Capitulo 1
Meu despertador tocou. Levantei-me da cama, a preguiça não existia, tomei uma ducha, escovei os dentes, preparei a minha mochila para a viagem. Desci as escadas. Meus pais não estavam em casa, nem mesmo meu irmão, que começou sua jornada três meses antes de mim, ele já tem quatro insígnias, a insígnia da cascata, ganhada no ginásio de Cerulean, a insígnia trovão, ganhada no ginásio de Vermilion, a insígnia Arco Iris, ganhada na cidade de Celadon, e a insígnia da alma, ganhada na cidade de Fushia. Fazem três meses que ele não da noticias, meus pais não se preocuparam nem um pouco, então eu resolvi fazer o mesmo.
Sai de casa, o vendo batendo na minha cara, agora significava que eu era um treinador Pokémon. O ultimo passo era pegar o mesmo. Qual? Charmander? Squirtle? Bulbasaur? Ou o reserva da vez?
O Pokémon reserva, era para um quarto treinador, que resolve-se de ultima hora seguir jornada. Claro, nem sempre esses treinadores atrasados apareciam, mas se um treinador que não chegasse atrasado como eu, gostasse dele, poderia pega-lo.
Eu entrei no laboratório do professor Carvalho, logo vi duas garotas, cada uma com uma pokebola. Uma delas virou.
- Você chegou atrasado. Nós duas escolhemos dois deles. – ela disse orgulhosa.
A outra garota continuou ouvindo o professor Carvalho, que parecia não ter me visto ainda. Ele se interrompeu, reparando que eu estava presente.
- Porque vocês duas não vão fazer uma baralha lá fora? – ele propôs.
- Não, estou bem aqui. – disse a outra garota.
O Professor Carvalho, ficou meio enojado, com a atitude, mas a ignorou. Ele fez um sinal para que eu me aproximasse, andei até uma mesa prata que estava no meio da sala. Haviam duas pokebolas. O Professou revelou os dois pokemons jogando as pokebolas no ar.
De uma delas saiu um Squirtle, e da outra saiu um Eevee. E junto com os dois, minha duvida nasceu. Qual eu iria escolher? Squirtle ou Eevee? O Eevee não seria má idéia, eu teria varias opções de evolução. Mas o Squirtle é um Pokémon do tipo aquático, um dos meus preferidos.
- Quero o Squirtle. – eu disse. Feliz.
O professor Birch botou o Squirtle de volta para a pokebola e me deu a mesma. Aquela pokebola, aquele Pokémon, não significavam só o inicio da minha jornada, ou os meus 15 anos. Significavam o inicio pela busca dos meus sonhos, o caminho para eu amadurecer, aprender.
A garota mais seria, virou-se para mim.
- Porque não batalhamos? – ela disse fria.
Porque não?
- Claro. – eu disse.
Fomos para fora do laboratório. O professor e a garota mais falante ficaram observando a batalha.
- Qual o seu nome? – eu perguntei.
Estávamos um de frente pro outro á uma distancia de 10 metros. Ela levantou a cabeça lentamente.
- Beth Lovefile. – ela respondeu.
- O meu nome é Luke Firegorn muito prazer. – eu disse.
Ela ignorou e anunciou seu Pokémon.
- Vai, Bulbasaur.
- Então era por isso que você queria batalhar comigo, por isso não quis batalhar com a outra garota. – eu falei.
- Victoria Nollan, esse é o meu nome. – disse a outra garota.
- Bulbasaur, use o Semente Sangue-suga! – ela comandou.
Uma pequena semente verde saiu da ponta do bulbo do Bulbasaur, ele arremessou a mesma na direção do Squirtle
- Squirtle, esquive rápido! – eu instrui.
Meu Squirtle pulou, e a Semente Sangue-Suga passou direto. Antes que o meu Pokémon caísse no chão, eu ordenei o Investida.
Meu Squirtle, correu na direção do Bulbasaur.
- Bulbasaur, use o evasiva e depois ataque com Investida. – ela contra atacou
Meu Squirtle passou direto pelo Bulbasaur, que correu para a esquerda em um movimento rápido, e logo em seguido correu, ele acertou o meu Squirtle em cheio.
Eu olhei para o Squirtle, que agora se levantava lentamente, e ordenei os ataques dele na minha mente: Investida, Casco, Jato de água, Ataque de Bolhas. Os ataques de água não seriam úteis contra o Bulbasaur, nem um pouco. E os ataques do Bulbasaur? Eu poderia usar algum deles a meu favor? Ele tinha o Investida, Semente Sangue-suga, Chicote de cipó – que por algum motivo a Beth ainda não usou contra mim – e o Pó venenoso. Um ataque que eu teria que tomar bastante cuidado. Nenhum desses ataques me pareciam úteis ao meu favor. Então a única alternativa era usar a força, Atacar com o Casco e o Investida, usar o Bolha para parar o pó venenoso, e o Jato de água para contra ataques inesperados.
- Use Chico de Cipó!
- Evasiva! – eu praticamente gritei. Por reflexo.
O Chicote segurou a calda do meu Squirtle, e jogou contra o chão.
- Agora use a Semente sangue-suga. – ela disse calmamente.
A semente acertou o Squirtle antes mesmo dele poder se levantar, ela tocou o corpo do mesmo, e pequenos plantas nasceram em volta do corpo da tartaruga. Um raio vermelho foi emitido das plantas, e meu Squirtle caiu outra vez, com a dor nos olhos.
Eu não conseguia pensar em nada.
- Bulbasaur, use Chicote de cipó outra vez, repetidamente. – Bulbasaur usou os seus chicotes verdes, e bateu no meu Squirtle repetidamente. Meu Pokémon não agüentou, e desmaiou.
- Não... – sussurrei.
Peguei minha pokebola, e andei até o Squirtle deitado sobre o chão.
- Você foi ótimo Squirtle, ele tinha vantagem, mas vamos treinar isso. Você vai vencê-lo da próxima vez, rapaz. – eu prometo. - Ótimo trabalho. – elogiei, em quanto o retornava para a pokebola.
Levantei-me e olhei para Beth, que retornava seu Bulbasaur.
- Boa batalha. – ela disse. E deu as costas. Seguindo seu caminho.
Aparte daquele momento, eu sabia. Beth era minha rival, eu a odiava, e me sentia inferior. Sentia-me humilhado, agora eu tinha a necessidade de vencê-la, de esta um passo a sua frente. Talvez, eu não a conhecesse direito. Mas eu sabia que nos encontraríamos depois, e eu a derrotaria.
Meus pensamentos foram interrompidos. Um garoto de cabelo marrom-loiro apareceu. Ele apresentou-se para o Professor Carvalho:
- Sou Jack.
- Você deve ser o quarto treinador. Venha, vou te dar o Pokémon restante. – ele entrou no laboratório, Carvalho fez sinal para que o fossemos atrás deles.
O Garoto pegou o Eevee, junto com uma Pokedex, Carvalho deu uma para mim. Perguntei-me se Victoria e Beth já haviam ganhado as suas, bom elas chegaram primeiro.
O Tele-video, do laboratório tocou der repente, o Professor Carvalho correu para o atender, e quando ele apertou o botão vermelho e a TV ligou, pude ver meu irmão, lá estava Larry. No seu ombro, estava um Eevee, com cara de feliz. Não me contive e corri até o TV.
- Larry! – falei animado.
Ele pareceu se assustar.
- Luke, é você mesmo? – ele falou. – há quanto tempo. Como andam nosso pai e nossa mãe?
- Eles viajaram, não deram noticia, é como você. – eu disse entre risos.
- Eu liguei para trocar um Pokémon, professor Carvalho. – disse meu irmão. – para desafiar o ginásio de Fushia. Quero trocar o Pidgeotto, pelo Golduck.
Ele pareceu pensar por um momento, antes de por a pokebola no lugar de troca.
- Você não quer o meu Pidgeotto? Luke? – ele perguntou.
- Ou. Claro que não, ele é seu, você o capturou. – eu queria aquele Pidgeotto. – fique com ele.
- Não seja idiota, é apenas meu presente de aniversario, não é isso? Seu aniversario foi ontem. – ele colocou a Pokebola no lugar para troca e enviou. Os pokemons foram trocados.
Professor Carvalho então me entregou a Pokebola. Agora eu tinha dois Pokemons.
- Agora eu tenho que ir. Adeus. – meu irmão disse. O monitor desligou-se.
Bom, agora eu vou para Pewter, desafiar o ginásio de Pedra. Pensei. Onde fica Pewter? Pensei, duvidas e mais duvidas surgiam na minha cabeça.
- Pegue esse mapa. – disse o professor Carvalho.
Então, eu olhei nele, e vi o caminho para Pewter, era para lá, que eu deveria ir. Eu peguei a minha bicicleta na garagem, e corre. O vento batia na minha cara, e nada mais importava, eu estava livre, para realizar os meus sonhos. Passei por uma clareira, e por um motivo desconhecido, coisa que devia acontecer, pelo destino, eu olhei para o céu, e vi. Latias e Latios voando, eles passavam entre as nuvens, dançando e der repente dispararam para o infinito do céu. Foram apenas 3 segundos, mas me fez acreditar que minha jornada valeria apena.
Alerta
Assunto: Pokemon - Kanto - GreenRed. 
Ter 10 Jan 2012 - 0:30