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Legend of Zelda: Queen of Darkness

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Legend of Zelda: Queen of Darkness - Página 4 Empty Re: Legend of Zelda: Queen of Darkness

Mensagem por Zeroan0 Sex 10 Fev 2012 - 16:48

Hello everybody. Como sempre, trazendo mais um capitulo emocionante de barney Legend of Zelda Queen of Darkness.
Thanks pelos comentários ^^ Also, Fox, eu nem tinha percebido o errinho sobre 'viagem'. Eu devo ter colocado como uma palavra no Word sem querer.
Fiquem com o chap!

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 12: A fazenda Romani.

---x---

Link respirou o ar puro dos campos de Hyrule, pensando em quanto tempo demoraria para ele chegar ao Palácio dos Zoras e obter a ultima pedra espiritual. É claro, ele não iria simplesmente andar até eles e pedir a Safira emprestada. A Grande Árvore Deku tinha deixado claro que ele teria de ajuda-los com qualquer problema que eles tivessem antes de ganhar a confiança deles.
Ele refletiu sobre o que aconteceria depois. A Espada Mestra estava escondida em algum lugar do reino, protegida por vários encantamentos que só poderiam ser quebrados pelas relíquias. Depois, ele ainda teria de derrotar a Rainha dos Ocultos.
Eu não estou certo de que eu possa derrotar até mesmo Dragmire, e ele só tem todo o poder dele por causa da Rainha. Ela mesma deve ser muito mais poderosa. Ele pensou, sentindo que o tempo que eles tinham era muito pouco para uma missão tão importante. Era só uma questão de tempo até os Ocultos perceberem que as relíquias dos Gorons e dos Kokiris tinham sido levadas.

- Link! Desacelere! – Neyri berrou, ao seu lado.

Epona passou para uma caminhada devagar.

- Olhe ali! Tem alguém indo à nossa mesma direção. Eu não acho que nos percebeu...

Link esforçou os olhos para ver. A alguns metros a frente deles, um cavaleiro estava cavalgando, usando uma capa preta e um capuz que tapava sua face. Link percebeu com um arrepio a espada longa presa na cintura dele.

- Parece bem suspeito... – Ele refletiu – Talvez seja só um mensageiro da Rainha.
- Bom, está indo para o norte, certo? É na nossa mesma direção. O Talo não disse que tinha uma fazenda nessa direção?
- Ele disse que os fazendeiros estavam atentos a mudança do Reino. Então é melhor nós seguirmos esse cavaleiro e descobrir as intenções dele. Talvez a Rainha tenha descoberto sobre os fazendeiros.
- Fala como um verdadeiro herói! É, vamos salvar os fazendeiros.

Link revirou os olhos para a fada.

---x---

O cavaleiro não pareceu perceber a presença deles nos próximos quilômetros. Em pouco tempo, um estabelecimento começou a aparecer à distância. Ele tinha um muro redondo ao envolta da fazenda, para proteger do mundo afora. No alto do arco de entrada estava escrito em letras muito grande e douradas; ‘FAZENDA ROMANI’.
Os portões de ferro na entrada estavam trancados, e o cavaleiro parou a frente dele e bateu num sino que estava pendurado ali perto. Link acelerou até ficar somente dez metros atrás dele.
Uma mulher jovem saiu de uma das casas e correu até o portão, curiosa. Ela era um pouco baixa e tinha cabelo ruivo até a metade das costas. Ela bocejou um pouco e abriu o portão para passar para fora da fazenda.

- Sim? – Ela perguntou, atenta.
- Eu venho com ordens da Rainha Zelda. – O cavaleiro desconhecido confirmou a teoria de Link – Você deve pagar os impostos para manter esta fazenda aqui.
- Hum... Você não é o mesmo cobrador de antes... O que aconteceu com ele?
- A Rainha achou sensato mudar de cobrador, e é isso que você deve saber. – Ele respondeu, rispidamente – Agora, passe os novecentos Rupees.

A fazendeira deu um passo para trás, surpresa.

- Novecentos? Esse é o triplo da taxa mensal!
- Pare de me questionar, garota. Eu posso trazer todo o seu negócio para baixo com algumas palavras, e você não quer isso.
- Certo. Eu vou buscar o dinheiro e volto em pouco tempo.

Ela olhou para Link, e ela pareceu reconhecê-lo.

- E você? Está com ele?
- Não. Eu estava viajando para o norte e ouvi que este lugar também é uma pousada. Um descanso seria bom. – Link disse, rapidamente.
- Uhum. Pode entrar.

Link desmontou de Epona e guiou-a junto dele para dentro da fazenda. Do lado direito ficavam estábulos e os currais de outros animais, enquanto do outro lado a casa que deveria ser onde os fazendeiros dormiam estava.
Link deixou Epona ao ar livre, sabendo que ela não iria sair correndo se não a trancasse. O cavaleiro real seguiu a fazendeira para dentro da casa.
Ela fechou a porta atrás dele e o observou, pensativa.

- Você não poderia se chamar Link, não é?
- Sim, meu nome é Link.
- Ótimo! Talo e Malo nos contaram sobre você! Você é um guarda real, aquele que foi acusado de raptar a princesa? – Ela perguntou, animada.
- Infelizmente. É uma longa história, mas sim.
- Não se preocupe, os seus amigos me contaram tudo sobre os Ocultos e a sua missão. Pode confiar na gente. Aliás, meu nome é Cremia. Cremia Romani.
- Prazer em conhecê-la. Mas eu acho que vocês tem um problema agora. Podemos conversar depois.

Ela franziu, concordando.

- Você está certo... – Ela disse – Pai! O cobrador está aqui, e o cavaleiro que o Talo e o Malo falaram também!

Um homem desceu as escadas que ligavam ao nível superior imediatamente. Ele era um pouco gordo, e tinha um bigode que tapava a boca dele.

- Este é Kafei, meu pai. – Cremia apresentou-o – Esse é o Link. Nós temos um problema, pai; mudaram o cobrador de impostos, e triplicaram o valor.
- Isso é um grande problema. Nós estávamos salvando nosso dinheiro para comprar mais animais... – Kafei lamentou, e subiu as escadas de novo. Ele voltou, com uma bolsa de pano cheia de Rupees – Mas nós temos de pagar, senão perdemos nosso lar. Vá pagar o homem, e eu vou cuidar do Link aqui.
- Na verdade, eu gostaria de examinar aquele homem. Tem algo de estranho nele, e não é nada bom. – Link disse.

Kafei assentiu, concordando. Cremia saiu da casa e Link a seguiu. Os dois andaram até o cavaleiro, que parecia nem ter se movido durante a ausência deles.

- Ótimo. Você trouxe o dinheiro. – Ele pegou a bolsa e examinou o interior dela – Isso não é quantia suficiente.
- Você disse novecentos Rupees. – Cremia retrucou, indignada.
- E estou certo que eu disse mil. – O cobrador disse, impassível.

A fazendeira encarou-o, irritada, mas Link percebeu que ela logo iria desistir daquilo antes que ele pedisse mais.

- Pare de tentar enganá-la! Só pegue os novecentos Rupees a saia. – Link mandou, bravo.
- E quem você acha que é? Algum cavaleiro brilhante para salvar o dia? – O homem ridicularizou-o.
- Não. Com certeza não. Eu sou algo melhor.
- Sério? Você está mesmo cheio de si mesmo. Agora, que tal nós fazermos um acordo? Você sai daqui, e eu não deixo você ser perseguido por insolência.

Link não se moveu. O homem desmontou do seu cavalo e dirigiu-se a ele, até ficar alguns centímetros a sua frente. Ele tirou seu capuz, revelando uma face pálida, orelhas longas e olhos vermelhos sem pupilas.
Um Oculto, Link pensou, lembrando-se das descrições que a princesa tinha lhe dado, caso se encontrasse com um.

- Vire-se e ande longe de mim, e talvez eu não mencione a sua localização para minha Rainha, sir Link. – Ele sussurrou, com um leve toque áspero na voz.

Link pulou para trás e desembainhou Justiça ao mesmo tempo. O Oculto pegou sua espada, uma lâmina totalmente negra, e avançou contra ele. Cremia se afastou, assustada.
Link deu um passo para o lado, desviando do primeiro ataque, e bloqueou o próximo com seu escudo. Ele desferiu um golpe cego, afastando o inimigo.

- Fútil. Se eu não lhe matar agora, farei você ser perseguido o resto da sua vida. – O Oculto riu um pouco.

Ele continuou bloqueando todos os golpes de Link, as vezes tentando acertar seu inimigo com golpes poderosos.
O cavaleiro real lutou para resistir aos golpes do oponente. Ele tinha uma velocidade e sentidos extraordinários, facilmente bloqueando todas as tentativas dele.
Link vasculhou sua memória, tentando se lembrar tudo que Zelda tinha lhe ensinado sobre os Ocultos. Eles possuem sentidos muito mais avançados do que o normal, mesmo para nós, Hylians. Ela tinha dito Eles passaram a vida inteira embaixo da terra, na escuridão, e eles não tinham nada a fazer além de treinar e sobreviver.
Eles viviam a vida inteira na escuridão! Link limpou seus pensamentos, pensando somente em calor e fogo. A lâmina da espada dele incendiou-se, soltando chamas intensas e brilhantes.
O Oculto se assustou e fechou os olhos, cego pela explosão de luz repentina. Link aproveitou o momento fraco dele e acertou-o no ombro, derrubando-o. Ele gemeu, e abriu os olhos, mas parecia não poder enxergar nada.

- Seu maldito Hylian! Você me cegou... Que você seja vitima de todo o mal que o encontrar, verme! – Ele amaldiçoou, tremulo.
- A sua Rainha já sabe dos meus atos? – Link perguntou, ignorando-o.
- Eu não contaria nem se soubesse do que você está falando. – Ele respondeu – O que for que você esteja fazendo, não vai afetar nada. Você está mais cego do que eu, maldito.
- Do que você está falando?
- Se você não sabe, quem sou eu para revelar? Tolo...

Ele se calou, e suas mãos começaram a emitir uma aura negra. Link se afastou, pensando que ele iria tentar acertá-lo com magia. Mas ele apertou seu peito com suas mãos, e ficou imóvel depois disso.

- O que ele fez? – Cremia perguntou intrigada.
- Acho que ele matou a si mesmo com magia. Ele não queria ceder nenhuma informação, então se eliminou. – Link respondeu.
- Bom, obrigada pela ajuda com ele. Como nós podemos agradecer?
- Não pense muito sobre isso. É meu trabalho.
- Você pode ficar de graça!
- Não, eu vou pagar.
- Nós insistimos!

Link sorriu, desistindo. Eles entraram na casa de novo e encontraram Kafei, que já começou a perguntar sobre o que tinha acontecido. Cremia contou rapidamente sobre a batalha.

- Você nos ajudou muito, Link. Saiba que você pode passar por aqui sempre que quiser, e vai ser recebido de braços abertos. Eu vou lhe mostrar onde você vai ficar... – Kafei disse, sorrindo.
- Eu agradeço, mas agora que penso de novo, é melhor que eu continue a minha viagem. A Rainha pode já ter descoberto sobre eu, portanto eu não posso perder mais tempo. Talvez algum dia nós possamos conversar, quando tudo estiver resolvido.
- Certo. – Kafei concordou, um pouco chateado – Não vou esquecer do que você fez por nós.

Link assentiu e saiu da casa. Ele pegou Epona e montou nela. Ela disparou em direção a noroeste, para o Lago Hylia e os Zoras.

---x---

Capitulo curtinho, Zeroan...
É, como sempre, eu tenho algo negativo pra falar! [: Esse capitulo ficou meio 'vazio', porque eu só queria introduzir a Cremia e o Kafei, um Oculto e os poderes fod*sticos da espada do Link ^^
Also, eu NÃO SABIA que nome colocar pro Kafei. Pra quem não sabe, a maioria dos personagens eu peguei nomes dos jogos, como o Talo e o Malo, que vem dos irmãos de Twillight Princess, que em troca vem de Malon e Talon, os fazendeiros de Ocarina of Time.
Então, como eu não podia colocar Malon e Talon já que confundiria a cabeçinha dos leitores (a minha também, aliás), eu resolvi pegar de Majora's Mask. Daí ficou a fazendeira Cremia e a fazenda Romani. Só que não tinha fazendeiro em MM...

:jackie:

Então peguei o Kafei, que não tinha nada a ver com fazendas, e coloquei o nome dele pro pai da Cremia. Então daí a longa história pra pequena decisão do Zeroan. Parabéns, dirijam com cuidado.

PS: 'Tô pensando em fazer um capitulo sobre a Zelda no próximo, já que o Link bobalhão não tem nada pra fazer até chegar nos Zoras.

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Mensagem por #Tabs Sáb 11 Fev 2012 - 15:52

P0rra Zeroan. q Que confusão toda é essa dos nomes? Em Majora's Mask a fazendeira era a família Romani sim, viviam pós a Milk Road. E Kafei era um homem que se tornou criança. -q

Agora, falando sobre o cap... É, meio curto mas gostei. Eu fiquei super LOL quando vi que um Oculto apareceu. /slow E foi engraçado vez o cara falando que tinha certeza de ter pedido mil rupees. Laughing Híper Trollagem. A batalha também foi bastante emocionante. :3 Só achei que você poderia ter descrevido a morte dele melhor. q

Enfim, boa sorte e espero o próximo cap. /o/ E como a próxima dungeon é de água, tem que ser DIVA! U_U

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Mensagem por -Klash- Ter 14 Fev 2012 - 16:50

CARA, TÁ MARAVILHOSO!
Li do 01 até o 12 em 3 e dias e pqp, tipo, a história, a narração, os personagens tão ótimos! SÓ os dungeons que ficaram meio ruins. E o nome desse fazendeiro não colou não Laughing

Mas tipo, eu quero melhores temples ae, senão paro de ler pulo os caps. Ce até me inspirou em fazer uma fic de zelda, mas quero que isso não seja visto por você como um plágio. Posta logo esse cap ein!

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Mensagem por Zeroan0 Sex 2 Mar 2012 - 15:10

Aliluia! Aliluia! O Zeroan voltou!
Sabe aquele momento que tu simplesmente não sabe o que escrever no próximo capitulo por uma semana? E daí você tem de viajar com a familia por outra semana? E depois ainda tem que encaixar todas as pequenas idéias em um capitulo, sem deixá-lo muito pequeno ou desconectado...
Tái o motivo de eu ter me atrasado tanto. Maldito bloqueio de escritor. É que eu podia simplesmente fazer o capitulo em que o Link chega na Cidade Zora, mas dái a viajem passaria muito rápido... Então eu basicamente tive de pensar em ALGO, mas não foi muito facil.
Foi mal. Pisei na bola! xD Mas já que eu demorei tanto, esse capitulo tem algo especial! Vocês vão saber na primeira cena ^^

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 13: A Harpa das Deusas.

---x---

Zelda estendeu as mãos para frente e concentrou-se na imagem do símbolo nas costas da sua mão direita, limpando qualquer outro pensamento colateral de sua mente.
O treinamento tinha se revelado muito mais difícil do que esperava. Primeiramente, ela tinha pensado que os Kokiris os ajudariam a aumentar o limite de magia que ela poderia aguentar, e ensinar novos meios de usá-la. Mas a própria Árvore Deku a guiava, ensinando sobre coisas que ela nunca tinha pensado.
Ela começou a sentir um grande calor começar a lamber as suas palmas, mas isso não causava dor física. Mas todo praticante de magia sabia a regra mais básica sobre ela: todo ser tem um limite ao seu potencial mágico, e somente um treinamento assíduo pode aumenta-lo.
O limite da princesa era maior do que o e outras pessoas (algumas nem podiam levitar alguns grãos de areia, de tão baixos eram seus limites), já que ela tinha o sangue real de Hyrule. Mas criar uma grande esfera de fogo exigia demais, e ela nunca podia mantê-la por mais que alguns segundos.
Princesa, você pode parar agora. A magia que você precisa está ao seu alcance, mas seus pensamentos estão desconcentrando-a. Algo a preocupa, e não adiantará esforça-la nesse estado. Descanse, logo continuaremos seu aprendizado.

- Desculpe, Guardiã. – Zelda disse, decepcionada consigo mesma – Eu me preocupo com o bem-estar de Link, e se me tornarei forte em tempo suficiente para ajudá-lo.

Você é forte, jovem princesa. Não é possível aprender tudo sobre magia em tão pouco tempo, mas com esforço, você poderá ajudar seu herói e pôr o reino em ordem novamente. Tudo ficará bem.

- Obrigada. Você é uma ótima professora.

E você, uma ótima estudante. Mas, enquanto você descansa, talvez seja bom de você praticar uma tarefa que não exige magia, pelo menos da sua parte.
A Guardiã ficou quieta por um momento, e Zelda esperou pacientemente. Ela ouviu um par de asas bater, e enxergou Arya voando sobre a clareira da Grande Árvore Deku, segurando algum objeto em suas mãos. Ela fez alguns círculos algumas vezes, e então começou a perder altitude, pousando eventualmente.

- Olá, Zelda! – A Kokiri disse, ajeitando seu cabelo com uma mão.
- Olá. O que veio fazer aqui? – Zelda perguntou, curiosa.
- A Guardiã me convocou para ajudá-la. Nós vamos praticar magia!
- Mas a Guardiã me disse que não posso usar magia agora!
- Ah, você me entendeu errado! – Arya sorriu – Nós vamos praticar a magia da música!

Zelda olhou para ela, intrigada, considerando se ela estava falando sério ou não. Então a princesa Kokiri revelou o objeto que estava carregando; era um instrumento dourado, feita de um material que ela não conhecia. Tinha uma curva que era conectada com uma linha reta, e cordas bem finas ocupavam o espaço no meio.

- Isso é uma harpa? – Zelda perguntou.
- Isso não é uma harpa. É a Harpa das Deusas, um tesouro antigo da família real. Depois da invasão dos Ocultos, ela foi entregada para nós, para guarda-la até ser precisada.

Arya entregou a harpa para ela, que experimentou o instrumento musical em suas mãos. Ela tocou as cordas e movimentou-as levemente, e um som melodioso ressoou delas. O som pareceu algo familiar a ela, apesar de Zelda nunca ter ouvido uma harpa antes.

- O som dela parece um pouco melhor com você... – Refletiu Arya, intrigada – Mas acho que faz sentido. Afinal, ela é para ser tocada pela princesa ou rainha de Hyrule.
- Ela é magica? Eu nunca toquei antes, mas ela tem uma sensação familiar.
- É isso que eu estou falando! Nas mãos de uma pessoa qualquer, a Harpa das Deusas é somente um instrumento normal, apesar de sua ótima qualidade. Mas nas mãos da herdeira do reino, ela emana magia, que segundo algumas histórias e lembranças, pode ser usada com canções especiais.
- Você sabe alguma delas?
- Várias. Eu posso te ensiná-las, mas antes você vai ter de começar dos básicos.

A Kokiri mostrou sua própria harpa e assentiu.

- Então vamos começar com isto aqui...

---x---

Link olhou para o céu, preocupado com as nuvens pesadas que estavam se formando acima do campo de Hyrule. Já haviam se passado dois dias desde a visita dele a fazenda Romani, e ele já tinha percorrido metade da distância até o lar dos Zoras.

- Neyri? – Ele chamou, e a fada emitiu um leve som para mostrar que tinha escutado – Preste atenção, nós temos de achar algum lugar para nos protegermos da tempestade. Ela pode começar a qualquer momento.
- Tudo bem. Vou deixar meus olhos abertos!

O cavaleiro sentiu as primeiras gotas começarem a cair, e começou a ficar preocupado. Se a tempestade durasse por muito tempo, a viajem seria adiada e ele não tinha certeza de que ele podia demorar tanto.
Até agora os Gorons tinham conseguido esconder a ausência do Rubi Espiritual com sucesso, mas a Rainha Oculta podia descobrir a farsa a qualquer momento. Ela também podia resolver ir visitar a Floresta Kokiri, que ela esperava estar deplorável com a morte da Guardiã, mas agora ela poderia adivinhar que algo tinha dado errado assim que chegasse perto dela.
A chuva virou uma tempestade, e ele logo ficou encharcado rapidamente. Neyri ficou perto dele para não molhar as asas dela, mas ainda ficou vigilante para algum abrigo.

- Link! Tem uma caverna ali! Rápido!

Epona disparou até o lugar. Era um buraco espaçoso numa elevação do chão, e não tinha sido atingida pela chuva por causa do vento que estava indo na direção contrária da entrada.
Link desmontou e desembainhou sua espada. Ele se concentrou, e a lâmina incendiou-se. Ele deixou-a perto de si, para se aquecer e secar suas roupas.

- Nós vamos ter de esperar a tempestade passar. Não temos como seguir nosso caminho com ela atrapalhando.
- Hum, isso é ótimo. – Murmurou Neyri, irritada.

O som de um trovão ressoou, e o chão tremeu. Link fechou os olhos, e ele sentiu um frio na espinha. De repente, ele sentiu uma umidade no seu pé direito.
Ele colocou a sua espada perto dele, para secá-lo, mas levou um susto; dois olhos, flutuando numa esfera de água, o encaravam. Ela largou seu pé e começou a estender-se, e ficando mais alta, até formar uma forma semi-humana, feita inteiramente de água. Os dois olhos ficaram flutuando dentro do corpo, mexendo-se e sempre mantendo o olhar sobre Link.

- Aqueye! – Guinchou Neyri, amedrontada.

O monstro gelatinoso avançou lentamente na direção dele, e balançou o braço direito na sua direção. Link levantou seu escudo, e o golpe atingiu ele em cheio. O braço explodiu, molhando-o com água fria. O toco que restou logo se reformou.
Link ignorou o frio e cortou o monstro. Porém, sua espada passou inutilmente pelo estomago do monstro, que nem reagiu ao golpe.

- Acerte os olhos! A fraqueza dele são os olhos! – Neyri berrou.

Link não perdeu tempo e atacou na direção de um dos olhos, que estava flutuando perto da coxa do monstro. Ele se partiu em dois, o Aqueye soltou um guincho, e começou a se tornar mole.

- Rápido! O outro olho, ou ele vai se reformar!

Outro golpe, e o segundo olho foi cortado em dois. O monstro gritou e caiu no chão, lançando água para todo lado. Link estremeceu quando grande parte dela o atingiu, pois ela era fria como gelo.
O cavaleiro sentou, exausto. Ele pôs a sua espada em fogo de novo, para esquentá-lo. Neyri voou para perto dele.

- Isso foi assustador! Aquele monstro apareceu do nada!
- É, mas depois de perder um olho, foi um pouco mais fácil. Mas ele podia ser mais quente... – Link reclamou – Obrigado pela ajuda. Onde você aprendeu sobre tantos monstros?

A fada ficou em silêncio por um tempo.

-... Eu já falei quando estávamos no Santuário Kokiri. Eu somente sei sobre essas coisas.

Link olhou para ela, intrigado pela sua quietude súbita.

- Você só sabe, sem explicação? Não pode ser algo tão simples assim...
-... Eu não sei. Eu não... – Neyri brilhou um pouco mais escuro, e Link pensou que isso seria a versão de franzir das fadas – Eu realmente não me lembro de nada antes de ter sido capturada.
- Você perdeu suas memórias?! Por que você não me contou isso antes? – Link perguntou, chocado.

Neyri balançou para baixo e para cima, irritada.

- Isso não é uma coisa que é boa de ficar gritando sem pensar! Oras! Você queria que eu simplesmente falasse sobre isso assim que você me libertou? Você poderia ser só alguém que queria uma fada para se gabar com os vizinhos!
- Desculpe. Eu só achei estranho você não ter falado sobre isso antes. – Link disse.
- Desculpas aceitas. – Neyri disse, mais calma agora.
- Olha, Neyri, depois de tudo isso ser resolvido, talvez a princesa possa curar sua amnésia. E, talvez, ela possa até desfazer o feitiço que nos prendeu.

Neyri ficou estranhamente quieta. Link deixou ela sozinha, e esperou a tempestade parar.

---x---

Eu estou ficando melhor nisso. Zelda pensou, enquanto dedilhava delicadamente a Harpa das Deusas. Ela tinha aprendido os básicos numa velocidade sobrenatural, e tinha memorizado algumas das canções que Arya tinha a ensinado, em simplesmente três dias. Isso deixou os Kokiri espantados, e aumentou o respeito que eles tinham por ela.
Agora ela tocava A Canção da Tempestade, que era uma das músicas que diziam que um herói antigo de Hyrule, o Herói do Tempo, tocava com sua lendária Ocarina.
Ela logo se perdeu em seus próprios pensamentos, enquanto tocava distraidamente. Ela tinha finalmente conseguido manter a magia de fogo que estava aprendendo, e tinha acertado o alvo que os Kokiris tinham feito para ela com perfeição. Isso mostrava que ela tinha bastante potencial mágico, e que ele podia aumentar mais ainda com maior facilidade.
Ela refletiu se Link também tinha obtido sucesso na jornada dele. Ele já tinha partido há cinco dias, e não tinha recebido nenhuma noticia. A viajem até a Cidade Zora era longa, mas a esse tempo ele já deveria ter chegado até a metade do caminho. Isso se nada tivesse acontecido.
Infelizmente, esse pensamento levou a numerosos outros, sobre o que poderia ter acontecido com ele. Talvez Dragmire tivesse interceptado seu caminho, ou a própria Rainha Oculta. Epona podia ter quebrado uma perna e atrasado a viajem, dando mais tempo para algo ruim acontecer.
Inconscientemente, ela começou a tocar a harpa mais furiosamente, aumentando tanto o volume da canção que alguns Kokiris aproximaram-se, intrigados.
Ela perdeu a concentração quando uma gota atingiu sua cabeça. Ela piscou e parou de tocar, espantada. Ela olhou para o céu, e percebeu que várias nuvens de chuva tinham se acumulado e agora uma tempestade estava começando.

- Zelda! – Arya tinha se aproximado junto com os outros Kokiri – Acho melhor você se abrigar conosco. As árvores do coração da floresta podem nos proteger da chuva.
- Certo. – A princesa levantou-se da rocha que estava sentada e seguiu a amiga quando ela começou a se aprofundar pelas árvores – Como essa chuva se formou tão rápido? Não vi nenhum sinal dela antes de começar a tocar.
- Nós também ficamos surpresos. Estávamos trabalhando em uma casa nova para guardar nossas armas, e de repente nós ouvimos você tocando a Harpa. Canção da Tempestade, certo?
- É isso que estava tocando.
- Isso explica tudo! Você conseguiu usar a magia da Harpa das Deusas, Zelda! Antigamente, o Herói do Tempo tocava isso e o poder da sua Ocarina trazia chuva para toda Hyrule...

Zelda começou a entender o que Arya queria dizer, e olhou para ela espantada.

- Mas eu não poderia trazer chuva para toda a terra!
- Pode sim. Acabou de fazer isso! Eu vi você tocando, e parecia tão absorta na música, estava fazendo tudo perfeitamente, sem esforço nenhum! Esse é o segredo. Você tocou com emoção, e isso invocou a magia da música...

Zelda pensou nisso, intrigada. Se ela fizesse a mesma coisa com outra canção, ela podia causar outros efeitos. A Canção do Sol. A Canção da Cura. Eram muitas possibilidades.
Ela seguiu Arya até o coração da floresta, refletindo sobe sua nova descoberta.

---x---


YAAAAAAAY.
Eu adorei escrever com o ponto de vista da Zelda! Eu acho que nos capitulos anteriores ela parecia só uma princesa meio dependente do Link pra fazer tudo, então eu fiquei feliz de mostrar como ela pensa uma vez ^^
Na verdade esse capitulo mostrou algumas coisas importantes pra história geral da fanfic, apesar de eu nem estar certo de como ele seria antes de começa-lo.
Listinha básica:

- Harpa das Deusas
- A amnésia da Neyri
- A relação entre a Arya e a Zelda (a Kokiri vai ser mais importante no futuro, acreditem)
- Algo um pouco menos importante, como a magia funciona nessa história

Aliás, eu criei o Aqueye do nada. Ele não existe em nenhum jogo de TLoZ. Eu acho que não tem nenhum monstro humanoide/bipede muito legal nos jogos, então eu improvisei aí. Não pretendo fazer isso de novo, aliás.

E, mais uma vez, desculpinha pela demora. Espero que o capitulo tenha ficado bom! Obrigado por ler!!!

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Mensagem por #Tabs Ter 6 Mar 2012 - 21:54

SANTO CRISTO! <3 Cap incrível Zeroan. Ficou muito legal mesmo. Acho que a visão da Zelda certamente deu um chan para que o capítulo não ficasse monótono e só no Link dentro da caverna. /q Aqueye, eu estranhei, mas gostei da sua invenção; apesar de falar que non fará mais isso, eu queria que fizesse. >: Seria legal, novos monstros, talvez novos chefes. <: Quero ver esses negócios das Harpas ai, como vai funcionar viu. u.u -q Enfim, eu espero mais caps incríveis. <3 bjs -s

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Mensagem por ~Dark Sáb 10 Mar 2012 - 19:23

Capitulo maravilhoso, gostei do aqueye, quero saber mais o que a harpa tem haver com a história e também gostei do ponto de vista da Zelda.

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Mensagem por Zeroan0 Seg 12 Mar 2012 - 13:48

Hey! Zeroan acabou um novo capitulo! Como eu não tenho muito pra falar, fiquem direto com el capituelo suculento (dafuq?)

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 15: O palácio Zora.

---x---

O sol do décimo dia de viagem estava nascendo quando Link finalmente avistou os primeiros prédios à distância. Os estabelecimentos escondiam o gigantesco lago que fornecia água para a maior parte de Hyrule e que também era grande parte nas vidas dos seres que viviam na cidade construída á sua beira.
Epona acelerou ao comando do cavaleiro, e em pouco tempo, o grande portão de ferro da cidade Zora estava à frente deles. Link esperou por alguns momentos, e pensou em chamar alguém, quando uma voz áspera disse:

- Cuidado, viajante.

A figura apareceu à frente da égua, saindo das sombras em que estava instalado antes. Tinha uma forma curiosa; uma mistura entre homem e peixe, tinha um corpo alto com formas humanoides, porém tinha guelras, tinha dedos grudados e uma grande cauda de golfinho, que estava encostado no chão neste momento.

- Quais são suas intenções, cavaleiro? – O Zora perguntou, cuidadosamente.
- Eu venho numa missão. – Link respondeu brevemente.
- É mesmo? E foi mandado numa missão... por quem, eu reflito?
- Pela Guardiã da Floresta Kokiri, a Grande Árvore Deku.

O Zora olhou para ele com seriedade por algum tempo. Então ele sorriu debochadamente.

- Ah, sim! É claro! E eu estava voando pelos céus num pássaro vermelho, quando minha namorada foi derrubada por um ciclone! E eu agora estou numa missão para resgatá-la. Que coincidência!
- EI! Não ouse fazer graça com nós, seu homem-peixe fedido! – Neyri saiu debaixo do chapéu de Link e flutuou na frente da face do guarda – Teria um simples garoto de dezesseis anos uma fada, uma espada enfeitiçada e um símbolo brilhante na mão?! Eu não acho que sim!

O Zora pareceu espantado pelo súbito aparecimento da fada, e mais ainda pelas palavras dela.

- Ma-mas o quê! – Ele exclamou – Eu nunca vi uma fada tão rude assim!
- Bem, eu vou ficar mais rude se você não deixar-nos passar. – Neyri resmungou, voltando para o gorro de Link.

O Zora ficou pensativo por um tempo.

- Perdoe-me, nós não estamos permitindo visitantes na cidade ultimamente. Certos problemas que estamos tendo não podem ser revelados... Porém, a fada mencionou algo... intrigante. O símbolo da sua mão foi mencionado pelo rei sobre visitantes. Pode mostra-lo?

Link hesitou um pouco, considerando se era sensato exibir o símbolo sem cuidado. Porém, isso parecia ser a única coisa que convenceria o guarda a deixa-lo entrar na cidade.
O cavaleiro tirou a luva da mão direita e mostrou as costas dela para o Zora. Ele abriu a boca, espantado, e sacudiu a cabeça.

- Certo! Você pode entrar na cidade, herói.

Por que parece que todos sabem o que essa maldita marca significa, a não ser eu? Pensou Link, atravessando o portão que o guarda abriu.

- Herman, leve ele para o palácio! O rei pode se interessar por ele.
- Um Hylian? Tem certeza disso? – Perguntou o Zora que tinha sido chamado.
- Sim. Vá logo!

Herman sinalizou para Link, mandando-o segui-lo. Link acompanhou-o, surpreso pela velocidade do homem-peixe.
O cavaleiro olhou para os prédios que passava, analisando-os. Diferente dos prédios rústicos de pedra dos Gorons, estes eram feitos de materiais mais puros e decorados, dando uma aparência nobre a eles.
Os moradores da cidade olharam para ele, surpresos. Alguns deles começaram a sussurrar entre eles ou perguntando para o guia quem o Hylian era. Outros pareceram entrar em pânico e correram para longe. Seja qual for o problema, eles com certeza não querem que eu o descubra.
Logo, os dois chegaram a frente de um prédio colossal, feito inteiramente de uma pedra que reluzia á luz do sol. Herman trocou algumas palavras com os guardas que estavam instalados fora do palácio.

- Me siga, Hylian. Você se apresentará ao nosso rei, e espero que não o desaponte. – Herman avisou, sinalizando para Link segui-lo novamente.

O interior do palácio era tão belo como o exterior, com relíquias da história Zora decorando as paredes, além de quadros contando sobre o passado de Hyrule. Link mal teve tempo de admirá-los, pois Herman já estava no final da sala de entrada, esperando-o.
O Zora abriu a porta para o cavaleiro, e ele hesitou um pouco. Ele mal conhecia os hábitos daquela raça, será que poderia encarar o topo da hierarquia deles? Mas ele logo passou pela porta, recolhendo toda sua coragem.
Dentro da sala, um grande trono azul estava instalado no fim dela. Um grande Zora, usando uma coroa na sua cabeça, estava sentado nele, enquanto discutia com outros de sua espécie avidamente. Porém, ele olhou para o visitante e calou-se.

- Senhor meu Rei, nós precisamos divulgar a doença do lago! Nós precisamos ajuda da Rainha e dos... – Um dos Zoras da corte continuou falando, muito rapidamente.

- Cale-se! Nós temos um convidado. – O rei disse, silenciando o subordinado.

Os Zoras olharam para Link, surpresos por verem alguém de outra espécie no palácio deles. Porém, o rei Zora simplesmente analisou o cavaleiro, sem demonstrar nenhuma emoção.

- Quem deixou este Hylian sujo entrar em nosso real palácio? – Exclamou um dos Zoras – O que os guardas estavam pensando?
- Acalme-se. Eles devem ter tido uma ótima razão para permitir entrada para ele. – Outro disse. Este usava uma túnica vermelha e alguns amuletos no pescoço, e ao contrário dos outros, ele olhava para Link com curiosidade.
- Sim. Qual o motivo da sua presença, Hylian? – Perguntou o rei.

Link retirou a luva da mão direita e mostrou o símbolo ao rei, que o olhou calmamente.

- Acredito que você tenha recebido uma carta dos Gorons recentemente. – Disse Link.
- Exatamente. O conteúdo dela era muito interessante. Acho que temos bastante à discutir. – O rei afirmou, e olhou para os súditos – Deixem-nos. Mikau, você fica.

Os Zoras protestaram um pouco, mas depois de um olhar do rei, eles deixaram a sala. Porém, o que usava a túnica vermelha ficou ao lado do governador.

- Agora que estamos sozinhos, nós podemos conversar livremente. – O rei disse, relaxando um pouco – Eu ouvi de você antes, se estiver certo da sua identidade. Você é Link, o suposto Cavaleiro Real que raptou a princesa Zelda. Mas, isso é o que o povo acredita...
- Sim, eu sou Link. Mas tudo sobre eu raptar a Rainha e armar traição junto com meus colegas é mentira. – Apressou-se o Hylian.
- Não se preocupe, jovem cavaleiro, o líder dos Gorons Stann deixou claro sobre a sua identidade. Porém, eu gostaria de ouvir pessoalmente sobre suas viagens.

Link começou a contar sobre a armação de Dragmire com os Ocultos, o disfarce da Rainha Oculta como Zelda, como a princesa tinha resolvido que o único jeito de derrotar a tirana era com a Espada Mestra, e de como ele tinha de coletar as três pedras espirituais, incluindo a dos Zoras.

- Isso certamente é um conto fascinante. – Notou Mikau, o Zora de vermelho – As lendas da primeira Invasão diziam que o Herói daquele tempo usou a Lâmina do Banimento das Sombras para derrotar o líder dos Ocultos e desmanchar o grupo dele. Se isso funcionou uma vez, deve funcionar de novo.
- Sim, isso faz sentido. – O rei concordou – Você ganhou nossa confiança, Link. Nós lhe entregaremos a nossa Safira justamente. Porém, ela se encontra no nosso santuário sagrado, em uma ilha no centro do Lago Hylia...

O rei olhou para o chão, com uma postura triste.

- O lago foi envenenado, herói. A Rainha mandou um de seus servos para o santuário, onde toda a água do lago é purificada. Esse monstro fez o lago adoecer, e é impossível atravessá-lo por nado ou barco.

- Felizmente, nós conseguimos parar o fluxo do lago para além do nosso domínio. Porém, se passar mais tempo, a água do Reino vai acabar. – Mikau disse.
- Sim. Nós lhe pedimos um favor, cavaleiro. Você impediu a erupção da Death Mountain e a morte da Grande Árvore Deku. Agora é a hora de você nos ajudar, como todo herói anterior. – O rei pediu.

Link encarou os dois Zoras com firmeza, considerando sua nova missão. Se eles não eram capazes de atravessar o lago que conheciam tão bem, que chances ele teria? Mas ele não podia parar agora, depois de passar por tantas dificuldades anteriormente.

- Eu vou encontrar um jeito de chegar ao Santuário e derrotar o monstro da Rainha. Podem contar comigo.

O rei sorriu satisfeito, e Link pensou se aceitar a missão teria sido sensato.

---x---

Eita, esse capitulo ficou BEM curto. Acho que é o mais curto desde o comecinho da fanfic.
É, ele ficou meio mediocre, acho que os capitulos anteriores de "introdução" a novas raças foram melhores. Ele teve de ficar bem pequeninho porque o Link vai bem rápido para o Dungeon.
Falaaaaaando em Dungeon... NEXT CHAPTAH IS ONE! Vou tentar misturar a ação do primeiro com o puzzle do segundo, pra ficar chisque. Então, até o próximo capitulo!

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Mensagem por #Tabs Qua 14 Mar 2012 - 15:32

ZEROAUDASFUDAHDOUDHSOFSHOAFIDFJSIFDJOPFJOFDA

LINDO CAP! <3 Curto, mas incrível. Era exatamente o que eu esperava, a terra das águas cristalinas e peixes-humanóides com lâminas em seus braços. megustamegustamegustamegusta Omg, estou ancioso pro próximo cap. ç.ç Faça dedicado a mim. -sqn Muito bem descrevida a cidade, apesar de que eu achei que ela seria submarina, talvez. No TP não tem nem casa, no Ocarina só tem uma caverna (-Q) e no Majora's Mask só tem uma cidade in-cavern bem legal. Gostei do mesmo jeito, principalmente do palácio. Zero, quero a Dungeon divástica, com um chefe que me surpreenda. u___________________u

Até mais. <3

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Mensagem por Zeroan0 Qui 22 Mar 2012 - 15:51

Oie! Aqui é o Zeroan, como sempre trazendo um capitulo novo para LoZ: Queen of Darkness!
Esse novo capitulo é bem importante, o terceiro Dungeon da aventura! Uhul! Eu gostei bastante dele, pois o capitulo não ficou no mesmo estilo dos outros, o simples 'Link entra mata monstro resolve enigmazinho e sai com a Pedra pronto acabou'. E também teve uma cena bem legal nela, provavelmente minha favorita da fanfic!
Aaaaaaaaaaaaaaliás, só vou avisar agora, antes de me xingarem! xD O capitulo tem UMA palavrinha forte, ou seja, um PALAVRÃO (derp). Só queria avisar, ou criancinhas de oito anos poderiam ficar traumatizadas xD
Okay, prossiguam para o capitulo!

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 16 – O Santuário no Lago Hylia.

---x---

A visão do lago era chocante para Link. Ele antes tinha ouvido falar que as águas dele eram tão transparentes que o solo aparecia claramente, e que ele reluzia a luz do sol. Agora, ele tinha uma aparência bem diferente.
A água tinha sido substituída por um ácido roxo forte, com bolhas estourando a sua superfície, e liberava um odor muito desagradável.
Mikau grunhiu, ao lado do cavaleiro.

- Como você vê, a situação do lago está inacreditável. Não é possível colocar um pé nesta ‘água’, pois ela corrói até os ossos.

Ele pegou uma pedra do chão e jogou-a no ácido. Ela bateu no líquido e afundou-se, soltando um som áspero, e fumaça subiu de onde ela tinha caído.

- Então é impossível passar por nado. Vocês não pensaram em buscar ajuda com os Kokiris? Eles poderiam voar facilmente até a ilha. – Link sugeriu.
- Nós consideramos isso. Porém, mesmo se eles conseguissem chegar até o santuário, as armadilhas que armamos para invasores iriam pará-los.

Link refletiu sobre os outros meios que ele podia usar para chegar até a ilha. Um Kokiri podia carrega-lo até ela, mas ele era muito pesado e não havia nenhum ponto de descanso no lago. Se existisse um ponto mais elevado, ele podia arriscar passar por ele, mas Mikau tinha o informado que isso não era possível.
Link cruzou os braços, percebendo que o ar estava um pouco frio, por causa do inverno que estava chegando. Ele então teve uma ideia ao pensar nisso, e desembainhou sua espada.

- O que você vai fazer? – Perguntou Mikau, intrigado.
- Acho que tenho uma solução.

O herói apontou a ponta de Justiça para o líquido e concentrou-se em pensamentos de frio e neve. Ele ouviu um som fino, e quando abriu os olhos, parte do ácido a frente deles tinha congelado.

- Isso é fantástico! – Mikau exclamou surpreso – Eu não tinha pensado nisto antes! Assim, você pode criar um caminho até o Santuário... Mas o gelo é firme o suficiente para você caminhar em cima dele?
- Só há um jeito de descobrir...

Link encostou um pé na superfície congelada, e cautelosamente, pôs o outro pé. Ele ficou em pé no gelo, esperando que rachaduras começassem a aparecer, mas nada aconteceu.
Ele continuou á apontar a espada para frente, e mais ácido congelou-se. Link deu mais alguns passos, e teve certeza que este era o método mais seguro para chegar á ilha.

- Certo! Isto parece seguro o suficiente. – Mikau concordou – Seguindo assim, você chegará ao Santuário em aproximadamente meia hora. Tome cuidado!

Link assentiu e continuou a travessia pelo lago.

---x---

Zelda olhou temerosamente para o grupo de Moblins que se aproximava no horizonte, seguindo na direção da floresta Kokiri diretamente. O número de monstros no exército era quase o dobro do primeiro ataque, e eles mal tinham conseguido resisti-lo com a ajuda de Link, Aveil e Sand.

- Não se preocupe, princesa. Eles não podem passar pela barreira da Grande Árvore Deku, agora que ela está completamente saudável. – Garantiu Malo.
- Sim. Nós não temos de confrontá-los diretamente, e se por algum motivo tivermos de fazer isso, você tem a nós e os Kokiris para ajudar. – Acrescentou Talo, ao lado do irmão.
- Eu sei disso. O que me preocupa é quem está os liderando... – Explicou Zelda.

A frente dos monstros, um cavalo negro cavalgava a toda velocidade, e um cavaleiro em armadura da mesma cor de sua montaria estava montado nele, levantando uma espada inteiramente preta.

- Dragmire... – Talo grunhiu – Aquele maldito vai lutar dessa vez!
- Ele não atreveu se juntar a batalha da ultima vez. O que fez ele mudar de ideia agora? – Zelda perguntou.
- Ele tem quase o dobro de Moblins ao lado dele agora. Isto deve ter lhe dado alguma coragem. – Malo raciocinou, com desprezo na voz – Eu queria poder sair daqui só para arrancar aquela cabeça feia do pescoço!
- Não se preocupem. Ele não espera a resistência da Guardiã. Se tivermos sorte, ele vai entrar na área dela e ela poderá mata-lo sem esforço. – A princesa disse.

Passaram-se vinte minutos, e o exército chegou somente à alguns metros da beira da Floresta. Eles torceram para eles continuarem, mas Dragmire mudou a posição da sua espada para a direita, e os Moblins pararam imediatamente.
O cavaleiro negro desmontou e andou um pouco a frente, segurando firmemente sua espada.

- O que ele vai fazer? – Murmurou Zelda, preparada para utilizar sua magia.
- Nada com que você deveria se preocupar, princesa. Se você cooperar, é claro. – Dragmire respondeu, com sua voz aumentada magicamente – Está surpresa? A minha nova Senhora me forneceu vários poderes, incluindo meus melhores sentidos.

Ele embainhou sua espada e levantou os braços, num gesto zombador.

- Posso saber por que nossa maravilhosa princesa e seu grande herói não nos encontraram em batalha, como antes?

Zelda permaneceu quieta, resistindo a urgência de lançar um feitiço direto na face do matador de seu pai.

- Você não vai responder, então? Eu não posso força-la agora, Zelda. – Dragmire continuou, sorrindo sombriamente – Mas, em breve, eu vou obter minhas respostas. Talvez eu descubra onde o pequeno Link está. Ele jogou a toalha e desistiu dessa resistência fútil, por acaso?
“Bem, eu saberei, de qualquer jeito. Agora, tudo que você tem de fazer é sair do seu pequeno esconderijo, e talvez eu poupe os seus amigos cavaleiros e Kokiris. Isso seria satisfatório, não?”

Zelda lançou um olhar determinado para Malo e Talo, e saiu andando do refugio nas árvores. Ela andou até ficar á frente de Dragmire, deixando alguns metros entre eles.

- Ah! Eu não estava realmente esperando que você obedece-se. – O traidor admitiu – Você sempre foi um pouco... teimosa.
- Pare com essa bobagem, Dragmire. – Respondeu Zelda, furiosa – Por que você retornou, mesmo sabendo que eu não desistiria?
- A minha Rainha teme seu poder, por algum motivo. – Disse Dragmire, acidamente – Na minha frente, eu não vejo nada mais do que uma pirralha nobre que acha que pode lutar contra seres claramente superiores. Talvez o seu companheiro Link representasse alguma ameaça, mas você... Bem, eu confio na minha Rainha, e se ela me dá uma ordem, eu obedeço.
- Você é um tolo, sabia? – A princesa falou friamente – Você não sabe metade do que está acontecendo, mas mesmo assim pensa que é poderoso e importante. Você é um peão, e somente isso, para sua ‘Rainha’!

Dragmire olhou para ela seriamente, e seu corpo começou a tremer. Chamas começaram a rodear seus punhos, assustando alguns Moblins.

- Ah, você pensa assim, é? – Ele perguntou, com um sorriso um pouco maníaco – Você vai pagar por isso, vadia!

Ele estendeu suas mãos, soltando uma torrente de fogo que iria acertar Zelda, mas foi aparentemente refletida por uma barreira invisível. As chamas se dispersaram, revelando a princesa, intacta.

- O que significa isto?! – Exclamou Dragmire, espantado.
- A Grande Árvore Deku me protegeu. Link matou o monstro da sua Rainha e salvou a Guardiã, e ele vai ajudar os Zoras também!

Zelda chacoalhou suas mãos, criando faíscas nas pontas de seus dedos. Ela pôs as mãos para a frente, soltando um raio de eletricidade que lançou Dragmire vários metros e ao chão. Ele se levantou lentamente, e a encarou de olhos arregalados.

- É, aprenda a não subestimar seus inimigos! Vá correndo de volta para sua Rainha! – Zelda continuou, carregando mais um ataque.

Dragmire desviou por pouco da magia dela e montou em seu cavalo. Ele saiu galopando á toda velocidade, e os Moblins seguiram ele, confusos.
Zelda fechou seus punhos, terminando o fluxo de mágica dentro dela. Ela sorriu um pouco, grata por finalmente conseguir machucar o matador de seu pai. Mas então ela suspirou, decepcionada.
Agora ele vai informar a Rainha sobre isso, e ela vai descobrir nosso plano. Eu comecei a contagem regressiva para Link.

---x---

A ilha no meio do Lago Hylia era uma grande forma elevada, com pontas rochosas de todos os lados, menos em uma abertura que levava a uma pequena área de areia.
Link apontou a espada na direção da abertura, criando um caminho de gelo até ela. Na rápida viagem pelo lago de ácido, ele só tinha corrido perigo algumas vezes, quando a superfície congelada ameaçou rachar.
O cavaleiro pulou para a ilha, sentindo chão firme sob seus pés. Ele ficou parado por um momento, se equilibrando. Então ele olhou para cima e avistou o Santuário Zora, uma enorme casa similar a uma igreja, feita do mesmo material que fazia as casas da cidade brilharem contra o sol.

- Vamos, Link! Temos de nos apressar! – Disse Neyri, ansiosa.

Link assentiu e correu até a frente do estabelecimento, e abriu a enorme porta dele.
Ao contrário do Santuário Kokiri, este estava completamente limpo e bem-cuidado, com bancos em perfeito estado e um grande altar sem sinais de podridão, como se ele fosse usado constantemente.
Esperando que algum monstro caísse do teto, o cavaleiro desembainhou Justiça, e colocou-a à sua frente. Ela se pôs em chamas e iluminou a sala sombria, mas nenhum ser foi revelado, então o herói a fez voltar ao normal.

- Podemos ficar tranquilos, pelo menos por enquanto. – Link disse, aliviado – Deve existir alguma porta secreta atrás do altar, assim como no santuário dos Kokiris.
- Por que eles são tão semelhantes? – Perguntou Neyri, intrigada.
- Porque eles servem o mesmo motivo. Cada uma das principais raças aliadas do Reino possui um templo dedicado às três Deusas: os Gorons representam Din, os Kokiri á Farore, e Nayru é representada pelos Zoras. – Link explicou, enquanto examinava a parede no fundo do Santuário.
- E os Gerudo? Eles não têm nenhum Santuário?
- Eles também têm um templo, mas eles não representam nenhuma Deusa. O principal papel deles na aliança com a Família Real é guardar a abertura da Escuridão, que fica no deserto deles... – Ele afastou-se da parede – Achei!

Uma parte da parede abaixou-se, desaparecendo no chão, ao Link apertar uma pequena parte destacada nela. Um túnel foi revelado, com uma luz fraca ao fim dele.
O herói andou pela passagem, que deu numa sala circular, iluminada por uma fraca bola de luz presa á parede. No meio do chão, havia um circulo aberto, cheio de água.

- Isso é o que nós temos de fazer? – Neyri berrou, irritada – Eu odeio água! Você sabe como minhas asas ficam pesadas por causa dela?
- Desculpa, mas isso parece ser o único jeito de continuar. Deve ser por isso que Mikau disse que os Kokiri não seriam capazes de chegar até a Safira... – Link refletiu – Vá para debaixo do meu chapéu, e segure sua respiração.

A fada grunhiu, irritada, mas mesmo assim se escondeu no gorro dele.
Link aproximou-se do circulo de água, e pôs um pé nele. A água estava quente, então ele mergulhou e logo começou a nadar para baixo. Ele seguiu a passagem subaquática, segurando sua respiração com esforço.
O túnel virou-se, e Link começou a nadar para a frente, até se deparar com um bloqueio de metal com pequenos furinhos que deixavam a água passar.

- Uhh... – Link soltou um grunhido, sem querer, por causa da falta de ar.

Ele forçou o bloqueio com as mãos, tentando derrubá-lo, mas sem muito efeito. Ele se esforçou um pouco mais, e o símbolo na sua mão direita brilhou pela sua luva. Uma força sobrenatural tomou conta dele, e com isso ele conseguiu arrancar o metal das paredes do túnel.
O herói nadou furiosamente, até sair em uma sala enorme, cheia de água. Ele partiu para cima, e milagrosamente chegou a superfície.

- Ah... – Ele respirou pesadamente – Neyri? Neyri?
- Eu estou bem. – A fada murmurou baixinho.

Link examinou a sala, e achou uma plataforma no outro lado da sala. Ele nadou lentamente até ela, mas foi parado de repente quando algo o segurou pelo pé.
Ele olhou para baixo e viu um monstro verde, com escamas de peixe e uma face amarela, segurando-o pelo calcanhar. O ser puxou-o, arrastando-o para debaixo d’água.
O monstro tentou arranhá-lo com sua outra mão, mas Link afastou-se, desviando por meros centímetros. Com esforço, o cavaleiro desembainhou sua espada e atacou lentamente na direção da garra que o estava segurando, fazendo-o larga-lo.
Link nadou para longe do monstro, disputando uma pequeno corrida com ele. O herói desviou do ser por pouco quando ele o alcançou, e disparou para cima, bem mais perto da plataforma do que antes.
Ele segurou a borda da plataforma e subiu nela, abaixando-se quando o monstro saltou por cima dele. Link rolou por entre as pernas dele, desviando de suas garras, levantou-se e arranhou suas costas.
O inimigo cambaleou por causa do machucado, e Link chutou-o, derrubando-o na água, de onde ele não voltou.

- Isso foi por pouco... – Comentou Neyri – Aquilo era um Zola. Alguns dizem que eles são antecessores dos Zoras, quando eles não eram inteligentes!
- Boa coisa que eles evoluíram... – Respondeu Link, esbaforido.

Link seguiu pelo túnel da plataforma, e começou a sentir um forte cheio vindo do fim dele. Uma luz roxa vinha do fim da passagem, dando uma aparência sinistra a ela.

- Acho que estamos chegando perto. Prepare-se. – O herói disse.

O final do túnel deu em uma grande sala de mármore, com um caminho singular que dava para o centro da câmara, que era rodeada por água contaminada. Um enorme chafariz estava no espaço no meio, fornecendo água para o lago Hylia.
Porém, o servo da Rainha Oculta estava sentado no topo do monumento. Era uma criatura parecida com um sapo, de uma cor escura com bolas vermelhas espalhadas pelo seu corpo. Tinha uma cauda similar a de um escorpião, que estava mergulhada no liquido que saia do chafariz, contaminando-a com seu veneno.
O monstro abriu seus olhos lentamente e encarou Link, que tomou uma posição defensiva e desembainhou sua espada.

- Wart! Ele é um bicho nojento que pode cuspir veneno em você, Link! Cuidado! – Neyri disse.

O sapo retirou sua cauda da água e tentou atacar Link com ela, mas ele pulou para o lado, desviando. O cavaleiro girou e cortou fora a ponta do rabo do monstro.
O Wart soltou um grito agudo, e do toco que restava, nasceram duas novas caudas. Elas dispararam na direção de Link, que bloqueou uma delas com seu escudo, mas a outra agarrou o seu outro braço, fazendo-o deixar cair a espada.
A outra cauda atacou de novo e segurou seu tornozelo esquerdo, e ambas levantaram-no, até ele estar acima do corpo do monstro. Wart abriu a boca, e Link viu veneno começar a formar-se na garganta dele.
Pensando rápido, Link usou sua mão livre e atirou seu escudo na boca do sapo, fazendo ele se engasgar temporariamente e larga-lo. O herói rolou para aliviar seu impacto com o chão, e recuperou sua espada rapidamente.
Wart recuperou-se e grunhiu fracamente.

- Link! A boca dele parece ser bem sensível! – Neyri comentou.
- Sim!

Link correu na direção do sapo, que tentou derrubá-lo com suas caudas, mas ele pulou sobre elas. Ele caiu a frente do monstro, que abriu sua boca e começou a formar mais veneno.
Aproveitando a falta de escudo, Link agarrou Justiça com ambas as suas mãos e cortou o céu da boca de Wart, que gritou de dor. O sapo pulou para fora do chafariz, e grudou-se na parede. Ele se mostrou surpreendentemente ágil, escalando rapidamente e soltando jatos de veneno.
Link desviou dos projeteis com dificuldade, por causa da falta de espaço. Wart logo se cansou de tentar acertá-lo, e moveu-se até acima dele, pendurando-se no teto. Sem aviso, ele largou-se e quase esmagou o herói, que pulou para longe no ultimo instante.
O sapo criou uma rachadura no chão da sala, mas ficou atordoado, sem poder se mexer. Link aproveitou o momento e pulou nas costas dele. Com um grito, ele enfiou Justiça na cabeça da abominação, tirando o resto da energia dela.
Wart explodiu em gás, e o cavaleiro caiu no chão. Ele levantou-se com esforço, percebendo que estava dolorido e cansado com sua aventura. Ele achou a Safira dos Zoras depositada no topo do chafariz mágico, e quando tocou-a, sentiu sendo levado para longe.

---x---

Zelda estava tocando sua harpa tranquilamente, para não acordar os Kokiris, no momento em que Link apareceu no quarto dela. Ela parou por um momento e estremeceu, como se um vento frio tivesse passado por ali, mas não olhou para o herói.

- Zelda? – Link chamou, não sabendo se ela responderia ou não.

A princesa olhou para cima, e encontrou a figura quase transparente de Link imerso nas sombras.

- Link?! Como você chegou aqui? – Ela perguntou, assustada – Melhor, você está realmente aqui?
- Eu não sei. Eu recuperei a ultima Pedra Espiritual, e quando eu a toquei me achei aqui. Mas essa sensação... É como as visões que eu tive antes. – Ele murmurou intrigado.
- Bom. Então se a pedra o levou até aqui, deve significar alguma coisa...

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, mas Zelda logo sacudiu a cabeça.

- Então não vamos perder tempo! Olhe, Link, Dragmire esteve aqui ontem, junto com aproximadamente o dobro de Moblins do que da outra vez. A Guardiã bloqueou a entrada deles, mas ele descobriu nosso plano. Eu... Eu contei onde você estava, e ele foi informar a Rainha Oculta. Ela vai adivinhar nossas intenções rapidamente.
- Então eu tenho de me apressar, antes que seja tarde demais! Me conte onde a Espada Mestra está! – Link pediu, ansioso.
- Eu pesquisei sobre as lendas que referem a ela, e acredito que o lugar mais provável seja a Floresta Assombrada. Está escrito que quando alguma pessoa possui as três Pedras Espirituais, a maldição não a afetará e a Floresta irá se abrir para ela.
“Eu odeio ter de fazer isso, mas você vai ter de ir sozinho. A Guardiã diz que meu aprendizado não é o suficiente por enquanto, e nada garante que as Pedras me protejam também."
- Então, este é um adeus?
- Por enquanto. Você tem de ir o mais rápido possível e adquirir a Espada Mestra. Quando conseguir, retorne o mais rápido possível para a Floresta Deku. Nós vamos pensar no resto depois. Boa sorte.
- Certo. Tome cuidado.

A visão de Link começou a apagar, e a ultima imagem de Zelda que ele teve pareceu estranhamente triste e dolorosa, mais do que deveria ser.

---x---

PAN, PAN, PAAAAAAAAAAN!
Não sei quanto a vocês, mas este foi meu capitulo de Dungeon favorito. Eu gostei bastante do jeito que ele ficou no final, apesar de ter ficado um pouquitinhoooo curto, mas acontece.
E, é claro, a minha cena favorita foi aquela da Zelda confrontando o Dragmire. Eu queria mostrar mais da personalidade daquele (insira palavrão qualquer aqui), e aquela foi a melhor oportunidade. E também mostrou que a Zelda não é tão cuti-cuti assim como parece. Ela gosta de magia de raios, entenderam?

Então, o que espera nosso herói, Link, agora que ele vai buscar a Espada Mestra? E a Zelda, o que fará em quanto isso? Descubra no próximo capitulo de, não, não é DragonBall Z, e sim, The Legend of Zelda - Queen of Darkness.

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Mensagem por ~Dark Qui 22 Mar 2012 - 21:05

Muito legal esse capitulo, eu estava esperando ansiosamente seu dungeon, eu amo dungeons e esse foi incrivel, principalmente a batalha contra Wart!

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Mensagem por #Tabs Sex 23 Mar 2012 - 0:47

ASDSAFAFFDSFFDDFDFDSF ZEROAN SEU DIVO! <3

MERECE UM BEIJO DEPOIS DESSE CAP TOTALMENTE DIVINO -Q Ok, parei de frescura. De verdade, ameeeeeeeeeeeeeeeeee(...)eeeeeeeeei o cap. <3 Ficou perfeito. O Santuário foi a coisa mais [palavra censurada] de imaginar. q E o chefe, me lembrou um pouco aquele sapo do Majora's Mask, sub-boss de vários templos. Geeko, algo assim. Enfim, vamos analisar. -s Sobre o início, normal, a idéia de congelar o lago foi algo que nem eu pensei. e.e Se fosse o jogo já estava procurando detonado. -s Zelda e Dragmire, omg. <3 Não sabia que ela possuia tanto poder assim. E o cavaleiro fugiu, masqlol. -Q Achei que ele iria bater nela, a tal "vadia". u.u Nem liguei do palavrão, sério, achei até que deu uma emoção pra iniciar a batalha deles dois. o/ Só uma coisa, ele fugiu pela informação dada pela Zelda ou por medo mesmo? q Não que tenha deixado a dúvida no cap, mas é só pra confirmar. e.e Sobre o Santuário, Zolas. lol, existe isso? Eu juro que já ouvi em algum lugar - e não, não pensei nos Zoras. Q Mas quando você descreveu uma criadura escamada, face amarela, me lembrou eles mesmo. :3 Kokiris podres, nunca chegariam ao chafariz. u_u -n God, o Link fez coisas incríveis neste templo, foi o cap que eu mais amei, e não vai ter um pra substituir, okvlw. u.u Você bem que podia fazer um estilo OoT e TP, de depois de pegar a Master Sword/Fused Shadows ter mais templos, eu acharia completamente legal. Sobre a visão, lol, eu achei que ele iria ver a Rainha falando com Dragmire, ou não, né. q

Zero, você escreve de um modo que prende a leitura, não sei como, parabéns. <3 Espero o próximo cap, e conte comigo sempre pra vir comentar. o/

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Mensagem por Zeroan0 Ter 3 Abr 2012 - 15:47

EAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAE, ZEROAN AQUI!
Vish.
Então, pessoal, como sempre estou trazendo mais um capitulo *mágico* da fanfic. Obrigado pelos elogios! E, Tabitha, o Dragmire fugiu tanto pra informar a Rainha dele e também porque ele é covardão mesmo XD E a fanfic não vai acabar tão cedo, ainda tenho MUITO a escrever (vish).
So yeah, read dah chaptah.

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 17: Reis, rainhas e princesas.

---x---

O vento do deserto trouxe areia para a face de Sand, mas ele nem se importou com isso, tão feliz estava por retornar para sua casa, uma terra que ele realmente conhecia.
Interessante, ele conseguia identificar as dunas de areia e as rochas que se destacavam do chão mais facilmente do que os vários pontos de referencia espalhados pelos campos de Hyrule.

- Sand, concentre-se. Você está quase saindo do nosso caminho! – Aveil avisou.

O garoto sacudiu a cabeça e tocou a coxa da sua montaria com o pé, fazendo-o ajeitar sua rota, ficando longe da areia fofa que fazia vários Gerudos descuidados afundarem e nunca mais voltar para a superfície.
Eles estavam montados em dois cavalos especiais, que tinham recolhido numa pequena aldeia a beira do deserto. Os animais eram treinados para suportar o calor e a terra rochosa e incerta da terra dos Gerudos, que um cavalo normal não poderia aguentar.

- Nós temos de continuar, filho, antes que a noite caia. Nós não queremos ficar trancados mais uma vez. – Aveil insistiu, olhando para o horizonte.
- Eu ouvi os Stallhounds uivando ontem a noite. Você acha que eles estão por perto? – Sand perguntou nervoso.
- Besteira. Eles nunca se atrevem a chegar tão próximos do Centro...

Só que a Rainha Oculta está afetando tudo, mãe. Quem sabe se os Stallhounds já não atacaram a cidade... Sand pensou, percebendo o tom preocupado que a Gerudo tinha tentado esconder.

- Certo, Sand, vamos acelerar. Nós estamos muito perto! – Aveil garantiu, fazendo seu cavalo aumentar a velocidade.

Sand imitou-a e eles continuaram o caminho até o Centro Gerudo.

---x---

Já haviam passado três dias desde que Link partira da cidade dos Zoras, e ele agora conseguia avistar as grandes árvores da Floresta Assombrada, que ficava no trajeto do Lago Hylia, que agora estava purificado.
Depois de acordar na beira do Lago, ele tinha imediatamente dado seu adeus ao rei Zora e a Mikau, explicando brevemente seus motivos, e então tinha começado a viajem até a Floresta Assombrada, prosseguindo o dia inteiro, e dormindo menos do que tinha antes, somente para ganhar mais tempo.
Ele já tinha percebido vários sinais da passagem de Dragmire e seus Moblins, e podia calcular que o cavaleiro tinha dois dias de vantagem, e que ele tinha dispensado seu exército para continuar mais rapidamente.
Uma hora se passou, e Link se encontrava na frente da entrada para a floresta, encarando a escuridão do lugar. Ele desmontou e tocou a testa de Epona.

- É melhor você ir embora, garota. Vá para Zelda. – Link disse, apontando para nordeste, onde a Floresta Deku ficava – Tome cuidado.

A égua sacudiu a cabeça e emitiu alguns sons, com medo de ir embora. Mas, segundos depois, ela partiu na direção que Link mostrara.
O cavaleiro respirou profundamente e deu o primeiro passo para dentro da floresta.

---x---

O palácio não tinha mudado no tempo em que ele tinha estado fora. Ele permanecia intacto, resistindo as furiosas tempestades de areia do deserto, e com sua altura, protegia as várias casas que se encontravam aos seus pés.
Duas mulheres Gerudos vieram dar as boas vindas a Sand e Aveil, e eles entraram no palácio, onde várias pessoas perambulavam. Alguns pararam para cumprimenta-los e perguntar sobre a viagem, mas Aveil os dispensava rapidamente, apressada.
Os dois finalmente passaram pelo salão principal, e entraram na grande sala do trono. Sand engoliu em seco ao ver seus três meios-irmãos, que olharam para ele suspeitosamente.

- Por quê chegou tão cedo? Não pode nos deixar em paz por um momento! – Reclamou baixinho o mais velho deles.

Sand era o mais velho dos filhos do rei, o único filho que ele tivera com Aveil, e os três outros tinham vido de outra mulher. Os irmãos tinham aprendido a desprezá-los assim que tiveram a ideia de que era o legitimo herdeiro do deserto, e diziam que ele era fraco demais para governar.
O pai estava sentado no trono, rígido e com a expressão séria, como sempre. Ele era um homem de pele negra, com uma juba de cabelos vermelhos; usava roupas nobres, pretas com detalhes dourados, mas não se comportava como um rei fino. Ele tinha um punho de aço, e usava-o para governar sobre suas terras.

- Aveil, e meu filho, Sand. Vocês retornaram mais cedo do que estávamos esperando. – Drake, o rei, disse – Vocês comunicaram-se com a rainha Zelda e reafirmou nossa aliança nestes tempos difíceis?
- Nós não tivemos esta chance, senhor. – Aveil respondeu, e Sand percebeu a expressão do rei mudar um pouco – Nós trazemos noticias terríveis.

Os irmãos cochicharam silenciosamente, e Sand raciocinou que era sobre sua incompetência, mas não lhes deu atenção.

- Bem, pode nos contar estas noticias que interferiram em sua missão. – Drake pediu, cruzando os braços.
- Nós todos sabemos sobre as mudanças no reino. Monstros atacando mais frequentemente, mais roubos e outros crimes sem castigos, e o comércio totalmente desequilibrado. Isto não foi obra da nossa graciosa Rainha. – Aveil começou.
- Um daqueles nobres gananciosos da corte real está tomando vantagem da Rainha quando está fraca? Eu vou prontamente tomar conta deste homem, se este for o caso.
- Não! É algo pior. Aquela que nos reina não é a herdeira legitima de Hyrule, não tem o sangue ancestral dos primeiros Hylians! O ataque que ocorreu recentemente, que resultou na morte do rei não foi obra da Guarda Real, como fazem nós acreditarmos.
- O que está falando, mulher?

Todos na sala ouviam atenciosamente, incluindo os outros filhos e os nobres que se encontravam ali. Sand sabia que aquilo era um momento crucial, e se afastou da mãe silenciosamente.

- Podem acreditar ou não no que digo, mas peço que me julguem justamente, por mais inacreditável que minha história seja. O massacre foi planejado por Sir Dragmire, o presumido herói, sem o conhecimento dos seus colegas. De algum jeito, ele conseguiu abrir o portão da Escuridão, sem nosso conhecimento, e combinado com os temíveis Ocultos.
“A suposta governadora atual é a Rainha deles, num disfarce muito bem feito de Zelda, apesar de que nada possa justificar as suas ordens e mudanças. Nós fomos enganados.”

A sala ficou quieta por um momento, e Sand sorriu, pensando que a mãe tinha convencido eles. Mas então os irmãos começaram a rir, e os outros os seguiram. O rei continuou com uma face sem emoção, encarando Aveil.

- Fiquem quietos. – Ele falou, e seus súditos pararam de rir quase imediatamente – Você tem alguma prova de suas afirmações?
- Eu tenho. – Aveil tirou uma carta de sua manga e a entregou ao rei – Eu e Sand nos encontramos com a verdadeira Zelda e seu guarda Link, e ela me entregou esta nota para mostra-lo. Ela possuiu o selo real.
- Ah, sim, possui. – O rei examinou o papel, mas então o esmagou – Quando aprendeu a arte da falsificação?

Aveil ficou vermelha.

- Mas, senhor-
- Você acaba de acusar a nossa Suprema Rainha e seu mais precioso cavaleiro de traição e outros crimes. Você tem outra prova?
- Eu... Eu não tenho. Mas, se você esperasse, a própria Zelda poderia se apresentar.
- Talvez. Mas, por enquanto, ela não está aqui, acredito. Guardas, levem a mulher para as masmorras. – Drake ordenou – Normalmente, você seria julgada rapidamente pela própria Rainha Suprema e executada, mas os tempos são difíceis. Ficará trancafiada até Zelda estiver preparada para esta tarefa.

Os guardas agarraram os braços de Aveil, que olhou tristemente para o filho. Ele deu alguns passos na direção dela, até ser segurado por um de seus irmãos.

- Me larga! – Exclamou, irritado.
- Sand, se controle. Sei que não teve nada a ver com o que foi narrado agora, mas posso mudar de ideia. – O rei avisou, severamente.

Ele sabe que é verdade! Mas, por que não ajuda? Sand refletiu O Portão da Escuridão fica no deserto, guardados pelos seus homens. Será que ele está envolvido com os Ocultos, também?!

---x---

Dragmire entrou na sala do trono bruscamente, surpreendendo a Rainha.
O cavaleiro tinha os cabelos bagunçados e a armadura desarrumada, e parecia quase não se aguentar de pé. Midna o examinou friamente.

- Bem vindo, sir. Realizou a missão que lhe entreguei, ao contrário da ultima vez? – Ela perguntou, sentada no trono de Hyrule – Você sabe que não aceitarei falhas novamente.
- Minha rainha... – Dragmire ajoelhou-se, esbaforido – Cavalguei na direção da Floresta Deku, certo de que poderia dominar os Kokiris e capturar a peste Zelda. Mas ela é mais esperta do que pensamos.
- Está me chamando de tola? – Midna perguntou, flexionando seus dedos direitos, que soltaram algumas faíscas.
- N-Não! Não queria dizer isto... – Dragmire garantiu – Parece que a princesinha e seu cavaleiro Link conseguiram ressuscitar a Grande Árvore Deku. A maldita me acertou quando não estava preparado, e deixou escapar que o seu cavaleiro agora partia para os Zoras.

Midna levantou-se, equilibrando-se nas pernas finas da sua maior inimiga. Ela tinha de imitar a aparência da princesa, e o corpo dela não a agradava.

- Sim. Então o cavaleiro já conquistou os Gorons e os Kokiris, e provavelmente os Zoras, a esta altura. Bem, isso tinha de acontecer mais cedo ou mais tarde. Vou ter de me livrar desse tal Link.

Heróis, sempre inconvenientes.

- Você está perdoado, Dragmire. Eu sei que não é páreo contra a Guardiã, e pelo que parece, a pestinha Zelda.

O cavaleiro encolheu-se e tentou não se importar com as palavras. Hylians, todos fracos. Machucados por simples letras.
A Rainha dos Ocultos abriu os braços e murmurou algo incompreensível, e foi consumida pelas suas sombras, somente para aparecer em um lugar muito distante.

---x---

Oh hai there.
Então, este capitulo foi bem legal de escrever. Eu tava louco pra finalmente estabelecer o Sand como um personagem importante mesmo, e introduzir um pouquinho da história dele. Ele vai ser um dos poucos que val ter cenas centradas nele.
Also, desculpem pela cena brevissima com o Link. Ela só apareceu ali para colocar uma pausa entre Sand e Aveil no deserto, e a próxima cena que já ocorria no Pálacio Gerudo, e também para colocar uma especie de prévia para o próximo capitulo.
E a ultima cena com a Rainha da Escuridão foi bacaninha, e mais uma prévia para o próximo capitulo. Ela vai ser a outra personagem com cenas centradas nela.
E eu tenho um pequeno pedido para vocês, caros leitores queridos ^^ Infelizmente, nos jogos Zelda os Gerudos são todos mulheres, em exceção ao rei delas, que nasce homem de 100 em 100 anos. Isso faz muito sentido na minha opinião, então eu resolvi mudar isso. Mas daí o maldito rei ficou sem nome porque o unico Gerudo homem nos games é o Ganondorf. E não seria legal colocar o nome do rei de Ganon...
So, o nome Drake é temporário. Se alguém tiver uma sugestão melhor, PELAMORDIFAROREDINENAYRU, escrevam nos comentários. Isso deixaria um Zeroan feliz [:
Esperem pelo próximo capitulo, pois ele será ÉPICO!

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Mensagem por ~Dark Ter 3 Abr 2012 - 21:32

Capitulo incrivel Zero, adorei a parte com Sand e Aveil.
Eu pensei num nome, que é Byrne, eu sei é um pouco bocó esse nome.

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Mensagem por #Tabs Qua 4 Abr 2012 - 22:05

OI ZERO, SEU LINDO. <3 Preciso conversar com você, pode entrar no MSN qualquer hora? >:

Falando sobre o capítulo, oh god. ç-ç Fiquei com pena da Aveil. ç____ç Poxa, ela parece tão legal. Gostei de imaginar como seria o palácio dentro do deserto, megusta, ficou tipo uma vila com um enorme castelo. <<<<: O que eu mais gostei do Cap foi conhecer a Rainha. Zero, Midna é o nome da Twilight Princess, os Ocultos por acaso tem haver com ela? q Midna como má eu iria chorar. ç-ç Mas enfim, sobre o nome... Guy, não faço muito idéia. Tem que ser algo diferente, com o som do deserto. Kahak, Naroo, coisas do tipo ou não, né, sou sem idéias. <: O cap foi só pra intregar o Sand, mas a última cena me fez rir, principalmente no comentário sobre os Hylians. Estou com medo do que possa acontecer ao meu lindo Link. >: enfim, o cap estava ótimo. <3

Parabéns zero, quero o cap épico logo se não te mato. <: s2

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Mensagem por Zeroan0 Qua 11 Abr 2012 - 14:57

Haaaai.
Zeroan aqui, com mais um capitulo da fanfic.
Tabitha, não, a Midna da fanfic não tem nada a ver com a de TP, eu só escolhi esse nome porque parecia bom para a personagem da Rainha da Escuridão ^^ Eu decidi deixar o nome do Rei Gerudo como Drake mesmo, pra não complicar minha mente muito xD
E, como disse no ultimo post, este é o capitulo épico que vai encerrar a primeira 'parte' da fanfic! Eu gostei bastante de como ficou no final... ENJOY!

---X---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 18: A Espada Mestra.

---x---

A prisão dos Gerudos ficava embaixo do palácio, e continha muitas celas enferrujadas que eram raramente usadas, pois os moradores do deserto eram julgados rapidamente e sofriam seus castigos imediatamente, com a exceção daqueles que cometiam crimes maiores, ou que seriam julgados pelo governador de Hyrule.
Numa dessas celas estava Aveil, sentada num banco preso a parede pesarosamente. Sand andou até a frente dela, ignorando os guardas que o olharam com suspeita, e tocou na grade.

- Sand? – A mulher levantou e andou até ele, tocando seus dedos – O que está fazendo aqui?
- Eu vou te libertar, mãe. – Ele sussurrou, cuidando para que os guardas não ouvissem.
- Não! – Aveil respondeu.

Sand olhou para ela, surpreso. Ela sacudiu a cabeça negativamente.

- Filho, você não pode fazer isso. Eu vou ficar aqui.
- Mas por quê? O pai prendeu você injustamente. Nós não conseguimos a aliança, então não temos o que fazer aqui. – O jovem Gerudo retrucou – E o pai sabe sobre os Ocultos, mas mesmo assim não nos ajudou.
- Ah, então você percebeu? Você se tornou mais esperto. – Ela sorriu tristemente – Sim, Drake sabe muito bem sobre os Ocultos. E por que ele não ajudaria a princesa, eu me pergunto. Você sabe a resposta?

Sand pensou um pouco.

- Bem, o portão para a Escuridão fica no deserto, então o Dragmire deve ter vindo para cá antes. E ele conversou com o rei e eles formaram uma aliança, por alguma razão?
- Você já entendeu o inicio. É, parece que o rei formou uma aliança com os Ocultos. Eu tenho uma ideia do porque dele ter feito isso. – Aveil revelou, pensativa – Dragmire deve ter revelado os seus planos para Drake, e pediu para ele abrir o portão da Escuridão.
“Ele teve de concordar. Se não, Dragmire poderia simplesmente se dirigir até o portão e assassinar os guardas, e abri-lo do mesmo jeito. E depois, com os Ocultos libertados, seria fácil exterminar os Gerudos.”
- Então você está dizendo que ele formou uma aliança com os Ocultos para nos proteger? – Adivinhou Sand.
- Isso mesmo.

Sand concordou com a cabeça, entendendo o raciocínio da mãe.

- Mas isso não explica por que você quer ficar aqui!
- Simplesmente porque se eu fugir, o rei vai ter um motivo para nos perseguir, vai tentar nos prender, e então os seus súditos vão começar a considerar mais seriamente a nossa noticia. – Aveil disse.
- Isso seria bom!
- Não, não seria. Depois disso, o rei teria de quebrar sua aliança com os Ocultos, e então eles destruiriam os Gerudos, fazendo todos os esforços dele inúteis. Além disso, a presença dos Ocultos se tornaria publica, e tenho certeza que Zelda não quer isso, pelo menos por enquanto.

Sand concordou tristemente.

- Certo. Então você vai ter de ficar aqui. – Ele disse – Mas e eu?
- Bem, você vai fugir, Sand. Você tem de ir de volta para Zelda, informa-la sobre o que aconteceu aqui e ajuda-la o máximo possível. Pode fazer isso? – Perguntou Aveil.
- Mas não irão me perseguir se fizer isso?
- Provavelmente não. Os nobres mesquinhos vão simplesmente dizer que você fugiu “como o jovem revoltado que é, e logo vai voltar para o papai.”. – Aveil sorriu.
- Certo. Então eu vou ir...

Sand deu um passo para trás e olhou tristemente para a mãe, que abaixou a cabeça. Ele virou-se e saiu da prisão dos Gerudos.

---x---

O brilho de Neyri iluminou fracamente o caminho entra as árvores da Floresta Assombrada, deixando uma rota segura para Link seguir.
Eles já tinham prosseguido por dez minutos, e por enquanto nenhum acidente havia acontecido, mas os dois percebiam o ocasional par de olhos vermelhos que aparecia, mas nunca se revelava por completo.

- Não era para nós estarmos seguindo um novo caminho? Estamos indo ao contrário da ultima vez que estivemos aqui! Nada mudou! – Neyri reclamou, impaciente.
- Zelda disse que as Pedras nos guiariam até a Espada Mestra. – Link respondeu.
- Elas não estão fazendo seu trabalho, então...

Link colocou a mão no seu bolso mágico e retirou o Rubi dos Gorons, a Esmeralda dos Kokiris, e a Safira dos Zoras. As três Pedras Espirituais começaram a brilhar, e então se soltaram da mão do cavaleiro e flutuaram na frente dele.
Link tentou pegá-las, mas elas se afastaram magicamente. Ele andou na direção delas, e elas continuaram.

- Elas estão nos guiando! – Neyri percebeu – Vamos segui-las!

O caminho que seguiram passava entre muitas árvores quase grudadas umas com as outras, mas depois de um tempo, a rota se abriu, e agora era uma caminhada fácil com bastante espaço.

---x---

Depois de algum tempo, Link começou a perceber que os topos das árvores começavam a se afastarem, deixando luz solar passar pelas folhas e iluminar o caminho. Agora o ar também carregava um cheiro de água salgada, o que intrigou o cavaleiro.

- Nós devemos estar andando para o sul, na direção do Mar Floria. – Ele raciocinou.

As três Pedras Espirituais estavam brilhando fortemente, ao ponto de esquentar um pouco o ar. Elas começaram a avançar mais rapidamente, e Link logo teve de correr para acompanha-las.
Alguns minutos passaram, e Link percebeu uma enorme fonte de luz á distancia. Ele correu mais rápido, e chegou até a luz.
As três Pedras voltaram ao bolso dele, e o cavaleiro examinou o local onde se encontrava. Era uma abertura natural num penhasco, pelo que parecia, pois as paredes eram de rocha sólida e no final do lugar o horizonte estava visível, uma visão ampla do grande Mar Floria que marcava a fronteira sudoeste de Hyrule.
Porém, Link mal prestou atenção a bonita vista, pois seu olhar foi imediatamente atraído a pedra quadricular no centro da área, onde estava depositada uma espada, com uma metade da lâmina enfiada na rocha.

- Não acredito... – Neyri sussurrou – A Espada Mestra! Nós conseguimos!

Link sorriu e correu até o altar de pedra, respirou fundo e colocou uma mão no punho da arma sagrada. Porém, um choque passou pelo seus dedos ao encostar a espada, e ele recuou, surpreso.
E então, uma voz feminina exótica e fluente invadiu sua mente.
Bem vindo, novo mestre. Mais uma vez um herói aparece, para levantar-me em batalha e derrotar o inimigo maligno que ameaça a terra. Como o procedimento usual, você deverá vencer o seu último teste antes de ganhar meu poder.
O punho da lâmina brilhou, e sua sombra começou a se alongar, até um punho sombrio emergir dela. A mão tocou o chão e fez força, até que uma figura negra levantou-se por inteiro.
A forma se assemelhava a Link em quase todos os aspectos, mas o seu corpo era de uma pele muito preta, seus olhos eram vermelhos e seu sorriso era malicioso. Ele mexeu o braço para trás e desembainhou uma espada, igual à Justiça.

- Link! É... É você! – Neyri guinchou, assustada.

A sombra avançou, tentando acertar Link, mas este desembainhou sua própria lâmina e bloqueou o ataque. O cavaleiro contra atacou, tentando cortar o ombro do seu imitador, mas ele recuou.
O herói encarou sua versão maligna, intrigado, enquanto bloqueava outro golpe tentava revidar. Eles tentaram machucar um ao outro, mas todos os movimentos eram facilmente parados.
Ele é eu, portanto ele deve pensar do mesmo jeito. Link raciocinou. E se ele luta como eu, tudo que tenho de fazer é combate-lo diferentemente!
Link pulou e tentou acertar por cima, e a sombra bloqueou facilmente. Porém, o herói pousou e começou a atacar rapidamente para todos os lados, fazendo o inimigo se esforçar para bloquear cada golpe.
Link, sempre um cavaleiro que lutava calmamente, tentando achar o ponto fraco do oponente e termina-lo usando esta fraqueza, agora virara um típico iniciante na maneira das espadas, atacando sem parar e com a maior força possível.
Normalmente, esta estratégia nunca funcionava, mas a experiência de Link e o fato do inimigo esperar outro meio de ataque fizeram ela possível. E o trunfo final do cavaleiro foi parar de repente, quando seu oponente não esperava, e enfiar Justiça no peitoral da sombra quando estava desequilibrada.
A forma negra se desfez, e a voz misteriosa voltou.
Você provou que o seu lado da luz é maior do que o das sombras, além de mostrar que perante um inimigo similar ou superior que você, pode esforça-se e ganhar a vitória. Agora você deve retirar me do meu longo adormecimento e acabar a era de trevas que cobre a terra.

- Isso, Link! Rápido, pegue a Espada Mestra e vamos sair desse lugar sinistro! – Neyri disse, agitada.

Link assentiu e voltou a frente do altar de pedra. Ele fincou Justiça no chão e colocou as duas mãos no cabo da Espada Mestra. Ele forçou os músculos e puxou, retirando a arma da rocha.
O herói segurou o objeto lendário e levantou-o ao ar, fazendo a luz do sol refletir na grande lâmina de aço afiada. Ela era presa ao cabo pela sua cruzeta que representava duas asas azuis, e no meio um cristal amarelo estava encaixado.
Link sorriu e virou-se, mas tomou um susto e recuou vários passos.

- Surpreso, herói?

A Rainha da Escuridão estava em pé na entrada do lugar, usando o corpo de Zelda e de braços cruzados. A luz que entrava na área pareceu diminuir quando ela sorriu.

- Você parece um belo e justo herói, se me permite dizer. – A rainha disse – Não é pura coincidência que você foi escolhido para livrar o meu pequeno reino sobre as raças de Hyrule. Ah, mas é claro que você mudou pouca coisa, de qualquer jeito...

Link segurou a Espada Mestra com mais firmeza e preparou-se para atacar, mas a Oculta olhou-o diretamente nos olhos e seu corpo pareceu paralisar.

- Não tão cedo, Link. Eu percebo agora que eu sei o seu nome, mas o meu ainda é um mistério para você... Perdoe-me. Meu nome é Midna. – Ela estendeu a mão, mas Link não a cumprimentou.
- Não é um prazer. – Link retorquiu – O que veio fazer aqui?
- Oras, não é obvio? Se você governasse um reino inteiro, e alguém começasse a bagunçar a ordem das coisas, ficaria parado? Eu estou aqui para parar a sua bagunça, usando termos leves. – Ela falava calmamente, mas as palavras dela carregavam ameaça claramente.
“Essa é uma espada bonita que você carrega, herói. A Lâmina do Banimento da Escuridão, eu presumo? E como achou-a? Talvez com isso.”

Ela fechou uma mão, e as Três Pedras Espirituais voaram do bolso de Link. O cavaleiro arregalou os olhos, surpreso.

- Ah, sim. Eu sempre soube de tudo. Acha que eu não sabia sobre cada movimento seu e da sua princesa, sobre a sua conquista das relíquias? Todo esse tempo, eu poderia intercepta-los quando quisesse e terminar as suas vidas. Mas eu acho que valeu mais a pena esperar e me livrar dessa maldita Espada como um bônus. – Midna disse seriamente – E depois disso, sabe o que vou fazer?

Link encarou-a, bravo. Ela sorriu levemente.

- A cara princesa Zelda não vai durar muito tempo. Assim que a Guardiã dos Kokiris a deixar, ela vai segui-lo. Espero que isso faça a sua morte um pouco menos dolorosa, ou mais, dependendo do ponto de visão.

Link tremeu um pouco e conseguiu atacar com a Espada, mas Midna parou-a com um movimento da mão direita.

- Você tem um pouco de crédito, herói. Poderia ter uma chance de me derrotar se a Espada Mestra estivesse em seu melhor estado. As centenas de anos de descanso a deixou fraca, acho. Uma pena, você tinha tanto potencial.

Midna levantou os braços, e Link começou a flutuar. A Rainha da Escuridão andou um pouco, e levou-o a beira da caverna, deixando vários metros acima do mar.

- Você perdeu, Link. Não tema pelo reino, ele está em boas mãos. – Midna disse, séria – Adeus.

Ela levou os braços a frente do seu corpo, e Link saiu voando velozmente. Ele ouviu o guincho de Neyri quando ela ficou para trás, e sua última visão antes de bater contra o mar foi a da Rainha, com a sua imitação incrivelmente semelhante a verdadeira Zelda a distância, Neyri flutuando pesarosamente ao lado dela, e Justiça, fincada ao lado do altar da Espada Mestra.

---x---

Oh God.
E agora, comofaz? Link se morriô...
Bem, eu só queria deixar claro duas coisas:
NÚMERO 1: Não, a fanfic não terminou neste capitulo. Ainda temos muito a nossa frente, e lembrem-se que a querida princesa Zelda está viva, além do Sand, que é outro personagem importante.
NÚMERO 2: A voz que o Link ouve é sim, a da Master Sword, mas também pode ser da Fi, isso vocês podem interpretar como quiserem. (Tecnicamente, a Master Sword É a Fi, mas tudo bem, não vamos entrar em detalhes aqui xD)
Então, queria agradecer a todos que acompanham a fanfic, e espero que continuem comigo nos próximos capitulos, que vão ser bem interessantes... Não vou dar spoilers! Twisted Evil
Até o próximo chapter!

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NintenZeroan

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