The Inheritors of Fics

Tom acordou do banco da praça para a vida. Seus olhos tinham remelas devido a uma noite mal dormida. A sua roupa, uma camiseta verde com escritas orientais na esquerda, estava amassada. Zig, o Zigzagoon, olhou para seu dono, com fome e olhar pidão.

- Poxa! Você come como um elefante! – Exclamou o jovem rapaz, se espreguiçando com as mãos esticadas.

O guaxinim acenou em resposta e correu para uma fonte da pracinha. Esta última, era ornamentada de anjos e figuras bíblicas em sua volta e diziam que quem jogasse uma moeda, realizaria seu sonho para sempre.

Entretanto, um rumeiro como Thomas não teria nem apenas uma moedinha se quer para jogar e desperdiçar seu dinheiro em crenças ideológicas.

Pelo contrário...

A velha técnica do chiclete, graveto e ímã seria utilizada por ele. E assim fez, mascou a goma de mascar e a grudou no pedaço de pau. Em seguida, colou o pequeno item magnético e começou a pescar as moedas. Um plano astuto, pois precisava de dinheiro para o café-da-manhã.

Tom na verdade, nunca tivera um passado prestigioso. Sua mãe era esquizofrênica, seu pai morreu de velhice não tinha parentes para conviver. Fugiu de casa aos dezesseis anos de idade. Aos dezoito, já tinha a malandragem das ruas de Ecruteak. Um dia, ao caçar comida em uma lata de lixo, encontrara Zigzagoon, seu fiel parceiro para encontrar comida e água, graças a sua habilidade Pick Up.

Quem o visse na rua, acharia que era um playboy querendo se divertir, pois vestia roupas caras, relógios e pulseiras. O que não sabiam, é que era tudo roubado, a lei do mais forte no caso dele.

Após certo tempo, cinco reais foram conseguidos com esforços. O espertinho deu no pé antes que algum guarda o visse. Iria até uma lanchonete e pediria um X-Salada com recheio extra, assim dividiria com o pequeno Pokémon com quem fazia companhia.

No meio do caminho entre a praça e o restaurante, Zig cessou os passos. Deu uma, duas fungadas. O cheiro era diferente no seu olfato cotidiano. Não poderia perder a oportunidade. Virou no beco mais próximo e começou a correr.

Thomas, incrédulo do que vira, apertou o passo para alcançar o bichinho, que mudara o curso de seus acontecimentos. Trombou com algumas lixeiras e canos, pulou uma cerca de proteção e continuou. O tamanho do listradinho o ajudava a se meter em locais de difícil acesso, o que fazia os dois se separarem hora ou outra.

Passaram-se mais alguns minutos. Até que o Pokémon parou em frente a uma torre escura. A edificação se encontrava abandonada e obsoleta, com janelas arcaicas e coloração erudita. Hesitando, o guaxinim adentrou ao local.

“E que lugar estranho.” Pensou Tom. Por dentro, um tatame de madeira era o carpete, inscrições se escondiam nas paredes e não havia móveis, apenas portas e vidraçarias.

- Zig, já chega, vamos voltar para a lanchonete! – Ordenou ele.

Em contrapartida, o bichinho avançou até a outra sala confiante. Um estrondo se ecoou e o carpete do dojo dentro da torre se esfaleceu diante as patinhas leves do animalzinho. Dois loopings aéreos fizeram do farejador um ginasta antes de cair no chão de armadilha.

- Zigzagoon! – Exclamou seu dono aflito.

O garoto pulou ao infinito, em busca de respostas para ver se seu parceiro estava bem.

E a resposta era afirmativa, o Pokémon estava bem, até pulava de alegria.

Contudo, isso era o de menos.

A cerca de dois metros do rosto dele, um pedestal com uma pedra azul encaixada reluzia com um único feixe de luz que saía do Sol nas ventanas superiores.

Ainda no suporte, inscrições com letras finíssimas estavam entalhadas.

- O que é isso? – Indagou o jovem.

Ele leu mentalmente:


A frase hesitou a confiança forte de Thomas. O que ele deveria fazer? Se o destino de sua vida dependesse daquela pedrinha com bolhas, tudo poderia melhorar.

O leve toque ao retirar a WaterStone provocou uma reação em cadeia, uma armadilha. O teto começou a desabar e logo, um sanduíche humano aconteceria na torre.

- Essa não! Preciso fugir! – Exclamou ele.

A prensa de cimento começou a surgir, dentro de trinta segundos não haveria espaço na ala secreta. O tamanho de Zigzagoon permitiu que ele saísse em uma tubulação da parte exterior. Mas Tom não teria a mesma sorte, morreria perante concreto e lixo.

Foi o que ele achou, até que um estrondo da parede leste chamou sua atenção:

- Hariyama, MachPunch!

Um soco quebrou a divisão entre a cilada e a parte de fora. Um Pokémon levemente avantajado de gordura, em tons creme e azul, com detalhes alaranjados, semelhante a um lutador de sumô, apareceu irado.

Sem pensar duas vezes, o rumeiro deu uma cambalhota para a área externa, a tempo de ouvir o claque final da batida.

- Puxa, você salvou minha vida, muito obrigado, eu...

Antes de ele terminar de agradecer, o homem que estava em sua frente o segurou pela gola de sua camiseta e disse:

- Entregue a pedra agora! Só salvei sua vida por causa disso!

Thomas olhou de relance ao Pokémon lutador, que pisava levemente em Zigzagoon. Um pouco mais de peso e o guaxinim viraria omelete.

- Vou repetir, entregue a Water Stone! – Ordenou o outro.

A aparência dele não era visível, o Sol ocultava as sombras do seu corpo, apenas sabia que se tratava de outro homem.

- Aqui está. –Gritou o malandro assustado. Ele jogou a rocha no chão e Hariyama a apanhou.

O suposto vilão largou seu adversário no chão e deu um chute na sua cabeça. Assim como o gorduroso lutador, que chutou Zig longe.

Exclamações de dor foram soltas pelo garoto. Depois de um tempo, se levantou e disse:

- O que fizemos a ele?

Mas ele sabia que não poderia ser uma coisa boa. Viu o malvado seguir pela única estrada que levava a Olivine.

E lá poderia estar outra pedra, já que era a direção do homem.

Thomas Wilberk decidiu o que fazer de sua vida após quatro anos na rua. Ele seguiria aquilo que estava entalhado no pedestal, seria sua filosofia de vida, quem sabe até deteria um grande mal.

A primeira pedra tinha ido embora, mas faltam nove. Ele as apanharia e teria a vingança que queria, partindo sem rumo.



Continua por ~Microo.



EDIT: Sim, todos podem comentar, não só quem vai participar :3

Interessante. Finalmente começou >:D
A história está boa mesmo, acho que vou gostar disto. A narração, a descrição, a ortografia e a narração estão ótimos.
Sobre o Cap em si... Hariyama ownando como sempre, e o começo de algo bem interessante :3
Bom, espero o Capítulo do ~Microo.

Bom, aqui está meu Capítulo. Espero que gostem.


Tom acabara de sair de Olivine. Estava em um navio bem grande, que tinha dois andares.
O jovem estava na proa, junto com Zigzagoon e Minccino, contemplando a bela paisagem da cidade, que ia se distanciando. O Sol de meio-dia estava brilhante como nunca. A embarcação dirigia-se para a cidade Canalave, em Sinnoh, o destino de Tom.
Ao mesmo tempo observava a Shiny Stone, que conseguira na cidade Olivine, quando o homem que o atormentara nos últimos dias a esqueceu enquanto fugia. Esse homem também era a razão de estar procurando essas Pedras.

- Ainda bem que a tal da Jasmine deu aqueles itens de presente para nós, foi só vender e arranjamos grana para a passagem. – Falou o jovem, com o seu Pokémon. – E o melhor é que ainda sobrou para as refeições.
- Zagoon! – Exclamou o pequeno guaxinim.
- Estou com fome, vamos ao restaurante. – Falou o jovem, com o estômago roncando.

Os dois adentraram no navio, onde encontraram uma espécie de restaurante, com muitas mesas e um tipo de palco, onde músicos se apresentavam.
Tom e Zigzagoon sentaram-se e apreciaram as músicas melodiosas que tocavam, enquanto observavam um cardápio.

- Boa noite senhor. O que deseja? – Perguntou um garçom.
- Ah, boa noite. Queria um churrasco especial, por favor, e água para beber. – Falou Tom, lembrando-se da descrição da refeição no cardápio, carnes variadas com arroz e batatas.
- Já está saindo. – Disse o garçom, enquanto voltava.
- Ah, finalmente uma comida boa depois de todo esse... – Dizia, quando de repente viu algo familiar e abaixou-se rapidamente.
- Min? – Indagou Minccino, querendo saber o porquê do movimento repentino.
- Veja! Aquele cara está aqui! – Sussurrou Tom, apontando para a mesa onde a pessoa que o atormentara nos últimos dias estava sentada, tomando cuidado para não ser visto. Provavelmente o homem queria se vingar do jovem por tê-lo feito fugir e deixar sua preciosa Pedra para trás. – Vamos comer e depois voltar para nossa cabine. Acho que o navio só deve chegar na cidade de Canalave de noite. Quando isso acontecer iremos seguí-lo e tentar descobrir de vez o que ele quer.

Após comerem, voltaram para suas cabines até o navio chegar ao porto de Canalave, às sete horas da noite, quando chegaram. Estava uma aglomeração de pessoas quando Tom e Zigzagoon chegaram na cidade, já que todas as pessoas do navio saíam ao mesmo tempo. Tom tentou sair por último, pois queria achar o misterioso homem de antes e seguí-lo. Por sorte, ele conseguiu achá-lo na multidão e foi atrás dele logo depois de pisarem na cidade.
Canalave era uma cidade bem grande, com o porto, vários prédios e residências. As construções que mais se destacavam eram o Ginásio, o Centro Pokémon e a Biblioteca.
Tom seguia o misterioso homem, que andava pela cidade. Ele percebera que o homem olhava o relógio várias vezes em um só minuto. E aquele relógio parecia diferente...
Os dois andaram pela cidade quando chegaram em um beco, o homem empurrou uma enorme caixa, que revelou uma porta. Ele entrou e Tom o seguiu. Quando o jovem foi abrir a porta, viu um bilhete dizendo:


- Hm, parece que aquele cara vai pegar a Pedra. – Pensou Tom. Sussurrou para seus Pokémon para ficarem ali fora, esperando o homem sair com a Ever Stone.
E assim fizeram. O misterioso homem saiu do prédio pela porta com uma maleta que não segurava antes.

- Agora! – Gritou Tom, pulando em cima do homem junto com seu Pokémon.
- Você é... – Começou o indivíduo desconhecido, mas foi interrompido por Tom.

Tom pegou a maleta rapidamente e saiu correndo, mas acabou deixando a Shiny Stone cair.

- Droga, a outra pedra! – Falou Tom, voltando para pegá-la.
- Ainda não! Saia, Hariyama! – Ordenou o homem. – Use Mach Punch!

Da Poké-Bola do homem saiu o grande lutador, que se moveu rapidamente e tentou desferir um soco em Tom, que só não foi atingido por ter sido puxado para trás antes por Minccino.

- Zigzagoon, jogue a pedra de volta para cá! – Ordenou o jovem.

O pequeno Pokémon correu para frente, mas Hariyama entrou na frente.

- Use Force Palm! – Ordenou o treinador do Hariyama.

Hariyama tentou acertar Zigzagoon com sua grande mão, mas ele desviou.

- Suba por cima dele e depois use Headbutt! – Mandou Tom.

Zigzagoon aproveitou e subiu pelo braço de Hariyama e pulou por trás dele, então desferindo uma poderosa cabeçada em suas costas. O pequeno Pokémon pegou a pedra com a boca e voltou para perto de seu treinador.

- Vamos fugir! – Exclamou Tom, correndo.
- Não vão, não! Hariyama, Force Palm no Minccino! – Ordenou o homem.

Hariyama acertou Minccino com sua mão e segurou-o com força. Ele estava com raiva daquele Pokémon, pois ele havia derrotado-o antes.
Tom deu mais uma ordem para seu Zigzagoon, que correu em direção ao grande Pokémon. Mas o Hariyama foi mais ágil e segurou o pequeno guaxinim com a outra mão, depois lançou-os em Tom, fazendo todos ficarem meio tontos e confusos.

- Muito bem Hariyama, vamos para Jubilife. – Falou o homem, retornando Hariyama para a Poké-Bola e indo embora, deixando os adversários para trás.
- Droga, eles fugiram... – Disse Tom. – Bom, não tem jeito. Vamos para Jubilife também. Da próxima vez ele vai pagar por ter feito isso.

Tom e seus dois Pokémon foram em direção à saída da cidade, onde seguiriam para Jubilife.

Bem, o Typlo pediu pra sair do IF, não estás tendo tempo '-'

No lugar, entra Michaelis. Mich, uma semana pra entregar :3 Boa sorte ^ ^



EDIT: Mich trocou de lugar com o Weegee por probleminhas no PC. Ele ainda está na reserva, mas o Weegee está fazendo o capítulo. See ya!

Lista de reservas:
1 - Michaelis
2 - cbm
3 - ...
4 - ...
5 - ...

Tom andava calmamente pelo caminho que ia até Jubilife, seguido pelos seus dois parceiros do tipo normal. O trio ainda estava meio cansado, graças ao poderoso golpe que o Hariyama do homem desferiu neles, mas ainda podiam andar calmamente.

“Seguir até a cidade e dar uma vasculhada por lá seria uma boa ideia...” Pensou o rapaz, cruzando seus braços com uma expressão pensativa no rosto. “Nunca se sabe, há varias possibilidades de uma pedra estar lá.” O jovem ficou com um olhar mais sério.

- Pessoal, subam em meus ombros. Vou ter que andar um pouco mais rápido. – As duas criaturinhas obedeceram-no, e cada um subiu em um ombro diferente. Com os dois amigos encima de seu corpo, apressou o passo, e andou em uma velocidade mais alta até seu destino: Jubilife.


Em poucos segundos, já estava na grande e moderna cidade. O local tinha muitas poucas árvores, alguns prédios altos pela cidade, outras construções importantes como o Centro Pokémon e a loja principal da cidade, e alguns postes de luz para iluminar a área.

Tom nem se importava com isso, só queria saber da pedra e continuar sua busca. Logo quis pedir informação para alguém, nunca se sabe se alguma pessoa saiba das pedras. Avistou uma pessoa qualquer, com um terno preto e óculos escuros. Se aproximou do mesmo, e pediu informações:

- Senhor, sabe onde posso achar alguma pedra evolutiva por aqui? – Perguntou, e logo foi respondido por uma risada do moço em que pediu a informação. Frustrado, junto com seus dois amigos, perguntou: - Posso saber a razão de tanta graça?

- Menino, não acredito que não sabe que as pedras evolutivas são praticamente impossíveis de se achar aqui nessa região! – O homem continuou a rir, e ficando irritado com as risadas, Tom saiu de perto dele. Se afastou por um tempo, e então, falou aos dois amigos, que ainda estavam em seu ombro:

- Isso não irá dar certo... – O rapaz suspirou, em dúvida do que fazer para tentar localizar uma das pedras. Mas nem por isso iria parar. Começou a andar para qualquer canto da grande cidade, ele e seus amigos checaram várias coisas, entre elas, tinham latas de lixo, algo em que vasculhar seria meio... Não prazeroso.

Ficou um bom tempo tentando ter algum resultado, e então, estando bem cansado pela sua busca, voltou à entrada da cidade. Os três já estavam exaustos, e se sentaram em um pequeno banco que estava perto da entrada. Suspirou, e falou que essa era uma das coisas mais difíceis para se fazer: Achar uma pedrinha no meio de uma cidade cheia de obstáculos.

Para sua grande sorte, logo virou-se para a esquerda, ou seja, a direção oposta de onde a entrada podia ser vista. Logo avistou o homem que possuía um poderosíssimo Hariyama correndo de modo reto até algum lugar.

- Não perco essa chance. – Confiantes, os três companheiros logo saíram do banco, e começaram a correr atrás do moço, mas de modo que eles não pudessem ser vistos pelo mesmo.

Ficaram seguindo-o por alguns minutos, e logo chegaram até um pequeno parque de areia cheio de sujeira, onde praticamente ninguém poderia se divertir, ou entrar, graças à poluição...

O homem estava em uma pequena área onde estavam dois balanços, sendo um deles vermelho, e outro azul. Os três parceiros se esconderam atrás de uma árvore aleatória espalhada pelo parque, a mesma era bem grande, e praticamente a única que estava bem preservada do parque. Teriam que se esconder bem para não serem descobertos.

- Hariyama, venha. – O moço falou de modo calmo e frio, retirando de seu bolso a Pokébola de seu confiável Pokémon lutador. Apenas clicou no botãozinho branco da máquina, e o poderoso lutador saiu da esfera, e ele estava com uma expressão séria em seu rosto. – Force Palm nos dois bancos.

Com sua palma aberta, Hariyama deu um magnificamente forte soco em ambos os objetos, fazendo vários pedaços madeira saírem voando para todos os lados do pátio. Então, apenas as correntes que seguravam os bancos estavam lá. O treinador ordenou para que ele tirar os objetos de metal de lá.

Começou a arrancar cada corrente com uma força incrível, e no processo destruiu as partes que seguravam as correntes. Após as quatro serem retiradas de seu respectivo local, Hariyama começou a amarrá-las de modo bem rápido para um Pokémon com apenas três dedos. Terminou de amarrá-las em apenas três minutos, formando um autêntico objeto com aparência semelhante à um chicote de ferro, e então, seu treinador comandou:

- Me dê isso. – Ordenou friamente, e seu Pokémon, sem hesitar, deu à ele. – Vou subir aquela árvore, pois seu peso pode acabar destruindo-a.

- Árvore? – Tom estava em dúvida, pois ele não sabia qual árvore seu inimigo subiria, pois não via nenhuma que tinha um bom tamanho. Logo se tocou que a árvore em que seu adversário subiria era a que ele estava escondido. Ah, iria se meter numa grande encrenca. – Vamos ter que bolar algum plano... – Pensativo, o rapaz começou a vasculhar cada canto de seu cérebro para ver se tinha algo útil para se fazer... Em poucos segundos, sorriu, e comando seu Zigzagoon:

- Zig, distraia-os, enquanto eu e Minccino iremos pegar a pedra que poderá estar lá encima. – Pediu o treinador de modo calmo e simpático, e como um grande amigo, o Pokémon correu até a área onde os dois inimigos estavam. O moço estava prestes à pedir ajuda ao seu Hariyama para dá-lo a outra ponta das corrente, para que ele possa se segurar na corda e escalar de um modo clássico usado pelos escaladores. Mesmo sem o equipamento necessário, estava pronto.

Quando menos esperavam, Zig surgiu na frente do grande Pokémon lutador. O mesmo ficou confuso, achando que poderia ser um Zigzagoon qualquer. A criaturinha do tipo normal começou a fazer uma careta direcionada ao Hariyama, e o mesmo, irritado pelo desrespeito do pequeno ser, preparou um Force Palm para acertá-lo.

Em um movimento rápido, Zig desviou do adversário, e o mesmo acertou um poderoso soco no chão, fazendo a terra tremer com força, além de fazer seu treinador virar sua atenção ao Pokémon.

- O que houve, Hariyama?! – O homem estava completamente surpreso pelo golpe repentino de seu Pokémon. Sem ele saber, Tom ordenou Minccino escalar a árvore com agilidade, pois o homem pode voltar-se ao ser clorofilado a qualquer momento.

Sabendo que as consequências se ele falhar seriam ruins, a chinchila começou a escalar em alta velocidade até o topo da árvore, e felizmente, achou uma pedra esverdeada em todos os cantos, além de ter um símbolo de folha em seu centro. Era nada mais, nada menos do que uma Leaf Stone.

- Pare de enrolar sobre coisas que não existem, ok?! – Ordenou o treinador, obviamente achou que seu Pokémon tinha acertado o chão por nenhuma razão aparente, mas mal sabia que realmente tinha. – Não fazemos essa busca só para sentir o cheiro de sujeira e brincar nesse parque!

Para a infelicidade dos três companheiros, o homem se virou rapidamente até a árvore em que a pedra estava, e viu Minccino segurando a pedra. A chinchila notou o súbito olhar do moço, e ficou com medo, pois o plano tinha acabado de ir por água abaixo. Pelo menos estava com a posse da pedra.

- Você!! – Jogou a corrente para o lado, agora com certeza não queria escalar nada. – Hariyama, destrua essa árvore com um Brick Break!

O grande monstro lutador se aproximou rapidamente até o ser clorofilado, e fez sua mão emitir um forte brilho branco. Tom sabia que se ele acertar a árvore, pode acabar acertando ele sem querer, além de fazer a árvore cair e fazer Minccino sofrer um pouco de dor. Deu uma veloz cambalhota para a direita, fazendo ele entrar na vista do treinador. Mesmo assim, Hariyama acertou a árvore, quebrando totalmente a parte em que fazia a planta se segurar no chão.

- Zig, Minccino, venham aqui, rápido! – O garoto exclamou, e subitamente do lado de trás do Pokémon lutador surgiu o Zigzagoon, para a surpresa de todos. A chinchila deu um rápido pulo na direção de seu treinador no exato momento em que árvore começou a cair, e a mesma acabou caindo fortemente no chão, levantando muita poeira para o alto, dificultando a visão dos cinco que presenciavam a cena. – Vamos cair fora, rápido! – Tom, com seus dois amigos nos braços, virou-se para trás, e correu muito rápido.

- Não sairão assim, tão facilmente! Hariyama. Jogue a corrente neles! – O Pokémon lutador correu até onde aquelas correntes estavam jogadas, pegou-as, e lançou-as com muita força para a direção errada. Simplesmente graças à poeira. Acabou acertando um saco de lixo qualquer. – Tsc... Parece que não conseguimos dessa vez. Mas não desistiremos, vamos vencer a qualquer custo!


Depois, Tom e seus dois amigos já estavam cansados de tanto correr. Quando chegaram à uma boa distância, o jovem parou de correr, e fez seus dois amigos voltarem ao chão. Perguntou à chinchila sobre onde estava a pedra, já que ela é que estava com o objeto. Já que sua cauda era bem fofa, Minccino conseguiu escondê-la lá, retirou-a do local, e deu para seu amigo.

- Muito obrigado... Agora venham, vamos ter que continuar. – Disse o jovem, de modo calmo e simpático para seus dois amigos. Então, começou a andar até a saída da cidade, que levaria para outro local.

No meio do caminho, encontrou o moço que tinha encontrado no início da busca pela pedra das folhas. Com a pedra em mãos, sentiu a vontade de fazer algo bem divertido... Aproximou-se do homem, e falou:

- Senhor... Gostaria de te dizer uma coisa. – O rapaz falou, chamando a atenção do homem. O mesmo começou a rir, além de perguntar sobre o que o “jovem das pedras” queria novamente. O rapaz deu um largo sorriso, mostrou para o homem a pedra das folhas, e começou a dizer uma “linda” frase: - Eu consegui uma pedra! Está vendo? Hã?! Nada é impossível, eu disse!

Assustado, o moço se afastou do garoto e começou a correr o mais rápido possível para despistá-lo. Dando uma risada, Tom virou-se para a saída da cidade. Já estava na hora de seguir caminho até a próxima cidade... Oreburgh.

Continua...

Hm, o Tom conseguiu outra Pedra... Vamos ver o que acontecerá em seguida.
Weegee, gostei do capítulo, a narração e a descrição estão ótimas, o tamanho também. Nada de erros ortográficos...
Muito bem, espero o Capítulo do Juan.

Well, Mud pediu então cá estou eu. Achei que o cap ficou marromeno, mas deixo isso pra vocês.


Tom e seus pokémons continuavam andando. Estavam agora exatamente na saída da Oreburgh Gate. A luz já iluminava a cidade pela manhã. O jovem se lembrava de como uma reviravolta completa tinha acontecido em sua vida, e como estava agora.

Foi andando pelas ruas da cidade, vendo como eram pessoas caricatas de uma região em desenvolvimento. Ele continuava com a ideia de que alguém poderia saber algo sobre as pedras e continuou perambulando com seus fiéis escudeiros o seguindo. E foi andando que ele viu o estranho homem do Hariyama saindo furioso de um pequeno e rústico prédio, batendo pé na direção da mina do local.

Ele se apressou e logo chegou a tal construção. Era um lugar bem mais medonho por dentro, meio sombrio, paredes velhas e mofadas, o lugar todo feito de pedra. Vários enfeites e ornamentações metálicos de todos os tipos de forma era o que mais havia. Havia também esculturas de pokémon nas mais diversas caretas e posições, mas eram tão realistas que pareciam que tinham sido empalhados. O trio tomou um susto quando Zig, ao farejar um Growlithe, este se mexeu, revelando ser verdadeiro. Tom deu um pulo, ao que alguém exclamou:

- Jô, querida, venha aqui. – Dizia uma pessoa que estava sentada no chão em meio a vários enfeites tremulantes. Segurava seu pescoço com uma das mãos. Estava ofegante e tossia muito. Tinha cabelos lisos, pretos e repicados, que iam até a cintura pela parte de trás. Ele era magro e tinha a mesma altura do garoto. Vestia uma blusa que parecia ser umas três vezes maior que o seu tamanho, e uma blusa transparente escura com estampas florais. Ainda tinha uma calça preta colada, dobrada na altura do tornozelo, com tênis brancos. Tom se aproximou assim que a pokémon canina foi até a pessoa, e a mesma levantou a cabeça. Pode ver agora que tinha vários tipos de anéis e pulseiras em sua mão direita, enquanto a outra estava nua. Tinha um olhar nulo e vazio com sobrancelhas finas. Ainda tinha uma estranha tiara de madeira tecida no lado direito de sua cabeça, formando um Y. No encontro das linhas, havia uma maravilhosamente limpa e perfeita flor de lótus. Tinha uma voz indiscritível, que o outro percebeu quando perguntou:

- Quem é você? – Perguntou a tal.

- Meu nome é Tom. Estou em busca de pedras evolutivas antes que um homem estranho as pegue na minha frente. Não sei muito sobre isso, mas queria saber quem ele é, e o vi saindo daqui, então pensei que a senhora...

- Eu sou homem, rapaz. – Disse ele com o mesmo olhar. – Meu nome é Cameron Wolves. Prazer.

- Certo. – Tom apertou sua mão, mas estava meio acanhado.

- Você... Parece-me ser um tanto confiável. – Falou Cameron. – Você vai precisar de minha ajuda para conseguir a Dusk Stone. Coisa que aquele idiota não fez. A propósito, não sei quem ele é. Só sei que tentou me enforcar pra saber a localização da pedra.

- Mas então você vai me...

- Sim, sim, sim. – Interrompeu Cameron. – Mas vamos logo.

Os dois logo engataram em uma correria até a Oreburgh Mine. Não era muito longe, passava apenas por alguns prédios, dentre eles o Ginásio. Enfim, conseguiram. Vários trabalhadores iam pelo caminho conhecido, de sempre. Mas o jovem de roupas estranhas puxou Tom para o outro lado, em uma pequena fresta. Eles se apertaram para passar ali, e logo saíram em um corredor, com as roupas sujas de lama. Era mal iluminado, na verdade era tudo graças a pequenas aberturas no teto que permitiam que feixes de luz entrassem, além de uma luz trêmula que vinha de algumas tochas que estavam em um salão circular no fim do corredor.

Tom e Cameron foram andando, ainda acompanhados de seus pequenos, com o segundo afirmando que só ele sabia o caminho para lá. Mas se enganou. Quando eles chegaram, o homem havia retirado a pedra do pilar que ali estava, e vislumbrava seu poder. Os dois já iam ordenar que seus pokémons atacassem, quando tudo começou a tremer, e eles perceberam que aquilo ia desabar. O homem fez o Hariyama dar um belo Mach Punch na parede, ao que ele conseguiu fugir e os dois mais novos tiveram de correr pelo mesmo caminho.

Finalmente quando saíram da saleta, o homem já havia fugido, correndo com o vento para uma outra cidade. Tom ficou apavorado, sem saber qual seria a tal, quando Cameron lhe pegou pelo ombro.

- Sabe, fiquei investigando essas pedras por um bom tempo. – Afirmou o rapaz. – Agora eu já tenho 19 anos. Foi puro estudo. Mas pelo menos eu sei aonde ele vai, e se você me deixar ir com você...

- Tudo bem, tudo bem. – Tom não se importava com isso. – Apenas me diga nosso próximo destino.

- Tom, pegue seu Zigzagoon e seu Minccino, porque eu já peguei a Jô – Ele falava abrindo um leve sorriso – Vamos a cidade dos torneios, Hearthome!