Comentários:
didêloco, muito obrigado! Espero que acompanhe minha fic! Gostei mto de seu comentário, espero que construa criticas com nexo como os outros ^^
AkiraGold, obrigado mano =D. Espero que acomapanhe minha fic. Nuss que situação XD, pegar um Margikap é dose. (risos)
Umbreon ICE, obrigado pela critica. No decorrer dos episódios vou aumentar mais a descrição. Bem...até onde eu achei, nao vi nada clichê no prologo '-' . Espero que acompanhe meu desenvolvimento. Os personagens acabam por aparecer no decorrer dos episódios.
Gus, vlw manolo =D vou melhorar minha descrição e aumentarei os fatos. Espero que acomapanhe minha fic ^^
Master_Quilava , obrigado por achar minha fic interessante =D, você vai descobrir qual neste capitulo! Espero que leia e acompanhe!
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Episódio 1 – Os dois lados de mim. - Vamos... abra. – disse o professor olhando para mim ansioso, percebi que ele nunca abrira aquela poké-bola, talvez por respeito a mim ou meu pai
Aquela pokébola me trazia várias lembranças de meu pai, senti aquela sensação calorosa de ter ele por perto. Senti também o carinho de minha mãe, as duas pessoas que eu mais amava haviam ido embora para sempre. Talvez aquele Pokémon seja a única maneira de eu recuperar a infância que eu nunca tive.
- Pokémon! Eu escolho você! – gritei, jogando a pokébola o mais alto que consegui, tanto que ela quase bateu no teto
O Pokémon que saiu tinha o aspecto de uma pequena raposa, pelo castanho um pouco escuro e tinha orelhas grandes. Quando caiu a ficha para mim, finalmente vi que era um Eevee.
- Err... oi, parceiro. Tudo bem? – perguntei, meio sem jeito, acariciando o pequeno Pokémon – Que tal eu te chamar de... Burst?
Aquele pequenino Pokémon olhava para mim curioso, parecia que nunca saíra daquela esfera.Um lado compreensivo surgiu em mim,só aquela sensação de ter um presente de meu pai pareceu me animar aos poucos. Aquele Eevee era muito fofinho, fiquei acariciando seu pelo enquanto falava gentilmente. Acho que nunca me senti assim.
- Eu sei que você deve ter ficado muito tempo dentro dessa pokébola. Sempre vou lhe deixar fora para você ter mais liberdade, ok? – perguntei
Burst assentiu,bem sorridente. Notei que o professor Carvalho estava olhando tudo bem satisfeito. Como se estivesse vendo uma obra de arte.
- Você ainda não quer ser um treinador pokémon? – perguntou ele de novo – Esse pequenino parece estar louco para uma batalha.
Meu pokémon assentiu. Talvez ao menos uma infância deveria ser feliz, como Burst desejou eu olhei para Carvalho e falei, confiante:
- Sim, eu vou ser um treinador pokémon!
Burst deu pulinhos de alegria, Carvalho saiu do porão e foi provavelmente arrumar as minhas coisas. Enquanto isso, eu e meu pequeno pokémon conversávamos. Percebi que ele tinha um laçinho vermelho amarrado em seu pescoço. Eu o virei ao contrario e pude ler uma frase, ela foi anotada pelo meu pai.
‘’ Para conseguir alcançar um sonho, é preciso primeiro sonhar.’’ – dizia a frase escrita no laço de Burst
Meus olhos começaram a brotar lagrimas. Merda, eu não gostava de chorar. Limpei rapidamente minhas lagrimas e abracei Burst.
- Se você quer ser o mais forte, irei te ajudar a alcançar esse sonho. – falei, me lembrando de meu pai
Carvalho entrou no porão novamente, ele me entregara uma mochila com uma parte de minhas roupas e um cap, que eu costumava usar. Minha mochila estava amarrotada de Poções de spray para curar ferimentos leves.
- Obrigado por tudo, professor. – falei, o abraçando
- Eu é que agradeço. – respondeu Carvalho, senti minha camisa estando úmida, percebi que o professor estava chorando – Eu agradeço por você me perdoar. Eu devo ter causado tanto sofrimento a você...
- Deixa disso. – insisti, dando tapinhas nas costas do professor – Quando eu chegar em Veridian eu ligo para o senhor.
Carvalho me deu 5 pokébolas e uma pokédex. Percebi que não era uma pokédex comum, era uma Nacional Dex .Uma poké-dex capaz de absorver qualquer dado de qualquer pokémon do mundo.
Prendi as pokébolas na fivela do meu cinto, amarrei meu tênis e por fim falei para Burst:
- Vamos nessa!
Corremos em direção a saída do laboratório. Seria um bom treino de corrida, Burst correu mais rápido que eu. Pallet era uma pequena cidadezinha, mas possuía um belo lago. Talvez eu pudesse observar aquela bela paisagem antes de começar uma jornada.Burst me puxava para cada canto de nossa cidade. Ele nunca vira uma cidade como Pallet, então ficou curioso. E começou a correr pela cidade.
- Espera aí! – gritei, me apressando para alcança-lo
Burst estava correndo como uma criança psicopata, ele pulou por cima de muitas cabanas de lojas de comida e roubou algumas frutas. Advinha para quem sobraria o resto? Acertou, para mim. Meu pokémon correu por nossa pequena cidade, incomodando algumas pessoas e encantando corações de outras.
- Ai! – gritou uma menina que esbarrou em mim, que acabara de cair no chão – Olha por onde anda!
- Desculpe... – falei, tentando ajuda-la a se levantar
Pareceu que no momento em que ela me viu, desejou nunca ter dito isso. Ela segurou minha mão e se levantou.
- Me desculpe também por ter gritado daquele jeito. – disse ela – Meu nome é Rachel.
Rachel tinha belos cabelos alaranjados, tinha olhos azuis como o oceano e aparentava ter a minha idade. Um Squirtle atrás dela estava brincando com o meu Eevee, nem tentei captura-lo pois parecia pertencer a Rachel.
- Meu nome é Matt Einstein. – falei meio envergonhado com o meu sobre-nome – Você é uma treinadora?
- Sim. Mas pretendo participar de eventos como festivais, quero ser uma top cordenadora. – disse Rachel arrumando seus belos cabelos ruivos – Bem... agente se vê.
Nos despedimos e continuei caminhando com Burst, que já me olhava com um olhar irônico no rosto:
- O que foi? – perguntei meio vermelho
Ele me ignorou e continuamos caminhando em direção ao lago de Pallet. Tudo na minha cidade era bem perto um do outro. Pallet podia ser pequena, mas tinha muita coisa em um só lugar. Em pouco tempo chegamos no lago de Pallet. Era uma bela paisagem, belas águas cristalinas dominavam o local. Talvez fosse a hora perfeita para capturar um pokémon aquático.
Vários Spearow’s pareciam querer dominar uma simples arvore. Não, não estavam lutando por domínio de território. Estavam lutando com algum pokémon, aqueles cruéis pokémons voadores juntos usaram o mesmo ataque: Drill Peck.
Senti pena do pokémon que sofreu esse golpe. Vi que a estranha criatura que fora acertada estava caindo da arvore. Seria um fim trágico. Aquela arvore era altíssima, uma queda dessas poderia resultar na morte de qualquer um.
Me atirei no chão para pegar o pequeno pokémon que estava caindo. Graças a Arceus, consegui pegar o pokémon em pleno ar. Se fosse em câmera lenta eu podia dizer que aquilo fora Matrix.
Vi que a criatura que eu havia salvado era pequena e redonda, ele tinha símbolos de rotações em sua barriga branca estufada e pelo o resto de seu corpo era azul escuro. O chequei com a Poké-dex e percebi que era um Poliwag.
- Burst, precisamos chegar em Veridian rápido! – gritei para meu pokémon – Esse aqui, está envenenado!
Corri o máximo que eu podia para chegar na cidade de Veridian. Mas a Rota 1 era longa e demorada. Tirei meu patinete motorizado de minha sacola. Sim, isso pode parecer estranho. Este patinete eu ganhei de natal do professor Carvalho,ele pode diminuir o quando eu quiser até ficar do tamanho de uma caixa de jóias. Nem ousei perguntar o quanto custou para o professor.
- Suba! – gritei, enquanto vi Burst subir em meu ombro
Coloquei o pequeno Poliwag em minha mochila e pedi para Burst tentar reanima-lo. Ultrapassei a velocidade que a rota permitia, que era 40 Quilômetros, e cheguei aos 80 quilômetros. Pensei que ia morrer ou atropelar alguém, em alguns minutos chegaria em Veridian.
Burst olhou para mim preocupado e falou algo que eu entendi que Poliwag estava piorando. Estiquei meu pescoço o máximo que eu conseguia e vi que o pequeno pokémon aquático estava arfando com força. Aquele era o terceiro estágio do envenenamento: desidratação.
- Agüenta firme! – pedi para Poliwag desesperado
Finalmente chegamos em Veridian, aquela cidade era muito maior do que Pallet. Era totalmente urbanizada. Pilotei meu patinete o mais rápido que pude e cheguei no Centro Pokémon. Encostei meu patinete na porta e corri o mais rápido que pude no balcão da enfermeira Joy.
- Por favor, ajude este Poliwag! – pedi desesperado – Ele foi atacado por Spearow’s e acabou sendo envenenado por algum pokémon venenoso!
- Esse Poliwag é seu? – perguntou Joy olhando preocupada para Poliwag
- Não, eu o encontrei no lago de Pallet!
Joy o coloca em uma maca e corre entra na sala de emergência. Algumas enfermeiras se juntavam para conversar baixinho sobre Poliwag. Estavam cochichando algo ruim pelo que eu percebi.
Me sentei com Burst em um banco na sala de espera e olhei pálido para meu pokémon.
- Será que ele vai ficar bem? – perguntei olhando para Burst, que assentiu
Porque será que eu fiquei tão preocupado com aquele Poliwag? Aquela duvida estava me matando. Talvez porque eu quisesse ter-lo em companhia durante minha jornada, talvez porque ele era um pokémon e por código de honra eu deveria protege-lo.
Todas aquelas duvidas flutuavam por minha cabeça, mais a preocupação de Poliwag sobreviver.
CONTINUA...