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Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14] Pikalove


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Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14] Pikalove
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Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14]

2 participantes

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Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14] Empty Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14]

Mensagem por Bruno PR Dom 5 Abr 2015 - 2:41

Olá pessoal, meu nome é Bruno, já escrevi algumas FanFics de Pokemon no passado, inclusive aqui na Mythology (deve fazer uns 4/5 anos no mínimo) mas exclui minha conta, e agora resolvi voltar a escrever, devo dizer que estou afastado do mundo pokemon faz algum tempo, por isso minha história não vai explorar alguns recursos e novidades que ainda não me habituei (principalmente quanto a geração X e Y) mas espero que gostem, o texto pode ter algumas palavras difíceis, mas a maioria delas dá pra ser compreendida pelo contexto, pretendo escrever 1 ou 2 episódios por semana dependendo da minha criatividade e tempo livre, vou deixar um prólogo pra ver o que vocês acham, aceito sugestões e melhorias, e por favor comentem para me estimular a escrever mais e melhor Very Happy. Como o Prólogo é bem curto trarei um episódio em breve.
Música tema:



Sumário:
Prólogo: Ao fogo Voltarás.
Ep1: Entre Irmãos e Famílias.
Ep2: Aquela Garota.
Ep3:
Ep4:
Ep5:
Ep6:
Ep7:
Ep8:
Ep9:
Ep10:
Ep11:
Ep12:
Ep13:
Ep14:
Ep15:

Pokemon: O Levante das Lágrimas


Pokemon: O Levante das Lágrimas [+14] 1687xia

Prólogo: Ao fogo voltarás.



O céu desalumiado, ainda manchado de rubro com os últimos raios do astro rei, envolvia tudo a volta, entre suas mãos ensanguentadas jaziam as penas azuladas de sua companheira que cortava os ventos lancinantes com uma velocidade voraz. O rapaz não entendia o que estava acontecendo, há pouco sua vida estava tranquila, calma e partilhava um final de tarde aprazível com seus amigos, mas agora sua cabeça latejava, todos seus ossos doíam como se nunca tivessem experimentado o simples fato de existir, tudo que entendia é que precisava se segurar à Turquesa, sua Altaria de estimação. A noite jazia calmamente e dominava lentamente as copas das árvores mais abaixo, mas algo estava errado, extremamente errado, como se o abandono da luz alva do Sol trouxesse sombras e breu ao coração de Lucas, e talvez fosse isso mesmo. Por espanto ele foi iscado de sua distração: um rugido estrondoso irrompeu do silêncio sombrio.

Ao olhar pra trás não demorou a cruzar seus olhos com a fonte do terror que lhe tomou a consciência, um enorme par de asas vermelhas esfacelando as nuvens que acobertavam a luz fraca do luar. Era um dragão imenso e azul, um Salamence, mas maior do que qualquer outro de sua espécie, a criatura remetia a um avião, mas era uma criatura viva, pensante e amedrontadora. As veias do rapaz gelaram ao avistar o colossal lagarto alado, ele sabia que sua vida havia se esgotado, seu corpo alquebrado não tinha mais vigor para contender com seu inimigo. Esse pensamento mal lhe passou pela cabeça quando seus ouvidos absorveram um grito retumbante: Salamence, Hyper Beam!!!

Então a noite alumiou-se com um feixe pujante de pura energia partido da bocarra do dragão: O golpe foi certeiro, o dorso do pássaro azulado foi atingido, arremessando Turquesa e seu dono ao chão. A terra enlameada da floresta os abraçou enquanto a brisa da floresta lhes circundou. Lucas não sentia mais seu corpo de tão cruciante que era a dor que lhe tomava. Ele tomou toda energia que ainda dispunha para levantar seu rosto da terra úmida e da relva e olhar a sua volta. Turquesa jazia desfalecida a alguns metros, as plumas alvas da ave agora estavam manchadas em uma mescla de sangue e lama, o rapaz não sabia se ela estava morta ou se suas energias haviam se esvaído como as dele, mas sentiu remorso por ter colocado sua amiga de infância naquela situação.

Uma revoada então tomou conta do ambiente, eram as asas do poderoso Salamence perturbando o verde da floresta. Em um estrondo o dragão pousou no chão recoberto de folhas do bosque, e da criatura desceu um homem alto com as feições escondidas pelo breu da noite, aos poucos ele se aproximou de Lucas que estava desvanecido perto de uma árvore.
- Juro que eu não queria precisar fazer isso rapaz, mas você que atraiu essa desgraça... – Disse a voz grave e sombria do altivo homem. – Mas pode deixar, seu sofrimento acabará logo, assim como o da sua amiguinha. Além disso, enquanto você fugia encontrei seu amiguinho e sua namoradinha e posso lhe garantir que você vai para o mesmo lugar que eles foram. – Então soltou uma gargalhada que ecoou por entre as árvores. – Tenho coisas mais importantes pra fazer, então me desculpe, mas tenho de ir. Salamence... Flamethorer!!! – De prontidão o dragão obedeceu a seu mestre e as chamas cortaram a noite queimando tudo que estava pela frente...

[Continua...]


Última edição por Bruno PR em Sáb 11 Abr 2015 - 2:34, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Rush Dom 5 Abr 2015 - 14:55

Heya, Bruno. Seja bem vindo novamente ao fórum.

Você escreve muito bem e se não for muito incomodo, você poderia me dizer qual fic você escreveu há cinco anos atrás? Foi a época em que eu entrei no fórum pela primeira vez, e tenho quase certeza que seria um ataque de nostalgia revê-la.

De qualquer forma, como dito anteriormente, você escreve muitíssimo bem. Vou ser honesto em dizer que você usou algumas palavras que eu desconhecia, como aprazível, e sinceramente, é sempre bom aprender coisas novas.

O enredo, no entanto, foi muito rápido e mal explicado, mas creio que isso seja aceitável para o prólogo. Não tenho muito o que comentar, a não ser que eu fiquei curioso pelo motivo do treinador do Salamence ter atacado Lucas. Também fico curioso em se ele sobreviveu ou não - assim como sua Altaria.

Well, aguardo o próximo capítulo ansiosamente para descobrir isso. Então... É isso.

Um abraço, até mais.
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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Mensagem por Bruno PR Ter 7 Abr 2015 - 0:11

Rush.
Muito obrigado pelo comentário, não me lembro do nome direito, mas vou procurar pra te informar, mas não foi um Fanfiction de muito sucesso e devo dizer, eu escrevia muito mal naquela época  No  , mas enfim, obrigado pelo elogio quanto a minha escrita, tento me esforçar pra não se tornar um texto comum. Quanto ao enredo, de fato foi bem rápido e incompleto, mas suas perguntas serão respondidas em breve,
Pessoal, peço que vocês que leram também comentem para dar um feedback e saber pra que lado devo levar a história e críticas quanto a escrita e outros elementos da FanFic, comentários são sempre bem-vindos e adicionam muito à qualidade da história, agora as coisas vão começar a ficar mais claras com o primeiro episódio, que espero que vocês gostem Very Happy . Qualquer erro de concordância ou de escrita me avisem, de vez em quando algumas falhas acabam ficando e sendo consertadas posteriormente pois posso não reparar na hora de escrever.

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Episódio 1: Entre irmãos e famílias.





(...) Alguns meses antes (...)


A manhã preguiçosamente se arrastava enquanto o Sol aos poucos alcançava seu ápice querendo anunciar o começo da tarde, a luz irrompia das janelas e os pássaros cantarolavam felizes em suas árvores, satisfeitos com aquele dia belo e ameno do fim de verão. No meio de um emaranhado de lençóis bagunçados sobre a cama estava Lucas Alviant, um rapaz no auge de seus 17 anos plenamente satisfeito com o fato de ter dormido até mais tarde, seus cabelos negros e vistosos jaziam sobre o travesseiro e a brisa da janela beijava-lhe a face. Lucas olhava para o teto, imaginando quanto tempo mais ainda podia ficar lá, pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo, mas logo sua calmaria foi interrompida. Maria, a governanta da casa, entrou furiosa pela porta dando passos largos e pesados.

-Lulu, desse jeito não dá!!! Eu te avisei que hoje era dia de acordar cedo e que seu pai ia receber visitas e é assim que você me obedece? Dormindo igual um porco!!! – Esbravejou a mulher que abria cada cortina ainda fechada e carregava em suas mãos uma troca de roupas limpas. – O Sr. Leone e o filho dele já estão aí!!! Vai moleque!!! Levanta dessa cama, escova esses dentes e coloca essa roupa!!!

Ah, como os berros de Maria incomodavam Lucas, a governanta era uma senhora de certa idade, seu formato rechonchudo remetia a uma Chansey com feições humanas e uma cabeleira preta com raízes brancas, mas sua principal característica era seu modo de falar indiscreto: Talvez por costume de ter de controlar tudo que acontecia na casa, ela gritava agora não por necessidade, mas por natureza, sua voz era suave como a de um Exploud. Mas o rapaz adorava aquela mulher, ele havia perdido a mãe ainda pequeno e desde então a governanta era o mais próximo de uma figura materna que ele tinha.

-Calma aí Mah! Já to levantando! – disse o garoto enquanto se espreguiçava na cama. – E a Turquesa, onde está?

-Está lá fora com as visitas, onde você deveria estar moleque, vai se aprontar logo!!! – Replicou Maria estourando tímpanos como de costume.

Algum tempo depois Lucas já estava trocado descendo as escadarias alvas de mármore da imensa casa que seu pai havia comprado com a fortuna que arrecadará na política e nos negócios. Os Alviant eram uma família muito respeitada por serem muitos influentes no governo e também por serem treinadores Pokémon formidáveis, tanto que em seu brasão ostentavam uma ave lendária, privilégio para poucos, o pássaro do fogo Moltres.

Quando chegou aos jardins da propriedade não foi difícil localizar um rapaz alto e loiro brincando com a Turquesa embaixo da sombra de uma árvore: era Tomás, um amigo de infância de Lucas, ambos tinham sido criados juntos visto que ambos eram filhos de senadores e freqüentavam as mesmas escolas, mesmas festas e visitavam sempre a casa um do outro.

-Eae Tom, tranquilão? – saudou Lucas. – Pode ir saindo de perto da Turquesa que ela é minha rapá!!!

-Tranquilo Lucão, então, não posso fazer nada se teus pokemons gostam mais de mim do que de você. – brincou Tomás. – E caramba hein cara? Como você dorme! Ta pior que o Snorlax lá de casa!

Os dois riram e se cumprimentaram, e acompanhados da pequena Swablu foram caminhando pelo jardim florido da residência Alviant, mais a frente estava um grande estábulo onde os cavalos da família ficavam guardadas, assim como também era o local onde batalhas eram realizadas. Tom e Lucas eram amigos, mas existia algo ainda mais forte entre eles: rivalidade. Não havia uma oportunidade que perdessem de batalhar, rixa encorajada ainda mais por seus pais, que também foram amigos em seus velhos tempos.

Quando os rapazes chegaram a grande construção encontraram dois senhores na meia idade: Irmo Leone, patriarca da família de Tomás, um homem respeitável e que aparentava ser bem mais jovem do que era graças a seus cabelos dourados e compridos, ele sempre vestia um sobretudo preto com detalhes bordados em amarelo, as cores de seu clã, além de uma gravata preta contrastando com uma camisa branca quase escondida sob seu grande casaco; e Aldo Alviant, pai de Lucas, que ostentava uma vistosa barba prateada, clara como seus escassos cabelos, suas vestes porém eram vivas com o mais puro escarlate mesclado com tons cróceos.

-Ah meninos, aí estão vocês! – exclamou Aldo. – Estou muito ansioso para ver vocês em ação, sei que não serão tão bons quanto nós, mas é sempre divertido ver uns principiantes se aventurando!

-Luquinhas, aí está você!!! Fiquei aflito pensando que você tinha fugido assim como seu velho pai fugia de mim nas batalhas lá nos velhos tempos!!! – riu-se Irmo provocando Aldo.

-Vamos rapazes, Ezequiel preparou a arena, vocês podem se divertir enquanto falamos de negócios. – convidou o Sr. Alviant adentrando o estábulo.

Lá dentro haviam várias cabines cobertas circundando uma grandiosa área verde inundada pela luz do sol, nas estrebarias ficavam várias Rapidashs abrigadas, lá eram escovadas e alimentadas por vários funcionários da fazenda, eram animais magníficos e bem cuidados e preservavam a tradição da família Alviant de Pokemons do tipo fogo. Tomás e Lucas foram então para extremidades opostas da arena verde, enquanto seus pais se encaminharam para a lateral onde podiam conversar e assistir a tudo, e então começaram a se preparar para a batalha. Ezequiel, um dos caseiros responsáveis pelos cuidados com os animais se postou em um canto para ser juiz do embate.

- Muito bem, vocês conhecem as regras, um Pokémon para cada combatente, perde aquele que tiver seu animal esgotado ou arremessado para fora das extremidades laterais da arena. Lucas Alviant, Tomás Leone, prontos? – perguntou Ezequiel, prontamente respondido positivamente pelos garotos. – Comecem!!!

E então o embate começou com cada um anunciando seu Pokémon de escolha, “Eu escolho você Turquesa!!!” bradou Lucas, “Vá para o campo Hogar!!!” anunciou Tom, libertando de sua pokébola um pequeno cãozinho amarelo e verde: um Electrike.

- Hogar, use Thunderbolt!!! – o canino obedeceu com prontidão, descarregando uma poderosa descarga elétrica contra a pequena ave azul.

-Turquesa, contra-ataque com Ice Beam!!! – de imediato o Swablu lançou um raio frio contra o Electrike, os dois ataques então se chocaram e se esvaíram com a equivalência de força.

-Use Quick Attack!!! – Antes mesmo de haver tempo para reação o diminuto cachorro partiu em disparada e atingiu a ave, que voava a poucos metros do chão e ao ser atingida caiu ao chão. – Agora finalize com Spark. – O Electrike se envolveu em descargas elétrica e avançou contra Turquesa.

- Vamos, saia daí com Fly!!! – a pequena pássara azul alçou vôo, saindo do alcance do Electrike, ganhou altitude e depois mergulhou cortando o ar e acertando Hogar em cheio.

Enquanto isso, Irmo e Aldo observavam curiosos à batalha enquanto conversavam calmamente:
- Al, eu preciso da sua ajuda nisso, se o Chanceler aprovar essa lei no congresso não sei o que pode acontecer, imagina nossos filhos, nossos cidadãos, enfim, todas as pessoas da nossa região proibidas de terem Pokémons. Não teríamos como nos defender do que quer que seja que o executivo planeja, ele quer controlar tudo com punho de ferro e como senadores é nosso dever impedir que isso aconteça. – falava Leone com um semblante apoquentado.

-Eu sei meu caro amigo, sei muito bem disso. Mas você tem de entender que se nosso intento falhar e essa lei for aprovada, quem você acha que o Chanceler irá procurar primeiro? Aquele homem vai começar uma caça às bruxas e destruir todos que se opuserem a ele. Sei qual é meu dever cívico e moral, mas você tem de me entender, não somos sozinhos nesse mundo, temos nossos filhos, você tem sua esposa, não podemos colocá-los em risco em troca de nossos ideais, por mais que tentemos, a primeira coisa que o Chanceler fará ao perceber que somos oposição é nós tirar do mapa o mais rápido possível... – respondeu Aldo extremamente aflito. -  ... O Dia Vermelho, você lembra? Você sabe do que esse homem é capaz de fazer com qualquer um que ele considere rebelde, e não quero isso para o meu filho, ele é a única coisa que me resta nesse mundo, a única parte da viva que tenho da Rose.

-Você é meu irmão Aldo, sempre foi, mesmo que não tenhamos o mesmo sangue ainda assim te considero mais que muita gente da minha família, eu nunca deixaria nada de ruim acontecer com o Luquinhas, mas acontece que precisamos reagir contra tudo que esse homem tem feito, o Chanceler é um monstro e precisa ser parado. – continuou Irmo. – Faremos assim então, eu vou conversar com Carlisle Aldrighi, juntas nossas famílias teriam influência o suficiente pra vetar a lei e acabar com esse mandato sanguinário da base governista. Se eu conseguir o apoio de Aldrighi, você me ajudaria?

-Sim Irmo, iria até o inferno com você irmão, se Aldrighi ficar do nosso lado não precisaremos nos preocupar... – Aldo então sorriu virando-se para a arena. - ...Agora vamos ver se esses rapazes puxaram pra nós ou são uns treinadores de araque.

A batalha seguia feroz, a Swablu tinha ganhado vantagem desferindo vários golpes aéreos e se esquivando dos intentos do Electrike, pois estava longe do alcance do pequeno cão. Lucas sorria bobamente com o sucesso de Turquesa, mas estranhamente Tomás estava com feições vitoriosas, um sorriso arrogante de vencedor.

-Turquesa, vamos acabar com isso, use Steel Wing e derrube esse abacate com patas. – a pequenina ave azul lançou-se contra o cachorro verde brilhando fortemente suas asas, era hora de desferir o golpe final.

-Vou te mostrar o que abacates com patas sabem fazer Lucão... Hogar, use Thunderfang!!! – as mandíbulas do pequeno Electrike começaram a emitir relâmpagos furiosos. – Pegue esse cachecol com plumas assim que ele estiver ao alcance!!! – Dito e feito, Hogar esperou a Turquesa estar ao alcance, a abocanhou em cheio eletrocutando-a e pondo fim a batalha.
-Temos um vencedor!!! Tomás Leone ganhou!!! – anunciou Ezequiel ao som do coro de aplausos de Irmo e Aldo.

(Longe dali)

Em um quarto escuro um senhor com o rosto inchado de agressões cuspia sangue no chão enquanto levava chutes violentos de um homem corpulento e era observado por outro apoiado em uma bengala no canto mais exilado da sala.

- Vamos Carlisle, você acha mesmo que ficar contra mim vale todo esse sofrimento? Quem você acha mesmo que pode garantir a segurança da sua filha? Eu? Ou aqueles traidores desprezíveis? – discursava sombriamente o homem manco ao som dos gemidos de dor daquela figura patética atirada ao chão. – Ou melhor dizendo... você prefere que sua filha sofra o mesmo tratamento que você está recebendo ou que ela permaneça na segurança da sua casa? E que ela continue tendo os privilégios que sua posição de prestígio sempre a proporcionou? Você pode escolher quem vive e quem morre, é só dizer sim...

-...Ugh... por favor, por favor pare... eu faço o que você quiser mas não toque nela!!! – implorou Carlisle ao levar mais um chute, dessa vez no rosto. – Faça o que quiser comigo, mas deixe minha filha em paz!!!

-Omar não vai parar até você dizer sim... – replicou cinicamente o homem de bengala. – Se ajoelhe na minha frente e diga sim... - Carlisle Aldrighi se arrastou até o outro canto do quarto e pigarreou com sangue antes de dizer: “Sim... eu imploro Chanceler... sim...”

[Continua...]
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Mensagem por Bruno PR Sáb 11 Abr 2015 - 2:22

Eae pessoal? Tranquilo? To feliz em divulgar pra vocês agora o segundo episódio da saga e comemorar cerca de 95 visualizações, não é grandes coisas mas já é um resultado legal. Contudo, infelizmente o último capítulo não teve feedback nenhum mesmo tendo sido postado há uma semana, por isso venho pedir encarecidamente para que vocês colaborem, eu fico horas escrevendo e revisando os capítulos pra entregar um conteúdo legal e gostaria de saber se ele está agradando ou não, pois convenhamos, se o intuito fosse apenas um Fanfiction para mim eu não iria publicar em um fórum onde ela pode ser discutida não é? Então por favor, falem o que está agradando, falem o que não está agradando porque isso me estimula a continuar fazendo mais episódios e melhorar a história. Para melhorar a organização da FanFic estou montando um sumário com o nome dos 15 capítulos que vão compor a "primeira temporada" da história e também a música tema da Fanfic. Espero que gostem do segundo capítulo e que me digam o que estão achando, o terceiro provavelmente virá daqui uns 3/4 dias.


Pokemon: O Levante das Lágrimas



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Episódio 2: Aquela garota.



Lucas repousava a cabeça contra o vidro gelado do carro, ao seu lado estava turquesa, grudada nele como uma pequena almofada felpuda, e também a mochila do garoto: Ele estava voltando para a academia de treinadores onde estudava com Tomás e vários outros alunos com empenho e poder financeiro para bancar conhecimentos avançados sobre batalhas.

A AAL, Academia Avançada de Lilycove, era referência em Hoenn por ter professores da mais alta nata de treinadores, além de uma estrutura física incomparável, mas era um local afastado até mesmo de Lilycove City, era preciso atravessar uma grande ponte no litoral norte da cidade que levava à uma ilha artificial gigantesca construída com intuitos acadêmicos de pesquisa e desenvolvimento. E pra lá que o carro estava indo, a travessia por sobre o oceano era estranha, as ondas batiam nas laterais da rodovia, que desaparecia na maré alta.

Finalmente Lucas chegou ao Hall, um grandioso prédio onde ficavam os dormitórios e também onde ficavam a sala dos professores, a secretaria, o refeitório e algumas poucas salas de aula (a maioria das lições eram práticas e ao ar livre, então ficar sentado em uma cadeira olhando para o quadro negro era uma coisa muito rara naquela instituição), na verdade o edifício era uma espécie de hotel cinco estrelas. Ezequiel, que veio dirigindo, despediu-se do garoto e lhe entregou a bagagem para então partir e deixar o rapaz sozinho.

(Longe dali)

- Então doutor, conseguiu? – perguntou o chanceler sentado em sua poltrona por detrás de sua monstruosa mesa de mogno escuro.
- Sim meu caro mestre, os testes tem se mostrado promissores, conseguimos mandar alguns dos operários através do portal, eles já estão procurando. – respondeu um parrudo homenzinho vestido de jaleco com óculos tortos.
- Lembre-se que vocês não devem fazer contato com a criatura sem a minha presença. – o velho de bengala encarava a janela de seu escritório como se estivesse falando sozinho.
- Pode deixar, ela será só sua, só precisamos de mais tempo, não sabemos o que a captura dela pode acarretar... – começou o pequeno cientista, mas parou de falar assim que os olhos do chanceler se desviaram e lhe encararam.
-Sempre mais recursos... Sempre mais tempo... sabe doutor, estou começando a duvidar de seus métodos... – sussurrou levantando de sua poltrona e dando a volta na mesa, de modo a encarar o homenzinho de perto. – E da sua lealdade...

O cientista estremeceu, cada centímetro de seu corpo se inundou em pavor.
-...Des...Desculpe mestre... Nunca foi minha intenção lhe aborrecer... – gaguejou o homenzinho enquanto suava frio em sua cabeça destelhada.
- Ah, eu sei disso doutor... você é um homem esperto afinal de contas e por isso mesmo irá resolver essa situação até o fim do mês. – disse tranquilamente o chanceler. – Mas se nossa empreitada falhar pode considerar sua vida acabada...

(AAL)

O jovem Alviant jogou sua mala na cama de seu dormitório, um quarto pequeno que dividia com Tomás, não havia muitos luxos além de um guarda-roupa para cada aluno e um computador que ficava sobre uma escrivaninha entre as camas. Tom ainda não havia chegado, por isso Lucas colocou um casaco e foi até o centro de convivência: Era um salão a céu aberto demarcado apenas por alguns pilares, através dos quais a brisa gelada do mar passava livremente, lá os discentes conversavam e brincavam com seus Pokemons em vários banquinhos de pedra, além de jogarem xadrez e jogos de baralho, tudo à beira do oceano, o tipo de lugar perfeito para ir ao final da tarde.

O rapaz se apoiou em uma das pilastras analisando quem estava lá enquanto sua Swablu ficava acomodada em sua cabeça como um chapéu, ainda havia poucas pessoas no Campus, era sábado a tarde e as aulas só começavam segunda, logo Lucas não encontrou nenhum rosto conhecido. Mas no meio de alguns calouros perdidos e veteranos falantes um rosto lhe chamou a atenção: Uma moça, seus cabelos eram negros e ficavam gradativamente claros até atingir um tom cinza claro nas pontas, seus olhos eram invejados pelo mar e pelo céu de tão fortemente azuis que eram.

Lucas ficou bobo, seu cérebro simplesmente se desligou enquanto ele encarava aquela garota encantadora, não se lembrava dela nos anos anteriores, o que era difícil já que sua memória para garotas era infalível, não que ele estivesse apaixonado logo naquele instante, mas tamanha beleza o hipnotizou. Foi então que ela levantou o rosto e seus olhares trocaram-se, o rosto do rapaz então enrubesceu de tão encabulado que ficará, enquanto ela ria com a reação dele do outro lado do centro de convivência.

O garoto então virou de costas pra tentar ocultar a vergonha que estava passando. Mas já era tarde de mais, a moça havia se levantado e colocará a mão no ombro de Lucas.

- Oi, tudo bem? Reparei que você estava me encarando, e te achei muito engraçado, também gostei do seu chapéu. – disse alegremente apontando para a Turquesa.
- ...Hã... Oi, eu sou Lucas, mals aí, eu dei uma brisada e nem percebi que você tava na frente. – mentiu o rapaz querendo enfiar sua cabeça no chão de tanta vergonha. – E meu chapéu é a Turquesa. – a pequena Swablu piou alegremente em resposta.
- Então Lucas, meu nome é Nila, sou nova por aqui e to meio perdida, você pode me ajudar a me encontrar? – foi dizendo a moça agora com as mãos no bolso de seu moletom, aparentemente ela também estava envergonhada pela coragem de ir falar com o menino. – Eu não conheço nada por aqui...
-Claro que posso te ajudar! E pode me chamar de Lucão, todo mundo me chama assim por aqui. – respondeu o garoto. – Posso te mostrar o Campus se quiser.

E lá foram os dois conversando, acompanhados pela Swablu que agora voava alegremente pelo céu azul enquanto a tarde aos poucos dava espaço para a noite fria e estrelada.

(Residência dos Aldrighis)

Carlisle mancou até a porta de sua casa: Alguém havia tocado a campainha. Ele então parou diante da porta, destrancou com uma de suas chaves de cristal e antes de abrir tomou toda a energia que tinha para que parecesse tranqüilo e bem. Era Irmo Leone que esperava no batente, um amigo do Senado que volta e meia visitava-lhe.

-Irmo, que prazer incomensurável recebê-lo em minha casa! A que lhe devo tamanha honra? – encenou cordialmente o patriarca dos Aldrighi, pois no fundo sentia uma dor excruciante.
-Carl, como é bom te ver!!! Então meu caro, tenho assuntos urgentes a tratar com você, tudo bem se eu entrar e tomarmos um chá juntos? – saldou alegremente a visita.
-Não seria o momento mais conveniente... mas já que você está aqui, melhor entrar e me contar o que tanto lhe aflige meu amigo. – convidou Carlisle com um sorriso amarelo.

Os dois então entraram e foram até uma ampla sala de estar onde ficava uma mesa de vidro repleta de chaleiras e xícaras enquanto o teto ostentava um gigantesco lustre azulado feito de safiras, algo que combinava bastante com o dono da casa. Carlisle era um homem muito elegante, seu cabelo grisalho formava um vistoso topete e estava sempre trajado de belos ternos, mas naquele dia aparentava estar extremamente abatido, seu cabelo estava despenteado, não vestia gravata ou terno e nem apresentava sua pose de superioridade que sempre demonstrava. No cômodo sentaram-se em grandes poltronas feitas de cristal e começaram a conversar:

- Notei que você está ruim da perna, aconteceu alguma coisa? – indagou Irmo curioso.
- Nada com o que se preocupar meu caro, apenas escorreguei no gelo, os Swinubs não gostam do verão, por isso tenho de deixar todos os termostatos da casa em temperaturas baixíssimas. – inventou Carlisle enquanto preparava um chá.
- Entendo, você deve ter arcondicionados bem potentes pra deixar os pokemons de gelo confortáveis, e sua filha como está? – perguntou a visita.
- Ah, eu a inscrevi na AAL, não consegui resistir depois de tantas indicações que você e o Aldo deram. – respondeu o Aldrighi. – Além disso, é uma academia muito bem conceituada entre a alta sociedade.
- Que bom! O Tomás e o Luquinhas estudam lá, é uma ótima escola! – continuou.
- Mas vamos cessar esse papo furado Leone? O que você veio fazer aqui? – Interrompeu Carlisle, surpreendentemente rude, algo que nunca havia sido antes com Irmo.
-Está bem, não tomarei seu tempo Carl, precisamos vetar a lei do Chanceler que pretende proibir a população de portar Pokemons sem autorização. É uma afronta à liberdade e direito de defesa das pessoas. – disse o Sr. Leone.
-Hahahaha, meu caro amigo!!! Entendo que você tenha interpretado a sugestão do Chanceler desta maneira, mas lhe garanto que as intenções dele são as melhores. As pessoas andam usando Pokemons de maneira violenta contra seres humanos, além disso existem espécies em extinção que precisam ser preservadas, é um ótimo intento do governo controlar o acesso a tais criaturinhas. – retrucou Carlisle.
-Aldrighi, nossas famílias ainda terão acesso aos Pokemons, mas a população não! E o que virá depois disso? Somente o governo terá o poder nas mãos? Isso abrirá espaço para a tirania!!! – berrou Irmo. – Não seja covarde!!! Não seja um verme!!! Não se curve diante do Chanceler!!!

Carlisle então se levantou também alterado e sacou uma pokebola crocitando: “Saia da minha casa agora!”. Irmo o encarou profundamente e então sussurrou: “Me obrigue.” enquanto tirava de seu bolso uma pokebola também.

(AAL)

Nila e Lucas caminhavam próximos da fossa dos Gyarados, um grande lago formado no meio da ilha que em suas profundezas desembocava no mar, o que fazia dali o lugar perfeito para ninhos destas grandiosas criaturas e de vários outros Pokemons como Milotics e Tentacruels. Lá encontravam Jonas, um amigo do rapaz muito conhecido na academia por ser extremamente popular e festeiro, além de ser um dos estagiários no laboratório submarino da escola, privilégio cedido a poucos. Seus cabelos eram ruivos e ele ostentava um óculos hipster desproporcional por sobre o nariz, além disso o rapaz também era muito magro e usava sempre um cachecol envolvendo o pescoço.

- Eae Lucão, de boas? – Saldou Jonas alegremente. – Trazendo as novinhas para a fossa do abate né espertão? Saquei a sua.
- Salve, salve Jonn, não fala assim dela brother, estou só apresentando o campus. – respondeu Lucas que tinha percebido o quanto a descontração de Jonas tinha encabulado sua nova amiga.
- Opa, mals ae então!!! Prazer moça bonita, meu nome é Jonas, mas pode me chamar do que você quiser!!! – riu-se o garoto cumprimentando a garota.
-Oi... Jonas, meu nome é Nila.– respondeu.
-Nila. Que nome diferente!!! Vou te chamar de Nini, eu sou o responsável por dar os apelidos por aqui sabia? Bom, enfim, chega de papo furado. Lucão, sexta vai ter festa pra comemorar a chegada do outono lá no bosque. Vai ser depois do jantar do refeitório, vai ter música, bebida, garotas, pokemons e tudo mais de bom que a vida tem a oferecer. – falou Jonas. – E você também está convidada Nini, vai ter garotos também!!!

(Mt. Pyre)

Um rapaz corria agilmente por entre as lápides mortuárias de pessoas e pokemons: Estava sendo perseguido de perto por um homem gigantesco em meio a névoa. O moço em questão era Tomás, sua respiração estava incoerente de tanto esforço que fazia pra continuar em movimento, tinha corrido demais, logo perderia seu fôlego e seria alcançado pelo grande capanga que lhe seguia, justo agora quando estava tão perto de seu objetivo.

-Desista garoto... Não adianta correr ou se esconder... você não pode fugir do que está por vir!!! – bradou o homem que dava passos largos em direção ao rapaz.

Tomás então entrou em um corredor estreito e assim que seu perseguidor foi em seu encalço apenas teve tempo de ouvir: “Luxio, use Tackle!!!” e um pequeno cachorro preto e azulado apareceu acertando-lhe em cheio e derrubando-o contra o chão gelado do santuário aos mortos.

-Era uma batalha que você queria seu merda? Agora você vai ter!!! – exclamou Tom ao lado de seu Luxio.
-Você tem coragem rapaz, tenho de admitir, mas sua coragem se confunde com burrice!!! Vou te matar e jogar seu corpo em uma dessas covas, ninguém nem vai lembrar da sua existência e você se arrependerá do dia em que nasceu!!! – ameaçou Omar, do alto de seus dois metros de altura. – Vá Salamence!!!

Um gigantesco dragão azul surgiu da pokebola do capanga, uma criatura tão grande que suas asas encontravam o teto mórbido do cemitério.

-Luxio, use Discharge!!! – comandou Tomás, logo obedecido pelo pequeno cão, que brilhou intensamente envolvido em descargas elétricas, desferindo então um poderoso relâmpago contra o lagarto azulado, que quase não pareceu sentir o golpe.

-Pronto para ser sepultado garoto? Salamence, use Rock Slide e mate esses vermes!!! – bradou Omar e logo depois o dragão acertou as pilastras de sustentação e o teto com sua musculosa calda, fazendo as pedras da montanha colapsarem por sobre todos e transformando o cemitério em destroços...

[Continua...]
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