Santa Elizabeth (Jogo Matrimonial e Shooting Star)

Isso se passará na escola particular Santa Elizabeth, escola em que os protagonistas do Jogo Matrimonial estudam, mas na época de Shooting Star (rpg criado por Unit DAN,), logo se passará UM ANO ANTES do jogo matrimonial - sim nenhum dos personagens irão interagir entre si, já que eles se conheceram no JM.

Isso aqui será canon, então respeitem por favor. Criei por fogo no rabo pra usar os new personagens.



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O sinal batia, dando a notícia que o período diurno das aulas havia cessado, já que o relógio batia exatamente nos 12:00 em ponto. Os corredores da escola rapidamente ficavam lotado de alunos desesperados para irem embora, mas os mais sábios esperavam a grande leva de adolescentes irem embora para não pegarem um transito de gente. É ai que os grupinhos podiam se localizados.






Sozinha, encostada em seu armário, estava Scarlett Dayne. Uma das garotas mais gostosas de toda Gainax. O motivo pelo qual estava sozinha era comentado por toda a escola - ela havia terminado com Warren Peace quando o garoto apanhou por um delinquente qualquer de uma gangue. Mas o motivo que mais gerava polêmica, era o fato de Scarlett começar a ficar com esse mesmo delinquente qualquer de uma gangue. 

Os mais sensíveis a odiavam mais ainda, sentindo pena de Warren. A maioria, porém, usava isso para caçoar do rapaz ou tentar a sorte em pegar Scarlett, agora que ela estava solteira.

Não demorava para que um garoto tímido e sem amigos da oitava série - que havia pulado a sétima por ser inteligente demais - aparecesse com as pernas trêmulas para conversar com a garota. Em suas mãos, um pequeno buque de rosas vermelhas.






Sem muita animação, a garota nem o respondia. Só o olhava dos pés a cabeça, examinando se ele era digno de ao menos um insulto ou um cuspe de desprezo no rosto.
Toda a movimentação do corredor parava para ver aquilo. A maioria segurava o riso, afinal, para adolescentes cruéis, aquilo seria incrível. Nessa idade, a crueldade desses adolescentes se alimentam com a humilhação alheia, e nem preciso dizer que nessa escola possui mais babacas do que pessoas de um coração bom. 







Diversos alunos começavam a trocar risos, ou até mesmo gritos, como "OOOH, DESTRUIU O NERD." Noah, que segurava fortemente o buque de rosas enquanto tentava engolir o choro.



Scarleth tomava as rosas das mãos de Noah e jogava no chão, pisando nelas e torcendo-as com o pé. Logo em seguida ela tirava o chiclete de sua boca, cuspia nas rosas e colocava o chiclete no cabelo de Noah. Finalizava empurrando-o contra os armários, fazendo um alto estrondo ecoar pelo corredor. Empurrara com uma força tão elevada que Noah caía sentado no chão. Ele chorava pra caramba, mas do que você pode imaginar. 

Noah tentava tirar o chiclete de seu cabelo, mas só espalhava ainda mais.





Scarleth se virava e saía do local. Muitos dos adolescentes riam, os outros olhavam a cena com desprezo, embora não fossem ajudar o pobre Noah que chorava tentando tirar o chiclete de seus cabelos. Mas todos os garotos terminavam olhando a bunda de Scarleth, que rebolava a cada passo que dava em direção da saída da escola.

Era um dia de paz para os irmãos Peace. O sol brilhava bem forte, o que deixava tudo no pequeno parque com um ar de sonho. O céu era de um azul bastante bonito combinando com as árvores verdes e os brinquedos de várias cores diferentes. Uma pequena garota de cabelos curtos castanhos tenta acordar seu irmão, que caiu no sono num banco de metal.

- Maninho, acorda! - Ela diz num tom impaciente e infantil.

O rapaz sente uma pequena mão chacoalhando seu ombro, mas não cede. Ele entreabre um olho. -  Hoope... Me dá um minuto.

- Warren! - A garota cruza os braços e fala novamente no seu tom irritado. - Cê veio brincar comigo, acorda logo! 

O rapaz solta um longo bocejo e se espreguiça, abrindo os olhos e encarando a pequena garota. Com um sorriso, ele também cruza os braços e a imita de forma porca. - Cê veio brincar comigo, acorda logo!

- Ei! Não me imita! 

- Ei! Não me imita! 

- Seu bobo. - Ela dás as costas pra ele, ainda de braços cruzados. 

- Eu to brincando com você, boboca. 

- Seu... Seu... Idiota...! - Ela fala com uma convicção impressionante.

Como um bom irmão, Warren bagunça os cabelos da menina e ri. - Cê pode escolhe do que a gente brinca agora. 

Hope também ri. - Eu quero... - Ela coloca uma mão na cintura e coça o queixo. - Ir no balanço! 

O rapaz se levanta e corre até o brinquedo, deixando sua irmã para trás. - Você é a mulher do padre! 

- Você que é! - Ela o segue, tentando correr no mesmo ritmo.

Scarleth sentia um puta tapa em sua bunda. Ela ficava corada imediatamente, se virando esperando algum rapaz bonitão da escola, mas podia perceber... Que porra de bicho era aquele? Um bicho de meio metro? Scarleth apenas olhava corada para aquela criaturinha urbana, escutando as palavras que ela dizia.

Gangsters, a maldita escoria da sociedade, gangsters  me tiraram tudo, eu não tenho mais nada, não tenho mais ninguém, não sou mais ninguém por culpa deles. Gangsters são vermes podres, comendo a carcaça de Gainax e usando sua ganancia imunda e sede de poder para oprimir as pessoas justas, eles não exitam em usar a força sem motivo justo e atacaram inocentes apenas para completar seus objetivos egoístas e ridículos, eles não causam nada além de dor e sofrimento ao povo, destroem a cidade lentamente, não posso deixar que mais gangues se formem, que se espalhem, que destruam mais vidas como fizeram com a minha, gangsters não tem compaixão, não pensam nas consequências, só querem mais e mais poder para aumentar sua rede podre de corrupção que se espalha como um tumor maligno que corroí e mata tudo, gangsters não tem piedade, eu não terei piedade eu limparei a sociedade dessa praga nojenta e doentia.

Trotava ao redor do bairro com seu uniforme esportivo de marca. Estava com fones de ouvidos enquanto corria para manter-se em forma. Enquanto fazia isso, algumas garotas o espiavam de soslaio, trocando sussurros com suas amigas, elogiando a sua forma física, cabelo ou inspiração que trazia para os jovens bem direcionados de Gainax. 

Arthur realmente é uma peça rara da cidade, já que mesmo com 17 anos o rapaz tenha um futuro traçado por um destino bem sucedido de grandeza e admiração. Além de tudo, era um dos poucos rapazes influentes que não havia nenhuma relação com o tráfico de drogas ou gangues criminosas. A sua ficha era mais limpa do que cozinhas de restaurantes cinco estrelas. Coisa que de fato, era invejável para alguns, já que o rapaz não fazia esforço nenhum para ser assim.

Sendo alto - na verdade estando dentro de sua altura ideal, aos 1,85 -, o jovem Arthur diminuía os passos ao ver os eu bom e velho amigo de infância, Warren Peace, cabisbaixo, de certo modo, na quadra da escola pública em que estudara na infância.