A Luz de Um Novo Começo~

A proposta de história é a mais comum possível, pois não sou uma das melhores escritoras ou uma das pessoas com mais paciência para escrever. Seguindo isso, venho apresentar e convidá-los a ler uma história genérica, não muito diferente das demais desse board: O início da vida de um treinador.
Cada história tem seus pontos ímpares e são bem diferentes ao evoluírem, mas permanece a mesma base do enredo como citei acima. Minha história será um tanto longa (acredito), e eu adoro detalhar as coisas (então os combates poderão ocupar bastante espaço) para que a pessoa imagine a cena com clareza. Algumas vezes posso sugestionar trilhas sonoras, colocando algum vídeo do YouTube, dando assim uma maior imersão no texto escrito, deixando a leitura mais divertida e a atmosfera mais condizente à cena.
Prometo que farei o possível para que não se arrependam de ler essa FanFic. Mais informações serão dadas ao decorrer da história com o conhecimento dos personagens, para que vocês também descubram coisas ao evoluir da história, deixando surpresas mais legais e sustos menos evidentes.
Usarei muito mais a base da animação(anime) do que o jogo, mas usarei o jogo para referência, mas não espere que um Lança-chamas derrube um Pokémon de planta ou que golpes sejam apenas golpes, tudo terá um efeito, tudo terá uma posição, tudo e tudo será bem mais divertido do que Sprites paradas se golpeando com animações. Ah! E usarei o nome dos golpes em português, adaptando para algo mais simpático, mas deixarei o nome em inglês entre parenteses para quem não entenda.

Obrigada, e bem-vindos à aventura em Harmonia!


Harmonia (Leia-se: Armônia) é um continente bem povoado e com diversos Pokémons. Há bastante florestas e cavernas, e as pessoas vivem em igual com os Pokémons, compartilhando às vezes até espaços! Em Harmonia há nove ginásios, sendo o primeiro uma obrigação para os treinadores que desejam ter seus Pokémons, uma forma de gratificar sua graduação como usuário dessas criaturinhas com sua primeira insígnia. Pokémons são criados como hobby, outros vivem em casas como PokePets (Pokémons de estimação), outros são salvagens e buscam ficar perto dos humanos por alguma razão (Geralmente comida), outros são usados para medicina ou outros trabalhos; mas para todo lugar que exista um espaço, há um Pokémon! Harmonia recebeu exatamente o nome devida a harmônia entre humanos e Pokémons.
A liga de Harmonia é bem competitiva e poucos são os que conseguem chegar lá, mas com os treinadores de outros continentes trocando Pokémons com os de Harmonia o número de competidores vem aumentando gradativamente.
Em Harmonia não existem "Pokémons iniciais", os pais capturam para seus filhos a primeira evolução de algum Pokémon e esses treinam com estes no primeiro dos nove ginásios. Alguns tem sorte de começarem com mais fortes, mas outros não, raramente essa ordem altera o resultado de ser ou não um bom treinador. Quando estão prontos para a batalha de ginásio, os treinadores podem capturar algum Pokémon por si pela primeira vez, treinar e então desafiar o líder.

Kris Kiyosume

Spoiler:

Lisetta Yumike

Spoiler:

Marina Kayama

Spoiler:

Para melhor acompanhamento, use o ctrl+f digitando "#" seguido do número do capítulo. Por exemplo, caso queira ver o capítulo 6, digite #6 e você irá até ele. Boa leitura.
Cherryblossom City (Cidade das flores de cerejeira) - Primeiro Ginásio.
A aventura da treinadora Kris se inicia na academia. Kris não é alguém muito experiente com Pokémons, mas não se dá ao luxo de desistir, luta até o final com o Pokémon que recebera de sua mãe, uma pequena Ralts apelidada de 'Shiny". Kris é muito quieta e reservada, apenas costuma conversar com Ralts por entender como ela se sente; sua personalidade é assim por seu pai comandar uma das maiores Organizações Criminosas de Harmonia, a Equipe Sônica, porém ninguém sabe disso ainda, tirando a própria que foi convidada para participar.
Já eram por volta das oito da noite, o céu estrelado invadia a cúpula com os raios argêntea da lua cheia. A jovem estava sentada na arquibancada assistindo a batalha entre dois treinadores que haviam se desentendido mais cedo nas lições, uma briga entre gênios fortes que não concordavam em possibilidades desviadas mesmo ambos estando certos. A pequena Shiny sentada no colo de Kris observava tímida por baixo dos seus cabelos-capacete no tom verde, apenas com seus olhos expressivos refletindo o brilho de cada ataque. Kris estava apoiada no parapeito à frente de sua cadeira, guardando Shiny entre seus braços e ocasionando um abraço em torno do pescoço do Pokémon. Ambas pareciam ostentar a mesma personalidade modesta, calma e tímida, reservadas apenas uma para a outra. Aqueles que as viam, até achavam que estavam concentradas, mas Kris e Shiny estavam ligadas a um único pensamento: Quando poderiam sair dali e mostrar suas capacidades? Era tão difícil aceitar que ela estava pronta? Talvez fosse já que ambas não tinham o costume de batalhar e não treinavam muito, apenas o necessário e quando as lições da sala pediam um confronto.
Em uma explosão final a batalha era decidida. A pequena Glameow perdia o equilíbrio e ia ao chão após o ataque de bolhas do firme Surkit, mostrando toda sua graça ao deslizar para os lados ao comandar do seu treinador. O jovem dono do Pokémon felino recolhia-o para a Pokebola, saindo bem irritado devida a sua derrota e já o outro treinador nem se deu o trabalho de recolher a arainha azul para sua esfera, saindo do campo de batalha com esta deslizando logo atrás de si como se o assoalho fosse a superfície d'água. A plateia se erguia e junto com a multidão ia Kris, carregando a pequenina em seus braços já levemente cansada depois de observar o preguiçoso Abra ao seu lado dormir. "-Chato." pensou a jovem que riu baixinho para sua pequenina Ralts, que não entendo muito bem apenas retribuiu a demonstração de jubilo com outro riso desconcertado que expressava sua ligação com a treinadora.
A madrugada ia se aproximando e alguns treinadores ainda estavam de pé, assim como Kris. A noite pré-fim de semana não a deixava cansada e sim mais animada para o dia seguinte, na espera de sua vez de ir vencer o ginásio onde treinou por mais de cinco anos. Sentada na cama com suas costas apoiadas na parede, afagava os cabelos verdes de Shiny, deitada no cômodo e com sua cabecinha descansada no colo de Kris, que diferente da treinadora, a Ralts estavam dormindo tranquila com a segurança que sua treinadora passava. Sem perceber, a escuridão do quarto começou a motivar o sono da jovem chegar, e não se demorou a fazer efeito quando levou esta a adormecer na cama.

O dia amanhecia mais cedo para a jovem treinadora, que era acordada por sua companheira de quarto, Lisetta. Lisetta não buscava se tornar apenas uma treinadora, mas uma criadora, por isso tinha um treinamento diferente e sempre era requisitada pelos outros alunos que não entendiam porque alguns de seus Pokémons agiam de forma tão desobediente. A jovem estava sobre a cama de Kris, sacudindo-a pelo ombro até que o despertar da protagonista fora explicitado com a abertura do olho direito ainda demonstrando sono. Sua voz baixa e meio atordoada buscava a razão da animação da outra logo ao início.
-O... que?
-É SUA VEZ! Lhe chamaram para capturar o seu segundo Pokémon!
-UHN?
Kris levantou-se da cama em um salto, deixando a pequena Ralts cair no colchão, despertando-se do sono. Shiny desceu da cama abrindo bem a boca enquanto cobria-a com seu bracinho, ajeitando-se do lado de sua treinadora para ouvir mais detalhes. Lisetta riu baixinho com a animação de sua companheira e ajeitou os cabelos dourados por sobre o ombro, levando as mãos à cintura. Kris saiu correndo do quarto em direção à saída do ginásio, logo atrás de si a pequenina Ralts ia flutuando para acompanhar sua treinadora animadíssima com a oportunidade de capturar seu próximo Pokémon e finalmente poder ganhar o ginásio, iniciando sua aventura como treinadora.
Ao chegar próxima da porta, a instrutora estava na porta. Aquela mistura de professora com lecionadora dava um ar de calafrio na jovem Kris, que só de ver a imagem parou de correr e começou a caminhar receosa em direção a porta, Shiny que compartilha os sentimentos com sua treinadora imitou-a, descendo ao chão e andando em passos pequeninos por baixo do corpo envolto pelo vestido longo até chegar em sua treinadora inerte na frente da figura autoritária.
-Kiyosume?! Não imaginava que você seria a próxima!
A voz forte da adulta chamou a atenção da garota de imediato, e a estudante apenas levou as mãos para trás do corpo para esconder o nervosismo que refletia nos movimentos dos dedos das mãos. Respondendo ao chamado, apenas meneou a cabeça com um sinal positivo. Ralts ficava escondida atrás das pernas de Kris, olhando de soslaio para a Professora.
-Sou Kayama, sua responsável por agora e sua desafiante na batalha de graduação! Espero que tenha prestado atenção nas batalhas em que realizei com os outros alunos.
Kayama era realmente um nome de forte impacto na academia, ela era incrivelmente habilidosa com os Pokémons e suas estratégias. Os poucos que a enfrentaram tiveram dificuldades e apenas 2 de 10 conseguiram ganhar dela. Kris ficou mais nervosa ainda quando foi anunciada sua oponente! Como ela derrotaria Kayama se nem tinha muita experiência em batalha? Kris entreabriu os olhos e ainda receosa decidiu fitar o rosto de Kayama pela primeira vez. A instrutora apontou para a floresta e jogou uma pokebola com a mão oposta para a jovem Kris, que agarrou-a no ar sem pensar muito. Ralts chamou a atenção de sua treinadora com um barulhinho e quando Kris a fitou, um sorrisinho emergiu nos lábios da pequenina Shiny, mostrando que confiava em sua treinadora para enfrentar Kayama. Sem demonstrar desconfiar de sua Pokémon, Kris começou a caminhar em direção à floresta de CherryBlossom, uma floresta de cerejeiras coberta pelo tom rosa e uma diversidade incrível de Pokémons.


Cherryblossom City (Cidade das flores de cerejeira) - Floresta de Cherryblossom.
Haviam se passado horas desde que a protagonista havia se perdido no labirinto cor de rosa e marrom, rodeada dos diversos Pokémons insetos e plantas, alguns da espécie normal corriam em bandos guiados por suas evoluções, era tudo organizado, um ecossistema tão incrível que parecia um sonho nos olhos daqueles que pisavam a primeira vez ali. Por mais que fosse bonito, poucos pareciam atrair a atenção de Kris, tamanha sua preocupação em enfrentar Kayama. Tinha de escolher algo do tipo noturno para surpreendê-la na vantagem, mas quem viu as batalhas da instrutora, conhecia sua flexibilidade em lidar com fraquezas, principalmente o Natu que era considerado seu favorito por ser filhote de uns dos seus Pokémons 'reais'.
De entre os passos, os sapatos estavam sujos de terra batida e plantas, algumas outras coisas também jogadas por treinadores irresponsáveis que tinham acesso a floresta. Kris apoiou a mão na cintura ao atingir uma clareira e vira o Sol não mais ocupando no céu negro, as estrelas brilhavam e a movimentação havia diminuído, mas para sua sorte ela estava sendo protegida de alguma forma por Kayama. Os olhos da pequenina Shiny buscavam alguma coisa em volta, e compartilhando os sentimentos de sua treinadora puxava-a pela veste superior, apontando em seguida quando conseguia a atenção da maior.

Ali estava uma matilha de Vulpix, guiadas por um pulquérrimo Ninetales tomando água. Em média 4 Vulpix acompanhavam a liderança da raposa amaldiçoada, cercada pela escuridão e grama, uma boa oportunidade de passar despercebida entre os Pokémons noturnos mais territoriais como Pochyeenas ou Houndours que eram comuns, mas inviáveis para quem apenas ostentava uma Ralts. Kris correu em direção as Vulpix e parou assim que os olhos escarlates da raposa maior a fitaram. As chamas de suas caudas ascendiam e a medida que balançavam, deixavam um rastro fantasmagórico no ar, ameaçadores eram seus passos elegantes em direção a Kris, que já buscava para onde correria caso Ninetales tentasse atacá-la.
-Ei... Acalma-te! Eu não vim machucar sua matilha.
Em uma superação de sua coragem a menina tentava se comunicar com o Pokémon vulpino, que com sucesso levava suas caudas ao solo seguindo-as com os quadris. Era impossível de não fitar tamanha pompa em um Pokémon, ela enchia os olhos tanto de Shiny como de Kris com brilho e admiração. Seus cabelos superiores remexiam com o vento, assim como as caudas que dançavam a favor da corrente de ar. A serena criatura ficou a encarar com seus orbes carmesins brilhantes e que afundavam ambas as 'invasoras' no mar vermelho ao refleti-las.
-Eu sou Kris, e está é Shiny. Sou uma treinadora iniciante, e minha missão aqui é encontrar uma companheira para que eu possa iniciar minhas aventuras.
As palavras da novata fugiam dos lábios com receio. Encarar a raposa de nove caudas era para poucos, ainda mais com mitos sobre maldições e azar de quem viesse entrar em contato com tais apêndices. Após finalizar sua fala, a raposa voltou seu rosto para Ralts e com sílabas do seu nome se comunicava com a Pokémon. Kris conseguia sentir o que Shiny sentia, e aparentemente o que havia dito fizera a raposa se manter não-hostil, entretanto ainda faltava convencê-la de que a escolar deveria capturar uma Vulpix de seu bando.
-Ninetales, sei que nós humanos não somos dignos de confianças de vocês Pokémons, mas há sim aqueles que cuidam bem de vocês. Há enfermeiras, pessoas que lutam pelos Pokémons e eu posso ajudar a transformar uma de suas Vulpix em uma for-
Repentinamente a treinadora sentiu um toque fofo em sua canela, levando os olhos para baixo esperando pelo pior. Kris não acreditara quando viu uma pequena Vulpix lhe empurrando a perna e balançando suas caudas de forma mais animada. Ralts sorriu, deixando sua dona confiante de que a criaturinha meiga não estava lhe fazendo alguma coisa prejudicial já que nem Ninetales havia reagido apenas parecia convencido de que sua espécie iria triunfar sobre a capturadora humana.

O afastamento da Vulpix repentinamente fizera a jovem Ralts se colocar na frente de sua treinadora e por Kris passou-se o sentimento típico de Shiny: a modéstia. Ela queria lutar, mas não descordava das capacidades da adversária. Suas mãos tocaram o capacete e o ajeitou para que os olhos expressivos aparecessem um pouco, enquanto a raposinha erguia o quadril e deixava as patas dianteiras esticadas, iniciando um balanço sutil das caudas como se estivesse animadinha. Era muito meiga, e talvez aquela fosse sua natureza.


Primeira batalha oficial de Kris - Vs Vulpix (Selvagem)
X
Uma coisa incrível acontecera. Assim que Kris ameaçou dar o comando para Shiny, a raposa brilhou intensamente, um brilho tão forte que fez ambas a cobrirem os olhos até que a luz passasse. As duas abaixaram seus braços e observaram a raposa com seu corpinho na mesma posição, mas a sensação de frescor da floresta parecia ter sumido, estava muito quente e a luz da lua iluminava a área de encontro entre Shiny e Vulpix. Uma clarão argêntea parecia vir da lua exatamente encima dos dois Pokémons. O calor fez a pele da treinadora transpirar assim como a de Ralts, ambas compartilhando o intenso calor que a pequena Vulpix havia criado.
-O que é isso? Dia ensolarado? Não, ela nem mesmo se movimentou ou algu- CUIDADO, SHINY!
Antes que conclusões fossem tomada, da claridade a raposa saltou contra a Ralts. Enquanto no ar uma das caudas de Vulpix era engolfada pelas chamas intensas do ataque, que ao atingir a luz da lua ficava maior. Como um míssil de fogo, a raposa passou raspando ao lado de Ralts, que por pouco não fora atingida pela raposa que corria atrás da cauda sem parar, parecia um 'turbo' naquela pequenina e meiga criatura. Kris apontou para a raposa e com seu tom mais alto anunciou seu ataque.
-SHINY, USE O DUPLA EQUIPE!
Ralts girou em um pé só e enquanto realizava o giro parecia deixar um rastro do movimento anterior. A raposa parava de correr atrás da cauda e com os olhos tentava acompanhar a Pokémon psíquica, mas se tornou um pouco mais difícil devido os rastros que seus movimentos deixavam, principalmente quando a pequena começou a andar de um lado para o outro como se flutuasse, deixando um rastro de si para trás que sumia rapidamente, mas que ao ser fundida com a linha fixa que ela percorria confundia os sentidos visuais de Vulpix.
Sem pestanejar mais, outra cauda da criaturinha acendia e dessa vez ela foi muito mais rápido que antes. Quando Ralts virou-se em direção a raposa, apenas sorriu e ficou parada no lugar, fazendo Vulpix passar por dentro de si com uma de suas pseudo-imagens sendo carregadas na cabeça e baixando sua guarda.
-Shiny, confusão!
Os olhos de Ralts emitiam uma coloração azulada fortíssima que envolvia Vulpix, prendendo-a na aura anil por segundo até sacudi-la no ar de um lado para o outro, sem nem mesmo mexer nenhuma parte do corpo. Após alguns segundos com aqueles movimentos arremessou a Pokémon vulpina contra a grama e esta parecia um pouco desnorteada, andando para os lados cambaleando. Suas caudas ainda permaneciam em chamas, uma chama muito intensa que abria a escuridão da mata como uma tocha.
-Muito bem Shiny! Agora aproveite o momento de confusão dela e prepare o teleporte!
Vulpix colocava as patas dianteiras no chão com dificuldade, preferindo ficar sentada. As chamas de sua boca eram poucas, mas saiam como pequenas esferas incendiárias que iam explodindo em volta de si por terem sido miradas contra o solo, machucando seu pequeno corpo. Kris poderia ser novata, mas havia adotado muita experiência por conhecer muito bem sua Pokémon devida a capacidade de uma compartilhar os sentimentos com a outra. Ao ver que sua tática evasiva não teria efeito, a protagonista cortou o espaço rente ao seu rosto com um movimento horizontal do braço.
-SHINY, use a confusão novamente!
Ralts apontava suas mãos para Vulpix e elas quem dessa vez eram pegas pela energia azulada. A aura prendia a raposinha, e a jogava para cima, soltando-a em seguida ainda no ar. Quando esta ia caindo, chegando próxima ao chão Ralts saltava e batia as mãos uma na outra na vertical, fazendo a adversária ir de encontro ao solo com mais força em um golpe mais efetivo aproveitando a guarda baixa de seu oponente. Vulpix se erguia com dificuldades e ainda mantinha o turbo de suas caudas. Antes que pudesse permitir que Shiny se desconcentrasse dos poderes psíquicos, já estava em cima dela com um baita salto impulsionado pelas duas chamas. Sua boca concentrava um calor intenso, e cada explosão causada pelas bolas de fogo eram potencializadas pela Luz da Lua naquele instante, distribuindo diversos danos em Ralts que saia da fumaceira com seu teletransporte, mas claramente ferida após o ataque.
-Um ataque e fizera isso tudo com a Shiny? Mas o que é isso!? Shiny, foque sua mente em Vulpix e aguarde!
Ralts fechava seus olhos e a energia em seus olhos começavam ser emanada. Vulpix sabia que estava sendo alvo da outra, então com sua velocidade superior correu para cima de sua oponente, saindo da nuvem cinzenta das explosões, e lépida buscou novamente disparar as esferas de fogo potencializadas para golpear sua adversária. A voz de Kris não era ouvida, mas a menina sorriu ao mesmo tempo que sua Ralts, a mesma habilidade confusão designava o ataque da adversária para controlar as esferas dentro da aura azulada e então jogar a 'cápsula psíquica' contra a raposa, explodindo tudo em volta desta devido o poder que estava concentrado ali, fazendo todo aquele calor passar de imediato e a luz da lua ir ser extinguindo até se tornar um feixe para sumir.
-Shiny, muito bom! Se a habilidade dela desapareceu, isso quer dizer que...
Kris levou sua mão à pokebola e arremessou em direção a fumaça, espalhando-a no trajeto da esfera até que colidisse na Pokémon. Ralts ainda manifestava seus poderes psíquicos intensamente, mas seu corpo apresentava as queimaduras caudas pelas bolas de fogo que lhe atingiram. Cada movimento da Pokebola aumentava a expectativa da escolar, mas não demorava muito para que sua nova companheira parasse de lutar e entregasse suas habilidades nas mãos da novata. Ralts usou o teleporte para trazer a Pokébola em suas mãos e logo em seguida foi para o colo da treinadora, entregando-a para esta.
-Eu... conseguiu... AHAHA! Shiny, conseguimos! CAPTURAMOS A NOSSA PRIMEIRA COMPANHEIRA!
Abraçada a sua combatente, a protagonista começou a saltar contente enquanto o bando do Ninetales se afastava com o orgulho ferido pela derrota, porém aceitando-a. Novamente a brisa fria vinha refrescar as duas vitoriosas, e consigo a nova responsabilidade de vencer o ginásio.

Claro que a história não acaba aqui. É apenas o começo, e Kris ainda tem um Mundo imenso para conhecer e explorar. Vários outros Pokémons a aguardam.

Repentinamente o pequeno Natu investiu com seu bico em direção de Kirlia, golpeando-a bem no meio do corpo para arremessá-la para trás. Kris ainda estava atordoada assim como sua Shiny, Marina se aproveitava disso para iniciar os ataques com seu Natu, que eram certeiros.

Cherryblossom City (Cidade das flores de cerejeira) - Primeiro Ginásio.
Ao voltar para o ginásio com sua sua capturar bem concluída, Kris se depara com Marina de braços cruzados de frente a porta e apenas com uma pokebola em mãos. Seu olhar sério para a jovem era mantido e antes que a novata pudesse reportar seu sucesso, sua instrutura recolheu algo atrás da escola para dentro da pokebola, virando-se de costas para caminhar ginásio a dentro sem no mínimo dá alguma palavra. A jovem apoiou a mão direita sobre a cabeça de sua Ralts que estava abraçada em sua perna, afagando-a para 'dizer' que estava tudo bem e não tinha medo de sua oponente.
-Kris! Kris! Você conseguiu!
Lisetta surgira descendo as escadas localizadas no final do hall de entrada. Atrás de si vinha sua Delcatty acompanhando em saltos curtos para correr, parecendo igualmente contente pelo sucesso da amiga de sua treinadora. Kris abrira um sorriso sem jeito e coçara a nuca com a mão direita e levando a esquerda para a cintura, destacando a Pokebola da cinta para mostrar a esfera que continha sua nova companheira. Um sorriso maior surgiu nos lábios da criadora, pegando a Pokebola e colocando sua orelha direita contra ela.
-Ela parece gostar muito de você, Kris. Bom... já que amanhã será o seu grande dia e iremos nos separar, posso lhe dá um presente?
-Presente? Claro, mas não precisa. - abrira um sorriso tímido.
-Não é nada, e é meu hobby. Posso fazer sua Ralts evoluir para Kirlia, apenas preciso que me empreste-a essa noite e amanhã logo ao nascer do Sol terá uma bela bailarina a despertando!
-Se a Shiny quis... acho que ela quer! Hahaha! Bom, está em suas mãos! Espero que deixe a Shiny mais forte do que ela já é!
Enquanto Kris ia dá a resposta sobre a entrega de sua companheira na condição que ela aceitasse, pode perceber Shiny subindo nas costas de Decaltty. Lisetta era uma ótima criadora e se conseguira evoluri um Pokémon como Skitty, com certeza teria sucesso em evoluir a jovem Ralts, considerando o número de batalhas que ela já teve em cinco anos.
As duas amigas se despediam, mas a criadora seguia para a floresta enquanto Kris se guiava para o seu quarto, empolgada em ver sua amiga evoluída. Não conseguiu pregar os olhos assim que colocou a cabeça no travesseiro, tivera que rolar muito em seu leito para pegar no sono. A ideia de ter sua amiga evoluída lhe enchia a mente, e também por amanhã ser o grande dia de sua batalha contra Kayama. O nervosismo lhe mantinha em insônia até o meio da noite, quando finalmente se aquietava em um profundo sono.

O dia seguinte...
-Ki...
-Deixe-me dormir mais um pouco...
-Kiii~
-Não, eu dormi tarde... ei...
Repentinamente uma forte sensação de excitação correu o corpo de Kris, e ela abriu os olhos e sentou-se na cama. Em sua frente estava Shiny, porém um pouco mais alta e trajando um tutu. Seus cabelos verdes tampavam apenas o olho esquerdo, deixando o expressivo olho vermelho destro exposto e rente a mecha que encobria o canhoto, além disso eles estavam divididos para os lados com os chifres vermelhos parecendo grampos de cabelo. Suas pernas verdes e finas estavam visíveis. A treinadora abraçou sua pokémon com força, mas algo estava errado... Shiny sentia a mesma coisa, pareciam com os sentidos bagunçados o que forçava suas cabeças doerem.
-O que é isso, Shiny?
-Kir~ lia...
Nem mesmo a própria pokémon sabia, mas dava uma sensação de estarem sendo observadas ou conseguirem ver seus corpos fora destes, uma espécie de projeção astral, entretanto era apenas uma sensação. Kris se levantou e beijou a testa de sua Pokémon, deixando-a animada por ser aceita por sua treinadora mesmo na nova forma e com aquela sensação estranha sendo compartilhada. Dirigia-se para o banho, enquanto Siny ficava rodopiando alegre pelo quarto em uma dança própria.
-É hoje... o dia que finalmente vou provar que sou capaz de sair daqui.
Interpretava algumas poses para realizar durante a batalha e pensava em estratégias usando apenas duas de suas pokémons. Vulpix era visivelmente forte se ela soubesse usá-la direito, mas o que Kirlia podia fazer? Só conhecia o potencial de Ralts, mesmo sabendo que Kirlia era mais forte que sua pré-evolução. Teria de descobrir durante a batalha, não tinha mais tempo para treinar, e quanto mais cedo pisasse fora do ginásio, mais cedo iria se tornar uma mestra Pokémon e provar que é a mais capaz de Harmonia!
Ao finalizar seu banho, Kris se arrumou com o uniforme da escola para ficar formal (caso tenha curiosidade em saber, é o mesmo uniforme da imagem da Lisetta). Em sua cintura, as duas pokebolas presas contendo suas úncias duas Pokémons. Carregava em suas costas a mochila com alguns itens de cura organizados por efeito, não sabia o que poderia vir de sua oponente. Ajeitava os cabelos ainda molhados rente ao espelho, dando o toque final a sua indumentária com um par de luvas rosas como as cerejeiras da Floresta onde capturou sua Vulpix ontem.

Cherryblossom City (Cidade das flores de cerejeira) - Grande Arena.
Se aproximavam todos da grande arena do primeiro ginásio. Marina já estava do lado 'da casa', com seu estilo de sempre e o mesmo semblante seco a qual encarava a todos. A arquibancada direita estava cheia, desde conhecidos como pessoas a qual Kris não lembrava nem o rosto. O campo era elevado e para chegar a sua área, deveria subir três degraus, deixando mais evidente as delimitações da arena.
-Farei o meu melhor...
Kris sussurrou e levou a mão a pokebola de Vulpix, tombando o torso para frente e deixando o colete de seu uniforme pender, lançando um olhar desafiador para a líder de ginásio. Kayama olhou para o juiz que deu a bandeirada para ambas as treinadoras lançarem seus Pokémons, inicialmente foi a estranha Pokebola de Kayama, com a linha divisória laranja, coberta pelo tom negro em sua extensão com grandes esferas verdes juntas ao tom escuro da Pokebola. Assim que esta se abria, a luz verde clara liberava o Pokémom felino sobre duas patas. Após uma sutil balançada de sua cauda fina, este virou-se de frente para Kris, aguardando sua pokémon.
-Ruby, eu escolho a ti!
Kris jogava a pokebola em direção da arena e liberava na luz branca a recém-capturada Vulpix. Na luz do dia sua coloração brilhava e se tornava levemente mais brilhante a medida que se aproximava da cauda. O clarão subia aos céus, passando a claraboia sem danificá-la e abrindo um grandioso buraco entre as nuvens acumuladas, fazendo os raios de sol iluminarem o campo intensamente e aparecer algumas rachaduras na sua composição de terra de tão seco que ficava o clima quando a luz do Sol batia ali.
-Dia ensolarado? Antes mesmo de um comando? O que é isso?!
Exclamou Marina levando seu braço direito de frente aos olhos para não machucá-los com a luz intensa.

Vs Marina Kayama
X
Assim que o clarão não mais atingia os céus, Marina pode observar a pequena raposinha em sua posição de ataque. Não sabia o que havia acontecido, mas aquele calor era efeito do ataque Dia Ensolarado (Sunny Day). Mas como Vulpix havia usado-o antes mesmo de sua treinadora mandá-lo? Kayama sentia que havia algo de errado e deveria acabar logo com aquilo. Ela separou um pouco as pernas e suspirou para escapar do calor intenso que fazia a arena rachar no centro, apontando seu indicador direito em direção de Vulpix. Sua voz alta exclamava o comando hostil para que sua Purrloin obedecesse.
-Leon, use o Tormento! (Torment)
-Ruby, Carga incendiária! (Flame Charge)
O gato fechava seus olhos e com a cauda começava a atiçar a raposa, comunicando-se com ela entre miados misturados a sílabas de seu nome, aquele movimento logo demonstrava efeito, deixando a raposa irritada e começando a saltar como um cavalo selvagem. Ao comando de sua treinadora uma de suas seis caudas entrava em chamas e ela começava a correr velozmente em direção de Leon. Kayama sorria ao perceber o erro de sua adversária em usar um ataque físico com um Pokémon voltado para ataques especiais, mas logo o seu jubilo era quebrado ao ver que Ruby ficava com uma labareda enorme ao passar embaixo do foco de luz solar, atingindo Purrloin com uma cabeçada no peito, arremessando o gato para trás devido o impacto poderosos do ataque.
-Leon!
Marina exclamava e então apontava novamente Vulpix, optando por algo mais direto. Tinha que iniciar seus ataques antes que Vulpix tirasse mais vantagem da luz do Sol. A treinadora ficou de lado e fechou os olhos, expondo o nome do movimento em um berro. Kris sabia que estva na vantagem pela velocidade aumentada de Vulpix, mas ela também reconhecia que a provocação evitaria que sua Pokémon usasse o ataque mais de uma vez seguida. Estalou os dedos e lembrou do outro movimento poderosíssimo que ela usou ao enfrentar Ralts.
-Leon! Use o rosnado! (Snarl)
-Ruby, brasas! (Ember)
O comando eram ouvidos pelos Pokémons, mas antes que Leon pudesse rosnar para diminuir a concentração de sua oponente, Vulpix estava atrás de si, deixando um rastro de fogo em sua lateral, parecendo um arco. Kayama tentou gritar evasiva, mas era tarde demais, a velocidade superior de Vulpix fez que as diversas esferas flamejantes acertassem Purrloin, jogando-o para trás novamente após atravessar a nuvem de fumaça e fazendo o Pokémon gato perder seu movimento nessa sequência, dando espaço para outro ataque de Ruby, que vinha com o comando de sua treinadora iniciante.
-Use o Carga Incendiária!
-Não deixe barato, Leon! Use a Altivez! (Assurance)
Enquanto a raposa corria, outra cauda se acendia em uma chama intensa. Sua velocidade aumentava e agora apenas um rastro marrom misturado as chamadas era visível enquanto a criatura corria, e golpeava Purrloin ainda no ar. Leon aproveitou o impacto e segurou a raposa com suas patas dianteiras após conseguir parar no chão. Sua cabeça atingia a de Vulpix com truculência, jogando-a praticamente por todo o caminho que ela havia seguido, mostrando a força do golpe noturno vingativo.
-RUBY! RUBY!
-Leon, garanta-se! Amolar as garras! (Hone Claws)
Ruby estava perdida dentro da fumaça, e Kris gritava desesperada por sua Pokémon. Altivez era realmente um golpe poderosíssimo, e se tornava mais perigoso caso o Pokémon fosse ferido recentemente, aumentando em dobro seu poder de ataque. Purrloin passava as garras dianteiras no solo rachado, enfiando as unhas entre as rachaduras de secura, fazendo que o atrito com a terra afiasse suas garras já poderosas. Após fazer os mesmos com as patas dianteiras, realizava com as de trás, dando uma maior estabilidade para seu corpo durante os ataques para aumentar a precisão deles. Marina aguardava alguma reação de Vulpix, pronta para dá alguma ordem para Leon. Sabia que aquela raposa tinha algo de especial e atacar as cegas um Pokémon com sua velocidade aumentada não era algo sábio a se realizar.

-RUBY! Me responda! RUBY!
-O melhor a se fazer é recolhê-la para a pokébola...

Marina respondia com seu ar seco de sempre, parecia não demonstrar emoções, porém sua experiencia refletia perfeitamente na situação e o medo de um ataque surpresa. A luz do dia ainda estava ativa, isso quer dizer que Ruby ainda poderia estar de pé, atrás daquela fumaça, talvez aguardando como uma predadora, para atacar Leon pelas sombras.
Kris sentia algo diferente, parecia entender uma resposta distante, ainda complexa para sua mente compreender, entretanto, seu impulso fora dar a ordem ao nada, esperando uma resposta de Vulpix a este comando. Confiante, a treinadora ajeitou a postura e apontou para Purrloin, bradando o nome do ataque a qual as duas competidoras já estavam acostumadas.

-Ruby! Carga incendiária!
-Sua Vulpix está- O que?!

Logo após o comando, a fumaça começou a tomar um tom alaranjado, e a combustão da cauda de Vulpix era visível como mais um intenso jato flamejante. Marina voltou seus olhos para a chama, e antes que pudesse mandar Leon fazer alguma coisa, Ruby já estava com sua cabeça posta contra o peito do gato roxo, deixando apenas o rastro de chamas para trás, em uma linha ondulada pelo costumeiro movimentar entre saltos. Purrloin colocou as patas contra a cabeça de Vulpix, mas não resistira ao impacto, sendo arremessado quase para fora da arena pelo poderoso ataque de sua adversária, deixando para trás mais poeira que o contato de suas costas contra o solo realizavam enquanto era empurrado.
Ruby, ainda veloz, correu em direção do gato e abriu a boca, deixando uma pequena bola flamejante se acumular entre as mandíbulas para o ataque final.

-Ruby! Brasas!
-Leon, evasiva e use o Perseguir!

As ordens eram dadas, mas Vulpix era muito superior a Purrloin, tanto em velocidade como em condições físicas. Bastou o comando de sua treinadora, para a pequena raposa saltar do solo e com sua pequena boca disparar diversas esferas flamejantes, que explodiam com mais força ao passarem por baixo da luz solar, deixando Leon sem chances de escapar por nenhum dos lados, sendo golpeado em cheio por algumas das esferas explosivas.
A raposinha retornava ao solo, e sua cauda estava ainda engolfada pelas chamas da carga incendiária, dando-lhe uma velocidade bem superior à normal. Talvez nenhum pokémon ao seu nível conseguisse acompanhá-la, mas foi o bastante para finalizar aquela luta. Purrloin estava estirado no solo, com seus olhos em espirais demonstrando sua incapacidade de permanecer em combate. Naquele momento a torcida se levantou em silêncio, todos impressionados por Kris ter vencido o primeiro embate. Aquela mesma Kris, que não gostava de batalhar ou treinar, a mesma Kris que era quieta e não demonstrava grandes capacidades -exceto para aqueles que já a viram batalhando-. Kaiyama mostrou um pouco de desprezo e recolheu Purrloin a Pokebola; agora as coisas ficariam realmente sérias, os poucos que passaram pelo teste de Marina sabiam que viria o pokémon predileto dela.

-Devo admitir, Kris, não esperava que você derrotasse um pokémon meu antes de eu realizar isso com você. Mas já que se demonstrou capaz... deixarei que experimente o poder do meu pokémon mais forte para o ginásio. Natier... eu escolho você.

X
A pokebola era bem diferente. Sua face superior era dividida horizontalmente pelas cores preta e azul, e havia um desenho de uma lua no meio. Quando ela se abre, o pequeno pokémon esverdeado se revela em um brilho esplendoroso, que vinha da imagem da lua atrás de si. Ele ficava parado no chão, fitando com aquele semblante 'bobão' a pequena Vulpix, completamente tomada pelo calor da batalha, e com uma vantagem incrível de velocidade sobre o pequeno pássaro.
Kris conhecia a fama de Natier, mas nada poderia abalar sua confiança. Já havia vencido uma luta, e tinha um pokémon de vantagem sobre a defensora do ginásio. Sem demoras, apontou para Natu e deu o comando à sua raposa, dessa vez algo diferente dos demais ataques.

-Espiral de fogo (Fire Spin).
-Natier... teleporte.

Vulpix abaixava sua cabeça e mirava uma chama giratória em direção ao solo, fazendo o ataque colidir e subir em diagonal contra a posição atual de Natu, mas da ave esverdeada restava apenas uma imagem, que ia desaparecendo à medida que o calor das brasas giratórias ia se tornando maior. Natier apareceu próximo de Ruby, estava com suas duas pequenas asas batendo com leveza, e seus olhos azulados tinham um brilho intenso. Marina sorria e Ruby ia se preparando para desfazer o ataque, quando o movimento era anunciado junto com o de Kris.

-Natier, visão do futuro (Future Sight).
-Ruby, evasiva!

Não era um ataque que causava dano no mesmo instante, então Kris havia se precipitado. Ruby se jogou para trás, mas Natier já parecia entender seus movimentos, causando um desconforto na raposa,nos breves instantes em que ela apagava suas chamas na cauda para fitar o pokémon voador, que de bobo só tinha a aparência; mas estava encarando-a tão fixamente que causava até um pouco de medo. As chamas de Ruby voltavam a ascender e a pequena Vulpix já estava preparada para outro ataque, dessa vez sem o comando de sua treinadora. Os olhos da raposa se tornavam negros por completo e ela ficava sobre duas patas, batendo as dianteiras no chão quando voltava a postura normal, mas com algo bem diferente. Ela estava reagindo sozinha, e nos lugares em que suas patas batiam, espalhava-se uma barreira negra, colidindo no surpreso Natu, que ficara com os olhos arregalados e muito amedrontados após o ataque, correndo para longe da Vulpix como se tivesse uma súbita aversão a ela.

-Natier! Natier! Recomponha-se!
-Ruby, o que foi isso? -perguntara sua treinadora, suspresa com o ataque. Mas, aproveitando o momento de guarda aberta, deu o comando: De qualquer forma, use a desforra (Payback)!

Vulpix corria para cima de Natu com sua velocidade superior, e em um arco de fogo prendia o oponente, aparecendo na frente do pokémon afugentado, golpeando-o com as patas traseiras em uma espécie de coice. A ave sentia o impacto efetivo e rolava para trás como uma pequena bola, aproveitando o pouco espaço de distância para se recompôr da fobia e do esbarrão que haviam lhe tirado boa parte da constituição física. Marina aproveitava a situação e comandava seu Pokémon, novamente normal após o susto do ataque negro.

-Natier, Dança de Penas (Featherdance).

Natier saia do chão com um único bater de asas e passava por sobre Vulpix, fazendo com que penas pretas e vermelhas caíssem no corpo da raposa incapaz de escapar por ainda estar se recuperando do ataque anterior. As pequenas penas se acumulavam no corpo dela, ficando mais pesado principalmente nas patas e cabeça. Aquilo traria problemas para Ruby atacar fisicamente. Vulpix se balançava, tentando se livrar das penas, mas era inútil, então centrou sua atenção no pokémon que ainda despejava as penas sobre si, agindo por contra própria novamente. De seu corpinho saiam duas outras imagens idênticas a sua, ficando lado-a-lado, enquanto fitavam Natu.

-"Ataque Surpresa"? (Faint Attack) NATIER, NÃO SE APROXIME!
-Ruby... o que está fazendo?

Natier parecia realmente curioso em ver qual pokemon teria que acertar. Aproximara-se, e ao chegar perto as três imagens se uniam e golpeavam com uma patada o pequeno Pokémon, que apenas se afastava sem grandes danos. As penas haviam diminuído a movimentação de Vulpix, impossibilitando um ataque perfeito e poderoso como os anteriores. A arena inteira ficava negra, e Natier sumia, deixando apenas Ruby visível. Era claro que a plateia se assustava, mas o que era realmente assustador foi o pilar de luz que descia em direção a Vulpix, vindo do nada e golpeando em cheio a pequena raposa que ia ao solo.

-RUBY!
-Bom trabalho, Natier...

Novamente a luz invadia o campo de batalha, e lá estava Natu com seu corpo sobre o da desfalecida raposinha, caída ao solo após receber a Visão do Futuro, que havia acabado quase que imediatamente com as sua forças, já reduzidas pelos ataques de Leon. Kris estendia sua pokebola, apontando-a na direção de Vulpix, e recolhia a raposa com o laser vermelho. A treinadora beijava sua pokebola e sorria, elogiando baixinho o desempenho de sua pokémon em combate. A escolar levou a esfera diminuída à cintura e agarrou outra, apertando o botão central para aumentá-la e então lançá-la ao campo, revelando a feliz dançarina e recém evoluída Shiny.
Após a luz branca que revelava Shiny, a Kirlia dera um breve giro no lugar, aparentemente muito contente e compartilhando esse júbilo com sua treinadora, que abria um sorriso sem entender exatamente porque estava tão feliz.

-Shiny, vamos lá!
-Natier, prepare-se...

lol Essa é uma ótima fic, senhorita Autora. A ideia das capturas e batalhas mais inusitadas é bem interessante, e deixa tudo bem mais criativo. Só acho que seja uma pena que cometa alguns errinhos bobos, não de ortografia, mas sim de repetição. Nos primeiros parágrafos "Kris" é repetida inúmeras vezes. E olhe este trecho:

ゥL ||ゥM 4| escreveu:

com sua cabecinha descansada no colo de Kris, que diferente da treinadora, a Ralts estavam dormindo tranquila com a segurança que sua treinadora passava.

Existem dois erros. O primeiro, é que como você já estava falando da Ralts e escreveu "diferente da treinadora", não havia necessidade de repetir "a Ralts". Quanto à rpetição, você mesma deve ter visto treinadora na mesma linha.

Espero que consiga achar mais alguns sinônimos, e que tenha muita sorte com esta fic, que garante ser um belo projeto. Até mais ver.

Eu li só o primeiro capitulo, mas deu para perceber que você descreve muito bem, excelente. É realmente raro ver uma pessoa escrever assim, você descreve até os raios de luz, o olhar, simplesmente adorei, até a história.
Captura e batalhas inusitadas (como cbm disse) deixou a fanfiction muito interessante, eu fiquei bobo ao ver o quando escreve bem.
Boa sorte com a fanfiction e sempre tenha cuidado para não errar.

A fanfic está ótima, bem detalhada... você é ótima escrevendo, descreve os acontecimentos bem, mas achei a organização da fanfic confusa e também na hora de ler as falas as vezes não sabemos quem está falando... mas tirando isso sua fica está nota 10!


Além do mas, a Kris usa a foto da minha personagem de Fairy Tail predileta, LISANNA *-* *-* *-*

Red_HGSS escreveu:

Eu li só o primeiro capitulo, mas deu para perceber que você descreve muito bem, excelente. É realmente raro ver uma pessoa escrever assim, você descreve até os raios de luz, o olhar, simplesmente adorei, até a história.
Captura e batalhas inusitadas (como cbm disse) deixou a fanfiction muito interessante, eu fiquei bobo ao ver o quando escreve bem.
Boa sorte com a fanfiction e sempre tenha cuidado para não errar.

Obrigada. Sim, sim, adoro detalhes. Mas não sabia que a história tinha ficado boa também. (L)
Continue acompanhando.

keiler escreveu:

Lisannaa!!!!

Vou começar a ler sua fanfic por causa dela, se não curte fairy tail é a imagem da Kris Kiyosume

Curto FT sim. Eu escolhi a Lisanna pois a imagem da personagem se encaixa melhor com alguém mais quieta, mas ao mesmo tempo com uma explosiva determinação.

Lisanna escreveu:

A fanfic está ótima, bem detalhada... você é ótima escrevendo, descreve os acontecimentos bem, mas achei a organização da fanfic confusa e também na hora de ler as falas as vezes não sabemos quem está falando... mas tirando isso sua fica está nota 10!


Além do mas, a Kris usa a foto da minha personagem de Fairy Tail predileta, LISANNA *-* *-* *-*

Sim, sim. Eu percebi que as falas ficam meio perdidas, mas infelizmente não sei uma maneira de detalhar. Talvez eu use cores com legendas, assim não preciso variar cores entre cada personagens.
Obrigada pelo comment e claro, continue lendo. (L)


capítulo adicionado!

Capítulo pronto. Boa leitura.

Eu gostei da sua FanFic, ゥL ||ゥM 4|, mas acho que você tem ficado um pouco desleixada no decorrer dela. A organização caiu bastante, certos momentos eu leio e fico meio perdido naquele amontoado de palavras. Sem contar que as batalhas estão um pouco difíceis de entender. Tem trechos que leio e fico o quê aconteceu aqui? Tente deixar, mas fácil para o leitor. O que gostei foi você ter colocando os ataques em português/inglês que facilita bastante para alguns. A sua estória também ficou muito boa. Acho que você pode evoluir muito.
OBS: Sério. Tente postar os capítulos não em seqüência como você está fazendo. Posta o capitulo e depois que depois venham os comentários. Acho que alguns concordam comigo. Se você quiser pode por os capítulos em seqüência, mas na organização em de capítulos pode colocá-los com spoiler.

Bela Fanfic , tem jeito pra isso ( Seu jeito é igual de Kamitsure ou Elesa como eu gosto de chamar ) > Mais Eu Sou Mais a Skyla <

EDIT:

Eu Gostaria de Pedir que adiciona-se mais um personagem - O top Cordenador - Com o Nome de Motochika Maeda , será que é pedir demais? :} faz mais da fanfic (Acho que sou o fan numero um *--*) Tipo , amey como voce conta sobre a/o shiny e sobre a dramaturgia dessa fanfic ( AMEEEEEEEEEEEY )

Gostaria de requisitar o fechamento da fanfic.
Primeiramente que eu perdi o fio-da-meada mestrando-a em um RPG de mesa, então mudaria muito o foco da história atual. Segundo é que alguns fatores me desmotivaram a continuar esta, não me impedindo de criar outro no futuro.

EDIT by cbm: Trancado a pedido da dona.