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 The Faker

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MensagemAssunto: The Faker   The Faker Icon_minitimeDom 19 Mar 2017 - 0:59

E ai pessoal o/

Faz um tempo que eu não post fanfics, ainda mais aqui na PM, vamos ver o quão enferrujado eu estou. Na verdade, nem tudo da estrutura está pronta, mas eu tive um surto de ansiedade do nada e decidi que tenho que postar isso agora. Esse é um main post meio apressado por que eu realmente decidi que tenho que postar isso agora, não queiram me entender, eu acho. Vou melhorando ele com o passar dos tempos e talvez até faça um guia separado lá nos escritórios mais tarde.

Sinopse:

Alerta: Spoiler, olhe apenas após acompanhar a fanfic até o último capítulo postado.

Kunishima:

Personagens:

Citação :
Sumário


Capítulo Zero - A Pequena Sophie (Neste Post)
Capítulo 01 - O convite
Capítulo 02 - A bela palavra, liberdade
Capítulo 03 - A coroa envenenada
Capítulo 04 - Sangue
Capítulo 05 - Ilusão Perfeita
Capítulo 06 - A Pequena Katherine

Eu pretendia chamá-lo de prólogo, mas, pela definição de prólogo que ouvi dizer por ai, não se encaixaria bem, então chamei de "Capítulo Zero". O itálico que será recorrente na fic indica algo mental, um pensamento, flashback e... uma coisinha que vocês entenderão quando ler. Enfim, ao cap!


Capítulo Zero - A pequena Sophie


Defair City sempre foi muito famosa por sua grande feira livre, que movimenta grande parte da economia da cidade. Situada na zona rural de Kunishima, os pequenos agricultores e artesãos das cidades vizinhas costumavam ir até lá para vender seus produtos. Do rico ao pobre, qualquer um que pudesse comprar, vender ou trocar produtos era bem-vindo.
 
E esta era a oportunidade perfeita para a garotinha Sophie. Tinha aproximadamente oito anos, já havia parado de perder tempo contando isso. Nunca conheceu seu pai, porque ele não quis assumi-la desde a gravidez; sua mãe morreu quando já moravam nas ruas. Tudo o que lhe restou foi a caixa amassada de papelão com alguns furos ao redor, que agora ela carregava em seus braços finos. Sua pele era tão clara a ponto de ser questionável se realmente morava nas ruas, exposta ao sol. Tinha longos e lisos cabelos prateados, que caiam sobre sua testa e quase alcançavam os olhos lilás. Estava descalça e trajava um vestido amarelo com pintinhas laranja e babados brancos na saia, já sujo e um pouco rasgado.
 
Sophie corria pela calçada sem ligar para o fato de estar sendo estranhada e evitada pelas outras pessoas. Viu um beco discreto, mas não o suficiente para despistar seus olhos atentos. Ela entrou nele, havia apenas uma lixeira ali e foi onde deixou a caixa de papelão que carregava. Bem, não dentro dela, mas ao lado.
 
─ Fica aqui, vou tentar arranjar algo. ─ Sophie conversava agachada com a caixa.
 
Ok, ecoou em sua mente. Ela se levantou e correu de volta para a rua. Seguindo na direção da maré de pessoas, chegou até a famosa feira. Inúmeras barracas de roupas, brinquedos, comidas, ferramentas e outras coisas estavam levantadas na rua, os vendedores faziam propaganda de seus produtos e as pessoas passavam observando para todos os lados, parando em alguma que lhe agradava.
 
Andando um pouco, a garotinha encontrou uma barraca de Berries. Não era muito grande, a base era de madeira e “enladeirada” para expor as frutas, a tenda era listrada de vermelho e branca. O comerciante vendia sorridente seu produto, tinha cabelo preto, calvo, olhos castanhos, um bigode grosso que ficava alisando quase o tempo todo, um tanto acima do peso e uma camisa branca comum. Sophie aproximou-se da barraca e olhou com água na boca para os produtos. Dirigiu seu olhar para o vendedor, que não estava mais sorrindo. "Sorriso falso, atrair clientes, cara ruim" foi o resumo mental que ela fez sobre o homem a sua frente, pensando em recuar e desistir ao chegar nessa conclusão.
 
─ O que quer? ─ O homem perguntou, franzindo o cenho e intimidando-a com uma incrível voz grossa.
─ E-eu... quero comer, pode me dar algumas? ─ Ela perguntou com inocência, visivelmente faminta.
─ Saia já daqui sua parasita, ta espantando meus fregueses!
 
Ele ameaçou bater ao levantar o braço, mas Sophie já estava correndo. Chegou ao beco em que deixou a caixa e sentou-se, ao lado dela.
 
─ É, achei outro cara ruim.
 
Então eu posso ajudar? A mesma voz retornou a sua mente.
 
─ A gente precisa punir ele por ser um cara ruim. ─ A garota olhou com malícia para a “caixa falante”.
 
Uma pequena raposa cinza-escura saltou da caixa, sorrindo como uma criança tramando alguma travessura para alguém. Era uma Zorua. A garota retribuiu o sorriso ao ver, literalmente como uma criança tramando alguma travessura para alguém.
 
Então, o que a gente faz? ─ Zorua aparentava falar, mas não abria a boca. Na verdade, se comunicava por telepatia ─ Fingir que você era a filha perdida de algum cara rico, fingir dar dinheiro pra ele, fingir um assalto, fingir que as comidas apodreceram, fingir que a barraca pegou fogo... ─ balançava a cabeça de um lado para o outro a cada alternativa que dizia.
─ Eu tive uma outra ideia, vem!
 
Levantou-se, colocou a raposa novamente na caixa e correu de volta para a feira, dessa vez levando-a. Explicou o plano no caminho e, ao chegar, deixou o pacote próximo o suficiente para que Zorua pudesse ver e ouvir tudo, por fim se escondeu ao lado da barraca. Quando tudo estava pronto, fez um sinal de positivo com a mão.
 
O vendedor estava de costas, distraído com algo dentro da barraca, quando uma linda mulher apareceu. Era loira, usava um curtíssimo vestido vermelho-sangue sem nenhum short por baixo, um forte batom nos lábios de mesmo tom e bastante maquiagem, parecia quase uma atriz de cinema.
 
─ Está ai? ─ Ela dizia, enquanto se sentava sobre o balcão da barraca.
─ O que que-e-e-e-e-e-e-er? ─ Ele se virou com sua cara emburrada, mas quando viu quem lhe chamava começou a gaguejar muito.
─ Sabe... ─ ela começou a aproximar o rosto cada vez mais perto ao vendedor, que ficava proporcionalmente cada vez mais nervoso ─ você não tem nenhuma Berry... especialmente guardadinha para mim não? ─ ela começou a fazer a mão andar em dois dedos pelo balcão, se aproximando também dele ─ eu adoro vendedores, ainda mais com esses bigodes lindos e fofinhos como você, se me entende.
 
Ele estava paralisado. Sophie estava quase pela vergonha, mas a fome era superior e ela entrou escondida na barraca. Pegou uma caixa de madeira vazia e começou a coletar vários tipos de Berries com ela, tentando ignorar o que a mulher continuava a dizer.
 
─ Então, eu não sou muito boa de Berrys ─ os dedos andantes da mulher já percorriam a barriga do comerciante e o rosto estava cada vez mais próximo do rosto dele ─ pode me ajudar a identificar o gosto do meu batom?
 
Foi a gota d’água para a garota, estava mais vermelha do que qualquer uma das frutas dali depois disso. Colocou uma última na caixa e saiu por trás da barraca com ela, até a caixa de Zorua, abriu e jogou todas as frutas lá. Segurou-a nos braços novamente e correu a todo vapor dali.
 
─ S-S-S-S-S-S-S-S-S-Sakka! ─ ela estava completamente trêmula, não pelo roubo, mas pelo que tinha ouvido ─ De onde você tirou essas coisas?!
Ué, de onde tirou o plano?
─ Uma vez me disseram pra fazer assim quando crescesse, mas isso é completamente nojento!
Se acha isso nojento... ─ Sakka fez um olhar malicioso ─ eu fui pra um lugar muito nojento sem querer, uma vez.
─ Nunca, nunca mais mesmo você vai sair sem me avisar, entendeu?!
 
Ao virar a primeira esquina, quando o vendedor estava prestes a descobrir o gosto do batom da mulher, ela simplesmente sumiu, do nada. Ele ficou apenas de olhos fechados, fazendo biquinho e esperando, enquanto todos se afastavam da barraca dele ao ver isso. Sakka e Sophie voltaram novamente para o mesmo beco e ali mesmo comeram.

___________________________________________________________________________________________________________________________

É isso, capítulo bem curtinho, mas acredito que seja o suficiente para introduzir o que eu quero passar. Como eu coloquei em algum canto do main post, a fic não é concentrada na infância dela, então ocorrerão uns timeskips em breve (tem um capítulo que tem uns 3), mas vou tentar aproveitar o que quero dessa fase dela e, se necessário, retornar com algum flashback mais tarde. Até a próxima!

Próximo capítulo: 01 - O convite

________________
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Última edição por Slow em Dom 14 maio 2017 - 19:51, editado 7 vez(es) (Motivo da edição : Atualizando)
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeDom 19 Mar 2017 - 12:51

Olá Slow! Eu já sabia que estava planejando uma fanfic, portanto foi legal vê-la sendo postada. Eu ia comentar antes, mas passei a manhã assistindo Punho de Ferro -q

Bom, o capítulo Zero não ficou extenso o suficiente para ser chamado de capítulo, creio eu, mas isso vai de cada autor mesmo. Eu gostei pois este capítulo não disse quase nada sobre a história, apenas apresentou as personalidades dos protagonistas (essa conversa por telepatia é muito desculpa do anime auhsuahus mas eu gostei) e nos deixar prontos para o capítulo um.

Por ser um prologo/capítulo 0, é meio difícil ter algo para se falar sobre, apenas que eu achei a premissa interessante e gostei também de ver que você vai utilizar-se de timeskips e flashbacks durante a narrativa, pois esses são recursos que, se bem utilizados, deixam o enredo muito rico de detalhes. Espero que você saiba usar direito ^^

É isso, estou acompanhando, e, sobre o seu comentário de fazer um guia na área de escritórios, é algo que eu fortemente recomendo. Até mais o/
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeDom 19 Mar 2017 - 15:28

Yo

Não quero novamente parecer chato, mas pelo fato deste pequeno trecho que passar no passado e não ter uma ligação direta com o presente da Fan Fic, e sim um "flashback", dai realmente seria considerado um prólogo. hahah' Mas capítulo zero ficou BEM mais poético em minha opinião.

Eu li o capítulo zero ontem logo que eu cheguei em casa, mas pelo fato do meu teclado ser velho e apresentar um problema desde ontem, eu acabei deixando de comentar, criando forças pra fazer isso hoje. Toda vez que eu digito o "b" e o "n", ele adiciona o "5" e o "6" em seguida. Dai eu começo a con6versar b5em assim n6esta b5osta de teclado.

De qualquer forma, como o cap 0 foi curto, irei comentar as poucas coisas que foram apresentadas. De início, não notei nenhum (n6ão n6otei n6en6hum, ta foda), erro gramatical, o que foi excelente. Gosto muito de continentes (con6tin6en6tes) customizados, então por favor, me surpreenda! E bem, achei a pequena cena de Sophie e Sakka muito original e cativante. Gostei muito do relacionamento das duas.

Achei interessante como Sakka possui o dom do raciocínio, a ponto de conseguir falar perfeitamente o idioma de Sophie e se comunicar com outras pessoas também ao se transformar. De início, não gostei muito disso pelo fato de não ter sido muito explorado. É só o Zorua de Sophie ou todos os Zoruas conseguem fazer isso? Se não, é difícil saber quem é Zorua, Ditto ou Mew hahahah, mas com o desenrolar da história, comecei a curtir bastante. Dá pra explorar muito isso.

Não deu pra entender muito bem a personalidade de Sophie por ela ser bem criança e "ingênua" (Embora tenha furtado o cara), mas gostei bastante da personalidade de Sakka, tendo um pensamento rápido, malicioso e perverso, entretanto, protetor.

Irei aguardar o primeiro capítulo ansiosamente. Não imaginas como demorei pra escrever esse comentário. É foda ter que digitar sempre apagando, pra n6ão ficar essa b5osta grotesca sem n6en6huma ultilidade b5an6al b5n6b5n6b5n6b5n6b5.

En6fim. Aguardarei ansiosamente o próximo capítulo.

Até mais, um abraço.
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeDom 19 Mar 2017 - 20:38

E aí Slow! Tudo joia? issoai

Eu estava navegando pelo fórum - quase parado - pra ver os comentários da minha fanfic, e aí eu li o seu e fui procurar algumas fanfics, por fim eu dei de cabeça com essa aqui, que eu apreciei muito; mas isso não tem nada a ver com sua fanfic, então vamos tentar fazer um comentário útil, porque você merece.

Eu particularmente achei bem interessante a personagem e a proposta da fanfiction, gostei bastante do prólogo, sendo que já fiquei um tanto curiosa com essa Zorua que fala por telepatia com a  com essas palavrinhas eu já pude ter total certeza que eu vou comentar em todos os capítulos, tipo, todinhos mesmo!

Agora vamos falar sobre esse prólogo maravilhoso.

Essa Zorua me prendeu bastante, já que ela vivem em uma caixa por um motivo desconhecido e a personalidade dela é muito legal, gostei bastante da protagonista, assim como a Zorua dela.

Cara, eu achei que a Sophie ia gritar de vergonha quando a Sakka "virou" uma mulher esbanjando safadeza pra cima do vendedor ordinário enquanto a pobrezinha na maior ingenuidade "roubava" as frutas toda envergonhada, eu adorei essa Sakka toda cheia dos "troll" :troll:

Não achei nenhum erro de gramática, e mesmo que achasse, outros usuários apontariam, então, vamos deixar bem quieto.

O "Prólogo" foi bem curtinho, espero que tenha conseguido comentar algo de útil pra você - não sou muito boa com comentários, sorry. Enfim, gostei bastante da sua fanfiction e irei acompanhá-la e comentar sempre que puder!


See u later! tchau

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Frase pessoal : ...


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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeTer 21 Mar 2017 - 13:23

Oi, Slow, prazer!

Olha, todo mundo acha que fugir do clichê em uma fanfic de Pokémon é difícil, mas a verdade é que a maioria das pessoas que escrevem nem param pra pensar numa história de Pokémon sem obrigatoriamente trazer os Ginásios e a Liga juntos, como se fossem algo indivisível, sendo que não são.

Tem como fazer um montão de coisas utilizando os Pokémons, acredite, fica a dica pro futuro!

Mas agora, voltando pro tema inicial... você disse na sinopse que a sua Liga na história é um pouco diferente e eu fiquei bastante curiosa, até me desapontei quando você logo em seguida disse que não falaria a respeito por ser um assunto muito extenso, mas me agrada saber que vai ficar um mistério no ar, mesmo que eu na verdade já quisesse saber de tudo desde o princípio.

Em seguida veio o iconicamente intitulado capítulo zero (sério, amei), que apesar de curto demais, foi interessante de se ler, você tem uma boa escrita e descreveu bem as cenas, eu só acho que ficou tudo muito vago, faltou uma sinopse mais objetiva para suprir a falta de informações do capítulo. Você foi lá e mostrou a Sophie e a Sakka dentro de um contexto que nós ainda não sabemos qual é. Você poderia por exemplo ter melhorado isso fazendo uma sinopse assim:

"The Faker conta a história da Treinadora Sophie, que sonha em se tornar a maior Mestra Pokémon de todos em tempos."

Aí em seguida, no próprio capítulo introdutório, você diria para nós o que é ser uma Mestra Pokémon para assim começar a contar a história. Esse é um exemplo que eu usei pra tentar explicar o que eu quis dizer, não sei se esse conceito de Pokémon Master existe na sua fanfic, muito menos se a Sophie quer ser a maior Treinadora do mundo, mas enfim, é isso. Pretendo comentar novamente depois que sair o capítulo 1.


Até a próxima! I love you
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 23 Mar 2017 - 14:25

Hey pessoal, voltei o/ 
Sei que demorei, mas provavelmente os outros sairão com uns intervalos menores, é que esse eu precisei revisar muito e melhorá-lo algumas vezes. Enfim, vamos aos:

Comentários:

Então pessoal, mais uma vez obrigado a todos que comentaram! Devem ter notado que minhas respostas são bem grandinhas, gosto de comentar sobre cada detalhe dos comentários de vocês, ao todo as respostas foram maior que o cap anterior. Como disse anteriormente, eu estou muito preocupado com os rumos da fanfic, pq ele faz muita “curva” nos capítulos iniciais. De qualquer forma, ao cap!


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Capítulo 01 - O convite


A fonte era linda, pareciam Pokémon reais petrificados. Era na forma de um Gyarados que enrolava a cauda em circulo, fechando a base da fonte, enquanto o resto do corpo erguia-se e jorrava água pela larga boca aberta. Sobre o decorrer da cauda, Magikarp jorravam água também pela boca diagonalmente para o centro e pareciam venerar sua evolução. O resto da praça não possuía nada de excêntrico, apenas bancos de madeira, árvores e plantas espalhados por ela, enquanto quatro caminhos de cimento levavam à fonte, no centro. Era a principal “atração” da praça, justamente por ser o diferencial, e era exatamente onde Sophie e Sakka estavam sentadas entre os Magikarps, sobre a cauda do Gyarados.
 
Como de costume, começaram a fazer diversos truques para impressionar as pessoas que passavam: jogar um considerável jato de água da fonte em um homem de terno apressado para o trabalho sem que ele se molhasse o fez ficar confuso e cair na gargalhada, rendendo-lhes um pouco de dinheiro; queimar a água da fonte com o poder da mente impressionou um bando de crianças sem dinheiro, mas alguns pais deram pela satisfação que foi para elas; Sophie engoliu e cuspiu fogo; alteraram a cor da água da fonte, entre outros truques.
 
Até que, ao acabar o pequeno Show após algumas horas, satisfeitas com o que haviam conseguido, o homem verdadeiramente impressionado surgiu. Era adulto, mas ainda jovem, seu rosto era bem fino e tinha cabelo negro com um moicano pintado de roxo, usava óculos escuros, trajava uma camisa preta e sem mangas com um Koffing estampado, revelando braços fortes e um pouco malhados, uma bermuda jeans e um colar dourado. Sua pele era bronzeada e ele estava fumando um cigarro.
 
─ E ai, pequena mágica ─ após revelar sua voz rouca, ele abriu um largo sorriso, tirou o cigarro da boca por alguns instantes e ficou segurando com a mão direita em V.  ─ ouvi falar um pouco de você e vim aqui pessoalmente pra te ver em ação.
─ O que quer comigo? ─ Ela perguntou, franzindo o cenho.
 
Sakka deu um salto para o colo da garota, que a segurou no ar. Ele apenas calou-se por um instante e voltou seu rosto para a raposa.
 
─ Que gatinho bonitinho você tem ai... ela que faz?
─ É uma raposa. ─ Sophie continuava séria.
 
A menina abraçava forte sua companheira. Aquele cara era no mínimo suspeito para ela e o que mais temia naquele instante era perder a única coisa que tinha na vida. Sakka se sentia da mesma forma e se sentiu um pouco mais segura com o aperto da garota.
 
─ Entendo, vou considerar um sim. ─ Devolveu o cigarro à boca.
─ Por que eu ainda to falando com você?
 
 Ela deu as costas e se preparou para sair. Queria fugir daquela situação angustiante o mais rápido possível. Se tudo o que poderia perder na vida era sua preciosa Zorua, era melhor deixar de ganhar uma oportunidade do que perder o que tinha, foi assim que pensou.
 
─ Wooo, calma ai rebeldezinha... ─ ele apenas tocou em seu ombro, sem fazer força para segurá-la ─ tenho uma oferta pra te fazer.
─ Estou ouvindo. ─ respondeu receosa.
 
Sua cabeça estava confusa. Fugir ou não fugir? Eis a questão. Ao menos pensou que poderia enganá-lo com ilusões ou até realizar ataques diretos para escapar, então escolheu arriscar. Não gosto desse cara, Sophie, a raposa disse via telepatia e unicamente para ela, um pouco nervosa.
 
─ Boa garota ─ o homem sorriu largo novamente, largando o ombro ─ tenho certeza que iria preferir trabalhar pra mim do que ficar aqui na rua. Posso te dar comida, um lugar pra ficar e o dinheiro que precisar.
─ E o que precisaríamos fazer?
─ Lutar por “nós”. ─ ele gesticulou as aspas ─ Só explico se quiser lutar.
 
Sakka e Sophie se entreolharam, ainda inseguras de dizer sim ou recusar a proposta. Passaram praticamente a vida inteira morando nas ruas e de certa forma estavam acostumadas, mas dinheiro, moradia e comida eram exatamente o que precisavam no momento. O que não precisavam era ser enganadas por um cara interesseiro que poderia comprometer a vida das duas para sempre.
 
─ Tudo bem, não precisa responder agora. ─ o homem pausou para liberar a fumaça do cigarro e pôs novamente na boca ─ me encontre naquele bar ali, amanhã, se quiser.
 
Ele apontou utilizando o cigarro para um lugar mais a frente da praça. As paredes eram marrom claro, uns troços roxos de madeira com forma triangular que ela não fazia ideia do motivo daquilo, uma porta vermelho-escuro com uma pequena janela redonda a uma altura que certamente não alcançaria e uma janela retangular de cada lado da porta, preenchida com vidros verde e marrom, intercalados em forma de losango e que com certeza não era uma combinação bonita. Estava escrito em um letreiro bem sugestivo acima da porta, “BAR DO RAB”. Inclusive, Sophie se perguntou se era o nome verdadeiro do dono e ele estaria destinado a ter um bar, ou se era só um apelido mal feito colocando o nome “Bar” de trás pra frente. A calçada tinha algumas latinhas amassadas e garrafas vazias, que contribuíam para uma fachada não muito bonita ou limpa.
 
─ Eh... ok, eu acho... ─ Sophie respondeu com certa repugnância pelo ambiente, não conseguindo esconder a aversão estampada em sua face.
 
[...]
 
A menina ficou de frente a porta e parou por um instante. Respirou fundo, pegou Sakka no colo e empurrou a porta, dando o primeiro passo para entrar naquele ambiente totalmente novo. Internamente, parecia ainda mais sujo e bagunçado, com um balcão de madeira marrom-escuro a alguns metros à frente onde se encontrava o barman e bancos acolchoados vermelhos ao redor dele Havia mesas e cadeiras de bar espalhadas pelo lugar, o chão era formado por quadrados cinza e paredes verdes.
 
Cerca de dez homens estavam ali e todos eles voltaram o olhar para a porta. Ela notou que inicialmente olharam para cima e foram abaixando a cabeça até chegar a sua altura. Dois deles, carecas e muito tatuados, levantaram-se e vieram em sua direção. Um era gordo e o outro talvez do mesmo peso que ela.
 
─ A loja de bonecas é pro outro lado, vá lá com seu gatinho. ─ O gordo falou, enquanto o outro imediatamente riu.
─ Eu vou lá quando tiver dinheiro pra te dar presentes, tudo bem? ─ Sophie retrucou ─ E é uma raposa.
 
 Enquanto ela apenas sorria ironicamente encarando-o, o magro caia em gargalhada, rindo da cara de seu parceiro.
 
─ Engole essa, seu trouxa! ─ o magro apontava para a cara dele, que com certeza estava com vontade de sufocar a garganta do rapaz ─  Você tem uma língua bem afiada, hein ─ disse em meio aos risos, voltando-se a garota ─ com boneca ou não, só adultos podem beber e é a única coisa que dá pra fazer aqui. Está perdida?
 
Ela os ignorou por um instante e procurou com os olhos o cara do moicano de antes. Estava de costas, bebendo no banco do balcão do bar, porém de perfil observando a conversa, sorridente e fumante como sempre, ou melhor, como da mesma forma que estava há um dia. Daquela posição era possível ver um pedaço de seu olho, que se revelava castanho. Quando notou que ela lhe encontrou com o olhar, acenou.
 
─ Se aquele cara ta fumando, então dá pra fazer mais algumas coisas aqui. ─ Ela apontou para o cara do moicano ─ e relaxa, qualquer lugar sem dono é a minha casa mesmo.
─ Se você diz... ─ o magro abriu os braços ─ então se sinta em casa.
 
Eles voltaram para seus assentos e Sophie andou em direção ao fumante, chamando atenção de todos os olhares de todas as mesas, nem todos pareciam amigáveis. Alguns tinham curiosidade do por que uma garota daquela estaria ali, outros tinham interesse sobre sua raposa, já outros simpatizaram com a patada que ela deu no homem. No fim, todos voltaram a encher a cara e esqueceram-se dela.
 
─ Sakka ─ Ela sussurrou para a Zorua em seu colo ─ para de rir tanto na minha cabeça.
 
Hahahahaha... ah, rum, claro, desculpe. Mas aquela foi boa mesmo. Sakka mal conseguia conter os risos “por fora” e até “por dentro”, escapando por telepatia para Sophie durante a conversa. A garota sentou-se em um banco ao lado do homem, sem conseguir alcançar o chão e balançando as pernas por conta disso. Ele acabava de tirar o cigarro da boca para levar o copo em seu lugar, tomando um gole de cerveja.
 
─ Você ta com pressa mesmo de morrer é? ─ Sophie apontou para o cigarro e a cerveja. O coitado do moicano, em meio ao gole, quase se engasgou com o riso.
 
Enquanto isso, ela colocava Zorua sobre o balcão, mas Rab fez cara de reprovação imediatamente.
 
─ Será que poderia pôr seu gatinho no chão? ─ Disse o homem, enxugando um copo como qualquer clichê do cara que fica no balcão dos bares.
 
Rab tinha um cabelo negro e liso e praticamente petrificado com gel, penteado para a direita como se uma miltank tivesse lambido e chegava a brilhar; também usava óculos redondos de grau e tinha um curto bigode. Vestia uma espécie de colete abotoado preto por cima de uma blusa branca.
 
─ É uma raposa. ─ Sophie suspirou e expressou seu sorriso irônico novamente ─ Ah, desculpa, o balcão é tão sujo que nem vi diferença do chão.
 
 Deu tapinhas nas pernas e Sakka pulou do balcão para ela. O pobre rapaz ao seu lado teve ainda mais dificuldades de respirar, mas conseguiu engolir a cerveja por fim.
 
─ Ai, Rab, o que tem ai pra crianças? ─ Perguntou, ainda se recompondo das risadas e meio bêbado.
─ Acha que eu vendo danoninho pra um bando de bêbados? ─ semicerrou os olhos por causa do pedido estúpido, enquanto, obviamente, enxugava um copo.
─ Pô, nem um refrigerante? ─ contorceu a boca, fingindo desapontamento ─ Costumam tomar com vodka às vezes.
─ Devo ter algum... ─ Rab revirou os olhos.
 
O balconista entrou numa sala atrás do balcão, provavelmente algum tipo de depósito.
 
─ Então ─ se voltou para a garota ─ o que me diz da proposta?
Acertando os detalhes, de acordo. ─ Sakka disse na mente dos dois.
 
As duas haviam pensado bastante sobre a proposta e decidiram pelo menos ouvir a explicação da situação em que precisariam lutar caso aceitassem.
 
─ Mas o que... ─ ele piscava rapidamente os olhos, confuso, pois Sophie não havia movido os lábios e nem era a voz dela ─ quem disse isso?
 
A pequena Zorua deu pequenos saltos e Sophie apontou para ela, orientando-o.
 
Podemos ser mais discretos assim. Então, qual seu nome? Os sinônimos do narrador pra você já estão acabando.
─ Aqui está ─ Rab surgiu, com um copo de refrigerante em mãos.
 
Eles notaram a presença de Rab, mas ignoraram completamente por ter chegado em meio a uma pergunta.

─ Meu nome é Levi, qual o de vocês? ─ O do moicano respondeu ─ e tenho certeza que ele ainda não usou sinônimos como “o homem lindo, bonito, estiloso, príncipe de contos de fadas”...
─ Sophie, e eu tenho certeza que ele não vai usar... ─ a garota coçou a nuca.
Sakka. ─ ela também coçou a cabeça com a pata traseira, mas provavelmente era apenas uma coceira sem significado.
─ Eh... ─ Rab estava plantado esperando alguém pegar o copo ─ ah, se virem, vou deixar aqui em cima.
─ Opa, nem te vi Rab ─ Levi disse em tom de zombaria ─ tu não tem nada pra Pokémon também ai não?
 
Uma veia saltou da testa do barman e ele fechou os olhos, tentando contar até dez mentalmente para se acalmar, sem conseguir. Bateu com as duas mãos no balcão e avançou sobre o rapaz não estiloso, que recuou por reflexo.
 
─ Por algum acaso, EU TENHO CARA DE ENFERMEIRA E ISSO PARECE UM CENTRO POKÉMON? ─ Gritou para todo o bar ouvir. Todos voltaram os olhares para aquilo.
─ Ehh... ─ ele coçou o queixo, pensando, até ter uma ideia ─ tem quem usa leite nas misturas também, tem ai não?
─ Vou providenciar. ─ Rab retomou a postura e voltou para a sala interior, ainda com os nervos a flor da pele.
 
Após se decepcionarem por não ter ocorrido nenhuma briga ou algo do tipo, os outros voltaram a encher a cara e esqueceram completamente do ocorrido em segundos.
 
Quem que te disse que eu tomo leite? ─ protestou Sakka.
─ Gatos não bebem leite? ─ Levi provocou a Zorua.
Eu sou uma raposa. ─ ela revirou os olhos segurando a vontade de mordê-lo, era a quarta vez e sabia que ele tinha feito de propósito ─ E crescidinha já.
─ Nesse caso, eu sugiro que a gente saia daqui antes que ele volte.
─ Também acho ─ Sophie disse em meio ao último gole no refrigerante ─ como ele consegue passar a vida toda limpando copos e isso ainda continua meio sujo?
─ Eu sei lá ─ O vilão dos contos de fadas inclinava a cabeça para trás e dava um último grande gole em sua cerveja ─ Vamos pro nosso lar, podemos acertar direitinho as coisas lá.
 
Sem nem ter notado direito, elas aceitaram a ir até o “lar” do cara que era suspeito para elas há alguns momentos. De algum modo, ele havia conquistado um pouco da confiança delas com situações um tanto quanto... fora do comum para elas.
 
─ Espera, não vai pagar? ─ Sophie lembrou.
─ O capítulo já acabou, esqueça isso e vamos.

___________________________________________________________________________________________________________________________

Se estiverem sentido falta de uns Pokémon além de Sakka, adianto que aparecerão mais alguns muito em breve. Já as batalhas... bom, vão ter que esperar mais um pouquinho. Bom, a previsão é que o próximo cap saia com um pouco mais de antecedência, a menos que eu encontre muitos problemas com a revisão e tal. De qualquer forma, até lá ^^

Próximo Capítulo: 02 - A bela palavra, liberdade

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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 23 Mar 2017 - 15:55

Olá Slow

Eu já tinha lido o Capítulo Zero a uns dois dias mas como bom inútil que sou não consegui escrever um comentário antes. Hoje entrei para comentar e dei de cara com um novo capítulo lol

Anyway, eu gosto muito de fics com região fictícia. Acredito que exige muito da criatividade e tô com grandes expectativas para saber mais sobre Kunishima.

A Sophie já me conquistou de cara no capítulo zero. Adorei o background dela e também estou ansioso para acompanhar a evolução dela pra fase adolescente/adulta. Ter uma Zorua (um dos poucos pokemon que eu gosto da quinta geração) me deixou ainda mais interessado nela, sem falar que eu adoro o lance dessas conversas telepáticas.

O Levi também me surpreendeeu, imaginei que ele seria mais sério mas no final do cap. já vi mais da personalidade dele e já quero ele se tornando um mentor pra garota. Inclusive adorei eles quebrando a quarta parede haha

Sua escrita é muito boa e cativante, curti a sua forma de descrever os locais e os personagens sem ficar cansativo.

Gostaria de falar mais, porém tô digitando no celular então vai ficar por isso mesmo.

vlw flw o/
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 23 Mar 2017 - 19:06

Opa, Slow! Na paz?

O capítulo foi bem curto, mas você soube explorá-lo bem. Gostei bastante dos acontecimentos e gostei bastante de Levi. Mesmo estando na cara que ele é um membro de uma organização criminosa, portanto, um vilão, eu o achei bem carismático e até "carinhoso" com Sophie e Sakka, providenciando refrigerante e leite pra gat... Raposa.

Citação :
Os sinônimos do narrador pra você já estão acabando.

Admito que ri bastante ao ver Sakka quebrando a quarta parede. Mas acho que seria mais interessante se apenas a Zorua fizesse isso, e não outros personagens, se não acaba tirando um pouco o peso da seriedade da Fic. Mas...

Citação :
O vilão dos contos de fadas inclinava a cabeça para trás e dava um último grande gole em sua cerveja

Ao ver que o narrador acabou levando em consideração as sugestões declaradas por Levi, eu ri mais ainda. Creio que se você usar a quebra dessa quarta parede entre Sakka e o narrador, o alívio cômico da Fan Fiction vai ser único e perfeito. Adorei as ideias criativas que você apresentou.

Tenho que citar a cena inicial, que também achei bem bacana. Ver que as duas moradoras de rua fazem truques de mágica para viverem foi algo realista que retrata uma triste realidade que vemos nos semáforos, malabaristas fazendo truques incríveis com tochas acesas com fogo, e cheguei até ver uma vez um cara fazendo malabarismo com facões de cozinha, mandando muito bem por sinal. Tudo por trocados, onde a maioria dos espectadores acabam por ignorar.

Vendo Levi fazendo a proposta para lutar por "eles", foi um pouco triste pra ser honesto. Senti isso na realidade também, crianças que vão para o mundo criminoso para poder viver bem, como a mídia diz que eles devem viver. "The america fucking dream".

Bem, posso estar errado, já que essa proposta ainda não foi revelada, mesmo estando um pouco óbvio. E acho que seria BEM interessante uma protagonista que começasse com o pé esquerdo, ou melhor, uma anti-herói.

Além de ter adorado a personalidade de Levi, eu fiquei fã de Sophie, botando moral nos motoqueiros/punks/gangster/outro esteriótipo de valentão enchendo a cara no bar, e ainda saindo tirando com a cara de Levi e de Rab. Essa garota tem uma personalidade forte.

Já digo que me interessei bastante pelo plot. Você disse que pretende explorar ela um pouco criança e ter um time skip, ainda não sei direito como iria ficar, mas estou gostando bastante de como você trabalhou o capítulo zero e este primeiro. Com certeza voltarei para acompanhar os capítulos futuros.

É isso meu amigo, até mais, um abraço.
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 23 Mar 2017 - 21:20

Oláaaaa

Slow, eu não sei porque, mas senti que o capítulo estava demorando demais pra ser postado, cheguei até a ponderar sobre a possibilidade de você ter desistido (foi mal -q), mas daí hoje você postou outro e eu vi que foram apenas quatro dias de diferença. Pareceu tanto tempo o.O

Eu curti pra caramba esse episódio. Logo no começo, com a sua descrição da fonte do Gyarados eu já fiquei encantado. Sem brincadeira, eu invejo a capacidade de descrição de certas pessoas, eu provavelmente teria escrito "Sophie e Sakka estavam na frente de uma fonte de pedra com as estátuas de Gyarados e Magikarps". Parabéns já pela narração, no capítulo zero isso não ficou tão evidente, mas agora percebi como você consegue descrever situações lindamente. Amei.

Agora sobre Sophie, eu vou ser bem sincero que não gostei dela ao ler o capítulo zero. Não que eu não tenha gostado, mas a Zorua dela se destacou e eu acabei deixando a Sophie passar batido e nem pude me apegar a ela, mas nesse capítulo as coisas mudaram. Como uma garota de rua, é de se imaginar que ela tenha achado os seus meios de se virar por aí, e não teria uma maneira melhor de mostrar isso do que colocando ela em um bar e dando várias tiradas nos malandros.

Eu curti o Levi também. Ao contrário do Rush, eu estou começando a acreditar que, na verdade, ele esteja no lado luminoso da força, ou em um lado neutro, e não acho que ele será um vilão. Sei lá, a descrição dele deu muito essa impressão, mas acho que você vai surpreender dizendo que ele não é bandido. Ou talvez ele seja, afinal seria muito legal ver a Sophie em uma equipe vilã depois do time skip.

Como Rush já disse, a quebra de quarta parede foi usada de uma maneira sensacional. Eu já li uma fanfic aqui no fórum mesmo (isso lá pra 2010/11) em que o protagonista falava com o narrador, mas, no seu caso, não foi usado de uma maneira cansativa, teve a dosagem perfeita. Eu também acho que seria melhor essa quebra ser uma característica da Sakka, e tentaria evitar os outros personagens fazendo comentários sobre o narrador, como Sophie e Levi fizeram. Mas você também pode fazer de uma maneira que fique legal, tudo depende de como você abordará esse tipo de coisa.

Enfim Slow, adorei o capítulo e já estou esperando o próximo. Até mais o/
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeSex 24 Mar 2017 - 16:08

Olá.
Bom, fiquei um tempo ausente e voltei a pouco para o fórum. Aqui estava eu olhando dando uma olhada por cima das Fanfics que tiveram alguma atualização no último mês e me deparei com a sua. Após ler a sinopse e ver a biografia da Sophie, constatando também ali que haveria uma Zorua envolvida no enredo da história, me senti interessado e comecei a ler. Então, vamos ao que eu achei da história:

Aliás, um comentário a parte, mas o título me lembrou da série Fate e da forma com que o Gilgamesh trata o Archer em Stay Night e UBW. Houve alguma relação aí ou foi um trocadilho com as habilidades ilusórias da Zorua?

Tendo em vista que avisaste na descrição da história que estás querendo fugir do clichê, devo dizer que eu particularmente não tenho tantos problemas com este ponto. Verdade seja dita, hoje em dia é difícil encontrar uma história, seja ela feita por fãs ou lançada profissionalmente na forma de livros/cinema/séries, que não tenha se baseado ao menos em parte em algo já existente. Contanto que a mesma possua elementos únicos que a distinguam das demais, eu não vejo problemas quanto ao uso de elementos que seriam considerados 'clichês'. E devo dizer que já conseguiste destoar esta estória bastante com estes dois primeiros capítulos.

Quanto ao conteúdo dos capítulos em si, devo dizer que gostei bastante do que eu li. Denominar a primeira parte da história como "Capítulo Zero" ao invés de "Prólogo" foi uma abordagem interessante. Não é algo que eu veja com frequência, embora certos livros de ficção usem a mesma abordagem. Achei uma mudança bem agradável. Outro ponto que merece destaque é a forma como retrataste a personalidade da Sophie e da Sakka. Mostrar que ambas possuem um raciocínio rápido e são, de certa forma, 'malandras', na falta de um termo mais apropriado, mas sem esquecer de acrescentar certa ingenuidade as duas foi um toque extremamente realista. Afinal, viver nas ruas e manter-se "pura" é algo difícil de engolir.

Ainda assim, gostei do fato de a Sophie não gostar do uso de sensualidade para conseguir o que deseja. Não sei se isso irá se manter conforme a história avança, mas é um ponto que me faz criar uma maior empatia pelo personagem. É mais uma questão pessoal mesmo, pois considero que fazer personagens femininas abusarem do sex appeal, apesar de válido, degrada um pouco a história.

O background, apesar de sofrido, foi outro ponto que me agradou por não teres ficado martelando incessantemente a questão de que tanto a garota quanto seu Pokémon não tem uma família com elas, ao invés disso optando apenas por fazer menções rápidas e sem se aprofundar por demais no assunto. Além disso, ter usado tal background para formar as personagens como elas são hoje foi outra jogada muito boa. É meio que um desabafo, mas eu acho horrível quando um passado triste é atribuído a algum personagem apenas para mostrá-lo sofrendo apenas pela razão de ter um herói trágico de quem todos sentirão pena e ficarão amigos. Já muitas histórias - não aqui no fórum, mas no Fanfiction.net - onde o que acontece é exatamente isso.

Como já disse antes, curti bastante o uso de uma Zorua na história por... razões meio obvias, imagino (nickname nessas horas explica muita coisa). Achei interessante a habilidade que ela tem em poder se comunicar telepaticamente com quem quiser, pois abre um leque de opções para interações futuras. Aliás, a questão da infinidade de possibilidades diferenciadas proporcionada pela linha evolutiva do Zoroark é um dos pontos que me faz gostar bastante da espécie. Usar tal habilidade para similar truques de mágica e conseguir dinheiro para as duas foi algo que me surpreendeu e agradou bastante.

Um ponto que realmente merece elogios é a forma com que induziste a quebra da quarta parede. Corroborando o que foi dito pelo -Ice, eu considero este um ponto sensível e difícil de trabalhar, pois é raro ver um caso em que a implementação deste elemento funcione para o bem do autor e da história. Em geral, acaba sendo mal-empregado e serve como uma comédia, na melhor das hipóteses, meia-boca. A forma com que tu o fizeste, contudo, foi contra a corrente e conseguiu me fazer dar algumas boas risadas. Creio que por ter sido usado de forma leve e não ter tido muitas perguntas ao redor, o efeito cômico aumentou bastante. Aliás, a veia cômica da história, ao menos para mim, ficou muito boa. Sempre gostei de trocadilhos e respostas rápidas, e como, pelo que eu pude observar, isso parece que será algo presente ao decorrer da Fanfic, será um ponto a mais de destaque para a sua história.

O uso de uma região fictícia também é outro ponto bem original. Concordo com seus argumentos sobre ser ao mesmo tempo mais fácil e mais trabalhoso de se usar uma, mas no fim o resultado em geral compensa bastante. Sendo que sua descrição de Kunishima apresenta o local como sendo insular, ao menos pelo momento estou pensando em uma região mista de Hoenn e Alola. Vou ficar aguardando para ver o mapa completo.

O Levi parece um personagem interessante. Acredito que ele talvez sirva como uma espécie de recrutador para algum grupo ou empresa. Agora, se tal órgão tem boas ou más intenções creio que só o tempo dirá.

Bom, por enquanto é só. Fico no aguardo do seu próximo capítulo. ninja

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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeTer 28 Mar 2017 - 19:11

Eai pessoal c:
Então, eu disse da última que esse sairia mais cedo e acabou acontecendo o oposto. Essa é a semana da desgraça pra mim, cheia de trabalhos e até uma prova. De qualquer forma, vamos aos:

Comentários:
 

___________________________________________________________________________________________________________________________

Capítulo 02 - A bela palavra, liberdade


Sophie, Levi e Sakka estavam em uma moto Harley Davidson vermelha, obviamente com Levi conduzindo. Ele não gostava muito capacete por causa de seu cabelo excêntrico, então emprestou o seu para a garota. Andar em um veículo era um novo ângulo da cidade para ela. Geralmente, ela os via passando pela rua das calçadas, mas não achava que era tão diferente colocar-se na outra posição. 

Após alguns minutos andando pelas ruas, finalmente pararam, em frente a uma loja. A fachada era branca com discos pintados, uma grande janela de vidro que expunha um mostruário de discos e CDs e uma porta, também de vidro. Um letreiro cobria praticamente todo o telhado com um disco gigante e o nome “loja de discos” por cima. Levi empurrou a porta, seguido por Sophie que era seguida por Sakka. A garota passou os olhos pelo lugar e viu vários discos nas prateleiras e mostruários e pôsteres de bandas nas paredes. Sem que ela soubesse, pois não tinha muito acesso a músicas, havia vários estilos espalhados por todos os cantos ali, mas a maioria mesmo era rock, de bandas consagradas ou até “novatas”.
 
Uma mulher, aparentemente já adulta, estava no balcão da loja e não pareceu feliz pela chegada. Seu rosto era fino como o cara do moicano, na verdade eles eram aparentemente muito semelhantes. Ela tinha cabelo preto, curto e liso, com uma mecha tingida de roxo próxima ao rosto, olhos castanhos e contornados por olheiras, sempre semicerrados, que assim passavam uma sensação de cansaço ou desanimação. Usava batom preto nos lábios, Vestia uma jaqueta preta, short preto e unhas pintadas de... preto.
 
A raposa observava a balconista, perguntando-se porque ela aparentava estar tão abalada, aparência essa favorecida pelo seu visível mal humor e visual gótico. Virou para Sophie e encarou seriamente sua parceira por alguns segundos, que também desconfiava, as duas entenderam-se pela comunicação visual. Finalmente, Sakka resolveu perguntar para Levi.
 
Ela parece triste, quem roubou a comida dela?
─ Assim não, Sakka! ─ A garota se agachou e deu um soquinho na cabeça da raposa ─ Tem que ser menos direta. Não ta vendo que ela ta de luto? ─ então, voltou-se para Levi ─ Quem morreu?
 
O rapaz ficou um pouco assustado com a pergunta, mas notou que fazia sentido quando associou ao excesso de preto. Quando abriu a boca para tentar falar, foi interrompido antes que sua voz pudesse sair.
 
─ Levi seu desgraçado, vai fumar lá na puta que pariu! ─ A mulher franziu o cenho, procurando qualquer coisa para jogar nele, sem sucesso ─ Você vai poluir o ambiente. Sabe que eu odeio esse fedor desgraçado, desgraçado!
─ Ei ei, calma maninha, assim cê vai assustar a...
 
Ela fechou os olhos, respirou fundo e falou pausadamente:
 
─ Se você não sair agora, eu vou cortar esse moicano desgraçado com um cortador de grama.
 
Perdendo a discussão e protegendo seu cabelo, Levi puxou Sophie para fora da loja e Sakka seguiu com um grande pulo antes que ele fechasse brutamente a porta. Deu uma última tragada no cigarro e jogou fora, suspirando.
 
─ Quem é ela? ─ Sophie perguntou ─ E por que ela fala tanto “desgraçado”?
─ Você não deixa nada passar, né? ─ Ele riu e girou nos calcanhares para a porta, segurando a maçaneta ─ É a Betty, minha irmã. Por ela, pegaria todos os meus cigarros, colocava num foguete e mandava pra outro planeta.
─ Por mim também. ─ A garota ameaçou, olhando o cigarro ainda soltando fumaça no chão e sentindo o mal cheiro.
De acordo. ─ Sakka colocou, com um aceno positivo com a cabeça.
─ Vocês, argh... ─ Levi coçou forte a nuca ─ agora eu tenho que proteger os cigarros de mais duas.
─Mais duas além da sua boca? ─ a garota semicerrou os olhos e sorriu com deboche.
 
Levi ignorou e abriu a porta novamente, indo em direção ao balcão antes que sua irmã falasse qualquer coisa. Ela mesma não demonstrou querer falar nada, apenas estava séria como um robô. Sophie ficou encostada na parede ao lado da porta e Sakka sentou-se entre suas pernas, aguardando.
 
─ Qual a senha, senhor?
─Qual é a senha é o caralho ─ ele deu um soco no balcão, revoltado ─ você quase me matou nesse instante por eu ter entrado fumando!
─ Senha errada, senhor.
 
Veias saltaram da testa de Levi e ele deu outro soco com a outra mão.
 
─ Vai tomar naquele lugar que eu não posso dizer por que tem criança aqui, vagabunda.
─Errada novamente, senhor. Terei que expulsá-lo se errar de novo. ─ Ela finalmente desfez a postura robótica ─ E o vagabundo daqui é você, desgraçado.
─ Você só vende discos aqui? ─ Levi revirou os olhos, se rendendo.
─ Claro, é uma loja de discos. ─ Betty voltou a atuar como se desconhecesse o irmão.
─ Qualquer disco?
─ Isso.
─Aposto que você não tem “os Koffings explosivos”.
─Um momento, irei dar uma olhada no depósito.
 
 Betty deu as costas para ir ao “depósito”, mas antes de andar até ele, Levi a puxou pelo braço.
 
─ Nessa parte o deposito sou eu, vagabunda, continua.
 
Ela lembrou-se que era ai que ela avisava sobre alguém a procura de Levi, mas no caso era o próprio Levi.
 
─ É, parece que temos os Koffings explosivos aqui. Temos vários discos deles, gostaria de entrar e escolher?
─ Claro.
 
A balconista levantou uma espécie de porta que havia no balcão, pelo lado, para liberar a passagem e sair em direção a uma porta ao lado. Que? Sophie pensou, confusa essa senha é horrível, quem que criou isso?
 
A gente não vai ter que decorar isso, né Sophie?
 
Sakka olhou para cima e, pela cara de estranhamento da garota, a resposta parecia ruim. Até que uma brilhante ideia veio em sua mente e ela sorriu, enxergando sua luz no fim do túnel.
 
Ainda bem que ninguém no mundo sabe que eu falo por telepatia.
─ E você, mocinha? ─ Betty apontou para Sophie, encostada ─ Qual a senha?
 
A garota rapidamente pegou a raposa no colo e correu para perto dos irmãos, prestes a entrar num corredor pela porta.
 
─ Ehh... ─ Ela pensou um pouco, mas não tinha entendido nada daquela conversa maluca ─ Tudo que o fumante bêbado do moicano disse!
 
Betty caiu na gargalhada pela descrição.
 
─Um momento, vou ver se temos no depósito. ─ Ela pôs a mão sobre a boca, sussurrando para Levi  ─ quem é ela?
─ A nova integrante. ─ Ele sussurrou de volta ─ o que acha?
─ Tirando que tecnicamente é trabalho infantil, adorei ela.
─ Relaxa ─ Levi coçou a nuca ─ nada disso aqui é legal mesmo.
─ Então... ─ Betty virou-se novamente para a garotinha, sorrindo ─ foda-se a senha, entra ai também.
 
[...]
 
Betty estava sentada em um sofá e com os pés apoiados em um centro de madeira e um controle remoto em mãos, procurando algo legal pra assistir na televisão a sua frente. Levi e Sophie estavam atrás, sentados a uma pequena mesa quadrada de madeira marrom clara, onde Sakka estava deitada, dormindo um pouco.
 
─Escute, o que fazemos é errado. ─ Levi começou a explicar. ─ Eu gostei de você, então quero ter certeza que entende aonde vai se meter. ─ retirou os óculos-escuros e guardou na gola da camisa ─ Acho que você não entende muito de política, mas nós somos anarquistas. Nós não queremos mais o governo e a hierarquia que deixa crianças e Pokémon como vocês na rua, basicamente.
─ E o que tem de errado nisso? ─ Sophie perguntou, em sua mais pura inocência infantil.
─ O governo é monárquico e temos certeza que não gostaria de perder o poder. O que queremos é tirar o poder deles.
─ Monaque? ─ Ela ficou um pouco confusa com aquelas palavras estranhas.
─ Do tipo que o rei, a rainha, a princesinha e tal governam tudo... você morava nas ruas, então acho que nunca estudou né? Ta a fim de ir pra escola?
─ Es... cola?
 
Ela olhou para algum ponto aleatório da sala, pensativa. Sem muito o que responder, começou a passar a mão no pelo de Sakka, enquanto ainda tentava organizar tudo.
 
─ Por que querem me ajudar tanto? ─ Sophie franziu o cenho, desconfiada ao notar que seria bom demais.
─ É que... ─ Levi começou a passar a mão no queixo, procurando uma resposta ─ Betty, como é que eu explico pra ela que a gente quer um país igual pra todo mundo e ela é uma das que mais sofre no atual sistema e que é horrível ter que envolver uma criança nisso? ─ ele falou tudo de uma vez e rápido, parando um pouco para respirar no fim.
─ É muita informação de uma vez pra ela, Levi ─ Betty comentou, com a cabeça deitada no sofá e olhando para trás ─ amanhã a gente vai comprar umas roupas e resolver tudo isso com calma.
 
Ele assentiu. Olhou para a garota, transferindo a proposta para ela com o olhar, que também aceitou. Pelo menos não achava que eles fariam qualquer coisa perigosa com ela com tantas oportunidades anteriores que tiveram, e aparentemente precisavam de sua ajuda.
 
─ Diminui o preto pelo menos, por favor. ─ o esquisito de moicano provocou sua irmã.
─ Claro, claro. ─ fez um aceno de “pode deixar” com a mão ─ Vai lá mostrar o quarto dela.
─ Se não quiser ficar de luto também, evita o preto perto dela ─ Levi sussurrou para Sophie, com uma piscadela.
─ Eu ouvi, desgraçado.
─Então Sophie, me siga.
 
A menina segurou sua pequena raposa com cuidado para não acordá-la, e saíram da sala. Entraram no corredor e passaram por dois quartos, provavelmente de Betty e Levi, até chegar a um terceiro. O rapaz abriu a porta marrom de madeira e entrou primeiro. A garota ficou alguns segundos observando encantada e entrou também. Era um quarto simples, com uma cama de solteiro forrada com um lençol preto, um guarda-roupa pequeno, um criado-mudo branco ao lado da cama com um abajur em cima e uma janela coberta com uma cortina estampada com Koffings. O piso, como a maior parte do resto da casa, era de madeira.
 
─ O lençol da cama é da Betty e a cortina é minha, tive que improvisar. Vá tomar banho antes de dormir, o banheiro é no fim do corredor e já está tudo pronto por lá, qualquer coisa que precisar pede pra Betty e...
 
─ O-obrigada... ─ Sophie o puxou pela bermuda, mal conseguindo conter as lágrimas de felicidade ─ seja lá porque você ta me ajudando.
 
Levi pôs a mão sobre a cabeça dela e acariciou, bagunçando um pouco o cabelo.
 
─ Bom, é o meu turno na loja agora, preciso voltar. Fique à vontade.
 
Ele saiu do quarto e fechou a porta, deixando Sophie a sós com Sakka, que dormia. A garota pôs a pequena Zorua sobre a cama, na parte mais abaixo de onde ela dormiria. Abriu a porta e foi ao fim do corredor para chegar ao banheiro, como Levi indicou. Tomou banho, escovou os dentes e todo o resto de suas necessidades. Voltou para o quarto enrolada em uma toalha branca e abriu o guarda-roupa, encontrando apenas um pijama cinza. “Eu esperava algo preto”, pensou e riu baixo.
 
─ Sophie ─ Betty bateu na porta ─ venha comer.
─ Já vou! ─ A garota respondeu, enquanto se vestia.
 
 
[...]
 
Betty já estava comendo quando Sophie chegou. A mesa era de um “pé” único no centro, sustentando um vidro quadrado. Ao redor, quatro cadeiras acolchoadas, sendo uma a ocupada pela mulher. Alguns quadros e pôsteres de bandas de rock decoravam as paredes.
 
─ Acho que ficou um pouco longo. ─ a mulher comentou, notando que a calça e as mangas do pijama passavam um pouco dos membros da garota e sorriu por achar aquilo fofo de alguma forma.
 
 Betty a ajudou a pôr a comida no prato e ensinou a usar os talheres (já que Sophie nunca tinha comido os usando), inicialmente de colher. Ela ainda estava desajeitada tentando, mas ao menos conseguiu comer.
 
─ Betty... ─ A garota disse séria, mas ainda olhando para seu prato ─ como vamos tirar o poder de alguém, só nós três?
─Quem disse que é só nós três? ─ Ela riu ─ Amanhã você verá o tamanho disso. Ah é! ─ disse alto, aparentemente lembrando-se de algo ─ você ainda não conheceu eles!
─ Eles?
─ Nossos parceiros ─ Betty deu um sorriso largo ─ vamos terminar de comer que eu te mostro.
 
Quando acabaram, se dirigiram para a sala de estar e sentaram-se no sofá. A mais velha retirou uma Pokeball do bolso e lançou no tapete branco da sala. A esfera se abriu e lançou o feixe de luz vermelho que materializou uma cobra naja extremamente longa e roxa. A cobra arrastou-se e subiu pelo sofá, passando e se enrolando pelo pescoço de Betty e virando-se em direção a Sophie, observando-a cara a cara e mostrando a língua algumas vezes.
 
─ Essa é Hebi, minha Arbok. ─ apresentou, afagando um pouco a cabeça dela ─ Pode parecer assustadora, mas na verdade é bem dengosa.
 
Hebi se arrastou para baixo, chegando até a mão da garota e empurrando a cabeça para baixo dela, como se estivesse pedindo carinho. A menina então passou a mão por ela, que grunhiu o próprio nome e ficou bem feliz. Enquanto isso, a dona dela retirava mais uma Pokeball e lançou. Outra serpente surgiu, negra, com longas presas que saltavam de sua boca e um tipo de lâmina em sua calda. Era um pouco menor que a cobra roxa, mas ainda bem longo. Este preferiu ficar no tapete, dobrando o corpo em forma de ondas para que ficasse mais curto. Ficou encarando Sophie, dando a impressão de sorrir.
 
─ Esse é Doku, meu Seviper. É quietinho assim mesmo e gosta de ficar encarando os outros com essa cara lisa.
~Seviper! ─ O Pokémon protestou, sem gostar de ser chamado de “cara lisa”.
─ Que foi? Olha essa sua cara encarando a gente, me defina ela melhor.
 
Ele semicerrou os olhos e deitou-se no tapete, estendendo o corpo. Sophie riu.
 
─ Por fim...
 
Betty pegou a terceira e última Pokeball e lançou. Sophie esperava por outra serpente, mas em vez disso, um lagarto cinza-escuro surgiu, com aparência feminina.
 
─ ...Essa é Toka, minha Salazzle. Como pode ver, eu sou mono poison, assim como o desgraçado do Levi. Na verdade, eu acho que você é a primeira que tem pelo menos um que não seja poison. Aliás, tem mais algum?
─ Não, só a Sakka.
─ Parando pra pensar ─ Betty pôs o indicador entre os lábios ─ você não é uma treinadora e nem tem Pokeball, certo? ─ Sophie afirmou com a cabeça ─ Então, como conseguiu a Sakka?
─ Bom... na verdade eu não sei ─ a garota deu de ombros e apenas sorriu ─ ela me disse que estava sozinha quando saiu do ovo e pouco tempo depois encontrou a minha mãe. Ela é mais velha que eu, aliás.
─Te disse? ─ a mulher levantou uma sobrancelha.
─ Ah é, você ainda não conversou com ela né? A Sakka conversa de um jeito estranho, ela fala na sua cabeça... o Levi já falou com ela.
─ Telepatia... ─ Betty reconheceu pela descrição. ─ Ok, acho que já está na hora de você ir dormir.
─Hmm, tudo bem.
 
Sophie se despediu dos Pokémon e da mulher e foi o quarto, onde havia deixado Sakka dormindo. Deitou-se na cama e também foi dormir.
 
[...]
 
Já era noite, quase madrugada. Betty estava pensativa sentada no sofá, vendo a TV com a tela preta, apagada. Levi estava olhando para o teto, também pensativo, deitado no colo da irmã. Quando não estavam discutindo ou até brigando, eram bem carinhosos um com o outro; ou seja, menos da metade do tempo.
 
─ Acha mesmo que isso ta certo? ─ Betty perguntou.
─ Isso? ─ Levi não entendeu direito.
─ Trabalho infantil.

─ Ah... ─ o rapaz tirou seu olhar do teto e observou o rosto da irmã, que expressava preocupação com a garotinha que dormia tranquilamente no quarto ─ Ela é só uma criança, mas já viu e viveu muita coisa. ─ suspirou ─ Com certeza a Sakka é incrível com aquelas coisas que as duas fazem juntas, acho que seriam fortes em uma luta. Mas se toda essa merda der errado, nós temos que salvar pelo menos uma criança no fim...

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Então, foi um capítulo cheio de diálogos e eu costumo pecar nesse tipo, então talvez não esteja tão bom. De qualquer forma, trás umas informações interessantes para o plot, espero que tenham gostado mesmo com os possíveis problemas. Até o próximo, que é...

Capítulo 03 - A coroa envenenada

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Última edição por Slow em Sex 31 Mar 2017 - 17:23, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ty, DZ!)
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 30 Mar 2017 - 7:44

Hey Slow,

Esse capítulo foi maravilhoso demais em termos de humor. E não daqueles que você dá uma leve esboçada, e sim daqueles de gargalhar, parabéns pelas ótimas sacadas. "Ela parece triste, quem roubou a comida dela?" SAKKA É A MELHOR

A introdução de Betty foi muito boa, uma personagem cheia de personalidade que deu pra ver que se importa bastante com o Levi, quando não está xingando o mesmo. A dinâmica foi muito boa e já deu pra curtir a personagem logo de cara.


Anarquia? Hmm interessante, estou com várias teorias em mente sobre esses dois. Aparentemente eles não são vilões, porém também não se importam em quebrar as leis, talvez seguindo a teoria de "o fim justifica os meios". Estou muito curioso para descobrir que são os "parceiros" deles e como a Sophie vai aceitar ser parte de seus planos. E aquele papo no final de pelo menos salvar uma criança? Algo tá bem esquisito aí.

Sua escrita fluiu bem, mesmo com bastante diálogos, não me pareceu corrida em nenhum momento e sem nenhum erro que valha destacar.

Já estou aguardando o próximo ansiosamente =DD
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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeQui 30 Mar 2017 - 17:11

Hey, Slow!

Antes de tudo, gostaria de me desculpar pela demora em comentar. Acabei ficando um pouco doente e me afastei bastante de qualquer coisa relacionada a leitura/escrita, tanto que preciso correr atrás do tempo perdido que desperdicei ao invés de escrever o cap da minha fic.

Gostei bastante do capítulo, mas ao contrário de Brijudoca, eu o achei bastante sombrio. Agora eu estou em dúvida se Levi e Betty são vilões ou anti-heróis. Talvez pela primeira impressão, mas ainda desconfio um pouco de Levi. Acho que vai ter algum plot-twist em que ele se mostrará não tão "legal" como está aparentando, mas isso se opõe ao motivo pelo qual estou gostando dele, deixando todo esse "julgando o livro pela capa", já que ele foi MUITO legal MESMO com a Sophie e a Sakka.

Eu estranhei o fato de Betty não fumar - na verdade não fumar, mas desprezar. Geralmente, nestes padrões de estilo/trabalho/e até mesmo a família - Sem contar ser Mono Poison -, ela tem tudo para apreciar um cigarro, a não ser que tenha uma backstory por trás de tudo isso. Sei lá, uma experiência ruim?

Agora bem... Esse capítulo foi um bom ponto de ignição para dar andamento na história. Tanto no enriquecimento entre Levi e Sophie, tanto quanto o plot, que agora sabemos que eles são anarquistas. Fuck the queen! E agora fiquei bastante curioso sobre o governo na fic, que até agora não foi muito detalhado ou se acabei me esquecendo mesmo. Como monarquia, existe um rei e eles querem tirar a coroa deste?

Se for um "golpe contra a coroa", tenho certeza que a fic será muito mais do que "batalhas inocentes", rolando de fato mortes e até traições de ambos os lados. Minha dica, é por favor, coloque uma trilha sonora ambientando os capítulos. Iria dar um UP tremendo, ainda mais o uso de Rock e Punk, que se encaixariam perfeitamente.

Koffing Explosivos é uma banda mesmo na fic? Gostei bastante do nome.

Eu gostei pra caralho do capítulo e fiquei muito feliz pela Sophie ter se sentido acolhida. Achei emocionante a cena, mesmo que em poucos detalhes. Ela é uma boa garota, merece um mínimo de dignidade e reconhecimento. Isso me fez gostar MUITO de Levi.

É isso, meu amigo. Novamente peço desculpas pela demora. Eu aguardo ansiosamente o novo capítulo.

Um abraço forte, até mais.


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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeSex 31 Mar 2017 - 17:06

Slow o/
Peço desculpas pela ligeira demora em vir aqui comentar. Era para este review ter saído ontem, mas uma combinação de faculdade e um pouco de preguiça me fizeram ter de adiá-lo para hoje. Enfim, sem muito mais delongas, vamos a ele:

Gostei bastante do capítulo, apesar de tê-lo achado um tanto curto. Senti um certo ar de descontração enquanto lia ele, e esse foi um detalhe que eu achei bem legal. Aprecio momentos assim em histórias, pois em geral acabam por desenvolver o plot e os personagens muito mais do que capítulos que sejam frenéticos e cheios de ação. Tenho a impressão de que seja a calmaria antes da tempestade, e que logo logo o plot se tornará muito mais tenso.

A Betty parece ser uma personagem interessante, e o relacionamento dela com o Levi foi muito bem escrito. Isso de eles trocarem insultos e provocações, mas ainda assim mostrarem afeto um pelo outro lembra bastante uma autêntica relação fraternal.  Ela também parece ter mostrado alguns indícios de instinto maternal  pela Sophie, mas imagino que isso vá ser mais aprofundado posteriormente. Curti a escolha dos Pokémons que desse para ela. Arbok e Seviper não são Pokémons que eu veja com muita frequência em Fanfics, mesmo com a presença marcante que tiveram durante o anime. Já Salazzle, devo admitir que é a primeira vez que vejo sendo utilizado em uma. Acho uma pena, pois gosto bastante desta última espécie.

Aliás, esqueci de perguntar isto durante meu comentário anterior, mas o nome do homem é alguma forma de homenagem a Shingeki no Kyojin?

Como dito pelo Rush, o capítulo parece ter sido usado para dar um pontapé inicial no plot. Acabei me lembrando dos primeiros momentos do primeiro jogo da série Dishonored, mais especificamente o momento em que o Corvo encontra pela primeira vez os membros do movimento de resistência. Lembrou um pouco também a situação inicial de Akame ga Kill!, para ser honesto. Apesar disso, achei uma ideia bem legal eles fazerem parte de um movimento anti-monárquico, pois pode acarretar uma série de eventos bem interessantes. Fiquei curioso sobre qual é a situação do governo e o quão precária está a situação dos habitantes do país - ou seria reino? Duvido que um movimento de rebelião fosse ocorrer em um país onde tudo estivesse bem, ainda mais porque o Levi e a Betty estão falando sobre salvar crianças,

Achei bem fofa a reação da Sophie ao ver o quão acolhedores os dois adultos estavam sendo com ela. A cena que descreve a reação da Betty ao vê-la com um pijama maior foi quase uma overdose de kawaii... Contudo, também é triste que ninguém nunca tenha a tratado bem anteriormente. O fato de ela não saber como comer com talheres só corrobora isso. Espero para ver como a situação de vida dela ficará mais para frente e como será a interação dela com os "parceiros" dos dois irmãos.

Encontrei um par de erros enquanto lia:


Slow escreveu:
─ Assim não, Sakka! ─ A garota se agachou e deu um soquinho na cabeça da raposa ─ Tem que ser menos direta. Não ta vendo que ela ta luto? ─ então, voltou-se para Levi ─ Quem morreu?

Ficou faltando um 'de' entre 'tá' e 'luto'.

Slow escreveu:
─ ...Essa é Toka, minha Slazzle.

Faltou um 'a' em 'Salazzle'.

Bem, por enquanto é só. Peço perdão mais uma vez pela demora e fico no aguardo de seu próximo capítulo. ninja

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MensagemAssunto: Re: The Faker   The Faker Icon_minitimeSex 31 Mar 2017 - 22:35

Slowy o/

Antes tarde do que nunca né? =P Eu gostaria de me desculpar por não ter comentado antes, é que minhas obrigações estão me sufocando ultimamente e pouco sobra tempo para ser um membro tão ativo, ainda mais quando tenho que escrever capítulos duas vezes por semana -q Mas é tudo uma questão de tempo, então vamos ao que importa.

Eu curti bastante esse capítulo. Devo dizer que não gostei tanto como foi com o primeiro (não me entenda mal, é que eu realmente curti muito o primeiro). Eu achei legal ver que você já nos entregou o que queríamos saber sobre Levi e seus esquemas, sem enrolar muito pra manter mistério.

Aliás, é muito interessante essa "rebelião anarquista", se posso dizer assim. Me lembrou muito as histórias de Star Wars que são focadas na luta contra o império, como a série Rebels, o que, se servir de base, com certeza terá um resultado incrível. Contudo, isso também meio que lhe prende à necessidade de mostrar um sombrio e realista de uma guerra contra o governo.

Eu gostei bastante de Betty, uma garota punk/rock que não fuma (contrariando um esteriótipo) e é treinadora de pokémon do tipo Poison (o que é um esteriótipo -q), aliás, assim como DarkZoroark, fiquei muito feliz em ver uma Salazzle sendo utilizada na fic, já que é uma espécie meio inédita aqui na área de fanfics e eu meio que me apeguei a esse pokémon enquanto jogava Sun/Moon (o engraçado é que eu nunca cheguei a ter um da espécie, mas tive um Salandit macho que eu vivia me perguntando o porquê de ele nunca evoluir haushau)

Achei interessante também o modo como você mostrou que Sophie é inocente em relação ao mundo, não sabendo usar talheres e até mesmo não sabendo o que é uma escola. É um aspecto realista que você poderia ter esquecido, mas que trouxe um peso imenso à história, então parabéns.

Bom, é isso, até mais o/
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