Notas dos Autores
Tudo bem gente? Aqui quem fala é o Wolfing, e agora trazendo o capítulo um do Diário de Um Aventureiro! Então, acho estou postando até cedo demais mas... eu quero comprir uma data específica aqui para definir os dias de postagens e vocês vierem aqui ler nos dias
O capítulo, como sempre, foram eu e o Hiruma que fizemos um auxiliando o outro - certas vezes, discutindo com o outro -, mas espere que fique ao agrado de vocês.
Comentários
Respondendo aos comentários de quem mandou, vocês podem ver aí:
- Alice Le'Hills:
Alice, obrigado por ter lido nosso prólogo! Eu e o Hiruma ficamos muitos felizes e gratos por isso. Sim, na verdade a base da história é o típico clichê de jornada e tal porque é o mais comum nessas fanfics de pokemon por aí. Esse final foi o Hiruma que botou, quis mudar um pouco para não ser a coisa chatinha de sempre e agora vou até agradecer ele por isso. Eu espero que acompanhe a história aqui de nós dois e tentaremos surprender você cada vez mais!
- Black~:
Sim, como eu respondi para a Alice, a história em si é clichê porque eu e o Hiruma não temos muita experiência e ousadia para tentarmos algo diferente logo de cara aqui no fórum. O final era justamente para causar isso mesmo, mas aquilo sobre o Alex vai demorar. Obrigado por comentar!
- Killer123:
Sobre a parte da repetição do rosa foi intencional para dar aquele toque de que aquela cor é a BASE da personagem inteira. Fico feliz que gostou da fic apesar de ser só o começo!
É, o Dave é aqueles caras meio carrancudos e fechados... e explosivos como uma dinamite. Eu fiz ele assim para sair daquele estereótipo de protagonista amigável que se dá bem com quase todo mundo e é bonzinho pra variar um pouco
Agora vamos ao capítulo.
Um encontro em Sandgem City
– Dave, ainda está bravo por ontem? – minha avó perguntou pela vigésima vez no dia. Devia ser meio-dia então eu estava já almoçando na cozinha. Prato de hoje? Espaguete. A velha estava sentada na minha frente comendo seu macarrão com garfo enrolando-o e, para deixar mais idiota à situação, quando ia levar pra boca o macarrão escorregava e voltava pro prato. Parecia o carma.
– Não importa porque minha opinião não é levada em conta aqui. – falei de forma ríspida terminando meu almoço. Levantei–me da cadeira indo para a pia lavando meu prato e outros utensílios que estavam sujos empilhados sobre o fogão.
– Você ainda vai nos agradecer um dia Dave. Ser um treinador não vai garantir que sua vida seja perfeita... seu avô daqui a pouco vai entrar no horário de almoço, pode levar a marmita dele pro laboratório? – a velha sorriu para mim apontando para o centro da mesa onde ficava a "marmita". Era somente uma panela de pressão enorme embrulhada com pano e tinha arroz, feijoada e algum tipo de presunto cozido.
– Tudo bem. Nuzleaf, você vem? – olhei para a sala onde meu pokemon "ninja". Realmente, essa diferença de cor na cara dele faz o Nuzleaf parecer algum tipo de ninja ou ladrão, o que de fato é no caso dele.
Nuzleaf olhou para mim com uma cara de desânimo. Aliás, eu sempre deixo o Nuzleaf fora da pokeball dele aqui em casa. Apesar da fama dos Nuzleafs serem um pouco danados, eu confio nele a minha vida eu só não deixo evidente isso.
– Venha logo. – Peguei minha pokeball. Ela era diferente das normais, sabe as pokeballs padronizadas? Pois é. Era uma Fast Ball, uma pokeball que a parte de cima era vermelha com o desenho de um raio e nas laterais eram amarelas e na parte debaixo totalmente branca. Um feixe vermelho foi até meu pokemon o desmaterializando e logo estava dentro da minha bugiganga.
Suspirei e então fui até a porta pra sair de casa. Quando abri um sol escaldante me atingiu com força me obrigando a tapar meus olhos com meu braço direito até me acostumar com a luz forte.
Demorou cinco segundos. Fechei a porta de casa e olhei em redor... a mesma merda de sempre, literalmente. Fezes em frente a minha casa, as mesmas pessoas conversando e andando pra lá e pra cá e alguns pokemons como Starlys e Bidoofs.
Eu, infelizmente, não tenho uma bicicleta. Agora uma seria ótima pra atravessar nesse sol infernal! Estava andando na calçada vendo várias casas... as pessoas me olhavam um pouco assustadas ou surpresas. Com razão, afinal eu sair de casa durante o dia é a mesma coisa que um Magikarp derrotar um pokemon. A terra e a poeira subiam com o vento e eu tive de virar o rosto para não entrar areia nos meus olhos... desde quando Sandgem tem tanto vento? Pois bem, eu continuei andando sem olhar pra frente até que...
– Cuidado! – ouvi alguém alertar cuidado e olhei pra frente. Só vi um vulto cor de rosa me atingir com algo e me derrubar no chão. Cai de costas e bati minha cabeça no chão muito rápido me fazendo levar uma das minhas mãos para a cabeça enquanto eu fazia uma expressão de dor.
– Ai! Droga... – me sentei esfregando a cabeça e com os olhos fechados. Abri os olhos para ver uma garota em pé de cabelo loiro e a roupa resumindo-se na cor rosa e uma bicicleta caída. Deve ter sido nisso que eu bati.
– Sinto m-muito, tudo bem com você? – a garota perguntou estendendo a mão. Murmurei um "Tsc" e dispensei ajuda me levantando com minhas próprias forças. A garota encolheu–se um pouco de vergonha. – Então, eu, hã... me desculpe. – Ela se curvou e então levantou a bicicleta.
Fiquei calado. Eu até teria falado alguma coisa para ela, mas acho que estou tão cansado de discussão que nem pronunciei nada.
– Sou Lilith Garden, é um prazer con–
A garota parecia estar se apresentando. Eu pessoalmente nem liguei e passei reto por ela deixando falando sozinha... mal educado? Sim, eu sou.
Comecei a apressar meus passos quando me distanciei da garota e então finalmente cheguei no laboratório. O laboratório mudou conforme os anos, antigamente ele tinha a aparência de uma casa só que agora parecia mais uma rede de televisão com várias antenas. O lugar com mais tecnologia aqui na cidade. Eu então entrei no local de trabalho do meu avô vendo estante cheias de livros, máquinas que não sei pra que servem, computadores, cientistas e uma plataforma com três pokeballs para os iniciantes.
– Dave, meu neto, veio fazer o que aqui? – meu avô surgiu da minha esquerda numa porta que tinha uma placa com um belo destaque na palavra "Banheiro".
– Vim trazer seu rango, velhote. – falei normalmente.
– Aham... entendo. Então, onde está? – eu olhei pras minhas mãos. Espera... onde está a panela?! Eu devo ter derrubado e esquecido quando a "rosinha" esbarrou em mim.
– Eu perdi. – falei sem graça. – Esbarrei numa criatura no meio do caminho e acho que acabei esquecendo de pegar a panela. – completei.
– Ah... mas não faz diferença, Professor Rowan encomendou pizza. – ele deu de ombros virando as costas para mim. Segui ele com os meus olhos e então reparei em dois pivetes de dez anos... sortudos, provavelmente irão começar alguma jornada. Ouvi a porta abrindo...
– Com licença! Sou Lili e vim pegar meu primei–
Senti algo atingir minhas costas e eu fui para frente. Me virei quase automaticamente para ver aquela mesma garota loira com camisa e saia rosa caída no chão.
– Você? – perguntei arqueando uma sobrancelha.
– A-Ah, você é o cara de antes. – ela se levantou num salto. Achei que meu avô ia dar ao menos um olá para ela, mas quando olhei a sua procura ele tinha sumido. – Eu procuro o Prof. Rowan para pegar meu pokemon e sair em jornada.
– Tem uma plataforma mais para frente com três pokeballs. Fique por perto que logo o professor deve receber você. – falei apontando meu dedo em direção a onde estava a máquina que tinha as três pokeballs em colchetes com os dois garotos conversando com um velho que era o Prof. Rowan.
O primeiro garoto era simples: cabelo castanho, olhos também castanhos e camisa verde com shorts marrons. O segundo já era mais diferenciado com um cabelo cor de rosa com olhos castanhos e a camisa pólo branca com uma calça jeans. Prof. Rowan era um velho alto de barba espessa branca com costeletas abundantes e cabelos brancos usando uma roupa de cientista.
– Obrigada, tchau! – ela correu em direção ao professor e os dois garotos saíram de perto indo para fora com cada um uma esfera bicolor na mão. Suspirei e fui ver que pokemon ela recebeu, não que me importe muito, mas só por curiosidade.
[...]
Ah, que incrível! Vou pegar meu primeiro e lindo pokemon, finalmente!
– Professor, professor! – gritei parando na frente dele e parece que o assustei um pouco. – Sou Lilith Garden e vim pegar meu primeiro pokemon! – continuei dizendo vendo a única pokeball no meio da máquina.
– Sim, estou ciente disso. Infelizmente, sobrou só este pokemon por você ter chegado por último. – ele me respondeu de forma calma e séria me olhando com aqueles olhos de pai durão.
– Está bem, eu vou levar. – sorri pro professor e peguei a pokeball que brilhava com a luz forte do lugar. Joguei a pokeball para cima e um raio vermelho formou um pokemon verde com as costas marrons e um broto na cabeça com uma mandíbula amarela.
- Um Turtwig? Não é um pokemon ruim... – O garoto "educado" falou encarando meu pokemon tartaruga. Ele é muito... muito... fofo!
Eu peguei meu pokemon e o levantei dando um abraço nele. Ele é muito fofo quando pequeno! Será que eu dou um nome pra ele? Não, isso vai perder a graça.
– ... espere ele virar um monstro de força bruta. Vai dizimar seus oponentes. – ele falou e eu acho que foi com um tom de sarcasmo. Então me lembrei... ele vai virar um Torterra quando evoluir por completo.
Botei meu pokemon no chão e passei a mão na cabeça dele. Eu sinceramente teria pegado um Piplup ou Chimchar, porque são mais fáceis de usar nos torneios além de que ficam muito bonitos quando evoluem por completo... mas o Turtwig ainda sim é fofo e tenho certeza que serei capaz de cuidar dele. Me levantei para olhar o garoto mais alto que eu.
– Garoto, eu ainda não sei seu nome. – falei para ele.
– Dave. Liith, certo? – ele me perguntou com os braços cruzados. Eu acenei num sim com a cabeça.
– Senhorita, aqui está suas pokeballs e a pokedex. – recebi cinco pokeballs a mais e uma pokedex, um gadget para ver as informações dos pokemons, que tinha a cor rosa.
– Obrigada. – falei me curvando em educação. O professor olhou para Dave e perguntou sério:
– Dave como está o Nuzleaf? – o garoto levou a mão no bolso e tirou uma pokeball meio diferente com um símbolo de raio... nunca vi na minha vida.
– Veja por si. – ele disse revelando o pokemon. Era parecido com um humano só que menor e tinha um nariz comprido, a pele era marrom e tinha uma folha ligada na cabeça. No rosto tinha uma coloração diferente ao redor dos olhos dando impressão de ser uma máscara.
– Que pokemon é esse? – apontei minha pokedex para o bichinho e então o desenho dele apareceu na tela com algumas informações e a voz robótica de uma mulher falou:
"Nuzleaf, o pokemon astuto. Nuzleaf vive nas profundezas das florestas e com a folha em sua cabeça usa como uma flauta fazendo uma música que aterroriza as pessoas que se perdem na floresta"
Eu abri minha boca num grande O. Esse bichinho deve ser de outra região, porque nunca vi isso na minha vida e nem ouvi falar e olha que estudei muito sobre pokemons... ao menos aqui de Sinnoh.
– Dave por que não faz uma batalha contra o Turtwig de Lilith? – Rowan perguntou para Dave que me olhou em desânimo. Ele me subestimou ou algo do tipo? Mas por que uma batalha?
– E-Eu não acho que seja uma idéia. Não sei batalhar direito. – falei sem graça com o Turtwig andando entre minhas pernas.
– Exatamente por isso. Apesar do Dave não ter ido fazer uma jornada, vi muitas vezes ele duelando contra visitantes ou até treinadores que passam por aqui. Seria uma boa forma de aprender. – o professor continuou e Dave suspirou acenando num sinal.
– Ok... vamos começar logo isso. Venha, Barbie. – ele falou indo em direção a uma porta bem no canto do laboratório. Ele abriu-a e foi mais a dentro dando de cara com várias árvores e o seu pokemon acompanhava ele lado a lado. Virou para mim e continuou dizendo: – Batalha um contra um. Sem limite de tempo. Vamos começar.
[...]
– Tenho certeza que vamos batalhar outra vez, Alex! – falou uma garota de cabelo castanhos e longos usando um vestido azul-marinho. Alex sorriu para a garota despedindo-se da mesma ao vê-la correndo para o horizonte junto ao pokemon que usou contra seu Charmeleon: um Gabite.
Estava num matagal fechado próximo a Jubilife com árvores com copas enormes deixando o lugar com pouca luz apesar de ser de dia ainda, mas graças a chama na ponta da calda de Charmeleon criava mais iluminação.
Depois que a garota saiu Alex olhou ao redor com uma expressão não muito amigável.
– O que você quer? Não é legal ficar espiando as pessoas. – falou Alex olhando para uma das árvores.
– Hahaha... sim, me desculpe. – uma pessoa encapuzada com uma voz misteriosa saiu de trás da árvore. O manto e o capuz negro cobriam todo seu corpo e a única coisa que podia ver no seu rosto era um par de olhos cinzas brilhantes. – É um imenso prazer te conhecer, Alex River. – o encapuzado fez uma pequena apresentação cordial se curvando.
– Quem é você? Como sabe meu nome? O que você quer? – Alex perguntou receoso com seu Charmeleon na sua frente em intenção de proteger seu treinador.
– Sabemos muito sobre você, Alex River. Nós queremos algo que você sabe a localização... – falava o homem calmo sem parecer temer o lagarto de fogo. – E você vai nos dizer onde está! – o encapuzado elevou seu tom de voz.
– Como assim? "O que" está escondido? Me responda o que você é! – Alex perguntou preparando-se para um combate por precaução.
– Você vai descobrir em breve quem nós somos... muito em breve. Torkoal,
Smokescreen! – O homem misterioso chamou um pokemon tartaruga de fogo laranja com um casco negro com anéis vermelhos. Fumaça começou a sair pela sua boca obrigando Alex a tampar seu nariz e a boca com a mão para não inalar a fumaça e o Charmeleon virou o rosto.
– Droga, não! Me respon, cof cof... – Tossiu Alex enquanto a fumaça vinha. Depois de alguns minutos a fumaça se dissipou pelo próprio vento. O encapuzado junto ao Torkoal tinham sumido. – O que eles querem de mim?
Alex olhou para o topo das árvores para pensar. Não tinha o sorriso de costume por estar com medo de que aquele homem voltasse e o machucasse.
– Charmeleon, temos de descobrir o que eles querem. E rápido. - Ele olhou para seu pokemon lagarto concordar com a cabeça. - Estou sentindo um péssimo presságio.
[...]
Do lado de fora do laboratório do Professor Rowan estavam o próprio professor, uns três ou quatro cientistas querendo ver a batalha e os dois que iam batalhar: Dave e Lilith.
A mata com árvores compridas não dava vantagem a ninguém pelo fato de o campo estar afastado das árvores. O campo era improvisado e feito de areia e tinta branca de aproximadamente seis metros de comprimento e três de largura com o desenho de uma pokeball no meio.
– Vai lá Turtwig, arrebenta! – Falou Lilith dando incentivo ao seu pokemon tartaruga-broto. O inicial foi ao meio do campo rapidamente com empolgação e com bastante energia dando voltar em si mesmo ou pulando de excitação.
– Pode ir Nuzleaf. – Dave falou calmo e o pokemon bípede caminhou até a arena. O pokemon de máscara sorriu para a tartaruga que respondeu o gesto.
O sol ainda estava alto e brilhava com força o que deixavam Turtwig animado por ser um tipo grama. Já Nuzleaf nem parecia excitado com isso apesar de ser também do tipo grama, ainda era um pokemon noturno...
– As damas começam. Turtwig,
Razor Leaf!
Turtwig recuou uma pata e balançou a cabeça jogando folhas. Dave não deu nenhuma ordem para Nuzleaf que foi atingido diretamente.
– Não vai reagir? Como quiser, Turtwig
Razor Leaf mais uma vez!
Novamente as folhas saíram da cabeça de Turtwig atingindo Nuzleaf. O pokemon marrom arfou um pouco.
– Turtwig use o
Tackle!
Turtwig começou a correr em direção a Nuzleaf com a cabeça abaixada pronto para atingir Nuzleaf.
– Nuzleaf, esquive – Nuzleaf girou seu corpo fazendo Turtwig passar reto.
– Turtwig, agora
Bite! – Turtwig deslizou suas patas na areia fazendo um drift e conseguiu parar o avanço. Girou o corpo e então saltou contra Nuzleaf com a boca aberta para a mordida. – Não tem como ele desviar, a distância é pequena demais.
– Nuzleaf, salte e depois use o
Pound.
O pokemon marrom ouviu as ordens do treinador flexionando os joelhos e deu um salto fazendo com que Turtwig fosse reto e então Nuzleaf caiu sobre as costas de Turtwig executando o Pound o derrubando. Depois o pokemon bípede deu saltos para trás ficando longe de Turtwig e próximo a Lilith.
– C-Como? A distância era muito pequena para ele ter tempo de saltar! – Lilith falou indignada.
– O Nuzleaf tem a habilidade chamada
Chlorophyll. Essa habilidade faz com que os pokemons tipo grama aumentem sua velocidade quando está ensolarado... e com esse sol, a velocidade dele dobra. – Dave falou calmo, mas com um sorriso convencido pela surpresa da garota.
– Droga... Turtwig, você está bem? – Lilith perguntou para seu pokemon que pôs de quatro rapidamente. Considerou isso um sim. – Turtwig,
Razor Leaf!
– Nuzleaf vamos ir com
Harden. – Dave ordenou o comando de defesa para Nuzleaf.
Turtwig balançou a cabeça pela terceira vez e várias folhas foram arremessadas contra Nuzleaf. Um brilho metálico reluziu em todo o corpo do pokemon marrom e quando as folhas o atingiram sofreu quase, ou até nenhum, dano.
Rowan observava tudo atento, claro sem fazer nenhum comentário. Os cientistas ao seu lado comentavam detalhe a detalhe sobre a batalha.
– Grr... Turtwig,
Tackle! – Lilith perdeu a paciência o que favoreceu a Dave que contra-atacou dizendo:
– Finalize.
Nature Power.
Turtwig correu reto em direção a Nuzleaf que fechou os olhos e respirou calmamente. Um brilho apareceu ao seu redor e estrelas surgiram gerando o
Swift. As estrelas cadentes tiveram o alvo como Turtwig atingindo ele antes de chegar perto do pokemon narigudo.
Turtwig desmaiou.
– Turtwig está fora de combate. Nuzleaf foi o vencedor... – Rowan falou andando para a arena.
– Turtwig! – Lilith assustada correu até seu pokemon e o pegou no colo temendo o pior. Dave revirou os olhos, parecia acostumado ver esse tipo de cena e Nuzleaf fez a mesma coisa que seu treinador.
– Se acalme. Eu posso ajudar. – Rowan falou pegando um spray do bolso. Lilith não fez nada ao ver o professor esborrifar o líquido em seu pokemon. – Ele ficará bem, não se preocupe com isso e foi um bom começo para sua jornada. – Rowan tranqüilizou a menina.
– Mas eu perdi... – Lilith abaixou a cabeça triste.
– Vencer não é tudo que importa Garden. Às vezes, a derrota nos ensina o que não sabemos para ficarmos mais fortes. – Dave falou de forma até filosófica que assustou seu pokemon o olhando surpreso.
– Olha só... você não é tão chatinho como eu pensei. Acho que te julguei errado. – Lilith sorriu para o mais velho.
– Lembro de eu ter te dado uma dica, não ter pedido sua opinião. – Dave falou frio e seco. A loira sentiu um calafrio na espinha pela resposta.
– Mal educado. – murmurou ela. – Professor, eu já estou indo para a minha jornada. Perdi tempo demais... – Lilith olhou para a pokedex que também indicava as horas. Eram três e meia da tarde.
– Como quiser. Boa sorte em sua viagem. – Falou o professor.
– Tchau. – Falou Dave acenando com uma das mãos com a cara séria. Nuzleaf despediu-se.
– Tchau Professor Rowan. E... você não vai ir em jornada? – Lilith perguntou de forma inocente, mas no ponto de vista de Dave não foi bem assim...
– Tsc... tenho certos problemas que me prendem aqui. Vai de uma vez. – Dave falou cruzando os braços, e como sempre, Nuzleaf imitou seu treinador.
Lilith teve uma gota escorrida na sua nuca ao ver como o pokemon de Dave o copiava. Chegava a ser cômico, apesar da cara do treinador ser meio assustadora.
– Tudo bem... adeus então! – Lilith então correu para voltar ao laboratório, afinal tinha que ir para a porta da frente pegar sua bicicleta.
– Dave... você vai deixar isso assim? – Perguntou Rowan ainda olhando por onde a garota saiu.
– Como assim? – Ele perguntou sem entender.
– Vai desistir do seu sonho só por que não pode sair da cidade? Eu não concordo com isso, mas ser mantido aqui contra sua vontade não é bom. – Dave já tinha entendido o que Rowan falou.
– Engraçado, um professor incentivando alguém a fugir de casa? – Dave falou em tom de sarcasmo.
– não estou incentivando, estou dando meu ponto de vista. Tome isto. – Rowan foi até Dave e entregou cinco pokeballs e uma pokedex vermelha. Dave sorriu de canto. – Se você não vai se aventurar, volte aqui amanhã.
Dave não respondeu. Pegou as pokeballs e as diminuiu de tamanho pressionando o botão central botando elas no bolso. O gadget teve que improvisar enfiando dentro de sua touca verde.
– Não vai agradecer? – Rowan perguntou rígido.
– Não preciso fazer isso, você já deve saber que não sou desse tipo de gente. – Respondeu o garoto de touca.
[...]
Já eram nove da noite. Dave estava em casa ainda acordado no seu quarto deitado na cama de bruços olhando as pokeballs e a pokedex recebia de Rowan. Seus avós já tinham ido dormir fazia tempo.
– Eu posso ir embora e fazer o que eu quiser... ou eu posso ficar e continuar nas discussões diárias com os velhotes. – Falou Dave e depois suspirou. Nuzleaf estava dentro da sua pokeball especial então não tinha com quem falar e também não era um treinador pra tirar um pokemon da pokeball pra desabafar.
Ele olhou pro seu armário, depois para uma mochila jogada do lado da porta de cor verde-musgo e por último para a janela.
– Acho que vou escolher a primeira opção.
ContinuaNo próximo capítulo de Diário de Um Aventureiro...
"- Onde está o Dave? - Perguntou a avó apavorada olhando pelo quarto vazio de seu único neto. Temendo o pior saiu do quarto e desceu as escadas em pânico pegando o telefone e discando um número qualquer. - Alô? Por favor, preciso de ajuda!"
"Nuzleaf e Dave caminhavam pela Route 1 observando os pokemons dormindo. Deviam ser sete da manhã, eles devem estar exaustos. O pokemon noturno não parecia nem um pouco cansado, na verdade, parecia era alegre diferente de Dave que estava quase aos pedaços e morria de sono por ter andado a noite inteira, e o engraçado era que nem estavam na metade do caminho.
- Droga... Nuzleaf, vamos fazer uma pausa. Estou exausto... - Dave caminhou até o tronco de uma árvore e então apoiou suas costas e encostou sua cabeça no tronco para dormir e Nuzleaf ficou de guarda por instinto para proteger seu treinador de qualquer ameaça."
Notas Finais
Oi de novo! Caso leu até aqui, comente. Incentiva o nosso trabalho e mostra que você está aqui lendo nossa fanfic.
Sim, todo capítulo eu e o Hiruma botaremos um pequeno spoiler do próximo. "Por quê?" para vocês terem uma noção do que vai acontecer e despertar curiosidade em vocês... caso não dê muito certo, vamos tirar isso futuramente então avise-nos!
Até o próximo.
Data de postagem vocês vêem na introdução.