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Gonryu - Os Cinco Dragões.

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Mensagem por Black~ Sex 21 Set 2012 - 10:24

Bom, só pude ler o prólogo (pois soi preguiçoso), a história é boa e talz. Você descreve bem e narra também, sua ortografia é até boa, mas vi alguns erros:

Via a paísagem da onde se encontrava.

O certo seria paisagem.

O vento não hestiava

O certo seria hesitava.

O sol parecia nascer, o mesmo era majestoso, sua luz era refletida no mar junto ás ondas.

O certo seria "junto às ondas".

Enfim, o personagem parece ser bem bacana, assim como a fic também. Só achei confusa a estrutura da fic e acho que o que eu li era o prólogo. Boa sorte com a fic e até mais.

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Mensagem por Alex-black Sex 21 Set 2012 - 16:40

Tá muito legal essa fic,estou criando uma também,eu estava achando q a minha era boa,retiro o q disse,ashuashaushauhasuash
fora os erros de ortografias nada de demais,gostei do apresentador sanguinareo!!!Mas dar 150 pontos por um assassinato?????ele só pode ser psicopata!
Eu o colocaria como final por não aceitar o vencedor(provavelmente Akaime Ryuzaki) por uma discussão ou algo desse genero e lutasse com ele! :gonnabe:
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Mensagem por -Murilo Sáb 22 Set 2012 - 12:02

Olá! Cara esse capítulo foi extremamente tenso! Já tinha ouvido falar da creepypasta do hypno, e sei que ele é bem descaradinho com as crianças. Imagino o trauma da menina lá. É como o das crianças estrupadas que sobrevivem. Ela deve ter ficado com vários problemas psicológicos, até virando usuária de drogas! '--'
Enfim, deve ser outra personagem fria e sanguinária. (é a mesma que apareceu no capítulo dois do espeon?)
Falando da luta, até sei porque ela foi tão rapida. Como os treinadores só souberam das regras ali na hora, devem ter ficados muito assustados, e temerosos se deveriam ou não matar. Essa luta foi curta mas bem terrível. Acabou morrendo o treinador e o pokémon, e o que venceu nem precisou fazer muita coisa. (arbok sim sofreu e ficou com a boca toda esbagaçada. Já to começando a odiar essa competição). Enfim, vou ficar esperando a luta de Ryuzaki, que deve ser bem interessante. Será que pode acontecer um confronto entre as duas meninas da história? Seria até engraçado se elas se atacassem, mas como são os pokémons que fazem tudo.
Enfim, se voce não tem word, é bom dar uma revisada. Eu vi só um erro, mas o povo sempre encontra vários. Dependendo do navegador, ele também mostra os erros. Só tenha um pouco mais de atenção. Boa sorte na sua fic, e aguardo mais lutas sanguinarias!
assassino




Mr. Black: Comentário do Alex-black apagado por ser considerado flood.
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Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


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Mensagem por Rush Seg 24 Set 2012 - 18:26

Resposta aos Comentários:

Muito obrigado para os que comentaram, e para os que apenas leram. Fico bem feliz que estejam gostando da estória, já que a mesma pode causar um pouco de polêmica por ser bem "realista". Polêmica? Porquê? Bem, neste capítulo pode ter uma descrição de uma cena contendo dois personagens se relacionando sexualmente. É claro que não irei escrever que eles estão se pegando loucamente, né. Tentei amenizar o máximo o possível, deixar tudo bem descrito mas não mostrando nada explícito.

Enfim, por favor, continuem lendo, ficarei muito feliz! Muito obrigado, um abraço!




~>x<~



Já estava tarde, por volta das cinco horas. O enorme sol brilhava no céu, tendo sua luz refletida por uma das duas luas que estava em sua direita, uma cena curiosa. O mar estava tranquilo, e mesmo que com ondas grandes e fortes não havia nenhum risco, pois o gigante navio, aclamado como Carracosta 7.4 fora projetado para ser um veículo muito mais que resistente.

Estava calor, era bizarro a temperatura do local em que estavam – de dia fazia muito calor, chegando até quarenta graus, logo ao anoitecer, a chuva caí como de costume e traz com ela o frio que domina o continente. Em algumas ocasiões podia nevar, um clima extremamente incomum comparado aos outros países como Kanto e Johto - Que só nevavam - e Hoenn, em que o clima quente predominava.

Já haviam se passado diversas lutas, todas com um fim trágico. Estava sendo uma carnificina, pois além de rápidas, o perdedor sempre morria nas mãos do adversário - ou das presas da besta criada pelo mesmo. A maioria dos vencedores - ou 'campeões' como são chamados por Dracco – estavam abismados. Em alguns casos, o treinador nem havia percebido o que havia acontecido, mas seu Pokémon com intuito de proteger seu mestre acabou realizando tão esperado homícidio.

Começava a chover. O céu escurecia com as pesadas nuvens carregadas de fúria acumulada pelos entes queridos dos mortos. Aquilo era totalmente desumano, mas por algum motivo, os jovens procuravam aquilo. Não bastava ser apenas um advogado ou médico, teriam que representar os cinco dragões, tinham que se tornar o símbolo do país, mesmo que durasse apenas quatro anos. Abusar da fama, do dinheiro, do poder.

As famílias dos treinadores que haviam perdido, na metade do então chamado de primeiro turno, se lamentavam, choravam, e não podiam fazer nada. Algumas pensavam em processar tal evento, ganhar dinheiro em cima das mortes dos familiares, mas nunca ganhavam os processos. Todo competidor assinava um contrato, estando ciente dos riscos que poderiam acontecer.

A tempestade se fortalecia. O campo estava molhado, o que dificultava a locomoção, mas alguns ralos retiravam o excesso de água. Vinte e oito treinadores já haviam batalhado, quase a metade dos mesmos que se inscreveram. Aquilo era motivo de festejar, o evento estaria sendo um sucesso. Em menos de seis horas, Dracco havia ganho milhões só pela audiência. Algumas batalhas épicas que haviam acontecido já tinham sido gravadas e vendidas em sites oficials do campeonato. Em alta definição, em blue-ray, e em alguns casos, até em dispositivos holográficos.

~>x<~


Suspirava. Dentro da sala de espera, um jovem estava tenso. Cabelos negros, roupas esportivas, era Hiyoku. O irmão gêmeo de Ryuzaki.

Ele estava sentado em um dos luxuosos sofás que faziam o contorno das paredes, para assim os competidores aguardarem sua partida. A sala era bela. Paredes amareladas com algumas listras laranjas. Enormes monitores de plasma e tela plana acopladas nas paredes para que os desafiantes pudessem ver o procedimento das batalhas, com uma decoração alegre, o que ironizava o medo dos jovens. Para muitos aquilo era a imagem do corredor da morte.


- Merda! Filho da [palavra censurada]! - Hiyoku dizia aos berros, chamando atenção de alguns treinadores que estavam ali. Estava acompanhado de seu melhor amigo, Ryuuji, e afastado dos demais jovens.

- Acalme-se. Você é o próximo, daí só batalha daqui uma três dias. - Seu amigo o confortava, como sempre, estava calmo e pouco se importava com a competição, aquilo assustava Hiyoku. A tranquilidade do amigo seria auto-confiança ou ignorância do perigo do evento?


O moreno jogava seu corpo para trás, deitando suas costas completamente no encosto do macio sofá laranja. Ele via a tela, com a retrospectiva da batalha anterior. O vencedor ganhara poucos pontos, pois sua batalha durou mais de sete minutos. Mesmo assim, estava intacto, era um bom estratégista, mas como em toda batalha, o seu oponente foi executado. Aquilo enfurecia o Akaime.


- Porque matar? Pra quê? Qual é a finalidade disso? - Se questionava, pressionando suas mãos contra o seu rosco. Suas pernas estavam trêmulas, de acordo com as chaves das lutas, seria o próximo a batalhar.

- Porra, Hiyoku-Kun, relaxa. É só você pensar que você não terá uma segunda chance, tem que matar ou ser morto. Hahaha! - Ria da situação, até prestar atenção em suas palavras. O belo rapaz de olhos verdes então fitava seus globos oculares para o chão revestido com um tapete vermelho. Ainda exibia seu sorriso simpático de sempre. - Olhe cara, uma hora ou outra, a gente vai se enfrentar. Somos ótimos lutadores. E sei que vai ser uma luta bem tensa.


Mesmo dizendo com simplicidade, o moreno apenas olhava triste para o amigo. Apertava seu cabelo com força, pensando na furada que havia entrado. Não tinha a mínima ideia de que as regras mudariam tão drasticamente. Tensão era a única coisa que descrevia o seu sentimento naquele momento de agonia e nervosismo. Suas estratégias eram perfeitas, iria poder chegar ás finais sem ao menos se preocupar. Iria apenas paralisar o oponente, só isso.


- E acredite. - Ryuuji continuava. - Por mais que sua derrota para mim seja humilhante, eu não irei matar você. Não vale a pena ganhar duzentos e cinquenta pontos para perder meu melhor amigo. - Completava brincando em questão de humildade, abrindo ainda mais seu sorriso.

- Tá' falando que consegue me derrota em menos de três minutos? Tá' fácil ein. - Ria de leve, por mais bobo que seu amigo fosse, ele sempre conseguia dizer a coisa certa na hora certa, logo pensava consigo mesmo, valeria a pena matar uma pessoa apenas para obter pontos? Aquilo foi um bom ponto que Ryuuki havia lhe esclarecido, as mortes não eram obrigatórias.

Logo nos televisores o rosto de Dracco era exibido, como sempre sorridente e animado. Estava ali para chamar os próximos treinadores que iriam batalhar. Hiyoku suspirava e abria um sorriso de leve, querendo se enganar. Iria arriscar, não podia desistir agora, sua honra seria totalmente manchada pela covardia caso desistisse. Rapidamente ele se levanta de olhos fechados e respira fundo.


- Esplendido, esplendido! - O apresentador dizia muito bem-humorado. - Essa última batalha foi simplesmente esplendida, sem mais! Hahaha, mesmo que demorada, vimos a agonia de Mazuco Cheyne, não? Hahaha, que os Deuses cuidem de sua alma! - Aquilo fazia Hiyoku ficar enjoado, aquele homem nem se importava com as mortes dos jovens treinadores, só pensava em ganhar dinheiro em cima disso. - Os próximos campeões que irão se enfrentar serão... Akaime Hiyoku contra Yujo Nohara!!



A foto do rosto de Hiyoku era exibida no lado direito do televisor, enquanto o rosto de seu oponente era mostrado no lado esquerdo. Era um homem adulto, com cara de bem intelectual e de poucos amigos. Um cientista sério, era essa a definição que havia vindo na cabeça do moreno. Respirava fundo, e olhava para Ryuuji. Por ter uma cara de nerd que apanhava na escola, ficou um pouco aliviado. Sabia que pelo menos não iria apanhar pelo oponente. O Akaime chacoalhava a cabeça. Não poderia subestimar seu oponente, essa era uma das regras básicas.


- Me deseje sorte.

- Você não precisa disso, vai lá e dá uma surra nele. - O colega ria, mas no fundo rezava para que seu amigo não se machucasse. Confiava em sua força, logo previa quem seria o vencedor.



G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES


Volume Primeiro. - Gyarados.



Quarto Capítulo.




~>x<~




Suspirava tediosa em seu quarto. Estava insatisfeita com sua vitória algumas batalhas antes. Em seu dormitório, uma garota bocejava. Estava acompanhada de um pequeno gato rosado, um Espeon.


- Miki-Chan... - Murmurava, com sono. - Nossa luta foi muito fácil. Nem sei porque temos que enfrentar gente tão estúpida. - Terminava com um bocejo, se espreguiçando e deitando em sua cama de casal, sozinha.

A Espeon miava, balançando a cabeça confusa. Estava deitado em cima da garota. Sem dar muito atenção a sua dona, continuava olhando para o monitor. Queria ver essa batalha. Por algum motivo, ambos treinadores pareciam chamar-lhe atenção. O que seria? Força? Inteligencia? O felino então balançava sua cauda de duas pontas para os lados, que atingiam o rosto da treinadora, que logo espirrava.

Antes mesmo de ser atingida pelo espirro, a felina calmamente se levantava e pulava para fora da cama, com movimentos perfeitos, se esquivando da meleca que havia sido lançada.


- Que nojo, Miki-Chan! Olha o que você faz eu fazer! - Dizia cansada, pegando uma toalha para limpar seu nariz. - Eu queria ter o seu dom de prever o futuro. As coisas seriam bem mais fáceis.


O gato rosa miava, e novamente ignorava sua treinadora irritante. Focava para a tela, ainda sentada. Não movia nada de seu corpo, a não ser suas pálpebras para piscar e sua cauda que balançava de um lado para o outro, em sintonia. Entretida.



~>x<~

Em outra suíte, uma jovem olhava aflita. Era Mizuni deitada na cama de casal. Estava com a bochecha roxa e inchada durante a primeira luta, o que mostrava que ela havia saído vitoriosa. Mesmo que seu rosto doesse, ela prestava atenção na televisão de tela plana presa na parede. O irmão gêmeo de seu ficante que iria batalhar, estava preocupada com ele. Embora alguns treinadores não ficassem com remorso por matar seu oponentes, a ruiva tinha um enorme peso em seu coração.

Pensava o tempo todo em seu Samurott esquartejando o inimigo em três partes. O mesmo era um rapaz alto e careca, e mesmo Mizuni sendo uma delicada donzela, ele não teve piedade ao dar um forte soco em seu rosto. Vendo tal ato, seu Pokémon aquático retirou duas espadas - guardadas em conchas grudadas a sua pele, nas proximidades de seus joelhos. Ficava lendo quando as mesmas estavam guardadas, já que impossibilitava o mesmo esticar as juntas, ficando apenas quadrúpede - o mesmo não pensou duas vezes, e com apenas um corte, cortou o careca em três partes. Uma cena nojenta.

A ruiva lembrava do sangue que voava nas paredes, grudado nas espadas de marfim do seu parceiro. Lembrava do grito espantado, do rim escorrendo para fora do corpo, os estalos dos ossos se quebrando, da multidão gritando. Era horrível. Após um tempo distraída, se assustava com Ryuzaki entrando no quarto. Ele estava com um pedaço de bife congelado em suas mãos, e não demonstrava nenhum sentimento em sua face.


- Oh, Ryuzaki-Kun! Não me assuste desse jeito! - Dizia corada. Piscava seu olho direito, pois só de mexer sua mandíbula seu rosto já doía. O moreno nem respondia a argumentação da garota, e enquanto caminhava até a cama ele jogava o pedaço de bife congelado para a jovem.

- Toma. - Dizia seco, se sentando na cama e arrumando a mesma com travesseiros, para fazer um encosto improvisado para ver tal luta confortável. - Eu roubei isso da dispensa do návio, depois que seu rosto desinchar a gente pode assar e comer.


Mizuni ria com as palavras, e logo colocava o pedaço de carne no rosto, rapidamente largando devido a dor que o contato causara. O moreno apenas suspirava e ria. Pegando o alimento e segurando no queixo da bela menina, lentamente virando para o seu lado.


- Mas você é muito mimada, ein? - Ria enquanto fazia sinais negativos com a cabeça. - Vem, deixa eu ver como está... - Aproximava seu rosto com a face da jovem, e devagar pressionava o bife congelado na parte roxa de seu rosto. Ela fechava os olhos com força tentando aguentar a dor, mas o seu ficante não hesitava. Depois de alguns segundos se acustumava com aquilo, e abria as órbitas cor-de-mel, visualizando totalmente Ryuzaki em sua frente.

- Não está doendo mais... - Dizia corada. A menina de cabelos laranjas desviava o seu olhar tímida enquanto alisava a grossa mão do rapaz com seus delicados dedos.
- Você nunca foi tímida. Nunca. Porque comigo é assim? - Se questionava, abrindo um sorriso amarelo, enquanto arqueava uma das sobrancelhas.

- Não sou tímida contigo! - Rebatia, mais corada ainda. Sem argumento, apenas abria sua boca sem dizer nada. Realmente ela ficava nervosa perto de Ryuzaki. Nunca sentiu isso com nenhum outro garoto, nem em seu mais longo namoro ficou tão insegura.


Ryuzaki ia diminuindo seu soriso aos poucos, e lentamente ia se aproximando da ruiva, ainda pressionando o bife congelado no inchaço da mesma. Ele fechava os olhos e preparava para beijar a linda moça, que parecia que ia realizar o mesmo. Quando seus lábios se encostavam, sentia o mundo parar de girar. Estava acostumado em fazer muitas coisas além de simplesmente beijar Mizuni, mas daquela vez, foi diferente. A lingua dos dois se encostavam, fazendo movimentos giratórios enquanto o moreno deixava o pedaço de carne cair, assim segurando na cintura da garota, que acariciava a nuca do mesmo, bagunçando os cabelos negros do seu ficante.

Sentia o doce hálito de Mizuni ser puxado a cada respiração, aquilo era muito melhor do que um simples beijo, era uma coisa muito além disso. Sentia fogos de artifícios sendo estourados. Sentia o perfume da moça em seu corpo, logo se abraçavam. Lentamente o moreno pervertido segurava na boca da camisa branca que sua ficante trajava, e a levantava devagar. A mesma apenas erguia os braços, para assim facilidade o processo. Ryuzaki apenas repetia o processo em si, ficando com seu tórax a mostra. Seu corpo era bem definido, e gostava de exibi-lo para as outras garotas. Mas se surpreendia com o corpo esbelto da bela. Seu sutiã vermelho apenas fazia seu desejo aumentar pela mesma.

Continuavam a se beijar. A respiração ficava quente, cada vez mais forte, até que Ryuzaki parava, abrindo seus olhos belos dourados e os fitando para as órbitas de sua parceira.



- Não quero me apegar demais. - Dizia seco. Estava com medo de surgir uma paixão pela jovem, já que ele nunca havia se entregado a ninguém. Nunca se apaixonou, nunca amou. Não acreditava em confiança, não acreditava em laços. Só pensava em sí. Tinha medo de compartilhar o amor que sentia por si mesmo com ela, e acabar amando ela. Porém, estava se apegando mesmo. Já sentia algo forte pela mesma, algo que nunca sentira por nenhuma outra que ele havia simplesmente 'pegado'.


Mizuni olhava fixamente para as íris amarelas do moreno. Ela se aproximava mais, mesmo que o rapaz não demonstrasse reação, e dizia em seu ouvido num tom baixo:


- Mas eu quero. - Logo realizando um beijo bem lento, enquanto o mesmo passava a mão em sua cintura e em sua coxa, estavam cada vez com a respiração mais pesada, fazendo o clima entre os dois se esquentar mais. Ryuzaki rapidamente tirava sua camiseta negra, e a jogava para o lado. Nenhum dos dois estavam prestando atenção na batalha de Hiyoku, que já estava ocorrendo.


~>x<~

Seu quarto estava escuro. Mesmo sendo linda, nunca namorava ou ficava com garotos. Na verdade... Nunca havia tido uma primeira vez especial, nunca poderia pra falar a verdade, pois aquela asquerosa criatura havia roubado essa oportunidade. Havia lhe corrompido, deixando uma ruptura em sua alma.

Estava sentada em uma mesa encostada a uma parede de vidro. Como a de todos os quartos com acesso a 'janela', tinha uma vista bela, do oceano em si. Parecia um gigantesco aquário, porém invertido. Parecia estar fumando, e mesmo em lugar fechado, não se importava. O cheiro de tabaco a agradava, e não era nada comparado ao que já estava acostumada a fazer.

Seus cabelos castanhos estavam soltos como sempre. Brincava com uma mecha, onde a mesma possuía um pequeno laço vermelho amarrado, a destacando dos demais fios castanhos. Seus olhos castanhos estavam tristes, como sempre. Mesmo que não aceitasse isso, ela era uma garota muito linda. Talvez a mais linda da competição.

Tragava o roliço recheado com tabaco, e parava de brincar com o pequeno pano vermelho enrolado no montinho de fios castanhos. Dirigia sua atenção ao oceano, observando uma enorme serpente navegando junto ao navio. Um poderoso Gyarados, que mesmo sendo agressivo na natureza, não parecia hostil.


- Tomo-Chan. - Dizia abrindo um sorriso leve e vazio no canto de seu rosto. O nome se referia ao seu Pokémon aquático. Aquela serpente marinha que havia criado desde os sete anos. Idade em que havia ido a diversos psicólogos para tentar amenizar o desprezo que sentia por si mesma. Aquele foi seu primeiro amigo que continuara apoiando a jovem ao passar dos anos. Mesmo sendo nada mais que um peixe, era muito especial para a garota. Muito mais do que especial.


Deixava seu Gyarados no oceano, afinal, era o seu habitat. O mesmo tinha um olfato muito aguçado, e mesmo com uma parede de vidro grossa e praticamente indestrutível, sentia o cheiro de sua dona. O cheiro de tabaco atrapalhava o processo, mas sempre no final descobria onde sua treinadora estava. Era engraçado. O olfato de um Gyarados foi naturalmente projetado com o passar da evolução, para assim poder fazer longas e solitárias viagens em busca de alimento no tão gigantesco oceano. Sentia o cheiro de carne, sangue, e até do calor, por mais bizarro que isso seja.

No entanto, um Gyarados criado desde filhote, usa o tal olfato naturalmente aguçado, apenas para localizar onde está seu treinador, já que alimento nunca é um problema, onde é dado pelo próprio dono.

E Tomo era apenas uma prova de sua fidelidade. Durante toda a viagem, estava nadando ao lado daquela cabine, com intuito de acompanhar a moça.



Última edição por Rush em Qua 26 Set 2012 - 20:36, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Alex-black Ter 25 Set 2012 - 14:10

Rush,eu apenas postei o q supus o q iria ocorrer,como eu daria um final,tambem estou criando uma fan,porem baseada no game B/W,eu estava achando a minha boa até começar a ler a sua,a minha estou escrevendo num caderno pra depois passar por topico!ATÉ O PROXIMO POST!
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Mensagem por DarkZoroark Qua 26 Set 2012 - 13:02

Olá Rush
Bem, eu queria ter comentado ontem, mas como tive aula o dia todo e acabei caindo no sono as nove horas, só pude fazê-lo hoje. Bem, vamos falar da fanfic. Sem dúvida, é uma das melhores e mais inovadoras que se tem aqui na PM. O fato de colocares uma realidade "mais negativa" do mundo distância ela da história original de Pokémon. Gostei bastante do navio (Meio que me lembrou um misto da arena das preliminares do Torneio das Trevas de Yu Yu Hakusho e do exame Chunnin de Naruto). Sua descrição e sua narração são ótimas, sendo uma das poucas fanfics em que o leitor pode imaginar-se dentro da fanfic.
Achei bem legal o fato de teres colocado a habilidade de prever o futuro do Espeon valendo em sua fanfic, pois são poucos aqueles que detalham alguma habilidade específica de um Pokémon. Não encontrei nenhum erro e, devo dizer, que acompanharei sua fic por todo o tempo pelo qual ela durar. Aguardo seu próximo capítulo.

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Mensagem por Black~ Qua 26 Set 2012 - 19:48

Bom, eu li o capítulo e foi até bom, mas eu percebi na fic a violência e os vários palavrões, recomendaria que você colocasse um +14 pra avisar mesmo. Sua narração e descrição são boas, só não entendi uma coisa.

Sentia o doce hálito de Mizuni ser puxado a cada respiração, aquilo era muito melhor do que um simples beijo, era uma coisa muito além disso. Sentia fogos de artifícios sendo estourados. Sentia o perfume da moça em seu corpo, logo se abraçavam. Lentamente o moreno pervertido segurava na boca da camisa branca que sua ficante trajava, e a levantava devagar. A mesma apenas erguia os braços, para assim facilidade o processo. Ryuzaki apenas repetia o processo em si, ficando com seu tórax a mostra. Seu corpo era bem definido, e gostava de exibi-lo para as outras garotas. Mas se surpreendia com o corpo esbelto da bela. Seu sutiã vermelho apenas fazia seu desejo aumentar pela mesma.

Continuavam a se beijar. A respiração ficava quente, cada vez mais forte, até que Ryuzaki parava, abrindo seus olhos belos dourados e os fitando para as órbitas de sua parceira.


- Não quero me apegar demais. - Dizia seco. Estava com medo de surgir uma paixão pela jovem, já que ele nunca havia se entregado a ninguém. Nunca se apaixonou, nunca amou. Não acreditava em confiança, não acreditava em laços. Só pensava em sí. Tinha medo de compartilhar o amor que sentia por si mesmo com ela, e acabar amando ela. Porém, estava se apegando mesmo. Já sentia algo forte pela mesma, algo que nunca sentira por nenhuma outra que ele havia simplesmente 'pegado'.


Mizuni olhava fixamente para as íris amarelas do moreno. Ela se aproximava mais, mesmo que o rapaz não demonstrasse reação, e dizia em seu ouvido num tom baixo:


- Mas eu quero. - Logo realizando um beijo bem lento, enquanto o mesmo passava a mão em sua cintura e em sua coxa, estavam cada vez com a respiração mais pesada, fazendo o clima entre os dois se esquentar mais. Ryuzaki rapidamente tirava sua camiseta negra, e a jogava para o lado. Nenhum dos dois estavam prestando atenção na batalha de Hiyoku, que já estava ocorrendo.

Mas pera, ele não já tinha tirado a camiseta anteriormente? Ele tinha o peito por cima da camiseta?

Acho que foi só, bom como o DarkZoroark disse, é algo bem bacana esse das personalidades. Boa sorte com a fic.

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Mensagem por Pokaabu Qua 26 Set 2012 - 20:26

Está muito boa mesmo, parabéns. Parece com Jogos Vorazes, já leu? Enfim, não sei quando virei ler de novo pois sou muito preguiçoso mais prometo fazer uma forcinha. Continue assim, espero que surpreenda no final, uma revolta dos lutadores talvez? espero ver aquele Gyarados engolindo o Dracco, boa sorte e até a próxima.
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Mensagem por -Murilo Sáb 29 Set 2012 - 11:30

Olá Rush! Esse capítulo foi muito interessante. Deu um espaço maior para a Katherine. Agora que eu fui olhar os personagens no main post que eu fui entender um pouco mais a história. Fiquei aqui imaginando quem iria lutar contra quem. Aliás, não sabia que o rival do Ryuzaki era o melhor amigo do seu irmão gêmeo '-'
Ele disse que não iria machucá-lo, mas fico aqui me perguntando se essa luta não vai ter reviravoltas. Ryuuji aparentemente parece ser mais forte, mas o irmão de Ryuzaki pode muito bem ter truques na manga. (ou algo a provar, segundo a biografia que li). Enfim, não dá pra ficar conjecturando. Só posso esperar. Quero ver Ryuzaki batalhar logo! Mas fica a seu critério. Estou curioso pra saber o nível de habilidade daquelas garotas estranhas.
Como sempre, seu texto continua ótimo. Boa narração, descrição (até demais em certas cenas calientes), estou gostando muito. Aguardo o próximo capítulo. Boa sorte! Bye!
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Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


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Mensagem por Rush Seg 1 Out 2012 - 16:56

Respostas aos comentários:


Well. Este é o último capítulo do volume um, 'Gyarados'. Eu particularmente gostei bastante do que estava em minha mente, mas não sei se vocês irão gostar tanto como eu do jeito que descrevi. Este capítulo será inteiro focado na luta de Hiyoku, e revelará o seu 'plano' de como burlar a competição. Praticamente, este é realmente o início da estória, por isso não me dediquei muito aos capítulos anteriores.

O Volume 'Gyarados' é apenas a introdução do segundo, que é onde as coisas realmente ficam pesadas. O Segundo volume se chamará 'Cinzas', e vocês irão entender o porque. É isso, tenham uma ótima leitura!




~>x<~



A chuva estava densa, porém era totalmente ignorada, isso graças aos seus pensamentos negativos e tensos, sobre a tão ansiedade que percorria junto aos calafrios fluentes em sua espinha. Estava inseguro, percebia isso a cada passo pesado que dava naquele corredor escuro.

Escutava os trovões sendo estourados nas pesadas nuvens, que em sintonia se colidiam. Fechava seus punhos com força. Aquela passagem entre a sala de espera e o campo era sombria e sem detalhes. Parece que os criadores que projetaram o navio não pensavam em decorar o último local em que os futuros mortos andavam.


- É agora, Hiyoku. - Suspirava para si mesmo, ainda com olhos fechados, os abrindo vagarosamente. Podia ver a luz do fim do túnel a sua frente. Não era brilhante, pois o céu estava escuro demais devido á chuva. Porém, os holofotes faziam parecer que o sol estava no topo do campo.


Sentia sua saliva sendo engolida de nervosismo. Suava frio ao perceber que finalmente teria de lutar em tão sangrento evento.

Estava sendo acompanhado de um brutamontes com uma espécie de colete a prova de balas. Era enorme, se assemelhava a um jogador de Rugby. Seus ombros largos e braços grossos só comprovavam a semelhança. Também estava vestindo um capacete revestido com lentes insulfilme para o proteger de uma possível claridade, - geralmente causada por Pokémons.

O segurança estava agarrando o braço fino do infeliz competidor. O machucava, já que estava sendo puxado. Pensava em desistir, já que não estava totalmente preparado, mas quando voltou a realidade, percebia a forte luz dos holofotes penetrarem suas órbitas oculares, deixando-o cego por um momento.

Pronto. Já sentia a morte presente em seu ser. Sentia o cheiro de sangue espalhado pelos lados, comprovados pelas inúmeras quantias de manchas escurecidas nas paredes e nos pisos de titânio em que pisava. Aquilo era um sinal horrível, já que o campo não havia nenhum ponto estratégico que poderia usar ao seu benefício. Estava acostumado em usar isso para auxiliar suas vitórias, teria que se adaptar na luta direta.

Sua visão retornava completamente. Notava os detalhes das manchas de sangue pelo local, e podia ver um vulto em sua frente, o seu oponente. Escutava os gritos e incentivos da tão diabólica platéia. Urravam palavras como "Corte a cabeça dele!", e coisas que estimulavam a morte dos competidores.

A voz do egocêntrico apresentador ecoava por todo navio. Anunciava os rivais que iriam se enfrentar nesta rodada, e que também, para o infortúnio dos telespectadores e das pessoas que assistiam nas arquibancadas, esta seria a última batalha.


- Infelizmente essa será a última batalha do dia, mas porém só irá dar início á competição!! Aahaha! Fiquem atentos na batalha entre Akaime Hiyoku contra Yujo Nayatsu!!! - Berrava enquanto encostava sua boca no microfone, com intuito de aumentar ainda mais a sua voz.






G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES


Volume Primeiro. - Gyarados.



Quinto Capítulo.




~>x<~



A chuva molhava seus cabelos negros e lisos, que para seu desgosto, cai sob seu rosto e seus olhos, aquilo atrapalhava sua vista. Hiyoku não perdia tempo e passava a mão para trás, os ajeitando. Focava seus olhos castanhos no seu oponente. Era um homem alto e magro, provavelmente de mais de trinta anos. Havia retirado seus óculos para a luta, então em seus pensamentos presumia que estava de lentes.

O adulto não demonstrava nenhuma emoção. Provavelmente estava se preparando psicologicamente para matar um mero adolescente. Não se importava, aliás, por todo aquele dinheiro, o mesmo mataria até seus próprios familiares.


- Que comece a batalha!!! - Gritava escandalosamente, logo fazendo a multidão que assistia nas arquibancadas ficarem de pé. Não estava molhadas, pois o local em que estavam era coberto.


Não foi preciso dizer duas vezes. Aquela frase fez os dois treinadores fazerem o tão repetido movimento de retirar suas esferas de captura e a lançarem em campo. A única coisa em que os telespectadores aguardavam de diferente, eram as criaturas que os competidores usavam.

Hiyoku, se surpreendia. Seu inimigo fazia uma enorme serpente, um Gyarados para ser exato, porém este era diferente dos demais. Era um pouco menor, mesmo aparentando ser mais agressivo e poderoso. Suas veias eram visíveis sendo estampadas em suas escamas avermelhadas. Seus olhos pareciam uma enorme pedra Topaz lilás. Muito belos.

Seus dentes afiados e enormes não permitiam que sua boca se fechasse, parecendo que estava sempre ofegante. Possuía duas escamas que se assemelhavam a bigodes, as mesmas foram naturalmente projetadas para parecerem minhocas ou pequenos peixes, assim suas presas eram confundidas e devoradas.

Por ironia, a criatura de Hiyoku era frágil, mas levava uma certa vantagem. Uma aranha enorme comparada a outros aracnídeos. Sua pelugem era amarela, oito olhos azulados, e esfregava suas duas patas dianteiras contra seus pelos, assim criando estática.

Uma Galvantula. Um predador nato da natureza, combinava eletricidade em suas teias para nocautear as azaradas vítimas das quais se alimentava. Perigosa, mas sem dúvida iria ser esmagada com apenas um golpe do Gyarados.


- Thera, nos proteja de ataques diretos! - O adolescente gritava, sem questionar, sua criada soltava uma espécie de teia pela parte traseira. Numa velocidade incrível, corria usando suas oito patas pelo campo molhado, pulando até uma parede, na qual deixava um rastro grudento de um tecido estranho.


O cientista apenas analisava aquela cena. Seu ofegante animal estava olhando enquanto babava, sua saliva escorria entre seus afiadíssimos dentes. Estava faminto. Pelo visto não havia sido alimentado há alguns dias para ficar bem agressivo nesta competição.

Sabendo dos perigos, o adulto estava encostado a parede que impossibilitava o mesmo de sair da arena de batalha. Sua serpente estava bem a sua frente, sabia que a mesma era agressiva até para ele, logo berrava as ordens a serem seguidas.



- Número Cinco Três, ataque!


Não havia dado detalhes, apenas a palavra que o mesmo havia sido treinado a obecer durante toda sua vida. Pelo nome, já podia-se notar que era um experimento. Sua coloração vermelha era natural porém muito rara, geralmente Gyarados desta coloração são somente machos, possuem um grande número de testosterona no corpo, o que aumenta muito sua agressividade e força.

Pelos músculos e veias saltadas, presumia-se que havia sido vítma de suplementos.

Notando o perigo em que seu fiel dono estava correndo, a tarantula corria o mais rapido o possível, e já havia pulado no chão e soltado tal substância na parede oposta daquela, fazendo uma barreira quasel invisível. Muitos se perguntavam, mas só gritavam, vendo que a arena estava com várias linhas pegajosas da coloração branca-amarelada, e as mesmas soltavam pequenas faíscas ao terem contato com a água.

O Gyarados não pensava duas vezes, jogava seu enorme e pesado corpo para frente, empurrando com sua enorme cauda. Sua coluna vertebral era muito forte, o que facilitava sua locomoção ao rastejar-se pelo campo.

Ao se encostar nas teias que a ligeira Galvantula havia espalhado pelo campo, as mesmas grudavam em suas escamas, que levavam grande quantidade de estática. Por estar úmido, o Pokémon gritava de dor, pois a mesma havia apenas aumentado ao conduzir a eletricidade que a teia estava descarregando.

Nayatsu estava indignado. Tentava focar seus olhos no treinador rival, porém havia o perdido de vista. O mesmo havia usado aquilo para se proteger obviamente, mas para o mais importante, distraí-lo.

Naquele campo aberto, seria fácil indentificá-lo. Porém, aquelas teias eletrificadas atapalhavam sua vista. O grande problema, é que as gotas da chuva que encostavam nos fios, faziam uma pequena estática saltar da mesma, o que tornava impossível de ver alguma coisa além.


Hiyoku aproveitava o tempo para avançar em seu oponente, sabia exatamente dos pontos cegos do caminho de teias que sua Galvantula havia feito. Sabia onde podia saltar e não levar o dano da mesma.

A tarantula rapidamente nota que o Gyarados caía na armadilha. Como sempre, finalizava a batalha e pulava sob o corpo da enorme serpente. Quanto mais se debatia, mais tecidos pegajosos cheios de eletricidade grudavam em seu corpo, e mais sua movimentação ficava limitada. Logo se surpreendia com o aracnídeo em cima de seu pescoço, dando uma forte mordida no mesmo.

Um rugido de dor era ecoado pela arena, e depois de um tempo, parava de se debater. O ciêntista retirava sua esfera de captura e tentava retornar o mesmo, porém o raio vermelho-sangue que a Pokébola emitia, era bloqueado pela teia.

Hiyoku não demora muito, vendo que o inimigo estava distraído, começa a correr em sua direção, erguendo seu punho direito.



- Maldito! - Nayatsu gritava, assustado. O murro havia atingido seu nariz, que jorrava sangue, provavelmente havia o quebrado.

- Aargh! - O moreno também geme de dor. O soco havia sido tão forte, que havia sentido o impacto em sua mão direita. Havia doído, mas não tanto como em seu oponente.


Estava caído no chão, sentindo a poça de água encostando seu rosto. O cientista estava com o coração acelerado, sabia que havia acabado. Tentava fitar os olhos para seu Gyarados vermelho, mas via que o mesmo estava totalmente inconsciente. Achava que estava morto, mas o mesmo ainda arfava violentamente.

O aracnídeo se aproximava. Encostando-se na perna de Hiyoku, esperando ordens. O jovem apenas se abaixava e fazia um cafuné na cabeça da mesma. Levava um choque em sua mão, mas estava acostumado com essa dor, e não se importava.

Estava ofegante com a corrida que tinha dado para chegar no oponente. Mas por fim, estava aliviado. A luta teria acabado em sua cabeça, e não tinha matado o oponente. Chacoalhava a cabeça, tentando se recompor, e caminhava a frente de seu inimigo, estendo sua mão.


Quer ajuda? - Perguntava sorrindo, ainda com a respiração pesada.


Nayatsu olhava assustado. A Galvantula estava no lado do mesmo, mas não parecia demonstrar nenhum sinal de hostilidade.


- Você matou meu projeto, e quer me ajudar?! - Gritava com intuito de intimidar, mesmo estando muito assustado.

- Não matei o seu 'projeto'. - Respondia, gesticulando seus dedos para ressaltar a palavra anteriormente dita. - Thera não fez nada letal, apenas um veneno que o paralisará por aproximadamente dez horas. Não quero matar vocês.


Vendo que o novato estendia a mão para ajudar o caído, a platéia parava de gritar, se perguntando o que iria acontecer a seguir. Não demorou muito até começar a vaiar e jogar coisas no campo.

O cientista segurava a mão do jovem, e se levantava com dificuldades. Apalpava levemente seu nariz, que doía muito na mesma sintonia em que sangrava. Mesmo com o nariz quebrado, agradecia por não estar morto.


- Obrigado. - Dizia seco. - Porém, a batalha não acabou!!


Surpreendendo o adolescente, o adulto dava um forte soco, que era desviado pelo mesmo graças o seu instinto de luta. Notando a agressão em seu dono, a tarântula dava um forte salto enquanto fazia um estranho grunido, que pareciam vários estalos, e mordia o mesmo pelo pescoço.

Suas duas enormes presas fincavam na veia do mesmo, injetando uma não-letal substância, que mesmo não sendo mortal, causava uma grande dor. A sensação era demonstrada com os gritos de desespero que logo acabavam. Agora sim, a luta havia acabado.

Hiyoku estava com o coração acelerado, mas ainda sim aliviado. Sabia que não havia cometido dois homicídios, e estava com a consciência tranquila.

Enquanto a multidão berrava, celebrando a vitória e ás 'duas mortes', Dracco pegava o microfone, mostrando toda sua decepção ao resultado do que havia presenciado.


- Finalize-o. - Poucas palavras, porém ecoavam pelo estádio.

Olhava para cima, com dificuldades devido ás gostas de chuva que pingavam em seu rosto. Ficava assim por algum tempo, até que o apresentador se estressava.

- Mate-o agora!! - Gritava furioso.

Hiyoku não fazia ideia de como o apresentador tinha descoberto que o ciêntista ainda estava vivo, e logo gritava enquanto olhava para cima, fazendo sinais com os braços.


- As regras não estão falando que a morte é uma obrigação, não?! Pois bem, eu sou o vencedor, não um assassino!!

Um silêncio permanecia no local. Aquelas palavras foram marcantes, muitas pessoas refletiam sob as mesmas, mas eram alienadas demais para aceitar a ideia de jogos limpos. Ao verem que Dracco não tinha resposta com tal argumento, começavam a vaiar. Jogavam copos vazios de plástico, papel, e alguns até cuspiam. É claro que nada acertava o jovem competidor.

Olhava ao seu redor. Cinco seguranças com a mesma aparência anteriormente entrevam em campo, com a mesma lança eletrificada que usavam para nocautear Pokémons agressivos. Sem opções, retornava sua Galvantula, e caminhava para a saída, sem se arrepender de sua escolha.

Os seguranças pegavam o corpo adormecido de Nayatsu, e tentavam retirar a pegajosa teia que envolvia o Gyarados. Todos receosos com um possível ataque. Dracco olhava indignado ao jovem treinador que saía da arena. Fechava seus punhos com força. Como ou moleque ousaria desafiar uma lenda? Como? Aqui havia faltado com todo o respeito do apresentador. Sua moral havia abaixado com aquele infeliz comentário.

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Mensagem por Pokaabu Seg 1 Out 2012 - 18:37

Nice! Quero ver uma batalha entre os dois irmãos *.*. O capítulo ficou maravilhoso como sempre... Você me ganhou como leitor, esperando o próximo capítulo ansiosamente.
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Mensagem por Alex-black Seg 1 Out 2012 - 19:46

Rush,você narra muito bem essas histórias,por isso virei seu fã,pena q o volume 1 acabou,aguardo ansioamente o volume 2,o q q vc acha de acrescentar um pokemon cute,usando charm e surpreendendo todos,pode ser hilário
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Mensagem por DarkZoroark Ter 2 Out 2012 - 20:13

Olá Rush
Capítulo bem legal. Achei bem legal a batalha entre os dois. Galvantula venceu bem fácil o Gyarados e o Dracco se mostrou mais perverso do que se pensava. Ordenar que o Hyoku matasse o adversário é tétrico demais. Pena que a primeira saga acabou, mas espero as próximas.
Achei apenas três erro:
Notando o perigo em que seu fiel dono estava correndo, a tarantula corria o mais rapido o possível, e já havia pulado no chão e soltado tal substância na parede oposta daquela, fazendo uma barreira quasel invisível.
Tarântula e rápido deveriam ter acento, enquanto não deveria haver um l em quase.
Bom, é isso. Aguardo o começo da nova saga.

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Mensagem por Rush Sex 5 Out 2012 - 23:19

Agradecimento aos comentários:


Boa noite!

Bem, antes de tudo... Se notarem, eu atualizei o main post. Além de acrescentar o novo volume, irei atualizar as personagens. Sim, conterá spoiler e MUITO. Tá, nem tanto, mas irei revelar os Pokémons 'principais' de cada um. Caso estrague o tom de mistério, eu sinto muito. Se incomodar muito, irei tirar os Pokémons e deixarei apenas as imagens. Em todo caso, irei postar apenas as imagens aqui, segue-se as mesmas em baixo, dentro do spoiler:




Spoiler:


Desculpem-me, mas não sei como organizar as imagens. Lembrando que essas art-works não são de minha autoria. Foram retiradas de grandes artistas do site Deviantart.

Bem, é isso, tenham uma agradável leitura, boa noite!




~>x<~


- "Como ele ousa?!" - Se questionava. Estava furioso com aquela cena. Como um mero competidor ousaria enfrentar um homem de tão respeitoso cargo? Como aqui iria acontecer primeiramente? Desafiar suas ordens? Aquilo o deixava puto.


Estava em seu quarto particular do navio. O mesmo era bem espaçoso, mas com poucas luzes acesas, dificultando muito a vista dos detalhes adentro do cômodo. Sentado num cadeiro próximo a uma enorme mesa, estava com os dedos entrelaçados. Sem seu óculos escuros que costumava usar, podia-se ver sua íris de cor vermelha-sangue, pareciam estar cheias de ódio ao lembrar da cena nada agradável que havia presenciado mais cedo.


- Hiyoku... Akaime Hiyoku. - Suas palavras eram secas e roucas, parecia estar cada vez mais nervoso ao lembrar do jovem gritando aquelas palavras para ele. "As regras não estão falando que a morte é uma obrigação, não?! Pois bem, eu sou o vencedor, não um assassino!".


No móvel a sua frente, vários papéis de diversos tamanhos estavam espalhados de uma maneira muito bagunçada e desleixada, era impossível de se distinguir em que ordem os mesmos se tratavam, mas pareciam que eram a ficha dos treinadores que estavam participando.

Duas das folhas estavam abaixo de onde seus cotovelos se apoiavam. Eram dos irmãos gêmeos, Akaime Ryuzaki e Akaime Hiyoku. Os mesmos pareciam idênticos, mas ao mesmo tempo muito diferentes. O competidor que havia se recusado a matar seu oponente, parecia ter os olhos castanhos escuros e bem pacíficos, suaves e cheios de bondade. Porém, não demonstrava nenhum sorriso, apenas olhava fixamente para a câmera que havia o fotografado sem demonstrar nenhuma emoção.

Ryuzaki, o treinador que ainda iria batalhar no dia seguinte, era totalmente oposto. Parecia um vagabundo bem vestido a primeira impressão que Dracco havia notado. Cabelos negros bagunçados , arrepiados e volumosos. Sua íris era dourada, uma cor bela e rara. Seus globos oculares eram vazios mas ao mesmo tempo intensos. Pareciam que estavam cheios de ódio, o que era confundido com o seu sorriso maroto e sarcástico. Não demonstrava medo como a maioria dos outros competidores e nem receio.


- Irmãos, hã? - Um sorriso malévolo era produzido por suas irônicas cordas vocais, o que combinava com o clima obscuro e sinistro do local mal-iluminado. Parecia que a cada luta seu desejo demoníaco por sangue aumentava. Sua obsessão por dinheiro aumentava constantemente.


Como o de costume, iria ser uma noite chuvosa. Os relâmpagos que rasgavam o profundo azul do céu iluminavam pausadamente o interior da sala. Ele ria em sintonia que os trovões se eclodiam sonoramente, no mesmo tom, chegando a dar gargalhadas.



- Que coincidência, e que deselegante... - Seu sorriso irônico continuava em sua malévola face, observava lentamente sua mão pegar uma das fotos de outro homem totalmente avulso. Era mulato, careca e seus olhos também eram dourados. Não demonstrava nenhuma emoção em seu rosto, algumas tatuagens faziam a aparência séria do homem fortalecer.


A legenda que aparecia no canto inferior da imagem era seu nome, apenas nomeado como ''Rehza”, um guerreiro de uma tribo em Suna, a vila desértica.



G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES


Volume Segundo - Cinzas.



Sexto Capítulo.




~>x<~




A tempestade estava densa, e mesmo tarde, os competidores estavam acordados. Apenas haviam sobrado três quartos dos jovens, o resto já estavam mortos, com excessão do ciêntista que fora poupado pela bondade de Hiyoku.

Ryuzaki e Mizuni se econtravam na academia, como sempre, o moreno estava exercitando seu peitoral e seu abdomem, enquanto sua companheira apenas o observava e conversava com ele. Não surpresa de ver treinadores olhando fixamente para suas curvas no traje esportivo que vestia.


- Amorzinho, vai ser amanhã. - Sua voz estava triste, assim como seus olhos cor-de-mel que encaravam os músculos dos bícepes de seu namorado. Logicamente estava preocupada, seu rosto ainda estava um pouco inchado, mas não doía mais como antes.


O rapaz apenas ignorava, levantava o enorme peso de aproximadamente noventa quilos tranquilamente, até ser interrompido pela voz de Dracco. A mesma ecoava por todos os cômodos e corredores do navio.


- Boa noite, campeões! - Sua falsidade era demonstrada com a suposta alegria que esbanjava em sua vozSinto lhes informar uma pequena mudança nos planos. A primeira luta de amanhã será entre Akaime Ryuzaki e Rehza! Os outros competidores, Marcus e Hanzo irão se enfrentar respectivamente. Enfim, boa noite meus campeões!


Ryuzaki guardava seu peso, se sentando na máquina em que se exercitava e limpava seu suado rosto com uma toalha branca. Todos da academia sabiam quem era ele e por essa razão o encaravam. Por coincidência, seu oponente, Rehza, estava no local. Treinava com um saco de pancadas de boxe, e não parecia estar incomodado.

O homem era muito alto, ultrapassando os dois metros de altura. Seu corpo possuía tatuagens que se assemelhavam ao seu esqueleto, e suas costas tinham várias feridas com relevo. Tais foram feitas como um ritual quando adolescente, para provar que seria um homem de verdade em sua tribo.

Fixava seus dourados olhos com as órbitas de mesma cor do rival. Ryuzaki começava a ficar trêmulo e nervoso, coisa que não ficava com facilidade. Suas mãos tremiam muito, até serem acalmadas pelos delicados dedos de Mizuni, que apalpava as mesmas.

Rehza era fortíssimo. Não usava camisa e enrolava faixas brancas em suas mãos, para assim não as ferí-las muito em seus treinos e batalhas. Seu tamanho intimidador apenas afastava competidores.




~>x<~


Já estava de madrugada. A maioria dos treinadores já dormiam. A famosa aurora boreal avermelhada continuava iluminando o estrelado céu da noite. As duas gigantescas luas eram lindas sendo refletidas pelo calmo oceano. A chuva havia cessado, mas o frio era constante.

Do lado exterior do navio, o mulato que iria enfrentar Ryuzaki estava encostado em uma das grades de titânio, admirando a linda paísagem. Não demonstrava nenhuma emoção, mas não podia enganar a si mesmo – realmente estava nervoso. Conhecia o moreno, o mesmo era tão sangue frio quanto o seu Pokémon inicial, o réptil azulado apelidado de Suiguetsu.

A sua serenidade é interrompida por passos. Ficava em estado de alerta, mas não se virava, não parecia se importar. Estava preparado para se defender em qualquer tipo de ataque e não iria baixar a guarda mesmo com seus olhos em direções opostas ao inimigo.


- Você é bem famoso, Rehza-Senpai. Creio eu que Ryu-Kun está mais nervoso ainda. - Sua voz era alegre e suave, esbanjava calma e harmonia para o local. Era Hiyoku, um tanto sorridente mesmo para ocasião. O mulato suspirava, sua voz também era serena.

- O clã em que fui criado... Nos ensinou a nunca demonstrarmos sentimento algum. Sentimentos são sinônimos de fraqueza. - Frio, apenas respondia.

- Então você deveria parar de se sentir nervoso, não? - Abria um sorriso de leve, uma risada simpática era criada após tal feito.

Rehza baixava a cabeça. Não parecia bravo nem triste, muito menos nervoso. Não sabia como o pequeno Hiyoku havia presenciado tal sentimento inseguro que corroia sua alma aos poucos, tampouco como o mesmo ousava dizer que o íncrivel "Demônio de olhos dourados"  estava com medo.

Segurava com força as grades de apoio, ainda com os olhos fechados. Apertava com muita força, chegando a afundar um pouco o titânio, mostrando sua monstruosa força, surpreendendo o adolescente. Respirava fundo e abria seus globos oculares.


- Eu fui nomeado o guerreiro mais forte do meu clã. Porém, em momentos como esse... Eu me sinto o mais fraco. - Balançava o rosto, exibindo um sorrisinho no canto do rosto, tentando amenizar todo o peso e responsabilidade que estava em seus ombros. - Está aqui para pedir que eu não mate seu irmão? -  Presumia, sábio e observador como sempre.

- Poderia até pedir, mas não sei se iria adiantar. De qualquer forma, eu e ele nos odiamos desde que nossa mãe... Faleceu. - Continuava com um sorriso estampado em sua face, não querendo exibir sua tristeza com a memória revelada.

- Eu vi a sua luta. Você tem meu total respeito, sábias palavras e atitudes, Hiyoku-Sama.


Sama? Com certeza o moreno ficara surpreso com a formalidade que aquele individuo havia o tratado, ainda mais pelo fato de se desconhecerem até então. Com esse sinônimo de respeito, não poderia fazer nada, além de sorrir e escutar a voz serena do mulado.


- Rehza... Rehza foi o nome que minha mãe me deu. Ela também está falecida. Meu clã, por mais radical e violento que seja... É o meu lar. - Suspirava, com remorso. Não podia esconder a tristeza que aquela história comovente trazia em seu ser.


Hiyoku não dizia sequer uma palavra. Escutava apenas com atenção palavra por palavra. Estava totalmente concentrado e fascinado pela cultura e estória vivida pelo tal famoso lutador, que no momento, encontrava exatamente ao seu lado.

A suave brisa bagunçava seus negros fios de seu couro capilar. O frio sempre lhe agradou, desde as mais difíceis situações em suas jornadas. O Akaime continuava olhando nas douradas íris do guerreiro de Suna.



- Bem, acreditamos em vários Deuses. Yamikaraasu é um dos mais temidos. Sua imagem é representada como a morte encapuzada cercada de vários Murkrows. Reconhecido como o senhor das pragas e doenças, sempre rezamos a sua imagem para nos providenciar bençãos.


Uma pausa era feita, até engolir choro. Lembrava da dificuldade econômica em que seu país, seu lar se encontrava. Escassez de comida, de água. Era horrível. Explicava as dificuldades de sua infância, das experiências que teve em lutas contra Pokémons selvagens.

Suas tristes palavras comoviam Hiyoku, imaginava a cena macabra de ver seus próprios irmãos morrerem desidratados, sendo atacados por doenças e pragas. Aquilo era péssimo.



- É por isso que tenho que ganhar esta competição. Não é pela fama, não é pelos patrocinadores, não por minha imagem. Mas sim para minha família. Preciso do dinheiro.


O adolescente abria um sorriso. Suavemente colocava a sua mão no ombro direito do mulato, que não reagia.


- Você irá conseguir. Eu irei te ajudar. Ryuzaki é forte, mas você pode derrotá-lo. - Pela primeira vez desde aquela conversação, o garoto ficava sério e desmanchava o sorriso amarelo que preenchia seu rosto que emitia esperança e positividade. - Sabe... Ele não é mais o meu irmão. Eu o amo, mas... Ele foi corrompido. Não o mate, mas o faça acordar, por favor.


Rehza olhava para os olhos do novo amigo. Pela primeira vez desde sua infância, retribuía com uma expressão de felicidade. Estava sorrindo também.


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Mensagem por Alex-black Sáb 6 Out 2012 - 7:17

Q loko,essa história tá ficando cabulosa!!pela imagem o Marcus irá ter um imfernape,isso é correto????agora estou me perguntando,mas eu acho q Ryuzaki irá ganhar por pouco e o irmao dele ira impedir q ele mate Rehza!!!!!
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