, mas é que ando tão atarefado e ainda fiquei doente nesses dois últimos dias... Mas enfim, não nos prolonguemos muito com desculpas -q. Vamos falar sobre o que realmente importa, no caso, o capítulo.
Bem, o capítulo ficou bem interessante, com uma batalha bem trabalhada, a relação entre as duas amigas e mais mistério na fic, como por exemplo, essa frase final do Taiyou. Enfim, tudo está muito misterioso, como é de praxe na fic. Mas eu gostei bastante de batalha.
A luta entre os dois ficou bem escrita e narrada, retratando bem o que cada um estava fazendo. Mostrando de fato essa relação entre treinador e pokémon, e não somente um treinador ordenando alguns golpes, como geralmente se vê. Como já disse, curti bastante isso.
Bem, eu fico no aguardo do Taiyou revelar o principal motivo dele estar lá. Quer dizer, ao que parece, nem ele sabe o porquê de estar lá. Mas vamos aguardar para ver o que será revelado, já que a vida do Taiyou fica mais misteriosa a cada dia que passa né -q, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
Black~ o/
Sem problemas em relação a "demora" - acho que é um termo tanto quanto circunstancial - o "mundo de fora", digamos, é bem mais importante. Agradeço-lhe pelos elogios. Na realidade eu não havia pensado em utilizar um tom de mistério na frase final do Taiyou, mas quando reli o fragmento... Foi um tanto acidental, mas se combinou com o clima da história eu saí no lucro. Isso de ambos lutarem juntos é algo que eu gosto muito mais do que simplesmente por os Pokémons para lutarem por um simples capricho - me faz pensar no por quê do treinador estar lá, para início de conversa. Quanto ao motivo de ele estar lá, o principal será, de fato revelado. Apesar de que isso deve criar mais dois ou três mistérios envolvendo-o, mas enfim... Espero que gostes deste capítulo.
togekisses escreveu:Olá, aqui estou mais uma vez para comentar a fanfic. Decidi fazer isso só no final da semana mesmo, não sei o porquê, já que eu tinha tempo.(Tudo preguiça)
Gostei bastante desse capítulo pelo fato dele ter tido tanta ação, inclusive li três vezes. Eu realmente consegui imaginar as cenas da batalha entre a Julie e o Taiyou exatamente como você as descreveu. E isso foi maravilhoso!
E confesso que não estou tão ansioso pelos mistérios rondando a Ariel e o garoto Treinador do Zoroark, mas não vejo a hora de ler os próximos capítulos mais especificamente pelos duelos, que eu sei que vão ser todos incríveis!
Não tenho mais nada a dizer dessa vez, eu acho. Então, até logo e boa sorte!
togekisses o/
Sem problema se preferires comentar em dia de semana ou não. Isso vai do ritmo de cada um. Cai entre nós eu também tenho certa preguiça para elaborar os comentários - caso contrário, creio eu, teria uma participação muito mais ativa na PM. Agradeço-lhe pelos elogios. Quanto a batalhas pode ficar tranquilo que ainda terão várias daqui pela frente - apesar de que este capítulo está mais voltado para a interação entre ambos. Enfim, espero que gostes deste capítulo
Alice Le'Hills escreveu:Olá Dz!
Primeiramente quero me desculpar pela demora. Eu estou muito atarefada com a escola; mas o importante é que consegui um tempo para vir aqui e comentar.
Bem, amei o capítulo. Essa batalha foi de tirar o fôlego (eu não esperava menos de você), bem narrada, bem escrita. Gostei de ver a conexão entre o Taiyou e o Zoroark. E a ideia do moço falar frases de duplo sentido para desestabilizá-la foi uma sacada genial. Confesso que ainda torço para um envolvimento entre Taiyou e Rathy.
Fiquei bastante curiosa pra saber o motivo do Taiyou ter sido chamado. Isso tudo é muito misterioso. Não sei o porquê, mas acho que ele está correndo perigo. Deve ser intuição feminina (risos).
É isso. Espero pelo próximo capítulo! Boa sorte com a fic!
See ya!
Alice o/
Não há porque se desculpar. Bem sei que escola e faculdade drenam o tempo livre de qualquer um. Obrigado pelos elogios. A conexão entre o Taiyou e o Zoroark é uma que eu consideraria como complicada, para dizer o mínimo... Não sei bem como explicar resumidamente, mas conforme os capítulos prosseguirem terás como observar isto. Quanto a uma relação do garoto com a Rathy confesso que ainda não decidi o que irá ocorrer - ou será que sim? Quanto a ele estar correndo perigo... Bem, não tá muito longe da verdade - apesar de que, até o momento, ele tenha vivido uma vidinha bem corriqueira. Espero que gostes deste capítulo.
Hyurem escreveu:E aí, DZ!
Ótimo capítulo. A luta foi muito mind blowing, cara, me emocionou muito Sem exageros, me senti vendo um anime. Você descreve os fatos de maneira detalhada e ao mesmo tempo dinâmica, não fica uma coisa travada e sem graça e me dá uma empolgação muito grande. Isso me lembra dos velhos tempos em Zixus... Brincadeira, não se irrite
Eu vi dois "erros". O primeiro é só de digitação, nada demais. O segundo é só uma frase que eu achei que ficou meio estranha.Buracos eram abertos na cobertura cada vez 8que um deles adentrava-a, mas logo era recoberto pela neblina.Ter de suportar um Flare Blitz diretamente não era algo que fosse suportar por algum tempo.
Bom, é isso. Não vou me alongar muito, então, espero ansioso seu próximo capítulo!
Hyurem o/
Antes de qualquer outra coisa, agradeço-lhe pelos elogios. Na realidade não sei por que iria me irritar. Se lembra a forma com a qual eu escrevia a Zixus é um bom sinal, creio eu. Obrigado por apontar os erros. Esse segundo eu imagino que tenha sido por ter deixado a frase no meio em um momento e, horas - ou um dia - depois voltar a escrevê-lo. Como eu costumo me ver pela última palavra da frase, acaba acontecendo este tipo de erros. Espero que goste deste capítulo.
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Capítulo IV - To Defeat the Strongest
Tendo deixado Julie e Rathy para trás, Gallade os conduzia por entre as passarelas da academia. Tal qual esperado, o ambiente da instituição era exemplar. Os corredores eram mais limpos do que julgava ser possível e a iluminação natural provinda das janelas dava uma sensação de liberdade. A decoração correspondia ao esperado de uma escola exclusiva para nobres. Se era isso que o deixava desconfortável ou os olhares curiosos que lhes eram lançados, não saberia dizer.
Por todos os lados grupos de alunos viravam-se para encarar a dupla de estranhos; boa parte com os olhos postos sobre Zoroark. Não demorara muito para que descobrisse e, passado dois corredores, transformara-se em um Joltik antes de prender-se no ombro do adolescente. Não era uma espécie comum no país, mas também não chegava a ser rara. Felizmente metamorfoseara-se em uma área particularmente vazia.
Sem o canídeo em sua forma original o foco voltara-se para si. Incomodava-o, mas decidira ignorar a sensação. A resolução durara pouco. Começara a ouvir risinhos baixos de boa parte das garotas e, enquanto passava por um grupo ou outro, tivera a nítida impressão de ter ouvido “floresta” e “pervertido”. Aquilo lhe rendeu um suspiro de desânimo. Como a história se espalhara tão rapidamente nunca iria saber. Gallade analisara-o brevemente antes de voltar-se novamente para frente, sem saber se deveria ter pena ou rir da situação.
Detivera-se em frente a uma porta após mais alguns corredores. Observara enquanto o Pokémon lâmina batera de leve contra sua superfície. Abrira-a posteriormente e pusera-se de lado para permitir que o jovem entrasse. Tão logo o portão fora fechado, Zoroark retornara a sua forma original. O escritório era duas vezes maior do que imaginara. As paredes, em contraste ao restante da instituição, eram de um tom azul pálido. Uma enorme janela cobria quase que inteiramente o lado oposto do aposento. Em frente a esta havia uma escrivaninha coberta por livros e documentos. Uma cadeira de couro estava posta por detrás destes, enquanto um par de poltronas posicionava-se a sua frente.
Subitamente os arquivos sobre a mesa ergueram-se no ar, uma aura sombria os envolvendo. Os volumes voaram de encontro aos seus locais nas prateleiras e uma pilha de papéis formara-se em um dos cantos do balcão. Veloz e elegante. Um frio correu-lhe a espinha. A pressão do ambiente era tal que se sentia prestes a ser esmagado. Não havia dúvidas; era a mesma sensação com a qual convivera por dois anos. Repousando em seu acento estava uma mulher no final dos seus vinte ou começo dos trinta anos. Possuía longos cabelos branco-azulados presos em um par de tranças e que desciam até a sua cintura. Uma franja serrilhada cobria-lhe a testa. Mechas cobriam-lhe as laterais da face. Seus olhos eram gentis e dourados, sem qualquer sinal de perversidade – um traço admirável e, ao mesmo tempo, assustador. Trajava um longo jaleco de laboratório branco, cuja cauda descia-lhe aos tornozelos. Sob este usava uma camiseta social negra e uma gravata vermelha. Vestia uma minissaia xadrez que se estendia até a metade das suas cochas e calçava um par de botas escuras. Usava uma pulseira de prata em um de seus pulsos. Uma pedra que brilhava nas cores do arco-íris estava incrustada em seu centro, não muito maior que um morango. Aquela era a única pessoa que conseguia lhe impor medo e respeito ao mesmo tempo; Ariel Winel Saphir.
– Bem-vindo! – Sua voz era tão serena quanto seu semblante. Taiyou respondera com um leve aceno. Vira-a sorrir e então voltar-se para Gallade. – Poderia nos trazer uma xícara de chá? – O Pokémon fez uma leve reverência antes de sair do cômodo. Espreguiçou-se confortavelmente antes de prosseguir. – Creio que tenhas tido um dia bem interessante até o momento?
– Sim. – Contivera uma risada. Ao invés disso sorrira com perspicácia. O fato de a diretora saber o que ocorrera não o surpreendera. Muito pelo contrário, na realidade. – Faltam alguns parafusos na moreninha, mas é inegável que ambas possuem talento.
– Entendo. – Rira agradavelmente. No momento seguinte, entretanto, a atmosfera do local mudara; tornara-se mais sombria. – Aliás, aqueles ataques mais cedo... Um novo elemento?
– Se realmente acreditas nisso estás pondo muita fé em mim. – Suspirara em desânimo. Tinha quase certeza de que ela sabia sobre a realidade, mas queria ouvi-lo confirmar suas suspeitas. Bem, que assim fosse. – Tudo aquilo não passou de ilusões do Zoroark. – Instantaneamente um peso parecera ter sido tirado de sobre seus ombros. – No meu estado atual, fazer algo daquele nível...
Deixara-se por dizer o restante. Similar aos Pokémons, Astralis também poderiam ser classificados por elementos. A diferença, entretanto, era que não havia um limite real para quantos eles pudessem utilizar simultaneamente. Por consequência, o número de Viralts e o seu poder também aumentariam de forma considerável. Enquanto que o domínio sobre várias matérias era almejado por praticamente todos, a obtenção destes era uma realidade bem diferente...
Não bastava apenas se esforçar e treinar duro para tal ação. Mesmo que consideradas como “simples objetos”, era inegável que as Viralts possuíam um mínimo de autoconsciência. Para se utilizar uma era fundamental um acordo de ambas as partes; um contrato, por assim dizer. Caso considerada indigna, uma pessoa não poderia vir a utilizá-la. Astralis que manipulam duas já são uma raridade por conta deste motivo. Três ou mais então... A única pessoa que conhecia a ter realizado esta façanha estava sentada bem a sua frente; cinco. Em comparação, se os golpes de outrora fossem reais aquele teria sido seu terceiro. Não importa por qual ângulo se olhasse, a diferença de poder era incomensurável.
Não era esse o detalhe que lhe fazia ter medo e respeito por Ariel, mas sim sua inalterável expressão de serenidade. Independente da situação sua expressão era fixa. Fora treinado em leitura facial, mas era totalmente ineficaz perante ela. Seu tom de voz era sempre gentil, tornando esta uma via de entendimento inviável. A bem verdade, o único que a compreendia inteiramente era Gallade.
– Ah, quase me esqueci! – Dissera abruptamente, estalando os dedos. Enfiou a outra mão em um dos bolsos do seu jaleco e retirou de lá um pequeno objeto, pondo-o sobre a mesa. Tratava-se de um pequeno cristal azul e bipiramidal. – Um pequeno presente.
– Capture Crystal? – Perguntara retoricamente. Outrora mundanos, tornaram-se raros após a Ranbal War devido à destruição da maioria dos locais de sua mineração. O motivo era simples; cada um destes podia enclausurar um Pokémon em seu interior, apressando a movimentação das tropas. Não era algo que alguém encontraria com facilidade no dia-a-dia, mas como aquela era uma escola para a elite... – Me desculpe, mas não pretendo usar algo assim no Zoroark.
– Ora, eu nunca lhe forçaria a isso. – Sorrira gentilmente. Tocara uma das faces da gema com o indicador. – O verdadeiro presente está aqui dentro.
Arqueou levemente uma de suas sobrancelhas antes de agarrar o objeto e estender o braço para frente. Aplicando um pouco de sua própria energia no mineral fizera-o brilhar intensamente. Centelhas cianóticas escapavam de sua superfície, quase como uma chuva. Inicialmente dispersas concentraram-se em um único ponto após segundos. Parado em pé ali estava um equino com longas e musculosas pernas. Sua pelagem era inteiramente negra, exceto pelo chifre cor de creme projetado de sua testa. Seus olhos eram relativamente pequenos e de tom avermelhado. Suas orelhas eram longas e pontudas. Chamas alaranjadas queimavam em seus calcanhares e compunham sua cauda e crina. Vendo o jovem relinchara em um misto de alegria e orgulho.
– Um Rapidash negro... – Murmurara Taiyou, mal conseguindo omitir seu interesse. Zoroark também tinha os olhos postos sobre o quadrúpede, embora no seu caso fosse o desejo por um confronto que resplandecia em seus olhos. Esboçara um leve sorriso. – Interessante...
– O nome dele é Black Star. – Comentara a diretora, aparentemente satisfeita com o fascínio do adolescente. – Uma montaria adequada para um Astralis de alto nível, não é mesmo? – A pergunta fora feita com uma leve insinuação de ambiguidade. Fora mais que o suficiente para enegrecer tanto a expressão do garoto quanto a de Zoroark.
– Sim, de fato. – Apesar de ter concordado, seu tom fora o mais gélido possível. Enclausurara o unicórnio novamente e atirara o cristal para o canídeo. Este apenas anuíra brevemente e guardara o objeto em juba, seus olhos postos sobre Ariel. Voltara-se em sua direção antes de acrescentar. – Porém, eu também sei que nada neste mundo é de graça. – Com um movimento rápido sacou a carta que lhe havia sido enviada e depositou-a sobre a mesa da mulher. – Qual seu verdadeiro objetivo em me trazer aqui? O que está escrito aí é verdade?
Vira-a esboçar um sorriso tanto quanto malicioso. A porta fora aberta e Gallade adentrara o ambiente, em suas mãos uma bandeja com um bule e um par de xícaras de porcelana. Uma leve fumaça saía destas. Depositara a travessa cuidadosamente em um espaço vago sobre a mesa e pusera-se a direita da diretora, quase que em posição de sentido. Encarado por aquele par de olhos dourados, Taiyou suspirou em derrota antes de sentar-se em uma das poltronas, Zoroark reclinando-se sobre o encosto da outra. Pegou um dos recipientes e bebericou um pouco de seu conteúdo. Chá de maçã. Não era seu favorito, mas servira para acalmar-lhe os nervos, mesmo que pouco.
– Bem, acho melhor eu começar por partes. – O sorriso em sua face era enigmático. Não era algo que estivesse acostumado a ver. Tomara um pouco de sua bebida antes de continuar. – O que você sabe sobre a Aristocracia Alfa?
– Eles? Pouca coisa útil. – Replicara, de súbito intrigado. – É um pequeno país que fica entre o Império Harmônia e o Ducado Gungnir. Durante a Ranbal War fizeram fortuna através da venda de cristais e artefatos escavados de ruínas antigas. Tiveram prejuízos mínimos por terem sido a única nação neutra. A posição entre duas grandes nações também lhes garante certa “proteção diplomática”, uma vez que o ataque de uma seria vista com desconfiança pela outra. – Respirou fundo antes de prosseguir, seu tom tornando-se mais sombrio. – Há suspeitas de que a organização do mercado negro, Murders, tenha seu quartel-general dentro de seus territórios. Há também relatos de que nos últimos anos eles tenham estocado um grande número de Capture Crystals e Pokémons poderosos, embora tudo não passe de especulação. – Concluíra antes de acrescentar. – Por que do interesse?
– Talvez haja um fundo de verdade. – Pousara a xícara sobre a mesa e cruzara os braços, seus olhos tomados pela dúvida. – Após quase trinta anos ausente eles anunciaram sua participação na próxima Battre de Champions. Normalmente eu não acusaria sem provas, mas o momento que eles escolheram para isso... Parece conveniente demais.
Ponderara durante alguns instantes antes de concordar. O evento era, aparentemente, “apenas” uma cerimônia em homenagem aos deuses por meio de danças, banquetes e bailes. O principal era um torneio de combate entre Astralis. Ao vencedor deste era concedido um desejo. Em uma segunda olhada, entretanto, percebia-se o grande interesse político das nações. O motivo? Além do prêmio que era dado ao vitorioso a nação pela qual ele participava era abençoada pelas divindades, prosperando exponencialmente. Não era exagero comparar a competição a uma guerra.
Ainda assim, esta edição era diferente das anteriores. Em geral, o intervalo entre cada era de décadas e, em alguns casos, séculos. O espaçamento desta vez fora de apenas cinco anos. O pensamento geral era de que como a última edição tivera combates tão espetaculares os deuses estariam dando uma segunda chance para todos. Discordava grandemente deste consenso; não explicava o comportamento errático dos Pokémons selvagens, para começo de conversa. Alguma coisa grande estava para acontecer, ponderara sobriamente.
– Há uma notícia que pode interessá-lo. – Abrira um sorriso ao ver que o jovem a fitava. – A Aristocracia Alfa está trazendo-a para sua equipe. A vencedora da última Battre de Champions; Liguria Aquallir. – Taiyou arregalara seus olhos.
– ... Isso é impossível. – Proferira após alguns minutos, seu tom de voz frio como gelo. Zoroark mudara o peso de uma perna para a outra desconfortavelmente. Aquele não era um nome que esperassem ouvir. – Essa pessoa está morta.
– Sim, mas isso não parece tê-los impedido. – Retrucara a primeira. Era uma das poucas pessoas que sabia a verdade sobre o que acontecera com a Astralis após o torneio. – E também... Parece que junto a ela há uma garota de cabelos violeta e olhos róseos. Sua Viralt é uma foice das mesmas cores. Lembra-lhe alguém?
Cerrara os punhos com força, em dúvida se realmente ouvira aquilo. A lembrança de seu sorriso viera a sua mente. O mamífero sombrio tornara-se mais inquieto do que anteriormente. Não podia culpá-lo. Enquanto que Liguria Aquallir não era um nome importante para nenhum dos dois, o desta pessoa era diferente. Fora companheira de viagem de ambos por um longo tempo... Até cinco anos atrás. Sempre que tentava recordar os acontecimentos daquele fatídico dia era acometido com uma forte dor de cabeça. Agora, mais do que nunca, uma persistente pergunta rondava sua mente; o que diabos ocorrera?
Respirara fundo e exalara o ar de seus pulmões tranquilamente, buscando se tranquilizar. Se a informação fosse de fato verdade teria de ver isso a fundo. Pela face de Ariel, era isso que ela queria. Só não sabia como deveria prosseguir; espionar estava fora de questão – ela o descobriria quase que imediatamente. Quanto ao restante das opções que tinha em mente... Preferia não ter de realizá-las. Como que lendo sua mente, ela prosseguiu.
– É por isso que eu o quero na minha escola. – Não era a resposta que esperava. – Mesmo que usando uma identidade falsa, é correto assumir que essa garota será uma Astralis de grande poder. – Concordara silenciosamente. Se fosse para plagiar uma Liguria Aquallir mais velha e experiente seria necessária uma força descomunal e talentos quase divinos. – Este ano a Battre de Champions será entre equipes. Para derrotar a equipe da vencedora da última edição eu irei precisar de você; o maior assassino do mundo.
Zoroark suprimira um murmúrio deprimido; os Pokémons da academia não eram desafios para ele. Bem, com exceção de Gallade e talvez mais um ou dois. Os próximos meses seriam um tédio se ficassem. Depositara seus olhos sobre Taiyou; gostando ou não, seguiria a decisão do adolescente. Ariel movera um dos dedos. Um folheto escapara do meio da papelada e pusera-se entre ambos. O jovem pegara-a e passara os olhos sobre seu conteúdo. Tratava-se de uma fiche de admissão. Uma foto sua havia sido previamente posta no documento, bem como uma pequena história sobre seu passado. Rira quando lera aquilo. Tudo mentiras. Seu próprio sobrenome, Hildebrand, era uma fachada. A verdade era que, além de seu nome, lembrava pouca coisa de seu passado.
Respirou fundo antes de aceitar os termos. Se isso era necessário para descobrir a verdade, que seja. Aparentemente satisfeita com o resultado, Ariel tamborilou os dedos sobre a escrivaninha. Um uniforme masculino surgira entre ambos. Teleporte; uma habilidade de alto nível entre Astralis. Estaria impressionado em circunstâncias normais, mas tratando-se dela... Nada mais lhe pasmava. Pegou as vestes e dirigiu-se para a porta, parando antes de abri-la.
– Esse título... “O maior assassino do mundo”... Por favor, não fique falando algo sem sentido. – Tornara a encará-la antes de acrescentar. – Se isso fosse verdade, não estaríamos conversando para início de conversa. – Deixara o cômodo logo em seguida, com Zoroark em seu encalço.
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Dark Zoroark
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Re: Astral Zero
Dessa vez vim rápido
Esse foi um ótimo capítulo, DZ. Estou gostando dessa história, apesar do número gigantesco de mistérios que a rondam. Mas acho que isso dá uma alma a toda obra, afinal, e todos adoram ver um mistério e tentar solucioná-lo por si mesmos, ao menos eu sou assim.
Essa diretora é a imagem perfeita de uma personagem de anime clássica, ao menos na aparência... Porque se depender do restante das características que associo a esse tipo de personagem, vai ficar difícil a comparação. Não parece uma má pessoa, mas creio que é alguém que não se deve irritar.
A relação entre Ariel e Taiyou não parece exatamente amistosa, apesar da primeira ter cuidado do protagonista quando este precisou. Eu iria chutar que ele havia tentado assassiná-la, pelo rumo que a conversa tomou, mas você estragou a brincadeira colocando isso no Main Post XD
A pedra da pulseira de Ariel me pareceu uma Mega Stone. Imagino a vantagem que isso daria para ela e Gallade em relação às outras duplas contra as quais poderiam lutar, considerando especialmente o fato de ambos já serem absurdamente fortes, ao que parece.
A descrição que você fez das Viralts, principalmente a citação de que elas possuem certa consciência, me lembrou um pouco as Zanpakutous do anime Bleach. Se baseou nelas, em algum outro anime, ou foi só uma coincidência?
Bom, acho que é isso. Espero que consiga continuar com essa sua ótima história e deixar todos seus leitores satisfeitos por fim.
Até mais!
Esse foi um ótimo capítulo, DZ. Estou gostando dessa história, apesar do número gigantesco de mistérios que a rondam. Mas acho que isso dá uma alma a toda obra, afinal, e todos adoram ver um mistério e tentar solucioná-lo por si mesmos, ao menos eu sou assim.
Essa diretora é a imagem perfeita de uma personagem de anime clássica, ao menos na aparência... Porque se depender do restante das características que associo a esse tipo de personagem, vai ficar difícil a comparação. Não parece uma má pessoa, mas creio que é alguém que não se deve irritar.
A relação entre Ariel e Taiyou não parece exatamente amistosa, apesar da primeira ter cuidado do protagonista quando este precisou. Eu iria chutar que ele havia tentado assassiná-la, pelo rumo que a conversa tomou, mas você estragou a brincadeira colocando isso no Main Post XD
A pedra da pulseira de Ariel me pareceu uma Mega Stone. Imagino a vantagem que isso daria para ela e Gallade em relação às outras duplas contra as quais poderiam lutar, considerando especialmente o fato de ambos já serem absurdamente fortes, ao que parece.
A descrição que você fez das Viralts, principalmente a citação de que elas possuem certa consciência, me lembrou um pouco as Zanpakutous do anime Bleach. Se baseou nelas, em algum outro anime, ou foi só uma coincidência?
Bom, acho que é isso. Espero que consiga continuar com essa sua ótima história e deixar todos seus leitores satisfeitos por fim.
Até mais!
Hyurem- Membro
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Re: Astral Zero
DZ! /o/
Desculpe o sumiço, acabei perdendo um cap. :/ De qualquer forma, li tudo hoje. Planejava ler um cap por dia, mas a leitura é tão agradável e viciante que acabei lendo tudo de uma vez em sequência. Não desmerecendo os outros escritores do fórum, mas sem dúvida essa é a minha fic preferida. Os personagens são tão carismáticos e você escreve/detalha os acontecimentos tão bem que eu nunca cheguei a ficar tão ansioso para saber o decorrer de uma história.
Já comentei com amigos que minhas fics preferidas haviam sido Two-Egded Soul, da Kameyo, Projeto Zeus e A Irrealidade da Vida, mas sinceramente, atualmente essa conseguiu superar essas três.
Agora falando sobre os caps..
Gostei bastante da batalha entre a morena contra o Taiyou. Eu sinceramente esperava que o rapaz fosse dar uma surra nela, só poupando a vida por ser completamente desnecessário matá-la. Admito que me surpreendi com a força dela, chegando a fazer uma batalha bem equilibrada. Achei estranho e engraçado o Gallade intervir dando um murro na cara do Zoroark, tadinho.
Sobre essa Ariel... Puta merda, cinco vitalts? Essa mina deve ser um prodígio. Eu gostei bastante dela e BASTANTE do caminho em que o plot está indo, sendo que essa Liguria está morta? Não faço a mínima ideia se a vencedora se trata de uma impostora, um plot twist ou magia negra, mas mal posso esperar para ver o caminho em que irá seguir.
Também subestimei Taiyou. Ele é o maior assassino do mundo? Esse título não é pouca coisa não, com isso, me pergunto qual é todo potencial dele durante as batalhas.
Enfim, gostei demais do rumo que a fic está tendo, e gostei demais da forma em que você escreve.
Aguardo ansiosamente o próximo cap. Desculpe o sumiço.
Abraço!
Desculpe o sumiço, acabei perdendo um cap. :/ De qualquer forma, li tudo hoje. Planejava ler um cap por dia, mas a leitura é tão agradável e viciante que acabei lendo tudo de uma vez em sequência. Não desmerecendo os outros escritores do fórum, mas sem dúvida essa é a minha fic preferida. Os personagens são tão carismáticos e você escreve/detalha os acontecimentos tão bem que eu nunca cheguei a ficar tão ansioso para saber o decorrer de uma história.
Já comentei com amigos que minhas fics preferidas haviam sido Two-Egded Soul, da Kameyo, Projeto Zeus e A Irrealidade da Vida, mas sinceramente, atualmente essa conseguiu superar essas três.
Agora falando sobre os caps..
Gostei bastante da batalha entre a morena contra o Taiyou. Eu sinceramente esperava que o rapaz fosse dar uma surra nela, só poupando a vida por ser completamente desnecessário matá-la. Admito que me surpreendi com a força dela, chegando a fazer uma batalha bem equilibrada. Achei estranho e engraçado o Gallade intervir dando um murro na cara do Zoroark, tadinho.
Sobre essa Ariel... Puta merda, cinco vitalts? Essa mina deve ser um prodígio. Eu gostei bastante dela e BASTANTE do caminho em que o plot está indo, sendo que essa Liguria está morta? Não faço a mínima ideia se a vencedora se trata de uma impostora, um plot twist ou magia negra, mas mal posso esperar para ver o caminho em que irá seguir.
Também subestimei Taiyou. Ele é o maior assassino do mundo? Esse título não é pouca coisa não, com isso, me pergunto qual é todo potencial dele durante as batalhas.
Enfim, gostei demais do rumo que a fic está tendo, e gostei demais da forma em que você escreve.
Aguardo ansiosamente o próximo cap. Desculpe o sumiço.
Abraço!
Rush- Membro
- Idade : 29
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Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Astral Zero
Como já deu para perceber ultimamente eu tenho frequentado um pouco mais do que devia até a área de RPG, mas mesmo assim sou um fanfic mod e tenho minhas funções aqui -q Apenas saiba que eu comento apenas nas fanfics que me despertam algum interesse, logo se estou aqui será com profissionalismo, então sempre que tiver tempo vou comentar na sua fic, mesmo que com um pouco de atraso algumas vezes, seus capítulos costumam ser grandes então eu deixo para ler e comentar quando estou mais tranquilo e menos atarefado, deste modo não sou interrompido por ninguém, odeio ficar pausando leitura.
Como de costume você adicionou certos mistérios no capítulo que agora ficam acumulados com alguns mistérios anteriores, a fanfic está cada vez mais misteriosa, mas acredito que alguns deles começarão a se resolvidos em breve, quem sabe? Achei bacana o Gallade estar servindo aquela bandeja, meio que isto realçou algumas das características que ele possui de acordo com sua pokédex, que menciona seu cavalheirismo, um verdadeiro lorde. Jamais se passou pela minha cabeça a menor hipótese do Taiyou ser um assassino, quanto mais o maior assassino do mundo, uma surpresa e tanto. Mas por algum motivo ele parece não se orgulhar muito deste título, não é? Já que tentou desviar o assunto talvez... Apesar de ainda estar com o tom calmo de sempre, me pergunto se algum dia ele vai perder a cabeça, até agora ele permanece com esta mesma personalidade, tempos que não via alguém assim tão equilibrado. Sinto um espírito guerreiro no Gallade, ele me lembra o Cyberdramon de Digimon Tamers, que passa sua vida procurando por seu verdadeiro adversário, infelizmente nunca o encontrou, mas sempre que avistava um digimon forte seus impulsos violentos suprimiam sua personalidade que normalmente era calma. Bem por enquanto é só, espero que a fic continue no bom ritmo que está e muito boa sorte com o projeto.
Como de costume você adicionou certos mistérios no capítulo que agora ficam acumulados com alguns mistérios anteriores, a fanfic está cada vez mais misteriosa, mas acredito que alguns deles começarão a se resolvidos em breve, quem sabe? Achei bacana o Gallade estar servindo aquela bandeja, meio que isto realçou algumas das características que ele possui de acordo com sua pokédex, que menciona seu cavalheirismo, um verdadeiro lorde. Jamais se passou pela minha cabeça a menor hipótese do Taiyou ser um assassino, quanto mais o maior assassino do mundo, uma surpresa e tanto. Mas por algum motivo ele parece não se orgulhar muito deste título, não é? Já que tentou desviar o assunto talvez... Apesar de ainda estar com o tom calmo de sempre, me pergunto se algum dia ele vai perder a cabeça, até agora ele permanece com esta mesma personalidade, tempos que não via alguém assim tão equilibrado. Sinto um espírito guerreiro no Gallade, ele me lembra o Cyberdramon de Digimon Tamers, que passa sua vida procurando por seu verdadeiro adversário, infelizmente nunca o encontrou, mas sempre que avistava um digimon forte seus impulsos violentos suprimiam sua personalidade que normalmente era calma. Bem por enquanto é só, espero que a fic continue no bom ritmo que está e muito boa sorte com o projeto.
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Leia!
Fanfic: Naruto: Another Story
Fanfic: Bleach - Bound of Souls
Fanfic: Digimon - 7 Deadly Sins
Fanfic: Hunter x Hunter: The Last Hope
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xKai- Fanfic Mod
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Data de inscrição : 11/05/2013
Re: Astral Zero
Hey, DarkZoroark!
Bem, eu atrasei por causa da escola e de uns motivos pessoais, sabe fiquei meio desmotivado em fazer praticamente tudo! mas eu declarei que seguir sua fic é minha obrigação! Então vamos lá. Eu achei o capítulo interessante. Achei um pouco sem movimento. Mas foi bom, não posso esperar menos de você.
Tivemos mais revelações sobre a história da fic. E mais mistérios. Finalmente descobri o conteúdo da carta. E o porquê da Ariel ter convocado o rapaz. Zoroark adora uma luta pelo que vi. Mal viu o Rapidash e já queria lutar com o mesmo.
A fofoca passou pela escola bem rápido eim?! E eu já achava que fofoca na minha escola é que era rápida. Tenho de rever meus conceitos. Sobre o Taiyou ser o " maior assassino do mundo" eu até fiquei surpreso. Ele não tem cara de quem faria mal a uma mosca Os melhores, enganam suas vitimas Agora sobre a Ariel...5 viralts?! Are you fucking kidding with me?! Além de ser bem jovem. Essa ai é prodígio.
Bom...vou ser sincero eu estou shippando Taiyou e Rathy... casal lindo! Bem só isso que tenho a dizer. boa sorte na fic!
Bem, eu atrasei por causa da escola e de uns motivos pessoais, sabe fiquei meio desmotivado em fazer praticamente tudo! mas eu declarei que seguir sua fic é minha obrigação! Então vamos lá. Eu achei o capítulo interessante. Achei um pouco sem movimento. Mas foi bom, não posso esperar menos de você.
Tivemos mais revelações sobre a história da fic. E mais mistérios. Finalmente descobri o conteúdo da carta. E o porquê da Ariel ter convocado o rapaz. Zoroark adora uma luta pelo que vi. Mal viu o Rapidash e já queria lutar com o mesmo.
A fofoca passou pela escola bem rápido eim?! E eu já achava que fofoca na minha escola é que era rápida.
Bom...vou ser sincero eu estou shippando Taiyou e Rathy... casal lindo! Bem só isso que tenho a dizer. boa sorte na fic!
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Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 24/11/2014
Frase pessoal : We'll shine like stars
Re: Astral Zero
Olá, DarkZoroark, aqui estou eu de volta.
E minha nossa, que fanfic é essa? Agora que eu não largo mais dela. A maneira como você descreveu a Ariel me foi um pouco confusa; não sei se deixei escapar algum detalhe, mas entendi a personagem de uma maneira que se a fanfic fosse um anime, a dubladora brasileira dela seria a Márcia Regina.
Bem, não sei, mas adorei... e esse negócio da Liguria estar morta mas vai ser usada na competição? Que macabro. E quanto ao negócio das equipes citadas pela diretora, só posso imaginar que encontramos a razão de existir da loira e da morena dos capítulos anteriores. Quer dizer, acho que é isso, né.
Então, espero que continue escrevendo maravilhosamente bem e que essa história decole, pois com certeza merece. Até mais e boa sorte!
E minha nossa, que fanfic é essa? Agora que eu não largo mais dela. A maneira como você descreveu a Ariel me foi um pouco confusa; não sei se deixei escapar algum detalhe, mas entendi a personagem de uma maneira que se a fanfic fosse um anime, a dubladora brasileira dela seria a Márcia Regina.
Bem, não sei, mas adorei... e esse negócio da Liguria estar morta mas vai ser usada na competição? Que macabro. E quanto ao negócio das equipes citadas pela diretora, só posso imaginar que encontramos a razão de existir da loira e da morena dos capítulos anteriores. Quer dizer, acho que é isso, né.
Então, espero que continue escrevendo maravilhosamente bem e que essa história decole, pois com certeza merece. Até mais e boa sorte!
togekisses- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 23/12/2014
Re: Astral Zero
Bom, vamos lá.
Esse capítulo, para variar, ficou bem misterioso, o que é muito bom. A história está me prendendo cada vez mais, já que a cada capítulo que passa, mais mistérios vão surgindo e deixando a história cada vez com menos sentido, na verdade não é deixando sem sentido, mas eu fico sem entender essas reviravoltas e mistérios -q.
Essa Ariel é realmente uma personagem bem interessante e misteriosa. Ela possui 5 viralts? Que coisa mais absurda, cara. Enfim, mas tudo que ela fala deixa tudo mais misterioso. A Ariel realmente pareceu alguém de bela aparência e tals. E a relação dela com o Taiyou é bem misteriosa, não sei se ele gosta dela, mas como disse na fic, ela é a única pessoa que bota medo nele.
Será que Taiyou e Rathy vai rolar? Acredito que não seja esse o foco principal né, mas quem sabe? -qq. Mas, a fofoca foi forte na escola, então não duvido nada. Bem, o Zoroark realmente poderia ter até matado aquela menina, creio que o título do Taiyou não seja em vão de modo algum, mas vamos aguardar.
Bem, creio que seja só. É só e boa sorte com a fic.
Esse capítulo, para variar, ficou bem misterioso, o que é muito bom. A história está me prendendo cada vez mais, já que a cada capítulo que passa, mais mistérios vão surgindo e deixando a história cada vez com menos sentido, na verdade não é deixando sem sentido, mas eu fico sem entender essas reviravoltas e mistérios -q.
Essa Ariel é realmente uma personagem bem interessante e misteriosa. Ela possui 5 viralts? Que coisa mais absurda, cara. Enfim, mas tudo que ela fala deixa tudo mais misterioso. A Ariel realmente pareceu alguém de bela aparência e tals. E a relação dela com o Taiyou é bem misteriosa, não sei se ele gosta dela, mas como disse na fic, ela é a única pessoa que bota medo nele.
Será que Taiyou e Rathy vai rolar? Acredito que não seja esse o foco principal né, mas quem sabe? -qq. Mas, a fofoca foi forte na escola, então não duvido nada. Bem, o Zoroark realmente poderia ter até matado aquela menina, creio que o título do Taiyou não seja em vão de modo algum, mas vamos aguardar.
Bem, creio que seja só. É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Astral Zero
Boa-noite meu povo!
Bem, demorei duas semanas para trazer este capítulo mas por fim consegui. O motivo é que semana passada fiquei atolado por provas na faculdade e, apesar de ter alguns capítulos previamente preparados para tais eventualidades, achei melhor dar uma pausa momentânea. Fora isso, acabei ficando um tanto viciado no novo Mortal Kombat... Pois é. Anyway, deixemos isso de lado e vamos às respostas aos comentários. Agradeço de antemão por todos os que puderam fazê-lo. O feedback incrível que vocês dão a esta história sempre me motiva a prosseguir. Muito obrigado mesmo!
Hyurem o/
Primeiramente, agradeço-lhe pelos elogios. Já vou antecipar que mistérios irão rondar a história por praticamente todo o seu decorrer. Aprendi que é algo que anima tanto leitor quanto escritor a progredirem com a história. Acertaste em cheio em relação à Ariel. É, de fato, uma boa pessoa... Contanto que não a irritem. A relação entre ela e o Taiyou seria algo próxima a de "mãe e filho" com algumas peculiaridades. É, na realidade só depois de ter lido o seu comentário que percebi que teria sido melhor deixar em aberto o que houve para que os dois se encontrassem ^^'. Achei que todo mundo sacaria na hora que lesse a última frase, então coloquei lá sem pensar muito no assunto. Vou ser um pouco mais cuidadoso com isso daqui para frente. A pedra é uma Mega Stone sim. Quanto a vantagem que daria... Sendo franco, creio que não hajam muitos personagens que poderiam forçá-la a usar a Mega Evolução. Ela é boa a esse ponto. Quanto a similaridade com Bleach foi só uma coincidência mesmo. Espero que gostes deste capítulo
Rush o/
Primeiramente agradeço-lhe pelos elogios. Fico genuinamente feliz em saber que gostas tanto assim desta Fanfic. É sempre um prazer saber que consegui cativar um leitor de tal forma. Na realidade, a batalha entre o Taiyou e a Julie eu meio que dei uma... "retranca", por assim dizer, nas habilidades do garoto. Não diria que a morena seja fraca, mas há uma boa diferença de habilidades entre ambos. Foi bem esse o efeito que eu queria trazer com aquele soco do Gallade, então fico feliz em saber que o alcancei. A Ariel usar cinco Viralts na verdade foi uma forma de mostrar o nível de força dela. Afinal, trata-se de uma das - se não a - personagem mais forte da Fanfic. Quanto a Liguria Aquallir só lendo pra saber. Isso é spoiler dos bons e faz parte do main plot da história, então ficaria meio mal dar dicas. Quanto ao verdadeiro potencial do Taiyou em batalhas se não me engano no capítulo 7 - postarei mais adiante, obviamente - tem uma pequena demonstração das verdadeiras habilidades dele. Espero que gostes deste novo capítulo.
xKai o/
Man, sem problemas se demorar para comentar na Fanfic. Eu normalmente posto novos capítulos a cada duas semanas, mais ou menos, então tempo é o que tem de sobra. Não penso que meus capítulos sejam muito longos - eu uso em geral 5-6 páginas do word em cada - mas isso vai de cada um. Agradeço-lhe também pelos elogios. A personalidade do Gallade eu me inspirei mais foi na própria aparência dele. Apesar do elmo de gladiador eu sempre considerei-o mais como um cavaleiro. Nem me liguei muito que era similar ao texto da Pokédex. Os melhores assassinos são, afinal, aqueles que conseguem esconder suas verdadeiras intenções e habilidades. Nesse ponto acho que consegui acertar com o Taiyou. A relação dele com seu título é meio complicada e será explicada mais para frente na história. O mesmo quanto a sua personalidade. Há uma razão para ele permanecer tão calmo, mas com certeza haverão momentos futuros em que ele perderá a paciência. Bem, espero que aprecies este novo capítulo.
Killer o/
Sem problemas quanto a demora, man. Todos temos uma vida fora daqui e, admito, o desânimo periódico é algo que muitos enfrentam. Agradeço pelos elogios. Esse capítulo na realidade foi focado mais na conversa entre os dois, então não haveria como ter uma dinâmica muito grande sem ficar disforme. Captasse bem a personalidade do Zoroark. Eu planejei ele desde o começo como um amante de batalhas e um guerreiro formidável. Confesso que, na minha modesta opinião, o ambiente em que boatos e fofocas se espalham mais rápido é uma escola. Por experiência própria também. Quanto ao Taiyou e a identidade dele como um assassino... "Até as rosas tem espinhos". Imagino que essa frase ilustre resumidamente o que eu gostaria de dizer. A Ariel na realidade eu diria que se enquadraria no quesito "super prodígio". Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo de seu próximo capítulo.
togekisses o/
Primeiramente, agradeço-lhe pelo comentário. Descrever a Ariel de forma confusa na realidade é o que eu achei mais sensato; a personagem em si é uma caixinha de surpresas, afinal. Achei interessante que tenhas visto uma possível dubladora para o personagem. Se consegui tal efeito através de uma Fanfic fico realmente satisfeito e feliz com o que venho fazendo. Olha cara, isso da Liguria é meio complicado. Gostaria de explicar aqui, mas por ser parte do main plot da história terei de deixar passar tais informações. Na realidade não é só por isso - eu não poderia manter uma história usando apenas um personagem principal afinal - mas tem relação. Espero que gostes deste novo capítulo.
Black~ o/
Agradeço-lhe pelos elogios. Uma história misteriosa é algo que eu gosto bastante de escrever. Além disso, mistérios sempre são uma parte central de grande parte das light-novels, então acho que combinou. Pode relaxar que mais para frente os mistérios serão solucionados, embora talvez leve algum tempo para tal. As 5 Viralts foram uma forma de mostrar o nível de habilidades dela. Pela reação de todo mundo, creio que tenha funcionado melhor do que o esperado. Na realidade o Taiyou até gosta da Ariel, mas de uma forma mais neutra do que o habitual. É uma relação meio complicada que eu não consigo explicar propriamente em poucas palavras. Mais para frente na história ela será abordada e aí creio que dará para ter uma ideia do quadro geral. Olha, o título dele tem um motivo. Não revelo agora porque... Spoilers. Enfim, espero que gostes deste novo capítulo.
Desejo a todos uma boa leitura
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O uniforme masculino era similar a um terno. As cores eram similares ao feminino; negro com detalhamento em branco. Optara por continuar usando seu casaco ao invés do blazer. Usara-o por tanto tempo que se sentia estranho sem tê-lo por perto. As propriedades defensivas de ambas as vestimentas eram as mesmas, então imaginava que Ariel não iria protestar contra o “visual customizado”. Mantivera as luvas também, por motivos pessoais. A gravata incomodava-o um pouco, mas supunha ser só questão de se adaptar. Olhou-se em um espelho; de alguma forma a imagem refletida não o lembrava de si mesmo. Normalmente Zoroark teria feito algum comentário sarcástico vendo-o assim, mas tendo visto que não encontraria qualquer batalha emocionante pelos próximos meses o deixara de mau humor. Torcia para que ele se conformasse logo.
Retornando ao escritório de Ariel deparara-se com uma garota a sua espera em frente à porta. Deveria ter por volta de dezesseis anos e um metro e sessenta de altura. Possuía um longo cabelo rosa levemente ondulado. Um par de esferas púrpuras enfeitava um par de grampos que usava. Seus olhos eram castanho-claros e exibiam uma inteligência acima do normal. Usava o uniforme feminino, embora com algumas diferenças. Levava ao redor do braço direito uma faixa vermelha e, sobre o coração, havia um alfinete com a insígnia da escola. Calçava um par de sapatos brancos com detalhes em vermelho e usava um par de meias negras que iam ate os joelhos.
– Você ficou bem nessas roupas. – Elogiou a diretora. Entrelaçando os dedos, examinou-o de cima a baixo. O incômodo que o adolescente sentira naquele instante era indescritível. Satisfeita em tê-lo embaraçado, passara sua atenção para a garota. – Quero lhe apresentar Kristi Hairetch. Eu pedi que ela lhe mostrasse as instalações da academia.
– É um prazer conhecê-lo. – Dissera a moça, estendendo a mão em cumprimento. Mesmo com o tom cordial e a saudação amigável, conseguia notar certa reserva. Garota esperta, refletira antes de retribuir o gesto. – Madame Ariel me contou sobre suas habilidades. Espero poder vê-lo em ação um dia desses. – A sugestão de um desafio estava mais do que implícita.
– Bem, com um pouco de sorte tudo é possível. – Rebatera na mesma tonalidade. Um olhar rápido para a diretora e vira que, apesar de ter evidentemente feito alguns elogios, não revelara sobre seu passado. Ótimo. – Quem sabe consigas me entreter um pouco em batalha? – Ouvira um riso abafado de Zoroark. Ou o canídeo pensava que aquilo era impossível ou que o adolescente estava lançando uma cantada barata. Francamente, não tinha tempo nem paciência para descobrir qual das opções era a correta.
Passara às duas horas seguintes em um tour pela propriedade estudantil. O trajeto em si fora silencioso. Nenhum dos dois desejava falar nada e o restante do corpo estudantil estava nas “classes específicas”; algo similar a uma faculdade. Como havia recém entrado na academia Taiyou ainda não entrara em qualquer uma dessas, logo tinha a tarde livre. A tentação para que tudo continuasse assim era grande, mas se fosse para sustentar o estratagema de Ariel não tinha escolha. Começava a se perguntar se aquilo realmente valeria a pena.
A decepção crescera ao ver a cafeteria. O local era similar a um restaurante cinco estrelas e, condizente com o status social da clientela, os preços eram estupidamente altos. Com exceção de pão, água e café – que eram de graça – o preço do restante dos pratos era suficiente para comprar uma carruagem. Enquanto que na teoria ele seria filho de uma família nobre de menor escalão, na prática... Nunca precisaram de dinheiro durante suas viagens. Ele e Zoroark eram suficientemente bons em localizar alimentos em meio à natureza. Supunha que teria de fazer o mesmo ali. Passaria mais tarde na floresta para ver o que encontraria, decidiu por fim.
Ao menos a biblioteca lhe parecera interessante. Maior do que poderia esperar encontrar em uma escola. Havia livros ali com centenas de anos e ainda assim em bom estado. Mesmo que usassem magia para mantê-los na melhor condição possível – algo que não lhe espantava – ainda assim era necessário cuidado e respeito no manuseamento por parte dos alunos. Deveras impressionante. Havia uma seção proibida para alunos sem autorização de um membro do corpo docente, mas supunha que se pedisse a Ariel ela não negaria. A retirada dos volumes ser gratuita alegrou-lhe um pouco. Entretenimento não lhe faltaria.
Por fim, chegaram a frente ao seu “dormitório”. O termo estava sendo mal empregado; com três andares e quase dois hectares de comprimento mais parecia uma mansão. O que mais lhe impressionara era que, de acordo com Kristi, aquele era o menor. Além disso, diferentemente do caso das garotas em que os dormitórios eram divididos por classe, aquele servia para todos os garotos da academia. Ainda mais, cada um possuía quarto próprio, enquanto que as garotas eram alocadas em pares. Por questões de moralidade e integridade, preferira não comentar o que imaginara. Tivera a nítida impressão de ouvir um gracejo de certo canídeo. Felizmente a garota não escutara. Ela então lhe entregara uma pequena chave de prata.
– O número do seu quarto é 3105. Madame Ariel crê que irá achá-lo confortável. – Dissera em um tom firme e sereno. Hesitara um pouco antes de prosseguir. – Imagino que não seja necessário dizer-lhe isso, mas em vista dos recentes boatos... – Taiyou suspirara em desânimo. Quem ainda não sabia daquela história? – É terminantemente proibida a presença de garotos nos dormitórios femininos após o toque de recolher.
– Imagino que se eu tentar algo assim você irá me parar? – Perguntara com um ar curioso. Se realmente tivesse vontade de fazê-lo não era com ela que teria de se preocupar, mas sim com a Silver Witch. Vendo que o olhar da garota tornara-se gélido dera de ombros. – Bem, que seja. Embora um ménage à trois com duas princesinhas seja tentador, não tenho vontade de fazer inimigos. – Ao menos na primeira semana, acrescentara mentalmente.
– Entendo. – Falara a primeira, respirando fundo. Parecia tê-la tranquilizado. – De toda forma, bem-vindo a Academia Laurel. – Tendo dito isso dera meia-volta e começara a se afastar, seu rabo-de-cavalo balançando de um lado para o outro enquanto o fazia. Interrompeu-se alguns metros a frente e encara-o por sobre o ombro. – As aulas começam às oito da manhã em ponto. Você está na Azure Class; a turma dos alunos problemáticos.
Tivera a leve sensação de que ter sido posto em tal classe tinha haver com certa diretora. Não conseguira evitar pensar em Rathy e Julie; a personalidade de ambas certamente enquadrava-se nesta categoria. Apenas deu de ombros e adentrou o prédio. O interior era uma versão miniatura do que observara nos corredores da escola, salvo algumas poltronas e estantes. Subindo um par de lances de escadas encontrara rapidamente a porta do seu quarto e entrara no mesmo. A surpresa fora, de fato, agradável.
Apesar de ser um quarto apenas para ele próprio e Zoroark seguramente poderia alojar mais duas ou três duplas ali. As paredes eram de tom azul-acinzentado e o piso era de madeira. No canto oposto do cômodo achava-se uma grande janela com vista para um lago. Uma cama king size estava posicionada em seu centro. Honestamente achava um exagero, mas não iria reclamar por conta disso. Uma mesinha de cabeceira com um abajur repousava confortavelmente ao lado desta. Um sofá e um par de poltronas de couro estavam postos ao redor de uma mesinha de centro. Havia também um par de estantes repletas de livros. Passou os olhos sobre os títulos. Embora não lhe chamassem tanto a atenção quanto alguns exemplares que vira biblioteca ainda lhe proporcionariam algum passatempo. Uma porta lateral levava a um banheiro comparável ao de um hotel cinco estrelas. Ao seu lado, um arco simples conduzia a uma cozinha consideravelmente espaçosa. Uma mesa de carvalho com uns dois metros e meio de comprimento decorava o centro do ambiente. Oito cadeiras – perguntava-se porque tal quantidade em um quarto de solteiro - rodeavam-na elegantemente. Uma geladeira relativamente grande e um fogão de seis bocas estavam acomodados lado a lado. Armários e prateleiras repletos de utensílios e alguns temperos envolviam o restante da sala. Vislumbrando o ambiente não pode deixar de ponderar que o restaurante só seria usado pelos alunos que não soubessem cozinhar ou não tivessem vontade. Ficara até feliz, na verdade. Mesmo que não fosse um chefe gourmet conseguiria fazer alguns pratos deliciosos com um ambiente daqueles. De volta ao cômodo principal encontrou Zoroark encarando fixamente a floresta através da janela.
– Francamente, estou surpreso comigo mesmo por não esperar isso de você... – Coçando a nuca aproximou-se da vidraça e abriu-a. – Pode ir se divertir. Só lembre-se de voltar antes do amanhecer. – Dissera e, lembrando-se de algo, acrescentou. – Aproveitando que vais sair, traga algo para eu comer depois.
Ouviu-o resmungar um pouco antes de saltar pela abertura, aterrissando com certa graça. Observara sua silhueta diminuir à medida que se afastava e então desaparecer por detrás das árvores. De certo iria encontrar algum adversário que considerasse interessante, descontar toda sua frustração nele e então encher a pança antes de voltar para o quarto. Bem, antes isso do que ficar emburrado, pensara. Recuara um pouco e jogara-se de costas sobre a cama. O colchão era bem confortável, mas não se importava muito com isso. Descansando a cabeça sobre as mãos pôs-se a encarar fixamente o teto em contemplação profunda. De uma forma ou outra ainda possuía o restante da tarde livre. Pensara em dormir um pouco, mas aquilo seria um desperdício de tempo. Quanto a repassar as informações lhe reveladas por Ariel... Teria alguns meses para pensar nisso. A última coisa que precisava no momento eram mais problemas a serem resolvidos. Lembrar-se dela era pedir para velhas feridas voltarem a sangrar.
Decidira por fim dar uma volta pela escola. Enquanto que o “passeio turístico” que lhe fora proporcionado por Kristi fora de fato informativo prestara muito pouca atenção no mesmo. Tinha seu foco na Battre de Champions. Esta edição seriam equipes compostas por sete integrantes. Com apenas seis meses até o início do evento precisaria agir rapidamente. Não teria apenas de juntar-se a um time, mas também de se acostumar com o trabalho conjunto. Para ele que costumava agir em sintonia apenas com Zoroark seria um processo de adaptação tanto quanto turbulento. Anos atrás fizera parte de um grupo que supunha poder chamar de “equipe”... Não, isso era completamente diferente. O termo exato para descrevê-los seria esquadrão; mesmo que um deles morresse, os outros continuariam em frente. Não poderia fazer o mesmo aqui. Além disso, o fato de não conhecer praticamente ninguém da instituição e os boatos sobre ser um depravado sexual iriam certamente pesar. O fator que mais pendia, entretanto, era sua condição atual. Enquanto que estava confiante em poder derrotar boa parte dos estudantes da Academia Laurel a perspectiva era mais sombria frente ao que lhe esperava na Battre de Champions. Contra alguns dos mais poderosos Astralis do continente teria pouca para nenhuma chance se continuasse assim. E não seria um fardo para qualquer outra pessoa, quanto a isso estava decidido.
“Por que diabos eu aceitei mesmo essa proposta?” – Perguntara-se, muito embora já soubesse a resposta. Quando Ariel lhe dissera que ela estava viva nada mais parecera lhe importar. Agora tinha vontade de chamar a si mesmo de tolo. Ergueu ambas as mãos e olhou para suas costas enluvadas. Em parte, suas viagens tinham como motivo aquilo. – Antes de tudo, tenho que resolver esse problema.
Detivera-se ao ouvir alguns latidos. Alguns metros a sua frente um par de Pokémons estavam sentados em frente a uma árvore. Um era um lobo com pouco mais de um metro de altura e vez e meia isso de comprimento. Sua pelagem era um misto de cinza e preto, dando destaque para o manto de pelos sombrios que adornava suas costas. Suas pernas eram musculosas e esbeltas, culminando em patas com três garras cada. Seus olhos eram dourados com uma íris vermelha. Um padrão sombrio e triangular estava estampado na base de ambos. Seu focinho era longo e do mesmo tom. O outro era bem menor, com metade da altura e cerca de sessenta centímetros de comprimento. Sua pelagem era majoritariamente acinzentada, muito embora sua face, pescoço, patas e estômago fossem cor de ônix. Seus olhos eram dos mesmos tons que os do outro, enquanto que seu nariz era rubro. Um par de caninos afiados saia de sua mandíbula inferior. Os pelos na base de sua cauda eram longos e desgrenhados. Possuía três dedos em cada uma de suas patas.
Seguindo o foco de visão de ambos não pode deixar de arregalar os olhos. Entre os galhos da árvore estava uma garotinha. Bem menor do que Rathy ou Julie, deveria ter por volta de doze ou treze anos de idade. Seus cabelos eram longos e cor de linho. Olhos azuis como safiras. Além do uniforme escolar usava um chapéu branco com detalhes em azul e uma capa nos mesmos tons. Calçava um par de botas negras e meias brancas que iam até seus joelhos. Usava também uma presilha negra no formato de um Woobat. Engatinhando cuidadosamente sobre uma das hastes do cedro tentava alcançar o que parecia ser um frisbee preso entre as folhas. Estendera a mão para agarrá-lo, mas pouco antes de conseguir desequilibrara-se e caíra. Estalara a língua em um resmungo silencioso enquanto ambos os canídeos soltavam latidos de preocupação. Calculara rapidamente; estava a uns dez metros, mais ou menos. Não conseguiria pegá-la correndo. Influiu um pouco de energia nas solas de seus pés e chutou o chão. Aquela era uma técnica simples para obter grande velocidade em curtos intervalos de tempo. Levara pouco mais de dois segundos para cobrir a distância. Estendera os braços para frente e esperara até senti-la cair sobre eles. Surpreendera-se; era mais leve do que pensara. Se pesasse quarenta quilos já era muito. Respirou fundo antes de prosseguir.
– Tudo bem? – Perguntara de forma calma. Fingira ignorar os olhares ameaçadores que o par de Pokémons lhe plantara. – Não está machucada?
– Sim! Muito obrigada! – Respondera rapidamente, esboçando um sorriso radiante. Taiyou não pode evitar sentir seu coração acelerar; não era o desejo de todo homem fazer uma bela moça sorrir, afinal? Largou-a no chão e observou enquanto ambos os canídeos se aproximavam, evidentemente aliviados. A moça acariciou-os e então o encarou, curiosa. – Seu nome é...? Nunca o vi por aqui.
– Ah... Eu fui transferido hoje. – Não era totalmente uma mentira. De fato, os papéis que assinara eram um modelo básico para mudança de escolas. – Sou Taiyou Hildebrand. Um prazer conhecê-la. – Fizera uma leve mesura antes de tornar sua visão para o cedro. – Bem, vamos ver se eu consigo tirá-lo daí...
Analisou a situação. O galho em que o frisbee estava preso situava-se a pouco mais de meio metro acima de sua cabeça. Fácil demais, pensara. Não seria necessário muito esforço para isso. Flexionou levemente os joelhos e saltou. Estendeu os braços e agarrou a haste com firmeza. Aproveitara do impulso remanescente e lançara-se ainda mais para cima. Girara seu corpo de modo que conseguisse sentar-se sobre caule. Esticou a mão para o lado e pegou o brinquedo. Deixara-se deslizar para o chão, pousando com alguma graça, antes de entregá-lo para a garota.
– Muito obrigada novamente! Wafuu! – Aquele som que julgara ser de felicidade lhe parecera estranhamente cativante. Tivera de virar o rosto para evitar corar. Sem perceber isto, a moça tornara a sorrir. – Eu me chamo Irinushka Anatolyevna, mas todos me apelidam de Iri! E estes são os meus amigos! – Apontara para os dois canídeos. – Bars... – Um latido animado escapara do Poochyena. – ... E Lisichka. – A Mightyena fizera o mesmo. – Meu avô enviou-a para cá a fim de que eu não me sentisse sozinha.
Observara-a lançar o brinquedo para frente. Subitamente os canídeos dispararam atrás do objeto. Não pudera deixar de reparar que possuíam uma agilidade considerável até mesmo para sua espécie. À medida que o frisbee descia o ânimo de ambos parecia se intensificar. Segundos depois o filhote de lobo saltara e prendera-o entre suas mandíbulas. Deram meia-volta e pararam obedientemente em frente a garota, largando o objeto aos seus pés. Pegara-o e tornara-se para o jovem, seus olhos brilhando.
– Eles querem continuar brincando! – Dissera em seu habitual tom de animação. A vontade que sentira de rebater a obvia anotação com sarcasmo fora grande, mas decidira não fazê-lo. Deixá-la triste não adiantaria em nada. De súbito, estendera-lhe o disco de plástico. – Aqui. Experimente arremessar!
Surpreendera-se com o pedido; francamente não pretendia participar da brincadeira. Planejava recusar educadamente, mas ao ver sua expressão radiante... Fora desarmado. Dando de ombros aceitou a oferta e pôs-se em posição. Encontrava-se aliviado por Zoroark não estar por perto. Caso ele visse a cena certamente passaria as próximas semanas ouvindo seus gracejos. Não era um cenário agradável de imaginar. Suspirara fundo antes de atirar o brinquedo. Tivera de admitir; não imaginara presenciar o que ocorrera a seguir. Não fora apenas o par de lobos que avançara em perseguição ao frisbee. Iri também corria. Apesar de estranho, a situação lhe era inesperadamente fofa. Vira-a saltar e agarrar o frisbee com uma das mãos antes de cair sentada. Ambos os Pokémons prontamente se aproximaram e começaram a lamber seu rosto.
– Eu que ganhei dessa vez! – Dissera em meio aos risos de felicidade. Erguera-se e tirara a poeira de sua saia antes de encará-lo radiante. – Ótimo lançamento! Wafuu! – Não conseguira evitar um sorriso tímido vendo a cena. – Vou mandar de volta!
– Parece que eu não consigo mesmo negar algo para uma garota bonita... – Suspirara, só dando-se conta do que dissera instantes depois. Felizmente ela parecera não ter escutado. Se seu deslize anterior rendera-lhe a fama de pervertido, este certamente lhe enquadraria como pedófilo aos olhos dos outros alunos. – Entendido! – Exclamara, pondo-se em posição.
– Madame Ariel, tem um momento? – Perguntara, fechando a porta do escritório as suas costas. Normalmente não se atreveria a incomodá-la, mas as dúvidas em sua mente não cessavam. Pelo contrário; com o passar do dia pareciam crescer em ritmo assustador.
– É o dever e o prazer de qualquer instrutor ajudar seus alunos. – Replicara-lhe serenamente. Reclinada contra o encosto da cadeira a mulher fitava-a tranquilamente com seus olhos cor de âmbar. Recostado contra a janela, Gallade aparentava estar em um estado quase que de transe meditativo. – Qual o problema, Kristi?
– Quanto ao novo aluno... – De imediato o gladiador abrira os olhos. Tinha de admitir, estava surpresa. Pelo que a diretora dissera Taiyou Hildebrand já lhe era conhecido, logo seu interesse nele era compreensível. Mas para seu parceiro ter também... Quem diabos era aquele garoto? – A senhorita tem realmente certeza de que ele é um Astralis de primeira linha? Desculpe-me por ser rude, mas durante o tour pela escola eu não vi nada demais nele.
– Isso não me surpreende. – A resposta fora bem diferente do que esperava. Levantando-se com graça a mulher tornou-se para a vidraça e passou a encarar o céu. – Afinal, a força dele não pode ser avaliada através dos parâmetros normais. – Sem aguardar por uma resposta voltara-se para a garota. – Se recordo bem, a Cyan Class terá treinamento conjunto com a Azure Class amanhã, não?
– S-Sim... – Replicara, as dúvidas permeando sua mente mais uma vez. Nunca antes a vira dar uma resposta tão vaga quanto esta.
– Então aproveite esta chance para vê-lo em ação. – Sorrira após dar o conselho. – Creio que irás entender o que o torna tão diferente.
Pensara em indagar mais, mas vira que não serviria para nada. Por alguma razão que não compreendia a diretora parecia evitar falar profundamente do assunto. Para ela, considerada a mais poderosa Astralis do continente, fazer isso... Tinha de admitir, estava curiosa e com certa inveja. Quem era aquele garoto, afinal? Fizera uma leve mesura e deixara o recinto, ansiosa pelo que veria no dia seguinte.
Mais uma vez tendo apenas Gallade como companhia no recinto permitira-se um suspiro cansado. Esboçara um sorriso. Não havia esperado tanta comoção ao redor de Taiyou durante seu primeiro dia, mas isso não lhe era um empecilho. Na realidade, era o oposto. Se aquilo o ajudasse a despertar seu poder adormecido poderia ser um avanço notável. Calculava que, no seu estado atual, ele poderia derrotar algo em torno de sessenta por cento dos alunos da academia sem problemas. Se recuperasse as forças que possuía cinco anos atrás seria um dos favoritos para vencer a Battre de Champions. Sentara-se em sua mesa e entrelaçara os dedos, aparentemente satisfeita.
– Taiyou Hildebrand. Um assassino de primeira linha. Comparar seu estilo de combate e movimentos em batalha com o do restante dos alunos seria tentar equiparar os céus e a terra. – Analisara, sua voz pouco mais que um sussurro. Gallade apenas a fitava, seu olhar expressando concordância. – Suas habilidades físicas e percepção espacial são louváveis. Não é isso que o diferencia, contudo. Na realidade, seu ponto forte é sua capacidade de aprendizado. Conseguir analisar as fraquezas de um adversário apenas observando-o durante alguns instantes não é um talento que possa ser ensinado. – Estreitara os olhos. – Porém seus olhos estão mortos. Tudo que eu posso fazer é esperar... Até que ele recupere o que foi perdido.
Bem, demorei duas semanas para trazer este capítulo mas por fim consegui. O motivo é que semana passada fiquei atolado por provas na faculdade e, apesar de ter alguns capítulos previamente preparados para tais eventualidades, achei melhor dar uma pausa momentânea. Fora isso, acabei ficando um tanto viciado no novo Mortal Kombat... Pois é. Anyway, deixemos isso de lado e vamos às respostas aos comentários. Agradeço de antemão por todos os que puderam fazê-lo. O feedback incrível que vocês dão a esta história sempre me motiva a prosseguir. Muito obrigado mesmo!
Hyurem escreveu:Dessa vez vim rápido
Esse foi um ótimo capítulo, DZ. Estou gostando dessa história, apesar do número gigantesco de mistérios que a rondam. Mas acho que isso dá uma alma a toda obra, afinal, e todos adoram ver um mistério e tentar solucioná-lo por si mesmos, ao menos eu sou assim.
Essa diretora é a imagem perfeita de uma personagem de anime clássica, ao menos na aparência... Porque se depender do restante das características que associo a esse tipo de personagem, vai ficar difícil a comparação. Não parece uma má pessoa, mas creio que é alguém que não se deve irritar.
A relação entre Ariel e Taiyou não parece exatamente amistosa, apesar da primeira ter cuidado do protagonista quando este precisou. Eu iria chutar que ele havia tentado assassiná-la, pelo rumo que a conversa tomou, mas você estragou a brincadeira colocando isso no Main Post XD
A pedra da pulseira de Ariel me pareceu uma Mega Stone. Imagino a vantagem que isso daria para ela e Gallade em relação às outras duplas contra as quais poderiam lutar, considerando especialmente o fato de ambos já serem absurdamente fortes, ao que parece.
A descrição que você fez das Viralts, principalmente a citação de que elas possuem certa consciência, me lembrou um pouco as Zanpakutous do anime Bleach. Se baseou nelas, em algum outro anime, ou foi só uma coincidência?
Bom, acho que é isso. Espero que consiga continuar com essa sua ótima história e deixar todos seus leitores satisfeitos por fim.
Até mais!
Hyurem o/
Primeiramente, agradeço-lhe pelos elogios. Já vou antecipar que mistérios irão rondar a história por praticamente todo o seu decorrer. Aprendi que é algo que anima tanto leitor quanto escritor a progredirem com a história. Acertaste em cheio em relação à Ariel. É, de fato, uma boa pessoa... Contanto que não a irritem. A relação entre ela e o Taiyou seria algo próxima a de "mãe e filho" com algumas peculiaridades. É, na realidade só depois de ter lido o seu comentário que percebi que teria sido melhor deixar em aberto o que houve para que os dois se encontrassem ^^'. Achei que todo mundo sacaria na hora que lesse a última frase, então coloquei lá sem pensar muito no assunto. Vou ser um pouco mais cuidadoso com isso daqui para frente. A pedra é uma Mega Stone sim. Quanto a vantagem que daria... Sendo franco, creio que não hajam muitos personagens que poderiam forçá-la a usar a Mega Evolução. Ela é boa a esse ponto. Quanto a similaridade com Bleach foi só uma coincidência mesmo. Espero que gostes deste capítulo
Rush escreveu:DZ! /o/
Desculpe o sumiço, acabei perdendo um cap. :/ De qualquer forma, li tudo hoje. Planejava ler um cap por dia, mas a leitura é tão agradável e viciante que acabei lendo tudo de uma vez em sequência. Não desmerecendo os outros escritores do fórum, mas sem dúvida essa é a minha fic preferida. Os personagens são tão carismáticos e você escreve/detalha os acontecimentos tão bem que eu nunca cheguei a ficar tão ansioso para saber o decorrer de uma história.
Já comentei com amigos que minhas fics preferidas haviam sido Two-Egded Soul, da Kameyo, Projeto Zeus e A Irrealidade da Vida, mas sinceramente, atualmente essa conseguiu superar essas três.
Agora falando sobre os caps..
Gostei bastante da batalha entre a morena contra o Taiyou. Eu sinceramente esperava que o rapaz fosse dar uma surra nela, só poupando a vida por ser completamente desnecessário matá-la. Admito que me surpreendi com a força dela, chegando a fazer uma batalha bem equilibrada. Achei estranho e engraçado o Gallade intervir dando um murro na cara do Zoroark, tadinho.
Sobre essa Ariel... [palavra censurada] merda, cinco vitalts? Essa mina deve ser um prodígio. Eu gostei bastante dela e BASTANTE do caminho em que o plot está indo, sendo que essa Liguria está morta? Não faço a mínima ideia se a vencedora se trata de uma impostora, um plot twist ou magia negra, mas mal posso esperar para ver o caminho em que irá seguir.
Também subestimei Taiyou. Ele é o maior assassino do mundo? Esse título não é pouca coisa não, com isso, me pergunto qual é todo potencial dele durante as batalhas.
Enfim, gostei demais do rumo que a fic está tendo, e gostei demais da forma em que você escreve.
Aguardo ansiosamente o próximo cap. Desculpe o sumiço.
Abraço!
Rush o/
Primeiramente agradeço-lhe pelos elogios. Fico genuinamente feliz em saber que gostas tanto assim desta Fanfic. É sempre um prazer saber que consegui cativar um leitor de tal forma. Na realidade, a batalha entre o Taiyou e a Julie eu meio que dei uma... "retranca", por assim dizer, nas habilidades do garoto. Não diria que a morena seja fraca, mas há uma boa diferença de habilidades entre ambos. Foi bem esse o efeito que eu queria trazer com aquele soco do Gallade, então fico feliz em saber que o alcancei. A Ariel usar cinco Viralts na verdade foi uma forma de mostrar o nível de força dela. Afinal, trata-se de uma das - se não a - personagem mais forte da Fanfic. Quanto a Liguria Aquallir só lendo pra saber. Isso é spoiler dos bons e faz parte do main plot da história, então ficaria meio mal dar dicas. Quanto ao verdadeiro potencial do Taiyou em batalhas se não me engano no capítulo 7 - postarei mais adiante, obviamente - tem uma pequena demonstração das verdadeiras habilidades dele. Espero que gostes deste novo capítulo.
xKai escreveu:Como já deu para perceber ultimamente eu tenho frequentado um pouco mais do que devia até a área de RPG, mas mesmo assim sou um fanfic mod e tenho minhas funções aqui -q Apenas saiba que eu comento apenas nas fanfics que me despertam algum interesse, logo se estou aqui será com profissionalismo, então sempre que tiver tempo vou comentar na sua fic, mesmo que com um pouco de atraso algumas vezes, seus capítulos costumam ser grandes então eu deixo para ler e comentar quando estou mais tranquilo e menos atarefado, deste modo não sou interrompido por ninguém, odeio ficar pausando leitura.
Como de costume você adicionou certos mistérios no capítulo que agora ficam acumulados com alguns mistérios anteriores, a fanfic está cada vez mais misteriosa, mas acredito que alguns deles começarão a se resolvidos em breve, quem sabe? Achei bacana o Gallade estar servindo aquela bandeja, meio que isto realçou algumas das características que ele possui de acordo com sua pokédex, que menciona seu cavalheirismo, um verdadeiro lorde. Jamais se passou pela minha cabeça a menor hipótese do Taiyou ser um assassino, quanto mais o maior assassino do mundo, uma surpresa e tanto. Mas por algum motivo ele parece não se orgulhar muito deste título, não é? Já que tentou desviar o assunto talvez... Apesar de ainda estar com o tom calmo de sempre, me pergunto se algum dia ele vai perder a cabeça, até agora ele permanece com esta mesma personalidade, tempos que não via alguém assim tão equilibrado. Sinto um espírito guerreiro no Gallade, ele me lembra o Cyberdramon de Digimon Tamers, que passa sua vida procurando por seu verdadeiro adversário, infelizmente nunca o encontrou, mas sempre que avistava um digimon forte seus impulsos violentos suprimiam sua personalidade que normalmente era calma. Bem por enquanto é só, espero que a fic continue no bom ritmo que está e muito boa sorte com o projeto.
xKai o/
Man, sem problemas se demorar para comentar na Fanfic. Eu normalmente posto novos capítulos a cada duas semanas, mais ou menos, então tempo é o que tem de sobra. Não penso que meus capítulos sejam muito longos - eu uso em geral 5-6 páginas do word em cada - mas isso vai de cada um. Agradeço-lhe também pelos elogios. A personalidade do Gallade eu me inspirei mais foi na própria aparência dele. Apesar do elmo de gladiador eu sempre considerei-o mais como um cavaleiro. Nem me liguei muito que era similar ao texto da Pokédex. Os melhores assassinos são, afinal, aqueles que conseguem esconder suas verdadeiras intenções e habilidades. Nesse ponto acho que consegui acertar com o Taiyou. A relação dele com seu título é meio complicada e será explicada mais para frente na história. O mesmo quanto a sua personalidade. Há uma razão para ele permanecer tão calmo, mas com certeza haverão momentos futuros em que ele perderá a paciência. Bem, espero que aprecies este novo capítulo.
Killer123 escreveu: Hey, DarkZoroark!
Bem, eu atrasei por causa da escola e de uns motivos pessoais, sabe fiquei meio desmotivado em fazer praticamente tudo! mas eu declarei que seguir sua fic é minha obrigação! Então vamos lá. Eu achei o capítulo interessante. Achei um pouco sem movimento. Mas foi bom, não posso esperar menos de você.
Tivemos mais revelações sobre a história da fic. E mais mistérios. Finalmente descobri o conteúdo da carta. E o porquê da Ariel ter convocado o rapaz. Zoroark adora uma luta pelo que vi. Mal viu o Rapidash e já queria lutar com o mesmo.
A fofoca passou pela escola bem rápido eim?! E eu já achava que fofoca na minha escola é que era rápida.Tenho de rever meus conceitos.Sobre o Taiyou ser o " maior assassino do mundo" eu até fiquei surpreso. Ele não tem cara de quem faria mal a uma moscaOs melhores, enganam suas vitimasAgora sobre a Ariel...5 viralts?! Are you fucking kidding with me?! Além de ser bem jovem. Essa ai é prodígio.
Bom...vou ser sincero eu estou shippando Taiyou e Rathy... casal lindo! Bem só isso que tenho a dizer. boa sorte na fic!
Killer o/
Sem problemas quanto a demora, man. Todos temos uma vida fora daqui e, admito, o desânimo periódico é algo que muitos enfrentam. Agradeço pelos elogios. Esse capítulo na realidade foi focado mais na conversa entre os dois, então não haveria como ter uma dinâmica muito grande sem ficar disforme. Captasse bem a personalidade do Zoroark. Eu planejei ele desde o começo como um amante de batalhas e um guerreiro formidável. Confesso que, na minha modesta opinião, o ambiente em que boatos e fofocas se espalham mais rápido é uma escola. Por experiência própria também. Quanto ao Taiyou e a identidade dele como um assassino... "Até as rosas tem espinhos". Imagino que essa frase ilustre resumidamente o que eu gostaria de dizer. A Ariel na realidade eu diria que se enquadraria no quesito "super prodígio". Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo de seu próximo capítulo.
togekisses escreveu:Olá, DarkZoroark, aqui estou eu de volta.
E minha nossa, que fanfic é essa? Agora que eu não largo mais dela. A maneira como você descreveu a Ariel me foi um pouco confusa; não sei se deixei escapar algum detalhe, mas entendi a personagem de uma maneira que se a fanfic fosse um anime, a dubladora brasileira dela seria a Márcia Regina.
Bem, não sei, mas adorei... e esse negócio da Liguria estar morta mas vai ser usada na competição? Que macabro. E quanto ao negócio das equipes citadas pela diretora, só posso imaginar que encontramos a razão de existir da loira e da morena dos capítulos anteriores. Quer dizer, acho que é isso, né.
Então, espero que continue escrevendo maravilhosamente bem e que essa história decole, pois com certeza merece. Até mais e boa sorte!
togekisses o/
Primeiramente, agradeço-lhe pelo comentário. Descrever a Ariel de forma confusa na realidade é o que eu achei mais sensato; a personagem em si é uma caixinha de surpresas, afinal. Achei interessante que tenhas visto uma possível dubladora para o personagem. Se consegui tal efeito através de uma Fanfic fico realmente satisfeito e feliz com o que venho fazendo. Olha cara, isso da Liguria é meio complicado. Gostaria de explicar aqui, mas por ser parte do main plot da história terei de deixar passar tais informações. Na realidade não é só por isso - eu não poderia manter uma história usando apenas um personagem principal afinal - mas tem relação. Espero que gostes deste novo capítulo.
Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
Esse capítulo, para variar, ficou bem misterioso, o que é muito bom. A história está me prendendo cada vez mais, já que a cada capítulo que passa, mais mistérios vão surgindo e deixando a história cada vez com menos sentido, na verdade não é deixando sem sentido, mas eu fico sem entender essas reviravoltas e mistérios -q.
Essa Ariel é realmente uma personagem bem interessante e misteriosa. Ela possui 5 viralts? Que coisa mais absurda, cara. Enfim, mas tudo que ela fala deixa tudo mais misterioso. A Ariel realmente pareceu alguém de bela aparência e tals. E a relação dela com o Taiyou é bem misteriosa, não sei se ele gosta dela, mas como disse na fic, ela é a única pessoa que bota medo nele.
Será que Taiyou e Rathy vai rolar? Acredito que não seja esse o foco principal né, mas quem sabe? -qq. Mas, a fofoca foi forte na escola, então não duvido nada. Bem, o Zoroark realmente poderia ter até matado aquela menina, creio que o título do Taiyou não seja em vão de modo algum, mas vamos aguardar.
Bem, creio que seja só. É só e boa sorte com a fic.
Black~ o/
Agradeço-lhe pelos elogios. Uma história misteriosa é algo que eu gosto bastante de escrever. Além disso, mistérios sempre são uma parte central de grande parte das light-novels, então acho que combinou. Pode relaxar que mais para frente os mistérios serão solucionados, embora talvez leve algum tempo para tal. As 5 Viralts foram uma forma de mostrar o nível de habilidades dela. Pela reação de todo mundo, creio que tenha funcionado melhor do que o esperado. Na realidade o Taiyou até gosta da Ariel, mas de uma forma mais neutra do que o habitual. É uma relação meio complicada que eu não consigo explicar propriamente em poucas palavras. Mais para frente na história ela será abordada e aí creio que dará para ter uma ideia do quadro geral. Olha, o título dele tem um motivo. Não revelo agora porque... Spoilers. Enfim, espero que gostes deste novo capítulo.
Desejo a todos uma boa leitura
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Capítulo V - The Girl and the Wolf
O uniforme masculino era similar a um terno. As cores eram similares ao feminino; negro com detalhamento em branco. Optara por continuar usando seu casaco ao invés do blazer. Usara-o por tanto tempo que se sentia estranho sem tê-lo por perto. As propriedades defensivas de ambas as vestimentas eram as mesmas, então imaginava que Ariel não iria protestar contra o “visual customizado”. Mantivera as luvas também, por motivos pessoais. A gravata incomodava-o um pouco, mas supunha ser só questão de se adaptar. Olhou-se em um espelho; de alguma forma a imagem refletida não o lembrava de si mesmo. Normalmente Zoroark teria feito algum comentário sarcástico vendo-o assim, mas tendo visto que não encontraria qualquer batalha emocionante pelos próximos meses o deixara de mau humor. Torcia para que ele se conformasse logo.
Retornando ao escritório de Ariel deparara-se com uma garota a sua espera em frente à porta. Deveria ter por volta de dezesseis anos e um metro e sessenta de altura. Possuía um longo cabelo rosa levemente ondulado. Um par de esferas púrpuras enfeitava um par de grampos que usava. Seus olhos eram castanho-claros e exibiam uma inteligência acima do normal. Usava o uniforme feminino, embora com algumas diferenças. Levava ao redor do braço direito uma faixa vermelha e, sobre o coração, havia um alfinete com a insígnia da escola. Calçava um par de sapatos brancos com detalhes em vermelho e usava um par de meias negras que iam ate os joelhos.
– Você ficou bem nessas roupas. – Elogiou a diretora. Entrelaçando os dedos, examinou-o de cima a baixo. O incômodo que o adolescente sentira naquele instante era indescritível. Satisfeita em tê-lo embaraçado, passara sua atenção para a garota. – Quero lhe apresentar Kristi Hairetch. Eu pedi que ela lhe mostrasse as instalações da academia.
– É um prazer conhecê-lo. – Dissera a moça, estendendo a mão em cumprimento. Mesmo com o tom cordial e a saudação amigável, conseguia notar certa reserva. Garota esperta, refletira antes de retribuir o gesto. – Madame Ariel me contou sobre suas habilidades. Espero poder vê-lo em ação um dia desses. – A sugestão de um desafio estava mais do que implícita.
– Bem, com um pouco de sorte tudo é possível. – Rebatera na mesma tonalidade. Um olhar rápido para a diretora e vira que, apesar de ter evidentemente feito alguns elogios, não revelara sobre seu passado. Ótimo. – Quem sabe consigas me entreter um pouco em batalha? – Ouvira um riso abafado de Zoroark. Ou o canídeo pensava que aquilo era impossível ou que o adolescente estava lançando uma cantada barata. Francamente, não tinha tempo nem paciência para descobrir qual das opções era a correta.
Passara às duas horas seguintes em um tour pela propriedade estudantil. O trajeto em si fora silencioso. Nenhum dos dois desejava falar nada e o restante do corpo estudantil estava nas “classes específicas”; algo similar a uma faculdade. Como havia recém entrado na academia Taiyou ainda não entrara em qualquer uma dessas, logo tinha a tarde livre. A tentação para que tudo continuasse assim era grande, mas se fosse para sustentar o estratagema de Ariel não tinha escolha. Começava a se perguntar se aquilo realmente valeria a pena.
A decepção crescera ao ver a cafeteria. O local era similar a um restaurante cinco estrelas e, condizente com o status social da clientela, os preços eram estupidamente altos. Com exceção de pão, água e café – que eram de graça – o preço do restante dos pratos era suficiente para comprar uma carruagem. Enquanto que na teoria ele seria filho de uma família nobre de menor escalão, na prática... Nunca precisaram de dinheiro durante suas viagens. Ele e Zoroark eram suficientemente bons em localizar alimentos em meio à natureza. Supunha que teria de fazer o mesmo ali. Passaria mais tarde na floresta para ver o que encontraria, decidiu por fim.
Ao menos a biblioteca lhe parecera interessante. Maior do que poderia esperar encontrar em uma escola. Havia livros ali com centenas de anos e ainda assim em bom estado. Mesmo que usassem magia para mantê-los na melhor condição possível – algo que não lhe espantava – ainda assim era necessário cuidado e respeito no manuseamento por parte dos alunos. Deveras impressionante. Havia uma seção proibida para alunos sem autorização de um membro do corpo docente, mas supunha que se pedisse a Ariel ela não negaria. A retirada dos volumes ser gratuita alegrou-lhe um pouco. Entretenimento não lhe faltaria.
Por fim, chegaram a frente ao seu “dormitório”. O termo estava sendo mal empregado; com três andares e quase dois hectares de comprimento mais parecia uma mansão. O que mais lhe impressionara era que, de acordo com Kristi, aquele era o menor. Além disso, diferentemente do caso das garotas em que os dormitórios eram divididos por classe, aquele servia para todos os garotos da academia. Ainda mais, cada um possuía quarto próprio, enquanto que as garotas eram alocadas em pares. Por questões de moralidade e integridade, preferira não comentar o que imaginara. Tivera a nítida impressão de ouvir um gracejo de certo canídeo. Felizmente a garota não escutara. Ela então lhe entregara uma pequena chave de prata.
– O número do seu quarto é 3105. Madame Ariel crê que irá achá-lo confortável. – Dissera em um tom firme e sereno. Hesitara um pouco antes de prosseguir. – Imagino que não seja necessário dizer-lhe isso, mas em vista dos recentes boatos... – Taiyou suspirara em desânimo. Quem ainda não sabia daquela história? – É terminantemente proibida a presença de garotos nos dormitórios femininos após o toque de recolher.
– Imagino que se eu tentar algo assim você irá me parar? – Perguntara com um ar curioso. Se realmente tivesse vontade de fazê-lo não era com ela que teria de se preocupar, mas sim com a Silver Witch. Vendo que o olhar da garota tornara-se gélido dera de ombros. – Bem, que seja. Embora um ménage à trois com duas princesinhas seja tentador, não tenho vontade de fazer inimigos. – Ao menos na primeira semana, acrescentara mentalmente.
– Entendo. – Falara a primeira, respirando fundo. Parecia tê-la tranquilizado. – De toda forma, bem-vindo a Academia Laurel. – Tendo dito isso dera meia-volta e começara a se afastar, seu rabo-de-cavalo balançando de um lado para o outro enquanto o fazia. Interrompeu-se alguns metros a frente e encara-o por sobre o ombro. – As aulas começam às oito da manhã em ponto. Você está na Azure Class; a turma dos alunos problemáticos.
Tivera a leve sensação de que ter sido posto em tal classe tinha haver com certa diretora. Não conseguira evitar pensar em Rathy e Julie; a personalidade de ambas certamente enquadrava-se nesta categoria. Apenas deu de ombros e adentrou o prédio. O interior era uma versão miniatura do que observara nos corredores da escola, salvo algumas poltronas e estantes. Subindo um par de lances de escadas encontrara rapidamente a porta do seu quarto e entrara no mesmo. A surpresa fora, de fato, agradável.
Apesar de ser um quarto apenas para ele próprio e Zoroark seguramente poderia alojar mais duas ou três duplas ali. As paredes eram de tom azul-acinzentado e o piso era de madeira. No canto oposto do cômodo achava-se uma grande janela com vista para um lago. Uma cama king size estava posicionada em seu centro. Honestamente achava um exagero, mas não iria reclamar por conta disso. Uma mesinha de cabeceira com um abajur repousava confortavelmente ao lado desta. Um sofá e um par de poltronas de couro estavam postos ao redor de uma mesinha de centro. Havia também um par de estantes repletas de livros. Passou os olhos sobre os títulos. Embora não lhe chamassem tanto a atenção quanto alguns exemplares que vira biblioteca ainda lhe proporcionariam algum passatempo. Uma porta lateral levava a um banheiro comparável ao de um hotel cinco estrelas. Ao seu lado, um arco simples conduzia a uma cozinha consideravelmente espaçosa. Uma mesa de carvalho com uns dois metros e meio de comprimento decorava o centro do ambiente. Oito cadeiras – perguntava-se porque tal quantidade em um quarto de solteiro - rodeavam-na elegantemente. Uma geladeira relativamente grande e um fogão de seis bocas estavam acomodados lado a lado. Armários e prateleiras repletos de utensílios e alguns temperos envolviam o restante da sala. Vislumbrando o ambiente não pode deixar de ponderar que o restaurante só seria usado pelos alunos que não soubessem cozinhar ou não tivessem vontade. Ficara até feliz, na verdade. Mesmo que não fosse um chefe gourmet conseguiria fazer alguns pratos deliciosos com um ambiente daqueles. De volta ao cômodo principal encontrou Zoroark encarando fixamente a floresta através da janela.
– Francamente, estou surpreso comigo mesmo por não esperar isso de você... – Coçando a nuca aproximou-se da vidraça e abriu-a. – Pode ir se divertir. Só lembre-se de voltar antes do amanhecer. – Dissera e, lembrando-se de algo, acrescentou. – Aproveitando que vais sair, traga algo para eu comer depois.
Ouviu-o resmungar um pouco antes de saltar pela abertura, aterrissando com certa graça. Observara sua silhueta diminuir à medida que se afastava e então desaparecer por detrás das árvores. De certo iria encontrar algum adversário que considerasse interessante, descontar toda sua frustração nele e então encher a pança antes de voltar para o quarto. Bem, antes isso do que ficar emburrado, pensara. Recuara um pouco e jogara-se de costas sobre a cama. O colchão era bem confortável, mas não se importava muito com isso. Descansando a cabeça sobre as mãos pôs-se a encarar fixamente o teto em contemplação profunda. De uma forma ou outra ainda possuía o restante da tarde livre. Pensara em dormir um pouco, mas aquilo seria um desperdício de tempo. Quanto a repassar as informações lhe reveladas por Ariel... Teria alguns meses para pensar nisso. A última coisa que precisava no momento eram mais problemas a serem resolvidos. Lembrar-se dela era pedir para velhas feridas voltarem a sangrar.
Decidira por fim dar uma volta pela escola. Enquanto que o “passeio turístico” que lhe fora proporcionado por Kristi fora de fato informativo prestara muito pouca atenção no mesmo. Tinha seu foco na Battre de Champions. Esta edição seriam equipes compostas por sete integrantes. Com apenas seis meses até o início do evento precisaria agir rapidamente. Não teria apenas de juntar-se a um time, mas também de se acostumar com o trabalho conjunto. Para ele que costumava agir em sintonia apenas com Zoroark seria um processo de adaptação tanto quanto turbulento. Anos atrás fizera parte de um grupo que supunha poder chamar de “equipe”... Não, isso era completamente diferente. O termo exato para descrevê-los seria esquadrão; mesmo que um deles morresse, os outros continuariam em frente. Não poderia fazer o mesmo aqui. Além disso, o fato de não conhecer praticamente ninguém da instituição e os boatos sobre ser um depravado sexual iriam certamente pesar. O fator que mais pendia, entretanto, era sua condição atual. Enquanto que estava confiante em poder derrotar boa parte dos estudantes da Academia Laurel a perspectiva era mais sombria frente ao que lhe esperava na Battre de Champions. Contra alguns dos mais poderosos Astralis do continente teria pouca para nenhuma chance se continuasse assim. E não seria um fardo para qualquer outra pessoa, quanto a isso estava decidido.
“Por que diabos eu aceitei mesmo essa proposta?” – Perguntara-se, muito embora já soubesse a resposta. Quando Ariel lhe dissera que ela estava viva nada mais parecera lhe importar. Agora tinha vontade de chamar a si mesmo de tolo. Ergueu ambas as mãos e olhou para suas costas enluvadas. Em parte, suas viagens tinham como motivo aquilo. – Antes de tudo, tenho que resolver esse problema.
Detivera-se ao ouvir alguns latidos. Alguns metros a sua frente um par de Pokémons estavam sentados em frente a uma árvore. Um era um lobo com pouco mais de um metro de altura e vez e meia isso de comprimento. Sua pelagem era um misto de cinza e preto, dando destaque para o manto de pelos sombrios que adornava suas costas. Suas pernas eram musculosas e esbeltas, culminando em patas com três garras cada. Seus olhos eram dourados com uma íris vermelha. Um padrão sombrio e triangular estava estampado na base de ambos. Seu focinho era longo e do mesmo tom. O outro era bem menor, com metade da altura e cerca de sessenta centímetros de comprimento. Sua pelagem era majoritariamente acinzentada, muito embora sua face, pescoço, patas e estômago fossem cor de ônix. Seus olhos eram dos mesmos tons que os do outro, enquanto que seu nariz era rubro. Um par de caninos afiados saia de sua mandíbula inferior. Os pelos na base de sua cauda eram longos e desgrenhados. Possuía três dedos em cada uma de suas patas.
Seguindo o foco de visão de ambos não pode deixar de arregalar os olhos. Entre os galhos da árvore estava uma garotinha. Bem menor do que Rathy ou Julie, deveria ter por volta de doze ou treze anos de idade. Seus cabelos eram longos e cor de linho. Olhos azuis como safiras. Além do uniforme escolar usava um chapéu branco com detalhes em azul e uma capa nos mesmos tons. Calçava um par de botas negras e meias brancas que iam até seus joelhos. Usava também uma presilha negra no formato de um Woobat. Engatinhando cuidadosamente sobre uma das hastes do cedro tentava alcançar o que parecia ser um frisbee preso entre as folhas. Estendera a mão para agarrá-lo, mas pouco antes de conseguir desequilibrara-se e caíra. Estalara a língua em um resmungo silencioso enquanto ambos os canídeos soltavam latidos de preocupação. Calculara rapidamente; estava a uns dez metros, mais ou menos. Não conseguiria pegá-la correndo. Influiu um pouco de energia nas solas de seus pés e chutou o chão. Aquela era uma técnica simples para obter grande velocidade em curtos intervalos de tempo. Levara pouco mais de dois segundos para cobrir a distância. Estendera os braços para frente e esperara até senti-la cair sobre eles. Surpreendera-se; era mais leve do que pensara. Se pesasse quarenta quilos já era muito. Respirou fundo antes de prosseguir.
– Tudo bem? – Perguntara de forma calma. Fingira ignorar os olhares ameaçadores que o par de Pokémons lhe plantara. – Não está machucada?
– Sim! Muito obrigada! – Respondera rapidamente, esboçando um sorriso radiante. Taiyou não pode evitar sentir seu coração acelerar; não era o desejo de todo homem fazer uma bela moça sorrir, afinal? Largou-a no chão e observou enquanto ambos os canídeos se aproximavam, evidentemente aliviados. A moça acariciou-os e então o encarou, curiosa. – Seu nome é...? Nunca o vi por aqui.
– Ah... Eu fui transferido hoje. – Não era totalmente uma mentira. De fato, os papéis que assinara eram um modelo básico para mudança de escolas. – Sou Taiyou Hildebrand. Um prazer conhecê-la. – Fizera uma leve mesura antes de tornar sua visão para o cedro. – Bem, vamos ver se eu consigo tirá-lo daí...
Analisou a situação. O galho em que o frisbee estava preso situava-se a pouco mais de meio metro acima de sua cabeça. Fácil demais, pensara. Não seria necessário muito esforço para isso. Flexionou levemente os joelhos e saltou. Estendeu os braços e agarrou a haste com firmeza. Aproveitara do impulso remanescente e lançara-se ainda mais para cima. Girara seu corpo de modo que conseguisse sentar-se sobre caule. Esticou a mão para o lado e pegou o brinquedo. Deixara-se deslizar para o chão, pousando com alguma graça, antes de entregá-lo para a garota.
– Muito obrigada novamente! Wafuu! – Aquele som que julgara ser de felicidade lhe parecera estranhamente cativante. Tivera de virar o rosto para evitar corar. Sem perceber isto, a moça tornara a sorrir. – Eu me chamo Irinushka Anatolyevna, mas todos me apelidam de Iri! E estes são os meus amigos! – Apontara para os dois canídeos. – Bars... – Um latido animado escapara do Poochyena. – ... E Lisichka. – A Mightyena fizera o mesmo. – Meu avô enviou-a para cá a fim de que eu não me sentisse sozinha.
Observara-a lançar o brinquedo para frente. Subitamente os canídeos dispararam atrás do objeto. Não pudera deixar de reparar que possuíam uma agilidade considerável até mesmo para sua espécie. À medida que o frisbee descia o ânimo de ambos parecia se intensificar. Segundos depois o filhote de lobo saltara e prendera-o entre suas mandíbulas. Deram meia-volta e pararam obedientemente em frente a garota, largando o objeto aos seus pés. Pegara-o e tornara-se para o jovem, seus olhos brilhando.
– Eles querem continuar brincando! – Dissera em seu habitual tom de animação. A vontade que sentira de rebater a obvia anotação com sarcasmo fora grande, mas decidira não fazê-lo. Deixá-la triste não adiantaria em nada. De súbito, estendera-lhe o disco de plástico. – Aqui. Experimente arremessar!
Surpreendera-se com o pedido; francamente não pretendia participar da brincadeira. Planejava recusar educadamente, mas ao ver sua expressão radiante... Fora desarmado. Dando de ombros aceitou a oferta e pôs-se em posição. Encontrava-se aliviado por Zoroark não estar por perto. Caso ele visse a cena certamente passaria as próximas semanas ouvindo seus gracejos. Não era um cenário agradável de imaginar. Suspirara fundo antes de atirar o brinquedo. Tivera de admitir; não imaginara presenciar o que ocorrera a seguir. Não fora apenas o par de lobos que avançara em perseguição ao frisbee. Iri também corria. Apesar de estranho, a situação lhe era inesperadamente fofa. Vira-a saltar e agarrar o frisbee com uma das mãos antes de cair sentada. Ambos os Pokémons prontamente se aproximaram e começaram a lamber seu rosto.
– Eu que ganhei dessa vez! – Dissera em meio aos risos de felicidade. Erguera-se e tirara a poeira de sua saia antes de encará-lo radiante. – Ótimo lançamento! Wafuu! – Não conseguira evitar um sorriso tímido vendo a cena. – Vou mandar de volta!
– Parece que eu não consigo mesmo negar algo para uma garota bonita... – Suspirara, só dando-se conta do que dissera instantes depois. Felizmente ela parecera não ter escutado. Se seu deslize anterior rendera-lhe a fama de pervertido, este certamente lhe enquadraria como pedófilo aos olhos dos outros alunos. – Entendido! – Exclamara, pondo-se em posição.
– Madame Ariel, tem um momento? – Perguntara, fechando a porta do escritório as suas costas. Normalmente não se atreveria a incomodá-la, mas as dúvidas em sua mente não cessavam. Pelo contrário; com o passar do dia pareciam crescer em ritmo assustador.
– É o dever e o prazer de qualquer instrutor ajudar seus alunos. – Replicara-lhe serenamente. Reclinada contra o encosto da cadeira a mulher fitava-a tranquilamente com seus olhos cor de âmbar. Recostado contra a janela, Gallade aparentava estar em um estado quase que de transe meditativo. – Qual o problema, Kristi?
– Quanto ao novo aluno... – De imediato o gladiador abrira os olhos. Tinha de admitir, estava surpresa. Pelo que a diretora dissera Taiyou Hildebrand já lhe era conhecido, logo seu interesse nele era compreensível. Mas para seu parceiro ter também... Quem diabos era aquele garoto? – A senhorita tem realmente certeza de que ele é um Astralis de primeira linha? Desculpe-me por ser rude, mas durante o tour pela escola eu não vi nada demais nele.
– Isso não me surpreende. – A resposta fora bem diferente do que esperava. Levantando-se com graça a mulher tornou-se para a vidraça e passou a encarar o céu. – Afinal, a força dele não pode ser avaliada através dos parâmetros normais. – Sem aguardar por uma resposta voltara-se para a garota. – Se recordo bem, a Cyan Class terá treinamento conjunto com a Azure Class amanhã, não?
– S-Sim... – Replicara, as dúvidas permeando sua mente mais uma vez. Nunca antes a vira dar uma resposta tão vaga quanto esta.
– Então aproveite esta chance para vê-lo em ação. – Sorrira após dar o conselho. – Creio que irás entender o que o torna tão diferente.
Pensara em indagar mais, mas vira que não serviria para nada. Por alguma razão que não compreendia a diretora parecia evitar falar profundamente do assunto. Para ela, considerada a mais poderosa Astralis do continente, fazer isso... Tinha de admitir, estava curiosa e com certa inveja. Quem era aquele garoto, afinal? Fizera uma leve mesura e deixara o recinto, ansiosa pelo que veria no dia seguinte.
Mais uma vez tendo apenas Gallade como companhia no recinto permitira-se um suspiro cansado. Esboçara um sorriso. Não havia esperado tanta comoção ao redor de Taiyou durante seu primeiro dia, mas isso não lhe era um empecilho. Na realidade, era o oposto. Se aquilo o ajudasse a despertar seu poder adormecido poderia ser um avanço notável. Calculava que, no seu estado atual, ele poderia derrotar algo em torno de sessenta por cento dos alunos da academia sem problemas. Se recuperasse as forças que possuía cinco anos atrás seria um dos favoritos para vencer a Battre de Champions. Sentara-se em sua mesa e entrelaçara os dedos, aparentemente satisfeita.
– Taiyou Hildebrand. Um assassino de primeira linha. Comparar seu estilo de combate e movimentos em batalha com o do restante dos alunos seria tentar equiparar os céus e a terra. – Analisara, sua voz pouco mais que um sussurro. Gallade apenas a fitava, seu olhar expressando concordância. – Suas habilidades físicas e percepção espacial são louváveis. Não é isso que o diferencia, contudo. Na realidade, seu ponto forte é sua capacidade de aprendizado. Conseguir analisar as fraquezas de um adversário apenas observando-o durante alguns instantes não é um talento que possa ser ensinado. – Estreitara os olhos. – Porém seus olhos estão mortos. Tudo que eu posso fazer é esperar... Até que ele recupere o que foi perdido.
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Dark Zoroark
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