Capítulo 1: Porque todos os treinadores são vadios.Stink estava cansado. Não conseguia treinar direito aquele pokémon rebelde. Talvez houvesse algo de errado com ele, ou com o pokémon.
Larvesta era realmente muito teimoso. Boa parte dos comandos que Stink o dava não obedecia, quando obedecia, era de má vontade e de modo incorreto. A pequena lagarta parecia não gostar de ser treinada; gostava mais de ficar num canto escondida e comendo algumas berries. Isso pode ser chamado de preguiça.
Os arredores de Viridian, em teoria, seriam um bom lugar para treinar um pokémon inseto, pensava. Seu maior desafio seriam os Pidgey e os Spearow que poderiam aparecer de vez em quando, tendo vantagem de tipo contra a pequena lagarta. Ia ser legal, ele pensava.
Já era tarde quando voltou para a casa do avô, não queria pedir ajuda ao avô, mas a situação era bem vergonhosa. Já faziam 4 dias desde que o Professor Ketchum o deu o inseto ao garoto, que era estranho ao avô. Ele dizia que era provavelmente um pokémon de outra região.
[...]
Stink foi para Celurean com o avô, que iria participar de um evento de batalha como jurado. Ele deixou Stink na entrada da cidade para que conseguisse treinar a pequena lagarta. Stink estava cansado, e simplesmente decidiu ficar sentado numa pedra enquanto o dia passava, até que viu uma caverna. Parecia bem interessante, mas tinha a entrada bloqueada por um treinador; se quisesse entrar, teria que criar uma distração. Pensou por algum tempo, até que decidiu o que ia fazer.
- AAAAAAAAAAAAAI - Gritou Stink. O treinador veio ajudar, quando Stink deu uma rasteira nele. O treinador disse algum palavrão e Stink saiu correndo para a caverna.
Dentro da caverna, estava escuro. O treinador que defendia a caverna tentou pegar Stink, mas algumas rochas deslizaram na entrada, o que significa que ele está preso na caverna. Não sabia o nome da caverna, mas não parecia ada agradável. Enquanto ficasse encolhido no chão, nada aconteceria.
[...]
Horas passaram, e ninguém veio ajudar. Ouviu alguém dizer do lado de fora da caverna que eles poderiam quebrar as pedras da caverna, mas se fizessem isso, o sei-lá-o-que-que-estiver-lá-dentro poderia sair. Isso deixou Stink com medo. Sabia que se encontrasse qualquer Zubat que fosse, estaria perdido, pois Larvesta não o obedeceria. Tinha que arrumar algum jeito de sair e bem rápido. Decidiu que iria tentar mover as pedras; não conseguiu. É, parece que vou ficar preso aqui para sempre, pensou. Decidiu que se era para morrer, ia morrer lutando. Começou a andar pela caverna, meio as cegas, pois não conhecia nada. Não soube se passaram dois minutos ou um ano, mas chegou numa câmara mais clara. Andou mais um pouco, até que sua visão começou a se distorcer. Não conseguia ver mais nada, sua cabeça estava doendo. Sua pokébola começou a pipocar, e a Larvesta de lá saiu. Estranhamente não estava sendo afetada por essa dor de cabeça. Stink caiu no chão, e Larvesta nem ligou. Seus chifres de fogo estavam iluminando sua cara, mas não o ajudaram a se levantar. Viu uma sombra amarela, que começou a se aproximar. A somra estava chegando ainda mais perto, quando o inseto se virou. O humanoide amarelo estava bem perto a lagarta investiu contra ele. O humanoide quase não sentiu, e continuou chegando perto de Stink, que estava desacordado no chão, quando a pequena lagarta brilhou. Brilhou tão intensamente que a caverna inteira se iluminou. Larvesta então investiu com tudo no humanoide, que saiu voando para a parede.
[...]
Quando acordou, estava no hospital. Seu avô estava ao seu lado, e Larvesta estava olhando a janela.
- Finalmente acordou, Stink. Seu pokémon o ajudou na caverna. Quando encontramos vocês, ele estava dando lama para você comer. Isso ajudou você a não morrer desidratado. Os médicos encontraram vários pokémon caídos do seu lado. Como foi que teve essa ideia idiota de entrar na Celurean Cave? Não importa. Agora vou chamar o médico. - Seu avô saiu do quarto.
Quando acordou de novo, estava em seu quarto. Larvesta continuava lá. Olhou no Pokénav; nove da manhã. Tirou o pijama, colocou sua típica roupa de palhaço e desceu as escadas. Seu avô estava sentadeo no sofá, assistindo TV. Quando viu Stink, se levantou e disse:
- O professor Ketchum quer ver você. Se se sentir bem o suficiente, pode ir. - Disse o avô, se sentando para assistir novamente. Stink pegou a mochila e a pokébola do Larvesta e saiu.
No caminho, encontrou um Rattata selvagem. Tentou ignorar, mas Larvesta saiu da pokébola e encarou o pequeno rato. Stink percebeu que havia algo diferente no seu pequeno inseto. Parecia mais animado e energético, e derrotou o pequeno rato com alguns ataques. Chegou em Pallet Town e entrou no laboratório. Ash estava sentado numa cadeira. Cumprimentou Stink quando se levantou e disse:
- Como vai meu pequeno amigo? Evoluiu? - Disse Ash com um sorriso no rosto.
- Não. - Disse Stink, com uma cara de desanimado.
- Ótimo, venha aqui. - Ash o levou para uma bancada. - Pegue uma. - Disse, indicando um dispositivo vermelho na mesa. - Isso é uma Pokédex. Ela registra a data dos Pokémon automaticamente. A data será mais conclusiva se você capturar o pokémon. Estou te entregando isso para que você a complete, um sonho que eu... Ah, esse sonho não é meu não, é do meu antecessor. De qualquer jeito, complete-a se quiser, afinal seu sonho é se tornar o campeão, não é? Oh sim, espere um pouco. - Ash apertou um botão no computador.
- Tome aqui a Larvesta. - Disse Stink. Não a conseguiu evoluir, e como dizia o manual, teria de devolvê-la.
- Garoto, acho que você não conhece esse pokemon. Ele demora para evoluir mesmo. Eu fiz isso para que você domasse esse pokémon. Se você conseguiu ou não, nem ligo. - Disse Ash. Stink ficou com uma vontade enorme de chutar as bolas dele até que ele morresse de hemorragia, mas não fez isso. - Eu seu que você não gostou dos iniciais, mas se você puder levar um deles, eu ficaria feliz. Aqui eu tenho três:
Charmander, Bulbasaur e Squirtle. Escolha um dos três.
Stink pensou: Já tinha um pokémon de fogo, então Charmander não seria uma boa ideia. Larvesta era fraco contra voador, então Bulbassaur só o atrapalharia. Então decidiu.
- Squirtle. - Disse Stink, com um ar de confiante. Não gostava muito da ideia de pegar um pokémon a mais com aquele cara que deu a mega zoada na cara dele, mas toda a ajuda contava.
- Ótimo. - Disse Ash. - Vai apelidá-lo?
- Não. Mas a Larvesta sim. Quero nomeá-la Flare.
- Ok. - Disse Ash. - Agora vá embora.
[...]
Após dar uma parada rápida na casa do avô para mostrar a nova aquisição, Stink começou sua jornada, na mochila 5 pokébolas, algumas poções e alguns itens de cura de status, nosso herói, sua pequena Flare e sua tartaruga azul entram em Viridian Forest...
- Bakujirou escreveu:
- Oes. Eu dei uma passadinha em sua fanfic para poder conferir o seu trabalho. Eu até gostei dele, não vi nada que seja mal. Apenas não estou acostumado a ler com este tipo de texto centralizado, eu sempre fico meio perdido (pensando em outras coisas) quando eu vejo textos que parecem como se fossem nuvens (só repara nos formatos que os parágrafos deixam). Bom, tirando apenas isso, achei a estória interessante. Eu acho que o garoto vai se arrepender de ter escolhido o Larvesta, porque ele demora DEMAIS pra evoluir pra forma mais avançada dele. :v No mais, desejo boa sorte na fic.
Olá, Bakujirou. Muito obrigado por comentar. Depois de um tempo percebi que a formatação da página estava ruim mesmo, então decidi trocar. Espero que goste deste novo capítulo.