P.M.D. - Return of Darkness

Personagens:

Spoiler:

Era uma noite calma e fria como todas as outras na região de Royal.
Na Marine Town todos dormiam, pois era de madrugada. As lojas estavam fechadas e não se ouvia nenhum barulho. Era muito monótono e numa certa casa, um Ralts e uma Kirlia discutiam:

- Eu quero dormir na cama de cima – Gritou Ralts.

- Não! Eu é que quero – Gritou a Kirlia mais alto ainda.

Os dois eram irmãos. Ralts era um Pokémon branco, com a aparência de ter um cabelo verde claro e com um chifre vermelho e a Kirlia era uma bailarina, com calças verdes também claros, uma “camisa” branca, com a mesma aparência do seu irmão, tinha um cabelo verde mas com 2 chifres.
Eles discutiram a noite toda, mas quando deram conta já eram cinco da manhã. Depois disso Ralts cedeu e deixou a irmã dele ficar na cama de cima e ele foi dormir na de baixo.

Umas horas depois…

- Toca a acordar meninos, hora das tarefas - Disse uma Gardevoir entrando no recinto.

Gardevoir era a mãe deles, um Pokémon lindo com o mesmo cabelo verde dos seus filhos, parecia como se usava um vestido branco por fora mas verde por dentro.

- Ah mãe, só mais um pouquinho, deixa ei dormir vai – Murmurou o Ralts para si mesmo ainda com os olhos fechados.

- Acorda pateta, hoje é seu dia de limpar o banheiro – Disse Kirlia com a intenção de irritar o seu irmão.

Depois de muita canseira da sua mãe e da irmã, por fim ele levantou-se mas ainda sonolento. Pois, ninguém conseguia dormir com dois pokémon a usarem Growl ao mesmo tempo.
Mas como sempre, todos os dias ficavam tristes porque o pai deles foi lutar na guerra que estava decorrendo, um Gallade, era corajoso, forte e destemido com grandes lâminas que faziam os seus braços.
Sempre ficaram com a esperança de ele alguma vez voltar e a mãe deles não queriam que eles se tornassem exploradores porque pensava que iriam acabar como o pai deles.
Depois de muita tarefa os dois irmãos saíram para passear na Marine Town. Era uma cidade linda, com várias lojas que se destacava pelas suas grandes praias: as águas eram limpas e claras como cristais e as areias eram amarelas sem nenhum tipo de cor diferente misturado.
Saíam para ir fazer compas, cumprimentar os vizinhos e o mais importante: ir para a praia. Era o que mais gostavam de fazer. Principalmente a Kirlia, porque usava o confusão para jogar água em cima do Ralts quando ele não queria tomar banho, ataque que ele ainda não conseguiu aprender. E claro encontravam os amigos lá também: Riolu, um pokémon azul e preto, sempre corajoso e solitário e Buneary, Pokémon que era a vaidade ela própria, e que por acaso o Ralts nutria uma certa paixão, mas ninguém sabia do seu segredo.
Ralts e Riolu “brincavam” de luta, queriam sempre ver quem era o mais forte enquanto que Kirlia e Buneary falavam de rapazes:

- Kirlia, o que você tem feito? - Perguntou a Buneary curiosa como sempre.

- Trabalho e mais trabalho, ainda mais trabalho desde que o meu irmão nasceu! Tenho que cuidar dele, não deixar mexer em coisas perigosas… É muito chato – Disse a Kirlia mostrando alguma ira pelo seu irmão.

- Mas até que ele é legal! – Falou Buneary enquanto olhava para o Ralts.

Kirlia olhou para Buneary com uma cara estranha, pensava que não era a mesma com que falava todos os dias, mas logo depois também olhando para o seu irmão e Riolu a lutar:

- Voce é um fracote, não sabe usar nenhuma técnica, e eu sei usar o Soco Focado, lálálálálá...lá – Troçava o Riolu de Ralts.

- Pode ir fazendo troça porque quando eu aprender um ataque psíquico, você vai se ferrar – Gritou Ralts com arrogância a Riolu.

A mesma cena repetia-se todos os dias, até que por fim chegavam a casa e jantavam com a mãe:

- Então meninos, como é que foi o vosso dia? - Perguntou Gardevoir com um sorriso na face.

- O mesmo de sempre, areia e cansaço – Falava ele com cara de quem está com sono.

- Isso porque você sempre tá fazendo a lutinha de neném com o Riolu - Disse Kirlia.

Ralts rangeu os dentes, porque sentia raiva da sua irmã mas logo depois acalmou-se.
Após o jantar, foram deitar e começaram a mesma discussão:

-Ralts: Eu quero a cama de cima.

-Kirlia: Não! Eu é que quero.

E assim terminava o dia dos dois irmãos, com a esperança do pai deles voltar.

Continua…

Bem, para um prólogo ficou pequeno.
O que acharam? Postem e digam os erros, se devo melhorar em algo.
Não percam o capítulo 1

Olá, não é sempre que vejo no forum novas fics de PMD!

Bem em todo caso a fic aos meus olhos está boa, entretanto esse jeito de postar as falas do personagens não me agradam muito, isso faz com que o escritor acabe pecando na descrição.
Por exemplo:

Riolu: Esfera de Aura!

- Esfera de aura! - gritava o pequeno pokémon azul ao liderar de suas mãos um esfera brilhante e azul que acertou em cheio o grande Fearow.

Entendeste?

OB: Ganhou um leitor

Hello gente. Respondendo aos comentários:

Dusknoir: Obrigado, já corrigi o erro, valeu pela dica.

Ragna: Ah, já li o tutorial do Gus, bem já tinha lido uma parte mas não acabei de ler. Não sabia sobre a história dos Script's. Ah, e já arrumei o main post.

Observação: Em algumas partes do capítulo repeti muitas vezes a mesma palavra, não encontrava sinónimos e os ataques estão a negrito.

Bem boa leitura.


No dia seguinte, Ralts estava determinado a aprender um ataque psíquico, pois, queria mostrar ao Riolu que ele não era de brincadeira. Foi logo falar com a irmã que estava na sala, sentada numa cadeira feita de feno:

- Maninha, você sabe que eu te adoro imenso né? – falou Ralts num tom diferente tentando enganar a sua irmã, mas ela não era parva e logo retrucou:

- O que você quer? – Disse ela antes que ele pudesse falar outra coisa – Eu sei que você quer algo, não me engana assim tão facilmente.

Ralts viu que não adiantava mais a enrolação e foi direto ao assunto:

- Me ensina uma técnica do tipo psíquico poderosa?

Kirlia estranhou ele por estar lhe pedindo sendo que nunca quis nada dela, mas outra coisa tirou a dúvida dela, o Riolu. Estava tudo explicado, ele queria exibir-se, mostrar que sabia uma técnica sem ser o Leer. Como sempre ela decidiu dar uma de mazinha e gritou bem alto:

- Desenrasca!!!

Ralts saiu triste, muito diferente do normal, a irmã dele ficou até com pena dele mas soube que era um truque para fazer-lhe ceder mas ela não conseguiu resistir porque Ralts sabia enganar todos com a sua “aparência de Santo” e acabou lhe dizendo:

- Há um ataque chamado Psycho Boost, mas eu não sei de muita coisa – falava a irmã tentando se livrar dele – Vai perguntar à mãe, e não lhe diga que fui eu que te informei sobre esse ataque.

Ralts ficou confuso, pois se era um ataque não havia nada de mal em dizer à mãe, mas ele fez de acordo com o que a sua irmã lhe tinha dito.
Foi pro quarto da sua mãe que era amarelo, uma cama maior do que o normal da cor castanha e uma Dawn Stone, era uma recordação do seu pai que ela guardou desde sempre. Mas sem mais demoras perguntou:

- Mãe, podes ensinar-me a técnica Psycho Boost?

Após falar isso, Gardevoir pareceu assustada com aquilo que disse e logo perguntou a Ralts:

- Quem é que te falou sobre esse ataque? – Disse ela parecendo irritada.

- Bem…não posso dizer, sabe né? – Falou ele esperando a mãe dele falar sobre a técnica – Mas não importa, só quero aprendê-la.
Por um momento teve silêncio naquele recinto, podia-se ouvir uma mosca a passar ou até mesmo os comerciais de Trakinas, mas logo depois Gardevoir levantou-se da cama acastanhada e saiu daquele lugar dizendo umas últimas palavras:

- Esse ataque só trouxe desgraça para a nossa família.

Ralts ficou confuso, pois não sabia do que a sua mãe estava a falar mas ficou um pouco pensativo mas depois esqueceu tudo mesmo sabendo que era importante e foi para a praia.
A noite chegou num piscar de olhos e já era a hora de jantar mas ele lembrou-se da conversa com a mãe e novamente perguntou:

- Mãe, porque o Psycho Boost trouxe desgraça pra nossa família?

Kirlia quase afogou-se ao ouvir aquilo, sabia sobre a técnica mas não sabia da ruína que causava.

- Está bem meninos, é hora de saberem a verdade – Falou Gardevoir num tom muito diferente do normal, dessa vez parecia triste mas preocupada ao mesmo tempo, mas sem dar chance de falar de novo, Ralts perguntou:

- Isso vai ser que nem novela? A senhora diz a verdade e ganhamos super-poderes?

- Não é brincadeira – Gritou Gardevoir num tom enraivecido – Esse ataque foi a causa do vosso pai ir pra guerra.

Ralts e Kirlia ficaram surpreendidos, pois nunca souberam da causa, mas a mãe deles continuou a história:

- Tudo começou quando a Kirlia ainda era um ovo, o Gallade estava sempre a treinar e ainda vivíamos em outra região, mas após muitos dias, ele me disse que tinha um novo ataque chamado Psycho Boost. Muitos ficaram a saber da novidade porque essa era uma técnica dominada por poucos Pokémon. Pouco tempo depois, 2 exércitos brigavam para decidir qual deles recrutava o vosso pai, e desde aí temos sendo seguidos por vários soldados e equipes de exploração. Agora já sabem o meu ódio por eles. Então ele me falou sobre a Marine Town, ninguém sabia do sucedido por isso era o melhor lugar para se viver, e quando mudamo-nos pra cá, ele continuou sendo perseguido e continua a tentar livrar-se desses Pokémon.

- Ufa, que história mais longa! – Exclamou Ralts após toda a conversação – Parece aqueles filmes de aventura e que depois tudo acaba bem.

- Não vês que isso não é nenhum filme? – Gritou Kirlia – Isto é caso sério!

Mas Ralts não deu chance de mais ninguém falar nada e perguntou:

- Mãe, de onde é que vêm os ovos de Pokémon? O Riolu disse que faziam um processo chamado Socialização, em que dois pokémon socializam-se.

Gardevoir não sabia o que falar naquele momento, ficou paralisada e foi altura de mais outra história longa. Mas como Kirlia já tinha ouvido a explicação desse “processo”, foi pro seu quarto.

No dia seguinte…

- Meninos levantem, hoje é dia de aula – Falou Gardevoir entrando no quarto dos dois irmãos.

- Aula? – Gritaram eles ao mesmo tempo.

Sem mais demoras, a mãe deles começou a falar:

- Hoje vão para a Poké School, aprenderão a arranjar ótimos trabalhos, como construtor, cozinheiro, ah e Kirlia, você vai aprender costura de Moda Pokémon.

Ralts e Kirlia ficaram chocados com a notícia, escola pokémon? Costura? Não era o que eles queriam para o futuro. Mas o irmão mais novo tentando se escapar à escola inventou várias desculpas:

- Tou com febre … ainda tenho que aprender a Psycho Boost.

- Não fale mais sobre esse ataque – Gritou a Gardevoir assustando os dois irmãos – Vão para a escola e pronto!

Eles não tinham mais saída, a Poké School era o destino deles.
Após levantarem e fazerem as suas tarefas de sempre, que achavam aborrecidas como lavar o prato ou ver um jogo do Flamengo, e após tudo isso a mãe deles ainda diz:

- Aqui está o vosso lanche, divirtam-se.

Nesse momento, os irmãos ficaram com uma tremenda raiva, mas tinham que obedecer à mãe e assim foram para o primeiro dia de aula da vida deles, e no caminho os amigos deles ficaram fazendo troça por irem para a Poké School, que muitos conheciam como a “escola dos menininhos da mamãe”.
Ao chegar no recinto escolar, o lugar nem parecia tão mau assim como pensavam, era muito azul e laranja, várias salas e campos de futebol. Isso mesmo, futebol Pokémon. Pensavam que acabava tudo após o primeiro passo mas a surpresa deles foi que os seus amigos Riolu e Buneary também andavam nessa escola, e sem perder a chance Ralts começou a troça:

- Olha quem eles são, o Sr. Troça e a Sra. Engraçadinha, espera até todos saberem da novidade.

- Não – Gritaram os dois num tom de frustração – Por favor não digas.

- E porque não? Pelos vistos vocês também são meninos da mamãe – Disse Riolu numa tentativa de chateá-los, mas logo Riolu gritou:

- Nós fazemos tudo o que vocês quiserem!

Aquelas palavras pareciam música para os ouvidos dos irmãos, mas fingiram ignorá-los e foram pra dentro da escola.
Ao primeiro toque, foram para a sala de aula e encontraram um Pokémon lá sentado, o Xatu, ele tinha um bico amarelo, era verde e tinha duas asas que cobriam parte do seu corpo, fazendo assim a aparência de dois olhos vermelhos no peito dele. Logo estava pronto para começar a aula:

- Muito bem meninos, sentem-se. Eu sou o Xatu, o vosso professor de Defesa, vão aprender a se auto-defenderem e muito mais comigo.

Lá no fundo da sala, ouvia-se uma voz interrompendo o professor:

- A defesa não serve de nada, ataque é o melhor.

O professor ficou meio constrangido mas continuou com a sua aula:

- A defesa é … - Mas ele foi interrompido de novo pelo Pokémon lá do fundo completando a frase:

- … uma porcaria.

O professor já farto disso gritou bem alto:

- Quem disse isso? Exijo saber!

Mas de novo, lá do fundo se ouviu:

- Foi o Ralts.

Logo Ralts frustrado disse:

- O quê?

- Então, fazendo graçinhas no primeiro dia de aulas? – Perguntou o professor ironicamente – Já pro gabinete do Director!

Ralts sentia-se envergonhado perante toda a turma, mas sabia quem foi que o tramou, e estava pronto para a sua vingança quando voltasse.
Ao chegar no gabinete do director, aquilo era praticamente roxo, as paredes, as cadeiras, mesas, secretárias, tudo roxo e como é óbvio, o director também tinha de ser roxo. Ele tinha uma enorme cauda que ia até a sua cabeça, tinha pêlos roxos e amarelos e andava em quatro patas, era um Skuntank, que até estranhou alguém aprontar no primeiro dia de aulas, e logo interrogou o pequeno Pokémon branco:

- Então Sr. Arranjando problemas logo no primeiro dia?

- Suspenda-o, mande-o pra prisão – Gritou Xatu interrompendo o Director.

Mas Ralts, como era inocente, explicou toda a história para poderem ver a verdade:

- Olha Sr, eu estava sentado assistindo a aula até que um Pokémon qualquer começou a xingar o professor dizendo que a defesa é porcaria e mais isso – Ralts mal conseguia falar, pois, estava nervoso – Até que o professor perguntou quem foi que disse isso e ele disse que fui eu.

- Então, nesse caso, tu sabes quem foi?

- Mas é claro, foi um … deixa ver, acho que se chamava Stunky.

- Nunca, nunca! – Gritou o Director após o Ralts – Impossível, você quer tramar o meu filho, estás suspenso. Sai já daqui!

- Mas…mas… - Gaguejou Ralts – Não, é mesmo ele, não quero incriminar ninguém.

Mas o Xatu não quis ouvi-lo e usou o Psíquico para leva-lo pra fora da escola.
Ao chegar a casa, Gardevoir perguntou o porquê de ele chegar tão cedo e mais uma vez, ele teve de explicar o sucedido mas a reacção da mãe não foi a que ele esperava:

- Suspenso? – Gritou ela, os ouvidos de Ralts quase explodiam de tanto ouvir gritos – Estás de castigo uma semana, já pró teu quarto.

- Mas…mas – Gaguejou novamente mas logo foi interrompido pela mãe:

- Não quero ouvir nem mais um piu, senão fica um mês de castigo.

O Pokémon emoção foi para o seu quarto, triste, sabendo que aconteceu muita coisa num dia, parecia que era Sexta-feira treze, mas logo depois a irmã dele chegou. Agora é que seria o pior, ela não perdia nada do que se passava com Ralts o que sempre era motivo de troça.
Ao entrar no quarto, ele pensou que iria chateá-lo a noite toda, mas foi como se nada tivesse acontecido, e ouviu o que menos esperava:

- Eu sei que você é inocente maninho.

Ele pensou que estava a sonhar mas não, a Kirlia estava do seu lado, mas nada disso adiantava, a vida dele tornara-se um caos e por isso não aguentou a pressão.
No dia seguinte, Gardevoir encontrou um bilhete, era do seu filho e dizia o seguinte:

"Mãe, irmã, eu fugi de casa, não aguentava todos me acusando de algo que eu não fiz. Aquele não era o melhor lugar para eu viver e decidi sair de casa para procurar um futuro melhor. Adoro-vos muito."

Elas não queriam acreditar no que leram mas era verdade, Ralts tinha fugido de casa, mesmo ele sabendo que deixava a sua paixão para trás, foi a caminho do seu destino.

Continua…

Ralts fugiu, e agora o que vai acontecer? Não percam o próximo capítulo.

Na minha opinião, o capítulo ficou pequeno e com diálogos a mais. Comentem e façam críticas construtivas para ajudar-me a melhorar.

É você melhorou desde o prologo. continue assim e sua fic podera ficar entre uma das melhores.
Gostei do tamanho do capitulo embora achei pouca descrição dos ambientes, lugares, e de alguns personagens.

A unica coisa que me intrigou foi o fato de você usar o - na mensagem do bilhete de Kirlia, segundo minha opinião eu acharia melhor você ter colocado entre aspas " - .... - " para dizer que não era ela ali e sim o bilhete sendo lido.

fora isso está legal, até +

Olá, desculpem o atraso, ocupei muita parte do meu tempo no Fast Challenge, empolguei-me demais.
Ah, o comentário:

Dusknoir escreveu:

É você melhorou desde o prologo. continue assim e sua fic podera ficar entre uma das melhores.
Gostei do tamanho do capitulo embora achei pouca descrição dos ambientes, lugares, e de alguns personagens.

A unica coisa que me intrigou foi o fato de você usar o - na mensagem do bilhete de Kirlia, segundo minha opinião eu acharia melhor você ter colocado entre aspas " - .... - " para dizer que não era ela ali e sim o bilhete sendo lido.

fora isso está legal, até +

Muito obrigado Dusk, posso te chamar assim? Ah, já corrigi o erro do bilhete e trabalhei um pouco mais na narração deste capítulo. Boa leitura.




Quando Kirlia e Gardevoir foram procurar Ralts já era tarde demais, ele tinha chegado numa floresta com muitas árvores, onde haviam várias bagas, o Sol brilhava imenso e pensou que era um ótimo lugar para viver, visto que era longe da sua cidade natal mas também lembrando-se de todos que deixou pra trás.
Após muito andar, um Pokémon foi avistado, era azul, tinha duas luvas brancas em seu punho e a sua boca tinha a forma de uma espiral que sem demoras perguntou:

- Você! O que está a fazer no meu território?

- Quê? Eu não sabia, juro, sério. – Disse Ralts nervoso, pois, já sabia desses Pokémon que sempre atacavam quando entravam em seus territórios – Vou sair já já. Não me magoe!

- Relaxa cara, era brincadeira. – Falou ele rindo-se da cara do “trollado” – Sou o Poliwhirl, e você quem é?

- Sem graça cara, sou o Ralts.

- É só brincadeira, gosto de pregar partidas, ah, mais uma coisa, você quer lutar?

- O quê? – Respondeu Ralts porque ainda não sabia de nenhuma técnica ofensiva – Eu … não quero.

- Ah qual é cara, deixa de ser mimado, eu ataco primeiro. – Falou Poliwhirl quando se deslocava rapidamente e logo estava na frente do outro e começou a dar bofetadas no mesmo – Há! Toma esse Wake-Up Slap.

Mas ele nunca tinha levado um ataque antes a não ser o da sua irmã, e logo começou a choramingar:

- Me deixa em paz, quero a minha mãe.

- Cara, to até pegando leve em você cara, deixa de ser bêbê.

- O que tá doendo é a minha cara. – Gritou Ralts – E pára de dizer cara, isso irrita muito.

- Aff cara, vou sair daqui. – Falou Poliwhirl quando dava meia volta e seguia caminho – Você é um fracote. Nunca irá fazer nada de grande a não ser fazer um rio com as suas lágrimas.

Essas palavras mexeram com ele, pensava que iria ser como o pai, corajoso e forte, não só psicologicamente mas também quanto aos ataques:

- Eu não sou fraco. – Disse ele quando de repente seu corpo começava a emanar uma aura da cor roxa – Eu nunca serei fraco!

Logo a mesma coisa acontecia com Poliwhirl e o mesmo começava a levitar.

- Você vai retirar o que disse. – Gritou Ralts quando o outro Pokémon era espancado brutalmente a uma árvore. – Retira já o que disseste!

E ele continuava a ser espancado nas árvores até que começou a implorar:

- Por favor, pare! Já sei que você é forte, eu retiro o que disse mas pare!

E assim sucedeu, sem perceber já estava todo machucado devido ao efeito do ataque, e quando Ralts acalmou-se, percebeu o que era, era o Confusion porque já tinha visto a sua irmã a fazê-lo várias vezes mas mesmo assim para testar se conseguia dominá-lo, usou o ataque de novo e o Poliwhirl levitava mais uma vez e fora espancado nas árvores.

Após passar a confusão, os dois foram se conhecendo melhor:

- Então você fugiu? Sua vida é bem interessante, eu queria poder ter uma família.

- Porquê diz isso? – Perguntou o Pokémon emoção.

- Bem, quando eu era pequeno me abandonaram e deixaram uma carta dizendo para não ficar esperando por eles.

Após isso, Ralts deu muitas gargalhadas pensando que era outra brincadeira mas logo viu a cara triste dele e quis se desculpar:

- Desculpe, pensei que era outra pegadinha.

- Não faz mal, vamos continuar andando, a vila é já logo ali.

Logo, já se avistava uma pequena vila, parecia ser muito movimentada e à medida que foram se aproximando, melhor se via.

- Chegamos, esta é a Water Ville, minha cidade Natal. – Disse Poliwhirl com um certo sorriso na face.

A Water Ville era pequena mas com uma grande movimentação. Havia várias lojas e poucas casas, via-se que era um lugar de negócios.
Continuaram andando até chegarem a uma pequena casa, era castanha, pequena mas um ótimo lugar para se viver.
Na entrada havia um Pokémon verde, parecia um sapo, tinha uma espiral na barriga e as bochechas eram rosadas.

- Ralts, apresento-te o meu tio, o Politoed. Ele tem tomado conta de mim desde que eu era um Poliwag.

- Ho, ho, holá meus amigos. Como vão? Cuidado com os Sharpedos, ho, ho, ho. – Dizia o Pokémon Sapo sempre sorridente.

- Bem, prazer em conhecer-te. (Esse aqui não bate bem da cabeça) – Pensava Ralts.

Ho, ho, entrem. Está na hora do almoço, ho, ho.

O interior da casa era cómodo, havia umas mobílias que pareciam ser confortáveis e eram castanhas também.

- Ho, ho, então ele te venceu? Ho, ho, parece que precisas de mais treino.

- Tio, vá lá, eu tava pegando leve com ele, tava até chorando pra eu deixar ele em paz.

- O quê? – Falou Ralts bem alto – Não fui eu que estava implorando para deixar de ser espancado em árvores.

- Você quer ver como acabo contigo num segundo? – Disse Poliwhirl num tom competitivo.

- Quero ver só! – Respondia o outro no mesmo tom.

- Ho, ho, há tempos que não via essa atitude, ho, ho. Vamos lá pra fora.

Os dois foram saindo olhando um para o outro com uma cara de quem não quer ser vencido.

- Ho, ho, essa batalha termina quando um dos Pokémon não conseguir levantar. “Kaishi, kikku”.

- Quê? – Perguntou o sobrinho ao tio.

- Ho, ho, significa “Começem” em japonês.

- Ralty, quer provar do meu Wake-Up Slap? – Dizia ele enquanto se movia rapidamente em direção ao oponente e esbofateando-o repetidamente provocando muito dano.

- De novo não. – Gritava Ralts quando de repente, começara a emanar uma aura roxa em volta do seu corpo, logo acontecia o mesmo com Poliwhirl. – Vai agora, Confusion.

O adversário era levantado devido ao efeito do ataque e foi atirado brutalmente ao chão.

- Eu não desisto tão facilmente. – Dizia ele se levantando. – Vamos lá, Water Gun.

Um grande esguicho de água saia da espiral dele acertando diretamente no Ralts sem escapatória possível deixando-o todo encharcado.

- Eu também não! Confusion mais uma vez. – A mesma aura roxa emanava novamente o corpo dos dois oponentes mas desta vez, Poliwhirl foi atirado a uma grande rocha, provocando mais danos do que antes.

- Ah, cansei agora, desta vez é que vai ser. Hydro Pump – Uma grande quantidade de água saia da espiral e acertou fortemente no Ralts machucando-o, já quase não se podia levantar e aproveitando-se da situação, ele avançava rapidamente no oponente que estava no chão e esbofateava-o várias vezes por fim, nocauteando-o.

- Ho, ho, Ralts está fora de combate, vence o Poliwhirl.

- É só isso? Pensei que daria mais luta. Essa foi a batalha mais curta que já tive Ralty.

Ao cair da noite…

- Hã, o que aconteceu? – Falava Ralts ao acordar.

- Eu te venci facilmente, foi isso que aconteceu.

- Ho, ho, é verdade, ele acabou contigo num segundo.

- Há alguma notícia que não me deixe em baixo? – Disse ele ficando irritado dos dois.

- Ho, ho, há sim, daqui a alguns dias vão realizar um torneio aqui na Water Ville, a famosa, anual, espetacular, linda…

- Acaba logo com isso tio. – Dizia Poliwhirl interrompendo-o.

- Ho, ho, a famosa Kid Tournament, ou simplesmente KT, onde crianças vão competir para saber qual é o melhor pequenote deste lugar. E aí é que vocês entram, os dois vão competir e se conseguirem aguentar, vão defrontar-se uns aos outros. Não é fantástico ho, ho?

- É claro tio, muito bom, vou poder humilhar ele de novo, isso é, se conseguir chegar à final. – Falava ele com arrogância.

- Ah, boa, mais convencidos para a coleção. – Resmungava Ralts.

- Ho, ho, é hora do treino Poli. Vamos para a Shagoa.

- Shagoa, o que é isso? – Perguntava o pokémon de chifre vermelho.

- É uma lagoa cheia de Sharpedos, em que treino todos os dias.

- Sharpedos? Pensando melhor, pode deixar o torneio para a próxima? O Poli consegue vencer sozinho não é Sr. Ho?

- Ho, ho, ninguém pode fazer o ho, ho a não ser eu, e vocês vão treinar quer queiram quer não. – Gritava Politoed num tom assustador. – Vão dormir porque amanhã têm um dia em grande.

E assim fizeram, o hóspede dormiu num quarto pequeno mas cómodo que dava para descansar do longo dia que teve.

Na manha seguinte…

- Ho, ho, ho, toca a acordar belas adormecidas, agora. – Gritava o Pokémon sapo mais uma vez. – Hoje é dia de treino, levantem!

Tomaram um pequeno-almoço um pouco fora do normal, várias Tamato Berries que dão energia para continuar o dia, assim disse o Sapo da família Poli.

Ao chegar na lagoa, Ralts pensou que estavam a brincar com ele porque aquele lugar era calmo, várias plantas e a água era como cristal, não havia como aquele lugar ser um local de treino.
Logo sem perceberem, os dois companheiros foram empurrados para a água que por dentro era diferente de que visto por fora, era castanha e haviam os vários Sharpedos ali esperando por eles. Eram azuis na parte de cima com uma cruz amarela e na parte de baixo eram brancos com diversos dentes sedentos de fome.
Rápidamente, os tubarões avançaram tentando abocanhar os dois com os seus grandes dentes. Poliwhirl desviava-se rapidamente mas Ralts ficava imóvel, ele nadava lentamente o que complicou a situação e que foi salvo pelo seu colega a tempo antes de ser atingido por um Crunch.
Depois de tanto treino por fim deu resultados, os dois se moviam já mais rápido do que o normal devido aos esquivos de Sharpedo’s e também os ataques aperfeiçoaram-se dentro de água, o que significava que fora seriam melhores.

Dia do Torneio

- Ho, ho, vocês já sabem, dêem o vosso melhor e ganham esse torneio porque o troféu é mesmo brilhante, ho, ho.

- Beleza titio Natal, pode deixar que eu ganho, o Ralty não vai aguentar nem a primeira ronda. – Falava Poliwhirl se achando o maior.

Ralts não ligou pra ele, porque senão iria gerar uma confusão como fazem sempre e por isso seguiu o seu caminho.

- Olá a todos, eu sou o apresentador do anual KT, o Abomasnow, tenho muito prazer em estar aqui convosco.

Abomasnow era todo branco com alguns detalhes verdes nas mãos, pés e na cauda.

- A primeira eliminatória começará dentro de minutos, se preparem porque isso vai ser demais!

Ralts se sentia nervoso, era a primeira vez que entrava num torneio mas estava determinado a ganhar, não podia deixar o Poliwhirl mais convencido do que já estava e por isso, pôs-se a fazer um leve aquecimento.

Minutos depois…

- Muito bem pessoal, vamos começar, na primeira luta temos Croagunk contra . . . o Ralts!

- Ralty se ferrou, o Croagunk é um dos melhores lutadores na zona, vai perder de certeza. – Pensava Poliwhirl com um sorriso na face.

- Vem Ralts, vem levar uma surra do papai Croagunk! – Disse o oponente com arrogância.

- Só se o papai for eu! – Falou Ralts logo de seguida tentando dar uma de bonzão.

- Três, dois um … comecem a luta! – Gritou o Abomasnow.

A mão de Croagunk começava a brilhar, ele se movia rapidamente em direção ao seu adversário socando-o na barriga e lançando para longe.

- Que é isso? Você não aguenta um simples Brick Break?

- Ah, eu só estou começando. – Falava Ralts enquanto se levantava e começara a emanar uma aura roxa em volta do seu corpo e logo acontecia o mesmo com Croagunk que começava a levitar e era espancado no chão fortemente provocando muito dano.

- Então Gunk? Quem não aguenta ataque de quem agora?

- Você! – Disse ele desaparecendo e reaparecendo novamente atrás do Ralts atingindo-o com a sua mão envolvida numa força negra. – Toma o meu Faint Attack.

- O Ralts se ferrou, acho que vou ter que derrotar o Croagunk eu mesmo. – Pensava Poliwhirl enquanto assistia o combate com nervos.

Realmente Poliwhirl estava certo, Ralts conhecia apenas dois ataques, e parecia impossível ganhar aquela luta mas como estava determinado, continuou pensando que ainda poderia ter uma hipótese que eram quase nulas porque ele conhecia só o Confusion e o Leer.
Uma e outra vez ele repetia o mesmo ataque, foi ficando mais fraco e por isso, faziam menos dano ao Croagunk.

- Cansei desta luta, você só sabe o Confusion?? Vou acabar com isto agora mesmo. – Falava o Croagunk quando de repente começava a concentrar uma grande quantidade de energia em seu punho que possuía uma cor laranja com um tom avermelhado.

- Ho, ho, aquele Focus Punch vai acabar com o Ralts rapidinho, ho, ho. – Disse Politoed muito nervoso.

- Como me vou safar desta agora? Aquilo de certeza me vai derrotar, não sei mais nenhuma técnica, o que fazer … ainda não consegui dominá-la! - Logo de repente, ele começara a ter um Flash Back:

- Ok, Ralts, o segredo desse ataque é concentrar a tua energia psíquica em um ponto e depois formatá-lo.

- Mas pai, formatá-lo como?

- A forma de um círculo, mas não deixe que ele se acumule, pois, senão vai explodir o que significa que desperdiçaste muita energia. Agora tenta.

- Está bem, vou tentar. – Ralts começava a se concentrar e logo surgiu uma esfera de uma cor rosada que começava a girar aumentando ainda mais a velocidade mas ele não aguentou a pressão e explodiu.

- Tens muito a aprender meu rapaz, mas mantém isso em mente, após a formação de um círculo, um corte irá surgir.

Fim do Flash Back

- Um corte … um corte! É isso, após formar a esfera, tenho de formatá-la de novo mas desta vez, em forma de um corte, é isso!

- Desiste chapeuzinho verde, já ganhei esta luta.

- Ainda não. – Falou Ralts quando começava a concentrar a sua energia psíquica na sua frente e foi moldando-a na forma de um círculo que iniciou a girar rapidamente aumentando ainda mais a sua velocidade e moldou-a novamente em forma de um corte e logo parou de girar flutuando no ar. – Pai, espero que me ajude, Psycho Cut.

O corte psíquico avançou com uma incrível velocidade contra Croagunk.

- O quê? Não pode ser. – Gritou Croagunk aflito sem possível escapatória.

O ataque foi direto, que logo lançou ele para fora da arena deixando-o nocauteado.

- O que foi isto? Um Ralts que aprende Psycho Cut? Inacreditávelmente. Ele ganhou a primeira eliminatória da Kid Tournament! – Disse o Abomasnow muito surpreendido, pois era impossível um Ralts aprender esse ataque.

- Ho, ho, ele ganhou Poli, ele ganhou ho, ho!

- Como é possível? Ele … ganhou? – Pensava Poliwhirl frustrado sabendo que aquela nova técnica era muito mais poderosa.

- Então Sr. Poli, achou que eu não ia ganhar?

- Sim, sim, você até que conseguiu fazer uma coisinha ou duas na arena, foi sorte de principiante.

- Admite, te consegui superar e logo vou te derrotar na final, isso se conseguir chegar até lá.

- Isso é o que veremos!

Continua…