Mais um novo cap, chegando ao final do primeiro caso. Mas antes, comentários!
Kakro : Juro que havia respondido seu comentário! Enfim, que bom que gostou. Será? Bem, só lendo pra descobrir. ^^
Vulcano Pokemon : Vuuulc, miguxo, como vai? Estou feliz que tenha gostado. Muitos que leram não devem ter entendido, mas é só acompanhar que uma hora ou outra tudo será revelado.
Marcinho : Marcio, garoto, tudo bom? Ok, valeu por apontar os erros, vou melhorar. Ganhei um 8? Nossa, que bom, melhor que a nota do prólogo.
Pikachu : Olá Pikachu. Não se preocupe, pode ser rude o quanto quiser.. Bah, eu gosto do Nanashi, não acho ele tão chato assim.
Tree_Thi : Three_thi, que bom ter gostado! Nossa, obrigado, juro que essa "coisa" vai agradar-lhe muito. Nanashi é cheio de segredos, só lendo pra desvendá-los.
Weegeeservog : Weegieeeee, como vaaai? Obrigado pelos elogios, Me Gusta, hehe. Snover é um dos meus pokés favoritos, bunitin sim. ^^
Agora vamos ao cap.
Nanashi's Way Of Life
Capítulo 2 - O doutor, O fantasma, Maquiagem
Nanashi, Ane e Houndour se dirigiam à casa de Dominic, no carro enorme do detetive. Caía uma leve garoa, e haviam muitos pokémons de tipo grama, aproveitando o clima favorável aos mesmos. A menina colocou o braço para fora da janela do carro, quando sentiu algo prender em seu relógio . Era um Pokémon cor-de-rosa, com uma folha verde que o prendia a uma semente de mesma cor do ser. Sua aparência era similar á duas cerejas. Sua folha estava presa na pulseira do relógio de menina.
- Ah! Espere um pouco, eu irei te ajudá-lo! – gritou Ane, tentando tirar o objeto de seu pulso.
O Pokémon se debatia desesperadamente, o que atrapalhava Nanashi, e fazia Houndour latir. O carro subia nas calçadas e os pedestres lutavam pela vida.
- Mas que... menina, controle essa cereja logo! – exclamou o homem furioso.
Ane continuava tentando libertar o Pokémon até que teve uma ideia. A menina pegou de seu bolso uma pokébola e encostou-a na folha do pokémon, que automaticamente se desmaterializou pra dentro da esfera. O monstrinho parecia mais aliviado, portanto não lutou contra sua captura.
- É mais fácil assim, não é? – disse Ane, feliz por ter conseguido um novo companheiro.
O trio demorou um pouco mais de 15 minutos para chegar na mansão, que estava mais radiante de dia, com a luz batendo na mesma. O detetive, a garota e o Pokémon saíram do carro e bateram á porta do senhor,e um jovem moço, magro e alto, com cabelo preto meio bagunçado, usando uma camisa pólo vermelha e calça social branca abriu-a.
- Você deve ser o detetive, qual era o nome.....Nero? Não, era algo com um “U”, tenho certeza... – resmungava o jovem pensativo.
- Eu sou o detetive Nanashi, obrigado por lembrar. – respondeu Nanashi sarcasticamente.
- Ah, sim, me desculpe. Enfim, eu sou o professor Pokémon Tanto, neto de seu cliente senhor! – identificou-se o homem. – Enfim, vamos entrando!
A casa de Dominic era ainda mais linda á luz do sol. Na enorme sala, havia uma mulher magra e baixa, com cabelo loiro, um vestido verde que cobria seu corpo até os joelhos e sandálias azuis sentada, bebendo uma xícara de café.
- Oh, Sr.Nanashi, que bom vê-lo novamente! – exclamou uma voz familiar. Era a voz de Dominic, que descia as escadas rápida e desengonçadamente. O velho senhor aterrissou e agarrou a mão do detetive, chacoalhando-a para cima e para baixo.
- Dominic, é bom vê-lo também, agora me solte! – gritou o homem de preto soltando-se do idoso.
- Oh, onde estão meus modos? Nanashi, esse é meu neto, Tanto, e essa é sua noiva, Elfiza. – disse
Dominic apontando para os dois jovens.
O detetive se sentou em uma das poltronas vagas e começou a falar do caso com Tanto e Dominic. Quando acabado o assunto, o senhor levou Nanashi à cena do roubo do item. Era uma sala escura, poucos feixos de luz entravam no quarto. Haviam algumas estantes e armários dourados, que cobriam o quarto enorme. O piso era de porcelanato preto, e brilhava muito nos poucos lugares onde a luz batia. Nanashi colocou um par de luvas e expulsou todos menos Houndour e Ane do local.
- Ok, vamos começar. – falou Nanashi puxando um pote pequeno e branco, com um rótulo escrito “Digital Powder*” de sua bolsa (Masculina, só pra constar). O detetive escolheu um armário cheio de pequenas caixas douradas e começou a despejar um pouco do pó nas prateleiras. Após isso, o mesmo assoprou o pó, revelando algumas digitais. Eram duas diferentes em várias partes do armário. Nanashi tomou nota e voltou para a sala.
- E então, acharam o bandido? – perguntou Dominic ansiosamente.
- Não é tão fácil assim, só achamos algumas digitais num armário e gostaríamos de compará-las com as de vocês. – respondeu Nanashi pegando um objeto pequeno com uma cavidade em seu centro, ligado a uma pequena tela.
Dominic foi e colocou seu dedo no pequeno objeto. A imagem foi digitalizada para a tela, que fez uma impressão da imagem. Em seguida foi Tanto, e o mesmo aconteceu.
- Ok, agora só falta a sua, Elfiza-chan. – disse Nanashi fazendo um sinal para a menina se aproximar, porém, antes que o detetive pudesse perceber, a pequena tela do objeto estava fazendo um chiado anormal. Após alguns segundos, apareceram dois olhos azuis ovais na tela, e o objeto foi envolvido com uma estática azul que formava duas linhas em forma de raio.
- O que é isso? Saia já daí seu hacker barato! – exclamou o detetive socando a pequena tela diversas vezes, fazendo a mesma quebrar, e liberando o ser. Era um Pokémon pequena cor - de - laranja, com dois olhos azuis e ovais, com uma estática azul envolvendo seu corpo, formando dois relâmpagos nas laterais.
- Mas... Mas... Mas o que está acontecendo aqui, Sr. Nanashi? – perguntou Dominic assustado com a presença do fantasma.
- Acalme-se, é apenas um Rotom – respondeu Nanashi irritado – Mas o que diabos ele pensa que está fazendo invadindo minhas coisas?
Houndour começa a latir para o Pokémon elétrico, que retribui acertando-o com um Thundershock.
- Maldito... Houndour, ataque-o com Flamethrower! – ordenou Nanashi furioso.
O cachorro negro lançou uma quantidade enorme de chamas avermelhadas em direção ao fantasma, que não reagiu, sendo acertado.
- Continue com Fire Fang! – mandou Nanashi, querendo finalizar Rotom.
Os dentes de Houndour começam a brilhar vermelho e emanar calor, o Pokémon então corre em direção ao fantasma, que novamente não reage e toma uma mordida flamejante. O pobre elétrico cai no chão nocauteado, perto de uma esfera preta e branca, com detalhes amarelos. Estava aberta.
- Mas o que... é uma Ultra Ball? Mas o que faz aberta aqui? – perguntou Nanashi confuso. – Será que...
O homem fechou a esfera e apontou para o Rotom, apertando o botão no centro, que recolheu o Pokémon.
- Eu guardarei-o por enquanto... – disse Nanashi guardando a pokébola em seu bolso.
- Então, creio que eu era a próxima certo? – questionou Elfiza com sua suave voz.
- Era pra ser, mas como esse inútil me fez quebrar minha máquina, não tem como fazermos o teste. – respondeu o detetive chacoalhando a Ultra Ball.
- Hm, que pena. – falou a mulher voltando a se sentar.
Dominic se dirigiu à Nanashi e lhe entregou uma pokébola. Disse que estava emprestando-o um Pokémon, para o caso de mais alguma ameaça aparecer. O homem, por sua vez, aceitou a oferta e pediu para que Ane ficasse na sala de estar enquanto o mesmo ia procurar por mais evidências.
De volta ao quarto, o detetive comparou as impressões digitais encontradas nas prateleiras às que tinha impresso. Ambas batiam perfeitamente, o que levava as impressões encontradas serem inúteis. Nanashi fez o mesmo com todos os móveis do local, mas apenas impressões digitais de Dominic e raramente de Tanto.
- Droga... não há mesmo nada incriminador por aqui? – Nanashi andava pra todos os lados pensando. Até que o mesmo olhou para o chão á sua volta, que estava manchado com algo, o chão estava com manchas brancas, e além disso, havia uma enorme marca de mesma cor no chão. Além de que várias coisas estavam espalhadas no chão, algo leve, porém duro, que Nanashi não reconhecia pela baixa claridade, e um bilhete, também ilegível.
- Mas o que... Eu preciso ir ao fundo disso! – exclamou o detetive recolhendo um pouco da substância que sujara o quarto e saindo do mesmo.
As quatro pessoas estavam conversando na sala, quando o homem voltou, dizendo que queria interrogar as três pessoas uma a uma. Primeiramente Dominic se candidatou. Ele e Nanashi entraram em um quarto, o homem se sentou e Nanashi começou a falar:
- Dominic, você costuma entrar frequentemente naquele quarto?
- Oh, não, procuro evitá-lo ao máximo. – respondeu o velho senhor, um pouco nervoso.
- E por que isso? – retrucou o detetive seriamente.
- Bem, é meio embaraçoso, mas eu tenho um pouco de fobia de lugares escuros. – disse Dominic coçando a nuca.
- Mas atualmente você esteve lá?
- Sim, várias vezes entrei lá para procurar pelo item, antes de ligar para o senhor. – falou o velho.
- E mais alguém entrou naquele lugar? – perguntou Nanashi anotando o que o senhor falava.
- N...Não, ninguém mais esteve lá. – respondeu o ancião com uma cara preocupada.
- Eu agradeceria se não mentisse para mim. – disse o detetive olhando fixamente para o anfitrião.
- Mas por que você acha que eu mentiria para você, Sr. Nanashi?
- Várias impressões digitais foram encontradas no quarto, além do mais, a maioria batia com a sua impressão Dominic, mas algumas delas também batiam com a impressão de seu neto, Tanto. – explicou o detetive não desviando o olhar.
A expressão no rosto do interrogado passou de preocupada a surpresa. Sim, surpreso estava o senhor com os dotes dedutivos de Nanashi, surpreso estava pela inteligência do jovem, e surpreso estava por sua falha enorme.
- Não é preciso mentir para encobrir seu neto, uma hora ou outra a verdade virá à tona, seja quem for o culpado, não saíra impune, por isso eu agradeceria se toda verdade pudesse ser dita. – falou o detetive largando seu bloco e cruzando as pernas. – Não anotarei mais nada a partir de agora...
Alguns minutos se passaram e os dois saíram da sala, o investigador então chamou Tanto para interrogar. O neto de Dominic se dirigiu à sala onde seu avô fora interrogado, sentou-se em uma cadeira, e Nanashi começou as perguntas :
- Me conte, Sr. Tanto, você esteve no quarto onde ocorreu o roubo?
- Sim! – exclamou o rapaz sorridente.
-Por que? – perguntou o homem.
- Bem, meu avô não tem uma boa visão, então eu pensei em eu mesmo procurar pelo item. Sabe... – respondeu Tanto sem hesitação alguma.
O neto de Dominic era um rapaz honesto, todas as perguntas feitas pelo detetive eram rapidamente rebatidas com respostas curtas e que se encaixavam perfeitamente na história.
- “Droga... Não há mais o que perguntar... pense Nanashi, pense! Pense nos fatos e você certamente virá com algo!” – pensava o homem desesperado. – Espere aí... Sr. Tanto, você por acaso não saberia me dizer o que é isso, saberia? – perguntou Nanashi mostrando o pó que sujara a sala do crime.
- Ah, isso? É apenas maquiagem...
- O que? Maquiagem? Mas o que... – O detetive estava mais confuso do que nunca, e estava achando Tanto estranho como o caso em que estava.
- Sim, eu fiz essa maquiagem para e Elffie, mas eu ainda não sei como fazer essas coisas, então há efeitos colaterais... – resmungou o neto de Dominic, um tanto envergonhado.
- Efeitos colaterais? Como assim?
- Experimente aparecer com essa maquiagem em pleno Sol! Você vai brilhar tanto quanto o mesmo. – respondeu Tanto irritado e envergonhado ao mesmo tempo.
- Espere, brilhar? Mas... isso é... – Nanashi finalmente havia esclarecido o caso em sua cabeça. O detetive sai do quarto enquanto o neto de Dominic sai atrás do mesmo. Ao chegar na sala onde todos estavam, o homem de preto fez um anúncio :
- Revelarei-os nosso ladrão !
No Próximo Capítulo : Nanashi descobre a identidade do ladrão. Após muitos debates e falsidades, esse caso chega a um fim. Não percam!
* : Digital powder é um pó especial para revelar impressões digitais em objetos. Consiste em você despejar um pouco de pó sobre o objeto e assoprar, deixando assim a marca da impressão visível.