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Mensagem por Sketdan Dom 3 Jun 2012 - 20:34

Olá, pessoal! Bem, faz um tempo que venho planejando e elaborando esta história. Mas, só agora tomei coragem para postar isso aqui. Antes de mais nada venho dizer que a história que vão ver a seguir é uma interpretação e adaptação minha a um conjunto de histórias da franquia de cartas Magic e...bem, vamos ver no que isso dará. Aceito críticas construtivas, assim como elogios e sugestões. Bem, espero que gostem.




Prólogo:

O Multiverso — uma extensão ilimitada de mundos, cada um diferente do outro. Esses mundos, chamados de planos, são tão diversos quanto se possa imaginar. Um plano pode estar totalmente coberto por uma densa selva, por exemplo, enquanto em outro, a natureza pode ter sido inteiramente substituída por cidades de concreto. Outros ainda podem ser vulcânicos, gélidos, estéreis ou semelhantes ao nosso mundo, com elementos variados.

Muitos planos são esferas com atmosfera e mais sóis e luas, lembrando planetas. Mas nenhuma lei da física se aplica de modo uniforme a todos os planos do Multiverso. Os planos podem ser vastidões infinitas de matéria, minúsculas esferas de espaço vazio, ou inversões da realidade normal que desafiam a lógica. Um plano pode conter um inteiro e vasto universo ou absolutamente nada.

Apenas uma coisa une todos os planos do Multiverso: a mana, a energia que alimenta a magia. A mana infunde a terra, e somente aqueles que possuem uma conexão com a terra podem utilizá-lo. Alguns planos são mais ricos em mana que outros. Nesses planos, a magia é poderosa e muito comum. Em outros lugares, onde a mana é escassa, a magia é algo raro.

Os seres comuns não têm idéia de que existem outros planos além do seu. Eles passam a vida inteira acreditando que o seu mundo é o único existente. Sua percepção é limitada pela sua experiência, isolada do restante do Multiverso. Somente os Planinautas conhecem a grande verdade: que cada plano é apenas um dentre muitos, e que somente eles podem viajar para outros planos.

Todos os planos estão conectados entre si através da matéria do próprio Multiverso: um éter, elemento capaz de ser visto apenas por Planinautas. Nesta caótica expansão surreal de energia e matéria incontidas, o tempo, a distância e os sentidos têm pouco significado.

A habilidade de atravessar o éter não é a única coisa que distingue os Planinautas dos outros seres do Multiverso. Essa habilidade lhes permite formar conexões com muitos terrenos diferentes, encontrar centenas ou até mesmo milhares de raças e criaturas, e aprender uma grande diversidade de mágicas — muito mais do que qualquer arquimago de um plano possa um dia sonhar.

As vastidões do Multiverso e as maravilhas que esconde... é isso que une todos os Planinautas, que os impulsiona através do éter e dos outros planos. Depois que a centelha de um Planinauta é acesa, a sua vida é voltada para a exploração do Multiverso, a descoberta de estranhos segredos e experiências e o mergulho nas profundezas de sua alma mística. A vida de um Planinauta é uma vida de escolha e auto-determinação, sem as restrições do mundo ou do destino. Com a liberdade de viajar e o poder da magia, cada Planinauta tem o poder de gravar seu nome na face da história.

Mas está enganado quem pensa que esses tão poderosos seres estão cobertos apenas por maravilhas e rosas da vida, eles também tem suas obrigações e missões. Nunca, jamais, um Planinauta deverá revelar os vastos segredos a seres comuns, tampouco levá-lo a outros planos. A missão de cada um é proteger cada ser que não faça o mal, é preservar a paz, a harmonia e a sintonia entre todas as criaturas de todos os mundos, de todos os planos.

De milhares de Planinautas viajantes neste mundo, Ajani Juba D'ouro, o orgulho leonino, Jace Beleren, um prodígio jovem, porém promissor, para a magia de manipulação das mentes, Liliana Vess, uma linda necromante, Chandra Nalaar, uma piromante que se rebela contra qualquer figura de autoridade e Garruk Falabravo, que acredita cultuar a natureza sendo um predador, são os mais poderosos.

Diziam as mais antigas profecias que, em certo dia, a ordem no Multiverso iria ser interrompida. Diziam as profecias que o poder dos Planinautas iria ser questionado e desafiado por forças poderosas, porém sombrias...

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Mensagem por Black~ Ter 5 Jun 2012 - 16:25

Para falar a verdade eu não entendi nada das suas explicações pois eu sou um lixo em física, mas pelo visto a história é boa. Sua ortografia é boa, mas aqui você errou:

Os seres comuns não têm idéia
Ideia não tem mais acento.

Bom, só vi esse erro e espero o próximo capítulo.

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Mensagem por Sketdan Ter 5 Jun 2012 - 22:10


Olá, pessoal! Demorei um pouco, mas terminei o primeiro Capítulo. Ah, e muito obrigado pelo comentário, Mr. Black. Bom, não tenho muito o que falar, então fiquem com o capítulo.




Capítulo I: Um dia em Ravnica.

Ravnica é mais um plano dentre tantos, um vasto mundo urbanizado, composto por grandes pátios, guetos decrépitos, ruínas antigas e camadas sobrepostas de concreto. Neste cenário, entra ruas tortuosas e torres espirais góticas, que o jovem Jace Beleren acordava sobre um jornal velho em um prédio na Cidade de Ravnica, a principal metrópole do plano. Ele não poderia dar nenhum sinal de que era um ser diferenciado dos outros, então disfarçava-se de mendigo para poder caminhar livremente no local. Jace estava preocupado com as constantes guerras entre guildas Ravnicanas que existiam á séculos, as guildas lutavam entre si por poder e controle e causavam conflitos aterrorizantes.

Após comer seu café da manhã, composto por ovos e salmão, o Jovem planinauta vestiu-se com seu capuz rasgado e botas sujas e partiu em direção aos subúrbios da cidade aonde encontraria esses grupos Ravnicanos. Ao chegar no local, começava a se espreitar para não ser avistado por alguém até que se escondeu dentro de um prédio antigo e absurdamente destruído. Não era o melhor esconderijo, mas era o único que encontrou próximo e não queria se arriscar procurando outro.

No momento em que pegava suas facas do bolso escutou um som assombrante vindo dos confins do prédio. Apesar do risco que corria, ele foi verificar o que era. Ele andava pelos corredores lentamente segurando a faca na mão esquerda e vagarosamente chegou no que parecia uma sala(a destruição do prédio era tão grande que era difícil até identificar). Ouviu o som novamente, olhou pro lado e viu um fantasma medonho lhe encarando com olhos ardendo em chamas, Jace caiu no chão assustado(sim, a criatura era aterrorizante o suficiente para dar um susto em um planinauta) e rapidamente pegou sua faca para defender. O fantasma começava a voar para os lados no momento em que chegavam outros. Na situação, a faca que segurava era inútil. Largou-a e correu para outros corredores, até chegar no Saguão do prédio aonde avistava uma porta, e por ela escapou.

Realmente havia sido pego de surpresa, mas não tirou o foco do objetivo e continuou procurando as guildas se espreitando pelo território até então desconhecido. A tarde já estava começando quando ele avista um muro relativamente alto e com marcas de sangue, indicava estar próximo de alguma guilda. Enquanto pensava em como atravessar o muro uma cesta caiu em cima dele, não era pesada, tampouco ameaçava algum perigo. Ao abri-la, encontrou um pedaço de metal circular e sua curiosidade acabou sendo fatal, ao observar mais de perto o objeto, ele provoca uma explosão tremenda.

~X~

Aos poucos, o jovem acordava. Estava com ferimentos graves em várias partes do corpo e sentia dores tremendas, seus braços e pernas estavam amarrados em uma cadeira, estava dentro de uma cabana. Não precisou de muito tempo para entender que havia sido identificado por uma guilda, ele procurava entrar em contato com alguma de uma forma mais pacífica, digamos. Dirigiu-se a ele um ser com cara pálida e óculos cor violeta, em seguida chegou outro idêntico, os integrantes da guilda tinha aparência uniforme.

Os dois o levaram para fora da cabana, aonde estavam vários Ravnicanos de caras pálidas armados. Logo dirigiu-se o líder deles, a diferença dele para os outros, com exceção do poder e autoridade sobre a guilda, era um chapéu verde, enfim, ele dizia:

- Oque faz no nosso território? Quem és? Notamos que você não é nem da nossa nem de nenhum outra guilda local, aliás, você não se assemelha a nenhum outro ser de Ravnica.

-Necessito dizer que sou de um local distante da cidade de Ravnica, não sou nenhum extraterrestre, oras. – Respondia Jace. – Apenas sou de outros territórios, lá as pessoas se assemelham a mim.

Tentando escapar daquela arriscada situação, ele começou a utilizar suas técnicas de controle de mente sem que notassem. Abaixava a cabeça e pronunciava em silêncio as palavras mágicas, a mana concentrava-se cada vez mais em suas mãos, embora não pudesse ser percebida, em pouco tempo a manete do líder da guilda já era controlada por ele. Então o líder virou-se para todos e fez um sinal com as mãos indicando que Jace pertencia a guilda e, consequentemente, indicava que ele poderia circular normalmente pelo território daquele grupo. Embora parecessem chocados com a decisão, como era de se esperar, eles atenderam o pedido e, não só cuidaram dos ferimentos do planinauta como também não ousaram atacá-lo.

Já á noite, as três Luas que iluminavam a noite Ravnicana já podiam ser vistas no céu. Jace encontrava-se descansando no conforto da sede da guilda e pensativo sobre os seus próximos passos naquela plano, ele já havia encontrado a solução aos problemas de Ravnica, bastava colocar em prática. No momento em que pensava, eis que se aproximava mais um "cara pálida", desta vez ele carregava ovos e salmão no lugar de alguma bomba ou machado, ele se aproximou mais e sussurou:

-Apesar de ter que lhe garantir conforto e segurança á pedido de meu líder, desconfio bastante de você. O que ocorreu lá não foi comum, você utilizou algum tipo de magia, portanto você deve ser algum bruxo ou coisa do tipo.

Disse apenas isso e retirou-se. Jace não quis se arriscar ali e, rapidamente, devorou os ovos e o salmão e foi embora do local espreitando-se com seu capuz rasgado e botas sujas.

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Mensagem por Black~ Sáb 9 Jun 2012 - 15:23

O capítulo foi bom, a história está boa, não percebi nenhum erro de ortografia e sua descrição também está boa. É só isso.

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Mensagem por Charge Sáb 9 Jun 2012 - 15:37

Sério, como eu falei no MSN, esse foi o melhor prólogo que eu já vi, descrição ótima, narração também, nada de erros de concordância, pontuação, gráficos, bom, eu acho que é a primeira vez que vejo um prólogo assim, sinceramente, já o capítulo 1 derrapou um pouco, parece que você estava com pressa, não sei :/. Você, as vezes escreveu junto com a pontuação, tipo: "-Apesar de ter que...", mas não chega a ser essa coisa horrorosa, a história é bastante legal, planetas, Mana, ET's, engraçado; bom espero mais capítulos, hein!

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Mensagem por Sketdan Qua 13 Jun 2012 - 20:45

Mr. Black escreveu:O capítulo foi bom, a história está boa, não percebi nenhum erro de ortografia e sua descrição também está boa. É só isso.

Thanks.

Charginho escreveu:Sério, como eu falei no MSN, esse foi o melhor prólogo que eu já vi, descrição ótima, narração também, nada de erros de concordância, pontuação, gráficos, bom, eu acho que é a primeira vez que vejo um prólogo assim, sinceramente, já o capítulo 1 derrapou um pouco, parece que você estava com pressa, não sei :/. Você, as vezes escreveu junto com a pontuação, tipo: "-Apesar de ter que...", mas não chega a ser essa coisa horrorosa, a história é bastante legal, planetas, Mana, ET's, engraçado; bom espero mais capítulos, hein!

Thanks, estava com pressa mesmo no capítulo 1, mas acho que não foi por isso que deve ter derrapado um pouco, enfim.




Olá, pessoal! Bom, desculpe pela demora no capítulo 2, ando muito atarefado e não pude dedicar muito tempo á Fic, mas aqui está o capítulo:




Capítulo 2: A Batalha de Mirrodin.

Mirrodin: um plano feito totalmente de metal. Aqui, árvores espinhosas de cobre criam florestas artificiais, grandes estruturas de ferro e ferrugem formam montanhas e as pontas de grama que cobrem a planície são literalmente lâminas pontiagudas. Humanos, elfos, goblins e vivem juntamente a vedalkeanos, leoninos e mirrors.

Há tempos atrás, um planinauta chamado Urza criou, para testar seus poderes, um golem de prata denominado Karn. Esse golem iria criar o plano metálico conhecido como Mirrodin, então ele povoou o plano com criaturas que deu o nome de mirrors criados á sua imagem e também criou um "Guardião" para vigiar seu plano enquanto explorava o Multiverso.

Mas algo deu errado, Karn involuntariamente introduziu uma doença contagiosa em seu planeta: óleo phyrexiano. A própria doença introduzida por Karn causou a sua morte, e, com isso, o plano passou a ser administrado pelo "Guardião", mas o óleo afetou diretamente Mirrodin e mudou tudo no plano, inclusive seus habitantes. O "Guardião" se tornou instável, passou a ter consciência e a denominar-se Memnarca e, com o passar do tempo, se tornou paranoico e enfurecido. Conforme sua loucura aumentava, expandia-se também o seu poder. Através de aparelhos arcanos chamados capturadores de alma, ele sequestrou inúmeros seres de outros planetas e os trouxe a Mirrodin. Seu objetivo era encontrar um ser que tivesse a centelha dos planinautas para então tomar para si.

Tempos depois, uma elfa chamada Glissa nasceu com a centelha de planinauta, mas nunca foi descoberta. Com o tempo, ela foi escondendo os seus poderes e se tornando líder da chamado "Resistência", que procurava acabar com a tirania de Memnarca e trazer a paz a Mirrodin. Após constantes fracassos, ela chamou ajuda de outros planinautas, que vieram rapidamente.

~X~

Eis que Liliana Vess e Edin Tezzeret atendem ao chamado e se aventuram no misterioso plano metálico. Eles chegam silenciosamente numa gruta de metal aonde Glissa está os esperando.

–Que frio absurdo! – Exclamou Liliana, se aquecendo com os braços e o casaco.

–Melhor se acostumarem com o clima, em Mirrodin sempre neva bastante e o clima frio já é comum, aliás, aqui não conseguimos nem ver o Sol, nem as estrelas e outros planetas. – Disse Glissa.

Após longas conversas, eles foram saindo sigilosamente da gruta. Foram espreitando-se entres os pedaços de metal e blocos de granizo até chegarem em uma cabana secretamente localizada entre duas montanhas, era a sede da Resistência. Entrando nela, encontraram vários elfos, vedalkeanos, humanos e leoninos, todos armados e trabalhando juntamente apesar das diferenças étnicas entre si. Enquanto os dois planinautas ainda faziam o reconhecimento do local, Glissa os apresentou aos outros membros da Resistência:

–Peço a atenção de todos!–Exclamou Glissa enquanto ouvia sussurros e conversas entres vedalkeanos–Dois soldados estão se juntando ao nosso grupo para nos ajudar na que será a maior batalha de Mirrodin! Vamos tomar o poder de Memnarca!

Em instantes, iniciava-se novamente o barulho: sussurros, conversas e gritarias. Antes que atingisse uma grande proporção, a elfa pediu a atenção novamente e disse:

–Iniciaremos a expedição daqui a duas semanas, enquanto isso, preparem-se: carreguem suas armas e afiem suas facas. Este será o maior feito da vida de vocês e o que ocorrer nesta batalha irá definir o rumo que Mirrodin irá tomar. Então, seja você um elfo, vedalkeano, leonino ou humano, você irá dar sua vida nessa batalha, você não irá poupar sangue nem suor e irá batalhar como se fosse a última batalha de sua vida, aliás, pode até ser.

Gritos ensurdecedores e barulhos de apitos, panelas, facas e fogos de artificio expressavam a alegria, ansiedade e expectativa que todos tinham diante dessa chance de mudar o futuro do plano, dos seus filhos, netos, bisnetos e de todas as próximas gerações. Uma batalha que simbolizaria a vitória do povo Mirrodiano sobre o perverso ditador que os comandava.

~X~

Dias depois, ainda em um clima de euforia, todos da Resistência já preparavam suas armas e alguns falavam com sua esposa e filhos. Tezzeret afiava uma lança e comia um pedaço de maçã que trouxera no bolso, ele sabia que não iria encontrar comida decente em Mirrodin(os Mirrodianos se alimentavam da carne de raros animais que ali viviam, água das geleiras e até de metal). Liliana se aproximava dele para conversar:

–O que acha disso tudo?

–Acho que será difícil, só isso. Mas o que me surpreende é que eles, sabendo das dificuldades que vão encontrar, não desistem, muito pelo contrário, eles mostram extrema vontade de enfrentar o que vier e lutar por Mirrodin. Duvido que algum frio robô de Memnarca tenha esse sentimento.

–É melhor nos prepararmos, não podemos esquecer que também temos participação nisso tudo.

E então eles se distanciaram do grupo da Resistência e foram treinar golpes e magias em uma caverna distante o suficiente para nenhum ser comum ver o que eles estão a fazer, mas não longe o bastante para serem capturados por Mirrors. Liliana concentrava a mana nas mãos e lançava bolas de fogo que explodiam na parede e derrubavam as várias estalactites de gelo no teto da caverna. Tezzeret treinava concentração de mana nos pés proporcionando um impulso. O tempo passava e eles já iam esgotando os seus inúmeros golpes, mas quando achavam que era hora de parar, eis que aparece a elfa Glissa pronta para treinar também.

Os 3, então, treinaram todos os dias na mesma caverna. A mana fluía em seus corpos como água em riachos cristalinos , as magias eram executadas com precisão e a agilidade e velocidade se aperfeiçoava em escala surpreendente.

~X~

Eis que chega o grande dia. Milhares de elfos, vedalkeanos, leoninos e humanos se reuniam perto a sede da Resistência. Apesar da diferenças extremas que possuíam entre si, todos expressavam o mesmo sentimento, o sentimento de um povo Mirrodiano que luta há décadas por justiça e liberdade e que apesar dos fracassos e derrotas não deixou de acreditar e, agora, tentaria mais uma vez o que poderia ocasionar o último dia de suas vidas como também o início de uma nova vida.

O som das cornetas e dos tambores indicava o início da partida dos batalhões que haviam sido formados. Então, a passos largos, todos caminhavam sobre o frio chão metálico em um longo caminho, passando entre as montanhas, entrando em cavernas e caminhando sobre pontes, eles se espreitaram atrás de um gigantesco pedaço de metal que dizia: "Domínios de Memnarca", eles estavam a poucos metros do território em que o temido ditador dominava diretamente e que era protegido por milhares de Mirrors.

O medo inevitável estava estampado no rosto de todos, mas todos encaravam-no e não se amedrontavam. Eles pularam a espécie de "cerca" que os separava do local e levantando as espadas e escudos eles atacaram, atacaram e atacaram uma imensidão de Mirrors e Golens que os enfrentavam com extrema frieza e potência. Muito sangue jorrado, muito metal sendo partido. Homens e robôs sucumbiam a ferocidade da batalha. Memnarca observava de longe o confronto e via seus soldados caírem ao chão, mas uma coisa lhe chamava a atenção: três seres manipulavam a mana de forma poderosa e destruíam Golens de metros de altura como se fossem brinquedos. "Só poderiam ser planinautas" logo pensou.

Quando a Resistência prevalecia sobre o exército metálico, eis que Memnarca se aproxima ocasionando um barulho estrondoso. Ele assassinava milhares de homens apenas com socos e pisões que não exigiam um mínimo esforço por parte dele. Liliana se apavora com a altura do ditador metálico e logo grita por retirada(fazer os "seres comuns" desafiarem Memnarca era algo inviável, eles teriam que se refugiar e então os planinautas cuidarem do mesmo).

Os soldados já se refugiavam e os 3 planinautas travam uma batalha épica contra o monstruoso ditado: Liliana e Glissa concentravam toda a mana acumulada e se protegiam com uma espécie de "escudo mágico", Tezzeret desviava-se dos golpes do golem com com precisão na medida em que revidava ataques mais poderosos que esmagavam o metal que cobria a criatura. Aos poucos, ele sucumbia a força dos 3 e sua pele metálica se enferrujava. Eis que ele é derrotado, marcando o início de uma nova era para Mirrodin.

Elfos, vedalkeanos, leoninos e humanos comemoravam sem conter o entusiasmo e felicidade, os ferimentos não causavam mais dores e o sofrimento era substituído pela alegria. Enfim o tão castigado plano metálico era libertado.

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Mensagem por Bakujirou Ter 26 Jun 2012 - 13:31

Oes, estava um pouco curioso sobre a tua fic, ela me pareceu atraente a ideia. Depois de ler o prólogo, acabei entendendo um pouco do que poderá retratar. A grafia ficou boa, as passagens são curtas mas expressavam bem o ambiente e as informações de como funciona o mecanismo de viagem entre planos.

O tal grupo citado de poderosos planinautas, serão os protagonistas? Bom, numa outrora acompanharei os outros chapters, boa sorte ai com o projeto da fic. Inté!

Edit: Consegui ler os dois chapters que seguem o prólogo. No chapter 1 percebi como você conseguiu envolver uma fria ambientação de um mundo que estava em constante guerra cívil e achei isso lekal. Principalmente a parte em como foi citada a forma inesperada que o planinauta foi capturado e levado até o grupo Ravnicano. As passagens estão interessantes, mas acho que poderia conseguir extender um pouco mais uma das cenas onde o planinauta estava imaginando conseguir entrar em contato de modo pacífico com um dos grupos de guerra. Bom, é isso.

No chapter seguinte, foi explorado uma boa história rápida, sobre o plano ou melhor dizendo, o mundo metálico assim como a sua constituição PRA LÁ de exótica. Acho que só faltava mesmo, fazer as descrições de cada uma das raças exóticas e desconhecidas (elfos, goblins e humanos até onde sei, não tem muito mistério, mas vedalkeanos, leoninos e mirrors até certo ponto, estes sim o são). Gostei da luta final, achei que poderia colocar ou fazer uma descrição pra luta épica contra o ditador, mas também acho que não será preciso.

Existem ótimas situações em que não se precisa atrelar muito ao detalhamento e isso é legal. Mas se não conseguir ideias de como pode interagir com os personagens, busque uma situação em que eles terão de se interagir e precisariam expressar um pouco, as suas fraquezas e pensamentos que os arrodeam. Achei que seria válido comentar. Eu estou gostando da fic, espero que tenha boa sorte no projeto.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 27 Jun 2012 - 20:41, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : editado)

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Mensagem por Sketdan Dom 1 Jul 2012 - 22:03

~Coments:

Spoiler:




Olá, pessoal. Eis que eu estou aqui para postar o capítulo 3 da minha Fanfic, espero que gostem. Bom, não tenho muito o que falar, então fiquem com ele.




Capítulo 3: Criaturas de Kamigawa.

O sagrado plano de Kamigawa: não pode-se negar que este plano representa um caso extremamente peculiar no Multiverso, os seus habitantes desencadearam uma guerra brutal contra seus próprios deuses(seres que detinham de certo domínio sobre um determinado plano e que eram adorados por seus habitantes, pelo menos anteriormente, mas que não possuíam, claro, os poderes de um planinauta, eram apenas seres "comuns" como todos os outros, mas que, como já foi dito, tinham um certo poder no plano). Kamigawa é formada por dois mundos simbióticos, um deles é o Utsushiyo, o reino material dos mortais, e o outro é o Kakuriyo, o reino dos kamis. Por centenas de anos, os habitantes deste plano veneraram em paz os espíritos inerentes de todas as coisas — espíritos de lugares sagrados, objetos e ideias.

Cada um desses kamis era uma divindade, e o caminho para a felicidade consistia em honrar os kamis e viver segundo seus princípios. Os habitantes de Kamigawa eram felizes com esta vida de devoção. Foi então que aconteceu o inimaginável: seus deuses se voltaram contra eles.

Lentamente, os kamis começaram a tomar forma no mundo material. Alguns estudiosos acreditam que os kamis estavam enviando uma mensagem ou um aviso. Mas sua aparição foi tão estranha, tão surreal, que não foi possível deduzir qualquer significado.

Naquela época, o líder mais poderoso do plano, Takeshi Konda, governava as Planícies de Towabara(região florestal em Kamigawa) a partir de sua fortaleza em Eiganjo(espécie de país no plano). Mas mesmo com seus exércitos e os samurais protegendo cada vez mais territórios em nome de Konda, os kamis continuavam a manifestar-se numa quantidade cada vez maior.

Então veio uma noite que mudou Kamigawa para sempre. A alguns quilômetros do Castelo de Eiganjo(monumento simbólico da região), os kamis atacaram a cidade de Reito(capital de Eiganjo). Uma multidão de monstruosidades do mundo dos espíritos assolou a cidade, matando quase todas as coisas vivas. Centenas foram mortos, poucos sobreviveram. A Guerra dos Kamis teve início.

Nesta situação aterrorizante, os planinautas Sorin Markov e Nicol Boles foram enviados ao plano espiritual.

~X~

O dia estava ensolarado, como sempre, os dois caminhavam em uma estrada de areia e, em passos lentos, chegavam a uma pequena e calma aldeia típica de Kamigawa: modestas casas feitas de madeira, pequenas pedras ao redor das casas aonde crianças se divertem e gastam horas e horas e gatos ronronando na porta das casas, mas ninguém habitava aquela aldeia, todos já haviam partido a muito tempo. "Se eles partiram e abandonaram esta bela aldeia, é por que algo aqui está errado, é por que algo aqui pode ser bem perigoso", pensou Nicol e, após essa breve observação, Markov, parecendo que havia lido os pensamentos do companheiro, disse:

– Este lugar não é seguro, devemos sair daqui rapidamente.

Logo em seguida, um ruído pôde ser escutado de trás de uma das casas, de lá saiu um enorme e medonho Aracnídeo, ele vinha em direção aos dois. Rapidamente, Nicol retirou uma faca de seu bolso e perfurou os olhos da criatura, esta, sem enxergar, arranhou o peito do planinauta. Aproveitando-se da cegueira do monstro, Markov pulou em suas costas e, esfaqueando-as, deu um fim nele. De pouco isso adiantou, isso por que, logo depois, sons de outros Aracnídeos podiam ser escutados, viriam muitos outros. Então ele segurou Nicol(que, com muitos ferimentos, estava atordoado) nos braços e correu para um lugar distante e, principalmente, seguro.

Então, após um longo caminho percorrido, eles chegavam a uma pequena caverna isolada do resto da floresta. Markov nem teve tempo para um descanso, logo pegou seus utensílios medicinais e tentou amenizar o sangramento e o ferimento no peito de Nicol, ele estava atordoado e tinha que repousar até o ferimento sarar.

Markov não tirava os olhos do que estava ao seu redor, ele nunca havia visto uma monstruosidade daquelas e não queria ser pego de surpresa por outra de novo, mas algo intrigava o planinauta: o dia estava ensolarado, as florestas estavam intactas e não havia visto, até o momento, nenhuma casa destruída, aliás, não tinha visto nada ser destruído, o plano estava infestado de criaturas aterrorizantes, mas estas sequer destruíram alguma coisa. "Acho que nos precipitamos, aquele Aracnídeo não queria nos matar, nós que o atacamos, ele só feriu Nicol por que estava cego", pensou ele.

~X~

Passados alguns dias na caverna, o ferimento em Nicol já havia cicatrizado e eles começavam a explorar, com muito cuidado, o território de Kamigawa, sempre intrigados com a falta de algo destruído, tudo parecia intacto. Eles caminhavam sobre uma pequena ponte construída sobre um rio quando ouviram uma voz sussurrar:

– De onde vocês são? O que fazem nesta terra castigada pelos deuses?

Imediatamente, os dois, em um movimento quase simultâneo, mostraram suas armas em forma de defesa.

– Quem pergunta? – Disse Nicol.

Então, eis que lhe aparece, saindo dos arbustos, um velho homem, aparentemente inofensivo, com um chapéu trançado de palha em forma de meia-lua, ele se aproxima lentamente dos planinautas com o auxílio de sua bengala de madeira e fala em voz baixa:

– Eu que pergunto, e me chamo Takeshi Konda, já fui um poderoso líder e já comandei e derrotei exércitos tão poderosos quanto, mas estas criaturas que aterrorizam este mundo, são algo que eu nunca vi em minha vida, monstruosidades medonhas que fariam o mais forte dos soldados ter pesadelos e que foram facilmente confundidas como um castigo dos deuses.

Takeshi sentou em uma pedra que estava próxima para continuar a falar, Nicol e Markov logo sentaram no chão para continuar a escutar, estavam curiosos.

– Estou há mais de 30 anos estudando e tentando entender essas criaturas, o que elas são e o que elas querem, e notei que elas sequer destruíram alguma casa ou que derrubaram alguma árvore, elas não estão aqui para destruir, mas sim para avisar algo, para transmitir alguma mensagem e se os deuses as enviaram, é que é uma mensagem bem importante, pena que nem todos pensam assim, pena que nem todos entenderam de fato. – disse, suspirando. – Escutem, meus caros, um dia eu tive um pesadelo. Nesse pesadelo, eu conseguia enxergar vários mundos, cada um diferente do outro, e em todos eles não haviam florestas, não havia luz do sol e não havia uma sequela de esperança, as pessoas se escondiam em suas casas e lutavam a cada dia para viver, o ar contaminava ao ser respirado e tudo estava um caos. Eu sinto que vi um futuro, talvez um futuro distante, talvez um futuro próximo, nunca saberei, só sei que irá ocorrer e que isso foi uma premonição. Quero acreditar que estas criaturas foram enviadas para nos avisar, apenas avisar, por que, aliás, o que irá acontecer é como o pôr do sol, é inevitável.

Uma pequena lágrima escorreu em seu rosto, ele pegou sua bengala e levantou-se da pedra. Os dois planinautas continuavam ali, estáticos, no chão e, em um piscar de olhos, o velho homem desapareceu de suas visões. Markov e Nicol continuaram sua expedição, explorando o, até então, desconhecido plano...

~X~

A noite se aproximava e eles não tinham nenhum lugar para dormir, aliás, eles ainda estavam caminhando exaustos pela floresta. Sorin não aguentou e sentou um pouco, ele reclamava de dores e que não poderia mais andar. Enquanto conversavam um pouco, eis que um pequeno monstro felpudo com garras ligeiramente afiadas sobe nas costas de Nicol, este se apavora e retira o monstrinho de perto dele erguendo uma faca.

– Argh! Que diabos é isso?

Assustado, o monstrinho se escondeu dentro dos arbustos, chorando em voz baixa.

– Nicol, ele me parece inofensivo... Você dá mais medo nele do que ele em você.

Então os dois se aproximaram lentamente da pequena criatura, tentando acalmá-la.

– Calminha, não vamos machucar. – Disse, em voz baixa, Nicol. – Venha, venha.

– Ele não parece ser uma das criaturas liberadas pelos kamis, parece ser um habitante de Kamigawa mesmo, deve ser filho de alguém. – Disse, Markov. – Será que ele fala?

– Eu falo sim, me chamo Kanghi.

– Bom, Kanghi, de onde você é? O que faz aqui nessa floresta? – Perguntou Nicol.

– Eu moro em uma montanha perto daqui, longe dos monstros. Mas eu me afastei dos meus pais e me perdi nesta floresta, se me ajudassem a sair daqui eu conseguiria reconhecer a montanha e vocês podiam ficar lá comigo.

Os dois prometeram levá-lo para casa e apesar do cansaço e da fadiga, eles se esforçavam ao máximo para sair daquele "inferno verde". Com suas facas, cortavam plantas, abrindo caminho. O pequeno Kanghi dormia nos braços de Nicol e sonhava em reencontrar seus pais, isso era o que motivava os planinautas.

Passado algum tempo e um longo caminho percorrido, eles sentaram-se nas raízes de uma grande árvore para descansar. Ambos procuravam em seus bolsos objetos que poderiam ser úteis e olhavam ao redor em busca de comida. Enquanto isso, a raiz da árvore movia-se lentamente. "Hmf, deve ser algum animal irritante se movendo em baixo da raiz." Mas ela continuou a se mover e a se movimentar mais e mais até que, em instantes, a árvore levanta-se e assumia uma forma assustando os três.

– Como isso pôde acontecer? – Indagou Markov.

– Acalme-se, eu sou apenas um Ent e, aliás, me chamo Rusfard. Ents são criaturas semelhantes a árvores e que podem falar, ouvir e interagir com outros seres, embora preferimos nos limitar ao território florestal e não conversar muito com outros seres.

"Intrigante a diversidade de espécies neste plano, os seres que aqui encontrei não apresentam aparência uniforme como os de Ravnica, por exemplo, mas tem uma variedade parecida com a de Mirrodin", pensou Nicol. Markov aproximou-se do Ent e disse:

– Bom, estamos perdidos e ,como você parece conhecer bastante a floresta, você pode nos dizer para que direção fica a saída dessa floresta que fica mais próxima?

Rusfard apontou para a esquerda e para lá eles foram.

~X~

Enfim eles conseguem sair da floresta, logo após não demoraram muito para encontrar a montanha que procuravam, Kanghi logo identificou a que morava e para ela os três foram. Era uma montanha comum a todas as outras, mas com um símbolo escrito em verde no alto da montanha. Se aproximaram e viram uma pedra enorme que servia de porta para todos entrarem e saírem, Nicol bateu na pedra para indicar que queria entrar. Eis que um vedalkeano abre a porta lentamente segurando uma estaca de madeira, ele se aproxima e logo reconhece o pequeno Kanghi:

– Kanghi! Aonde você estava? – Disse ele, enquanto abraçava o pequeno monstro. – Sentimos sua falta, vamos, entre.

– Espere, deixe estes dois entrarem também. Não estaria aqui sem sua ajuda.

O vedalkeano observou os dois atentamente e não conseguiu ver motivo para eles não entrarem e se divertirem junto aos outros e convidou-os para ingressar naquela espécie de refúgio em que eles moravam. Lá, encontraram vedalkeanos(naturais de Kamigawa, mas que podem ser encontrados também em Mirrodin), Unayemerys(naturais e encontrados apenas em Kamigawa) e os Larianos(espécie mestiça originada do cruzamento de vedalkeanos e Unayemerys, tem formas diversas, aliás, é a espécie de Kanghi), todos reunidos na montanha e se escondendo de um perigo que não existe. Kanghi reencontrou seus pais e os planinautas beberam, dançaram e se divertiram como se não houvesse amanhã, mas havia sim um amanhã e era disso que eles não poderiam se esquecer, os dois subiram na mesa, chamaram a atenção de todos e parafrasearam Takeshi Konda, afim de mostrar a realidade para todos e afim de convencer de que não há o que se temer em Kamigawa. Bom, digamos que eles não concordaram muito e de lá mesmo jogaram frutas, verduras e até garrafas, ficou bem claro que todos viam aquelas criaturas como ameaças e que seria difícil mudar essa ideia deles.

Nicol e Markov foram para uma pequena sala silenciosa conversar um pouco sobre o que ocorrera, estavam um pouco perdidos e tentavam encontrar meios de convencer os seres de Kamigawa a não causarem a própria perdição e de matarem as criaturas que podem revelar uma mensagem importante sobre o futuro do Multiverso, objetivo que não poderiam imaginar nem no mais longínquo devaneio. Eis que dentre conversas e ideias, aparece o velho homem com chapéu e bengala que encontraram no lago um tempo atrás: Takeshi Konda.

– Como você chegou aqui? – Perguntou, nitidamente apavorado e surpreso, Nicol.

– Parece que ficou bem claro, sou apenas um espírito. Morri há anos atrás decorrente de uma séria doença adquirida em uma expedição naval.

– Você ronda por aí e aparece quando quer? – Perguntou, novamente, Nicol.

– Apareço quando se é necessário, e agora é necessário. – Respondeu, Konda.

– Como espera ajudar agora? Hmf. – Disse Markov.

– Eu liderei este povo por décadas e eu sei que não vão mudar as suas mentes assim facilmente, este povo é firme em decisões e opiniões, tanto que ainda rezam e oram pelos Deuses apesar de todo o castigo que eles acreditam que os Deuses aplicaram. Vocês terão que provar realmente que estas criaturas não causam mal: tragam uma criatura para cá, ela não irá atacar ninguém, tampouco destruir alguma coisa e eles terão algo que comprove o que vocês dizem. – Aconselhou, antes de desaparecer aos olhos dos planinautas, Konda.

E o conselho seguiram. Após dormir bem e comer um delicioso café da manhã, eles saíram pelas vastas planícies de Kamigawa buscando qualquer tipo de criatura dentre tantas. Eis que uma grande mariposa com asas e patas verdes coberta por suaves plumas brancas sobrevoava o céu, Nicol ofereceu um pedaço de alface afim de atrai-la, ela se aproximou lentamente e devorou o vegetal. O planinauta espalhou mais pedaços de alface pelo chão trazendo a mariposa para o refúgio aonde todos estavam.

Após um tempo, eles chegaram, justamente no momento em que o estoque de alface acabava. Antes de entrar com o monstro, Markov abriu a porta e verificou a quantidade de pessoas que estavam no refúgio: muitas, ainda. Então ele entrou lentamente e começou a esconder as armas, aliás, poderia algum feroz Vedalkeano ou Nayemery matar a pobre mariposa com uma machadada. Então depois de ocultar as ferramentas da visão de todos, eles entraram, repentinamente, no local provocando o susto dos que lá estavam. Mas antes de eles fugirem de medo e pavor, Nicol começou a acariciar levemente a cabeça da criatura(que mostrava-se calma e inofensiva) comprovando, assim, que os monstros que ocupavam Kamigawa não eram capazes de matar sequer uma mosca e que não estavam lá para destruir e também mostrando que haviam sido enviados apenas para transmitir alguma mensagem e por isso não deviam ter medo deles. Aos poucos, as pessoas foram se aproximando e acariciando a criatura, perdendo totalmente o medo.

Em questão de dias, mariposas, aracnídeos e qualquer outro tipo de monstro considerado um castigo dos deuses se tornavam amigos e companheiros dos cidadãos de Kamigawa. O plano passava, finalmente, por dias melhores.

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Mensagem por Bakujirou Seg 2 Jul 2012 - 0:10

Oes, buenas noches. Como trocamos msn hoje, já fui avisado de antemão que ia postar mais um chapter em sua fanfic. /hihi

Pois bem, chapter 3. Achei o começo bem temso, dava pra entender como é que um plano começa a se auto-destruir apenas por um tipo de centelha provocada pela revolta de seres divinos (ou com capacidades além do senso-comum).

Percebi então que aconteceram alguns incidentes e que, de fato, o plano estava sendo condenado a se extinguir dentro desta guerra sem nenhuma chance de sobrevivência. Meio injusto. Mas ok. Seguindo adiante, os planinautas surgem pra tentar entender e resolver o que está, de fato, afligindo tanto o povo de Kamigawa. Gostei e muito, do desenrolar e do desfecho do final do chapter. Achei muito maneiro.

Desejo-te boa sorte. /hihi Este foi um plano muito louco, quem sabe não exista um plano onde exista apenas seres formados de nuvens e que tem problemas com o forte vento que desune os laços de familia e amigos? /hihi

A tua fic me desperta muito a criatividade. Acho incrível isso. Sério. Espero que continue com o seu trabalho, estou curtindo. E ah, antes que eu me esqueça. Ao usar os sinais de parênteses "()" tente separar ele da palavra com um espaçamento, como o que eu acabei de fazer. É estéticamente errado escrever e juntar(as pontuações) quando se quer(explicar) algo. Dá a impressão de que está tudo unido. E não deveria ser deste modo. Enfim. Inté mais!

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Mensagem por Blizzard knight Seg 2 Jul 2012 - 16:41

Muito interessante uma fanfic sobre o Multiverso.. Mas ao que eu vi faltou algumas explicações para quem não conhece sobre os planinautas e a centelha..

Os Planinautas são criaturas que nasceram com a centelha, que é algo que os fazem especiais, diferentes das demais criaturas. A centelha é despertada em geral em uma situação que cause um abalo emocional muito grande e a partir dai os planinautas acabam descobrindo sobre o multiverso e se tornam capazes de viajar entre os planos.
Apraga phyrexiana busca planinautas para poder se proliferar para outros planos, visto que um planinauta pode fazer isto e a centelha faz do mesmo imune a praga phyrexiana.
Não sei se voce vai ainda expandir mais sobre a historia de da guerra em Mirrodin então não vou comentar sobre mais coisas que acontecerão.
Mas enfim.. Eu gostaria de ver nesta fanfic algo como um novo personagem despertando a centelha.

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Mensagem por Sketdan Sex 6 Jul 2012 - 14:48

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Bom, pessoal, estarei postando o capítulo 4 da Fanfic, espero que gostem.




Capítulo 4: Sombras de Lorwyn.

Lorwyn é um mundo idílico de contos de fada, onde raças de fábulas florescem num perpétuo verão. O plano é coberto de densas florestas, rios serpenteantes e prados acariciados pelo vento. O sol jamais chega a aprofundar-se no horizonte, e o inverno é totalmente desconhecido.

Mas isso não quer dizer que não haja conflitos em Lorwyn. Suas raças também têm suas brigas e discussões, algumas isoladas, outras já antigas. Lorwyn é um dos poucos planos sem humanos, mas existem muitas outras raças para preencher essa lacuna. Na remota cidade de Burrenton, por exemplo, os pequenos kithkins (muito semelhantes a anões) enfrentam a invasão da comunidade vizinha dos flamíneos. Os flamíneos (espécie com as partes do corpo carbonizadas, são seres capazes de controlar o fogo) provavelmente são a raça menos à vontade em Lorwyn. Seu fogo natural é visto como uma ameaça pelos outros, que são receosos quanto a sua natureza impulsiva e seu temperamento explosivo.

No distante Vale de Porringer, por exemplo, gangues de papões (seres assustadores e monstruosos, não são dos mais inteligentes, mas dotam de muita força) escondem-se nos bosques dos ents para criar confusão e roubar "souvenirs" dos passantes. Os papões são ávidos por sensações, sempre em busca de novos sabores, cheiros e experiências.

Conforme essas disputas continuam, os sirenídeos, os tritões dos rios de Lorwyn, atuam como diplomatas, mensageiros e comerciantes para as outras raças. Eles usam os canais e poços subterrâneos como meios de comunicação, e como os sirenídeos são inteligentes e gentis, geralmente conseguem levar a melhor nas negociações.

E do mesmo modo que os sirenídeos são os comerciantes de Lorwyn, os gigantes são seus árbitros e conselheiros. Os gigantes iconoclastas e territoriais vagam livremente por Lorwyn, detendo-se apenas de vez em quando para se ocupar dos problemas e reclamações do povo pequeno. Durante o restante do tempo, estão dormindo ou brigando entre si.

Porém, dentre todos os habitantes de Lorwyn, os elfos são os mais queridos e mais temidos. Num mundo de natureza imaculada e florestas exuberantes, os elfos acreditam ser os paradigmas da beleza natural. Os sinais da supremacia élfica estão por toda parte neste mundo, desde seus palácios de florestas douradas à sua impiedade com relação às outras raças "inferiores". Apesar do domínio élfico, o povo de Lorwyn vive de sua comunidade e de suas tradições, e provavelmente da ajuda de algum poder invisível e místico florestal.

As fadas estão por toda parte em Lorwyn, como abelhas coletando pólen. Embora essas criaturinhas caprichosas e travessas pareçam ser imprevisíveis, elas são todas orientadas pelos desejos de Oona, a rainha das fadinas. Dizem que é a magia de Oona que mantém Lorwyn em seu eterno verão, mas poucos chegaram a vê-la. Seu trono, o Vale de Elendra, é um lugar meio mítico que poucos, além das fadinas, já viram.

Neste plano belíssimo e com uma extraordinária biodiversidade, a jovem planinauta Elspeth Tirel encontrava um lar na pequena aldeia kithkin de Velis Vel aonde morava e, ao mesmo tempo, monitorava e preservava a paz.

~X~

Era mais uma bela e ensolarada manhã, os animais acordavam e saíam de suas tocas, rosas desabrochavam lentamente e kithkins acordavam de seus longos sonos prontos para mais um forte dia de trabalho na aldeia. Elspeth já ia buscar suculentas frutas ao café da manhã, ela não queria se tornar algum tipo de hóspede e tratava de ser muito ativa e realizar várias tarefas. Em pouco tempo, o local já funcionava como uma fábrica, cada um tinha sua tarefa e obrigação, todos liderados pela líder da aldeia: Brigite.

E nos extensos prados dourados de Lorwyn, soldados Kithkin traziam comida e armamentos (estes soldados abasteciam as dezenas de aldeias que lá existiam), mas desta vez eles traziam algo mais do que frutas e machados, eles tinham a missão de repassar um aviso:

– Conflitos entres papões e tropas Kithkins ocorrem ao leste daqui, na floresta de Kinsbaile. Solicitamos o auxílio de Elspeth Tirel e Brigite.

As duas vestiram as armaduras e afiaram as facas e lanças e então partiram ao leste, afim de contornar mais um conflito. Ao chegarem lá, encontraram soldados mortos a machadadas e o chão banhado de sangue, os papões saíram-se vitoriosos antes mesmo da chegada delas. As duas, então, procuraram espreitar-se em território inimigo nas montanhas de Kinsbaile (área dominada totalmente pelos temidos papões, lá se encontravam as casas e cabanas destas criaturas e aonde estas organizavam seus mais diversos ataques e investidas).

Sorrateiramente, entraram entres as montanhas. Puderam avistar papões utilizando armaduras e ferramentas Kirthkin. "Não temos que matar eles, mas temos de pegar o que é nosso", disse Brigite. Logo após, elas amarraram cordas relativamente resistentes ás suas flechas e as lançaram em janelas Papoas para, assim, se locomoverem rapidamente entre as cabanas. E assim, de cabana em cabana, entraram em casas Papoas, lutaram firmemente e recolheram os objetos Kirthkins, estes foram entregues a outros soldados e vigilantes.

Após esse grave incidente que ocasionou na morte de vários guerreiros e que aumentou os conflitos com papões, medidas começaram a ser tomadas nas aldeias Kirthkins: o aumento da vigilância entres as fronteiras de Kinsbaile e a criação de um grupo militar que pudesse comandar essa vigilância, um grupo especial de soldados altamente poderosos que pudesse, ao lado de Elspeth e Brigite, manter a ordem no território, ele se chamou "O Trio da Trama-Mental".

~X~

O Trio, Elspeth e Brigite (conhecido como "O quinteto") tornaram-se imbatíveis a tal ponto de finalmente trazer paz e harmonia ao tão castigado e frágil território Kirthkin, como consequência de fazer papões e gigantes não ultrapassarem mais a fronteira de Kinsbaile. Mas a resolução de um problema ocasionou outro, os papões e gigantes, temendo entrar no território Kirthkin, buscaram atormentar o território élfico: mansões e palácios élficos foram sendo destruídos, provocando a fúria dos elfos, estes começaram a organizar uma vingança aos gigantes, aos papões e, principalmente, aos Kirthkins criando um exército avassalador com todas as suas forças.

Eis que esse exército estrondoso composto com arqueiros, soldados de campo e cavaleiros avança sobre as planícies de Kinsbaile.Em instantes, o Trio, Elspeth e Brigite e as tropas Kirthkin preparam-se vestindo armaduras e erguendo suas armas afim de travar uma batalha. E a batalha começa: flechas são atiradas, guerreiros dos mais ferozes sucumbem a ferocidade do enfrentamento e o chão é banhado de sangue. Apesar de tudo, o quinteto seguia firme defendendo-se dos ataques élficos e exterminando suas tropas até que, após uma longa guerra travada, os elfos rendem-se ao poderio e superioridade rival e partem em retirada antes que os prejuízos se tornassem maiores.

No mesmo dia, á noite, os soldados sobreviventes comemoraram a épica vitória com danças, bebidas e muita festa até o nascer do Sol. Mas dentre toda essa festa, uma pequena menina assustava-se com o barulho festivo e afastava-se da aldeia. Elspeth, observando a situação, foi atrás da inocente criança Kirthkin, mas essa busca demora mais do que o esperado e ela começa a adentrar na floresta Lorwyana procurando e procurando até ouvir um leve choro. A planinauta foi na direção do choro e lá encontrou a criança ao lado de uma pedra, ela segurou-a nos braços e preparou-se para voltar a Velis Vel até que, repentinamente, a superfície do chão partiu-se ao meio e as duas caíram em uma caverna secreta.

Tudo estava escuro. A pequena criança, com medo, abraçou Elspeth carinhosamente. As duas, então, foram procurando reconhecer e conhecer o local para, assim, buscar uma saída. A planinauta verificava uma parede aparentemente antiga e com uma aparência peculiar e, com um leve toque, a parede desaba sobre o chão e dela saem vários espíritos medonhos que sobrevoavam o local assustando as duas. Elspeth controla o medo e, com muita concentração, acumula mana nas mãos e a libera em forma de raio afastando os espíritos. Elas tiveram pouco tempo para escapar, logo em seguida apareceu um espírito obscuro com olhos vermelhos e flamejantes maior do que os outros, ele observou-as por um certo tempo e depois foi embora por uma escada. Elas também foram pela escada, saíram do local e voltaram para a aldeia.

~X~

As duas nunca contaram o que houvera, mas tudo ficaria nítido para todos em questão de tempo. Em uma tarde que se mostrava comum como todas as outras, Brigite e alguns outros soldados corriam desesperadamente para a aldeia, estariam fugindo de algo. Eis, então, que aparece, perseguindo-os, o obscuro fantasma outrora encontrado na caverna. Alguns guerreiros Kirthkins ousavam enfrentá-lo e esses alguns eram mortos com uma facilidade nunca antes vista e, quanto mais soldados vinham o combater, mais soldados morriam. Vinha, então, o poderoso Trio da Trama-Mental ao combate. O fantasma fechava os olhos diante dele e, surpreendentemente, concentrava mana em suas mãos e a liberava sobre o Trio, os três soldados que o formavam pouco resistiram e faleceram diante da força do monstro. "Que diabos é esse fantasma? Ele não é, de longe, um planinauta, mas controla mana como um", pensou Elspeth. Logo depois, todos da aldeia começaram a fugir desenfreadamente do poderoso e sombrio fantasma, então eles correram e correram por toda a floresta.

O espírito, por outro lado, caminhava lentamente sobre o chão e o transformava em carvão, as plantas por que ele passava queimavam e todo ser vivo em que ele tocava morria, ele estava destruindo Lorwyn aos poucos. Os soldados que o enfrentavam, sejam eles elfos, Kirthkins, gigantes, flamíneos ou papões, sucumbiam a sua impiedade e ferocidade até que, depois de um certo tempo, todos os seres se reuniam em grupos sobreviventes afim de se esconder do ódio do fantasma.

Todas as casas, cabanas, aldeias, palácios, cidades e qualquer outro tipo de construção feita por seres Lorwyanos eram destruídas, e riachos, florestas, montanhas e outras belezas formadas pela natureza durante séculos se desfaziam. Lorwyn "morria".

Brigite e Elspeth encontravam-se caminhando sozinhas sobre a superfície de carvão por um território outrora conhecido como floresta, os soldados que as acompanhavam haviam se perdido e, muito provavelmente, já deveriam estar mortos. As duas se alimentavam do pouco que tinham guardado: pedaços de alface e algumas maçãs. Elas caminhavam e caminhavam até que escutaram um leve ruído vindo de trás de algumas rochas, logo em seguida aparece um soldado élfico com cabelos escuros, olhos azuis e com a vestimenta completamente empoeirada e rasgada, ele aproximava-se lentamente das duas, estas ergueram as armas e disseram:

– Afaste-se, maldito elfo!

– Calma, calma. Não estou aqui para lutar, muito pelo contrário, gostaria que vocês me acompanhassem para um refúgio, será bom.

– Hmf, e como espera que acreditemos? O seu povo foi um dos mais cruéis de Lorwyn. – Disse, Brigite.

– Olhe, retiro minhas armas. – Disse o elfo enquanto colocava os armamentos no chão. – Agora vocês podem escolher entre ficar aqui ou vir comigo para um local seguro.

– Bem, se quisesse nos matar já teria tentado, vamos então. Ah, o meu nome é Brigite e esta é minha companheira Elspeth.

– Me chamo Läfus, sigam-me.

Então as duas acompanharam o gentil elfo até um antigo castelo ou os restos de um, aonde se refugiavam sobreviventes das mais variadas espécies Lorwyanas, todas sobre o mesmo teto, esquecendo as diferenças e se unindo contra o mal que assolava o plano.

~X~

Enquanto Elspeth encontrava-se ainda ocupada em Lorwyn, todos os outros planinautas organizavam uma reunião em uma montanha desconhecida no gélido plano de Mirrodin para discutirem os fatos, recentemente ocorridos, que causavam um distúrbio na paz do Multiverso.

– Informações fornecidas por Elspeth relatam a existência de um ser diabólico diferente de todos os outros, que é capaz de controlar a mana e, muito provavelmente, de transporta-se para outros planos também. Então não é um simples problema isolado, mas um problema geral que deve ser tratado por todos nós. – Alertou Tezzeret.

– Temos que reforçar a monitoração em todos os planos urgentemente. – Disse Jace Beleren.

E, depois de muitas outras conversas e discussões, os planinautas decidiram se espalhar por todos os planos, inclusive em Lorwyn, afim de preservar e conservar a paz que ainda existia no Multiverso. Pela primeira vez eles haviam sido desafiados e isso poderia decidir o futuro do Multiverso e de tudo que nele existia. Uma guerra estava por vir...

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Mensagem por Bakujirou Qua 18 Jul 2012 - 10:45

Intrigante este chapter, fiquei espantado com a forma com que um só e único ser poderia ocasionar tantos problemas, ou melhor, poderia ameaçar a vida de qualquer plano. Descrições bem feitas, gosto de como faz uma apresentação de um mundo/ plano novo. /hihi Muito bom.

Boa sorte em teu projeto.

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[+14] Os Planinautas. Empty Re: [+14] Os Planinautas.

Mensagem por Mathss Dom 22 Jul 2012 - 16:40

Opa...

2 Conhecidencias:

1- Meu pokemon preferido é Aggron, seguido por Infernape e depois Hydreigon...

2- Também sou jogador de Magic, T2, Deck de Wolf Run meia boca...


---

Vou começar a ver sua fic, se precisar de informações úteis, eu conheço bastante cosia do Universo de Magic...


E não querendo fazer algo negativo, mas os Planinautas não tem o dever de proteger os que não preticam o mal, e também é bom citar que apenas 1 em 1.000.000 nasce com a Centelha de Planinauta...
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[+14] Os Planinautas. Empty Re: [+14] Os Planinautas.

Mensagem por kiy.Asgard Seg 23 Jul 2012 - 15:00

Gostei muito da fic, ótima escrita e pelos detalhes, sim, você apresenta ao leitor cada plano de forma que fique mais fácil de executar a leitura e entender o que ocorre em cada capítulo, por enquanto é isso, acompanharei. :3

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Frase pessoal : rodi é tão gay q n consegue andar em linha reta


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[+14] Os Planinautas. Empty Re: [+14] Os Planinautas.

Mensagem por Sketdan Ter 24 Jul 2012 - 13:23

~Coments:

Spoiler:




Olá, pessoal. Bom, depois de um certo tempo sem inspiração e vontade mesmo de escrever, volto aqui com o capítulo 5 da Fic, estamos chegando perto do final da Fanfic (o.O'). Esse capítulo vai se passar em vários lugares/planos, só para constar. Espero que gostem:




Capítulo 5: A queda dos planinautas.

Lorwyn, dias depois do surgimento do fantasma: o caos estava instalado no plano, florestas encontravam-se em chamas, rios secavam e sequer uma sequela de raio solar iluminava o apodrecido chão do local. Os gigantes e papões, guiados pela sua tolice e selvageria, resistiram pouco e foram extintos. Os sirenídeos e as fadas foram tomados pelo poder da criatura fantasmagórica e tornaram-se seres monstruosos e malignos. Os elfos e os kithkins, talvez por serem os seres mais racionais do plano, resistiram e não foram tomados pelo poder do fantasma e, surpreendentemente, esqueceram as diferenças e adversidades entre os dois povos e uniram-se a fim de sobreviver ao mal que assolava Lorwyn. Os flamíneos foram os únicos que conseguiram se aproveitar da situação, uma vez que eles conseguiam controlar o fogo e não eram afetados pelo mal fantasmagórico, eles aliaram-se ao fantasma na busca pela dominação do plano.

Nesta situação anárquica, o planinauta Edin Tezzeret foi enviado para auxiliar Elspeth Tirel na busca pela paz nesse território castigado pelo mal...

~X~

Tezzeret caminhava pelo pântano de Kinsbaile (que antes era uma floresta), ele checava seus armamentos e observava o que tinha ao seu redor. Tudo ali se mostrava ameaçador e tenebroso. Eis que uma fumaça começa a se formar perto dele e dela sai um espírito medonho, este avança no planinauta e tenta o enforcar. Tezzeret golpeia a criatura com sua espada incessantemente, o que se mostrou ser uma inutilidade uma vez que isto pouco afetava o fantasma. Encontrando-se em uma situação de risco, ele armazenou mana e a liberou na monstruosidade, esta foi-se embora em um piscar de olhos. "Que criatura poderosa, nunca havia enfrentando uma igual", pensou. Enquanto divagava em seu pensamento, pôde observar o fantasma que estava o atacando aproximando-se novamente junto a outros fantasmas idênticos a ele, espécies de clones. "Existem outros iguais a ele... Devem estar querendo me atacar!", pensou novamente, no momento em que alguém o empurrou em uma cavidade rochosa a fim de escondê-lo.

Os fantasmas não avistaram o planinauta e foram embora. Tezzeret, caído no chão, olhou para trás e viu Elspeth. Ela estava acompanhada de soldados kithkins e, após ajudá-lo a se levantar, disse:

– Olá, Edin, deveria tomar um pouco mais de cuidado, não acha? – Disse, rindo. – Brincadeiras a parte, temos de tratar de uma situação complicada aqui, algo que os outros planinautas já devem ter lhe esclarecido. Estes fantasmas não são nem o começo do que se instalou por estas terras, estas criaturas tem um líder, e ele se chama Hazard, um espírito maquiavélico que causou todo o caos que aqui existe atualmente.

– Nunca vi nada igual... – Disse Tezzeret, colocando as mãos na cabeça. – Vamos ao refúgio em que você está para pensarmos melhor.

E, então, ao castelo élfico em que estavam refugiados eles foram. Torres e muralhas haviam sido instaladas afim de protegê-los e um médio estoque de comida existia para alimentar aos refugiados, lá também eram realizadas, de vez em quando, algumas festas para eles esquecerem um pouco o terror que existia fora do castelo. O elfo Läfus, ao lado de Brigite, organizava grande parte do local, os dois foram apresentados a Tezzeret e o convidaram para tomar uma xícara de suco de ameixa e descansar um pouco, uma vez que ele foi apresentado a eles como um viajante. Ele pediu para conversar a sós com Elspeth e lá conversaram durante um bom tempo.

~X~

Enquanto isso, no sagrado plano de Kamigawa, Nicol Boles e Sorin Markov, montados em mariposas felpudas, planavam sobre templos vedalkeanos afim de monitorar o território, todos os planinautas estavam encarregados de reforçar o monitoramento nos planos. Dos templos foram vigiar as florestas e das florestas foram supervisionar as nebulosas montanhas do local. Eles, então, planavam resistindo ao frio e combatendo a neblina crescente, até que a mariposa na qual Markov montava não aguenta e despenca no ar rarefeito até colidir na gélida superfície montanhosa em que sobrevoava, Nicol e sua mariposa pousam no mesmo território para ajudá-los.

– Markov, Markov! – Gritou, Boles, enquanto tentava segurar o seu companheiro pelos braços. – Venha cá, amigo, eu lhe ajudo a sair daqui.

E então o colocou cuidadosamente na mariposa enquanto retirava suas botas da neve e, no momento em que perdia seu tempo com tal ato, foi atacado por um espectro obscuro que, rapidamente, golpeava o peito do rapaz. Este acumulava mana e conseguia revidar no instante seguinte com raios e socos potentes, mas isto pouco afetava a criatura que, por outro lado, com frequentes ataques e investidas enfraquecia mais e mais o planinauta que, depois de muita resistência, sucumbiu a superioridade do fantasma e caiu ao chão realizando seu último suspiro. Morria Nicol Boles.

Ao lado de toda a batalha, Markov acordava do breve desmaio e, ao ver a morte de Nicol, berrou em fúria e tristeza chamando a atenção do fantasma e assustando a mariposa que logo voou em fuga. A criatura não se deu o trabalho de perseguir o animal e aproximava-se do corpo do planinauta morto absorvendo sua mana e seu poder. "Como? Como pôde isso acontecer? Com que tipo de monstruosidade estamos lidando?", pensou o planinauta no momento em que limpava as lágrimas e partia, junto a mariposa, em retirada do local.

Então todos os planinautas sentiram uma dor profunda no peito e perceberam um distúrbio no Multiverso e em tudo ao seu redor. Algo estava errado. O bem havia perecido ao mal. No momento em que legiões de fantasmas começavam a se multiplicar e a invadir cidades, casas e florestas destruindo tudo que viam pela frente provocando o caos e o terror em todos os planos. Os planinautas lutavam e lutavam até a morte...

~X~

Em Ravnica, Jace Beleren combatia firmemente dois espíritos sombrios, todos os seus golpes e armamentos se mostravam inofensivos diante da força das monstruosidades, estas, com o auxílio da mana, provocavam feridas e mais feridas no corpo do pobre e jovem Jace. Então ele caiu no chão sem apresentar mais nenhuma resistência, os espectros aproximavam-se afim de dar um último e fatal golpe que silenciaria-no para sempre, mas, neste instante, eis que um grupo de ravnicanos (provavelmente integrantes de alguma guilda) surge para defendê-lo, eles lançam granadas e golpeiam as criaturas com facas e machados enquanto tiravam o planinauta do local. Os "caras pálidas" (como eram chamados), eram bastante aliados do rapaz e, de forma alguma, deixariam de ajudar-lhe, eles aplicaram medicamentos e esparadrapos e o levaram para um local mais seguro.

~X~

No gélido plano de Mirrodin, Liliana Vess e Garruk Falabravo, acompanhados de um grupo de elfos e leoninos, desciam desesperadamente uma antiga escada metálica para desocupar um castelo Mirrodiano que já estava sendo tomado pelos fantasmas, mas, apesar de todo o esforço, eles foram avistados pelas criaturas. Os dois planinautas, então, formaram, por meio da mana, uma barreira ao redor de si e do grupo que os acompanhavam bloqueando, assim, os golpes emitidos por elas. Edin formou pequenas barreiras em cada um dos espíritos e, tornando-as cada vez menores, sufocou-os até sua destruição.

No momento em que achavam estar a salvos, eis que surge uma legião imensa de fantasmas vinda em sua direção.

– Corram! Corram! Salvem suas vidas enquanto podem, vamos distraí-los! – Gritou Garruk.

Os leoninos e os elfos fugiram escada metálica abaixo. Quanto aos planinautas, eles emitiam milhares de raios e raios de energia aniquilando os espectros que vinham a seu encontro até o momento em que, cansados e enfraquecidos de tanto atacar, pereceram ao chão. As terríveis monstruosidades, então, avançaram sobre os dois e retalharam e dilaceraram seus corpos. Sangue foi jorrado. Eis que morre Liliana Vess e Garruk Falabravo.

~X~

Neste instante, mais uma dor pôde ser sentida no coração de todos. E, então, os planinautas, embora resistissem e lutassem, foram mortos, um por um, sucumbindo ao mal. Os fantasmas, sem piedade, aniquilavam-nos ferozmente até a última chama planináutica se apagar. Jace Beleren, apesar de todos os cuidados que recebera, não resistiu aos ferimentos. Elspeth e Tezzeret sobreviveram por certo tempo, mas não resistiram a uma invasão de flamíneos, estes destruíram e queimaram o castelo enquanto todos dormiam, mesmo destino que Läfus e Brigite tiveram. A ordem em todos os planos havia mudado. A escuridão superou a luz. O bem sobrepujou o mal. O Multiverso, agora, estava nas mãos do mal e, principalmente, nas mãos de Hazard e de sua imensidão de soldados espirituais. Os planinautas foram extintos...

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