Capítulo 4 – Novos horizontes! Tudo por um sonho!
Quando chegou em casa, Drake agradeceu por sua mãe não estar ali. Havia um bilhete dela grudado na geladeira, avisando que havia ido ao mercado, provavelmente comprar as coisas para o jantar.
Correu para o quarto e trancou a porta, fechando as cortinas da janela e acendeu a luz do quarto. Suspirou, tendo a certeza de que ninguém poderia vê-lo agora.
Sentou-se em sua cama e tirou a pokébola de Manaphy do bolso, olhando-a com carinho. Lembrou-se das palavras de Johan na praia. A força e confiança de Manaphy dependia apenas de si mesmo. Se ele estava ou não disposto a confiar e dar tudo de si no pequeno Pokémon.
- Acho que é seguro agora, pode sair Manaphy – disse Drake, permitindo que o Pokémon saísse da pokébola.
- Mana? – indagou Manaphy, olhando ao seu redor e depois para Drake.
- Esse é o meu quarto, Manaphy – respondeu Drake sorrindo. – Olha, você tem que tomar muito cuidado para a minha mãe não te ver, entendeu? – disse em um tom sério, para que o Pokémon compreendesse a seriedade do assunto. – Se ela souber que eu tenho você, vai querer separar a gente.
- Mana… ¬- concordou o Pokémon, acenando com a cabecinha.
- Certo, que tal tomarmos um banho? – perguntou Drake, levantando da cama.
Em resposta a sua pergunta, Manaphy jogou-se nos braços do treinador, fazendo-o rir.
Naquele hora, Drake agradeceu por ter um banheiro individual em seu quarto, o que diminuía as chances de sua mãe descobrir a existência de Manaphy.
Encheu a banheira de água e não precisou nem dizer nada, pois Manaphy logo pulou dentro da banheira e começou a brincar dentro d’água. Drake riu da cena, antes de entrar e se juntar a Manaphy na brincadeira.
Ficaram brincando por alguns momentos, antes que Drake começasse a tomar banho de verdade. Mas Manaphy parecia pouco disposto a interromper a brincadeira para deixar que Drake tomasse banho.
- Drake! Já está em casa?
Drake quase gritou ao escutar a voz da mãe no corredor. Respirou fundo para tentar normalizar as batidas do coração.
- Sim! – foi só o que conseguiu responder, saindo da banheira rapidamente e pegando Manaphy, que lutou um pouco para poder voltar para a água. – Manaphy, para – pediu, segurando firmemente o Pokémon. – Olha, você tem que voltar para dentro da pokébola! Se a minha mãe te encontra estaremos com problemas!
- Mana mana… - concordou Manaphy, mesmo que de malgrado.
Drake sorriu e correu para o quarto, pegando a pokébola e chamando Manaphy para dentro. Secou-se e vestiu uma bermuda azul e uma camisa branca, antes de colocar a pokébola em seu bolso e sair do quarto.
Desceu as escadas e encontrou a Marguerite arrumando a mesa para o jantar. Sua mãe estava com os cabelos dourados presos em um coque, assentando melhor com a pele morena.
- Ah, desceu rápido, Drake – comentou Marguerite, quando viu o filho. – Deve estar com fome, presumo.
- Morrendo – disse ele, sorrindo encabulado e sentando-se a mesa.
- Isso é bom – falou Marguerite, colocando um prato com curry e arroz na frente de Drake. – Onde esteve o dia todo?
- Na praia… ah… e também encontrei o Dante na cidade hoje – respondeu, Drake, comendo o curry que estava a sua frente.
- Ahm… ah, Drake, amanhã é o festival Pokémon na sua escola, não é mesmo? – perguntou Marguerite, parecendo não gostar de se lembrar.
- Ahm? É mesmo… eu tinha me esquecido… - lembrou-se Drake, quase batendo na própria cabeça.
O festival Pokémon era uma celebração anual em sua escola. Alunos que tinham Pokémon podiam participar da competição de maratona Pokémon. Ela era constituída em provas de habilidade física do Pokémon, de testes de afinidade entre treinador Pokémon e uma corrida para encerrar, onde treinador e Pokémon deveriam correr um percurso de quatro quilômetros.
Drake jamais havia participado da maratona, afinal, nunca havia tido um Pokémon antes. Mas agora tinha Manaphy… talvez pudesse participar, pensou sorrindo internamente. Seria bom testar sua compatibilidade com Manaphy.
- Hunf… se preferir pode ficar em casa, afinal, deve ser constrangedor ir a escola nesse dia – falou ela, desejando afastar o filho de tudo o que tivesse haver com Pokémon.
- Não… eu… er… o Dante pediu para eu ir torcer por ele… - mentiu, sabendo que não deveria contar a verdade.
- Hunf… certo, mas eu acho que não poderei ir ver o festival esse ano… - comentou ela, suspirando. Preferia estar perto do filho para garantir que ele nada influenciaria mais naquele fascínio por Pokémon.
- Tá… - disse, se segurando para não sorrir.
Sem Marguerite por perto pode participar sem medo da maratona.
Terminou o jantar e subiu para o quarto, contrabandeando algumas bolachas. Entrou no quarto e trancou a porta. Pegou a pokébola de Manaphy de seu bolso e tirando o Pokémon de dentro dela.
- Manaphy, vem – chamou, sentando-se na cama e colocando as bolachas ali para o Pokémon comer.
- Mana! – exclamou Manaphy, pulando na cama e começando os biscoitos de modo afoito.
- Manaphy, amanhã vai ter uma maratona Pokémon lá na escola, e eu acho que seria legal a gente participar – falou para Manaphy, sorrindo amplamente.
- Mana? – indagou Manaphy, olhando-o como se perguntasse o que aquilo significava.
- Olha, Manaphy, é assim. Primeiro tem uma série de competições que testam os ataques do Pokémon, alguma como tiro ao alvo – explicou Drake, vendo que o Pokémon prestava atenção enquanto comia os biscoitos. – Depois vai ter uma pista de obstáculos, onde devemos provar que sabemos trabalhar em equipe e que confiamos um no outro. E por ultimo uma corrida de quatro quilômetros.
- Mana, mana! – exclamou Manaphy, como se tivesse gostasse daquilo.
- Quer participar, Manaphy? – perguntou sorrindo.
- Mana! – concordou Manaphy, concordando a cabeça freneticamente.
- Que bom – disse pegando Manaphy no colo e o levantando no ar. – Vamos dar o nosso melhor!
- Mana! Mana!
~*~
Drake estava nervoso. Havia pensado em desistir uma porção de vezes, mas não poderia desistir, afinal, Manaphy confiava nele.
Se aproximou da barraquinha de inscrições e foi quando viu um garoto ruivo, de pele rosada ali, com um Makuhita ao seu lado. Rapidamente reconheceu Dante, afinal, era quase impossível confundir aquele cabelo cor de fogo.
- Bom dia, Dante – cumprimentou Drake, sorrindo abertamente. Já não conseguia se sentir diminuído perto de Dante, porque agora ele também tinha um Pokémon.
- Ahm? Bom dia, Drake! – cumprimentou Dante, parecendo surpreso por vê-lo ali. – Venho torcer por mim, hein?
- Não, vim me inscrever – disse, indicando as fixas de inscrições.
- Ahm? Mas você não tem Pokémon – lembrou, sem entender aquilo.
- Agora eu tenho – disse, tirando a pokébola do bolso e mostrando-a para Dante.
Dante ficou surpreso mas sorriu ao ver que Drake realmente estava se inscrevendo.
- É, parece que agora não seremos mais amigos – comentou Dante, chamando a atenção de Drake, que o olhou surpreso. – Agora somos rivais, afinal, nós dois temos Pokémon, né? – perguntou, piscando para o amigo.
- Sim! – respondeu Drake, gostando daquela atitude de Dante.
De amigos a rivais, mas isso não os tornava inimigos.
Drake terminou de se inscrever e seguiu com Dante para o primeiro ponto da competição.
- Ei, Drake, não vai tirar seu Pokémon da pokébola? – indagou Dante, quando chegaram à linha de alvos para a primeira parte da competição.
- Ah… é verdade – disse Drake, lembrando-se de que precisaria de Manaphy. – Certo, Manaphy, pode sair.
A pokébola se abriu, liberando Manaphy que olhou a sua volta e assim que viu Drake, pulou para seu colo.
- Mana! Mana! – exclamou Manaphy, agitando os bracinhos para o alto.
- Que bonitinho! – exclamou Dante, olhando para o Pokémon que Drake segurava. – É muito fofo!
- Aham, esse é o Manaphy, o meu Pokémon! – disse Drake sorrindo. – E vai ser um Pokémon muito forte, né Manaphy?
- Mana! – concordou, decidido acenando a cabecinha.
- Bem, vamos ver se ele é forte como o meu Makuhita – desafiou Dante, sorrindo de lado.
- Ele é! – garantiu Drake, mas parou assim que avistou ao longe um Monferno. – Ahm? De quem é aquele Monferno?
Dante se virou para ver, e viu o Monferno e logo um garoto apareceu ao lado do Pokémon. Um garoto de cabelos negros compridos, que vestia roupas negras. Sua aparência parecia um pouco assustadora, o que intimidava as pessoas.
- Tsk… parece que o Chimchar do Toddy evoluiu para Monferno – falou Dante, parecendo não ter gostado muito da noticia. – Isso vai ser jogo duro. Aquele Pokémon já era forte quando era um Chimchar… agora que evoluiu, deve estar ainda mais forte.
- Ahm? Evoluiu? – indagou Drake, olhando para o Pokémon.
- É, um cara ontem também disse que o meu Elekid está pronto para evoluir a qualquer momento – explicou Dante. – Isso acontece quando um Pokémon atinge um nível forte.
- Hm… será que o Manaphy também pode evoluir? – perguntou-se, olhando para o Pokémon, que apenas encolheu os ombros, como se dissesse que não sabia.
Pararam a conversa ao escutarem um ruído estridente, vindo do palco onde estava o diretor da escola. Com o barulho, todos olharam para o palco, e viram que o diretor estava prestes a começar o evento.
- Sejam todos bem-vindos ao 23º Festival Pokémon da Escola Mar Eterno! – anunciou o diretor, recebendo gritos alegre de todos os alunos. – Esses anos têm trinta e cinco competidores, que iram participar das seguintes provas: tiro ao alvo, corrida de obstáculos e uma corrida de quatro quilômetros ao redor do campus da escola. Na primeira competição, os competidores devem mandar seu Pokémon usar um ataque especial para acertar os alvos. O objetivo é atingir a meta de duzentos pontos, só quando o fizer, o competidor estará liberado para seguir para a prova seguinte, onde receberá as instruções de como proceder. Lembrando que cada competidor deve respeitar o limite de um ataque por rodada! Bem, agora, competidores preparem-se!
- Pronto Drake? – indagou Dante, sorrindo para o loiro.
- Sim! – confirmou Drake, sorrindo em plena confiança.
Os dois seguiram até a marca onde estavam arrumando os competidores por ordem de inscrição.
Drake viu espantado os colegas ordenarem ataques intensos, que quase atingiam a marca de duzentos pontos. Mas o que mais que espantou, foi à vez de Toddy, que com um único ataque Lança Chamas, atingiu a marca de duzentos pontos, ganhando a liberação para prosseguir.
- Ele é muito forte, Manaphy… - disse, vendo os olhinhos azuis se voltarem para si. –O seu ataque Rajada de Bolhas é forte… mas vamos demorar umas quatro rodadas para completar os duzentos pontos… talvez devamos tentar o Raio de Gelo…
- Mana mana, Manaphy! – exclamou Manaphy, assustado, afinal, ainda não dominava o golpe.
- Eu sei, Manaphy! Mas não vamos ter chance alguma se não tentarmos! – disse, tentando fazer o Pokémon entender que era aquilo, ou não conseguiriam ter qualquer chance.
- MAKUHITA, ENERGIA FOCALIZADA! – escutou a voz de Dante ordenando o ataque.
Drake só conseguiu virar o rosto para ver o alvo ser reduzido a pó com a potência do ataque. Aquilo fez com que ele compreendesse que muitos, senão todos, estavam em um nível muito avançado. Seus colegas já haviam enfrentado batalhas e o nível de seus Pokémon estava muito além do nível de Manaphy. Se não arriscassem, não teriam qualquer chance.
- Mana…? – perguntou Manaphy, vendo que a expressão de Drake estava cada vez mais tensa.
- Não temos escolha, Manaphy – sentenciou, olhando para o Pokémon em seus braços. – Sei que vai ser difícil e que você ainda não domina o golpe, mas se quisermos ter alguma chance, devemos tentar.
Manaphy olhou profundamente nos olhos do treinador e sentiu o que ele queria dizer. Havia visto o poder de cada um dos Pokémon ali e, assim como Drake, também notara que eles eram fortes… muito fortes. Se não tentasse um ataque forte, não teriam chances.
- Mana! – exclamou Manaphy, com um olhar decidido e concordando com a cabeça.
- Valeu, Manaphy – agradeceu Drake, sorrindo com a resposta do Pokémon.
- Ei, Drake! – chamou Dante, fazendo com que o loiro o olhasse. – É a sua vez, vai lá e arrasa, afinal, eu estou te esperando no próximo desafio. – disse, sorrindo antes de sair correndo na direção do segundo desafio.
Drake olhou para frente, vendo que realmente era a sua vez. Aproximou-se a passos vacilantes, vendo que todos os olhares estavam sobre si e sobre Manaphy. Mesmo um pouco distantes, ele conseguia escutar alguns dos cochichos, mas não sabia reconhecer aas vozes.
- Aquele ali não é o Drake?
- Mas ele não tinha nenhum Pokémon, não é?
- Ahm? Que Pokémon é aquele?
Drake parou no ponto que ficava de frente ao alvo, e observou a distancia. Calculou dezessete metros aproximadamente. Deixou que Manaphy saísse de seu colo e olhou para o Pokémon, que apenas concordou com a cabeça. Drake concordou e fechou os olhos, tentando limpar os pensamentos, precisava ser preciso em sua ordem. Confiança… precisava confiar em Manaphy… acreditar… precisava acreditar no seu Pokémon…
- OKAY! MANAPHY RAIO DE GELO!!! – exclamou, indicando o alvo com um tom firme e confiante.
- Mana! – Manaphy saltou para frente de Drake, lembrando-se das palavras de Johan.
Concentrou a energia no ponto onde Johan havia lhe dito, deixou que ela ficasse forte, até o ponto em que poderia perder o controle sobre ela e, de olhos fechados, liberou o ataque.
- Ah não! – exclamou Drake, fazendo com que Manaphy abrisse os olhos.
- Mana! – exclamou Manaphy, vendo o que havia feito o treinador falar aquilo.
Seu ataque havia sido conjurado, mas não estava indo em direção ao alvo. Quando notou aquilo, Manaphy pensou em tentar atacar novamente, mas não poderia. Um ataque por rodada.
Consciente de seu fracasso, Manaphy olhou para baixo triste. Seu primeiro ataque forte e ele errava o alvo. Depois de ver tantos Pokémon fortes, atacando com tudo o que tinham, era humilhante ver a si mesmo errar o ataque.
Drake também não queria ver o resultado. Não poderia e nem iria culpar Manaphy. Já havia sido um grande avanço o fato de ele ter conseguido usar o Raio de Gelo, não iria recriminá-lo por ter errado o alvo. Mas teve de abrir os olhos quando escutou as vozes agitadas.
- Eu não acredito!
- Isso é incrível!
- Como ele conseguiu?
Drake, assim como Manaphy, olhou para o alvo, vendo que por algum milagre, ele estava inteiramente congelado, como se tivesse sido atingido pelo ataque.
- Mas… como…? – indagou Drake, olhando para Manaphy, que parecia tão ou mais surpreso do que si.
- Mana… - murmurou o Pokémon, como se dissesse que não sabia como aquilo havia acontecido.
Drake olhou para os juízes, e viu que eles também pareciam atordoados com o que havia acontecido. Suspirou, teria de esperar o julgamento antes de sair dali.
Demorou cerca de cinco minutos, até que o diretor se levantou para dar o julgamento do ataque.
- Bem… apesar do ataque comandado por Drake, não ter ido em direção ao alvo, pelo o que pudemos perceber, o golpe Raio de Gelo encostou levemente no alvo – explicou o diretor, chamando a atenção os alunos para o alvo. – Mesmo assim, o ataque pareceu ter poder o bastante para congelar o alvo, mesmo atingindo-o de raspão. Por tanto, em uma decisão unanime, Drake e seu Pokémon podem prosseguir para o desafio seguinte!
Drake demorou cerca de dois minutos para compreender aquilo, mas assim que compreendeu, sorriu e olhou para Manaphy que retribuía seu sorriso.
Rapidamente, Drake pegou o Pokémon no colo e correu em direção ao próximo desafio.
Não conseguia acreditar que haviam conseguido, por um acidente, acertar o alvo!
- Manaphy, você é incrível – disse Drake, sorrindo para o Pokémon.
- Mana! – respondeu o Pokémon agitando os bracinhos para cima.
Chegaram ao lado leste da costa, onde costumava ficar a área de Educação Física, mas que agora havia sido transformada em uma pista de obstáculos, aderindo a vários objetos usados nas aulas de Drake. Corrida entre pneus, barras de ferro, caixote de sete níveis, parede de escalar de três metros e cama elástica, onde se deveria pular para tocar o sino e assim prosseguir para a última parte.
Assim que chegou, escutou o barulho do sino. Virou o rosto para ver quem era que havia passado e viu Toddy descendo da cama elástica, juntamente com Monferno. Mas sua surpresa foi quando o olhar de Toddy voltou-se para si e lhe ofereceu um sorriso de desafio. Desafio que Drake retribuiu com um sorriso idêntico.
Toddy era um garoto estranho na opinião de muitos, mas raramente se mostrava interessado em algo ou alguém. Esse fato havia aumentado quando havia ganhado seu primeiro Pokémon. Algumas vezes, Drake havia visto o moreno treinando, e se surpreendera com o poder e confiança que Toddy passava para o Pokémon. E desde que se lembrava, o moreno era invicto, nunca havia perdido uma única batalha. Por isso não dava credito a ninguém. Mas, por algum motivo, ele parecia estar dando credito para ele, Drake.
- Vamos, Manaphy – falou Drake, antes de seguir correndo até onde estava o professor de Educação Física.
- Ah, olá Drake – cumprimentou o professor, sorrindo para o garoto.
- Olá prof. Adrian – cumprimentou Drake, fazendo uma reverencia ao professor.
Adrian era um homem jovem, alto e de corpo forte. Os cabelos negros e arrepiados lhe davam o ar de homem esportivo que tanto presava. Era um homem rígido quanto ao treinamento físico de seus alunos, apenas dois conseguiam lhe satisfazer: Toddy e Drake.
- Está pronto? Eu fiz essa corrida de obstáculos para pegar pesado – disse Adrian, sorrindo de forma orgulhosa. – o Toddy teve de refazer o percurso duas vezes antes de conseguir.
- Claro! O que eu tenho que fazer? – perguntou, olhando para o inicio do percurso, corrida entre os pneus.
- É simples, você tem passar por todo o percurso junto com o seu Pokémon – falou Adrian. – Se você, ou o seu Pokémon cair em algum ponto, devem voltar à linha de largada e recomeçar tudo. Quando terminar, teve tocar o sino e pode prosseguir.
- Entendi! – exclamou Drake, soltando Manaphy e correndo com ele em direção aos pneus.
Fácil, pensou com um sorriso passando pelos pneus com agilidade. Aquela prova seria rápida.
- Mana! – escutou a voz de Manaphy chorosa, e quando se virou, viu que o Pokémon havia tropeçado no primeiro pneu e caído.
- Acho que o seu Pokémon não tem a mesma agilidade que você – comentou Adrian, rindo. Era cômico que seu melhor aluno não possuísse um Pokémon com o mesmo nível de agilidade.
- Tsk… você está bem, Manaphy? – perguntou, pegando o Pokémon no colo.
- Mana… mana – murmurou o Pokémon, parecendo prestes a chorar com toda a força de seus pulmões.
- Ah, Manaphy… não chora… - pediu Drake, balançando o Pokémon como fazia quando ele ameaçava chorar.
- Está com problemas, Drake? – indagou Dante, chegando à linha de largada.
- Acho que quem está com problemas é você – comentou Drake, vendo que a roupa de Dante estava completamente suja e amassada e Makuhita parecia exausto.
- Já é a quinta vez que ele tenta passar pelos obstáculos – esclareceu Adrian.
Drake sentiu uma forte vontade de rir. Quando se tratava de desempenho físico, Dante era péssimo. Diferente de Makuhita, que por natureza era habilidoso em práticas físicas. Mas ele não tinha tempo de rir. Tinha seus próprios problemas.
Para si, aqueles obstáculos não era muito difíceis, mas Manaphy não tinha agilidade o bastante para percorrê-los com o mesmo desempenho que ele. Precisava dar um jeito.
- Professor, o senhor disse que eu tenho atravessar a pista com o Manaphy, não é mesmo? – perguntou Drake, tendo uma ideia.
- Isso mesmo, e não vale coloca-lo na pokébola para facilitar – alertou, pensando que o loiro pudesse estar pensando nisso.
- Não pensei nisso – disse Drake, sorrindo de lado. – Manaphy, fique no meu ombro e segure firme – mandou, colocando Manaphy sobre seu ombro.
- Mana. – concordou Manaphy, passando os bracinhos ao redor do pescoço de Drake.
– Assim pode? – perguntou, sorrindo para o professor.
- Bem… er… acho que sim… - falou Adrian, caçando a cabeça em duvida.
- Nos vemos na terceira prova, Dante – disse Drake, acenando para o amigo, antes de voltar para a pista de obstáculos.
Manaphy pesava um pouco mais de um quilo, o que dava uma leve desvantagem para Drake, mas nada que ele não pudesse superar.
A primeira parte foi fácil, conseguindo passar pelos pneus com agilidade. Mas quando chegou as barras parou. Teria de se balançar em cinco barras consecutivas, sem cair no caminho. Seria fácil se não fosse por Manaphy em seu ombro.
- Manaphy, eu vou ler que me balançar naquelas barras – explicou, apontando para as barras. – Não importa como, mas se segure firme.
- Mana! – concordou o Pokémon, se segurando mais firmemente.
Drake sorriu e deu impulso para o próprio corpo, saltando para a primeira barra, agarrando-a com firmeza. Esperou se estabilizar, antes de começar a mover-se para frente e para trás. Pegou impulso e se jogou para frente, agarrando a barra seguinte.
- “Ótimo, estou indo bem” – pensou com um sorriso, mas sentia que Manaphy apertava ainda mais os bracinhos em torno de seu pescoço. – “Ele deve estar com medo… tenho que ser rápido.”
- Ei! Nem pense que vai me deixar para trás! – gritou Dante, fazendo com que Drake quase perdesse o equilíbrio e caísse.
Drake virou a cabeça, e viu Dante na barra atrás dele com Makuhita em seu encalço. Ao ver aquilo, Drake não conseguiu deixar de sorrir.
- Então vai ter de me alcançar – provocou, começando a se embalar com mais força. – Manaphy, segura firme!
- Manaaa!!! – exclamou Manaphy assustado, quando Drake usou mais força para se jogar para a próxima barra.
- Ei! Espera ai! – gritou Dante, se jogando para a próxima barra, mas não conseguindo fazer com força o bastante, acabando por cair no chão.
Makuhita suspirou quando viu seu treinador cair. Dante era um bom treinador, sabia cuidar muito bem de si e dos outros. Mas era um desastre em outras coisas.
- Maku makuhi – resmungou o Pokémon, descendo das barras e parando ao lado do treinador.
- Tsk… não me venha com sermão, Makuhita! – rosnou Dante, se levantando e passando a mão na bunda dolorida. – Droga… temos que voltar para o inicio… aff… porque eu tenho que ser um zero à esquerda em desempenho físico – resmungou Dante, correndo em direção a linha de largada.
~*~
Julieta suspirou ao ver a demora em os competidores chegarem a última prova. Era uma mulher bonita, que não aparentava ter mais do que vinte e cinco anos. O corpo esculpido, a pele morena de sol e os cabelos longos negros. Uma indina perfeita, como muitos diziam em elogio. Já que na ilha Eterna, para uma mulher, ser comparada a uma indina, era algo fabuloso.
As indinas era sacerdotisas antigas da mitologia da ilha. Diziam que eram escolhidas pelos Pokémon deuses através de sua beleza rara. E como tarefa, tinham de cuidar dos Pokémon sagrados.
Talvez por esse motivo, e por muitas sugestões, Julieta havia acabado por se tornar uma importante pesquisadora da ilha. Sua especialidade era justamente os Pokémon místicos. Aqueles Pokémon que davam origem as lendas do Arquipélago Místico. Um Pokémon para cada ilha. Na ilha Eterna, era o protetor dos mares: Lugia.
Mas naquele dia havia saído do trabalho mais cedo, apenas para ver o filho, Toddy, competir. Conhecendo ele, como conhecia, tinha a certeza de que logo o veria na linha de chegada como o primeiro.
- Olá Julieta – cumprimentou uma voz conhecida, sentando-se ao seu lado.
Julieta, que estava distraída, assustou-se um pouco, mas logo sorriu ao ver que era Marguerite. As duas eram amigas de infância e somente ela, Julieta, sabia o motivo do ódio que Marguerite tinha dos Pokémon.
- Olá, o que faz aqui? – indagou, estranhando a presença de Marguerite.
- Vim ver a competição. Drake me disse que estaria aqui torcendo, mas não o vi – falou, olhando para os lados em busca do filho.
- Entendo, ele continua o mesmo? – indagou com um sorriso calmo. Conhecia o carinho que Drake tinha pelos Pokémon, e sentia pena do rapaz, já que Marguerite odiava Pokémon mais do que tudo.
- Já faz três dias que ele não fala em ter um Pokémon – falou Marguerite indiferente ao assunto. – Creio que finalmente entendeu.
- Você é cruel, Marguerite – comentou em um tom calmo, assustando a amiga. – Cruel sim, porque não deseja ver um sorriso nos lábios do seu filho. Toddy nunca me pediu um Pokémon, na verdade, ele não tinha interesse. Você lembra como ele era um menino infeliz antes?
- Bem… eu mal o via – comentou Marguerite, sentindo-se incomodada.
- Exatamente. Toddy ficava quase o tempo todo trancado no quarto – relembrou Julieta, suspirando profundamente. – Eu vivia preocupada, pois ele não tinha amigos, ou qualquer coisa que lhe interessasse. Mas bastou lhe dar Chimchar, que tudo mudou.
- Isso não quer dizer nada. Drake é feliz e não precisa de Pokémon para isso – afirmou Marguerite, ignorando a história da amiga.
- Você não vai poder impedi-lo para sempre – alertou Julieta. – O dia em que ele sentir o sensação de ter Pokémon, ele não vai mais querer voltar atrás.
- Drake jamais me desobedeceria. Além do mais, ele não iria preferir um Pokémon a própria mãe – afirmou Marguerite, dando o assunto por encerado.
Julieta iria dizer alguma coisa, mas preferiu se calar. Marguerite era uma mulher rígida, e com a morte do esposo isso só se tornou pior. Imaginava como seria a realidade agora, se quando pequena, Marguerite não tivesse presenciado, junto com os pais, o ataque de três Houndooms que destruíram sua casa.
Essa era a verdade. Marguerite odiava os Pokémon, porque foram três deles que destruíram sua casa. E seu pai, em uma tentativa de salvar alguma coisa, acabou morrendo nas chamar. Desde aquele dia, Marguerite havia se tornado a mulher que hoje Julieta conhecia.
~*~
Drake corria afoito com Manaphy em seus braços, este ainda reclamando que o loiro poderia ter machucado os dois na prova anterior. A verdade é que Drake percorreu toda a segunda prova sem nenhum pingo de cuidado, assustando Manaphy.
- Eu já pedi desculpa, Manaphy – repetiu, vendo que o Pokémon ainda estava irritado. – Olha ali! É a largada para a última prova!
- Mana? – indago Manaphy, virando a cabeça para ver e acabou sorrindo alegre.
- Ahm? O quê? – indagou Drake surpreso, ao ver quem o esperava a linha de largada.
- E ai, achei que não vinha – falou Toddy, sorrindo de forma desafiante.
- O que você está fazendo aqui? Achei que já tinha começado a prova – falou Drake surpreso, vendo que o Monferno parecia impaciente.
- Decidi que iria te esperar – falou, dando de ombros e se arrumando para começar a correr. – Pronto?
- Ahm… eu ainda não entendi… - murmurou Drake, se ajeitando ao lado de Toddy, colocando Manaphy em seu ombro de modo que o Pokémon ficasse seguro.
- Quero uma corrida justa e sem vantagem de tempo. Só nós dois – explicou Toddy sorrindo. – Depois, quero uma batalha contra o seu Manaphy.
- Uma… batalha…? – indagou surpreso, olhando para Toddy que lhe sorria.
- Isso mesmo. Quero batalhar contra o Pokémon conhecido como Príncipe do Mar – afirmou Toddy. – Talvez você não saiba, mas o Manaphy é…
- Um Pokémon raro, eu sei. Mas como você sabe? – perguntou desconfiado.
- Minha mãe é especialista em Pokémon deuses, apesar de que ela estuda mais o Lugia – explicou, dando de ombros. – Em minha opinião o Articuno é mais legal, mas se eu disser isso lá em casa, é capaz de eu ser expulso. Agora, vamos?
Drake ainda demorou alguns momentos para entender, mas depois sorriu e confirmou com a cabeça.
- Um… - contou Toddy.
- Dois… - acompanhou Drake.
- Três… JÁ! – gritaram os dois juntos, começando a correr.
Os dois correram lado a lado, Monferno acompanhando o passo do treinador, mas lançando olhares irritado para Manaphy, que permanecia no ombro do treinador.
- Ei… não é contra as regras? – perguntou Toddy, apontando para Manaphy em seu ombro.
- Não e assim é mais fácil – disse Drake, sorrindo.
- Esperto, se o Monferno não fosse pesado eu faria também – disse rindo.
Drake também riu, mas parou ao ver que Toddy começava a formar mais o passo. Não estava disposto a perder. Iria dar tudo de si.
Era uma corrida longa, mas nenhum dos dois diminuía o passo. Tentavam correr o mais rápido que conseguiam, acelerando o passo cada vez que se aproximavam mais da linha de chegada.
Quando avistaram a linha de chegada, correram com toda a força que tinham.
- Ei… Drake… - chamou Toddy, com a respiração acelerada olhando de lado para o loiro. – Depois da corrida… vamos ter a batalha que pedi?
- Claro… quero muito batalhar contra o seu Monferno… - respondeu Drake, sorrindo para o moreno.
- Promessa?
- Promessa.
Os dois correram com toda a vontade que tinham e no momento em que atravessaram a linha de chegada, escutaram o sinal tocando estridentemente, anunciando o fim da corrida.
- Quem… quem ganhou? – indagou Drake, apoiando as mãos no joelhando e puxando o ar com força para os pulmões.
- Eu… eu não sei… - respondeu Toddy, tentando recuperar o folego, assim como Monferno que havia se jogado no chão para se recuperar.
- De qualquer forma… foi legal… - comentou Drake, sorrindo.
- Sim… se você for tão bom treinador quanto é em corrida… aff… o Monferno e eu vamos ter problemas… - comentou Toddy, rindo abertamente.
Drake sorriu com aquilo. Nunca imaginou que alguém tão antissocial como Toddy, seria um cara legal. Seria incrível uma batalha entre os dois, pensou Drake sorrindo amplamente.
- Drake! – o loiro quase caiu para trás de susto ao escutar aquela voz.
Olhou na direção do grito, e viu, horrorizado, sua mãe junto com a mãe de Toddy.
- Mã… mãe… - murmurou assustado, dando um passo para trás.
- Drake, como ousou mentir para mim?! – exclamou ela, olhando para o filho irritada, para depois olhar para o Pokémon nos ombros do menino. – Livre-se imediatamente dessa coisa!
Drake olhou para Manaphy, que parecia tão ou mais assustado que ele. Livra-se de Manaphy? Manda-lo embora? Pensou, olhando nos olhos do Pokémon.
- Mana… Manaphy? – murmurou o Pokémon, com o brilho de medo nos olhos.
Aquilo foi à gota para Drake. Olhou para Marguerite, seu olhar com um brilho que a mulher só havia visto uma vez na vida, mas em outra pessoa.
- NÃO! – gritou Drake decidido. – Não vou deixar o Manaphy! Não me importo com o que você diga, não vou deixar o meu amigo!
- Drake Wood, livre-se desse Pokémon agora, ou não volte para casa! – falou Marguerite, irredutível. Não aceitaria que o filho ficasse com um Pokémon, e sabia que Drake não desprezaria a família.
- Muito bem, eu não volto! – decidiu Drake, surpreendendo a todos. – Já sei para onde ir. Vamos Manaphy. – disse, dando as costas para todos e saindo decidido.
Marguerite olhava o filho se afastar espantada. Não, ele não iria embora, tinha certeza. Não daria nem duas horas para Drake voltar atrás.
- Eu lhe disse, Marguerite – falou Julieta em um tom calmo. – Drake sentiu o que é ter um Pokémon e agora ele não vai desistir.
- Hunf… eu conheço o meu filho, sei que ele vai voltar antes da hora do jantar – falou calmamente, dando as costas para a amiga.
- Mãe… - chamou Toddy, se aproximando de Julieta. – O quê…?
- Marguerite odeia Pokémon, mas Drake ama Pokémon – explicou ela som um sorriso triste. – Toddy, eu lhe deu a minha permissão hoje.
Toddy ficou surpreso ao escutar aquilo, mas logo entendeu e retribuiu o sorriso.
- Monferno, volte – chamou, fazendo com que o Pokémon entrasse na pokébola. – Tchau, mãe.
- Tchau filho – respondeu, sorrindo caridosa.
Toddy correu para ir embora, mas parou ao ver Dante chegando à linha de chegada completamente exausto, quase sendo carregado por Makuhita.
- Hunf… você realmente não serve para atividades físicas – comentou, chamando a atenção do garoto.
- Ahm? O que você… droga, não me diga que você ganhou! – exclamou Dante, parecendo muito irritado com a possibilidade.
- Acho que empatei com o Drake… não temos certeza – disse Toddy, dando de ombros.
- Ahm? O Drake? Onde ele está? – indagou, olhando para os lados procurando o amigo.
- Ele saiu daqui, e acho que sei para onde ele vai – disse sorrindo de lado.
- Onde? – perguntou, estranhando aquela atitude.
- Viver uma aventura, e eu não vou ficar para trás. Afinal, ele me deve uma batalha – disse, sorrindo de lado e voltando a correr.
- Ei! Espera por mim! Aquele anãozinho não vai me deixar aqui! – gritou, correndo atrás de Toddy.
~*~
Drake suspirou e olhou para o oceano vasto. Era lindo, pensou com um sorriso. Havia acabado decidindo fazer aquilo, pegar primeiro navio que saísse da ilha Eterna. Foi obrigado, obviamente, a trocar o bilhete que havia recebido de Johan, mas agora só tinha que esperar mais alguns momentos para viajar.
- Mana? – indagou Manaphy, olhando para o treinador preocupado.
- Estou bem, Manaphy – garantiu, sorrindo para o pequeno Pokémon em seus braços. – Sabe… do jeito que as coisas são… isso teria acontecido cedo ou tarde. Afinal, eu não poderia deixar a minha mãe mandar você embora, né?
- E como qualquer cabecinha quente, você foge sem qualquer preparação.
Drake se assustou ao escutar a voz de Toddy, virando-se e vendo que além dele, também estava Dante.
- O… o quê…? – murmurou sem acreditar que via os dois ali.
- Toma – falou Dante, jogando uma mochila azul para Drake. – Tivemos de comprar todos os mantimentos, acessórios e medicamentos sozinhos, ou seja, você vai ter de reembolsar a gente depois. – avisou Dante, sorrindo de lado.
- Mas… o que vocês estão fazendo aqui? – indagou, olhando para os dois sem entender.
- Você ainda me deve uma batalha, e eu não vou deixar você fugir do nosso trato – declarou Toddy, sorrindo de lado de forma confiante.
- E eu não vou deixar o meu melhor amigo sair em uma aventura sem mim – declarou Dante, colocando os braços atrás da cabeça.
Drake estava surpreso, mas era uma surpresa boa, pensou com um sorriso amplo em seus lábios. Viajar com amigos… não havia algo melhor, pensou.
- E ai? Para onde essa banheira vai? – indagou Dante, se escorando na grade de proteção.
- Ilha do Horizonte – respondeu Toddy. – Podemos fazer os registros lá e já podemos nos inscrever para a Liga Mística.
- Hm… parece-me um bom plano, o que acha Drake? – indagou, olhando para o amigo.
- Percorrer todas as ilhas do Arquipélago Místico e desafiar os 32 líderes de ginásio – falou Drake, sorrindo com aquilo. – Para mim parece perfeito!
- Então essa é a nossa promessa – falou Dante confiante, estendendo a mão para frente. – Seremos amigos, companheiros de viagem e rivais! Vamos jurar que não importa o que aconteça, estaremos juntos!
Drake e Toddy trocaram um olhar, para depois sorrirem um para o outro e colocarem as mãos sobre a de Dante.
- Certo – concordaram os dois.
- Mana! – exclamou Manaphy, colocando a mãozinha sobre a dos meninos.
Continua no próximo cap =D
Obrigada a todos que comentaram ^^
E então? O que estão achando =D
O Drake não só saiu para uma aventura com o Dante, mas carregando um novo amigo^^
Espero que tenham gostado, até a próxima
Bjj
=*