Pokémon Mythology
Olá, visitante! Você pode aproveitar mais o fórum se conectando ou registrando!

Conte uma história, poste uma arte ou um vídeo! Confira os guias de jogos, tire suas dúvidas e compartilhe sua jogatina. Disputa batalhas online com jogadores e participe dos RPGs. Converse sobre qualquer coisa, poste memes, faça novos amigos!
Seja bem-vindo!

Aproveite e entre em nosso Discord está na barra de menu!

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Pikalove


Participe do fórum, é rápido e fácil

Pokémon Mythology
Olá, visitante! Você pode aproveitar mais o fórum se conectando ou registrando!

Conte uma história, poste uma arte ou um vídeo! Confira os guias de jogos, tire suas dúvidas e compartilhe sua jogatina. Disputa batalhas online com jogadores e participe dos RPGs. Converse sobre qualquer coisa, poste memes, faça novos amigos!
Seja bem-vindo!

Aproveite e entre em nosso Discord está na barra de menu!

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Pikalove
Pokémon Mythology
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Guerra pelo Plate - Arceus Falling

+3
Vigário
Pokaabu
-Murilo
7 participantes

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Sex 14 Dez 2012 - 21:11

Guerra pelo Plate - Arceus Falling 7Ffjg2O


Guerra pelo Plate - Arceus Falling Qzt9l

Olá! Seja bem vindo a minha FanFiction. Como é do meu costume, ela também é um crossover. Sua história é baseada no anime Fate/Zero, mas não se preocupe! Não precisa ter assistido o anime para entender a história, pois ela é auto explicativa, e as coisas serão reveladas no próprio enredo. O anime Fate/Zero conta a história de uma disputa chamada de Guerra Santa, no qual sete magos podem invocar sete guerreiros famosos do passado, como Hercules, Rei Arthur, Alexandre O grande, etc, para lutarem pelo Santo Graal, uma joia muito poderosa. Baseado nisso, eu resolvi escrever essa FanFic, que conta a história de três famílias famosas, Renascence, Alfa e Einzbern, que lutam entre si para conseguir o Plate, uma joia que aparece na Terra. Cada família escolhe um representante para lutar invocando um pokémon. Além dos três, duas garotas também participam da disputa, cada uma com seu próprio objetivo. Bom, o básico é isso. A Fic já está toda planejada e terá 10 capítulos, mais o prólogo. Espero que leiam e gostem. Aqui embaixo estão algumas informações importantes sobre a história, mas aconselho a ler só depois de ler o prólogo, para não ficar muito confuso. Boa leitura!

Personagens:


Informações:


Índice

Prólogo

Fase I - Guerra pelo Plate
01 - O Surgimento do Plate
02 - Acordo
03 - Troca
04 - Mudanças
05 - Revelações

Fase II - Arceus Falling
06 - Batalhas
07 - Roubo e Desfecho
08 - Plates Ruinidos - Consequências
09 - Arceus
10 - O Fim de Tudo




Prólogo


Uma chuva fina caía sobre a calada cidade de Ascalonia. Já era tarde da noite, e havia pouca movimentação nas ruas. Apenas um ou outro prédio ainda conservava suas luzes acesas. Um pouco mais afastado do centro da cidade, uma pequena capela cercada de uma grama escura também mantinha as suas luzes acesas. Lá dentro, em um cômodo fechado mal iluminado por velas, com apenas uma mesa e uma estante de livros, um homem relativamente idoso, baixo e gordo parecia estar discursando para um dois rapazes. Ele trajava uma batina roxa e trazia em sua cabeça um chapéu semelhante ao dos bispos da igreja católica. Ele falava gesticulando bastante os braços, e várias vezes apontava o dedo para um dos rapazes presentes. Ele era um garoto ainda, de expressão séria, cabelos castanhos e olhos sem brilho. Ele escutava a tudo calado. Ao seu lado havia outro garoto menor que ele. Bem parecidos, também possuía cabelos e olhos castanhos, no entanto, sua expressão era bem infantil.

- Está chegando a hora... Está chegando a hora! – bradava o velho com um misto de alegria e preocupação – Em breve o plate vai aparecer, e você tem que estar preparado Altiery!

Altirey era o rapaz mais velho. Ao contrário de seu pai, ele não parecia estar tão animado com a noticia.

- Anime-se Alty – sussurra o irmão ao lado – Você sabe o quanto isso é importante para o pai. Pense que sua agonia finalmente vai chegar ao fim.

- Cale-se Yorran! – brada o rapaz já alterado – Essa maldita guerra nunca deveria existir!

- Cale-se você agora, Altiery! – exclama o bispo dando um pequeno empurrão no rapaz – Depois de dezesseis longas eras, finalmente o ultimo Plate vai surgir, e é você quem vai pegá-lo para mim!

- Seu velho maldito! – exclama Altiery indo em direção ao seu pai para esganá-lo, e o faria caso seu irmão não o contivesse – Você só quer me usar para essa caça ao tesouro ridícula! Envergonho-me de ser dessa maldita família Renascence.

As chamas das velas refletiam nos olhos do rapaz como se fossem os próprios que estavam pegando fogo de ódio. Flashbacks surgiam em sua mente, lembrando-se de toda a sua dura vida de treinamento que o pai lhe impusera. Anos a fio sendo torturado com o único propósito de pegar o Plate assim que ele surgisse. E finalmente havia chegado a hora.

- Vamos começar logo o ritual! – fala o bispo enfiando a mão em seu manto e tirando um pequeno objeto – Ah! Aqueles malditos! Aposto que já estão se preparando também!

- Está falando das outras famílias? – pergunta Yorran.

- É claro! Aqueles infelizes! – rosna o velho irado ao pensar em tais pessoas – Era após era as famílias Alfa e Einzbern vem atrapalhando nossos planos nessa competição acirrada pelos Plates. Mas isso vai acabar. A Última Era começou, e finalmente vamos saber quem é que tem a razão aqui!

Altiery apenas suspira. Conhecia aquela história da rivalidade das três famílias de cor e salteado de tanto ouvir seu pai reclamando. Mas agora havia outras coisas para se resolver. O bispo havia tirado um objeto da sua batina, e agora revelava ser um pequeno olho de Iris azul bem brilhante. Com cuidado, o velho colocou o olho no chão. Em seguida, ele pegou uma das velas que iluminavam o local e jogou uma pequena fagulha no chão. No mesmo instante o olho começou a pegar fogo. De olhos fechados e mãos direcionadas ao fogo, o bispo murmurava palavras cabalísticas incompreensíveis para os rapazes presentes. De repente, as chamas que consumiam o olho foram aumentando gradativamente de tamanho, mas sem queimas nada ao seu redor. As chamas dançavam de um lado para o outro freneticamente, e logo começaram a tomar forma. Do meio do fogo surgia uma criatura de asas e corpo cilíndrico. As chamas cessam e surge uma espécie de mariposa gigante de longas asas. Seus olhos eram azuis, daí vinha o objeto do bispo. A criatura olha ao seu redor um pouco confusa.

- Onde estou? – pergunta o monstro com uma vez cavernosa.

- Seja bem vindo! – exclama o bispo – Você foi convocado para a guerra do Plate. Esse é o seu mestre.

Ele então aponta para Altiery. A criatura observa atentamente o corpo do rapaz. Este se sente um pouco intimidado, mas tenta não demonstrar.

- Quem é você? – continua perguntando a criatura.

- A-Altiery – fala ele um pouco nervoso – E quem é você?

- Volcarona, o pokémon sol. Será um prazer lhe servir mestre.

Altiery suspira, dessa vez preocupado. A guerra pelo Plate havia oficialmente começado para ele. Só conseguia ouvir as risadas contidas de seu pai. Estava tudo saindo do jeito que ele queria.

***

A chuva continuava a cair aumentando gradativamente. Já se podiam ouvir alguns trovões isolados, enquanto os relâmpagos rasgavam o céu noturno. Em outro ponto da cidade, havia outro lugar que também estava com as luzes acesas. Era um pequeno prédio mais largo do que alto. Havia apenas uma janela com as luzes acesas. Nesse cômodo havia algumas pessoas reunidas. Dois homens altos estavam sentados em uma mesa larga. Ambos estavam trajados de terno escuro, e usavam chapéus de cano alto. Pareciam até estar uniformizados. À frente deles estava um rapaz de pé. Jovem, ele possuía cabelos e vermelhos e usava óculos que destacavam seus olhos bem vivos. Com um sorriso estranho a aura do lugar, ele parecia satisfeito com um pedaço de papel que lia.

- Vou ganhar isso tudo?! – exclama o rapaz excitado – Vocês Einzbern são cheios da grana ein?

- Apenas faça o necessário para ganhar a recompensa Joshua – diz um dos homens sentados – Pegue o Plate para nós e o dinheiro será seu. Agora veja a sua arma.

O outro homem sentado tira uma pequena folha bem verdinha de dentro do paletó. Ele a coloca sobre a mesa, e em seguida pega um copo que estava ali e despeja algumas gotas sobre a folha. Os dois homens então começam a rezar fazendo uma reverencia sobre a relíquia. Milagrosamente o pequeno ramo começa a reagir. Outras folhas brotavam e logo uma longa folhagem esguia se estendia pelo chão. Uma criatura em forma de cobra serpenteou para fora das folhagens e se enroscou no corpo de Joshua. Seu corpo era verde e parecia ser uma planta animada.

- O que temos aqui! – exclama a serpente com uma voz grave – Depois de dez eras estou cá de volta para a guerra do Plate.

- Ora ora, um veterano! – exclama um dos homens – Seja bem vindo. Já que conhece as regras, apenas lhe apresento Joshua, seu mestre.

- Que Ultraje! – exclama a serpente irada – Sou Serperior, o pokémon majestoso. Não sou de servir a meros humanos. Se esse reles Joshua quiser me seguir, que venha!

E dizendo isso, Serperior foi rastejando para fora daquele lugar. Joshua ficou um pouco surpreso com aquilo, mas os homens logo o tranquilizaram.

- Não se preocupe rapaz – diz um dos rapazes – Ele parece ser um pouco difícil de se lidar. Mas lembre-se que quem vai ganhar o dinheiro é você.

Joshua sorri satisfeito. Só de pensar em todo o dinheiro que ganharia com aquela caça ao tesouro, ele seria capaz de enfrentar qualquer coisa.

***

A chuva, antes fina, agora já era uma tempestade. Raios enormes atravessavam todo o céu da cidade. Ventos violentíssimos balançavam as arvores quase ao ponto de arrancá-las. Não era uma hora propicia para se passear lá fora. Seguros dessa tempestade, em uma casa simples em meio a varias outras, algumas pessoas estavam reunidas a beira de uma lareira trepidante. Dois homens vestindo ternos conversavam com uma mulher e um rapaz de aparências simples. A mulher parecia já estar na meia idade, enquanto o rapaz era bem jovem. Ele possuía os olhos e os cabelos bem negros, assim como a mulher. Pareciam ser parentes.

- Ainda não consigo acreditar nessa história toda! – exclamava o rapaz com uma expressão surpresa – Toda essa história de guerra, famílias... e eu. Não faz sentido!

- Essa é a realidade Dion – fala um dos homens presentes.

A mulher observava a apreensão do rapaz, sentindo-se um pouco culpada por tudo aquilo. Durante muitos anos ela havia lutado para que aquela história não viesse a tona para seu filho. Mas agora não havia mais jeito. Alguns minutos atrás, os dois homens de terno bateram na porta pedindo para conversar com Dion e sua mãe. Ambos não desconfiavam do que poderia se tratar essa conversa. Sem mais nem menos, um dos homens já foi contando a história de um homem chamado Izauro Alfa. Ao ouvir tal nome, a mulher logo se apavorou, e em segundos já entendeu do que se tratava. Continuando a história, os homens contaram que Izauro Alfa foi o líder da antiquíssima família Alfa a setenta anos atrás. Nessa época, ocorreu a 16º Guerra do Plate, no qual três famílias, entre elas a Alfa, mais outros transeuntes, lutavam entre si usando criaturas mágicas para conseguir pegar um tesouro valiosíssimo que só surgia a cada era. Nessa época, Izauro participou da guerra e foi morto. Seu único filho homem fugiu depois disso, abandonando a família Alfa e seus seguidores. Após muitos anos, a 17ª e derradeira guerra estava prestes a começar, e a família precisava de um representante. Após uma investigação, a filha do filho fugitivo foi encontrada, mas já estando um pouco avançada da idade, era a vez do bisneto de Izauro Alfa, Dion, assumir o seu lugar.

- Então é isso! – exclama o rapaz após ouvir toda a história – Quer dizer que eu pertenço a uma família antiga, e que eu tenho que participar de uma guerra? Mas porque eu só estou sabendo disso agora?!

- Era a vontade de seu avô – intervém a mãe do rapaz – Após ver a morte do pai, ele quis fugir daquela realidade para que seus descendentes pudessem escapar dessa sina de ter que lutar nessa guerra.

O rapaz olhava cada vez mais confuso para a sua mãe. Ela estava segurando o choro.

- Assim como eu, ele não queria que seus filhos ou netos tivessem que arriscar suas vidas por cause de uma tradição! – exclama a mulher rompendo-se em prantos.

- Você não tem escolha rapaz – fala um dos homens – O sangue dos Alfa corre em suas veias e você precisa honrá-lo. Venha conosco e descubra mais sobre o seu passado.

E dizendo isso, os dois homens viraram as costas e se dirigiram à saída. Ao saírem, foram até um carro preto e entraram, deixando uma das postas de trás aberta. Dentro da casa, o rapaz estava sem saber o que fazer. Sua mãe estava de joelhos no chão, chorando descontroladamente. Em sua mente, perguntas surgiam o tempo todo, a vontade de saber mais lhe consumia. Entretanto, não sabia o que fazer, se seguia a sua vontade de descobrir sobre seu passado, ou ficar e atender aos apelos de sua mãe. Percebendo a vacilação do filho, a mulher cessa as lagrima, limpando o rosto com sua roupa. Em seguida, levantou-se apoiando-se no menino para fitá-lo bem nos olhos.

- Você pode fazer o que quiser – diz ela com uma expressão triste – Suas escolhas é que vão moldar o seu destino nessa guerra, mesmo que não entre nela.

- Eu só queria saber mais – diz ele baixinho, já sentindo lágrimas surgirem em seus olhos.

- Vá! Mas não se arrependa – diz a mãe dessa vez firme – Seu avô sempre me disse desde que eu era pequena que nossa família era nobre e de sangue quente. Se você quer realmente representá-la, aja de coração limpo. Siga seus ideais, e não deixe o peso de um nome sufocar você. Vai!

Sem responder, Dion deixa a sua mãe com um sorriso. Ele corre até o carro e se joga sem forças sobre o banco. Pela janela podia ver a sua casa se distanciando. Mas isso não era um adeus. Seja lá que verdade ele fosse encontrar, estava disposto a tudo para descobrir.

- Alô – disse um dos homens no telefone – Sim, já o encontramos. Estamos levando ele para aí. A garota não é mais necessária, pode dispensá-la. Adeus.

***

- O que! – grita uma garota de longos cabelos loiros e expressão moe no telefone – Como assim não precisam mais de mim. E tudo o que acertamos? Isso não é justo! Alô? Alô?!

Furiosa, a moça joga o celular em cima da cama. Dayarla era uma pesquisadora que adorava estudar sobre artefatos antigos. Após invadir uma biblioteca secretamente, ela descobriu sobre a existência dos Plates, e suas aparições. Curiosíssima para vê-lo, ela descobriu sobre as três famílias, e o caso dos Alfa, que estavam sem representantes da família. Sem nenhuma vergonha, ela se ofereceu para participar da guerra sob ordens da família só com o propósito de ver o Plate de perto. Sem escolha, a família a aceitou, e já estava tudo certo para começar o ritual de invocação do pokémon. Entretanto, por alguma razão, eles simplesmente dispensaram a garota, alegando não precisar mais dos serviços dela. Irada, a garota se senta na frente de seu computador de enorme tela, e começa pesquisar coisas.

- Ai ai! Se eles pensam que podem me dispensar assim sem mais nem menos estão muito enganados. Eu vou ver como é esse plate custe o que custar. Felizmente eu já havia me preparado para um plano B.

A garota abre a gaveta da mesa do computador e tira um pequeno saco plástico com uma pena marrom dentro. Com cuidado, a garota retira a pena do plástico e a coloca no chão. Em seguida, ela estende uma das mãos em direção ao objeto, enquanto a outra fica mexendo o mouse. A garota lê no monitor algumas palavras em língua estranha que parece reagir com a pena no chão. De repente, um pequeno redemoinho começa a surgir em volta da pena. Várias outras surgem,e o redemoinho vai aumentando gradativamente ao ponto de levantar tudo o que estava no quarto, criando uma enorme bagunça. No fim, a ventania cessa, e surge a criatura invocada. Um enorme pássaro de penas amarronzadas e longo topete na cabeça. A ave olha ao seu redor, e dá de cara com uma garota de enorme sorriso.

- Oi Pidgeot! – exclama a garota com um sorriso extra-largo – Sou Dayarla, e temos um longo trabalho pela frente!

***

Bem protegido da tempestade a vários metros abaixo do solo, um se caminhava tranquilamente pelos túneis escuros do esgoto. Uma garota de longos cabelos negros e expressão séria andava ao lado da correnteza de água suja. Esta estava bem forte devido as enxurradas da chuva. O lugar não combinava em nada com a jovem. Entretanto, ela usava uma roupa preta bem justa que lhe dava a aparência de uma espiã, uma ocupação que talvez justificasse a sua presença ali. Ela carregava consigo uma maleta grossa que parecia proteger algum equipamento. Em certo ponto, a garota parou próximo a uma abertura que despejava água das ruas.

- Esse deve ser o ponto – murmura a garota.

Ela abre a sua maleta e tira um laptop. Acessando algumas informações, uma imagem de uma garra surge na tela associada a de uma criatura. A garota então coloca a maleta e o laptop no chão e pega uma minúscula picareta. Com cuidado, ela começa a abrir um buraco na parede, até conseguir escavar uma pequena caixa. Com a ajuda da ferramente ela retira a caixinha como se fosse um tesouro. Ela abre a caixa e dá de cara com uma garra branca como a da imagem do laptop. A garota então se volta para a sua maleta. Dela retira um fone de ouvido conectado a um microfone. Ela encaixa o aparelho em sua cabeça e conecta um fio ao laptop. Após mexer mais um pouco no computador, a garra encontrada começa a reagir. Através de ondas lançadas pelo laptop, o artefato começou a emitir um brilho avermelhado, que logo tomou a forma de uma criatura bem grande para um lugar como aquele. O ser assemelhava-se a um dinossauro de couraça vermelha. Em suas mão e patas haviam garras como a encontrada. O monstro então emitiu um super rugido que abalou as estruturas do lugar e criou ondas na água.

- Groudon, o pokémon continental – fala a garota checando as informações no computador – Ah Astronema. Você é demais! Conseguiu passas a perna naquelas três famílias babacas e conseguiu o seu próprio pokémon. como foi bom ter nascido nesta época. O poder dos plates será todo meu!

E terminou a garota com uma risada diabólica. Agora que os principais concorrentes apareceram,a última guerra do Plate está começando oficialmente.


Como puderam ler, essa foi só a introdução dos cinco competidores, e como eles entraram na Guerra. A partir do primeiro capítulo já começa as batalhas e descobertas por trás do plate. Até lá!


Última edição por -Murilo em Sex 17 maio 2013 - 19:29, editado 18 vez(es)
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Pokaabu Sex 14 Dez 2012 - 22:47

Oi. O tema da fic é bem legal, como sempre associo essas batalhas entre jovens com jogos vorazes, é tudo do mesmo ramo? Entende? Pois é, você continua narrando bem, descreve os personagens razoavelmente.

Na parte que o menino sai da casa eu não consegui ver a emoção que o momento necessitava, não sei se foi só eu, mas...

Os nomes estão bem exóticos também kkk, ponto pra vc!

Por último > O QUE ACONTECEU COM A CARD PRETTY FIGHT POKÉMON

________________
Guerra pelo Plate - Arceus Falling J9zt  
Em breve.
Pokaabu
Pokaabu
Membro
Membro

Masculino Idade : 28
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 02/07/2011


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Vigário Sáb 15 Dez 2012 - 11:38

Gostei da história ficou legal, ainda falta um pouco de emoção como citado pelo Pokaabu, mas tudo bem acredito que você já é bem avançado na escrita e consegue implantar essa novas caracteristicas. Ficou bem interessante a introdução desses personagens dá pra perceber caracteristicas bem distintas de todos os personagens, espero um capítulo emocionante. Falou, Murilo Marcos.

________________
CAMINHO PARA HONRA
Vigário
Vigário
Membro
Membro

Masculino Idade : 30
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 10/12/2012


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Black~ Sex 21 Dez 2012 - 11:19

Bom, a história é boa realmente. Como o Pokaabu disse, os nomes são bem exóticos mesmo rs. Certo, eu vi alguns erros na fic, mas não vou citá-los, a maioria é falta de acento nas palavras. Hum, os pokémons surgem em rituais, bacana, eu li primeiro as biografias antes de ler o capítulo e achei que eles iam capturar os pokémons e talz e até achei estranho a garota do Groundon, mesmo com o ritual eu continuo achando estranho -q. Eu vi bastante repetição das palavras, principalmente no começo e no final. E pera, o bispo é o pai do garoto? e.e Pelo que eu entendi (talvez eu tenha entendido errado-q), eu achei bacana essa história de mestre e gostei do Serperior ser um pokémon mais desobediente e talz. Os personagens são bem distintos mesmo. Mas enfim, é só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Hcmv7Xt
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Black~
Black~
Fanfic Mod
Fanfic Mod

Masculino Idade : 26
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 27/02/2011

Frase pessoal : The winter has come


http://pokemonblackrpgforum.forumeiros.com./

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Sex 21 Dez 2012 - 12:33

Olá! Aqui está o primeiro capítulo, onde a fic realmente começa. Espero que não tenha ficado muito confuso, pois digitei apressadamente. Espero que gostem. Logo vou editar o Main Post.

Comentários:


Capítulo 01
O Surgimento do Plate


Após uma noite tempestiva com nuvens negras despejando litros e litros de água sobre a cidade, esta agora amanhecia sob um céu claro, sem nuvens e iluminado pelo sol imponente. Ainda havia muitas poças d’água por toda parte, e gotas ainda escorriam pelas folhas das plantas. Era um clima bastante agradável, e várias pessoas já caminhavam pelas ruas da cidade, bem como os veículos que transitavam. Parecia ser mais um dia normal para os habitantes. No entanto, um pouco afastado do centro, em um bairro de casas populares, uma coisa surgia no céu. Um pequeno brilho ofuscado pelo sol revelava algo que a maioria das pessoas nem suspeitava o que era. Uma pequena placa em uma forma que assemelhava-se a um caixão apareceu de maneira repentina, ficando flutuando sob as casas. Suas cores se mesclavam o tempo todo, como se fosse um organismo vivo. Era nada mais do que o Plate, vindo de alguma dimensão apenas esperando apenas ser capturado.

Spoiler:

Próximo dali, em uma capela, um homem vestido de padre conversava com seus filhos, Altiery e Yorran. O velho estava visivelmente satisfeito, enquanto os dois moços pareciam um pouco preocupados. Perto deles também estava o pokémon mariposa Volcarona.

- Então quer dizer que o Plate já apareceu! – exclama o padre – Ótimo saber! Não perca tempo Altiery! Vá pegá-lo imediatamente!

O rapaz fez um ruído de insatisfação. Sem esconder sua raiva, ela sai em passos duros e dá um soco na porta antes de sair. Logo o pokémon o seguiu, ficando o padre e Yorran no recinto.

- É triste ver o Alty fazer uma coisa que ele odeia – comenta o rapaz.

- Hunf! Eu é que sei o quanto ele odeia tudo isso – rebate o velho – E justamente por isso que eu sei que ele vai fazer de tudo pra pegar o plate e acabar com a história. Ele não tem escolha. Aliás, iniciativa. De qualquer maneira, vamos seguir com o plano, Yorran. Vamos seguir.

- Será? – pensa o garoto, mas apenas pensa. Sabia o quanto o irmão odiava sobre Plate e guerra, e não entendia porque ele simplesmente não fugia de tudo isso. Ele já era grande o suficiente para tomar as suas próprias decisões.

***

Em um lugar um pouco mais distante, o rapaz Dion estava sentado a uma mesa observando alguns papeis. Pela sua expressão era perceptível o quanto estava chocado com as informações que lhe surgia. Tratava-se de documentos que comprovavam a veracidade da história que ouviu em sua casa. Sua mãe era realmente neta de Izauro Alfa, sendo ele um descendente direto da família. Dion já havia lido os papeis durante toda a noite, mas não conseguia se acostumar com a ideia principalmente com o restante dela, sobre a Guerra do Plate. Mas ainda havia muitas coisas que não entendia.

- Porque acontece essa Guerra do Plate? – perguntava-se ele.

Nesse momento, um dos homens que foram a casa de Dion aparece.

- Chegou a hora – diz ele – O plate apareceu. É seu dever como um Alfa ir pegá-lo.

O garoto levanta os olhos assustado.

- Agora? Mas eu nem sei o que fazer! – exclama ele aflito.

- Não se preocupe – fala o homem – Seu pokémon é bem forte. Vai guiá-lo na batalha. Agora vá. Pegue o Plate e vai ter as suas respostas.

Um pouco inseguro, o rapaz se levante e sai da casa. Lá fora, a brisa atingia seu rosto, mas não levava suas preocupações. Tudo o que sabia era que uma jóia chamada Plate aparecia a cada era, e ele agora precisava ir pegá-la como fez toda a sua geração passada da família Alfa. Sabia que era algo muito valioso, e que havia algum poder místico envolvido.

Ele sai andando pela grama apenas pensando em como faria para pegar o negocio. De repente, uma criatura grande e corpulenta surge ao seu lado. Amarelo com listras pretas, a criatura meio humanoide seguia o ritmo do garoto.

- Electivire! – exclama Dion assustando-se com a aparição repentina do pokémon – Me deu um susto.

- Háhaha! Acalme-se garoto! – fala o ser dando um leve tapa nas costas de Dion – Estamos indo atrás do Plate. Tem que ser corajoso!

O menino suspira. Não seria tão fácil ficar aliviado. Sua vida havia mudado de forma muito rápida e de forma avassaladora. Muitas informações em pouco tempo estavam deixando sua cabeça tonta. Tentando se controlar, Dion tentava se concentrava no pequeno brilho que via no céu mais a frente. O plate estava bem na sua frente, só precisava ir pegá-lo. Mas não seria tão fácil.

Após atravessar um gramado, Dion e Electivire chegaram ao bairro das casas pequenas, e de ruas estreitas. Interessante notar é que não havia ninguém por perto. Já passava das oito da manhã e não havia a movimentação que ocorria no centro urbano da cidade. Parecia que algo de anormal acontecia por ali.

- Estranho – repara Dion – A essa hora esse lugar é cheio de gente andando de um lado para o outro. Cadê as pessoas?

- Deve ser influencia do Plate – responde Electivire sem demonstrar estranheza – Esse artefato é muito poderoso, capaz até de fazer pessoas que não estejam envolvidas na guerra simplesmente dormirem para que não atrapalhe.

Dion fica espantado com aquilo. Nunca em sua vida havia visto um fenômeno mágico ou algo do tipo. Mas de repente, um ser bizarro maior que ele andava ao seu lado para caçarem juntos uma placa que consegue fazer todos adormecerem. Era espantoso tudo o que estava acontecendo.

Andando pelas ruas estreitas, dois foram se aproximando da placa flutuante. De repente, ao virar a esquina, Dion dá de cara com um outro rapaz, quase trombando com ele. Dion e Altiery se encontraram frente a frente, ambos espantados com aquela situação. Atrás deles, Elecktivire e Volcarona se encaravam. Os rapazes percebem os pokémons u m atrás do outro, e logo percebem que se trata de concorrentes na guerra.

- Quem é você?! – exclama Altiery afastando-se rapidamente – Está aqui pelo Plate?

Os dois se encaram por alguns segundos. Estava mais que na cara que ambos tinham o mesmo objetivo. Entretanto, este só poderia ser alcançado por tão somente um, e para isso seria necessário o confronto entre eles.

- Não vamos perder tempo com conversas – continua Altiery afastando-se mais – Volcarona, é com você!

Após o comando, o inseto gigante avançou em alta velocidade diretamente para cima de Dion com o intuito de empurrá-lo com seu corpo. Em questão de segundos, Electivire lançou-se na frente do garoto e recebeu o oponente com os dois braços protegendo seu corpo. O choque entre dois causou uma grande onda de energia que balançou as árvores próximas. Sem sucesso na investida, Volcarona afastou-se, indo para perto de Alty.

- Não se abale com isso – fala o rapaz – Continue o ataque agora!

Sem perder tempo, a grande mariposa respirou fundo e sem seguida lançou um poderoso jato de fogo diretamente contra Dion e Electivire, apostando em um ataque a longa distancia. Assustado, Dion tenta correr, mas fica surpreendido ao perceber que Electivire não se mexia. Sem entender o que se acontecia com o pokémon, ele apenas parou. Quando as chamas estavam quase atingindo os dois, Electivire levantou seus braços para o alto, e criou uma tela de luz bem na sua frente, que rebateu o fogo e protegeu a ambos de serem tostados.

- O que foi isso?! – exclama Altiery espantado.

- Light Screen – responde Volcarona – É uma técnica que diminui os danos. Isso deve durar por alguns minutos.

Alty cerra os punhos frustrado. Tudo o que queria era acabar logo com isso e voltar para sua casa, e nunca mais ouvir falar em plate. No entanto, havia alguém que insistia em lhe atrapalhar. Estava começando a sentir um ódio mortal por Dion.

- Vou atacar – sussurra Electivire – Cuidado com o outro rapaz.

Sem esperar resposta, a criatura avançou a toda velocidade. Levantando seu punho, este começou a adquirir um forte brilho carregado de faíscas elétricas, pronto para dar um soco eletrificado. Percebendo o perigo, Volcarona pediu que Altiery se afastasse, e ele próprio levantou voo para escapar. Do alto, o inseto começou a balançar suas asas freneticamente criando fortes rajadas de vento, e no meio delas, vários feixes de luz prateados. Os ataques atingem Electivire, causando uma pequena nuvem de fumaça, mas rapidamente, o pokémon escapa dela, e volta para perto de Dion sem muitos danos. Altiery fica chateado com isso, e resolve se aproximar.

- Me diga rapaz, porque você luta? – pergunta ele sério.

Dion não estava muito disposto a responder, mas observando a situação de Electivire, achou mais prudente ganhar mais um tempo para que seu pokémon pudesse descansar.

- Tenho meus motivos pessoais – fala ele sem dar maiores explicações – Motivos familiares. E você? Porque luta?

- Não sei – responde Alty quase automaticamente – Só sei que devo pegar o plate e quero fazer isso o mais rápido possível.

E terminou a frase fazendo um movimento com a mão, que logo foi entendido pelo Volcarona como uma ordem para atacar. Sem perder, tempo, a criatura avançou novamente contra Dion e Electivire, já preparando uma nova rajada de fogo.

- Prepare-se garoto! – exclama Electivire – Essa luta não vai terminar por tão cedo...

***

Dayarla estava em seu quarto escuro, apenas iluminado pela tela do computador. A garota digitava freneticamente, buscando informações sobre o Plate. Para sua surpresa, havia muito mais informações do que ela esperava que encontraria. Havia uma verdadeira lenda por trás de uma simples placa colorida.

- Incrível como é possível encontrar informações na deep web – murmura a garota com os olhos vidrados na tela.

Segundo as fontes não muito seguras encontradas, a garota descobriu sobre a lenda de uma criatura mística muitíssimo poderosa chamada Arceus, o qual se acredita ter moldado o mundo e tudo o que nele tem com seus dezessete braços. Observando as imagens encontradas, o chamado deus, assemelhava-se a um centauro branco sem braços, com arcos dourados cravados em suas costas. Podia-se ver várias placas que flutuavam ao redor do seu corpo. Dayarla custava a acreditar de que uma criatura como aquela fosse o criador do universo.

- Como é possível que um monstro tenha criado os seres humanos? – exclama ela espantada.

- Acredite pois é a pura verdade! – exclama uma voz feminina atrás da garota.

Assustada, Dayarla se vira e dá de cara uma moça de cabelos pretos, roupa justa e expressão sarcástica sorrindo para ela.

- Quem é você? Como entrou na minha casa?! – brada a loira levantando-se abruptamente.

- Pode me chamar de Astronema – fala a moça fechando a porta do quarto atrás de si – Também estou na guerra do plate e já estou a par de tudo. Acredite, essa história que Arceus criou o mundo é a pura verdade. Mais que isso. Ele criou o mundo, mas também o destruiu.

- O que?! – exclama Dayarla chocando-se com a revelação.

***

Na rua, o Plate continuava a flutuar sobre as coisas ignorando o que se passava embaixo de si. Volcarona e Electivire continuavam a se enfrentar. Por um descuido, enquanto o elétrico atacava com seu Thunder Punch, Altiery aproveitou para ir diretamente ao inimigo. Um pouco atônito com a situação, Dion não viu o outro aproximar-se rapidamente e agarrar o seu pescoço.

- Você será menos um nessa corrida – fala Alty apertando o pescoço do rapaz para enforcá-lo.

Mas para surpresa do malvado, Dion mostrou-se ser muito mais forte fisicamente, e rapidamente havia conseguido retirar as mãos de Alty de seu pescoço. Os dois agora se empurravam apenas com as mãos, como se estivessem medindo as suas forças.

Enquanto isso, um pouco afastado dali, um rapaz ruivo estava escondido atrás de uma casa, apenas observando a batalha. Tratava-se de Joshua, encarregado de pegar o Plate para os Einzbern. Ele olhava para os pokémons batalhando, mas também observava o Plate flutuando quase acima da sua cabeça. Ao seu lado, Serperior rastejava-se como se estivesse ansioso.

- Por que estamos aqui e não lá na batalha? – perguntava a serpente demonstrando insatisfação.

- Já disse que seria uma perca de tempo – responde o ruivo sem dar muito atenção a cobra – Enquanto aqueles dois estão distraídos, nós pegamos o Plate na mão grande sem que eles percebam e acabamos com isso.

- Hunf! Isso não é nem um pouco digno para o pokémon real que sou – bufa Serperior batendo sua cauda no chão – Mas observando atentamente a situação, um confronto direto com dois pokémons seria muito desvantajoso. Vamos seguir com o plano.

Joshua suspira, deixando seus óculos caírem um pouco. Conviver com Serperior não era nem um pouco fácil. As vezes não sabia se quem comandava a dupla era ele ou o pokémon. mas preferiu relevar isso. O plate era mais importante e ele estava bem acima. Vendo se os outros não o estavam vendo, o rapaz tratou de subir em cima de um caixote perto e escalou uma casa baixa para alcançar o telhado. Com dificuldade, Joshua andava sobre as telhas e aproximava-se mais da joia flutuante. Para sua surpresa, Serperior escalou a parede e rastejava com maestria o desnivelado telhado como se andasse em solo liso. Ele alcançaria o plate rapidamente. Entretanto, quando a serpente estava quase pescando o objeto com sua cauda, uma estranha energia tomou conta de corpo do pokémon. Serperior ficou surpreso ao perceber que não conseguia se mexer.

- Tem alguma coisa errada! – exclama ele esforçando-se sem sucesso – Tem algum pokémon impedindo meus movimentos!

Joshua rapidamente corre os olhos a procura de algum suspeito, e ao olhar para o chão, ele vê um par de olhos brilhantes no meio da escuridão de um beco. O pokémon misterioso estendeu um braço fino esverdeado para fora escuridão e usou seus poderes para suspender Joshua e Serperior no ar e os jogá-los no chão, no meio de uns entulhos.

- Ai! O que foi isso?! – exclama Joshua esfregando sua cabeça.

- Tem mais um concorrente aqui – fala Serperior sacudindo a poeira do seu corpo – E por alguma razão ele não quer aparecer.
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Black~ Sáb 22 Dez 2012 - 12:37

Bom, eu ia comentar ontem, mas teve uns problemas ai não deu -q. Mas vamos lá, sua fanfic está muito boa, está bem misteriosa também, porém vi alguns erros, não vou citar, mas tem alguns espalhados pelo texto =/. Bom, outro probleminha, porém nem é grave, é a repetição das palavras, às vezes há certa repetição nas palavras, mas isso dá pra evitar. Gostaria de saber quem vai ganhar essa batalha, mas enfim, é só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Hcmv7Xt
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Black~
Black~
Fanfic Mod
Fanfic Mod

Masculino Idade : 26
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 27/02/2011

Frase pessoal : The winter has come


http://pokemonblackrpgforum.forumeiros.com./

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Rush Qua 26 Dez 2012 - 11:37

Bom dia, Murilo_Marcos!


Well, uma nova FF. Desculpe não ter comentado antes, fiquei sem tempo para poder fazer minhas obrigações diárias no fórum, mas não poderia deixar de comentar em mais uma excelente obra criada por ti. Mas você vai desistir da sua outra protagonizada pela Lorilay? Eu gostava muito dela, sua narração e personalidades eram únicas, por favo, não desista dela.

Enfim, sobre o capítulo e o prólogo... Gostei muito, mesmo com pequenas falhas no desenvolvimento das personalidades, digo, emoções de cada ser vivo presente. Deu impressão que são meio 'robóticos', entende? Mas tudo foi salvo pela linda narração que você possuí, detalhando o espaço presente. Tente narrar mais o sentimentos dos personagens, mesmo que o capítulo fique maior.

EU acho que 'Shantara' ou 'Suserana' seriam ótimos nomes, hahaha, mas você que decide. E eu gostei da ideia dos Pokémons serem únicos para cada Personagem, e da ideia do Groundom ser uma espécie de 'bomba relógio', bem destrutivo e pelo que entendi, fora de controle.

Bem, é isso, aguardo o próximo capítulo. Com certeza irei acompanhar estória!

Um abraço, até mais! Boa sorte!

~Rush
Rush
Rush
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 10/06/2012

Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Sex 28 Dez 2012 - 12:01

Olá. Trazendo logo o próximo capítulo. Acho que não vou ficar nesse negócio de ficar esperando comentários, porque quero postar logo os capítulos antes me bata uma preguiça e acabe abandonando o projeto como fiz com todos os outros. Então não espantem se sair capítulos diários e fic acabe rapidamente.

Comentários:


Capítulo 02
Acordo


Dayarla estava um pouco surpresa com o fato de Astronema ter dito que Arceus ter criado o mundo e também o destruído. Estava surpresa, mas também meio incrédula. Tentando não transparecer seu nervosismo, a garota se senta em sua cadeira e se aproxima da morena. Percebendo o ceticismo da loira, Atronema aproveita para adentrar mais no quarto e se senta na cama.

- Não acredita no que eu disse? – diz ela sorrindo cinicamente – Pois é a pura verdade. Você não sabe por que é uma intrusa nessa guerra e não pertence a nenhuma família. Mas farei o favor de te informar.

E tomando total liberdade, a morena se levantou da cama e foi direto ao computador, onde pesquisou alguns termos até encontrar uma imagem do pokémon Arceus com seus plates flutuando ao seu redor.

- Veja! – exclama ela apontando para imagem – Este é Arceus, o criador deste mundo. Não se sabe como, mas com seus dezessete braços, ele moldou a terra e tudo o que nela tem, incluído os seres humanos, e outros seres como ele, os pokémons.

Dayarla apenas observava. Até agora não havia nenhuma novidade que ela não tenha descoberto sozinha. Astronema então voltou a pesquisar. Ela então abre uma imagem com várias criaturas reunidas em uma paisagem. No céu, em terra e no mar, havia centenas de criaturas que se assemelhavam aos animais comuns. Entretanto, podia-se notar uma diferença que os tornavam únicos. Inclusive ela percebe que havia um Pidgeot no meio da figura.

- Esses são os Pokémons – explica Astronema – Criaturas mágicas que parecem com animais, mas possuem poderes inimagináveis. Arceus também é um pokémon. A terra que ele criou era habitada por humanos e pokémons. Tudo em uma era bem primitiva.

Dayarla estava surpresa com essas novidades. Imaginava Pidgeot apenas como um instrumento que foi feito para a batalha da Guerra do Plate. Não imaginava que eles eram seres que haviam vivido a talvez milhares de anos. Astronema continuou a pesquisar. Nas imagens que ela escolhia, Dayarla via pessoas interagindo com pokémons como se fossem seres comuns de uma mesma espécie. Viu também os homens usando as criaturas em trabalhos de lavoura. Espécies parecidas com bois e cavalos puxavam carroças e aragens enquanto os homens dirigiam.

- Parece ser tudo bem normal não é? – fala Astronema – Mas as coisas não eram tão fáceis naquela época. Homens vagavam pela terra como nômades. Viviam em uma terra até esta deixar de ser produtiva, e partiam em busca de uma nova fonte de alimentos. Mas logo surgiram as técnicas de agricultura, e isso cessou. Assim começaram os primeiros cultivos de terra, mas junto com eles, começaram também os conflitos. Essa época foi chamada de Primeira Guerra Pokémon, ou Era Negra. Pessoas usavam pokémons como armas para lutarem por simples pedaços de terra pra plantar. E vendo que aquilo que havia sido criado estava sendo destruído pelas próprias criaturas, Arceus dizimou toda a vida na Terra a custo da sua própria vida. Mas por alguma razão, os humanos sobreviveram, e povoaram a terra novamente. Arceus em sua forma física não mais existia, mas suas forças e sentimentos permaneceram vivos em seus braços, agora na forma de Plates, que se espalharam pelos confins da terra, nas brechas do tempo e espaço. A partir desse dia, um dos Plates surgia na terra a cada Era, e três famílias, Alfa, Renascence e Einzbern, passaram a lutar uma contra a outra para conseguir o Plate. Após dezesseis era, chegou a hora da ultima Plate aparecer. Quando todos os Plates estiverem juntos, Arceus surgirá novamente.

Todo o relato contado por Astronema para Dayarla era ilustrado por imagens que ela buscava na internet. A loira via e ouvia a tudo calada, boquiaberta de tão surpresa com todas aquelas informações.

- Porque me contou tudo isso? – murmura ela estática.

- Simples! – exclama a morena – Para que você saiba da sua insignificância nessa guerra, já que não sabe nada sobre ela. Além do mais, não queria que morresse ignorante.

E dizendo isso, Astronela tirou uma arma pequena de dentro do decote, apontando-a diretamente para a testa de Dayarla. Assustada, a loira deu um pulo para trás, caindo sentada no chão, enquanto via a mulher aproximar-se pronta para atirar.

De repente, a janela do quarto de abriu abruptamente, e uma forte rajada de vento invadiu o local, bagunçando tudo o que havia lá, além de jogar Astronema contra a parede, fazendo com que esta se separasse da arma. Dayarla rapidamente olha para fora, e vê Pidgeot planando lá fora. Sem perder tempo, a garota se levantou do chão correndo e saltou para fora da casa, caindo diretamente nas costas da ave.

- Vamos lutar agora? – exclama a loira ainda assustada.

- Porque faríamos isso? – estranha Pidgeot – Vai apenas sujar as minhas asas. Vamos fugir que é mais seguro.

A ave então abriu completamente suas longas asas, e voou para bem longe da casa, indo em direção as nuvens do vasto céu azul. Enquanto isso, Astronema estava debruçada sobre o parapeito da janela, sorrindo cinicamente.

- Isso não vai ficar barato. Essa guerra está apenas começando.

***

Voltando para o campo de batalha onde o Plate estava, Altiery e Dion, juntamente com seus pokémons continuavam a lutar no meio das ruas entre as casinhas. Até o momento não havia vantagem para nenhum dos lados. Electivire e Volcarona estavam frente a frente com seus treinadores atrás, apenas esperando um comando por parte deles. De repente, eles sentem uma forte onda de calor ser emanada de longe. Ao buscarem com os olhos a origem daquilo, eles veem que era o Plate que estava reagindo daquela maneira. A joia estava brilhando fortemente, e para surpresa de todos, ela desapareceu sob forte luz, deixando os presentes atônitos.

- Su-sumiu! – exclama Dion confuso – Mas por quê?

Altiery também não estava entendendo nada. Algum outro concorrente havia pegado o Plate sem que ele houvesse percebido? Mas como isso seria possível? De repente, ele sente uma vibração vinda do seu bolso, tratando-se do seu celular. Rapidamente o rapaz o pega e vê que se tratava de seu pai, já prevendo que se tratava de alguma represália.

- Altiery – disse a voz no telefone – Venha para casa agora. Temos uma reunião importante.

- Mas e o Plate? – pergunta ele a estranhando a calma na voz do pai.

- Ele desapareceu por enquanto. Não se preocupe. Venha!

E sem nem se despedir, o homem desligou. Altiery ficou um pouco aéreo por alguns segundo, tentando entender o que se passava por ali. Ao olhar ao seu redor, ele percebeu Dion também falando ao celular. O rapaz então suspira, e segue seu caminho de volta para casa, acompanhado de Volcarona.

***

Em uma floresta densa afastada da cidade, uma pequena cabana contrastava com a naturalidade do lugar. Ainda havia marcas da chuva no lugar. Folhas e galhos gotejando a água que ainda estava acumulada aumentavam as poças de lama no chão. Era um lugar bem tranquilo, podendo-se ouvir desde os piados dos pássaros, ao movimentar dos insetos. Apenas aquela cabana de madeira não combinava com aquilo. E a maior surpresa era sua conservação, estando a estrutura em ótimas condições para um lugar cheio de contratempos como aquele.

Dentro dessa cabana só havia um único cômodo, e nem era tão grande. Só havia uma longa mesa retangular, onde estavam sentadas algumas pessoas. Havia duas portas na cabana, uma em extremo com a outra. Na mesa, de um lado estavam sentados homens de terno preto, um ao lado do outro. Do outro lado estavam sentados homens vestindo batinas de padre, e no meio deles, o pai de Altiery com sua roupa e chapéu de bispo. Yorran também estava lá. Todos ali presentes não estavam com expressões muito amigáveis, mas para surpresa, estavam combinando um acordo.

- Não esperaria um pedido vindo de vocês, Alfa – comenta o pai de Alty com um sorriso irônico – Pedir uma aliança entre nossas famílias. Acho que isso nunca ocorreu em nenhuma das 16 guerras.

- Há uma primeira vez para tudo – responde um dos homens de terno, o mesmo que foi a casa de Dion – É apenas uma aliança temporária. Segundo meus informantes, além dos Einzbern, ainda há mais dois ou três concorrente. Isso coloca todos nós em uma situação arriscada.

Nesse momento, a conversa é interrompida pelo barulho do abrir das portas. Ao mesmo tempo, Dion e Altiery chegaram ao local adentrando por portas diferentes, indo se juntar às suas famílias.

- Chegaram na hora certa! – exclama o bispo sem nem olhar para o filho – Estávamos combinando uma aliança temporária, e é bom que já esteja ciente Alty.

- Sim – comenta o homem de terno – As famílias Alfa e Renascence terão uma pequena trégua, no qual os dois representantes cuidarão de eliminar os outros concorrentes, evitando um combate entre si. Está de acordo Dion?

O rapaz não parecia estar tão interessado sobre esse assunto. Mas de qualquer maneira sabia que uma hora ou outra acabaria lutando com Altiery novamente. Ele apenas acena positivamente com a cabeça, para satisfação dos homens de terno.

- Entendeu não foi Alty? – diz o pai em um tom de quem estava mais impondo uma ordem do que uma sugestão – Você e Dion devem se concentrar nos outros concorrentes, e evitar o confronto entre vocês por enquanto.

E já ia o homem fazer menção em se levantar ir embora, quando Altiery coloca a mão sobre o ombro do pai, empurrando de volta para a cadeira.

- Desculpe, mas não vou aceitar isso – diz ele encarando Dion.

O pai de Altiery e todos os outros presentes ficam espantados com a negativa do rapaz. O bispo já estava se levantando para retrucar, quando o filho outra vez o empurra de volta para a cadeira.

- Já decidi meus propósitos nessa guerra – diz ele voltando-se para a porta para ir embora. Mas antes, ele vira a cabeça encarando a Dion novamente – Apenas prepare-se, pois você será o primeiro que vou derrotar.

E dizendo isso, Alty saiu da cabana, deixando a todos confusos, e sem saber como continuar a discussão que haviam começado. O bispo com apenas uma expressão demonstra sua total frustração e desagrado com as atitudes de seu filho.
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Black~ Sex 28 Dez 2012 - 12:25

O capítulo foi bem interessante, ainda estou com uma dúvida de quem vai ganhar essa guerra. Foi bem estranho mesmo as duas famílias quererem se unir assim tão de repente. Você descreve bem, porém vi dois erros (dessa vez eu cito):

Atronema aproveita para adentrar mais no quarto e se senta na cama.

Não seria Astronema?

E dizendo isso, Astronela tirou uma arma pequena de dentro do decote,

Não seria Astronema?²

Enfim, acho que só isso mesmo. É só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Hcmv7Xt
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Black~
Black~
Fanfic Mod
Fanfic Mod

Masculino Idade : 26
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 27/02/2011

Frase pessoal : The winter has come


http://pokemonblackrpgforum.forumeiros.com./

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Ter 1 Jan 2013 - 12:32

Olá! Aqui está o terceiro capítulo Aproveitem e boa leitura.

Black: Quis trazer de diferente nessa fic, é porque ela não tem um protagonista. Todos os cinco são importantes e tem chance de levar o Plate. Claro que uns são mais importantes, então aos poucos os competidores vão diminuindo. Obrigado pelo coment^^


Capítulo 03
Troca



Meia noite, a hora mais dúbia e misteriosa do longo ciclo que comanda a rotação da Terra. Por ocasião, a cidade de Ascalonia parecia emanar uma sensação de que algo estava por acontecer. Não parecia por acaso que as nuvens escuras da poluição haviam desaparecido, dando espaço para os pequenos brilhos das estrelas que enfeitavam o manto negro. Por ser noite de lua nova, o satélite natural estava invisível, o que era uma pena, pois raramente o céu podia ser visto a noite.
No centro urbano da cidade não havia mais a movimentação intensa que ocorre de dia. As águas do rio que atravessava o meio da cidade fluíam tranquilamente. Por ter sido fonte de alimento a muito tempo atrás, a cidade foi toda construída a sua volta. Sobre ele havia uma grande e bela ponte iluminada por pequenas luzes. Era um dos cartões postais do lugar.

Talvez ofuscado pelas luzes da ponte, ninguém percebeu quando uma nova fagulha surge flutuando o monte de concreto. Sobre um dos arcos da ponte, o Plate ressurge com as mesmas características anteriores. Restava saber quem seria o primeiro a perceber isso.
Spoiler:

Abaixo das calçadas da cidade, Astronema continuava a andar pelos esgotos. O fétido cheiro da água que escorria ao seu lado parecia não lhe afetar. Mais incomodado estava o gigantesco Groundon que caminhava com dificuldade em um habitat que não lhe era agradável. A garota estava mexendo em seu computador portátil. Através dele, ela já sabia que o Plate havia reaparecido e agora estava sobre a ponte da cidade. De algum jeito ela havia conseguido imagens das câmeras de segurança das ruas e de outros locais. Através das imagens, ela já via um de seus concorrentes andando pela rua.

Já bem próximo da ponte, Joshua e Serperior andavam por uma rua estreita e escura. O ruivo andava um pouco nervoso, olhando para os lados apreensivos. Era como se estivesse pressentindo que estava sendo observado. Por outro lado, seu companheiro não estava nem um pouco satisfeito. Era com muito trabalho que Serperior desviava dos lixos que estavam espalhados pelo chão.

- Ora pois, se um pokémon majestoso como eu deveria andar por uma sarjeta dessas. Isso é um ultraje! Um insulto! Uma blasfêmia! Um...

- Silêncio! – exclama o ruivo para surpresa da serpente – Estou com um mau pressentimento. Vamos pegar esse Plate logo antes que os outros apareçam.
Os dois então saem da rua estreita e chegam a uma avenida larga que levava diretamente para a ponte. De baixos eles viam o pequeno ponto brilhante no alto da construção. Por obra de alguma força mágica, não havia ninguém por perto então os dois poderiam agir livremente.

- Como vamos fazer pra pegar o negócio lá em cima? – pergunta Joshua ajeitando os óculos para enxergar melhor o objeto tão longe.

- Posso tentar escalar – diz Serperior – Não gosto de ficar enroscado nessas barras de ferros, mas posso fazer um esforço.

Mas antes que o pokémon pudesse fazer qualquer coisa, eles sentem um pequeno tremor. Os dois se entreolham meio confusos com aquilo. De repente, a calçada embaixo deles começa rachar, enquanto o tremor só ia aumentando. Sem perder tempo, Joshua e Serperior se afastam, e vêem um ser emergir de dentro da terra. Uma criatura gigantesca toda coberta por uma couraça rubra cheia de espinhos surge destruindo quase toda a rua, abrindo uma grande cratera no lugar de onde havia saído. Logo atrás dele surge uma garota de cabelos negros e roupa colada ao corpo.

- Quem é você?! – exclama Joshua espantado com a rua toda esbagaçada em poucos segundos.

- Pode me chamar de Astronema – diz a garota saltando para cima das costas de Groudon – Você é o contratado dos Einzbern, certo? Aqueles perdedores. Tiveram que contratar um sujeito para ter alguma chance nessa Guerra. Mas não vou perder tempo com você. Groudon, use o Hyper Beam.

O gigantes pokémon da terra no mesmo instante obedeceu. Ele ergueu seu corpo um pouco como se estivesse tomando fôlego, para em seguida desferir um poderoso raio de luz branco contra Joshua e Serperior. O ataque era tão destrutivo que sem nem tocar no chão, ele arrancava toda a calçada. O rapaz apenas pode arregalar os olhos de tanto espanto ao ver todo aquele poder vir em sua direção. Mas para espanto ainda maior, ele viu Serperior atravessar na sua frente. Ele levanta sua cauda, e recebe todo o raio, segurando-o usando sua técnica Leaf Blade. Sua cauda brilhava intensamente, mas não foi suficiente para aguentar o ataque de Groudon. Sua técnica perde força e a serpente é arremessada contra Joshua, e juntos são jogados a vários metros do distancia, ambos desmaiados.

- Hunf! Vamos nos preocupar com o Plate agora – diz Astronema voltando sua atenção para a joia.

A garota observa a ponte pensando em alguma maneira de pegar o Plate lá em cima. No entanto, ela acaba balançando os ombros, desistindo de pensar. Ela prefere então fazer as coisas de forma mais rápida.

- O plate está muito alto para pegá-lo – diz ela sorrindo – O jeito é derrubá-lo... Com ponte e tudo. Groudon, Earthquake querido. Derrube essa ponte agora!

O gigante levanta seu corpo mais uma vez, dessa fez emitindo um terrível urro furioso. Percebendo que as coisas iriam ficar perigosas, Astronema tratou de saltar de cima de Groudon, e sair correndo, afastando-se da zona do terremoto.

O pokémon rubro encurvou-se, batendo suas garras no chão. No mesmo instante, um tremor de terra começa a acontecer. Tudo ao redor começa a balançar. Como era uma área urbana, só havia concreto e postes por ali. Estes então caíram todos no chão, enquanto os carros estacionados pulavam como se fossem pipocas. Podiam-se ouvir os alarmes serem disparados até o veiculo ser destruído com o impacto. As águas do rio, antes calmas, agora estavam turbulentas, criando grandes ondas que batiam na margem oposta onde Groudon estava. A ponte tremia bastantes, balançando-se de um lado para o outro. As luzes que enfeitavam a construção se apagaram, mas esta não dava sinal de querer cair.

Astronema estranhou o fato da ponte não vir logo abaixo, e não sabia que ela havia sido construída a prova de terremotos. Ela então tem outra ideia.

- Groudon, use Dragon Claw na base. Derrube essa ponte a qualquer custo!

O pokémon terrestre cessou os tremores. Ele então levantou uma de suas garras, fazendo com que ela adquirisse um grande brilho. A criatura resolveu saltar para dentro do rio. A água apenas mal lhe cobriu as pernas. O gigante então passou a atacar uma das pilastras que sustentavam a ponte. A cada golpe, a construção tremia toda, inclinando-se um pouco. Logo toda a pilastra foi destruída, fazendo com que toda a ponte desabasse sobre o rio, criando uma enorme onda que arrastou todos os destroços cidade adentro. Entretanto, algo havia saído inesperado. A ponte havia caído por terra, mas o Plate continuava flutuando no mesmo lugar onde estava. Ao contrário do que Astronema pensava, o objeto não estava preso à ponte, mas flutuava livre sobre ela.

- Droga! Trabalho em vão! – exclama a moça irritada – O jeito vai ser derrubá-lo. Groudon, use o Hyper Beam!

Mas antes que o pokémon grandioso fizesse qualquer movimento, uma corda verde surgiu do nada, e desferiu uma forte chicotada nas costas de Groudon. A criatura sente a pancada e solta um grunhido furioso. Ele e Astronema se voltam para onde o cipó havia vindo surpresos, e vêem Joshua e Serperior diante deles.

- Ainda estão aí? – exclama a garota chateada – Não importa. Groudon, Hyper Beam!

- Saia da frente e deixe isso comigo! – exclama Serperior para Joshua indo em direção ao oponente.

Groudon lança seu poderoso raio de luz, causando o mesmo efeito de antes, destruindo as ruas sem nem tocar nelas. Com muita agilidade, Serperior enrola seu corpo como se fosse uma mola, e usa o impulso para dar um grande salto, desviando do ataque. Do alto, ele usa a ponta da sua cauda para atacar, usando a técnica Leaf Blade. Groudon recebe o ataque bem na cabeça, sendo obrigado a recuar um pouco. Astronema fica surpresa com a força de Serperior, sendo esta capaz de fazer frente com seu pokémon.

- Groudon, Stone Edge! – exclama a garota tentando pensar em alguma estratégia.

O gigante se curva, encolhendo-se como se estivesse concentrando energia. Várias pedras pontiagudas surgem flutuando ao seu redor. Groudon então abre seus braços com ímpeto, e arremessa as pedras diretamente contra Serperior.

A serpente se assusta com a técnica. Com dificuldade, ele serpenteia pelas ruas desviando de cada tiro. Entretanto, não só ele estava na mira do Stone Edge. Prédios e casas ao redor também acabaram sendo atingidos, e a cada golpe, uma grande cratera surgia no lugar. Casas inteiras vinham abaixo com apenas uma pedra. Carros mal destruídos com o terremoto anterior explodiam com o impacto. Buracos enormes se formavam no chão, espalhando destroços por toda parte. Um único ataque de Groudon havia destruído toda a paisagem ao redor. De longe, Joshua observava assustado com o tamanho do poder do oponente.

- Isso não é nada! – brada Serperior posicionando-se na frente do oponente – Você vai cair agora!

E dizendo isso, o ser levantou sua cauda e a bateu com força no chão, levantando um pouco de poeira. Em seguida, ele passou a balançar sua cauda, fazendo movimentos circulares. Logo uma forte rajada de vento começou a ser emitida, e junto com ele, pequenas folhas também surgiram. Logo uma poderosa ventania de folhas foi lançada contra Groudon.

- Segura essa! – brada Serperior – Leaf Storm!

O poderoso ataque atinge Groudon diretamente, e surpreendentemente consegue arrastá-lo, jogando o gigante com toda a força dentro da água. Astronema se assusta com tamanha força. Seria ele capaz de derrotar seu Groudon?

Mas para alivio da garota, um furioso rugido ecoa por toda a cidade. Groudon se ergue da água com toda a sua força extremamente furioso. Seus olhos brilhavam intensamente. O gigante então tirou de dentro da água a pilastra da ponte destruída. Um enorme pedaço de ferro sendo segurado pelo Groudon.

- Minha nossa! – exclama Serperior espantado com a força física do oponente.

Groudon ergueu o enorme montante de ferro como quem ergue um pedaço de pau qualquer. Ele estava preste a desferir o golpes, quando de repente uma ventania forte o atinge, fazendo que o gigante perdesse o equilíbrio e deixasse a pilastra cair. Bem na frente de todos, Dayala surge montada em seu Pidegeot, fazendo um rasante na frente de Serperior e Astronema. A ave se dirige diretamente para o Plate. Graças ao vôo, os dois alcançam o artefato facilmente, e Dayarla conseguiu agarrá-lo. Em seguida, trataram de fugir o mais rápido possível.

- Ei sua intrometida! – exclama Astronema furiosa – Onde pensa que vai com meu Plate? Groudon, Hyper Beam agora!

Mas antes que ele pusesse fazer qualquer coisa, alguma coisa surge do nada como um cometa e atinge Groudon na barriga com toda a força, derrubando o gigante para dentro d’água. O ataque revela ser Electivire que havia atacado com seu próprio corpo. O elétrico pousa na rua com pequenas descargas percorrendo seu corpo. Dion logo surge ao seu lado.

- Estou paralisado um pouco por causa do Giga Impact – diz Electivire.

Tanto Astronema, quanto Serperior e Joshua estavam surpreso com a intromissão dos dois.

- Garota você ficou louca?! – exclama Dion furioso para Astronema – Você está destruindo a cidade, não está vendo?

A garota sorri cinicamente. Ela observa um pouco ao seu redor e percebe que está tudo bem destruidinho mesmo. Ela apenas balança seus cabelos.

- Eu sei – diz ela sorrindo – E eu adoro!

Enquanto isso, Joshua aproximou-se cautelosamente de Serperior.

- A garota fugiu com o Plate – diz ele – Não é melhor a gente ir atrás dela?

Serperior bufa um pouco. Sua vontade era derrotar Groudon, mas havia coisas mais importantes a fazer. Com cuidado para não despertar a atenção dos outros, os dois correm para uma rua próxima.

Correndo pela rua, os dois conseguem ver Pidgeot voando. Seguindo-o por um tempo, logo eles vêem a ave pousa em algum lugar próximo. Sem perder tempo, Serperior e Joshua apressam o passo para alcançá-la. Mais a frente, Pidgeot e Dayarla pousavam no chão para descansarem. A loira segurava o Plate fascinada com o brilho do objeto.
- Quem diria Pidgi – exclama a moça sorrindo – Quem diria que a gente conseguiria assim tão facilmente!

- E o melhor, sem batalhar – completa a ave – As minhas penas agradecem. Não gostaria de sujá-las em uma situação dessas.

Mas antes que pudessem comemorar mais, um cipó verde surge do nada e agarra o plate, roubando-o das mãos de Dayarla.

- Mas o que é isso?! – grita a garota ao ver o tesouro escapar por entre seus dedos.

Ela logo descobre o autor do roubo. Serperior surge ao lado de Joshua, ambos rindo da cara da garota.

- Me devolve agora! – brada a loira furiosa – Pidgi, vá pegá-lo!

A ave faz uma expressão de repugnância. Batalhas não era algo que lhe agradava muito, mas se era para recuperar o Plate, faria um esforço. Pidgeot então levanta vôo e começa a balançar suas asas freneticamente, lançando pequenas laminas de ar contra o oponente.

- Gosta de vento? – brinca Serperior – Então toma!

A serpente balança a sua cauda, criando rajadas de vento, lançado novamente sua técnica Leaf Storm. Pidgeot e Dayarla são atingidos pelo ataque e são lançados nos ares com toda a força, caindo em algum lugar longe. Joshua fica espantado com isso.

- Cara, será que você não matou eles? – diz ele assustado.

- Quem liga – responde Serperior entregando o Plate para o rapaz – Aqui está nosso prêmio.

Joshua segura o Plate admirado. O objeto possuía uma mistura de cores capaz de hipnotizar qualquer um.

- Melhor irmos embora logo – diz ele já correndo.

Serperior o acompanha sorrindo. Por mais que já sabia que seria o vencedor, ter o Plate em seu domínio lhe trazia uma certa felicidade.
Após percorrerem algumas ruas, Joshua chega a uma enorme avenida. Quando alcançasse o outro lado, já estaria bem perto da casa dos Einzbern. Já se sentindo alividado, o rapaz foi atravessando a rua tranquilamente. Mas repente, um obstáculo surge repentinamente bem na sua frente. Volcarona aparece abruptamente na frente do rapaz, fazendo-o cair no chão. Serperior rapidamente se posiciona ao lado do rapaz. Ao lado de Volcarona também surge Altiery. Humanos e pokémons ficam frente a frente.

- Entregue-me o Plate – diz Altiery sério – E talvez eu poupe sua vida.

Serperior não pode deixar de rir. Havia acabado de derrotar um pokémon o qual tinha desvantagem, e não seria uma mariposa gigante que iria pará-lo agora. E já ia ele avançar quando sentiu um toque de seu parceiro ruivo. Joshua parecia estar inseguro.

- Cuidado Serperior – diz ele estranhamente sério – Esse rapaz é da família Renascence. Meus chefes disseram pra ter muito cuidado com ele.
A serpente parecia rir ainda mais da observação do parceiro.

- Não seja covarde! Eu sou Serperior, o pokémon magestoso. E não tenho medo de nada!

E dizendo isso, a criatura se atirou contra os rivais, rastejando em uma velocidade incrível. Quando já estava bem próximo, Serperior levantou sua cauda preparando seu Leaf Blade. Mas antes que pudesse atacar, Alty e seu pokémon desviaram, indo cada um para uma direção.

- Volcarona, Gust agora! – ordena o rapaz afastando-se do campo.

O inseto levanta vôo de alguns metros e começa a balançar suas grandes asas, produzindo uma forte ventania que arrasta latas de lixos, e até carros. Serperior tenta resisti ao ataque cravando sua cauda no chão, mas ainda sofre alguns danos.

- Continue com Flamethrower! – exclama Altiery sem perder tempo.

Volcarona cessa o movimento das asas para respirar bem fundo, para em seguida liberar tudo na forma de uma torrente de chamas ardentes, indo diretamente em direção a cobra. Mas esta, ardilosa, consegue serpentear pelas calçadas, desviando de cada fagulha atirada, saindo ilesa do ataque fatal. Imediatamente ela então se prepara para revidar. Do seu colarinho surge dois esguios cipós. Serperior imediatamente tenta dar chicotadas em Volcarona.

- Double Team! – exclama Altiery surpreso com a determinação do oponente.

Antes que os cipós o atingisse, Volcarona criou várias cópias do seu próprio ser, e todas rodearam Serperior com o intuito de confundi-lo, já que agora ele não saberia qual era o verdadeiro para atacar. Mas estranhamente, Serperior não havia se abalado com aquilo, e mantinha seu sorriso de ser superior estampado. Ele então tratou de atacar. Levantando sua cauda, começou a girá-la criando um redemoinho que logo carregou-se de milhares de folhas. Um turbilhão esverdeado sugou todos os Volcaronas, destruindo todas as cópias, e deixando o original sendo levado pela força do vento. Sem perder tempo, Serperior preparou seu ultimo ataque. Levantando a cabeça, do alto da sua boca, fez surgir uma esfera brilhante, toda carregada de uma energia esverdeada bastante poderosa. Ele atirou sua Energy Ball contra o oponente indefeso que foi atingido em cheio, caindo o chão inerte. De longe, Altiery arregala os olhos de espanto ao ver seu pokémon derrotado. Mas mais ainda ficou quando em frações de segundos viu seu corpo ser comprimido pelo quente e flexível corpo de Serperior. Estava preso a um palmo da derrota. Joshua aproximou-se sem esconder seu sorriso de satisfação.
- Está bem feliz para alguém que só assistiu – comenta Alty mesmo naquela situação.

- Como as coisas acontecem não importa – retruca o ruivo – O que interessa é que você perdeu essa guerra. Termine o serviço Serperior.
A serpente levantou a ponta da sua cauda com o Leaf Blade pronto para atravessar o corpo de Altiery. Este percebendo que não havia como escapar, pode apenas fechar os olhos esperando a morte. Apertava as pálpebras e punhos com tanta força que mesmo que fosse atingido não sentiria nada de tanta raiva. Ele então escutou o barulho do golpe, seguido de um grito que não era o seu. Espantado, abriu os olhos e ficou boquiaberto com o que viu. Serperior não havia atravessado seu peito, mas sim o de Joshua, seu próprio parceiro. O ruivo estava com a boca aberta expelindo um fio de sangue, enquanto uma torrente escorria da sua barriga atingida. Altiery olhava para aquilo com os olhos esbugalhados de espanto. Não conseguia entender o que estava acontecendo ali.

- Deve estar confuso – diz Serperior tirando sua cauda do corpo de Joshua – Eu entendo. O fato é que já me cansei de segui esse idiota. Como deve ter visto, apenas eu que fazia todo o trabalho.

De fato, durante a batalha toda, Serperior havia agido por conta própria sem qualquer auxilio do parceiro.

- O fato é que eu gostei da sua maneira de coordenar uma batalha. Daí me veio a idéia de que seria interessante você se aliar a mim. Sua maneira estratégica de seguir uma batalha era o que estava faltando para o meu sucesso absoluto. Seu parceiro já está morto assim como Joshua. Vai se juntar a mim, ou terei que te matar também?

- Não tenho muita escolha não é? – diz o rapaz ofegante já sentindo falta de ar com o aperto.

Serperior então sorri. Ele então liberta o rapaz da pressão. Depois, ele pega o Plate das mãos inertes de Joshua, e entrega-o para Altiery. Os dois então sorriem, crentes de que finalmente alcançariam o sucesso.
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Black~ Ter 1 Jan 2013 - 14:30

Sinceramente, que capítulo foi esse? Joshua e Volcarona morreram e Alty e Serperior se aliam, sendo que o próprio pokémon matou o parceiro. o.O Gostei bastante mesmo desse capítulo. Eu acho interessante você colocar a foto de alguma casa por exemplo e colocar o plate por cima, fica até interessante.

Mas vamos lá, você descreve muito bem, dá pra entender bem, porém vi alguns erros de ortografia, não vou citar todos, mas vou falar os mais importantes, você escreve "veêm", quando o correto é "veem", o mesmo erro ocorreu com "voo", outra coisa é que algumas palavras ficaram sem o "r" no final, que certamente eram verbos. Também você está escrevendo "Groudon", sendo que o nome do pokémon é "Groundon". Pois é, tem outros, mas não tão importantes de citar.

A Astronema é meio psicótica né? -q. Mas ainda acho que ela vai ganhar. Sinceramente foi interessante, mesmo o fato do Groundon ser lendário, o Serperior vence os que ele têm desvantagem, e dá um "rala" com o Serperior. Ainda tenho minhas dúvidas se continuo apostando na Astronema -q. Mas enfim, é só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Hcmv7Xt
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Black~
Black~
Fanfic Mod
Fanfic Mod

Masculino Idade : 26
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 27/02/2011

Frase pessoal : The winter has come


http://pokemonblackrpgforum.forumeiros.com./

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Sex 11 Jan 2013 - 20:05

Olá! Demorei um pouco pra trazer o capítulo porque me bateu uma preguiça de digitar. Mas cá está ela, espero que leiam. Boa leitura^^

Black: Obrigado pelas observações! To tentando deixar as coisas bem imprevisíveis, pra quem lê, ficar imaginando quem vai vencer ou não. Obrigado por acompanhar a fic, e prometo prestar mais atenção quanto aos erros.


Capítulo 04
Mudanças


Após passar por várias mãos em tão pouco tempo, o Plate estava em posse de Altiery e Serperior. Depois de um resultado inesperado, o pokémon majestoso decidiu assassinar seu próprio mestre para se juntar a um dos concorrente, também matando seu pokémon. Agora estavam Serperior e Altiery juntos, contrariando a toda uma tradição de guerra que perdurava por eras e eras.
Estavam os dois sob o céu sem nuvens já sentindo o gostinho da vitória. Com o Plate em mãos, mesmo ainda sem saber o que fazer com ele, Alty já se sentia liberto de toda a pressão e tortura que seu pai lhe exercia. Anos e anos dedicados a treinamento de luta e estratégia o haviam feito vencer até rapidamente, sem esquecer é claro, da primordial ajuda da parceira naja.

Entretanto, algo acontece que parece destruir toda aquela ilusão da vitoria. Sem nenhum dos dois entender como, ambos veem o Plate ser tomado por uma energia estranha, começando então a flutuar, fugindo das mãos do rapaz. Eles então veem o artefato ir de encontro a uma estreita rua escura. Só conseguia-se ver um par de olhos brilhante, e um fino braço verde que agarrou a joia. Serperior logo tem um sobressalto ao reconhecer a figura.

- Esse ser! – exclama ele furioso – É um pokémon que já roubou o Plate das minhas mão.

- Quem é você?! – brada Altiery impondo – Quem esta por trás disso apareça agora!

Incrivelmente o ser parece obedecer. O pokémon misterioso se revela saindo do meio das sombras. De corpo esguio e cabeça grande, a criatura trajava um longo vestido branco contrapondo com seus membros esverdeados. Era um pokémon bem gracioso em seus movimentos, mas seus olhos vermelhos denunciavam uma ferocidade acima dos limites.

- Gardevoir! - exclama Serperior de certa forma surpreso.

- Pode lutar contra ele? – pergunta Alty um pouco aflito, mas sem demonstrar.

- Já lutei contra três pokémons seguidamente – exclama ele sorrindo com o desafio – Posso tentar.

Mas antes que Serperior pudesse tentar qualquer coisa, Gardevoir levantou seus finos braços, usando-os para lançar um poderoso ataque. Uma poderosa onda rosada psíquica é lançada diretamente contra os oponentes, eles são jogados com força no chão. Serperior se levanta rapidamente, mas Gardevoir aproxima-se rapidamente e o ataca com uma esfera brilhante de energia, que foi capaz de jogas a serpente vários metros longe.

Gardevoir então se volta para o Plate, que permanecia flutuando graças ao poder psíquico do pokémon. estava ele quase colocando suas mãos na joia, quando de repente o objeto começou a brilhar mais forte, ofuscando a visão de Gardevoir, até desaparecer instantaneamente e misteriosamente. Gardevoir fica meio incrédulo ao ver que o Plate, que estava quase em sua posse, desapareceu diante dos seus olhos.

- Parece que o Plate tem um tempo de duração especifico nessa dimensão – murmura ele sendo ouvido pelos outros – Terei que esperar outra oportunidade.

E dizendo isso, a criatura voltou para a escuridão de onde veio e desapareceu, deixando Alty e Serperior furiosos.

- Maldito! – brada a serpente batendo com força sua cauda no chão – Não vou esquecer essa humilhação! Você vai me pagar!

- Calma – fala Altiery aproximando-se – Teremos problemas maiores. Meu pai já deve estar a par de tudo o que aconteceu aqui. Vamos.

Os dois então deixaram aquelas ruas escuras, e dirigiram-se para a capela do pai do rapaz, onde provavelmente já tinha uma bronca o esperando.

***

Um pouco afastada de onde aconteceram as lutas de Serperior, Dayarla estava caída no chão recostada em sacos de lixo preto. Ao seu lado estava o parceiro Pidgeot. A ave estava compadecida pela garota, que gemia e reclamava de fortes dores no corpo. Ao serem jogados pelo Leaf Storm de Serperior, a garota e o pokémon caíram com força no chão. Pidgeot por ser mais forte já havia se recuperado, mas Dayarla parecia sofrer bastante.

De repente ouve-se barulho de passos. Alguém estava se aproximando. Pidgeot logo se põe em alerta, posicionando-se na frente da garota. Dion e Electivire surgem do meio de uma rua escura. A ave se assusta um pouco, pois estava preocupado em ter que lutar para proteger Dayarla.

- Nós não estamos com o Plate! – exclama ele – Não queremos lutar, nos deixe em paz!

- Nós também não queremos lutar – diz Dion aproximando-se – A garota com o pokémon gigante foi embora. Parece que o Plate desapareceu de novo.

Pidgeot suspira aliviado. Tudo o que ele menos queria naquela hora era lutar. A situação da sua treinadora era mais importante. Dion percebe a garota caída, e se aproxima com uma expressão preocupada.

- O que ela tem? – pergunta ele impressionado com a beleza da jovem.

- Nós fomos jogados pelo ataque do Serperior – explica o pássaro – Acho que a queda foi muito forte para ela.

- Ela precisa ser tratada – intervém Electivire – Técnicas pokémon podem ser muito dolosas para humanos.

Dion olhava para a expressão de sofrimento da garota e sentia uma forte vontade de ajudá-la. Sabia que eles eram rivais nessa competição, mas seus sentimentos pessoais estavam falando mais alto. Ele então resolve pegar a jovem nos braços com cuidado.

- Vou levá-la a um hospital – diz ele para Pidgeot – Não se preocupe que a sua parceira vai ficar bem.

De repente a garota começa a esboçar uma reação. Ela abre os olhos lentamente, e meio confusa, pergunta-se onde estar, sem perceber que estava nos braços de um rapaz. Sentindo um incomodo na cabeça, ela olha ao seu redor, e vê Pidgeot olhando aflito para ela.

- Dayarla! – exclama a ave aproximando-se – Você está bem?

- Sim, sim – reponde ela – Só meio tonta e...

Nesse momento, ela percebe que não estava apoiada no chão. Sentia seus pés flutuarem no ar. Ao dar-se por si, viu que estava nos braços de um rapaz. Este olhava para ela com uma expressão mista de preocupação e admiração. Ao ver a situação embaraçosa em que estava, Dayarla dá um pequeno grito, começando a se espernear, até que Dion a colocou no chão.

- Mas o que está acontecendo aqui?! – diz ela vermelha com a situação.

- Você estava desmaiada! – fala Pidgeot – Estava muito mal, e esse rapaz ia te levar em um hospital.

Ela então se volta para o rapaz. Ela vê também Electivire atrás dele, e logo entende que era um de seus rivais.

- Quem é você? – diz ela um pouco envergonhada.

- Dion – responde ele – E esse é meu parceiro Electivire.

Dayarla leva um susto ao ouvir o nome do rapaz.

- Dion, da família Alfa – diz ela espantada – Não me diga que... Não!

***

Altiery logo chega na capela onde mora. Ao entrar na sala, seu pai e seu irmão Yorran já esperavam, ambos espantados com a presença de Serperior ali. O pai demonstrava extrema raiva com o que havia acontecido.

- Você ficou louco?! – exclama o bispo – Você teve o plate nas suas mãos e o perdeu. E pior, deixou seu parceiro para se aliar a essa cobra traiçoeira!

- Pois saiba que sem ele eu não teria posto as mãos no Plate – retruca Alty já ficando nervoso também – Volcarona foi derrotado. Só estou vivo porque Serperior preferiu a mim do que o parceiro anterior.

- Mas isso nunca aconteceu antes! – exclama o homem agora com uma expressão aflita – Você não está vendo? Essa cobra está agindo sozinha! Está matando todos os concorrentes da guerra um por um. É uma serpente!

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, o pai foi interrompido, e se viu sendo enrolado e esmagado pelo corpo esguio de Serperio.

- Sou sim uma serpente! – exclama Serperior sorrindo malignamente – Mas também sou um pokémon real! Exijo respeito seu mero humano. Posso matar-te com pouquíssimo esforço.

Mas o homem não muda sua expressão, ficando agora cada vez mais irado. Debatia-se com força, mas o corpo de Serperior prendia-o fortemente. Por fim, o homem desiste, arfando com a falta de ar.

- Seu cretino! – brada ele irado – Anos e anos cuidando de você, treinando você. Preparando-te para pegar esse plate rapidamente. Mas você é um inútil! Sempre foi. Só me fez dar trabalho!

- Calma pai! – intervém Yorran assustado com aquela situação – Olhe como você está! Não fale essas coisas!

- Cale-se Yorran! – brada o homem possesso – Vocês são meus filhos, mas não posso admitir uma traição dessas! Filho ingrato. Filho inútil! Filho...
Mas antes que pudesse terminar suas ofensas, o pai sente uma forte dor lhe atingir no peito. Ao olhar para o local, ele arregala os olhos ao ver uma faca penetrando em seu corpo. Seguindo o olhar da faca até o braço assassino, ele dá de cara com Altiery. Com uma expressão extremamente furiosa, quase demoníaca, o filho atingiu o próprio pai com uma arma. Ao lado, Yorran abria a boca horrorizado.

- Seu maldito – murmura Alty – Seu maldito treinamento acabou com a minha vida. Seu velho egoísta. Só pensou nos seus interesses, esquecendo que havia filhos sofrendo bem diante dos seus olhos. Você mereceu isso.

O pai apenas continuava com os olhos esbugalhados boquiaberto, sem conseguir responder. O sangue jorrava do seu peito levando as suas forças e a sua vida. Intensificado pelo aperto que Serperior causava, o homem morreu em poucos segundos. A serpente então larga o corpo sem vida no chão. O sangue continuava escorrendo, logo criando uma poça rubra que manchava aquela família.

Arrependido ou não, Altiery cai de joelhos no chão, escondendo o rosto com as mãos as lágrimas que escorriam. Mesmo um pouco perturbado, o irmão ajoelhou-se ao seu lado, abraçando-o.

- Fique calmo agora – diz ele não levando em conta seu próprio estado – Está tudo acabado agora.

Altiery enxuga as lágrimas rapidamente, e volta a ter seu olhar frio, em seguida levantando-se.

- O que vai fazer agora? – indaga Serperior.

- Vou desistir dessa guerra – responde ele prontamente – Não tenho interesse nela. Mas antes, tenho um objetivo. Dion. Vou derrotá-lo primeiro. Irei matá-lo de qualquer maneira!

***

- O que está me dizendo?! – exclama Dion espantado com as coisas que Dayarla acabou de lhe falar.

A garota havia descoberto que Dion era o responsável por ter sido demitida pela família Alfa. Ela então resolveu contar ao rapaz o que Astronema havia lhe contato no seu quarto. Disse-lhe toda a história de que Arceus havia criado o mundo, e que o Plate era um de seus braços, e quando todos estivessem juntos, ele voltaria a vida. Disse também sobre as três famílias que se enfrentavam durante várias eras por conta desses Plates.

- Mas por quê? – dizia ele – Porque essas famílias querem tanto assim esses plate? Ta certo que ela é uma jóia rara, deve valer muito dinheiro e tal. Mas uma Guerra entre pokémons acontecendo era após era. Pra mim não faz sentido. E essas pessoas não sabem que Arceus pode ressurgir com isso?

- Isso que me intriga – diz Dayarla – Não entendo que interesses essas famílias teriam com o ressurgimento de Arceus. Ele é um pokémon, e dizem que criou esse mundo! Isso é um mistério.

- Realmente – continua o rapaz – Nós deveríamos investigar isso melhor. O que você acha?

A garota fica surpresa com o convite. Não esperava fazer parceria com um dos seus concorrentes, ainda mais se tratando daquele que foi responsável pela sua demissão. Ela fica um pouco insegura, afastando-se um pouco de Dion.

- Não podemos fazer isso – diz ela virando-lhe as costas – Não podemos trabalhar juntos.

- Mas por quê? – indaga o rapaz surpreso com a recusa.

A garota fica apreensiva. Não queria dizer isso ainda, mas acaba virando-se para o rapaz novamente com uma expressão séria.

-Por que nós somos rivais! Por sua causa, a família Alfa dispensou os meus serviços. Então agora eu tenho a obrigação de derrotar você!
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Black~ Sex 11 Jan 2013 - 21:35

Bom, capítulo interessante esse, várias coisas aconteceram nele e talz. Todo mundo contra o Dion -q, mas então, foi legal o Alty matou o pai depois de tanto ódio e mesmo sem competir vai querer matar o Dion, a parte que os dois da mesma família se encontram foi legal também e talz.

Bom, eu vi alguns erros, mas foram bobos, falta de atenção mesmo, acho que não precisa nem citar.

Como você mesmo disse, estão bem "iguais" as chances de vencerem, a cada hora dá um reviravolta maroto e o que tava atrás, já ta bem na frente, isso é interessante também, assim como todo o resto e talz.

Enfim, é só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Hcmv7Xt
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Black~
Black~
Fanfic Mod
Fanfic Mod

Masculino Idade : 26
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 27/02/2011

Frase pessoal : The winter has come


http://pokemonblackrpgforum.forumeiros.com./

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Mag Sáb 12 Jan 2013 - 2:24

Ei, Murilo! Finalmente estou aqui.

Como acredito que a correspondência para com o trabalho de outros autores deve ser algo recíproco, decidi que devia ler sua fic. Claro que, na realidade, já sabia, por meio dos comentários, que provavelmente você escreveria bem.

Sinceramente, eu estou gostando. A criatividade que você embolou no enredo é bem interessante, e algumas descrições suas são excelentes! Contudo, tenho que apontar alguns erros. Não quotei nenhum por achar desnecessário. Em primeiro lugar, acho que você tem uma trama e uma capacidade para usar as palavras muito boa, e vi isso em vários trechos dispersos pela fic, mas parece que em alguns momentos, meio que embalado pela tensão do momento em que a história está se passando, você acaba deixando de dar crédito à beleza da narração e joga tudo no texto. Reparei isso mais nas batalhas, mas em transcrições corriqueiras também. Os trechos como alguns inícios de capítulos e descrições mais calmas, você deixa belos, com palavras que enriquecem sua fic nos lugares certos.

Algo mais banal, mas ainda assim importante e que ainda relaciona-se com o problema anterior, é que naqueles momentos corridos, que você dá menos atenção ao texto, costuma haver bastante repetição de palavras. Isso, às vezes, é inevitável, mas em diversos lugares isso seria evitado se você não narrasse apressado. Resumindo, o que poderia te ajudar a melhorar isso, e muito, seria a revisão do texto. Pode ser algo cansativo, chato ou qualquer coisa do tipo, mas há poucas coisas melhores do que uma revisão feita com o objetivo de deixar a fic realmente no grau (õ/). Se você tentar, e fizer com atenção mesmo, não apenas verá os resultados, mas os sentirá durante a releitura.

Eu acho interessante ver que você está tentando abordar bons personagens. E, na verdade, você os diferencia entre si muito bem. Mas a personificação profunda, complexa de um personagem é algo que ainda sinto falta. Um termo que o Rush usou e que sintetizaria isso, é a mecanização das ações deles. Tente incorporar mais os personagens e, acima de tudo, torná-los reconhecíveis. O menino que sofreu com o pai e a outra maquiavélica que tem o Groundon seriam excelentes personagens caso você aprofundasse nos seus dramas e motivações.

Ah, algo importante que eu devia destacar, é que a personalidade dos pokémon está bastante boa. O Serperior é o melhor exemplo, pois apesar de ter sido meio estranha sua atitude, eu o vejo como um ótimo ser que persuade seus adversários para o seu próprio benefício até que este não tenha mais utilidade. Aproveite isso e o use com sabedoria! xD Ele é um bom jogador neste jogo de peças, creio...

Agora é esperar para saber como será o decorrer da fic! hehe
Muita boa sorte ao escrever o resto da história, cara!

Até.

________________
God has a voice,
She speaks through me
Mag
Mag
Membro
Membro

Masculino Idade : 28
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 15/07/2009

Frase pessoal : Big Mac em Tebas


http://instintodeler.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por -Murilo Sáb 19 Jan 2013 - 13:44

Olá! Finalmente o quinto capítulo. Me deu muita preguiça digitá-lo, mas aí está. Espero que gostem e boa leitura.


Capítulo 05
Revelações



Após uma noite longa e tumultuada, um novo dia rompeu-se em todo o seu esplendor sobre a cidade de Ascalonia. Os primeiros raios do astro rei surgiam atrás das colinas, criando seu costumeiro, mas sempre belíssimo efeito aurora, visto por poucos. Mas alheio a isso tudo, Dion estava angustiado com os acontecimentos da noite anterior. Na casa da sua suposta família, o rapaz havia passado a noite em claro questionando os homens que lhe tiraram de casa o porque de tudo aquilo. Depois de Dayarla ter lhe contado sobre a existência de Arceus, Dion veio até seus familiares verificar a veracidade daquilo.

- Me diga o que há por trás dessa caça aos Plates – intima ele frente a frente com os homens de terno que foram a sua casa – Existe algum alem do econômico nesses Plate não é? O que Arceus tem a ver com isso?

Os homens da família Alfa sentem-se incomodados com aquelas indagações. Não esperavam que Dion descobrisse sobre a existência de Arceus. Seus objetivos eram apenas usar o rapaz como alguém de confiança para pegar o Plate para eles. Mesmo sendo da família, ainda era muito cedo para ele saber sobre as origens dos Alfa. Percebendo a vacilação dos homens, Dion resolve revidar.

- Se eu estou fazendo isso por vocês, eu tenho o direito de saber! – diz irritado batendo a mão na mesa – Eu posso muito bem ir embora daqui! Não estou mais nem aí pra uma tradição de família.

A seriedade com que Dion falava assustou os homens, fazendo-os perceber que ele falava realmente serio. Não havia como esconder aquilo por muito tempo. De repente, um homem surge apreensivo na sala, interrompendo a conversa.

- Senhor! O plate surgiu novamente em um capo de terra no lado leste.

Dion e os homens se entreolham, ambos chateados.

- Vá Dion – diz o líder deles – Vá! Nós manteremos nossa promessa. Pegue o Plate e você vai ter as suas respostas. Irritado, o rapaz dá outro soco na mesa. Ele então deixa a sala rumo ao campo de batalha. Os Alfa suspiram aliviados. Seria o tempo suficiente para preparar a historia a ser contada.

***

Em uma área afastada do centro da cidade, havia um grande campo de futebol de terra batida que era usado para tudo pela população. Com estacas de madeira improvisadas de traves, o lugar era um simples, mas grande campinho de crianças brincarem.
A cerca de vinte metros de altura, exatamente no centro do campo, um foco de luz surge do nada. Seu brilho logo se intensifica, e crescendo gradativamente, o Plate surge em uma explosão de brilho. Para variar, não havia uma alma viva por perto. Mesmo havendo um considerável numero de casas populares, não havia uma única pessoa por ali.

Spoiler:

Após alguns minutos, demasiada calmaria do lugar parece ser perturbada com uma sensação de algo se aproximando. Embora não houvesse um sinal de vida por perto, uma crescente sensação de algo vindo era nítida. Junto a isso, um quase imperceptível tremor de terra intensificava-se a cada segundo. Uma rachadura começa a brotar em um dos extremos do campo. De repente, o chão começa a se abrir, e Groudon emerge com tudo de dentro do solo, levantando uma nuvem de poeira e vários pedaços de terra. Astronema, que estava nas costas de Groudon, salta para o campo e observa o plate lá em cima.

- Eh! Esses caminhos subterrâneos são bem úteis. Pena que deixa tudo destruído atrás, hahaha! – diz ela rindo cinicamente, mas voltando a ficar seria em seguida – Bem, agora vejamos como vamos pegas o Plate lá em cima.

Ao ver o ponto brilhante lá em cima, Astronema então percebe que havia um outro ponto ainda mais longe se aproximando rapidamente. Logo era perceptível ver que se tratava de Dayarla montada em Pidgeot.

- Essa garota – resmunga a morena – Só porque tem um pokémon que voa já chega chegando. Eu vou mostrar pra ela.

A garota então aponta como dedo para os dois, e Groudon logo entende a ordem. O gigante ergueu-se um pouco para acumular energia, e em seguida disparou um super raio branco pela sua boca. Vendo o ataque iminente vindo em sua direção, Pidgeot tratou de desviar, colocando-se atrás do Plate, pois sabia que não atacariam a joia.

- Se escondendo atrás do Plate é? Que covarde da sua parte. Pois fique aí achando que eu me importo. Groudon, Stone Edge!

Dessa vez, Groudon curvou-se para acumular energia. Vários pontos brilhantes surgiram ao redor do monstro, que logo se transformaram em pedras de pontas afiadas. Groudon então ergueu-se e lançou seu ataque diretamente contra o Plate.

- Essa louca! – exclama Dayarla assustada – Vamos descer Pidgeot.

Pidgeot então desceu com tudo, desviando das pedras do Stone Edge, e fez um rasante em cima de Astronema e Groudon, levantando poeira sobre eles.

- Porque não pegamos o Plate logo e vamos embora? – indaga Pidgeot pousando no centro do campo.

- Ela não deixaria – fala Dayarla séria – E não posso permitir que ela atinja o Plate. Tenho muito que estudá-lo ainda.

Garotas e pokémons se encaram um de frente para o outro. Caso nenhum outro concorrente interferisse, essa seria A Batalha entre elas, no qual só levaria o Plate aquela que conseguisse derrotar completamente a oponente.

- Bem... Admito que estou com medo – fala Pidgeot abrindo suas asas – Esse Groudon não tem um resquício de consciência. Ele não vai pear leve com a gente.

- Fique tranquilo – diz Dayarla segurando-se fortemente nas costas do pássaro – Estamos juntos nessa, e nós vamos vencer!

***

Após passar a noite em claro pensando em tudo o que havia acontecido na noite anterior, Altiery estava agora descendo umas escadas que levavam ao subsolo da capela. Seu irmão Yorran estava do seu lado com uma lanterna. Os dois haviam conversado, e decidiram ir até o local que sempre foi proibido a entrada pelo pai. Durante toda a vida os dois viam o homem entrando e saindo daquele lugar dia após dias, e sempre dizendo que eles nunca deveriam entrar lá. O que havia no fim daquelas escadas era um mistério para ambos, mas sabiam que ali havia a chave para todo esse mistério que o pai fazia a respeito do plate.

Chegando ao fim daquela escadaria, Altiery logo vê um interruptor e trata de acender as luzes. Com a iluminação, os rapazes logo veem a dimensão daquele lugar. Era um salão bem maior que a área da capela na parte de cima. Com um ar nobre e requintado, a sala era toda organizada e bem cuidada. O chão estava todo forrado por carpetes grossos e desenhados. Em quase todas as paredes havia estantes gigantes encostadas, abarrotadas de livros. No centro estava uma mesa bastante comprida com vinte lugares, um em cada ponta e oito perfeitamente enfileirados em cada lado, um de frente para o outro. Não havia nada sobre móvel. No teto, exatamente sobre o centro da mesa havia um grande lustre, que era o que dava a iluminação naquele momento. Somente uma das paredes não tinha uma estante encostada, e esta ficava bem atrás de uma das pontas da mesa. Nessa parede estavam vários quadros pintados. Alty e Yorran aproximaram-se para melhor ver os emoldurados. Na fila de quadros mais baixa, havia uma fileira com dezesseis retratos perfeitamente enfileirados. Em cada um deles estava um homem com um pokémon ao lado. Na base das molduras estavam escritos os nomes das pessoas e dos pokémons. Todos eles possuíam o sobrenome Renascence. Apenas o ultimo não havia nem retrato, ou nome, apenas a moldura vazia.

- Esse é o seu – fala Yorran apontando.

- O que quer dizer? – indaga Alty sem entender.

- Pelo o que me parece, cada um desses homens foi o representante da família Renascence em todas as Guerras do Plate. E o último seria você.

Altiery estava impressionado com a beleza, grandiosidade e organização daquele lugar. Só não entendia porque, mesmo já tendo um espaço para seu retrato, seu pai não havia dito nada sobre aquela sala.

- Ei! Veja esses outros quadros! – aponta Yorran para as fileiras superiores. Nelas não havia retratos, mas pinturas estrategicamente organizadas. Estavam em uma ordem meio que cronológica, e que, pela observação era possível ler toda uma história. A sequência de imagens contava uma história estranha, mas que Yorran rapidamente decifrou.

- Veja o primeiro quadro! – diz ele apontando – É um pokémon meio centauro em cima do nosso planeta, e os plates ao redor. Esse pokémon criou o mundo. Em seguida vem ele criando as pessoas e os pokémons.

Altiery olhava admirado para as imagens. A primeira vista não conseguia ver nada de mais, mas Yorran conseguia ver tudo o que havia por trás delas.

Continuando a sequência, foi possível ver exatamente o que Astronema havia dito a Dayarla. Os seres humanos usando os pokémons, a revolta do pokémon criador, a destruição da vida, e o inacreditável sobrevivência dos homens. Entretanto, ainda havia mais imagens que davam continuação aquela história. Podia-se ver os homens adorando a imagem do pokémon, bem como as lutas das Guerras do Plate anteriores representadas. Os últimos quadros mostravam todos os plates reunidos, e o ressurgimento do primeiro pokémon. Ele então destruía a Terra novamente e somente os homens que o haviam adorado eram salvos.

- O que significa esses últimos quadros? – pergunta Alty confuso.

- Veja isso – aponta Yorran para o quadro em que havia pessoas adorando o pokémon – Os Renascence não são só uma família. É uma religião que adora esse pokémon como um deus! E pelo o que me parece, quando essa última Guerra do Plate acabar, e todos os plates estiverem reunidos, esse pokémon vai aparecer, destruir tudo como fez da outra vez, e só vai salvar a nossa família!

Altiery ficou boquiaberto com aquela história. Ele olhava novamente para as imagens e via que aquilo realmente fazia sentido. Mas então isso significava que toda a sua vida foi uma mentira! Foi enganando pelo próprio pai. Jamais poderia pensar estava compactuando com uma religião que queria a destruição da vida na terra. Mais que isso, estava atendendo a um interesse egoísta e macabro. Não havia mais nenhum representando da família Renascence, a não ser o pai e os dois irmãos. Se toda aquela história era verdade, o pai queria ser o único salvo da destruição. Não conseguia acreditar no que estava pensando. Transtornado, ele olha ao seu redor, como se estivesse procurando algo. Ele vai até as estantes e começa a arrancar os livros e a jogá-los no chão.

- Ei, ei! O que está fazendo? – exclama Yorran sem entender o comportamento do irmão.

Sem encontrar o que queria nas estantes, Altiery vai até a mesa, e em um esforço descomunal, consegue virar o móvel, derrubando todas as cadeiras. Ele então puxa o carpete que estava em baixo, mas também não vê nada de mais. Ele então volta para onde estavam os quadros. Olhando para cada um deles, ele percebe que no topo, na fileira mais alta, estava um retrato solitário. Um homem estava representando, e parecia ser o primeiro representante da família na Terra. Talvez por isso estivesse no topo e sozinho.

- É ali! – murmura o rapaz cada vez mais furioso.

Ele pega uma das cadeiras, e a usa para alcançar o quadro. Sem qualquer gentileza, Alty arranca o retrato e o joga bem longe, destruindo-o. Dessa vez ele havia encontrado o que estava procurando, e Yorran se espanta ao ver o que se tratavam. Em um buraco na parede protegido por um vidro, escondido pelo quadro estava os cinco plates que a família haviam conseguido nas guerras anteriores. Sem qualquer receio, Alty dá um soco no vidro, quebrando-o em pedaços. Ele então pega as cinco joias e as mostra para Yorran.

- Eu não acredito! São os Plates! – exclama o irmão mais novo surpreso – Mas o que você vai fazer com eles?

- Vou destruí-los, ora! – brada Alty erguendo-os pronto para jogá-los no chão – Esse tal pokémon destruidor só vai aparecer se todos os plates estiverem junto, então se eu destruir esses, ele nunca aparecerá!

- Espere, não faça isso! – exclama Yorran agarrando-se no irmão para impedi-lo de jogar os objetos – Não sabemos direito essa história, não podemos simplesmente destruir os plates!

- Você não está vendo?! – exclama Alty jogando o irmão no chão – A história está mais que obvia, e não vou deixar nenhum pokémon destruir o mundo.

E dizendo isso, o rapaz ergue as jóias novamente com a intenção de jogá-las no chão. Vendo que não havia muito tempo, Yorran resolve intervir.

- Desculpe irmão, mas não posso permitir que faça isso. Gardevoir, apareça!

No mesmo instante uma fumaça branca surge ao lado de Altiery e logo toma a forma do pokémon bailarino. Imediatamente ele pega os plates das mãos do rapaz e se porta ao lado de Yorran. Surpreso e incrédulo, Altiery ficou boquiaberto ao ver o pokémon que o atacou antes ao lado do irmão. No mesmo instante Serperior também surgiu ao lado do parceiro.

- Ora ora, quem diria! – sorri a serpente surpresa – Quer dizer que esse pokémon intrometido era do seu irmão?

- Mas como? – exclama Alty sem conter a sua surpresa – Por quê?

- Bem irmão, o fato é que nosso pai colocou nós dois na Guerra. Ele queria só você, mas conhecendo seu temperamento, ele tinha medo que você não fizesse as coisas direito e pediu para que eu ajudasse escondido, sem que nenhum dos concorrentes soubesse, nem você.

- Parece que eu não sou a única cobra por aqui – debocha Serperior – Mas o velho já está morto, porque está atrapalhando?

- Outra coisa que você não sabe, é que eu já sabia dessa sala. Nosso pai sempre me trouxe aqui sem você saber, e já me contou toda a história da família Renascence. Aquele pokémon criador é Arceus, e eu como representante da família, é meu dever assegurar que ele ressuscite!

Altiery não conseguia acreditar em tudo o que estava ouvindo. Já não bastasse toda a revelação das origens da família, ainda vinha seu irmão que considerava o único companheiro se portar contra ele. Estava ele cego pela religião, e não entendia a dimensão daquilo. Só havia uma coisa a fazer. Lutar contra seu próprio irmão, e destruir os plates para seu próprio bem. Era uma batalha de nervos, mas a condição da vida na terra estava em suas mãos.



Bem, chegamos ao meio da FanFic. A partir daqui, tudo será direcionado para o clímax da história, então as coisas podem mudar de foco, e a história toda pode mudar. Obrigado aos que já leram até aqui, e vou tentar vencer a minha preguiça pra ir até o final.
-Murilo
-Murilo
Membro
Membro

Masculino Idade : 29
Alerta Alerta :
Guerra pelo Plate - Arceus Falling Left_bar_bleue0 / 100 / 10Guerra pelo Plate - Arceus Falling Right_bar_bleue

Data de inscrição : 01/03/2011

Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


Ir para o topo Ir para baixo

Guerra pelo Plate - Arceus Falling Empty Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos