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Pokémon Mythology
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Idade : 24 Alerta : Data de inscrição : 13/12/2013
Frase pessoal : Se a vida te der um limão, coma uma pizza. Pq n?
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Sex 30 Jan 2015 - 9:53
Fantástico cara! Venho acompanhando sua fic a algum tempo e venho me surpreendendo com suas habilidades! Rapaz, esse Hattori deve ser de outro mundo pra evoluir tão rápido assim! XD Continue assim
________________ Mono type Flying one-by-gen:
We hope to see you again!
FRIEND SAFARI- ICE- Beartic-Piloswine-Spheal
DarkZoroark Membro
Idade : 27 Alerta : Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Sáb 31 Jan 2015 - 4:36
Rush escreveu:
- Ele é tão decidido! Cheio de atitudes! – Alice admirava, com brilho em seus olhos. - Ele tá é com fogo no rabo mesmo. Tá pior do que seu Charmeleon. – Russel suspirava.
Como eu ri nessa parte. Meu deus... Rush o/ Chegando cedo dessa vez até porque vou viajar e só volto quarta. Apesar de estar levando o note, não sei se vou conseguir me conectar a internet. Então, por isso e pelo fato de que eu adoro ler as suas histórias, me antecipei para vir aqui e dar meu parecer. Sem mais delongas, vamos ao review: Dando um overview geral o capítulo foi ótimo. Na real até cheguei a achá-lo um tanto curto, mas é que com tanta ação rolando o desejo de quero mais toma conta. Atendo-me mais aos detalhes e indo por partes, achei interessante o desenrolar dentro do museu. A Brenda com ciúmes e tudo mais serviu pra mostrar que ela de fato ama o Kyle. De começo me pareceu que a implicação era só com a Alice, mas quando li sobre a invejinha com relação a Gabrielle ficou tudo claro. E ao que parece vem Aerodactyl por aí. Se não for apenas especulação minha devo dizer que vai ser bem emocionante ver o pterodáctilo - acho que seja - em uma história. Apesar de ter uma Mega Evolução e ser um Pokémon bem poderoso poucas vezes chego a ver um em uma história. Tudo bem que nesse caso não vou reclamar muito por se tratar de um Pokémon pré-histórico, mas enfim... A batalha entre o Kyle e a Arianna foi realmente bem legal. Começo a perceber que a equipe dele só tem monstros. Tá loco! É Ivysaur destruindo arma com folha navalha, Scyther derrotando Pokémon de pedra com facilidade, Gengar que evolui mais rápido que Caterpie, Growlithe que destrói meio-mundo... Começo a ficar feliz de nunca ter de encarar esse cara numa batalha. Brincadeiras a parte, curti bastante a desenvoltura do combate. Tanto o Kyle quanto o Tatsuo ficando p*** da vida por causa dos comentários da líder de ginásio foi um momento que serviu para mostrar como ambos são parecidos. Outro ponto que gostei foi a utilização de um Sandshrew na batalha. Apesar de não ser um Pokémon de pedra eu sempre curti ele e a sua evolução - acho o design legal d+. Só fiquei na dúvida se o Tatsuo vai realmente passar a obedecer todos os comandos do caipira de Pallet ou se foi algo apenas temporário. O Hattori ter evoluído duas em dois capítulos foi algo que me surpreendeu bastante. Além disso, o nível de força que ele conseguiu com essa de agora... Tá quase virando um Chuck Norris. Gostei bastante da forma com que ele "deslizou" pela arena e ter criado duas Shadow Balls simultaneamente. Sei lá... Acho que combinou com o tipo de movimento que se espera de um Gengar. Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo do seu próximo capítulo.
________________ Dark Zoroark
Black~ Fanfic Mod
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 27/02/2011
Frase pessoal : The winter has come
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Dom 1 Fev 2015 - 12:45
Bom, vamos lá.
O capítulo foi bem insano e daora, apesar de curto, não que isso seja ruim, muito pelo contrário, eu amo capítulos curtos, pois tenho preguiça de ler capítulos longos e tudo mais huhauha. Enfim, como eu disse, o capítulo ficou bom mesmo, com a batalha de ginásio e tals.
Eu achei que a batalha ficou rápida, mas isso pode ser considerado bom, já que o Kyle deitou pra cima da Arianna com um Scyther e um Haunter/Gengar, realmente, o Kyle está bem fodão, como você mesmo falou no começo do capítulo. Imagina essas porras quando forem Venusaur, Scizor, Arcanine (não, pera), mas enfim.
Será que o Tatsuo vai finalmente obedecer o Kyle? Já que os dois ficaram putinhos com a líder e tals, pareceram encontrar algo em comum, bem, vamos aguardar. E o Hattori? Que desgraça é essa? Evoluindo em dois capítulos, tá parecendo Caterpie ou Weedle. Só sei que agora ele vai comer vários cus, mas enfim.
Gostei daquela parte da Brenda arrumando o museu e tudo mais. Naquele momento ela só reforçou o que já imaginávamos: que ela ama o Kyle, e que não gosta de vê-lo com aquelas duas. Duas interesseiras, que só gostam dele pelo sucesso que ele tem huahauhauha, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
________________ The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48 Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Rush Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Ter 31 Mar 2015 - 1:01
@noisewyvern: Muito obrigado cara! Espero que continue lendo! Sim esse Hattori é cabuloso o_o
@DarkZoroark: Muito obrigado cara! Esse ciumes da Brenda é muito mal controlado, dispensou o pobre rapaz no ensino médio e agora fica regulando suas amizades. haha Eu fico muitíssimo feliz em ver que você notou a semelhança entre o Kyle e o Tatsuo. Os dois são bem infantis e teimosos, mas quando estão bravos, sempre farão qualquer coisa para calar quem os deixou assim. Sobre isso, vamos ter que esperar para ver! Haha Ah, vai ter bastante isso, infelizmente. Eu gosto de colocar Pokémons "tema" e não só "tipo", no caso, o Sandshrew no ginásio de pedra. E sim, eu sempre imaginei um Gengar deslizando. Combina muito! Haha Muito obrigado mesmo, espero que continue lendo! <3
@Black: Muito obrigado, cara! Tu também achou o cap curto? Ele foi o maior até agora. AUEHAUE' MANO AUEHAUEHAUHA' que cruel você, mas ri demais dessa brincaderinha com o Nero, embora uma vaga tenha sido reservada para você no inferno. AEUHAUE' Sim, o Kyle melhorou MUITO, e mesmo não deixando claro, isso foi graças ao Morgan, de certa forma. Sim, esse Hattori é muito cabuloso. Agora que o Kyle fica mais apelão do que nunca, só espero que vocês não tenham se importado com o Haunter evoluindo sem ser por troca. De qualquer forma, muitissimo obrigado por tudo, espero que você continue lendo! <3
Desculpem a demora. Férias e tal da área de fics. Voltei! Enfim, é. Tenham uma ótima leitura!
~>x<~
A pedra dourada brilhava cintilante. Seu formato era meio oval e as cores flavescentes ficavam num tom mais denso e escuro a cada milímetro de seu interior. Possuía um cheiro forte de resina, mas ninguém ousaria dizer que a pedra não era linda. Os olhos azuis de Brenda pareciam brilhar no mesmo tom que o pequeno minério de tão encantada que estava, mesmo que ele estivesse dentro de uma vitrine.
- Que lindo! – Ela pensava alto. - Sim, sim. – Jonathan concordava com a cabeça enquanto coçava a sua barba mal feita. – Sabe o que é mais extraordinário?
Brenda não parecia dar muita atenção, mesmo que estivesse escutando as palavras que saíam da boca do homem. A beleza de tal minério era o suficiente para deixar seus olhos grudados nela.
- O mais extraordinário é que dentro desse minério, o velho âmbar, possui o DNA de uma criatura pré-histórica. Um pokémon pré-histórico!
Brenda finalmente tirava os olhos da pedra oval, se virando confusa para o homem. Tentando entender o ponto em que ele queria chegar.
- Com ela... – Ele dizia, ajeitando a sua gravata e ficando em um tom sério. – Nós poderemos ressuscitar um Pokémon incrivelmente forte e extinto. Um Aerodactyl.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXVI – Beauty Dome.
Já haviam se passado dois dias desde a conquista triunfante de Kyle no coliseu de pedra. Com sua fatia ganha do dinheiro prometido levantado com os ingressos – mesmo que ele não houvesse se inscrito posteriormente -, o grupo de amigos comemorou esses dois dias em restaurantes chiques ainda sobrando uma boa parte do dinheiro.
Ainda dentro de um restaurante cinco estrelas, a mesa dos jovens era interrompida por um garçom que andava com uma espécie de monitor preso a um suporte com rodas. Dentro do monitor Kyle se surpreendia com a imagem de Jöhan Falk.
- Yo! – Ele dizia, com um sorriso em seu rosto. – Não poderia estar mais orgulhoso, moleque de Pallet. Não poderia esperar menos de você.
O rapaz de chapéu de palha apenas sorria como resposta, limpando o seu rosto sujo com molho.
- Só queria mesmo ligar para parabeniza-lo, e... – Limpava sua garganta, como se quisesse suavizar mais sua voz. – Lhe dar uma dica para você continuar sua jornada. - Dica? – Kyle se perguntava curioso. - Sim. Eu recomendo que você participe de alguns torneios para levantar mais a sua moral. Não me entenda mal, mas você precisa ser mais reconhecido durante a sua jornada, assim você pode levantar mais patrocinadores e mais fãs.
Jason que estava calado até então se inseria na conversa. Estava de braços cruzados e com o seu prato vazio, com uma aparência tão séria que nem parecia que estava comemorando a vitória do amigo.
- Dê ouvidos a ele Kyle. Acho que você e Alice poderiam participar de torneios e concursos aqui de Pewter. Agora que você possui a insígnia do Coliseu de Pedra, é impossível que uma casa de eventos recuse a sua participação. - Isso mesmo. – Jöhan confirmava. – Não querendo deixar de ser humilde, mas não se preocupem com o dinheiro. Só a popularidade ganha nessas casas de evento já irão valer a pena.
Alice não havia terminado o seu prato. Ela ficava visivelmente nervosa com aquele assunto.
- E-então... Nós i-iremos participar de concursos amanhã? – Sua barriga formigava ao pensar nisso. - Sim. – Kyle respondia com um sorriso. – Mal posso esperar! Agora que Hattori é um Gengar, eu sou invencível! - Heh. – Jöhan ria de leve. – Gosto de seu positivismo, mas não subestime os outros treinadores. Sempre tenha em mente que existem treinadores incrivelmente fortes por aí, como Herick.
Kyle se levantava da mesa com um sorriso imenso em seu rosto.
- E eu vou derrota-lo! – Dizia em um tom que chamava a atenção de outras pessoas dentro do restaurante. Brenda parecia tentar esconder seu rosto com a vergonha que sentia. Jason suspirava e Alice ficava com seus olhos brilhando.
Russel, no entanto, não parava de comer desde o início da conversação.
~>x<~
Alice estava nervosa, com as pernas tremendo. O hall daquela casa de concursos era enorme e muito bem decorada. O papel de parede rosa parecia ficar mais intenso com as luzes fortes dos lustres presos ao teto.
Em sua frente, uma fila de pessoas jovens e com estilos alternativos a assustava. Todos eles pretendiam se inscreverem naquele concurso, logo todos eram rivais. Estava notoriamente nervosa. Russel então lhe dava um pequeno soquinho amigável em seu ombro.
- Relaxe, ‘Lice. Você vai se dar bem.
Ela estava acompanhada do Hitmonchan e de Jason, enquanto Kyle, Brenda e Gabrielle não estavam ali. Ela olhava com um sorriso triste, tentando mostrar agradecimento pelas palavras de conforto, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela levava um susto com uma voz interrompendo a conversa.
- A primeira vez é sempre a mais intensa!
O dono da voz era um garoto que aparentava ter a mesma idade da menina, um pouco menor que ela e de cabelos castanhos lisos, num corte que parecia que ele mesmo havia os cortados com uma tigela na cabeça.
Seus olhos eram verdes, mas algumas espinhas que estavam em sua bochecha pareciam tirar qualquer qualidade de sua aparência.
- Falando nisso, meu nome é Luke! Qual é o seu?
Jason e Russel estranhavam aquele garoto enxerido. Alice parecia estar até mais aborrecida com ele.
- Alice. – Respondia seca e direta, mostrando que não queria papo com ele. - Prazer! – Ele ignorava os sinais, continuando a puxar assunto. – Você viu quais são os prêmios desse concurso? - Eh... Não? - Um Togepi em primeiro lugar, e um Eevee em segundo! Incrível não?!
Alice ignorava o garoto, mas mesmo assim ele continuava a falar. Esperava até sua vez para se inscrever com ele a enchendo a paciência. Porém, Alice não dizia sequer uma palavra a mais pra ele. No máximo respondia com um sorriso forçado, que parecia estar escrito “Vá embora”, porém a inocência de Luke o fazia apenas puxar mais assuntos.
~>x<~
Gabrielle e Brenda estavam sentadas em uma cadeira com uma pequena mesa quadrada as separando. O ambiente parecia ser a de um restaurante com baixa iluminação, mas era outra casa de eventos.
Ambas observavam o centro do cômodo, onde dois treinadores batalhavam em uma plataforma bem iluminada. Um deles era Kyle, que batalhava com um treinador nervoso que sabia que não possuia nenhuma chance.
- Então, qual é o seu lance com Kyle? – Gabrielle perguntava, comendo um morango coberto com chocolate. - Lance?! Como assim? – Brenda ficava corada, virando o seu rosto. - Oh, vocês não estão juntos? – Dava outra mordida na fruta rosada.
O som dos aplausos de gritos de comemoração mostravam que Kyle havia derrotado mais um pokémon de seu oponente. O rapaz de chapéu de palha sorria, enquanto o Growlithe em sua frente não parecia nem estar cansado.
- Não. – Brenda dizia, olhando para o amigo. - Então você não liga né? Digo, você não liga se a gente sair ou coisa do tipo,
O oponente do rapaz lançava seu grande trunfo: Um Fearow que soltava um longo e agudo grito. Este batia as suas asas em direção do Growlithe, que seguindo as ordens de Kyle, desviava facilmente e pulava em cima dela, lhe distribuindo uma forte mordida em seu pescoço.
Os olhos de Nero brilhavam em uma aura vermelha, mostrando que ele já havia usado o movimento “Uivar”, logo estava mais forte que o comum.
- Claro que não. – Brenda respondia um pouco receosa, olhando para o chão. - Ótimo. Só pra saber mesmo. – Gabrielle dava uma piscadela.
Logo escutavam mais aplausos e assobios. Quando podiam perceber, Kyle já havia vencido do jovem treinador com quem batalhava. Não demorava muito para outro entrar em seu lugar e outra batalhar ser iniciada.
~>x<~
Alice estava com a respiração trêmula. Suas pernas tremiam como nunca. Ela já havia participado de outros concursos, mas nenhum de tão grandeza como o Concurso Oficial de Pewter. Ele era enorme, e haviam no mínimo umas 5 mil pessoas.
A jovem notava que seu rosto estava em uma enorme tela de plasma no centro da arena, assim como o rosto dos outros participantes. Eram 32 no total, que iriam ter que se esforçar para chegar até a final.
Ela percebia que além da apresentadora, havia três juízes ali presentes.
A primeira era bem jovem, no auge de seus 18 anos. Seu nome artístico era Lala, uma cantora pop que fazia sucesso atualmente. Dona de um corpo escultural que era um exemplo do padrão de beleza atual, Lala estava vestida com trajes estranhos baseados na cultura oriental do continente, típicos das anciãs de Lavender. Usava um chapéu da cor caramelo com uma espécie de cereja costurada na ponta, assimilando um cupcake.
Embora muitos criticassem a sua presença como juíza, alegando que ela estava ali por dormir com os organizadores do concurso, ela era muito bem recebida pela plateia como primeira jurada.
A segunda era a jurada mais velha e mais respeitada. Lady Lorena era jurada de Hoenn desde sua juventude, sendo a juíza mais severa e sisuda de concursos até então. Só pela sua presença, mostrava que aquele concurso em especial seria muito importante.
O ultimo, mas não menos importante, era Gabriel Ho, um campeão de concursos já aposentado, conhecido por ganhar três taças de grandes festivais em Hoenn em sua carreira. Não era tão severo como Lady Lorena, mas era de longe bem mais sério do que Lala.
O apresentador e jurado especial era Sr. Rosée Marques, um dos campeões e porta vozes de Hoenn, mais conhecido como apresentador do que Top Coordenador. Seu carisma era extremamente adorado pelo povo, e era o mais aplaudido quando apresentado no telão.
A voz de Sr. Rosée preenchia todo o local com seu microfone preso a sua orelha. Ele fazia gestos com os braços e dizia palavras bonitas que todos queriam ouvir antes do inicio do concurso. Alice, é claro, não prestava atenção em nada daquilo.
Ela estava sentada em uma das poltronas, com Luke em seu lado dizendo mais coisas que ignorava. Ela suava frio, vendo os competidores indo para se apresentar. E um lhe chamava a atenção.
- E agora, com vocês, o querido Top Coordenador de Hoenn... Anthony Silverheart!
O rapaz que caminhava em direção do campo de apresentações era muito belo. Aparentava também ser da mesma idade de Alice, mas ao contrário de Luke, ele era mais alto que a garota. Sua pele era clara e tão lisa e delicada que ele parecia ser de porcelana.
Seus cabelos prateados eram naturalmente espetados e lisos. Faziam uma pequena franja que cobria parte de sua testa. Usava trajes tão chiques que ele parecia ter saído de um filme de cinema.
- Lucky, saía deslumbrante como sempre!
O rapaz retirava uma Pokébola negra e azul de seu cinto que possuia uma lua dourada em sua superfície. Dela, um pequeno gatinho azul e bípede saía girando horizontalmente. Vários brilhos saíam junto com ele.
O Meowstic era tão bem cuidado, que seu perfume doce já invadia toda a arena, que ficava encantando com o Pokémon.
- Lucky, use Light Screen e Stored Power! – Por alguma razão aquele garoto dizia os nomes dos golpes em inglês, mas seu sotaque francês fazia tudo soar mais sexy.
O Meowstic não hesitava em obedecer a seu treinador, e rapidamente criava uma espécie de campo de proteção ao seu redor, que era redondo e se assemelhava a uma bolha de sabão. Logo em seguida, o felino fazia seus olhos brilharem num tom forte de esmeralda, criando uma aura da mesma cor que parecia forçar para se expandir dentro da bolha, mas a tela de luz era resistente e não quebrava.
Quando podiam ver, uma pequena esfera colorida estava preenchida com uma luz esverdeada com alguns detalhes rosa. Após um sinal de Anthony, a esfera se quebrava em mil pedaços, como se fosse vidro, porém as cores caíam lentamente, semelhantes a uma tinta caindo em água. A cena era absolutamente bela. A plateia aplaudia de pé.
- Ótimo, Lucky! Agora se despeça de seus convidados com Yawn!
O Meowstic soltava um longo bocejo que era acompanhado com sua voz fina e doce, que faziam todos ficarem admirados com tanta fofura. Ele então retornava para Moonball. Os aplausos continuavam.
- Magnífico! Lindo! Fofo! Eu sou sua fã, Anthony! – Lala ficava de pé, batendo palmas e dando gritinhos. – Eu dou 10 pra você!
- De fato, foi uma apresentação muito bela. – Lady Lorena continuava, ainda sentada e num tom sério. – Até agora foi a melhor apresentação, de longe. Você e Lucky estavam em sintonia e parecem que vocês possuem um laço muito forte, não? Porém faltou algo... Faltou humildade. Faltou naturalidade, entende? Mas parabéns, tiro meu chapéu para você. Minha nota é 9.5
- Como Lady Lorena diz, faltou certa humildade em sua apresentação. – Gabriel apenas puxava o saco da outra juíza. – Mas em uma apresentação de tanto peso como essa, minha nota é 10.
- Então parabéns, porque minha nota também é 10! – Sr. Rosée dizia em um tom super animado. - Parabéns, você vai para a segunda fase em primeiro lugar!
Anthony agradecia e saía do campo de apresentações pela mesma porta que havia entrado, sendo bem recebido pelos outros top coordenadores, e sendo bastante invejado pela maioria, que o esfaqueavam com os olhos.
Alice ficava admirada e levantava para falar com ele. Luke parecia ficar um pouco decepcionado com aquilo.
- A-Anthony, certo? Meu nome é Alice. – Dizia corada. – Você foi muito lindo... Quer dizer, sua performance. - Sim? Claro que foi! Haha. – Ele ajeitava seu cabelo prateado, sorrindo para a garota. – Fico muito agradecido que uma garota tão bela tenha gostado de minha tão bela apresentação. – Ele acariciava o queixo da menina.
O coração de Alice parava por um momento. Ela se esquecia de tudo e apenas sorria tão corada como uma maçã. Tudo ficava mudo e o seu sorriso ficava maior e meio torto, totalmente apaixonada por aquele rapaz.
- Alice? Você está ai? – A voz de Sr. Rosée ecoava pelo cômodo, mas ela não parecia dar muita atenção. - Alice, creio que é sua vez, não? – O sotaque francês do rapaz lhe dava um ótimo charme. – Me surpreenda com uma ótima apresentação, ok?
Quando finalmente caía a ficha, Alice ria sem graça e ia correndo em direção do campo, saindo pela única portinha que havia no cômodo. Ela era bem recebida, mas os aplausos eram bem menores que anteriormente.
Ela cambaleava ao tropeçar no próprio pé, e por pouco não caía. Aquilo fazia os espectadores rirem e Russel tapar o rosto.
- Ok, vamos lá, Wendy! – Dizia corada, tentando não se abalar com aquilo.
Ao lançar sua Pokébola para o alto, a Butterfree saía batendo suas asas magnificamente, mostrando a beleza das cores alaranjadas e raras de suas asas. O público ficava admirado.
- Ok... Eh... – Ficava pensando tanto em Anthony que acaba dando um branco em sua mente. Ela olhava para o telão em cima dos jurados e via que uma contagem regressiva estava rolando desde que entrara no campo. Caso chegasse a 0, ela não poderia mais fazer nada.
O silêncio era constrangedor. Alice tentava pensar no que fazer, e então se lembrava de Kyle.
- Ok! Wendey, use Dança Frenética e em seguida, uh, Vento de Prata no chão!
A Butterfree obedecia fielmente a sua treinadora, começando ao girar o seu corpo horizontalmente numa velocidade crescente. Logo em seguida, ela parava imediatamente, fazendo pequenos fragmentos de pó cintilante de suas asas cair. Seus olhos brilhavam num tom azul e ela batia as asas numa velocidade altíssima, lançando uma rajada de vento prateado no chão.
Os mesmos fragmentos de pó cintilante que eram lançados das asas do Butterfree, dando a impressão de ser um vento prateado. A rajada colidia no chão, se espalhando pelos lados. Pequenos pontinhos brilhantes caíam lentamente no chão.
A multidão ficava admirada, isso fazia Alice se acalmar.
- “Isso! Está dando certo!” – Pensava com um sorriso confiante em seu rosto. – Ok, agora use Ventania para criar um redemoinho de prata!
Wendy novamente começava a bater as asas, e como ordenada, ela levantava os fragmentos de pó prateados que estavam no chão e criava um redemoinho da mesma cor de aproximadamente três metros. Era uma cena linda.
Logo em seguida, o redemoinho se desfazia, novamente com a cena dos fragmentos de pó prateados caindo. Alice fazia uma reverência para agradecer os comentários.
- Foi muito lindo, adorei! Nota 8! – Lala dizia batendo palmas como uma criança feliz.
- Hmm... Isso para mim foi apenas sorte de iniciante. Faltou disciplina. Não de Wendy, mas de você mesma. Vocês não estão em sintonia, sua Butterfree está mais além de algo que você tenta acompanhar. Ela no entanto parece ser muito bem cuidada, e por executar seus comandos com graciosidade, vejo que ela te adora. Minha nota é 6.2, isso porque estou de bom humor.
- Concordo com Lady Lorena. – Gabriel mais uma vez puxava o saco da juíza. – Mas eu gostei bastante de seu improviso. Sei como concursos podem ser assustadores. Minha nota é 7.
- E a minha nota é 8! – Sr. Rosée mais uma vez dizia no mesmo tom animado, fazendo o público vibrar. – Parabéns, Alice, pela ótima performance. Vamos rezar para que você vá para a próxima rodada!
Alice respirava fundo e suspirava. Por um momento ela jurava que iria desmaiar, já que estava muito decepcionada com o resultado. Aquele 6.2 tinha sido muito menos do que ela realmente esperava e bem, aquilo poderia tirá-la do concurso.
Ela agradecia ao fazer mais uma reverência e caminhava para o pequeno cômodo de espera, onde os outros coordenadores se encontravam.
Alice observava aquele Coordenador que era o ultimo a se apresentar. Ele era muito estranho. Provavelmente tinha uns 20 anos e possuia quase 2 metros de altura. Ele andava um pouco curvado, mas usava roupas espalhafatosas em detalhes brancos e roxos, que pareciam as de um rockstar. Seus cabelos roxos espetados e compridos realçavam seus olhos sonolentos.
Para completar seu uniforme para sua apresentação, ele carregava consigo um violão. Ao entrar em campo, ele lançava uma esfera azul clara para cima, saindo uma espécie de sino amarelo que pousava como uma pena no chão. Alice nunca havia visto um pokémon como aquele.
- Bell. – Sua voz suave era muito agradável de ouvir. – Vamos tocar aquela melodia que ensaiamos, sim?
Ele começava a tocar alguns acordes que formava uma bela melodia.
O pequeno Chingling marcava o tempo ao fazer alguns passos de dança. A cada passo que dava, um som parecido com ao de uma meia lua soava de seu interior.
A plateia ficava em silêncio para apreciar aquela belíssima melodia. O coordenador que se chamava Auto, apreciava o que tocava de olhos fechados, enquanto o pequeno Chingling dançava ao seu redor no mesmo ritmo.
Quando a musica ficava acelerada, o Chingling também aumentava a velocidade de seus passos, a um ponto em que dava piruetas para encaixar o som na canção. Então a música parava. Alguns participantes ficavam de pé e aplaudiam, assobiando e gritando o seu nome. Outros apenas ficavam sentados, entediados com uma apresentação um tanto medíocre aos seus olhos.
- Isso foi... Tedioso. – Lala fazia uma expressão de desgosto. – Acho que você deveria ter um gosto musical melhor, já ouviu meus best-hits? Mas como seu Chingling é muuuito fofo eu vou dar 6! – Nunca Lala deu uma nota tão baixa a um participante.
- Ignorando totalmente o comentário anterior para não ter um derrame cerebral com tanta futilidade... – Lady Lorena, no entanto parecia ter adorado o desempenho de ambos. – Nunca vi uma apresentação tão linda há anos. A serenidade de seus movimentos, o laço entre humano e pokémon... A amizade, o amor entre vocês. Duas almas. Dois seres vivos. Foi intenso, foi lindo. Minha nota é 10. – Em contra partida, Lady Lorena nunca deu uma nota tão alta.
- Eu concordo. Eu achei a melodia absolutamente bela. E... – Gabriel limpava uma lágrima forçada. – Eu até me emocionei. É 10 com certeza.
- Eu gostei, admito, mas tenho que admitir também que achei um pouco parado. Quando começou a ter um clima acelerado vocês pararam! Vocês deveriam investir mais em climas dançantes e contagiantes. Posso estar enganado, mas esse é o primeiro concurso de vocês? Vocês foram muito bens. Auto e Bell, minha nota é 8.5. – Sr. Rosée pela primeira vez dava uma crítica construtiva quase que profissional.
Auto apenas agradecia fazendo uma reverência.
- Muito obrigado. – Dizia, ainda curvado. – Bell, por favor, agradeça os bondosos jurados, sim?
O Chingling dava um pequeno salto, balançando de leve o seu corpo. Uma melodia muito serena e doce ecoava na frente de Sr. Rosée, Gabriel e Lady Lorena, que sentiam enorme prazer em escutar um som tão belo.
Já Lala percebia que a melodia ficar mais forte próxima dela, a um ponto que seu copo d’água quebrava.
Com risadas e aplausos, Auto saía de campo.
Alice ficava admirada com tal espetáculo. Em seu lado, Anthony Silverheart estava sentado. Ela segurava sua mão, o que fazia Luke ficar enciumado com a amiga que acabara de conhecer.
Acontecimentos do cap:
Luke introduzido
Anthony Silverheart introduzido
Auto introduzido
Killer123 Membro
Idade : 24 Alerta : Data de inscrição : 24/11/2014
Frase pessoal : We'll shine like stars
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qui 2 Abr 2015 - 20:15
Hey, Rush!
Cara, eu estive lendo os últimos capítulos para assim poder comentar, de forma assim para não ficar sem entender nada. Eu vou dizer sua fic é incrível. Serio. personagens carismáticosExceto o Morgan, ele é um filho da [palavra censurada]. Gosto de fanfics que tenham realismo. A sua abusa sexualmente de realismo e não realismo. Além das batalhas serem orgásmicas. Incríveis. bem agora parando o puxa saquismo. Esse capítulo foi bem interessante. Mostrou o quanto o Kyle é badass. Ainda tem duas minas afim dele E eu aqui na merda!. Esse Luke é um chato do [palavra censurada]. Parece aqueles caras retardados que querem falar com você pelo resto da vida. Mesmo você nem ouvindo. Essa Lala eim?! Fútil pra kar#@##. Me lembra aquelas cantoras Pop que tem voz que presta nem pra ser Back vocal. Gabriel puxa saco do caramba. Eu quero ver esse cara se ferrando bonito. E bem tem a Alice, ela era apaixonada pelo Kyle e já se apaixonou Anthony Kiedis! Essa é a tal da paixonite de adolescente. Bem. Espero ansioso pelo próximo capítulo.
________________ Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
DarkZoroark Membro
Idade : 27 Alerta : Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qui 2 Abr 2015 - 21:54
Rush o/ Demorei um pouco mais do que pensava para vir aqui comentar, mas enfim cheguei. O motivo disso é que fiquei bem atarefado e também porque estou revendo alguns animes - esse segundo é meio besta, mas enfim... E, na realidade eu também escrevo os meus comentários em um ritmo que é digno da expressão "devagar, quase parando". Bem, agora que estou aqui de vez, vamos ao review deste seu último capítulo: Analisando por cima primeiramente, o capítulo ficou bem legal. Faz algum tempo desde a última vez que cheguei a ver concursos sendo apresentados em Fanfics - se não me engano, a última que li foi a Jornada de Delailan do Murilo, e isso já faz um ou dois anos. Tendo em conta isto, foi legal reler, ao menos a primeira parte inicialmente, deste gênero de disputas. Além disso, utilizar dos torneios das casas de batalha como plano secundário, ao menos durante este capítulo, foi um lance bem interessante. A aparição do Jöhan era algo que eu não esperava, mas que não deixou de ser divertida. Fiquei na dúvida de quem seria esse Herick de que ele falou. Imagino que talvez tenha uma ficha dele na Kanto Stars, então vou dar uma olhada lá mais tarde. Curti a apreensão da Alice no início do capítulo. Apesar de ser algo que eu, ao menos, consideraria normal de observar durante uma estréia em um novo campo ou, como no caso dela, em um evento de grandes proporções não é algo que seja visto normalmente nas histórias. O Russel tentando animá-la posteriormente foi algo de que eu particularmente gostei. Mostra que, apesar de toda a pose de machão, ele tem um lado gentil. Ah, as desilusões amorosas... Algo comum na vida de um adolescente, chata pra [palavra censurada] e, apesar de ser algo que deveria ser levado em consideração para a criação das histórias, não é visto com a frequência que, ao menos eu, acredito que deveria ser apresentada. Achei o Luke um personagem que tem uma personalidade compatível com a sua faixa etária. Ter aparentemente se apaixonado pela Alice e depois ficar com ciúmes do Anthony, - entro em mais detalhes sobre ele mais para frente - sem contar o fato de que ele ficou falando direto sem nem perceber a falta de interesse da garota... Na real me lembrou um pouco de um amigo meu e, admito, o eu de alguns anos atrás também. Achei interessante as personalidades dos juízes. A Lala - sou só eu ou o nome saiu dos Teletubbies? - lembrou-me um pouco da Lisia - ou Lucia nas versões japonesas - em Omega Ruby/Alpha Sapphire. Tudo bem que a dos jogos não tenha aparentemente dormido com algum organizador de concursos, mas enfim... A Lorena pareceu-me uma personagem bem interessante também. É um tanto rígida, mas imagino que haja uma razão para isso. Quanto ao Gabriel achei ele meio que um misto das outras duas juradas. Talvez mais para frente eu consiga ter uma opinião mais bem detalhada sobre ele. Agora falando sobre as apresentações e aproveitando para falar sobre o Anthony, gostei bastante das mesmas. Um ponto que é interessante foi a utilização do Meowstic. Não é um Pokémon que encontre-se comumente em Fanfics, apesar de que no Wi-Fi não demora muito para se ver um. Gosto muito da espécie e realmente acho uma pena que não apareçam mais. A apresentação foi simples mas bem legal. Quanto a da Alice, achei interessante o nervosismo atrapalhar na mesma - se a sensação já é rara, a mesma atrapalhar um personagem então... A apresentação acabou ficando bem legal, apesar de tudo. Butterfree - e praticamente qualquer outro Pokémon inseto obtido cedo nos jogos - é uma coisa muito rara de ser vista. Vou ficar no aguardo para ver se ela irá passar para a próxima fase. BTW, não sei se disse isso antes, mas a personalidade do Nero é bem semelhante à do Fantasma em As Crônicas de Gelo e Fogo, não? Encontrei apenas um par de erros:
Rush escreveu:
O hall daquela casa de concursos era enorme e muito bem decorada.
Por estar referindo-se a "O hall", deveria ser "decorado".
Rush escreveu:
Todos eles pretendiam se inscreverem naquele concurso, logo todos eram rivais.
Deveria ser "inscrever". Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo de seu próximo capítulo.
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qua 8 Abr 2015 - 17:50
@Killer123: Hey! Muito obrigado mesmo, fiquei realmente muito feliz com os elogios. Eu adoro realismo em Pokémon, sei lá, deixa tão mais... Próximo da realidade, sabe? AUEHAUE' Fico feliz que tenha gostado das batalhas também! Sim, você acertou sobre a paixonite de Alice. Pow, ela tem 13 anos, é normal ela ficar afim de alguns adolescentes influentes na vida dela! haha Muito obrigado mesmo cara, espero te ver por aqui novamente. Continue lendo! <3
@DZ: Hey! Muito obrigado, DZ! Sim, e eu admito que me a fic do Murilo me inspirou bastante. Sinto falta dele aqui na área. :/ Fico feliz em você ter percebido a interação de Russel com Alice. Russel, no fundo, é o "imã" do grupo, que mais futuramente - ou não - será o motivo que deixará todos unidos. Sobre o Herick, você vai saber dele muito bem com o decorrer da fic, mas agora no segundo volume ele não será explorado. Novamente sobre Alice, ela realmente é uma pré-adolescente sonhardora, apenas espero ter a desenvolvido bem nesse capítulo. Espero que goste do capítulo, será focado em batalhas. Muito obrigado por sempre continuar lendo, de verdade. <3
Hey, tenham uma boa leitura!
Só uma pergunta... Vocês acham que eu deveria colocar a sprite dos personagens/pokémons quando estes aparecem? Pelo modo em que vários personagens são diversos - assim como os Pokémons - acaba sendo fácil ficar perdido ou esquecer de um ou outro.
~>x<~
- Isso é incrível! Esse é o sexto oponente seguido que Kyle derrota! Esse moleque de Pallet é invencível! – O narrador das batalhas gritava empolgado, contagiando todos que assistiam já de pé, ignorando, as cadeiras no local.
Kyle estava de pé, com um sorriso no canto de seu rosto. Em sua frente, Nero estava ofegante, mas ainda de pé. O Growlithe estava visivelmente cansado, mas lutava para não mostrar fraqueza. O pingente de pedra de fogo em seu colar balançava no ritmo de sua respiração acelerada.
- Nero, você está bem? – Kyle perguntava, se ajoelhando e acariciando a cabeça do pequeno.
Como resposta, o pequeno cão acenava com a cabeça.
- Não, você não está bem, seu teimoso. Vem cá. – Kyle abria um sorriso simpático, segurando o Growlithe em seu colo que o olhava indignado. Ele tentava lutar para sair dos braços de seu treinador e voltar para o campo de batalha, mas o rapaz encostava os lábios em sua testa, o beijando. Imediatamente o Growlithe ficava calmo, vendo que Kyle só queria o melhor para ele.
- Você quer continuar?! Se você vencer de quinze treinadores em sequência você ganha o grande prêmio da casa, um Eevee!
Kyle abria um sorriso no canto de seu rosto, lembrando daqueles reality shows de perguntas que valiam tudo ou nada.
- Então é melhor você separar a Pokébola dele, porque ela vai direto pro meu cinto. – Ele mostrava seu cinco com as esferas de captura que continham Aoki, Tatsuo e Hattori.
A multidão ia à loucura.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXVII – Dilema!
Após um tempo, os resultados saíam no telão de plasma. Mais da metade dos competidores haviam sido reprovados e saíam de mãos vazias, frustrados. Alice procurava o seu rosto na lista de aprovados. O primeiro era Anthony Silverheart. O segundo era Auto, mas não a encontrava. Quando o desespero quase tomou conta de seu coração, ela podia ver que ela era uma das últimas que haviam sido aprovadas.
Ela suspirava, aliviada.
Logos chaves eram montadas, onde seria a parte de batalhas. Alice iria enfrentar Anthony Silverheart logo no primeiro round, o que a deixava extremamente nervosa.
~>x<~
Kyle de certa forma estava exausto, mesmo que não houvesse feito nenhum esforço físico. Porém, só pelo fato de ter que formular estratégias rápidas e pensar na forma mais rápida de acabar com os combates, fazia sua cabeça doer. O som dos aplausos e assobios não o ajudava.
Nero estava em sua frente mais uma vez. O pequeno cão flamejante estava cansado e ofegante, mas não iria desistir agora. Finalmente era o último oponente, e caso o derrotasse, o jovem poderia levar uma taça, uma fatia de dinheiro acumulada com os ingressos e um Eevee.
- Muito bem. Agora você terá de enfrentar mais um último oponente em uma batalha de três Pokémons. – O narrador das batalhas proferia em tom sério.
- Manda bala. – Respondia com um sorriso confiante em seu rosto.
Antes que o narrador pudesse falar qualquer outra palavra, a silhueta de uma garota se aproximando podia ser notada. Ela era muito bela, aparentando ter a mesma idade do rapaz.
Seus cabelos castanhos e volumosos caíam em seus ombros, tão perfumados que acabavam realçando ainda mais a beleza da garota. Seus olhos eram azuis escuros e combinavam perfeitamente com as poucas sardas que pintavam o dorso de seu nariz.
Seus lábios carnudos eram naturalmente rosados, e por isso não estava usando nenhum tipo de batom. Ela mordia seu lábio inferior enquanto caminhava em direção do campo. Um pequeno hábito que possuía, que acabava seduzindo seus oponentes mesmo sem ser sua intenção.
Kyle a observava um pouco assustado. Não estava com medo de perder, mas alguma coisa lhe chamava a atenção. Talvez pelo fato de essa ser a primeira garota bonita de sua idade com quem batalhava.
- Kyle, Kyle. Finalmente terei a honra de batalhar contigo. – A garota comentava com um sorriso meigo que fazia o coração do rapaz se acelerar. - Você me conhece? – Ele perguntava engolindo seco. - Sim, não lembra de mim? Eu fui a desafiante de Arianna, no Coliseu de Pedra.
Kyle sinceramente não conseguia lembrar-se dela, mas não se deu o trabalho de pensar muito. Logo ela soltava outro risinho tímido e retirava uma Pokébola com detalhes pintados em sua superfície.
- De qualquer forma, boa sorte. Eu sou a treinadora representante da casa de eventos, “Sunstone”. Nunca perdi nenhum desafio direto. - Talvez porque os treinadores já estejam exaustos e você os seduz com esse papinho de garota meiga. – Kyle a interrompia com um olhar desafiador. – Não vai colar comigo. - Vamos ver. – Outro risinho tímido. – Vamos, Ignis!
A Pokébola lançada se abria ainda no ar, provavelmente programada para se abrir três segundos após o botão central ter sido pressionado. Um pequeno lagarto laranja saía com cambalhotas, pousando no chão com auxilio de sua pequena mão direita.
A chama em sua cauda não interferia na iluminação do campo, mas fazia com que uma sombra de seu corpo mudasse de ângulo. Seus olhos azuis mostravam desafio ao seu oponente.
- Um Charmander, hun? – Kyle sorria. – Nero, use Mordida!
O Growlithe não perdia tempo e já corria em direção do lagarto bípede sem gastar muito de sua preciosa energia. Avançava com um salto em direção do oponente, mas se frustrava ao ver que ele se desviava com facilidade. Capotava aproximadamente um metro no chão.
- Uma Charmander. – A garota corrigia. – Ignis, use Tela-de-fumaça e Arranhar logo em seguida!
A Charmander soltava uma grande quantidade de fumaça cor de carvão que acabava tapando a visão de todos sobre o campo de batalha. Nero olhava para os lados, confuso, mas a sua visão se tornava praticamente nula. Levava um enorme susto ao sentir um forte arranhão em seu rosto.
- Nero, não se deixe enganar! Use seu olfato para identificar a sua posição e usa Mordida!
O Growlithe tentava fazer o que o treinador mandava, mas o cheiro forte de carvão tornava a Charmander invisível. Logo em seguida ele levava outro arranhão vertical em seu queixo.
- Ignis, acabe isso com Lança-Chamas!
A Charmander abria sua boca e uma luz alaranjada saía de sua garganta. Não demorou a que uma forte rajada de chamas saísse e acabasse por dissipar toda a fumaça negra do campo, atingindo Nero em cheio.
Porém, para o seu espanto, as chamas apenas rodeavam o Growlithe, que parecia apenas se fortalecer com aquilo.
- Obrigado. – Kyle agradecia. – Nero, use Roda Flamejante!
O Growlithe dava um salto, girando verticalmente numa velocidade incrível. Ao mesmo tempo ele abria a sua boca e repetia o movimento do Charmander, fazendo com que as chamas cobrissem todo o seu corpo. Ao cair no chão, a poderosa roda de fogo corria em direção do oponente.
~>x<~
Luke aparentava estar nervoso. Em sua frente, seu pequeno Riolu estava exausto, enquanto o Croagunk de Auto coaxava entediado. No telão, a contagem regressiva se aproximava de um minuto. Os pontos de Luke estavam quase reduzidos à zero enquanto os de Auto estavam cheios.
- Você é muito inexperiente. – Auto brincava, dedilhando em algumas cordas de seu violão. - Fique quieto, seu emo! – Luke se estressava. – Lux, use Repuxo!
O pequeno coiote bípede concordava com a cabeça. Uma gota de suor deslizava em seu rosto antes que o obedecesse, correndo com sua mão direita estendida. Um brilho azulado tomava conta dela quando o Riolu a lançava em direção do oponente, mas este apenas se abaixava, desviando com uma incrível facilidade.
- Doku, use Agulha Venenosa. – Auto comandava, sereno como sempre.
Ainda abaixado, o Croagunk lançava uma de suas mãos chatas que brilhavam em rosa no peito do Riolu, imediatamente o nocauteando. Os pontos representados por uma barra amarelada embaixo da imagem de Luke eram descontados devido o golpe ter errado e pelo Riolu ter sido atingido, sendo reduzidos à zero. Uma campainha era soada antes mesmo que o coiote azulado tocasse ao chão, fazendo os espectadores comemorarem com aplausos. Havia sido uma derrota perfeita.
Luke retornava seu Riolu cabisbaixo, e não hesitava em sair da arena enquanto os aplausos ainda eram soados.
- Que patético. – Anthony, que observava de dentro da pequena sala de espera, comentava de braços cruzados. – Não descontou nem sequer 1% dos pontos daquele hippie. Um amador. - Pois é... – Alice se sentia mal por Luke, mas concordava com o belíssimo rapaz ao seu lado.
Um silêncio constrangedor permanecia no local quando o garoto mencionado adentrava o cômodo. Seus olhos cheios de lágrimas faziam alguns participantes segurarem a risada. Alice sentia uma enorme pena dele.
- Ei, não precisa ficar assim. – Ela dizia, ficando na frente de Luke. – Existem várias casas de concursos disponíveis, incluindo outra aqui em Pewter. Ela não é tão grande e importante, mas... Ainda presenteia o vencedor com uma fita válida! – Um sorriso simpático faziam as lágrimas de Luke secarem e ele retribuir seu sorriso. - Valeu, Alice. Você é- - Por favor, não. – Anthony os interrompia, com ar de superioridade. – Você foi patético, garoto. Sua performance com seu Shinx foi patética e a sua batalha com seu Riolu foi patética. Você é patético.
Luke ficava tão surpreso com aquelas palavras que lhe pesavam o coração, que nem se quer esboçava uma reação.
- Silver! – Alice lhe empurrava de leve, abismada com aquelas palavras agressivas. - Não deixa de ser verdade, garotinha. – Auto também ingressava à conversa, ainda segurando seu violão de madeira. – Isso não é nenhum concurso independente. Estamos atuando para o Grande Festival. Novatos como ele não possuirão nenhuma chance. - Pois é. – Silverheart concordava com a cabeça, esboçando um sorriso de deboche. – Não perca seu tempo com pessoas patéticas como ele.
Alice olhava triste para Luke. O garoto estava novamente com os olhos encharcados de lágrimas.
A loira sentia uma enorme raiva no momento em que via Luke com o coração partido. Mesmo que houvesse o ignorado anteriormente, ela não iria tolerar que aqueles dois zombassem dele por sua derrota. Ela então agia por impulso, dando um forte tapa no rosto de Anthony.
- Mas que diabos! – Ele gritava. O estalo dado pelo golpe chamava a atenção de todos do cômodo, que assistiam a cena pelo televisor de plasma.
Sim, para o infortúnio de Anthony, toda aquela cena estava sendo gravada pelas câmeras que filmavam Auto. A cena de Alice o golpeando havia sido transmitido para todos os espectadores do estádio e em rede nacional.
Silverheart ficava puto. A marca vermelha da mão da loira estava estampada em seu rosto e pulsava na mesma medida em que seu coração batia acelerado.
- Sua vadiazinha... – Ele resmungava. – Como ousa tocar em mim?! - D-Desculpe! – Alice se arrependia amargamente. Exceto pelas suas atitudes com Luke, Anthony era o príncipe que sempre sonhara casar. - Você irá se arrepender. Eu prometo que vou fazer você se arrepender!
Alice engolia seco, se encolhendo a cada palavra que Anthony dizia direcionado a ela. Podia escutar os outros competidores rindo da cena patética em que Silverheart era humilhado, mas nada era mais confortante que o sorriso triste de Luke, que mostrava sua gratidão por ela ter o defendido.
~>x<~
Nero e Ignis estavam caídos no chão, ambos incapacitados de continuar a batalhar. Tanto Kyle como sua oponente ficavam surpresos com o resultado, mas não importava, eles apenas retornavam seus Pokémons e os agradeciam pelo seu desempenho.
- Quem é você? – o rapaz perguntava, surpreso por Nero ter sido derrotado. - Karine. Guarde esse nome. – Dava-lhe uma piscadela. – Chalk, sua vez!
Ela lançava outra esfera de captura. Esta era amarelada e possuía algumas fitas finas vermelhas coladas em sua superfície. A esfera assim como a anterior, havia sido programada para abrir três segundos após seu botão central ter sido pressionado.
A criatura materializada era estranha. Seu corpo era bípede e amarelado, mas levitava. Os seus três dedos do pé se entrelaçavam enquanto uma de suas mãos alisava seus longos bigodes. Seu olhar era determinado, e parecia ter destaque com a estrela vermelha em sua testa.
Na outra mão, uma colher flutuava e girava de acordo com os movimentos de seus dedos magros.
- Um... O que é isso? – Kyle se perguntava, retirando a sua Pokédex e apontando para a criatura. Quase que instantaneamente recebia todos os dados possíveis daquele Pokémon. – Kadabra, hum? Você pode dar conta, Aoki!
Sua Pokébola se abria ao atingir o chão. O Ivysaur saía com um rugido assemelhado ao nome de sua espécie. Seu olhar era ainda mais determinado que o do oponente.
- Aoki, use Folhas de Navalha! - Chalk, intercepte com Poder Psíquico!
O Ivysaur lançava duas folhas curvas que se assemelhavam a bumerangues, que voavam em direção do Kadabra. Este, no entanto, fazia uma aura azulada rodear o seu corpo. Seus olhos brilhavam da mesma cor, e logo apontava a sua mão para as folhas que voavam em sua direção. A mesma aura as dominava, e ele as esmagava com facilidade.
- Interessante. – Kyle comentava com um sorriso. – Aoki, Folhas de Navalha novamente e Chicotes de Cipó!
- Chalk, apenas repita o processo.
O Ivysaur mais uma vez lançava aqueles bumerangues verdes das folhas que contornavam a rosa em suas costas. Não hesitando, ele lançava quatro vinhas em direção do Kadabra que só não eram velozes quanto o movimento anterior.
O humanoide dourado parecia meditar. A aura azulada ainda continuava a rodeá-lo e seus olhos estavam fechados. Quando os abria, eles estavam mais uma vez dominados com a cor azul.
Novamente as folhas ficavam paradas no ar, e as quatro vinhas também ficavam inertes. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, Kyle sorria.
- Ótimo, use Semente sanguessuga, rápido!
Aoki concordava e apontava a rosa de suas costas em direção da criatura. Uma semente era lançada como um míssil e por estar ocupado demais concentrado naquele golpe psíquico, o Kadabra nem percebia o grão o atingir na cabeça, se abrindo e fazendo com que dezenas de vinhas o prendessem.
- Droga! Chalk, Acalme a sua Mente!
As folhas não eram amassadas como as anteriores, mas caíam lentamente ao chão. As vinhas de Aoki eram liberadas, e as vinhas da semente sanguessuga soltavam um doloroso raio vermelho que faria qualquer outra criatura gemer de dor, mas não Chalk.
O Kadabra apenas fechava os seus olhos e flutuava em posição de Lotus. Não parecia sentir nenhuma dor.
- Ahn?! – Kyle rangia os dentes ao ver que sua estratégia havia dado certo, mas Karine havia lidado muito bem com a situação, quebrando-a com muita facilidade. O rapaz notava que aquela garota raciocinava tão rápido como ele.
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Alice estava insegura no campo de batalha. No outro lado, Anthony a olhava em desdém. A marca da mão e dos cinco dedos de Alice ainda pulsava em seu rosto.
- Podem começar! – Sr. Rosée dava a ordem. - Ok,Charcoal, vamos lá! – Alice lançava suavemente a Pokébola de seu Charmeleon, que ainda no ar era libertado e pousava com uma cambalhota. - Dust, vamos destruí-la. – Silverheart rangia os dentes, lançando uma esfera negra com detalhes prateados.
A Pokébola customizada de Anthony era lançada com a perfeição de um Top Coordenador. Ao tocar suavemente no chão, ela se abria e materializava uma criatura um pouco maior que seu treinador, tão pesada e rústica que nem parecia pertencer ao rapaz.
Sua aparência assustadora consistia de um par de olhos azuis, tão grotescos que encaravam o Charmeleon como se este fosse sua presa; Um par de chifres pontudos, uma mandíbula recheada de dentes pontudos e uma carapaça de aço que refletia a luz dos holofotes.
A sua cauda pesada arrastava no chão, e a criatura soltava um rugido estridente que ecoava por toda a arena.
- E o Pokémon escolhido por Anthony Silverheart para o turno da batalha é um Aggron! Quem diria! – Sr. Rosée dizia em tom animado, mas bem surpreso.
Alice olhava para aquele Pokémon com medo em seus olhos. Suor frio escorria de seu rosto.
- C-C-Charcoal, u-use… - Dust, use um forte Stomp no chão. – Ordenava em tom sério, interrompendo a garota.
O Aggron parecia estar sorrindo macabramente. Ele obedecia a seu treinador e dava uma pisada tão forte no chão, que acabava causando várias rachaduras em sua superfície. Um tremor balançava todo o estádio e o Charmeleon acabava perdendo o equilíbrio, assim como sua treinadora. Ambos caíam no chão e acabavam por receber aplausos e risadas.
A barra amarela de Alice diminuía severamente quando isso acontecia, aproximadamente 25%.
Um sorriso malicioso se formava no belo rosto de Anthony. Seu olhar, no entanto, ainda demonstrava raiva sobre a garota. Vê-la sendo humilhada de tal forma era tão prazeroso, que o rapaz apenas sentia seu coração pulsando em seu peito, satisfeito.
- Ei! – Alice se levantava com dificuldade, um pouco depois de seu Charmeleon. Sua salamandra de fogo encarava furioso seu oponente, esperando um comando de Alice. – Charcoal, use Lança- - Dust, Iron Head!
Mesmo que fosse interrompida, o Charmeleon abria a sua boca e uma luz alaranjada saía de sua garganta. Ele soltava um potente lança chamas em direção do Aggron, porém a cada passo que o encouraçado avançava mais tremores faziam com que o Charmeleon perdesse o equilíbrio, fazendo um “s” de fogo no chão, mas não acertando o inimigo.
Mais pontos eram descontados de Alice.
- Charcoal, desvie e use Lança-Chamas mais uma vez!
Antes que o Aggron pudesse atingir a salamandra, está dava um salto para a sua lateral e rolava, ficando atrás do encouraçado. Logo em seguida ele soltava uma rajada de chamas que atingia as costas do Aggron, que nem parecia sentir dor.
De qualquer forma, uma quantidade considerável de pontos era descontada de Anthony, e sua barra diminuía aproximadamente 30%.
- Tsc, Iron Tail! – Comandava nervoso, vendo que sua vitória não seria perfeita.
Anthony sabia que a quantidade de pontos descontados seria equivalente à beleza do golpe ou esquiva, ou da humilhação causada pelo oponente. Então ficava extremamente furioso ao ver que o Charmeleon de Alice conseguira desviar de forma tão perfeita.
O Aggron, no entanto, se virava numa velocidade tão surpreendente, que Alice não pode nem reagir. A pesada cauda do metálico atingia-o em cheio no rosto, que saía voando em direção de uma das paredes do estádio.
Era possível ver que dois dentes da salamandra haviam caído por causa do golpe, e ela imediatamente desmaiava ao colidir contra a parede. Muitos comemoravam e gritavam com a brutalidade do golpe. Os pontos de Alice eram reduzidos à zero, e era possível ver que a barra de Anthony também abaixava um pouco, graças à violência excessiva do comando.
De qualquer forma, aquela havia sido a partida mais rápida até então, demorando um pouco menos que dois minutos.
Alice corria desesperada para checar se seu Charmeleon estava bem. Ela o segurava em seu colo e percebia que ele havia sido nocauteado, mas ainda respirava. Estava sem dois dentes superiores na lateral de sua arcada dentária, e o local em que recebera o impacto estava bastante inchado e roxo. Ela o abraçava fortemente, com lágrimas escorrendo de seus olhos.
Anthony se aproximava, sendo acompanhado de seu Aggron. Seus passos pesados faziam o chão tremer levemente.
- Pensei que você não fosse patética, mas vi que estava enganado. – Ria em tom irônico. - Se serve de alguma coisa, eu iria pegar leve contigo. Você que causou isso. – Seu sorriso de deboche fazia Alice sentir ainda mais raiva. – Você não tem e nunca terá nenhuma chance comigo. Então desista.
Jason e Russel ficavam furiosos ao escutar aquilo. O Hitmonchan começava a gritar, tentando insultar o rapaz. Alice não se levantava e continuava abraçando o seu Charmeleon. Ela olhava para o telão de plasma e podia ver a imagem de Anthony ampliada com a legenda “Winner”. Ela engolia seca e deixava mais lágrimas escorrerem de seu rosto.
Killer123 Membro
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Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Dom 12 Abr 2015 - 15:17
Hey, Rush!
Bem, eu pensei que você ia demorar para postar o capítulo. Mas foi bem rápido dessa vez.E posso dizer que adorei e meio que senti um pouco de raiva enquanto lia, Esse Anthony é um belo dum filho da [palavra censurada]! Eu achei que o tal de ' Auto ' era uma pessoa gentil, mas este também é um filho da [palavra censurada]!
Agora sim o Kyle subiu no meu conceito, agora é a 3° novinha afim dele ( tirando a Alice que deve ser só uma paixonite) agora tá numa enrascada, tem 3 mina afim dele. Eu pensei que o Kyle era um carinha feio, mas é o garanhão e tanto.
A batalha entre Nero e o Charmander foi muito boa, eu esperava que Nero fosse acabar com o mesmo com um golpe só. Mas talvez deve-se ao fato do mesmo estar exausto. Já a de Aoki e o Kadabra, para mim vai ser bem apertada.
Eu meio que senti pena do Luke, eu já conheci um garoto que era meio "abobado", detestava ele, mas depois que ele apanhou de um colega, meio que senti pena dele. a ultima noticia que tive do rapaz é que ele não tem nenhum amigo na escola onde estuda.
Ser humilhado e não poder fazer nada é horrível. Mas ao menos o Anthony teve o que merece( Se eu fosse a Alice, iria meter a porrada nele) Bem espero ansioso pelo próximo capítulo! Boa sorte!
________________ Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
DarkZoroark Membro
Idade : 27 Alerta : Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Seg 20 Abr 2015 - 5:06
Rush o/ Primeiramente peço-lhe desculpas pela demora em postar este comentário. Originalmente tinha a intenção de fazê-lo quarta-feira, mas acabou havendo alguns problemas e me vi forçado a adiá-lo. Além disso, estou "meio ocupado" com o novo Mortal Kombat e combinando de ir ver o novo filme dos Vingadores com alguns amigos. Anyway, deixando isso tudo de lado, vamos ao review mais do que atrasado: Como de costume, dando um overview geral a princípio, devo dizer que gostei bastante do capítulo. Achei legal a desenvoltura conjunta do mesmo, passando tanto o que acontecia com o Kyle quanto com a Alice. Não é algo muito utilizado nas histórias, visto que normalmente são usados dois capítulos que transcorrem simultaneamente na linha temporal da história. Deixaste as passagens mais dinâmicas na forma que escolheste. Indo por partes de acordo com o próprio ritmo ditado pela história, achei interessante a utilização de um prêmio no torneio em que o Kyle está participando. Apesar de ser algo relativamente comum - ao menos do meu ponto de vista - que haja um encorajamento para quem participa deste tipo de coisa dificilmente se vê um Pokémon sendo ofertado. Lembrou-me um pouco do sistema utilizado nos antigos Game Corners da vida. A escolha de um Eevee como prêmio achei bem legal. Não chega a ser um Pokémon raro nas histórias, visto que praticamente todo mundo gosta de uma ou outra Eeveelution, mas foi um detalhe interessante. Caso o caipira de Pallet ganhe-o como prêmio vou ficar no aguardo para ver para qual forma o mesmo evoluirá. Outro ponto que considero surpreendente é a resistência física do Nero. Não são muitos os casos em que um Pokémon, quanto mais no primeiro estágio evolutivo, consegue vencer quatorze combates seguidos e ainda continuar de pé. Começo a crer ainda mais que haja algo de sobrenatural neste Growlithe, - ou pelo menos que tenha algum motivo para destacar-se tanto assim em relação aos demais Pokémons - mas vou ficar no aguardo para confirmar. Interessante a utilização de uma treinadora representante para a casa de eventos. Meio que me lembrou as irmãs do Battle Chateau. Um detalhe aparentemente simples, mas que me agradou bastante, é que a mesma possuí um "nome artístico", por assim dizer. Pode ser também que eu tenha me confundido com o nome do estabelecimento, mas enfim... De todo modo, foi interessante isso. Fora o fato de que a guria é linda demais. A utilização de uma Charmander serviu, na minha opinião, para dar um destaque na história. A bem verdade, deixando de lado Fennekin e Chikorita, que são espécies com uma aparência mais feminina, é raro ver algum inicial deste sexo. Fico meio em dúvida se quem irá vencer será o Aoki ou o Kadabra que ainda não decorei o nome. Parece-me que, fora a decisão equivocada do Kyle - Acho que o Tatsuo ou o Hatori teriam sido escolhas melhores - o Pokémon psíquico ainda tem muito o que mostrar. Vou ficar aguardando para ver que final terá isto. Quanto ao Contest... Caraí, acho que é a primeira vez que vejo uma Flawless Victory em um destes. O Auto limpou o chão com o Luke, sem exageros. Apesar de que a personalidade dele deixa a desejar, gostei do Pokémon que lhe foi atribuído. Croagunk não é uma espécie vista com muita frequência em histórias, mesmo com o desta que teve no anime. Em Concursos então... Outro ponto interessante foi a "conversa", no melhor dos termos, entre os dois veteranos e o par de novatos após a batalha. Sei lá, fiquei me enjoado com a personalidade deles, mas meio que serviu para dar uma humanização maior aos personagens e a obra em si. Uma historia em que todos os personagens, exceto pelos vilões, são todos bem comportados e de boa índole seria irreal. Gostei do tapa na cara. Eu particularmente teria escolhido um soco, mas isso vai de cada um. A batalha da Alice e do Anthony foi meio... Brutal, para dizer o mínimo. Selvageria nunca foi algo muito visto em histórias que se focam nos concursos, então ficou interessante uma demonstração disso. A utilização de um Aggron também foi um ponto que eu curti. A despeito de ser sempre comentado por um fã ou outro não é um Pokémon que apareça com muita frequência em histórias - embora eu acredite que isso em parte seja por poucas progredirem à um ponto em que seja possível a sua aparição. Dado a condição em que o Charmeleon estava ao final do capítulo imagino que teremos ao menos uma menção de um Centro Pokémon no próximo capítulo, mas vou ver se isso irá ou não se realizar. Algo que eu quero mesmo ver é como se desenrolará a história da Brenda lá no museu. Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita estava ótima. Quanto a sua pergunta... Olha, eu francamente não tenho qualquer problema com imagens sendo postas no meio das histórias. Contanto que não sejam excessivamente grandes não atrapalha em nada a mesma, creio eu. Se forem sprites como os que tens posto até o momento eu até gostaria de ver mais alguns. Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo do próximo capítulo.
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Ter 21 Abr 2015 - 16:07
@Killer: Hey, Killer! Muito obrigado! Bem, nesta parte em que os personagens estarão mais "fortes" será notável que muitos introduzidos serão filhos da [palavra censurada]. Só peço para que você não julgue o livro pela capa! Ou melhor, o livro pelo prólogo, neste caso. AUEHAUE' Alice na real não queria ter batido em Anthony, ela agiu por impulso mesmo, mas eu também acho que ela deveria ter sentado a porrada nele. AUEHAEU' Muito obrigado cara, espero que você continue lendo! Abraço! <3
@DZ: DZ! Tudo bem cara, sei como é. Ta gostando do jogo? Eu quero comprar quando sair pra play3, mas a dublagem da Pitty me broxou um pouco. AEUAHE' Então, com vários protagonistas eu irei acabar adotando o sistema PDV em alguns capítulos, já que não será sempre em que eles estarão juntos, e mano, toda referência que eu faço você acaba sacando! Eu fiz essas casas de eventos baseados no Game Corner mesmo. Pensei em dar um Dratini como prêmio, mas seria muita apelação né? AUEHAE' Fico feliz que tenha gostado do Aggron e do Croagunk. Muito obrigado pelos elogios, cara, espero que você continue lendo! Abraço! <3
~>x<~
Eu tentarei colocar alguns sprites para ver como o capítulo fica.
Muito obrigado e tenham uma ótima leitura!
~>x<~
Alice, Luke, Jason e Russel estavam em um Centro Pokémon próximo à grande arena de Concursos de Pewter, onde acontecia a Jornada para o Triunfo, nome dado ao período de concursos válidos que inscreveriam seus vencedores para o Grande Festival.
A loira corria o mais rápido o possível para a recepção, preocupada com a gravidade do ferimento de seu Charmeleon. Ele era socorrido imediatamente, e após vários minutos na sala de espera, finalmente possuía noticias de seu Pokémon.
- O golpe foi horrível, de fato. – A enfermeira que seria porta voz da médica local dava as noticias com um olhar triste. – Sei que não devo me meter na vida dos outros, mas você não pode desafiar treinadores tão experientes. Seu Charmeleon teve muita sorte em não ter entrado em um coma ou coisa do tipo, só precisará de muito descanso e gelo. Algumas frutas Sitrus poderão acelerar seu estado de cura.
Alice concordava com sua cabeça, triste, porém muito aliviada em escutar tais noticias. Lembrava que a pancada com a pesada cauda do Aggron havia lançado o Charmeleon como um boneco de pano contra a parede. A cena tinha sido horrível.
Luke, no entanto, colocava a mão em seu ombro, com um sorriso confortante em seu rosto. Jason notava que a pequena televisão na sala de espera estava, coincidentemente, no canal que apresentava ao vivo os concursos da “Jornada para o Triunfo”.
- Enfermeira, você poderia, por favor, trocar de canal? – Ele perguntava em um tom solidário. - Não precisa. – Alice respondia, olhando com uma expressão bravia. – Eu quero ver.
Jason encarava a garota para tentar mudar de ideia, mas podia ver determinação em seu olhar. Ele então decidia realizar o desejo da garota, se sentando ao seu lado e observando a tela pequena.
Nessas quase uma hora em que estavam ali, eles percebiam que o concurso havia progredido muito. Já estavam nas finais, onde Anthony Silverheart enfrentaria Auto. Os dois coordenadores eram incrivelmente habilidosos em sua profissão, além de serem treinadores excepcionais.
Anthony usava seu Aggron, enquanto Auto usava seu Croagunk. A batalha durou menos de cinco minutos, onde o anfíbio lutava para se esquivar do brutamonte de aço. Os inúteis golpes do roxo não surtiam efeito algum no Aggron, que o derrotava com apenas uma cabeçada após muito esforço.
Vencendo por nocaute, era notável que Anthony quase havia perdido pelos golpes que havia errado. A maioria dos pontos descontados havia sido pelas esquivas bem sucedidas do Croagunk e pelos golpes fracos que este havia dado.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXVIII – Sintony
- Aoki, Chicotes de Cipó! – Kyle ordenava sem paciência, vendo que o oponente era extremamente durão.
- Chalk, apenas continue com seu Poder Psíquico. – Karine respondia em contrapartida, com um sorriso confiante em seu rosto.
O Ivysaur estava alguns metros de diferença do Kadabra, mas lançava suas quatro vinhas em várias chicotadas contínuas, todas defendidas por uma espécie de campo de força azulado.
O forte raio vermelho que saía das vinhas da semente sanguessuga não cessava nunca, porém o Kadabra não sentia nenhuma dor ou desconforto, não saindo de sua posição de Lotus.
- Isso não vai dar certo, tsc. – Kyle mordia seu polegar, tentando se concentrar e pensar em alguma maneira de agir. Por alguma razão, golpes não diretos, como a Semente Sanguessuga, não parecia surtir nenhum efeito em Kadabra, e este se defendia de qualquer golpe direto usando seu poder Psíquico. Ele estava apenas cansando Aoki. - Algum problema, campeão? – Karine sorria ao ver o esforço mental que Kyle fazia para tentar contra-atacar o seu Pokémon. – Nunca enfrentou um Pokémon Psíquico antes? - Isso não vem ao caso. – O rapaz do chapéu de palha não negava estar mal humorado. Claro que enfrentara Pokémons psíquicos como... Na verdade, ele nunca havia enfrentado Pokémons deste tipo. – Ok, Aoki, vamos tentar algo diferente.
Karine olhava curiosa para o comportamento de seu oponente.
- Use Raio-Solar!
A expressão de Karine mudava drasticamente. Antes confiante, agora estava assustada e mordia os lábios graças a seu tique. Seu coração pulsava mais depressa, mesmo que em sua mente, pensamentos que duvidavam daquele golpe lhe fazia ficar sujeita a questionamentos sobre um possível blefe.
De qualquer maneira, não poderia arriscar. Um golpe tão poderoso como o Raio-Solar poderia derrotar seu Kadabra facilmente.
- Chalk, use- - Investida! – Kyle sorria, vendo o desespero de sua oponente.
Sim, havia sido um blefe. Ao escutar a ordem interrompida de sua treinadora, o Kadabra abria seus olhos para se preparar para qualquer ataque que pudesse ser realizado, no entanto, se surpreendia ao ver o corpo do Ivysaur correndo em sua direção.
Karine balbuciava algumas palavras que não podiam ser entendidas pelo desespero que sentia assim seu Kadabra acabava não reagindo. Já Aoki investia com toda a sua força o seu oponente, a ponto de ambos caírem ao chão, machucados. Ao receber o golpe direto, o psíquico acabava se desconcentrando e os raios vermelhos da semente causavam-lhe enorme dor.
- E o Kadabra de Karine foi nocauteado! A representante da casa possui apenas mais um Pokémon! - Isso não foi legal. – A garota recuava seu Pokémon, vendo que o Ivysaur se levantava com dificuldades, chacoalhando seu rosto. - Admite, foi sim. – Kyle sorria de orelha a orelha. – Vamos, você está pensando óbvio demais dando comandos para seu Pokémon. Você também precisa enganar seu oponente.
A moçoila soltava um riso tímido, arrumando seu cabelo castanho escuro logo em seguida. Ela retirava uma esfera de captura de dentro de sua jaqueta de couro.
- Ok, admito que foi interessante. Mas o mesmo truque não funcionará comigo duas vezes. Neko, escolho você!
Karine lançava suavemente a sua esfera de captura que se abria antes de tocar no chão, voltando para a mão da garota numa velocidade incrível. O Pokémon que se materializava era menos estranho que o anterior já que era mais comum. Era quadrupede e possuia uma cauda enrolada. Suas orelhas eram negras e entre elas, uma moeda dourada estava presa a sua testa.
- Um Meowth? Ok, Aoki, você consegue vencer dele fácil. - Neko, use Garras Furiosas!
O Meowth miava sorridente para a sua treinadora, correndo sobre quatro patas numa velocidade assustadora. Ao ficar na frente de Aoki, ele ficava sobre duas patas e três garras afiadíssimas saíam de cada mão, começava então a dar vários arranhões no Ivysaur.
- Aoki, use Semente-Sanguessuga!
O Pokémon de grama ficava com o rosto todo arranhado. Antes que o golpe pudesse persistir, ele afastava o felino com uma forte cabeçada e apontava a sua rosa em direção do mesmo, lançando uma pequena semente de dentro.
Neko, no entanto, facilmente se desviava.
- Droga. – Kyle murmurava. – “Agora não posso mais usar o Semente-Sanguessuga. Tsc, a velocidade desse Meowth é bem superior e isso pode me causar problemas... A não ser que...” – Kyle apontava para frente. – Aoki, use pó-do-sono para se locomover rapidamente!
O Ivysaur apontava a sua rosa para trás, e como ordenado, expelia uma enorme quantidade de pó-esverdeado no chão, fazendo com que ele fosse impulsionado para frente e desse uma forte cabeçada no Meowth.
O felino dava uma cambalhota para trás e tentava ficar sobre duas patas para atacar seu oponente, porém sentia uma leve tontura pelos vestígios de pó-do-sono espalhados pelo campo.
- Aoki, raio-solar! – Kyle proferia, apontando para frente.
O Ivysaur olhava para trás com seus olhos de íris rosada. Karine, no entanto, abria um sorriso, apontando para sua frente.
- Neko, mantenha a sua guarda alta! Já disse que não irei cair no mesmo truque!
O pó-do-sono lentamente se espalhava pelo campo, mas não era o suficiente para apagar o Meowth. O felino obedecia a sua treinadora, mesmo zonzo, cruzando seus finos braços para ficar em modo defensivo.
Após cinco segundos, o sorriso de Karine lentamente se desmanchava. Ela percebia que o Ivysaur estava alguns metros distante de seu Pokémon, apenas se concentrando. Pequenos fragmentos de luz estavam sendo absorvidos pela rosa em suas costas.
- Mas o quê?! – Karine se questionava. – Neko, use garras furiosas! - Aoki, agora!
O Meowth abaixava a guarda, e mesmo com movimentos lentos, ele corria em direção do inimigo. Aoki, no entanto, lançava um fraco feixe de luz de sua rosa que acertava Neko em cheio.
O feixe era bem fino, já que a luz solar absorvida era quase inexistente, logo havia usado de sua própria energia. Porém, a velocidade do golpe era inacreditável, sendo que mesmo que fraco, nocauteava o Meowth no mesmo instante que o atingia.
Aoki caía ao chão, sem energias e exausto, porém ele havia vencido a batalha.
- Incrível! – O apresentador dizia em tom elevado e animado. – O desafiante venceu os quinze treinadores, a representante da casa Sunstone, e ainda levará um Eevee para casa! Incrível!
Karine recuava seu Meowth de volta para sua Pokébola. Ela percebia que Kyle carregava seu Ivysaur e caminhava em sua direção, lhe estendendo a mão direita.
- Foi uma ótima batalha.
- De fato. – Ela respondia. – Não gostei de seus blefes, no entanto.
- Vamos, você está pensando óbvio demais. – O rapaz do chapéu de palha sorria. – Bons treinadores vencem usando bons Pokémons. Ótimos treinadores vencem usando estratégias. O lance não é só derrotar o Pokémon do adversário, é também mexer com a sua cabeça.
Karine ficava admirada com aquelas palavras. Ela realmente escutava com atenção o conselho do rapaz, vendo que ele a vencera sem muitas dificuldades, mesmo depois de quinze treinadores. Além de tudo, ela lembra de que ele venceu o ginásio do Coliseu de Pedra sem perder nenhum Pokémon. Ela estava muito admirada.
- Bem, se qualquer dia desses você decidir seguir em uma viagem para a Grande Liga, vai ser uma honra considera-la minha rival. – Kyle então se virava, saindo do campo. - Então é melhor me colocar na sua lista. – Karine dizia enquanto o rapaz caminhava. – Porque na próxima vez que nos encontrarmos você que vai cair em minha estratégia.
O rapaz de chapéu de palha apenas levantava a sua mão, ainda caminhando em direção oposta. Um sorriso surgia no rosto de Karine, que se inspirava em treinar mais para superar o rapaz. Agora estava decidida em seguir uma viagem para encontra-lo na Grande Liga.
~>x<~
Os três jovens caminhavam pelas ruas escuras de mais uma noite em Pewter, enquanto a longa calçada de pedras era iluminada com algumas luzes de postes. Kyle caminhava com uma pequena taça de ouro em sua mão esquerda, enquanto com a direita ele carregava um pequenino Eevee que lutava para lamber o seu rosto. Gabrielle e Brenda caminhavam ao seu lado. Ambas estavam sérias e não trocavam uma palavra desde a pequena conversa que tiveram durante o desafio à casa Sunstone.
Na verdade, Brenda estava sendo consumida pelo ciúmes enquanto Gabrielle estava se sentindo rejeitada, já que o rapaz só dava atenção para o Eevee que havia ganho.
- O que acham? – Kyle perguntava olhando para trás. – Blur é um bom nome, não? Significa “Mancha”.
As duas apenas concordavam com a cabeça, não dando muita atenção. Kyle estranhava o comportamento das duas, mas dava com os ombros e continuava o seu rumo.
- Falando nisso, amanhã cedo irei registrá-lo no meu time. Alguma de vocês quer ir comigo ao Centro Pokémon? - Eu trabalho no Museu, lembra? – A voz de Brenda estava tão desanimada que mal podia ser escutada. - Eh. – Gabrielle dava com os ombros, não muito interessada, mas aceitando a proposta do garoto.
~>x<~
Blur dormia na cama luxuosa daquele quatro de hotel cinco estrelas. Brincara tanto com seu novo treinador que seu corpo não resistia ao sono. Isso mostrava que ele não deveria ter mais do que dois meses de vida.
Kyle aproveitava que seu Pokémon dormia e saía do quarto, caminhando até a sala do apartamento alugado. Realmente, o lugar era muito luxuoso: Possuía cerca de quatro suítes com duas camas cada e uma enorme sala de estar que tinha acesso a uma sacada com uma vista linda. Em dias ensolarados e limpos, era possível ver embaixo da montanha de Pewter, assim Veridian inteira ficava visível. Infelizmente, hoje não era um dos casos, já que a neblina impossibilitava de ser ver qualquer coisa para fora da janela.
A sala era grande, possuia uma televisão de plasma na parede e embaixo uma lareira. Dois sofás e uma poltrona e para completar, no canto havia uma mesa de jantar com uma geladeira e um micro-ondas. O fogão não era necessário pois geralmente comidas quentes eram entregues quando requisitadas.
Na sala, Jason e Russel estavam sentados no sofá, conversando em tom baixo para não incomodar Alice, Brenda e Gabrielle, que já estavam dormindo. Eles cumprimentavam Kyle com a cabeça quando este se aproximava.
- Então, deu tudo certo hoje? – O treinador perguntava ao se sentar no sofá da frente. – Não tive oportunidade de perguntar antes, já que Alice já estava dormindo. - Nah. – Russel chacoalhava negativamente a cabeça. – Quer dizer, Alice foi bem no primeiro turno, mas ela pegou um babaca como oponente. - Então...? - Ela não conseguiu. – Jason completava. Estava de braços cruzados e sério, como sempre.
Os três ficavam conversando por quase uma hora. O assunto principal foi sobre a relação entre Jason e Clarice, o qual Kyle deu bastante atenção. No fim os três acabavam rindo ao lembrar de algumas situações embaraçosas, como re-assistir a batalha entre Russel e Ares, que havia sido gravada na Pokédex do rapaz.
Após isso, Jason se levantava para tomar um banho e dormir. Estava exausto com o dia corrido. Ao sair da sala, ele trombava com Gabrielle que já estava de pijama. Ela acabava substituindo a presença do homem.
- Oie. – Ela sentava ao lado de Kyle, causando um silêncio constrangedor entre o rapaz e o Hitmonchan.
Mesmo com trajes de dormir, a garota estava muito bonita. Estava com uma camisa de pijama esbranquiçada com uma estampa dos quatro iniciais de Kanto e um pequeno short negro que estava acima de suas coxas, exibindo suas belas pernas – mesmo pálidas, já que estava acostumada com o clima frio de Pallet. Por fim, seus cabelos estavam soltos, perfumados e volumosos, já que fazia umas duas horas que tomara um bom banho.
O rapaz nunca teve vergonha em conversar com garotas, mas naquela situação, ele ficava olhando para o chão, embaraçado.
- Bem. – Russel se levantava, esticando os braços. – Eu vou dormir. Crianças, usem proteção, ok? – Brincava, se retirando do local.
Com aquelas palavras Gabrielle soltava um riso tímido, mas Kyle ficava ainda mais corado, olhando para o chão sem graça.
- Até que não seria uma má ideia, né? – A garota dizia em um tom baixo com o rosto próximo ao dele. - C-C-Como é? – Seu coração quase saía pela garganta. Ficava trêmulo e sua cara parecia uma maçã de tão vermelha. - Eu to brincando, seu bobo. – Dava-lhe um soquinho no ombro. Um tanto surpresa coma reação do rapaz. – Você nunca esteve com uma garota, né? - C-Claro que já estive! – Kyle respondia um pouco ofendido. – Quer dizer... Eu já dei um selinho em uma. E quase beijei uma enfermeira do Centro Pokémon de Pallet.
Gabrielle olhava confusa para o garoto e se engasgava para não rir, o que acabava deixando o garoto bem constrangido.
- Você é BV? Com 14 anos o famoso Kyle de Pallet nunca beijou uma garota? - Pois é. – Respondia sem graça, mas de consciência limpa. – Não vou mentir pra você. - Que fofo. Sério. – Ela sentava um pouco mais próxima do rapaz, a um ponto em que seus braços ficavam encostados um no outro.
Escutava seu coração pulsando tão forte a um ponto em que ele ficava perdido em seus pensamentos. Gabrielle não o ajudava quando descansava a sua cabeça em seu ombro, onde o cheiro forte e perfumado de shampoo era inalado por suas narinas.
Trêmulo, ele lentamente erguia o seu braço direito e o pousava suavemente no ombro da jovem, que por sua vez, acabava sorrindo pela atitude fofa do garoto. Ele engolia seco, de maneira discreta. Tentava criar forças para tomar alguma atitude ou ao menos não ficar parado em um silêncio constrangedor. Então ele fechava os olhos e virava o rosto, avançando nos lábios da loira.
Percebia que seus lábios se encostavam, e os dela lentamente se abriam, mas antes que suas línguas pudessem se encostar, ela empurrava o seu peito suavemente, o afastando.
- Calma, não precisa ser tão apressado assim. – Ela ria. – Aja suavemente, me corteje e faça com que entremos em sintonia, sabe? – A mesma mão que antes empurrava o peito do rapaz agora o acariciava no mesmo local. – Não precisa me engolir né. – Ria mais uma vez.
Kyle esboçava um sorriso sem graça, ainda a abraçando. Seu coração ainda estava muito acelerado, mas pelo menos sentia um enorme alivio ao ver a paciência da garota. Realmente, ser inexperiente em tal aspecto era constrangedor e por isso acabava sentindo vontade de desistir, mas não poderia fugir daquilo.
Ele a olhava nos olhos. Sentia um calafrio percorrer a sua espinha que parecia ser reciproco, já que Gabrielle sorria em contra partida. Ele lentamente avançava o seu torso em direção da loira, que como uma dança, apenas o deixava conduzir.
Quando seus rostos estavam próximos, ambos fechavam seus olhos e sentiam seus lábios se tocarem. Um lento beijo era formado o que acabava por fazer a mão esquerda do rapaz pousar em uma das coxas dela.
Kyle estranhava a sensação. No momento ele parecia prestar atenção em detalhes insignificantes que no fundo tornavam o momento mágico, como o hálito refrescante de Gabrielle. O perfume em seus cabelos. Em como a mão delicada da garota, que com movimentos suaves acabava acariciando seu peito.
Seu coração não estava pulsando tão rápido como antes. Como a moça havia dito, eles haviam entrado em sintonia.
Eventos importantes:
- Kyle venceu de Karine com Aoki, vencendo a casa de torneios Sunstone.
- Aoki aprendeu Solarbeam.
- Kyle ganhou Blur, um Eevee.
- O último Pokémon de Karine é Neko, um Meowth.
- Karine se tornou uma Rival, prometendo vencer de Kyle.
- Kyle e Gabrielle se beijaram, onde foi revelado que o protagonista era BV até então.
Killer123 Membro
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Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qua 22 Abr 2015 - 17:29
Hey, Rush!
Eu li o capítulo ontem, mas o final, eu queria ler ele de forma especial, então fiquei caçando uma música que combinasse com os momentos românticos entre Kyle e Gabrielle, acabei por achar que 'Magic-Coldplay' uma melhor opção, dentre as musicas que conheço, não tenho certeza se combinou muito mas, deu pro gasto.
O capítulo em si foi muito bom, mas como diria o Jack, o estripador, vamos em ' partes'. Finalmente tivemos a conclusão da batalha entre Kyle e Karine. Gostei bastante de ver a melhoria em batalhas do Aoki, já que ele estava meio ' fraco' em comparação a Nero, Tatsuo e Hattori ( Este sendo o mais apelão). Mas eu dou um desconto já que o mesmo a pouco tempo era um Bulbasaur tímido, que mal sabia batalhar direito. Ele aprender ' Solarbeam' numa hora daquelas, que eu achei ser apenas blefe, me assustou um pouco, mesmo sendo um raio fraco, foi o bastante para acabar com o Meowth.
A Alice tentando mostrar-se forte foi um momento que gostei bastante. Só que eu estava torcendo para que os 'AA' ( Auto e Anthony) levassem uma surra de pau mole de outros competidores. Mas eu já esperava que um deles ganhasse. Mas ficou explicito que Auto é tão ou até melhor que Anthony. O Anthony' e seu Aggron só venceram devido a habilidade em batalha do Aggron.
Karine prometendo que iria batalhar com Kyle algum dia, gostei bastante, me lembrou um pouco o anime, onde o Ash conhece um rival, promete que vai batalhar com ele algum dia, mas no final. Sabemos que ele nunca vai rever o mesmo.
'Blur', ficou tão bonitinho no Eevee, até que combina combina com o mesmo. ( Se não me engano, você deve ter uma Eevolution, com o mesmo nome).
Os momentos de Kyle, Russel e Jason, foram bem legais. Se conhecerem mais, relembrarem momentos bons e ' constrangedores'. Achei legal também eles reverem a batalha do Russel vs o Poliwrath bombadão. E ainda rirem do que acontecera naquela parte do volume.
Russel sendo malicioso :gustamucho:
Agora vamos, ao momento ápice do capítulo. Eu achei tão legal que a Gabrielle fosse paciente com o rapaz, isso demonstra que ela realmente gosta do garoto, porque devido a descrição dela, com qualquer cara 'like a Seth' ela iria zoar o rapaz até ele morrer. O Kyle ser Bv, isso não é culpa dele e sim do Seth, que chegava com o Dodrio e bem...
Quando o Kyle pegou na coxa da Gabrielle eu já esperava que fosse muito mais do que um beijo ocorresse, mas ai vem o final,que me encantou.
Bom, mas uma coisa eu digo... Quem nasceu para ser Kyle, nunca vai ser um Ryuzack Huahuahua.
Espero pelo próximo capítulo Boa sorte!
________________ Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
DarkZoroark Membro
Idade : 27 Alerta : Data de inscrição : 11/04/2011
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Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Dom 26 Abr 2015 - 3:07
Rush o/ Levei um pouco de tempo a mais para comentar do que pretendia pois combinei de ir ver quinta-feira a estreia dos Vingadores 2 com alguns amigos meus. Até planejar tudo certo e comprar os ingressos acabei gastando muito tempo. Ontem acabei tendo uma maratona de compromissos (Faculdade, Dentista e um Curso extraclasse) que me impediram de fazê-lo. Peço desculpas pela relativa demora. Enfim, agora que já assisti, vamos ao review da história: Dando um overview primeiro o capítulo foi muito bom. A conclusão do concurso foi bem interessante, embora já desse para ter uma ideia de que seriam o Auto e o Anthony na final. Achei interessante que este quase tenha perdido a disputa por causa do número de evasivas e não dos golpes em si. Não é uma estratégia muito comum, apesar de ser perfeitamente válida para este subgênero de disputas, e na realidade é a primeira vez que vejo algo assim sendo implementado. A utilização da diferença de velocidade e agilidade entre ambos foi um aspecto que gostei de ter sido ressaltado, com os movimentos do Croagunk causando pouco dano, mas em compensação ele próprio escapando de grande parte dos ataques adversários. O desfecho do combate entre a Karine e o Kyle foi bem interessante e, devo dizer, diferenciado do comum. Em geral o que acontece nas histórias, em especial na final de algum evento, é que ambos os treinadores acabam usando o número máximo de Pokémons permitidos durante a batalha, então foi excelente ter visto uma luta em que este não foi o caso. Outro ponto original, e do qual gostei bastante, foi a utilização de um blefe durante a batalha. Apesar de ser algo que eu considero como sendo comum em disputas acirradas - e que em 70% dos casos dá certo - não acontece com grande frequência nas histórias. Ainda mais que nesse caso foi um "blefe duplo", por assim dizer. Após finalizar o Chalk com uma Investida ele ainda derrotou o Neko com a suposta enganação. Um ponto interessante também foi o Aoki ter aprendido a usar o Solar Beam. Não entendo muito a falta de uso do mesmo nas histórias, visto que é poderoso e que é usado com uma frequência considerável no competitivo - tudo bem que apenas em Sunny Team, mas não vem ao caso no momento. A cena do retorno dos três com o Eevee foi meio tensa, por assim dizer. Ambas as garotas se sentindo ignoradas e o Kyle não prestando atenção em nada a não ser seu novo Pokémon me lembrou muito cenas de vários animes - protagonista "pokerface" é meio que algo comum nas histórias e bem divertido também. Um ponto que me impressionou foi do Eevee ainda ser um filhote com apenas dois meses de idade. Isso meio que me faz crer que levará algum tempo para ele evoluir. Acho meio que uma pena, mas é interessante para deixar os leitores no mistério sobre qual forma ele assumirá. Estou chutando entre Espeon ou Umbreon, talvez um Jolteon. Vou ficar no aguardo para ver se isso se concretiza.
Rush escreveu:
- Bem. – Russel se levantava, esticando os braços. – Eu vou dormir. Crianças, usem proteção, ok? – Brincava, se retirando do local.
Ri muito quando li esta frase. O Russel meio que me lembra aquele primo, tio ou amigo chato que todo mundo tem e que vive te embaraçando em qualquer oportunidade que tenha. Apesar de ser chato quando acontece com a própria pessoa, é muito prazeroso de se observar. A Gabrielle aproveitando-se para estender a brincadeira mais um pouco e a reação do Kyle serviram para aumentar o tom cômico da cena. Em defesa do caipira de Pallet, acho que não há tantos problemas em ser BV aos quatorze anos - eu só fui perder aos quinze. A cena final com os dois se beijando e, de acordo com o guia de personagens da sua história, começando posteriormente um relacionamento foi algo que eu não esperava... A princípio. Imagino que a situação vá ficar tensa agora com a Brenda, mas vou aguardar para confirmar. Não encontrei nenhum erro de escrita e, como de costume, sua escrita continua ótima. Fico no aguardo do seu próximo capítulo.
P.S:
Deixando um espaço aqui para o pequeno "bate-papo" do Mortal Kombat X devo dizer que o jogo é muito bom. Não achei a dublagem da Pitty tão ruim quanto vinham dizendo, mas optei pelo inglês por já estar acostumado com as vozes originais. A dublagem da Mileena, entretanto, eu gostei muito mais em português. Sei lá, achei a voz muito boa e combinou com a personagem.
________________ Dark Zoroark
Black~ Fanfic Mod
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Frase pessoal : The winter has come
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Dom 26 Abr 2015 - 20:58
Bom, vamos lá.
Depois de alguns episódios, estou de volta, mas enfim. Esse capítulo foi bem bacana e gostei de como a história se desenvolveu nesses três capítulos, com essa fase de concursos para popularizar o treinador. Achei isso bem interessante; nunca tinha pensado em nada a respeito -q, mas enfim.
Cara, esse capítulo foi muito bom. Finalmente teve o desfecho do Kyle na casa de lutas e nossa: estou cada vez mais surpreso com o Kyle e realmente torcendo pelo protagonista huahuaha. Cara, ele realmente tá um treinador fudido. Ele vence pelas estratégias sagazes que usa. Muito bom.
Eu fiquei triste pela Alice. Foi uma forma muito brutal do Charmeleon dela ter sido debilitado. Naquele momento ele poderia literalmente morrer em combate. Tudo isso por causa da humilhação que o Anthony sofreu. Mas eita molequinho demoníaco, pqp.
Não sei porque, mas depois que o DZ comparou o Nero ao Fantasma, eu vi um pouco do Joffrey no Anthony huahuaha e a Alice pareceu a Sansa, já que ficou apaixonada pelo garoto que parecia um príncipe e não percebia o quão ele era babaca. Pelo menos a Alice percebeu logo -q.
Achei interessante que você tenha colocado contests na fanfic. Não podemos dizer que são raros, mas também nãos os vemos com muita frequência, a última fic que realmente trouxe com "força" era a da Delailan, como disse o DZ, enfim. Mas gostei de como também fugiu um pouco dos padrões, com um dos coordenadores tendo um Aggron e agredindo violentamente um adversário.
Bem, o Eevee é o Eevee né. Por mais que seja sempre utilizado nas fanfics, eu acabo gostando sempre de ver um Eevee, principalmente que sempre fica aquele mistério "Oh! Qual Eeveelution será que ele vai virar?" -q. Então vamos aguardar para ver no que esse Eevee vai se tornar huaha.
Cara, a cena do beijo foi muito bem escrita. Nossa, meus sinceros parabéns! Posso até dizer que foi uma cena lúdica. Mostrou todo o nervosismo do Kyle ao beijar a primeira vez e não foi simplesmente duas bocas se encostaram e pronto. Você descreveu tudo certinho, muito bem e tals. Bem legal mesmo.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
________________ The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48 Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Rush Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qua 29 Abr 2015 - 0:04
@Killer: Killer! Muito obrigado! Fico muito contente em ver que você está gostando do andamento da fic! Eu acho que combinou sim, e pelo visto você possui um ótimo gosto musical! Olhe, pra ser honesto, acho que o Aoki, o Nero e o Tatsuo são bem equilibrados em questão de força... Aoki possui o Leech Seed, que na maioria dos casos, acaba com o oponente. Nero possui a resistência e força de vontade, e já o Tatsuo possui força e agilidade. O Hattori é apelão no geral mesmo. AEUHAEU' E sim, Auto e Anthony são coordenadores equivalentemente excepcionais, mas leve em consideração que Anthony já é mais experiente, enquanto Auto começou "agora". Muito obrigado pelos elogios, eu fico muito feliz que você tenha gostado! Continue lendo, um abraço!
@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Tudo bem, rapaz! Acredita que eu ainda não fui assistir? :/ Eu tentei ir assistir no sábado, mas todas as cessões - até a de meia noite - estavam muito lotadas. Retornei domingo e a mesma coisa, só tinha cadeiras disponíveis na fileira de frente com a tela. Vou tentar assistir nessa sexta que é feriado, parece que o filme está muito bom! Enfim, muito obrigado pelos elogios! Sim, eu tentei explorar aquele sistema de pontos que são descontados quando o oponente erra ou coisa do gênero. Pra ser honesto, a fan fic do Murilo me inspirou bastante. Sobre a cena do beijo, eu fico bem feliz que você tenha gostado. Eu sinceramente - mesmo sendo o escritor - fiquei até surpreso com a reação paciente de Gabrielle, sendo que o primeiro beijo de Kyle foi bastante bom - o meu foi horrível kkkkk -, e eu acabei me adiantando demais no guia. AUEHA' Enfim, muito obrigado cara. Espero que continue lendo! Um abraço!
@Black: Blaaaack! Que saudade de tu rapaz! Por onde andou? Quando vai voltar com a fic? Muito obrigado pelos elogios! Sim, lembra quando ele era um bostinha? Eu te disse que ele iria evoluir rapidamente, e admito que isso vem da minha preguiça de estender demais a fic. Nossa, por mais que Nero tenha semelhanças com o Fantasma e a Alice com a Sansa, o Anthony não tem muito haver com o Joffrey. AUEHAUE' Ou será que tem? Pra ser honesto, a relação dele com Alice foi bem semelhante ao de Sansa com Joffrey. AEUHAEU' A realidade é que em pokémon, Eevee>Pikachu. Acho que toda fic tem ou vai ter um eevee ou uma eevolution. Eevee deveria ser a marca registrada de Pokémon AUEHUAE Muito obrigado cara, espero que tu não suma e continue lendo haha u.u Um abraço!
~>x<~
Eu consegui outro emprego - melhor, mas mais puxado - então provavelmente eu ficarei um pouco ausente ou mais focado. Sei lá, depende de como o tempo vai influenciar na minha criatividade.
Como vocês perceberam, eu estou postando semanalmente. Isso é porque eu estou gostando demais do rumo em que a fic está tomando, e isso me inspira a escrever ainda mais.
De qualquer forma, me avisem se estiver chato eu ficar postando toda semana, se quiserem posso estender um pouco mais o prazo - de duas em duas, por exemplo.
Enfim, espero que gostem do cap. Tenham uma ótima leitura!
obs: Não irei acrescentar imagens/trilha sonora por estar bem cansado. Desculpem. :c
~>x<~
O silêncio era constrangedor. Davi aguardava ansiosamente a resposta do recrutador enquanto este relia seu currículo pela segunda vez com seus pequenos olhos cansados. Estava sentado em uma cadeira um pouco desconfortável e por isso acabava reparando detalhes no cômodo em que se encontrava. Distraído, ele levava um susto quando o homem começava a falar.
- Então senhor Tyler. Por onde começar? – Seu tom sério não lhe agradava, mostrando que após tal pergunta apenas noticias negativas iriam vir. – Vejo que você possui um longo histórico de empregos em sua carreira. Empregos em que você foi demitido.
Davi apenas concordava com sua cabeça. Usara um nome falso para não ser reconhecido como criminoso. O homem em sua frente ajeitava seus óculos enquanto continuava afalando.
- Furto. Agressão. Furto E Agressão. – Colocava a folha sobre sua mesa. – Sinto muito, de verdade. Mas nossa empresa é séria. Procuramos jovens de boa fé que possamos confiar e... - Eu já expliquei que todas as acusações são mentiras. Calúnias. - Sinto muito, senhor Tyler, mas papéis não mentem.
Apenas concordava com a cabeça, ignorando tudo que o homem dizia por estar cansado de ouvir a mesma coisa sempre. Sentia uma enorme tristeza em seu coração.
- Sinto muito. Não poderei lhe recrutá-lo para operar em nossa empresa mas tenho certeza que você achará um emprego bom.
~>x<~
- Eu disse no chão! Fique no chão ou eu atiro! – A voz do assaltante fazia com que seus reféns se encolhessem no chão, deitados.
Os três assaltantes mascarados ficavam no centro do cômodo do banco enquanto os reféns ficavam sentados encostados na parede. Enquanto um os vigiava os outros dois roubavam o dinheiro do cofre.
Um quarto assaltante era revelado. Ele não parecia ser humano, pois era muito forte para um. Seu rosto também era comprido, tendo um focinho semelhante a um dinossauro, mas era impossível de se ver pela máscara negra que usava.
Davi estava com uma escopeta de cano serrado em suas mãos e vigiava os reféns. Observando os olhos assustados das vítimas daquele assalto, ele não sentia nada além de remorso. Suspirava.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXIX – Stupid no sense
Fugiam em alta velocidade em um carro conversível vermelho. Agora sem as máscaras, a trupe de Audrey despistava os policiais que os perseguiam. A policia de Pewter realmente era incompetente, mas isso nunca foi problema, já que a cidade carece em assaltos. Os três indivíduos eram exceções.
- Ganhamos na loteria hoje, ein? O suficiente para munição, comida, roupas... – Alana sorria ao contar centenas de cédulas em um dos muitos punhados que haviam roubado. - Arrasamos. – Audrey comentava, ajeitando sua aparência no retrovisor do carro.
Davi que estava dirigindo, permanecia-se calado até então.
- Porque está quieto? O que foi dessa vez? – Audrey perguntava sério, ainda checando a sua aparência. - Nada. - Diga logo, não temos tempo para drama. – Alana reforçava a pergunta, de mal humor. - Bem... Eu não... Eu não quero isso, sabe? – Ele comentava, o que prendia os olhares assustados de seus colegas. – Eu queria... Uma vida normal. Não necessariamente normal... Mas segura.
O Machoke que estava no banco de trás também olhava assustado.
- Eu... – Antes que seus colegas pudessem dizer algo, ele voltava a falar. – Eu entreguei uns currículos hoje. - Entregou, Davi? Você entregou alguns currículos?- Audrey respondia em um tom alto e agressivo. – Ótimo então você decidiu entregar alguns currículos. Então me responda, quantos tiveram uma boa repercussão? - Nenhum. – Respondia triste, sem tirar os olhos da estrada. - Exatamente. Nenhum. Você é um assaltante. Nasceu para ser um assaltante e sempre será um. Você é um fracasso, como nós dois aqui. E do fracasso nós fazemos sucesso, então deal with that, baby.
Davi olhava o parceiro desacreditado no que havia escutado. Ele voltava a olhar a estrada e depois olhava Audrey novamente.
- Não precisa ser grosso. – Respondia nervoso. - A bicha tá de coração partido. – Alana respondia em um tom irônico, fazendo com que ela e Audrey começassem a rir.
Davi pisava o pé no freio, fazendo que o carro parasse totalmente em aproximadamente cinco segundos. Entre esses segundos, o som horrível dos pneus cantando machucavam os ouvidos dos assaltantes, mas nada se comparava à dor de cabeça com a quebra brusca de velocidade. O motorista tirava o cinto e saía do carro, fechando a porta com uma força exaltada.
- Davi, vamos lá. Pare com isso. – Alana tentava se desculpar, um pouco desinteressada. - Deixa ele. – Audrey acendia um cigarro. – A gente pega um pouco do dinheiro dele em compensação.
~>x<~
Davi caminhava em passos largos e acelerados. Mesmo que não estivesse correndo, qualquer um que o olhasse acharia que ele estava com pressa. Seus olhos bravios encaravam o nada enquanto em sua mente vários assuntos se perdiam. Estava tão distraído que acabava se esbarrando em uma pessoa.
- Perdão! – Ele se desculpava, checando se a pessoa estava bem. -Tudo bem, só preste mais atenção na calçada... – A garota em quem esbarrava seguia o seu rumo.
Davi suspirava. Estava com a cabeça muito quente. Ele então olhava para o outro lado da rua e percebia que havia um enorme museu – o mesmo que tentara assaltar com Audrey duas semanas atrás.
Ele ficava encarando por um tempo até que decidia o que fazer. Engolia seco e caminhava até o local, percebendo que ele estava fechado para o horário de almoço. Ao olhar pela porta de vidro, podia perceber que uma funcionária ainda estava lá dentro.
Forçava um pouco a porta de entrada do museu, e não se surpreendia quando ela se abria. Quando a fechava novamente após entrar no museu, a funcionária se assustava.
- Você de novo?! - Calma. – Davi tentava a acalmar. A funcionária era ninguém menos do que Brenda, que aparentemente estava sozinha, devido o horário de almoço. - Socorro! – Ela gritava. – Vou chamar os policiais!
Davi se desesperava quando ela dizia isso. Ele tentava a acalmar se aproximando, mas ela gritava mais alto. Desesperado, ele tapava a boca da menina, mas esta o mordia.
- Droga, loirinha! Assim você não me ajuda! – Ele então retirava um pano e uma pequena vasilha de seu bolso. Em movimentos rápidos, como se estivesse acostumado em fazer aquilo, ele derramava o éter no tecido, pressionando-o contra o rosto de Brenda. Em menos de cinco segundos ela desistia de lutar, apagando.
Davi segurava Brenda pelos ombros para que a garota não caísse. Vendo a funcionária do museu apagada, ele acabava se desesperando mais ainda.
- Merda. Olha o que você me fez fazer. – Ele resmungava. Olhava para os lados, receoso. Agora teria que pensar no que iria fazer.
De trás de um dos balcões, a pequena Vulpix de Brenda observava tudo assustada.
~>x<~
Kyle saía do Centro Pokémon com seu mais novo Eevee. Havia demorado mais do que esperado, já que havia aplicado todas as vacinas possíveis no pequeno mamífero, além de lhe dar um bom banho e o registrado em seu time.
Blur estava cheiroso e com um pequeno topete em sua cabeça. Assim como Nero, quando registrado, ele estava com uma pequenina gravata em seu pescoço. O rapaz também estava acompanhado de Gabrielle, a quem segurava a mão enquanto caminhava com seu Eevee. Ele estava com um grande sorriso em seu rosto pela noite passada,
- Então, quer almoçar a onde? – Kyle perguntava. - Não sei Kaká. A onde você achar melhor. Se bem que eu iria gostar de comer Sushi. - Sushi? – O rapaz estranhava. – Não é Magikarp cru, isso aí? - Você já comeu? – Ela perguntava com um sorriso desafiador. - Não. - Então não opine. – O mesmo sorriso continuava em seu rosto, esperando pela reação do garoto. - Justo. Vamos lá então.
Ao chegarem no final do quarteirão, os jovens se assustavam com a figura de Megan correndo desengonçada como se fugisse de um terrível perigo.
- Megan? – O rapaz de chapéu de palha a chamava, fazendo que a Vulpix parasse de correr imediatamente, quase capotando.
A raposa pulava em direção do conhecido, grunhindo algo que se assemelhava ao nome de sua espécie, desesperada. O Eevee se divertia com ela, repetindo exatamente os seus movimentos como se fosse um tipo de brincadeira.
- Eu acho que aconteceu alguma coisa. – Kyle ficava sério, olhando para Gabrielle preocupado. – Será que assaltaram o museu novamente?
Gabrielle ficava sem entender nada. A Vulpix percebendo que o rapaz entendera a mensagem que ela tentava passar, acabava correndo na mesma direção de antes. Kyle se assustava mas não perdia tempo, segurava Blur em seus braços e corria atrás da raposa, puxando Gabrielle.
- Ei, calma! – A garota proferia, perdendo o equilíbrio.
~>x<~
O grupo de Seth acampava no lado de fora de Pewter. Contemplavam o céu nublado, fazendo que embaixo da montanha houvesse nada além de um mar de neblina.
- Heh. Foi difícil, mas consegui. – Seth ria, contemplando a insígnia do Coliseu de Pedra em suas mãos. – Me pergunto se Kyle ou Gabrielle também conseguiram. - Bem, aquele Onix de Arianna não estava para brincadeiras. – Camila concordava com o pensamento do treinador. – Mas aquele seu amigo é forte, acho que ele deve ter vencido sim.
Antes que a conversa pudessem continuar a conversa, um fortíssimo tremor amedrontava o grupo. O terremoto seria tão forte que destruíra totalmente o acampamento improvisado deles, derrubando suas cabanas e destruindo a fogueira.
- Que diabos! – Fabiana resmungava, se levantando.
Logo em seguida um gigantesco Onix saía de dentro da terra, rugindo furiosamente. Este era o dobro do tamanho do Onix de Arianna, e também possuía uma coloração bem mais escura. Outra característica dele eram as inúmeras cicatrizes em seu rosto e seu corpo.
- O Onix gigante que estava aterrorizando Pewter? – Fabiana ficava em choque.
Seth sorria, retirando uma esfera de captura de seu cinto.
- Que surpresa mais agradável. – Ele comentava. – Mizu, escolho você!
~>x<~
Kyle e ainda corriam atrás de Megan. Eles percebiam que alguns pingos de chuva começavam a cair do céu enquanto o mesmo ficava mais escuro. O rapaz do chapéu de palha parava decorrer, dando um sinal para a Vulpix fazer o mesmo.
- Gabrielle, Megan não está indo para o museu. – Ele temia, vendo que a raposa estava impaciente. Ele retirava uma esfera de seu cinto e a entregava, notando que ela estava confusa. – Por favor, vá até Jason e Russel o mais rápido possível e venham atrás de mim. Essa é a Pokébola de Nero...
Quando a loira segurava a Pokébola que continha o Growlithe, Kyle tirava o seu chapéu de palha e colocava na cabeça da loira.
- Peça para Nero guia-los pelo meu cheiro.
Gabrielle hesitava de inicio, temendo pelo rapaz que iria tentar desvendar aquele mistério sozinho. Mas ela confiava nele, logo acenava com a cabeça, ficando séria e determinada para ajudar o treinador.
Beijavam-se antes que Gabrielle seguisse rumo ao hotel procurar pelo mecânico e o Hitmonchan. Kyle engolia seco, voltando a seguir Megan.
~>x<~
- Eu entrei em pânico, ok?! Ela ameaçou chamar a polícia!
Estavam em um pequeno cômodo. Percebia-se que estavam em uma residência pequena e de apenas um andar, sendo bem humilde. Alana estava sentada em uma velha cadeira enquanto lixava suas unhas, nem dando atenção para a discussão. Audrey, no entanto, parecia tentar se acalmar de um ataque cardíaco.
- OK! Ok! Ok. – Respirava fundo, purificando seus pulmões e sua alma. – Você fez bem. Sério! Bem, agora nós temos a melhor chance para roubar o Velho Âmbar. - Você ainda quer roubar essa coisa? – Davi cruzava os braços, ainda preocupado com o que havia feito. No canto do cômodo, Brenda estava deitada, ainda inconsciente. - Lógico que quero, querido! Esse Velho Âmbar pode me dar algo que vale mais do que dinheiro! Pode me dar poder!
Davi suspirava.
- Já disse que não quero mais fazer parte disso. Para ser honesto eu fui ao museu para me redimir e oferecer meus serviços! - Serviços do que? Ser uma putinha? – Alana finalmente entrava na conversa. - Vai se [palavra censurada]! – Davi retirava uma Pokébola de seu bolso, lançando Golias, seu enorme Scyther. - Ta me ameaçando, bicha? – Alana se levantava, também sacando uma Pokébola. - PAREM VOCÊS DOIS. – Audrey finalmente perdia a paciência, fazendo com que ambos recuassem assustados. – [palavra censurada]. Você não pode mais deixar de ser parte disso, Davi. Você sequestrou uma garota.
Davi fechava os olhos, passando as mãos pelos cabelos, arrependido do que havia feito.
- Olhe o que iremos fazer... Iremos usá-la como moeda de troca pelo Velho Âmbar e iremos nos mudar para Cerulean, ok? Após isso, eu deixo você ser livre, eu prometo.
O clima ficava mais sereno. Davi e Alana se acalmavam enquanto Golias apenas marcava presença. Porém a serenidade era quebrada com o som da porta sendo arrombada.
Audrey imediatamente sacava uma Pokébola, assim como Alana. Davi ficava atento para comandar seu Scyther.
Quando percebiam, quem havia arrombado a porta era ninguém menos que Kyle. O garoto se contorcia no chão, gemendo de dor. A verdade é que a dor era tanta que ele jurava ter deslocado o ombro. Ao seu lado estava um Eevee e uma Vulpix.
- O fedelho do museu. – Audrey comentava, sorrindo. – Bem... Parabéns Davi. Você acabou atraindo uma maré de sorte para mim.
Última edição por Rush em Sex 8 maio 2015 - 22:06, editado 1 vez(es)
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Frase pessoal : The winter has come
Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle. Qui 30 Abr 2015 - 21:30
To escrevendo mais uns dois capítulos antes de postar, sabe como é né. Mas ela volta logo. Enfim.
Bem, gostei desse capítulo. Ele foi interessante pelo fato de não mostrar bem o Kyle em si, e ser um episódio mais voltado para o Davi e até mesmo um pouco para o Seth e o Onix fodástico. Além de claro, o sequestro da Brenda. Enfim, eu gostei de como ele ficou bem escrito e de como se desenvolveu.
Achei bem bacana essa "evolução como pessoa" do Davi, desenvolvendo uma personalidade nele, não sendo somente um vilão "matar, matar e matar". Gostei bastante. Achei interessante que o Davi quis se livrar da vida de bandido e causou algo pior: desmaiou a Brenda e a sequestrou, e agora o Audrey vai usá-la como moeda de troca. Boa, Davi.
Fiquei curioso a respeito daquele Onix que apareceu para a trupe do Seth. Não sei porque, mas eu ri da Fabiana falando "Que diabos". Sei lá, pareceu uma cena tão bizarra, já que o terremoto destruiu tudo e ela falou dessa maneira, sei lá -q. Mas enfim, espero para ver o que vai acontecer com esse Onix e se o Seth vai capturá-lo.
Bem, imaginamos que o Kyle vá lutar contra os bandidos e salvar a Brenda e fazer seu papel de protagonista, mas seria bem interessante ver de fato o Audrey trocar a Brenda pelo Velho Âmbar, seria algo bem inovador numa fic. Mas enfim, vamos aguardar pra ver.
É só e boa sorte com a fic.
________________ The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48 Dreams come true
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Assunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.