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 O Mistério na Mansão Samurott

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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeSáb 18 Fev 2012 - 0:16

Muito fascinante o chapter. Me surpreendi quando eu li a cena de um Typhlosion desesperado que esqueceu a própria filha na escola. HIHI, rilitruz.

Bem, só tem um errinho de grafia numa palavra, aqui:
Citação :
- Meu caro Coronel Typhlosion! - exclamou Garchomp - Que surpresa agradável! Está ajudando no caso, suponho?

Boa sorte, estarei acompanhando-o...

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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeSeg 20 Fev 2012 - 22:17

Bem, por motivos pessoais (no caso, professores FDPs que fazem questão de passar provas no começo do ano) vou passar a postar um capítulo por semana apenas. Com isso fora do caminho, boa leitura!

Capítulo 6


No dia seguinte, Typhlosion acordou bem cedo, antes mesmo de sua mulher.

Tentou vestir-se em silêncio para não acordá-la, mas acabou derrubando suas chaves no chão. Ninetales acordou, assustada.

- O que foi isso? - ela perguntou, olhando para os lados, até localizá-lo. - Ah, é você... Aonde está indo a essa hora?

- Vou visitar o Sigilyph - ele respondeu.

Sigilyph fora professor dos dois no Ensino Médio. Typhlosion sempre fora seu aluno favorito.

- Mas tão cedo? - perguntou a esposa.

- O velho acorda cedo, querida - respondeu Typhlosion - Enfim, vou conversar com ele sobre o caso, quem sabe ele me dá uma luz.

Ele terminou de se arrumar e saiu de casa. Eram oito da manhã. As ruas já estavam vazias, porque quem trabalhava cedo já havia chegado ao local de trabalho.

Typhlosion dirigiu tranquilamente até seu destino. Conforme avançava as casas ficavam cada vez maiores e mais espaçadas, e quando chegou à casa do Sigilyph, olhou para os lados. A casa mais próxima ficava a pelo menos cem metros de distância.

Bateu na porta.

- Já vai! - uma voz aguda respondeu de dentro da casa. Logo em seguida, o ex-professor de Typhlosion abriu a porta, e ficou feliz ao ver quem ela.

- Bom dia, professor! - cumprimentou Typhlosion.

Sigilyph era muito velho. De fato, quando ensinara a Typhlosion, quarenta anos antes, já estava chegando nos 60. Ninguém sabia como ele era tão idoso e tão saudável ao mesmo tempo.

- Bom dia, garoto! Entre.

Typhlosion adentrou a casa. Era realmente muito bonita; de fato, parecia não condizer a um professor aposentado. A verdade era que depois de se aposentar, Sigilyph fizera várias pesquisas e palestras, rapidamente se tornando importante e reconhecido em seu meio.

- Sente-se, vou trazer o café - convidou Sigilyph.

Typhlosion sentou-se. A sala era extremamente espaçosa. Havia uma parede inteira ocupada por estantes cheias de livros, e os sofás ficavam perto da lareira. No console da lareira havia fotos do Sigilyph com a falecida esposa, e dos filhos, que moravam em outras regiões. Sigilyph era definitivamente uma pessoa solitária.

- Pronto - disse o Sigilyph enquanto voltava para a sala. Agora carregava uma bandeja com duas xícaras de café e algumas torradas. Colocou a bandeja na mesinha-de-centro de vidro que ficava entre o sofá em que Typhlosion estava e uma poltrona, na qual o anfitrião se acomodou. - Agora... A que se deve a honra da visita, posso saber?

Antes de responder, Typhlosion tomou um pouco do café e comeu uma torrada. Depois de terminar esse ritual, disse:

- Preciso de ajuda. Um caso está muito complicado. Achei que o senhor pudesse iluminar minhas ideias.

O Sigilyph ficou em silêncio por um tempo. Bebeu café, comeu uma torrada, e bebeu mais café. Depois de alguns minutos, disse:

- Mas você sabe que vou dar os mesmos conselhos de sempre, não sabe?

- Sim - respondeu Typhlosion - mas sempre é melhor ouvi-los diretamente do senhor.

Sigilyph riu.

- Tudo bem, então. A verdade está nos pequenos detalhes, meu caro. Esvazie sua mente dos outros assuntos. Nada importa agora. Lembre-se de todas as conversas que teve sobre o caso. Todos os interrogatórios. Reflita bem se não deixou passar nenhuma palavra, nenhuma pista.

Typhlosion fechou os olhos. Pensou detalhadamente em cada pessoa, cada conversa.

- Nada - disse ele, decepcionado.

- Tudo bem, não é necessário se apressar. Vá com calma. Eventualmente, você vai lembrar.

- Muito obrigado, professor - falou Typhlosion, levantando-se do sofá - Tenha a certeza de que o senhor me ajudou muito.

***

Typhlosion estava de volta na delegacia. Falava com o Tenente Pidgeotto.

- Finamente saíram os resultados da análise da água - disse o tenente - No fim das contas não era a água do copo que estava envenenada, e sim a do jarro.

- Faz sentido - respondeu Typhlosion - E sustenta a teoria do mordomo sendo o assassino.

Ainda assim, havia alguma coisa que estava incomodando o ex-coronel.

Ele tinha grandes dificuldades para acreditar que o mordomo pudesse ser o assassino.

- Escute, eu também acho essa história toda meio estranha - falou o tenente - Mas fique tranquilo, coronel. Se a verdade ainda não foi descoberta, uma hora ou outra ela aparecerá.

***

Já havia escurecido. Typhlosion estava deitado em sua cama, pensando.

Ele estava examinando cada conversa que tivera sobre o caso nos últimos dias. Queria desesperadamente achar um detalhe, uma sentença que tivesse deixado passar. Sentia que essa seria a solução do caso.

Na verdade, ele acreditava que o mordomo ainda seria a resolução do caso...

Ele dormiu com esses pensamentos, e acordou às seis da manhã no dia seguinte.

De repente, ele teve uma ideia. Um passo tão óbvio na investigação, ele não sabia como não havia pensado naquilo antes.

Se levantou silenciosamente, tendo sucesso nessa vez. Sentou-se no sofá e assistiu o primeiro telejornal do dia. Quando deram sete horas, achou que já devia ter alguém na delegacia. Discou o número, que já havia decorado, no telefone.

- Delegacia de Waddle Town, Tenente Pidgeotto falando.

- Olá, Pidgeotto.

- Coronel! Como está o senhor?

- Muito bem. - respondeu Typhlosion. Receoso de que a conversa tomasse um rumo indesejável, foi direto ao ponto. - Preciso de uma informação.

- É só pedir, senhor.

- Qual era a firma de advogados do Samurott?

- Espere um pouco... Deixe-me ver... - Typhlosion ouviu, pelos próximos 20 segundos, o barulho que parecia um caderno sendo folheado. Então obteve suas respostas - Nas minhas anotações do caso, diz que ele fazia negócios com a Drapion & Scolipede. Por quê?

- Alguém na delegacia já foi lá conversar sobre o testamento do Samurott?

- Bem, o Sargento Sandslash planejava fazer isso hoje.

- Dispense-o do serviço. Eu vou agora, e você vem junto comigo. Se prepare, vou buscá-lo em 20 minutos na delegacia.

E desligou, antes que o Pidgeotto pudesse recusar a oferta.

Chegou na delegacia pontualmente às 7h25. Pidgeotto já o esperava na porta.

- Por que a pressa, senhor? - perguntou, enquanto entrava no carro.

- Alguém já deveria ter feito isso faz tempo. A solução do caso pode estar no testamento. A propósito, peça para a Pachirisu mudar a árvore de Natal da recepção. É deprimente.

E acelerou o carro, indo em direção à firma de advogados Drapion & Scolipede.


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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeTer 21 Fev 2012 - 1:28

Hihi... Muito intrigante. Não sabia de que o Typhlosion tinha um velho conhecido que o ajudara no passado. Sabe, coisas assim, só dá pra perceber quando o personagem fica sem recursos... Muito maneiro.

Capítulo rápido, mas com a mesma energia de sempre. E que narrativa. Bom, ancioso pra esperar o próximo post. Inte!

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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeTer 28 Fev 2012 - 15:05

Capítulo 7


Ao chegarem no endereço marcado, viram um prédio alto e de aparência extremamente respeitável.

- Nossa, que lugar bonito! - disse Pidgeotto.

Era verdade. O prédio se destacava das edificações vizinhas, mesmo sendo situado em um bairro rico. O jardim em sua frente era extremamente bem cuidado, e nessa época do ano tinha pequenos gnomos e um presépio.

Quando entraram, viram uma recepção imaculadamente limpa e bem mobiliada. Uma simpática Gardevoir os atendeu do balcão da recepcionista.

- Bom dia, senhores. Em que posso ajudá-los?

- Queremos falar com o Sr. Drapion ou o Sr. Scolipede.

- Os senhores têm hora marcada?

Pidgeotto mostrou o distintivo da polícia. A expressão da Gardevoir logo mudou.

- Ah, então é sobre o caso do Sr. Samurott... Me acompanhem.

Ela os levou até o elevador no fundo da recepção.

- O Sr. Drapion era o advogado do Sr. Samurott. O escritório dele fica no quarto andar, a porta da esquerda.

Ela voltou para o balcão, enquanto Typhlosion apertava o botão “4” no painel.

Aparentemente, o quarto, e último, andar do prédio era onde os chefes ficavam. O corredor bem iluminado tinha paineis de madeira e carpete vermelho. A porta à esquerda tinha uma placa com os dizeres “Sr. Drapion”, e a da direita dizia “Sr. Scolipede”.

Typhlosion bateu na porta. Logo os dois ouviram um “Entrem” vindo do lado de dentro. O ex-coronel abriu a porta e adentrou o escritório.

Era uma sala extremamente bonita. Tudo era decorado com muito bom-gosto. Na verdade, o escritório se parecia com o corredor em alguns aspectos: as belas pinturas nas paredes, os paineis de madeira e o carpete vermelho. Atrás da escrivaninha de mogno, sentado em uma poltrona marrom, estava o Sr. Drapion.

- Bom dia, senhor - cumprimentou Pidgeotto. Logo em seguida, mostrou seu distintivo. - Sou da polícia de Waddle Town. Nós gostaríamos de falar sobre o testamento do sr. Samurott.

- Sim... Achei que estava demorando para o testamento vir à tona. Sentem-se, por favor.

Os dois obedeceram, ocupando as cadeiras de madeira à frente da escrivaninha. Drapion estava procurando algo em suas gavetas. Logo achou, e encarou os dois visitantes.

Typhlosion aproveitou para tirar algumas conclusões sobre o Drapion. Achou que estava lidando com um homem esperto, porém não muito escrupuloso. Daqueles que seguem a lei à risca, mas vivem procurando brechas nela. Enfim, um homem da lei, porém nada que se pudesse chamar de “politicamente correto”.

- O testamento do Sr. Samurott - começou Drapion - Vou ler em voz alta para os senhores, depois podem examiná-lo. Sintam-se a vontade para esclarecer qualquer dúvida.

“Eu, Samurott, livre de coação e em pleno juízo de meus atos, deixo todos os meus bens, propriedades, contas bancárias e o conteúdo do cofre localizado em minha mansão para minha ex-mulher e grande amor da minha vida, Sra. Samurott, com esperança de que ela será sábia e generosa ao administrá-los.”

- E ele usou três desconhecidos como testemunhas. Parecia querer que a coisa toda fosse sigilosa. - completou Drapion.

Um silêncio seguiu a leitura do testamento. Por fim, Pidgeotto perguntou:

- Mas havia outro testamento antes desse, não havia?

- Ah, sim - respondeu Drapion. - Era bem mais completo. Além da ex-mulher, beneficiava a esposa, os filhos e os empregados. Mais alguma dúvida?

- Só mais uma. Quando esse documento entrou em vigor? - indagou Typhlosion.

- No dia anterior à morte, se não me engano - respondeu Drapion - dois dos meus funcionários tinham ido à mansão na semana anterior. Falaram um pouco com o Samurott, mas o velho parecia querer esperar para validar o testamento. Os advogados trouxeram aqui, mas ele tinha me pedido para guardar o documento até que ele mandasse que eu o colocasse em vigor. Na véspera da morte, ele me ligou à tarde, dizendo que era hora de atualizar o testamento.

- Acho que isso é suficiente. Obrigado, senhor - disse Typhlosion, e se retirou da sala, seguido por Pidgeotto.

- Senhor, não seria uma boa ideia falar com os funcionários que conversaram com o Samurott? - perguntou Pidgeotto.

- Não será necessário - respondeu Typhlosion - Estou com algumas ideias sobre o caso. Mas a única coisa que preciso fazer agora é pensar. E muito.

O caminho de volta à delegacia foi silencioso. Ambos estavam pensando sobre o caso. Ao chegarem ao destino, Pidgeotto desceu do carro e se despediu.

- Não esqueça de falar sobre a árvore para a Pachirisu! - exclamou Typhlosion. Logo em seguida, começou a rodar.

Voltou para casa. Eram nove da manhã, sua esposa acabara de acordar.

- Bom dia, querido! - ela disse da cozinha. - Estou preparando o café. Vai querer alguma coisa?

- Uma xícara de café sem açúcar - ele respondeu - Preciso do meu cérebro funcionando perfeitamente agora. Tenho algumas ideias sobre o caso, mas ainda tenho que pensar.

- Não vou atrapalhar, então - Ninetales respondeu com um sorriso. Serviu uma xícara do bule e entregou ao marido - Não se preocupe, eu mesma vou levar a Vulpix para a escola. Está no caminho da casa de repouso, hoje é meu dia de preparar o jantar.

Typhlosion voltou para o quarto.

Informações voavam pela sua cabeça...

Tecnicamente, todos tinham um motivo para matá-lo. Eles provavelmente não saberiam do novo testamento... A não ser pelo mordomo, e ele não conseguia imaginar o mordomo fofocando por aí.

Qual deles parecia mais inclinado a matar alguém por dinheiro?

O mordomo? Não, ele não conseguia imaginar isso... Por que alguém mataria alguém por dinheiro e se mataria depois? Logicamente, ele estava mais inclinado a acreditar na morte do mordomo por homicídio, mas mesmo assim... Só faria sentido se tivessem matado o mordomo para ficar com mais dinheiro, porém que sentido faria, para alguém que já está ganhando muito dinheiro, matar alguém para ficar com um quinto a mais?

A esposa? Parecia ligeiramente mais provável do que o resto. Mas se ela não tinha matado o marido em três anos anos de casamento, por que mataria agora? Faria mais sentido esperá-lo morrer.

O filho? Não havia muitos motivos. Era provável que ele conseguisse todo o dinheiro que precisava com o pai.

A empregada? Não havia motivo também. E pelas reações dela durante a conversa que eles tiveram... Só se ela fosse uma ótima atriz.

A ex-mulher? Realmente não havia motivo. Se alguém saberia do testamento novo, esse alguém seria ela, porque visitara o morto na noite anterior. A não ser que ela precisasse de dinheiro - e rápido - mas esse cenário parecia improvável.

Ele pensou... Pensou por muito tempo. Mas quase uma hora depois, uma luz veio à sua mente.

Typhlosion pegou seu notebook. Uma inspiração o atingira. Ele estava olhando o caso de uma perspectiva errada... Pensando daquele jeito... Sim, poderia haver uma esperança.

Meia hora depois, ele tinha o caso inteiro resolvido. Só precisava reunir todos os suspeitos... E fazer a revelação.

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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeQui 8 Mar 2012 - 12:25

Último capítulo! Resolvi cancelar o capítulo especial e partir logo para o fim. Obrigado a todos que leram e acompanharam a fic, espero que gostem do final, e que me acompanhem se eu for em frente com meu novo projeto.

Capítulo 8


Era a manhã seguinte. Typhlosion estava na delegacia, junto com Pachirisu (que finalmente tinha voltado) e Pidgeotto.

Se encontravam numa grande sala de reuniões. Enquanto os três estavam de pé, quatro cadeiras eram ocupadas, pela Sra. Samurott, a Lopunny, o Dewott e a Miltank.

Era uma daquelas salas com um vidro espelhado, ou seja, todos os que estavam dentro viam apenas seus reflexos quando olhavam para o vidro, mas do lado de fora estava o Sargento Sandslash, vendo e ouvindo tudo que se passava dentro da sala.

- Bem, acho que todos vocês sabem o motivo de estarmos aqui - começou Pidgeotto - O caso do assassinato do Sr. Samurott.

- O caso parecia encerrado - continuou Pachirisu - Mas o brilhante Typhlosion aqui chegou a uma solução ontem.

- Eu estava procurando no lugar errado - disse Typhlosion - Olhando o caso de um ângulo completamente distorcido. Mas finalmente cheguei a uma conclusão.

- Nos explique, por favor - pediu a Lopunny - Todos estamos muito ansiosos.

Typhlosion, então, começou a falar.

- Considerei todos os suspeitos, todas as possibilidades, baseado na dedução de que nenhum de vocês sabia da mudança do testamento... Exceto pela Sra. Samurott. Vendo o caso dessa maneira, nada parecia se encaixar. Todos tinham motivos, mas a maioria não era forte o suficiente, e mesmo os que eram, não faziam sentido nesse contexto.

“Então, comecei a enxergar tudo de um jeito diferente... Deduzindo que todos soubessem do testamento que agora já sabem: o que dá todos os bens à Sra. Samurott. Mesmo assim, tudo parecia muito improvável. Um crime de ódio era uma hipótese válida, porém fraca.”

“Até que achei o prisma ideal para se examinar o fato...”

- Qual, senhor? - perguntou Pachirisu, mal se aguentando de ansiedade.

- Vou chegar lá, Pachirisu. Enfim. Tudo ficou extremamente claro. As peças do quebra-cabeça começaram a se encaixar. Todas as falhas do caso foram se explicando... Exceto por uma.

“Os horários. Absolutamente nada se encaixava. Todos os suspeitos que pareciam mais prováveis para o caso tinham álibis sólidos. O Sr. Dewott ficou com os amigos até as 2h. A Sra. Lopunny ficou com a mãe até as 23h. A empregada confirmou que ela não voltou para casa antes da meia-noite. Depois disso, o álibi do Dewott cobre a Lopunny, e vice-versa. E a Sra. Samurott estava em casa, o que pode facilmente ser confirmado por sua governanta. Então só nos restam a empregada e o mordomo, esse último foi encontrado morto, com um bilhete que confessava a autoria do crime. Mas eu continuava insatisfeito.”

“Então me veio a ideia... E se uma dessas pessoas pudesse cometer o crime... Sem estar no local do mesmo?”

- O quê? - Dewott parecia confuso. Assim como todos os outros no local.

- O que eu estou dizendo é que pela lógica, nenhum dos principais suspeitos poderia envenenar o jarro de água do Sr. Samurott, porém alguém a mando de algum deles poderia.

“Agora, isso realmente amplia as possibilidades. Mas ainda havia dúvidas. Isso significava que qualquer um dos três poderia ser o responsável pelo crime. Mas eu sanei todas as minhas dúvidas ao lembrar do primeiro dia da investigação, quando li as fichas dos interrogados.”

“A Mansão Samurott tinha uma empregada antes da Sra. Lopunny chegar. Mas ela foi demitida um ano depois do casamento. Quando eu quis saber o motivo, descobri que a Lopunny acusou a empregada de roubar uma de suas jóias, o que é altamente improvável para alguém que trabalha com a família há tanto tempo. Mas o Samurott aceitou o pedido de sua amada, e demitiu a empregada. Que, por sinal, é a mesma Dewgong que está trabalhando na casa da Sra. Samurott.”

- O senhor está indo aonde com esse fato? - perguntou a Samurott.

- Não se preocupe, madame, eu vou chegar lá. Continuando. Então a Miltank foi contratada. Mas eu percebi, acessando um artigo sobre “Morte na Rota 16” na internet, que além da Lopunny, havia uma atriz coadjuvante na peça, que por acaso, era a Miltank. Obviamente o Samurott não percebeu quando assistiu a peça. Provavelmente estava deslumbrado demais com a Lopunny. Enfim, isso me leva a um fato novo. A Miltank sabe atuar. Então, aqui está minha teoria sobre os fatos da noite quando Samurott morreu.

“O ponto de vista que eu estava falando era o seguinte: todos na casa sabiam do novo testamento, mas ninguém sabia quando ele seria válido. Assim, o assassino precisaria agir rapidamente para ganhar o dinheiro... Ou tudo iria para a Samurott. O que a tira das suspeitas.”

“Lopunny concordou em falar com o Dewott apenas para afastá-lo da casa enquanto a ação ocorria. Claro, até as 23h deveria ser uma margem segura, mas ela achou que segurança nunca é pouco. Enquanto isso, a Miltank envenenou o jarro de água com nicotina antes de eles chegarem em casa.”

- O quê? Como você ousa? - Miltank parecia estar indignada.

- Me deixe terminar. Depois, o mordomo. Minha teoria é de que ele sabia demais. Ele sabia sobre o novo testamento, e sendo empregado, ele ouvia e via mais do que todos. E eu aposto que a Miltank espiou os outros interrogatórios. Ela provavelmente ouviu as “dicas” que o mordomo estava me dando sobre o caso... E decidiu que ele sabia demais.

“Ela apontou a arma para a cabeça dele e o forçou a escrever a carta de suicídio. Porém, esqueceu de uma coisa: a assinatura dele. A marca da pata, que estava em todos os documentos e cartas que o Persian assinava. Então, ela o matou.”

“E esse era o plano da Lopunny: ela e a Miltank ficavam com parte do dinheiro, e ninguém nunca descobriria a verdade. Mas tudo mudou com o novo testamento. Então deduzo que ela estava simplesmente planejando continuar com sua vida normalmente, talvez brigar na justiça por uma parte da fortuna... Mas nós a pegamos.”

Com o fim dessa frase, a Lopunny se levantou. Ela parecia ainda mais bonita quando estava cheia de raiva.

- Você nunca poderá provar nada, Typhlosion. Vamos, Miltank!

- Não tão rápido - disse o Pidgeotto - Typhlosion tinha me contado tudo antes. Tudo isso, somado com os contatos dele com o comando, me deu a autorização para prendê-las preventivamente, e forçá-las a serem julgadas presas.

- Então, senhoras... Vejo vocês no tribunal.

***

Era noite de Natal. Typhlosion havia preparado uma grande ceia aquele ano, porque tinha uma grande quantidade de convidados: Pidgeotto, junto com o resto da sua família; além da Samurott, o Dewott e a Buneary (a velha Samurott tinha feito questão de criar a menina após sua mãe ser presa; afinal de contas, nas palavras dela mesma, “é uma parte do meu ex-marido, e tenho a obrigação de criá-la”).

A ceia estava sendo realizada no quintal da casa de Typhlosion, nos fundos. Uma enorme mesa tinha sido instalada lá. Afinal, onze pessoas estavam na comemoração.

Typhlosion conversava com sua esposa, que estava sentada ao seu lado.

- Até hoje, não entendi como você desvendou aquele caso todo. - ela disse.

- Desde o começo - ele explicou - Algo me chamou a atenção naquelas pessoas. Começou nos interrogatórios. Achei tudo tão artificial, todos pareciam estar atuando. Todos, menos o mordomo. Agora sei que o filho estava escondendo o amor pela madrasta, e as outras duas eram as assassinas. Se eu não tivesse descoberto que a Miltank também era uma atriz, talvez nunca tivesse concluído o caso. Agora, vamos parar de falar de assassinatos e comer em paz.

No fim das contas, a Miltank e a Lopunny estavam presas esperando o julgamento, que deveria acontecer em um mês. Samurott, extremamente generosa, estava mandando uma quantia mensal de dinheiro para a mãe da Lopunny, pois acreditava que ela tinha direito a parte daquele dinheiro.

E o cofre do Samurott... No fim das contas, foi bem decepcionante. O conteúdo se resumia a fotos de família antigas, que aparentemente tinham um grande valor sentimental para o velho.

Typhlosion faria todos os esforços necessários para que as duas fossem devidamente condenadas. Mas isso fica para outra história. Enquanto isso ele iria apenas descansar... E aproveitar o Natal com sua família.


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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeQui 8 Mar 2012 - 13:03

O final da história foi perfeito! Eu não tinha a menor idéia de quem poderia ser o assassino! Mas você conseguiu fazer uma trama intrincada e cheio de mistério e suspense, e no final conseguiu juntar todas as pontas soltas e fazer um ótimo capítulo mostrando a resolução do mistério. Parabéns! Toda a sua história foi muito bem escrita, os personagens foram carismáticos e com personalidade, vai ser muito legal caso continue um outro mistério com eles!
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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeSex 9 Mar 2012 - 19:02

Caramba acho que eu devia ser detetiva pois se eu não me engano eu tinha falado que a empregada (que se eu não me engano era á miltank) tinha matado o sr Samurot brinks .Mas eu não suspeitava da esposa dele

.Bem eu acho então que o caso esta encerrado :joinha:


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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeSáb 10 Mar 2012 - 12:33

Me perdoes por não ter vindo mais cedo. Tive alguns problemas e tudo o mais. Mas, não me impediram de ler a fic agora.

No chapter 7 apenas teve uma repetição da palavra "alguém" numa mesma frase, mas acho que faria mais sentido assim.
Citação :
"O mordomo? Não, ele não conseguia imaginar isso... Por que ele mataria alguém por dinheiro e se mataria depois?"

O alguém é um termo bem vago, então, repetí-lo dará ambiguidade na frase.

No mais, os dois chapters estão ótimos! Também achei muito impressionante a forma como o Typhlosion conseguiu destrinchar o enigma do assassinato. Parabéns! Com certeza, sou um dos fãs de suas histórias!

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MensagemAssunto: Re: O Mistério na Mansão Samurott   O Mistério na Mansão Samurott - Página 2 Icon_minitimeSeg 12 Mar 2012 - 20:53

Incrível! Simplesmente fantástico a fanfic! Eu sabia que estava obvio demais que a assasina era a Sra.Samurott e por isso pra não ficar previsível você não ia fazer ela se a assassina.Hehe eu nem desconfiava da Miltank. Nem imaginava quem iria ter assassinado o Samurott.No principio eu achava que tinha sido a Lopunny mais quando você veio com essa de ela gostar do Dewott, eu já sabia que o fim ia ser inesperado Very Happy

@ Pepe Akemi Says: Fan Fic inativa por mais de um mês, logo que isso acontece ele é trancado, caso queria reabri-lo só mandar uma Mp a qualquer Fan Fic Moderador. Trancado.

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