Pokémon Alpha & Ômega: Frontier Journey
Avisos: Essa fic é meio que uma mistura de Harry Potter e Pokémon, mas não há elementos "mágicos" da série de livros, e sim apenas elementos da série Pokémon. Estou apenas utilizando os personagens. Acessem também o blog(site) oficial da história: http://pkmalphaeomegafrontier.blogspot.com/
Bem, vamos começar a história!
Episódio I – Um treinador diferente...
Era um dia ensolarado na ilha de Cinnabar, no continente de Kanto. A ilha é famosa por possuir um ginásio Pokémon e um vulcão inativo, que virou um ponto turístico da cidade.
Neste exato dia um jovem de 14 anos iniciou sua jornada como um Treinador Pokémon, mas seu objetivo não era ser um Mestre Pokémon, e sim o melhor Cérebro da Fronteira, isso mesmo, esse jovem quer vencer a Batalha da Fronteira de Kanto e Hoeen.
Este jovem morava em uma casinha com sua mãe, seu pai havia falecido há sete anos, e ele havia vencido a Batalha da Fronteira, mas recusou a ser um Cérebro da Fronteira. O nome do garoto era Harry Potter. Ele possuía cabelos castanhos bagunçados, olhos da mesma cor e pele morena. Seu primeiro Pokémon foi um Chimchar, que ganhara de Blaine, o líder do ginásio de Cinnabar, especialista em Pokémons do tipo fogo.
Harry estava em seu quarto arrumando sua mochila, colocou tudo o que necessitava roupa, comida Pokémon, alguns hambúrgueres, Pokébolas e remédios, antes de descer as escadas da sua casa, ele soltou o seu Pokémon:
– Chimchar, saía! – Ordenou Harry.
E então saiu de uma Pokébola um macaco de pelagem vermelha, muito alegre e com uma chama queimando na ponta de seu rabo.
– Chimchar, hoje nossa jornada vai começar, ficaremos unidos até o fim e venceremos!
– Char! – disse o Pokémon pulando alegremente.
– Muito bem, volte para a sua Pokébola – Harry o recolheu para dentro de sua Pokébola e então, percebeu que ainda não havia se vestido, aí rapidamente ele vestiu uma camiseta branca, uma blusa azul com capuz e uma calça jeans azul, e na cabeça um boné vermelho com uma listra branca com uma Pokébola no centro.
Harry pegou sua mochila e foi descer as escadas da casa, e na cozinha ele se deparou com sua mãe – Lilian –, sentada na mesa.
– Mãe... – Harry começou a falar, mas ela logo o interrompeu:
– Não fale nada, filho. Já está na hora de você ir mesmo, já esperava que esse dia chegasse... Espero que não aconteça o que aconteceu com seu pai.
– Não se preocupe mãe – disse Harry com um sorriso –, eu me cuidarei.
Os dois se abraçaram e se despediram. Mesmo triste Lilian se manteve firme, e Harry foi embora.
Faltava uma hora para o barco partir para a Ilha da Fronteira. Mas vocês devem estar se perguntando: o que é a Ilha da Fronteira? Bem, vou responder: Há mais ou menos três anos atrás houve um conflito entre os Líderes de Ginásio e os Cérebros da Fronteira, pois ocupava muito espaço das cidades, então, a Liga Pokémon decidiu usar uma ilha deserta para ser a Ilha da Fronteira, onde os Cérebros começam a se residir lá, e a competição passou a ser ali. Na ilha tem vários Centros Pokémons, Bases da Polícia e lugares para se capturar Pokémon.
E então, Harry foi para o ginásio de Blaine, para se despedir dele. O jovem havia chegado a uma mansão toda vermelha, ele entrou dentro dela e se deparou com um garoto saindo do ginásio cabisbaixo com uma Pokébola na mão:
“
Com certeza ele deve ter perdido para o Professor Blaine” – Pensou Harry ao ver a cena.
Harry olhou para frente e se deparou com um homem de certa idade, de cabelos e barbas brancas, e nos olhos havia uns óculos escuros.
– Olá, Harry! – cumprimentou Blaine animado. – E então, está pronto para a sua nova vida?
O jovem treinador Pokémon encarou o seu mestre e respondeu:
– Estou – disse ele –, e vou vencer a Batalha da Fronteira! – gritou Harry animadamente.
– Esse é o espírito! – exclamou Blaine. – Mas antes de você ir embora, quero que você conheça um amigo meu.
Do nada surgiu um homem velho, de cabelos grisalhos e olhos castanhos, vestia uma camiseta vermelha, uma calça jeans azul e um jaleco de laboratório branco.
– Bom dia, Harry – cumprimentou o velho. – Sou o Professor Samuel Carvalho, Blaine me contou muito sobre você, e gostei do seu objetivo, ele é... Incomum. Por isso, eu te dou uma Pokédex.
O Professor entregou a ele um aparelho vermelho que se parecia com um celular smarthphone, e ele continuou a falar:
– É uma enciclopédia Pokémon, serve para checar os dados de todos os Pokémons, você vai precisar disso na Ilha da Fronteira.
– Obrigado, Professor Carvalho – agradeceu Harry. – Bem, já vou indo.
– Boa sorte, garoto.
– Não me decepcione! – disse Blaine.
– Não se preocupe... POIS EU IREI GANHAR! – gritou o jovem Harry com entusiasmo e confiança.
Harry saiu do ginásio e então, partiu para o Porto de Cinnabar.
Faltava cerca de 20 minutos pra o navio para a Ilha da Fronteira partisse, mas Harry já embarcou nele, e foi direto para a sua cabine.
Então, ele percebeu que tinha alguém na cabine, era um garoto da mesma idade dele, de cabelos vermelhos e olhos verdes, ele estava usando o seu notebook.
– Err... Você é o meu companheiro de cabine? – perguntou Harry inconveniente.
O garoto olhou para Harry e respondeu:
– Depende... Por acaso você é Harry Potter? – perguntou o ruivo curioso.
– Sim... Sou eu mesmo!
– Ótimo. Sou Ronald Weasley, mas pode me chamar de Rony.
– Prazer, bem, você já sabe quem eu sou – disse Harry.
Os dois começaram a conversar, Harry descobrira que ele tinha uma irmã mais nova que estava a bordo no mesmo navio, era um coordenador Pokémon, e sua irmã uma criadora. O primeiro Pokémon de Rony foi um Trapinch, e o de Gina um Heracross.
De repente, entrou na cabine uma garota de cabelos vermelhos e olhos verdes, era a irmã de Rony, Gina.
Na hora em que Harry a viu, ele a achou incrivelmente linda:
“
Nossa... Como ela é bonita...” – pensou Harry olhando para ela com um olhar de bobo.
– Você deve ser o amigo que o Rony me falou que fez pelo MSN – disse Gina. – Prazer, sou Gina Weasley.
– O Prazer em conhece–lá é todo meu, sou Harry Potter – Harry se apresentou a ela beijando a mão direita da garota, deixando ela avermelhada, os dois começaram a se olhar nos olhos, mas Rony pigarreou e interrompeu o momento romântico dos dois.
– E então, Harry, quer batalhar comigo? – Perguntou Gina.
Harry se assustou com a pergunta direta da garota, eles mal acabaram de se conhecer e ela já queria batalhar. Essa garota é fogo! – pensou Harry.
– Eu aceito! – respondeu Harry bem alto. – Vamos lá!
Os três saíram da cabine e se dirigiram direto ao campo de batalha do navio. Harry e Gina se encararam, sacaram suas Pokébolas e as jogaram para o alto dizendo:
– Chimchar, eu escolho você! – chamou Harry.
– Chim... Char! – disse o Pokémon macaco de fogo feliz.
– Heracross, vai! – chamou Gina.
Essa não era a primeira batalha de Harry, pelo contrário, era uma das inúmeras que ele travou em Cinnabar desde que ganhou Chimchar de Blaine, quatro anos antes.
Pela primeira vez Harry sacou a sua Pokédex e então, ele checou os dados dos Pokémons em combate, a voz do aparelho eletrônico disse:
“Chimchar. O Pokémon Macaco de Fogo. É um dos Pokémons iniciais do continente de Sinnoh. Ele escala agilmente penhascos e vive no top de rochedos íngremes. Sua chama substitui seu rabo e é alimentada pelo combustível produzido em seu estômago. Nem mesmo a chuva consegue apagar o fogo de Chimchar”. Depois, ele também checou os dados do Heracross:
“Heracross. O Pokémon inseto e lutador. Heracross tem garras afiadas em seus pés e consegue fixa–las firmemente no solo, obtendo equilíbrio para usar o chifre em um ataque”. – Antes de começar a batalha eu tenho uma pergunta – disse Harry para Gina.
– E qual seria essa pergunta? – questionou Gina curiosa.
– De que cidade e continente você e seu irmão vieram? – perguntou e respondeu Harry ao mesmo tempo.
– Lavaridge, em Hoeen – respondeu a garota.
– Que coincidência, vocês vieram de uma cidade que possuí um ginásio de fogo! – comentou Harry animado.
– É... Você está certo – concordou Gina. – Mas vamos começar logo. Heracross use o
Mega Chifre!
O chifre do Heracross brilhou, e o Pokémon inseto avançou contra o Chimchar, e o chifre dele o agarrou e o jogou para longe.
– Ei! Você me enganou! – ralhou Harry. – Chimchar, revide com o
Lança Chamas!
Saiu da boca de Chimchar um poderoso turbilhão de chamas que queimou o Heracross, e fazendo-o cair no chão, mas logo ele se levantou.
–
Arremesso Sísmico! – ordenou Gina.
Usando seu chifre, Heracross agarrou Chimchar e começou a rodar, ele jogou o Pokémon macaco de fogo para o alto e depois pulou e usando seu chifre novamente, o jogou contra o chão, fazendo–o colidir, mas felizmente Chimchar conseguiu sobreviver ao ataque mortal.
– Chimchar, vamos acabar logo com isso, use seu ataque mais poderoso, a
Roda de Fogo! – ordenou Harry com confiança para o seu Pokémon.
Obedecendo ao seu treinador, Chimchar soltou fogo da boca, e ele o envolveu, formando uma roda, Chimchar rodava no mesmo lugar do chão, e ela, a roda, ficou gigantesca, e então, ele avançou contra Heracross e o “atropelou”, quando o ataque cessou, Heracross estava caído no chão fora de combate.
– Isso! – disse Harry feliz. – Vencemos a nossa primeira batalha fora de casa!
Chimchar, mesmo exausto, pulou de alegria gritando:
– Char! Char! Char!
– Volte... – disse Gina cabisbaixa recolhendo seu Pokémon. – Você batalhou bem, Heracross... E você e o Chimchar também.
– Ora, obrigado, Gina – agradeceu o Treinador de Cinnabar vermelho e envergonhado, e logo após, apertou a mão dela.
Mais tarde, o trio olhava para o horizonte, e a Ilha da Fronteira se aproximava, os três olhavam esperançosos e melancólicos para ela, e Harry pensava:
“Uma nova etapa da minha vida vai começar agora... Eu, Chimchar e os Pokémons que eu vou capturar vencerão os sete Cérebros da Fronteira... E voltaremos para casa... Gloriosos... Não vou ganhar só por mim... E sim pela minha mãe, meu lar, minha ilha e principalmente para meu pai... Pai, se você estiver ouvindo os meus pensamentos aí do céu, pode já ficar orgulhoso de mim... POIS EU VOU GANHAR A BATALHA DA FRONTEIRA!”