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 As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 25 Ago 2015 - 0:11

@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Fico muito feliz que tenha gostado do capítulo. Sim, originalmente o treinador oficial com um Squirtle seria o Juan, mas resolvi mudar um pouco a história. Peço desculpas pela falta de detalhes na aparência, mas prometo que Lucas Darkblue será um rival digno de ser lembrado. Fico contente que você tenha gostado da comédia do cap. Tentei focar bastante nela!

Poxa, lembro que em Fire Red eu sempre tinha um Electabuzz em meu time, ele era tão útil e poderoso. In-Game essa espécie pode ajudar bastante, mas no competitivo, infelizmente, até o Electivire é ultrapassado. Mas esse bicho com certeza é um de meus Pokémons preferidos da velha guarda, e oloco! Eu sempre vi ele como um gorila. AUEHAUEH' Sobre o lance do Diglett, vou ser honesto. Originalmente o Diglett realmente iria seguir Kyle, mas eu acho que faz muito pouco tempo que Kyle capturou um Pokémon e eu não queria desperdiçar essa "quebra de tempo" com um mero Diglett. AUEHUAE' O primeiro estágio pode até ser legal, mas não curto o Dugtrio. ):

Peço desculpas pela cena do beijo, ela foi pouco explorada. A verdade é que Brenda estava numa situação de supertensão por estar presa com o único cara com quem ela não queria estar, ainda mais com o coração partido por Kyle ter ficado com Gabrielle e o medo de morrer ali mesmo. Ela agiu por impulso e sem pensar, por isso ela ficou super arrependida.

E sim, o nome foi uma mistura de referências com The Whitcher e Shakespeare. AUEHAUE'

Muito obrigado pelos elogios, fico muito feliz que você tenha gostado do cap. Espero que você continue lendo! Um abraço! <3




@Black: Black! /o/ Muito obrigado! Fico bastante feliz que você tenha gostado desses últimos caps, que foram bem explorados para serem comédias. Esse vendedor de bugigangas ainda irá voltar para causar muita confusão nessa galerinha do barulho! UAHEUAHEU' Sobre essa cena do beijo, eu não nego, eu me baseei bastante na cena em que o John e a Francesca ficaram presos na mesma Mt. Moon. AUEHUAE

Eu me baseei nesses lances de golpes proibidos porque eu lembro da frustração que eu sentia quando eu estava treinando e o NPC usava Destiny Bond no meu bicho lerdo, que acabava se matando. Que ódio daquilo.

Fico muito feliz que você tenha gostado do cap, espero realmente que você continue lendo! Muito obrigado, um abraço! <3




~>x<~

Esse cap saiu bem rápido porque eu to bem inspirado com a fic. Espero que gostem!


~>x<~






- Interessante. Muito interessante. – Oberon estava sentado de braços e pernas cruzadas. – Dar um jeito nisso pode ser difícil, mas não impossível. Impossível jamais! – Apontava o punho para cima com os olhos em chamas, com certeza ele era um homem muito exagerado. – Tens certeza de que isso é o que desejas?

- Sim! Certeza, absoluta! Você consegue fazer uma bruxaria que resolva isso? – Kyle ficava com os olhos brilhando.

- Bruxaria?! Que ultraje! Já disse que sou um Mago, e não um Bruxo!



O Growlithe olhava a Clefable do líder de soslaio, mas percebia que a fada apenas dava piruetas que eram imitadas pelas Clefairies que tímidas, se escondiam atrás de algumas rochas daquele cômodo montanhoso.

Nero virava os olhos antes de bufar. Não esperava mais nada daquele dia.







As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.


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Capítulo XXXIV – Epifany!




- Electabuzz, use Quebra Telha!


Jason e Alice se assustavam com aquela voz, seguida de um grande baque na parede rochosa, que levantava uma pequena quantidade de poeira. Charcoal ficava em posição de combate, se preparando por um possível inimigo.

Já Jason e Alice ficavam aliviados. Aquela poderia ser a única chance de sobreviverem.


- Ei! Aqui! – Alice gritava, cobrindo a boca como se formasse um megafone com as mãos.
- Electa... BUZZ! – O primata elétrico rugia mais uma vez, antes de destruir algumas rochas que antes os separavam, criando uma espécie de túnel para a saída.


Com o Pokémon elétrico, um rapaz de aparência séria e de poucos amigos surgia. Caminhava com as mãos nos ombros, não muito surpreso com a existência das vítimas presas no local.


- Yo. Vocês estão bem? – Perguntava de uma maneira fria e direta.
- ... Não. – Jason respondia no mesmo tom de frieza. – Seu Pokémon irritou alguns Digletts que criaram uma avalanche de rochas. Uma delas acertou meu amigo e o desacordou.
- É mesmo? – O rapaz ainda não parecia demonstrar nada além de tédio, ele retirava uma Pokébola de seu bolso e a abria, sem tirá-la de sua mão. – Ohren, use o Pulso de Cura.


Um Pokémon um pouco menor que seu treinador era materializado em seu lado. O tamanho de suas duas orelhas, no entanto, dava-lhe a impressão de ser maior do que o seu mestre. Seu corpo era coberto por um pelo macio, fino e rosado. Seus enormes olhos verde azulados lhe davam uma aparência fofa e motivo para lhe acharem ainda mais belo.

O Wigglytuff não hesitava e obedecia aos comandos do rapaz. Suas pequeninas mãos brilhavam e num tom verde claro. Um som que se assemelhava a uma canção abstrata da natureza, como estrelas cadentes e um riacho, era soada de maneira bem zen.

O brilho tomava conta de Russel. Após alguns segundos, o Hitmonchan abria seus olhos, massageando sua cabeça. Mais precisamente, no calo que era o vestígio de onde a rocha havia caído.




~>x<~



Nero estava curioso e receoso. Estava sentado no meio de um circulo de pedras multicoloridas que variavam de pedras da lua para pedras de fogo, entre outras. Porém, esses minérios eram diferentes dos demais. Elas não possuíam uma pequena essência de seu elemento dentro, mas parecia que essa essência preenchia todo o seu interior, transformando a pedra numa fonte de luz de apenas uma cor.

Ao redor das pedras, algumas Clefairies dançavam num ritmo totalmente igual entre elas. A sincronia era perfeita.

Kyle podia perceber o medo de seu Growlithe, mas não podia negar que a cena era bem bonita e hipnotizante. Porém, o bem estar de seu Pokémon era maior do que qualquer apresentação de dança.


- Sr. Mago Líder de Ginásio Oberon Dandelion...? – Dizia em tom baixo, para não distrair a performance das fadas.

- ... Sim, meu jovem? – Respondia com os olhos fechados. O homem loiro parecia estar meditando e murmurando algumas palavras aleatórias.







- Acho que Nero não está muito... Confortável com a situ- Ele sentia um calafrio percorrer a sua espinha.

- Isso vai doer como uma picada de um Beedrill bem nutrido com vitamina R-C. – Oberon o interrompia.



Kyle inspirava o ar para soltar um urro de dor, mas ao invés da voz sair, tudo ao seu redor ficava totalmente escuro. Algumas luzes ainda iluminavam o ambiente, e essas eram o mesmo círculo de rochas que envolviam Nero, porém os minérios giravam ao redor do Growlithe que olhava assustado para seu dono. Esse círculo girava tão rápido, que parecia se transformar em um anel de asteroides semelhante ao que envolve Saturno. Porém o anel se multiplicava em dois e formavam um “X” giratório ao redor de Nero.

De qualquer modo, o treinador e seu Pokémon estavam sozinhos, se entreolhando com o mesmo medo que compartilhavam como se fossem um só. Como se possuíssem apenas uma mente e uma única esperança quase que morta.

Uma lágrima lutava para sair. Mas ela não saía. De modo algum. Porque não saía? Pelo mesmo motivo que não desistia.



- N-N-Nero? – Ao pronunciar essas palavras, uma explosão ocorria em todo ambiente, que agora ao invés de estar totalmente escuro e dominado pelo breu, agora era lentamente preenchido por uma aura colorida, que mesclava entre as cores azul-escuro, roxo, lilás e laranja. Parecia que algumas galáxias eram derramadas como leite em uma vasilha, que no caso seria o cômodo rochoso em que se encontravam.


Kyle se afogava naquele universo infinito. Tentava nadar para cima, mas não adiantava de nada, pois a gravidade naquele momento não existia. Sentia a fumaça púrpura entrar em suas narinas, ouvidos e boca. Ele tentava gritar, mas apenas lembranças saíam de seus pulmões.

Visões de seu passado com Nero surgiam. Cada vitória que ele lhe trazia em campo. Lutando contra inúmeras sombras de diversos tamanhos. Algumas revidavam e outras não, mas mesmo que recebesse um contra-ataque, o Growlithe sempre acaba lutando para trazer a vitória para seu treinador.

No meio dessas inúmeras cenas, uma frase ecoava pelo todo espaço infinito, o que era estranho, já que o som não se propaga no vácuo.



- “Dedicação”-



Os olhos de Kyle se enchiam de lágrimas. Ele sentia tudo o que seu Growlithe sentia. Seu coração doía como se uma mão coberta de arame farpado o esmagasse. O sentimento de vazio, esperando por seu dono original. Esperando o amor de uma verdadeira amizade que o abandonou por não ser bom o suficiente.
Não era bom o suficiente.


- Nero! – Kyle gritava, mas agora a sua voz saía e ecoava ainda mais forte do que a do desconhecido anteriormente. O som de sua voz rasgava o universo em dois, criando um buraco negro que sugava todas as imagens das batalhas.


A imagem de um Growlithe negro gigante surgia no meio do universo infinito. Seu corpo era a ausência de luz com algumas estrelas em seu interior. Cada estrela parecia um corte em alguma parte do corpo de Nero. Partes que doíam muito.



- “Medo.”-



Sentia seus pés e suas mãos doerem. Sangravam de tanto caminhar. Andava sem parar de Pewter até Pallet. Não sentia mais o cheiro dele, mas não podia parar. Se ele parasse... Quem seria ele para dizer que o ama? O medo de simplesmente se perder e nunca mais acha-lo... O alimentava.


- Nero... – As lágrimas finalmente eram derramadas. Não eram líquidas, mas sim estrelas que iluminavam o seu arredor.


Um sufoco no pulmão fazia-o cair. Dias. Dezenas deles. Estava molhado com a chuva. Machucado com os carrapatos e pulgas que lhe atormentavam na pele. Estava abandonado, com frio e com sede. Escondia-se em uma plantação para tentar se esquentar.

Sentia a dor da solidão. Seu coração mal podia bater. Ele mal podia respirar. Tudo em sua vida havia acabado. Tudo desabado. Era o fim.



- “Esperança.”-


Uma sombra com um chapéu de palha o acolhia. Segurava delicadamente em seu corpo pelas costelas. Cuidadosamente lhe tirava os carrapatos e pulgas. Sentia um banho quente, um conforto que não sentia desde nunca. A mão alisando a sua crista, confortante como um carinho da mãe que nunca chegou a conhecer.


- Seu nome será Nero.


Kyle chorava muito. A dor que seu Pokémon sentira... Era grande demais. Mas o que mais o fazia chorar, era a felicidade que Nero sentia. Agora ele se sentia confortável. Sentia-se em seu lar. Pertencia a algum lugar.

O medo de perder tudo isso

Era imenso.

Você não vai deixar isso acontecer, não é mesmo?

Você não vai ser o monstro que causou tanta dor em um ser tão inocente e puro, não é verdade?

Você teria a barbaridade em sua alma de fazer um ato tão atroz e frio?



-... Não. – Kyle respondia. Suas pernas estavam trêmulas. As lágrimas em seus olhos ardiam como chamas.



Aoki. Tatsuo. Hattori. Blur. Eles sentem a mesma coisa que eu sinto por você. Eles são meus irmãos. Você é meu irmão. Somos todos uma família na qual você depositou todo o seu amor, dedicação, medo e esperança.

Deixe-me retribuir o favor pelo tudo que fizera por mim.

Deixe-me ser forte e te fazer orgulhoso.

Dê-me essa chance.


- Chance, Nero? – Kyle ria em meio de tantos soluços em seu choro. – Você é da família. Não existem chances... Eu nunca desistirei de você. Você é único nesse mundo, não importa se você consegue evoluir ou não.


Você realmente acredita em mim, não é mesmo?

Obrigado. No fundo de meu coração... Eu agradeço.

Eu também acredito em você, e farei do teu sonho o meu.

Junto de ti, irei permanecer até o afim. Trar-te-ei o triunfo supremo, para provar meu amor por ti.

Muito obrigado, Kyle Green.

Você é o melhor amigo que alguém poderia ter, e por isso me liberto da culpa.



- Como assim? – Kyle se assustava. – Nós... Poderemos continuar nos comunicando assim?


Fiques tranquilo, pois de teu lado não sairei.

Infelizmente não, mas saibas que nunca lhe negarei meus ouvidos.

Felicidade é tudo que eu sinto por poder me expressar contigo. E agradecimentos são tudo que tenho a dizer.

Não terás outra oportunidade de me escutar novamente, então não se esqueças.

Meu amor por ti é eterno.


Kyle abria seus olhos, assustado. Seu corpo inteiro estava dolorido. Tinha flashes de seu rosto durante todos os dias que iniciou a sua jornada desde Pallet. Desde o garoto de cabelos grandes e bagunçados por um chapéu de palha até um adolescente de cabelos penteados pra cima e com óculos escuros em sua testa.



- Estou muito... Emocionado. – Oberon secava uma lágrima que escorria de seu olho direito. O sentimento era recíproco com seu pokémon, que parecia chorar bastante por ter presenciado aquilo. – Você é o treinador mais digno que eu pude presenciar em anos. Merece minha insígnia do coração.



Kyle se levantava com dificuldades. A sua nuca doía bastante. Seus olhos ardiam como se alguém tivesse passado sabão neles, e por isso desconfiava de Hattori. Ele lutava para poder ficar de pé, mas tinha o auxilio de Oberon para isso.


- A viagem foi bem intensa. Quase impossível! Mais um pouco e tu morreria. – Oberon começava a rir.

- O quê?! – Kyle pulava com o susto de ter a sua vida posta em jogo. – Mas onde está Nero?! Ele está bem?

- Porque não olha para trás? – Oberon abre um sorriso sincero.



Kyle lentamente se virava. Seu coração pulsava fortemente quando ele via... Nada. Apenas rochas que formavam uma parede.
Porém quando ele virava para frente novamente, ele sentia um enorme corpo se chocando contra ele e facilmente o derrubando. Suas patas pesadas não lhe permitia que fugisse, e a língua da morte lambia o seu rosto, o saciando antes de devorá-lo com dentes tão pontiagudos como os tridentes do inferno.
Quando Kyle abria os olhos, ele gritava.



- NERO! PUTA MERDA!



Ele havia crescido... Bastante. Seu corpo estava maior do que Kyle com as quatro patas no chão. Estava do tamanho de um Rapidash. Suas patas musculosas estavam detalhadas com pelos tão macios como plumas douradas, da mesma cor que sua cauda. Seus olhos estavam menores e com uma aparência mais voraz, um olhar determinado igual a de um verdadeiro caçador.

Seu focinho havia se alongado, e os dentes em sua boca aumentaram a um ponto que se ele rosnasse, até um homem adulto fugiria chorando.
Nero finalmente havia evoluído. O colar em seu pescoço havia arrebentado, mas o pingente de pedra do fogo ainda parecia estar em seu peito. Uma mera coincidência ele ter ficado preso entre os macios pelos de seu tórax.

Agora um Arcanine, Nero nunca esteve mais majestoso e orgulhoso do que antes.

As lágrimas escorriam dos olhos de Kyle como uma cascata. Com um sorriso confortante, Nero apenas colocava seu queixo no ombro de seu treinador, como quisesse o abraçar. O rapaz entendia o gesto e envolvia seus braços no tórax do Pokémon. Seu pelo aquecido e macio pareciam secar as lágrimas facilmente.


- Vocês são fofos demais. – Oberon chorava como uma criança.

- Muito obrigado, Senhor Mago Líder de ginásio Oberon Dandelion. – Kyle abria um sorriso de agradecimento, caminhando até o homem com a mão estendida.


O líder apenas apertava fortemente a mão do garoto, mostrando firmeza e felicidade ao ver que havia achado um treinador digno.


- Eu que agradeço pela visão linda! Isso é o oposto de um ultraje! A única coisa que eu peço em troca, é... – Kyle prestava bastante atenção nas palavras do líder. – Nunca, mas absolutamente em NENHUM momento, conte a minha localização para outro treinador, ok?!


Kyle engolia seco, vendo que o líder estava bem mais severo e preocupado.


- Os treinadores que me encontram precisam ser seguidos pelo coração e não por uma citação esdrúxula por uma mera insígnia!
- Tem minha palavra, Senhor Mago Líder de Ginásio Oberon Dandelion.


Oberon sorria. Quando soltava a mão do rapaz, Kyle podia perceber que em sua mão estava uma insígnia com o formato de uma rosa. Dois arcos negros envolviam seu bulbo rosa. Seu contorno era de um branco que brilhava com a luz do ambiente.

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- Senhor Mago Líder de Ginásio... Muito obrigado. – Kyle fechava sua mão com força, sentindo a essência da insígnia motivando-o ainda mais.
- Disponha. Tem mais algum pedido?
- Bem, tenho uma dúvida. – Kyle coçava sua cabeça. – Como você sobrevive aqui em baixo?



Oberon sorri. Ele retirava uma tigela de sei lá da onde, cheia de leite e cereal.

- Com cereal, é claro. Servido?

Kyle estranhava aquilo.

- Faz sentido. – Concordava com a cabeça. Ele logo encarava a oferta sem graça. – Eu preciso encontrar meus amigos e... Ah, uma tigela de cereal não vai fazer mal a ninguém.



~>x<~


Estavam sujos de poeira algumas teias de aranha. Seus cabelos estavam bagunçados e todos fediam a medo e cansaço. Jason, Alice, Russel, Brenda, Davi e o rapaz que os salvara finalmente chegavam até a saída da caverna.  A luz da saída era um enorme alívio para os corações dos jovens.


- Aconteceu alguma coisa com vocês? Vocês dois fizeram o quê enquanto estiveram presos? – Jason perguntava a Brenda e Davi enquanto caminhava com as mãos dentro do casaco que vestia.

- Nada. – Os dois diziam ao mesmo tempo com os rostos corados.

- Interessante. – Jason não parecia interessado.


Alice era a primeira a correr até a luz no fim do túnel. Não aguentava mais ficar dentro daquela caverna. Ela e seu Charmeleon corriam em círculos e rolavam na grama.


- E Kyle? – Brenda perguntava preocupada a Jason, vendo que ainda não tinham tido sinal dele.

- Parece que ainda está lá dentro. Não estava preso em nenhum lugar. – Jason colocava a mão no queixo. – Precisamos ver se ele já saiu da caverna primeiro. Não há nenhum vestígio de, deus me livre, um corpo esmagado. Então isso é um bom sinal.



Brenda parecia bem preocupada. Apenas ela e Davi haviam visto Kyle ter ficado para trás enquanto as pedras caíam. Haviam mentido para Alice e Russel que o rapaz estava seguro com o líder de ginásio, mas não tinham a menor ideia de onde estavam.
Quando finalmente saíam da caverna, a luminosidade ofuscava seus olhos. Quando a visão era estabilizada, eles se surpreendiam com a cena que viam.



- Demoraram, ein?


Kyle estava montado em cima de seu novo Arcanine. Aoki estava deitado encostado em sua pata, aproveitando que seus pelos eram aquecidos. Hattori flutuava ao lado de seu treinador e Tatsuo parecia um pouco mais distante, com as suas lâminas cruzadas.


- Não sou mais um mero Rookie.  – Kyle sorria, mostrando suas três insígnias presas dentro de sua jaqueta vermelha de grife. – Agora sou um Regular.


Brenda, Russel, Alice, e até Jason, estavam boquiabertos ao ver a presença do Arcanine. Porém, rapaz misterioso avançava um passo, com um sorriso de deboche no rosto.


- Outro Regular? Heh. – Ele abria uma caixinha que guardava no bolso com três insígnias, sendo elas a insígnia do Tufão, de Pallet, a insígnia de Minério de Pewter, e a surpreendente insígnia da Terra, de Veridian.


Kyle ficava sério ao ver aquelas insígnias, percebendo que o treinador deveria ser muito bom para ter obtido a insígnia da terra.

- Quem é você? – O rapaz de Pallet perguntava.

- Sou Lucas Darkblue. Treinador de Veridian. Merecedor do inicial Squirtle. O treinador que vai vencer a Grande Liga, começando em humilhar você. – Ria de leve. – E você? Quero saber quem vai ser este que eu irei derrotar.

- Kyle Green. Treinador de Pallet. Merecedor do inicial Bulbasaur. – Kyle pulava de cima de Nero, acariciando o seu pescoço. O Arcanine rosnava para o treinador rival. – E meça as suas palavras, pois quem vai sair humilhado daqui vai ser você.






AS CRÔNICAS DE UM GYARADOS VOADOR!




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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 25 Ago 2015 - 13:27

Heeey! Comecei a ler sua história!

Então, eu adorei a explicação inicial e deu para entender que já se passou um bom tempo desde que o professor Oak comandava o laboratório, gostei da ideia. Achei bem interessante o modo como o Kyle se descreveu, dando a entender que ele mesmo não sabe muito bem quem é na minha opinião (digo isso porque não li muitos capítulos ainda então tô supondo isso muito mal e porcamente Laughing ).
A única coisa que realmente me fez rir e ficar muito espantado foi o Caterpie sendo comido. Sério, eu tava lendo de boas e... MANO ELE COMEU O CATERPIE O: Embora eu tenha achado uma atitude muito escrota o Seth ter sacaneado o Kyle, eu acabei rindo muito do que ele disse e gostei bastante dele hahahah Passei mal de rir quando ele falou da galinha vindo estragar tudo AHHAHA
Deu pra perceber que a rivalidade entre os dois é meio acirrada, apesar da "amizade" deles. Se eu pudesse fazer uma crítica, diria que o flashback do passado de Seth pode quem sabe ter sido posto na história um pouco cedo demais, mas aí é fica a seu encargo decidir se é importante ou não, eu acho que poderia ter dado um ~mistério~ maior sobre o porque do Seth ser tão babaca assim com os outros. E CARA... ELE FALANDO DA CAMISINHA CORTOU TODA A PENA QUE EU SENTIA DO SETH PORQUE EU ME ESCANGALHEI DE RIR E ME SENTI HORRÍVEL POR ISSO
Como não rir do Kyle deixando o Seth falando sozinho? Hein, hein? Como não rir?

Parei antes de começar o capítulo 1 porque tenho algumas coisas para resolver, mas já salvei a fic aqui nos favoritos do meu navegador porque eu preciso continuar a ler isso tipo... pra ontem. Parabéns pelo ótimo trabalho e vou evitar de ler os outros comentários para não pegar spoilers HAHAH
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 25 Ago 2015 - 21:17

Bom, vamos lá.

Esse capítulo foi bem interessante, não foi tão focado na comédia, como os outros, mas ficou muito bom. Cara, esse foi um dos melhores capítulos da fanfic. Foi muito bonita aquela parte que o Kyle começa a conversar com o Nero, etc. Apesar que eu achei meio viagem todo aquele negócio de viajar, rasgar o espaço, etc huahauha, mas entendo.

Então o Kyle não achou o líder de propósito? Achei isso muito bom, nunca imaginei ver alguém ganhar uma insígnia assim, foi bem legal ver que ele foi "guiado" por ser uma pessoa boa. Acho até que ficou muito bom, porque se ele fosse cair lá com a ajuda do Diglett ia ficar meio, sei lá -q.

Esse treinador, creio, será (mais um) rival do Kyle, e pelo visto é bem metido e xarope, já que ficou reclamando o tempo inteiro e no final revelou que tinha 3 insígnias. Agora, realmente os caras com 3 insígnias são monstros aí. Porque o Kyle tem um Ivysaur, Gengar, Scyther, Eevee e Arcanine e só tem 3 insígnias -q, mas enfim.

Eu não tenho muito a falar sobre o capítulo, pois ele ficou focado na evolução do Growlithe. Mas, de toda forma, a epifania do Kyle foi bem bacana e legal.

Enfim, é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Frase pessoal : Let's Play!


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 25 Ago 2015 - 22:26

Rush escreveu:
- Isso vai doer como uma picada de um Beedrill bem nutrido com vitamina R-C. – Oberon o interrompia.
Caraí, bateu um medo agora dessa porra...

Rush o/
Bom, aproveitando que uma vez na vida consegui aparecer cedo para comentar, vamos logo ao review deste último capítulo:
Primeiramente, devo dizer que adorei o enfoque emocional incrivelmente bem desenvolvido que teve neste capítulo. Sendo sincero, eu imaginava que a evolução do Growlithe envolveria uma batalha ou algum desafio elaborado pelo Dandelion de modo a superar o trauma do seu passado, mas a forma que encontraste para demonstrar esta superação excedeu e muito minhas expectativas. Por isso, dou-lhe meus parabéns.
Achei interessante a reação fria entre o Jason e o Lucas. Apesar de o adulto ter a razão a reação despreocupada e, sejamos franco, insensível do adolescente foram bem... "atípicas", na falta de um termo melhor. Imaginei que haveria uma tensão maior ali no momento, só que o DarkBlue jogou-a para debaixo do tapete, pois creio que não tneha desaparecido, ao ajudar o Russel. Aliás, visto que o cara aparentemente venceu a Giovanna só imagino o nível da equipe que ele tem. Imagino que isso será revelado, ao menos em parte, no próximo capítulo. Um ponto que gostei bastante foi a utilização de um Wigglytuff na história. Se não me engano é a primeira vez que vejo a espécie ser utilizada, então creio ser desnecessário dizer o brilho a mais que isto deu a história.
Curti bastante o Kyle passar por mais uma "viagem de drogas" psicodélica. É algo que poucas vezes é visto em Fanfics como um todo, logo se tornando algo que se destaca ao aparecer. Tenho de concordar com o Black~ que a parte em que ambos os personagens se conectam mentalmente foi um tanto viajada, mas deu para entender - ou pelo menos eu espero - que se tratava do caipira do Pallet revendo as memórias do Nero. Foi uma passagem bem comovente, embora cair para chorar como o Oberon seja um tanto quanto exagerado. A forma como ele entregou a insígnia também foi interessante, mas tendo em vista que o Nero por pouco não derrotou a Clefable dá para entender que haja uma base. Estou ansioso para ver como o Nero se saíra - no caso de ele ser utilizado - na batalha contra o Lucas agora que evoluiu.
Bom, por enquanto é só. Não há muito mais o que falar visto que o capítulo foi em grande parte, para não dizer inteiramente, voltado na evolução do pequeno Growlithe. Fico no aguardo do seu próximo capítulo. ninja

________________
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Data de inscrição : 10/06/2012

Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSeg 31 Ago 2015 - 10:56

@Kirkos: Muito obrigado! <3 Sim, o universo da fic se passa mais ou menos uns 70 anos após o mundo RBY. No começo o Kyle é meio, meh, não tenho palavras pra descrever. AUEHAUE' Sonhador, talvez, mas tudo está contra ele no início. Depois disso a sorte dele aumenta MUITO. O Seth realmente é bastante ferrado com a vida, mas isso transformou ele em um bosta. AEUAUEAE'

Fico muito feliz que você tenha gostado da fic, prometo que você não vai se arrepender da história. - O tamanho no entanto, você provavelmente vai se arrepender sim AEUHAUE' - mas eu agradeço pelos elogios. Se você estiver mais ansioso para acompanhar a fic, eu fiz um resumão no guia da fic - cuidado, tem MUITOS spoilers lá - clicando A Q U I !!

Muito obrigado, espero que continue lendo. Um abraço! <3


@Black: Muito obrigado cara! <3 Eu fico feliz que tenha gostado do capítulo porque eu realmente gostei de escrevê-lo. A fic será mais focada na aventura e na comédia, então são raros momentos feels like esse. Agora, se o Kyle realmente conversou com o Nero ficou implícito, porque ele poderia estar muito chapado com algum feitiço que o Oberon pode ter lançado nele. Então FICA O MISTÉRIO. AEUHAEUAE'

Sim, sim. Kyle não esperava que fosse encontrar o líder. Ele só encontrou porque o Diglett o salvou do deslizamento de pedras causado pelas próprias toupeiras após se assustarem com o Electabuzz. E é verdade, Kyle tem muitos rivais né? AEUHAUE' Mas acho realista, pois se você fosse viajar pelo mundo para ser um mestre Pokémon, você iria encontrar muita gente com o mesmo sonho né? Haha

Agora eu espero que você goste da batalha. Sei que não gosta de caps grandes, e esse ficou BEM grande, mas totalmente focado na batalha. Ficou grande pois não estava afim de dividir em vários capítulos. AEUHAUE'

Muito obrigado cara, espero que continue lendo! <3

@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! <3 Eu particularmente não esperava que Nero fosse evoluir dessa maneira até Kyle descobrir que ele não podia evoluir em Pewter. Pra ser honesto, eu não tinha noção disso até o mesmo capítulo, pois eu precisava encontrar um bom motivo para que o Growlithe tivesse sido abandonado, então me lembrei daquele episódio do Bulbasaur que vivia no esgoto e como o episódio me emocionou. AUEHAUE'

Fico contente que tenha gostado do capítulo. Oberon chorou pois ele realmente é um líder bem sensível - Fairy-Expert - e ver toda a dor que o Growlithe passou e o amor que Kyle lhe deu foi algo que seu simples coraçãozinho não pode aguentar.
Sim, o Arcanine vai estrear nesse capítulo. Espero que não se decepcione, mas leve em consideração de que Nero está se adaptando ao seu novo poderosíssimo corpo de um Arcanine. AEUHAEUAE'

Muito obrigado cara, eu espero que tu continue lendo e me dando inspirações! Como dito, esse capítulo será totalmente focado na batalha mais longa até então postada, então espero que goste! <3







Como sempre - mentira, é a primeira vez - antes do capítulo eu peço que vocês se sintam confortáveis, diminuam um pouco a luz do ambiente, para dar aquele clima legal para a imaginação de vocês, preparem alguma coisa para comer - um lanche leve e um suco, pra ser saudável - e coloquem seus headphones. Foquei o capítulo totalmente na batalha, então espero que vocês apreciem o mesmo.

Tenham uma ótima leitura!


~>x<~





O vento soprava em direção da Montanha da Lua. Mesmo que fosse frio, não havia índices de que o tempo iria fechar ou que choveria nas próximas horas, afinal, havia poucas nuvens no céu, e essas eram tão brancas quanto pequeninas bolas de algodão, e embora elas não tapassem o sol e seu majestoso brilho, a estrela parecia mais opaca e menos quente.

Ainda no início da Rota 4, Kyle e Lucas se encaravam dentro de um campo de batalha improvisado. O mesmo havia sido feito no máximo em 10 minutos, pois o olhar de ambos os treinadores demonstravam uma ansiedade que ninguém poderia prolongar, caso o contrário seria eletrocutado por suas determinações em eliminar o adversário.



- Estão prontos? – Jason estava fora do campo, mas se encontrava entre os dois, com ambas as mãos erguidas. Como sempre, estava muito sério e não parecia empolgado. – A batalha será de três contra três!
- Três? – Lucas ria de deboche. – Não estamos em nenhuma batalha oficial. Faremos seis contra seis, como antigamente.
- Bem... – Kyle, não desfazia a pose de determinação, mas soava um pouco envergonhado na situação. – Eu tenho apenas cinco Pokémons.
- Cinco? – O rival abria um sorriso. – Você venceu quais ginásios? Os não-oficiais? Heh, não importa. Faremos cinco contra cinco, então.


Kyle ficava ofendido com aquelas palavras. Não só ele quanto seus próprios amigos, que olhavam o rapaz com desprezo.


- Certo. Cinco contra cinco então. Com direito de substituições, mas não o uso de itens. – O olhar de ambos se tornava mais afiado a cada palavra que Jason proferia. O coração deles parecia sincronizar a sua batida, assim como as suas respirações. Não poderiam demonstrar insegurança e nem nervosíssimo, mas também não poderiam cometer nenhum erro. Afinal, o primeiro turno poderia influenciar o decorrer de toda a batalha. Jason então abaixava as mãos de maneira brusca. – Podem começar!





As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.


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Capítulo XXXV – You are gonna go far, kid!






- Nero, conto contigo! – O rapaz ordenava com um sorriso que só não conseguia ser mais confiante do que seu olhar. Ele apontava para frente, fazendo um enorme vulto laranja saltar para a sua frente, se posicionando no campo. Devido o seu peso e velocidade, ele criava uma rajada de vento que quase derrubava seu treinador. Kyle abria um sorriso constrangido.


O Arcanine estava de queixo erguido de maneira majestosa. Seu pelo era balançado pelo vento, mas era tão macio e bem cuidado que ele não ficava bagunçado.


- O Arcanine vai primeiro, huh? – Lucas sorria, apontando para frente. – Kai, vamos desmanchar esse sorrisinho do rosto dele.


O Squirtle concordava com a cabeça e corria para frente de seu treinador.


- Nero, avance com um Triturar! – Kyle não perdia tempo.
- Kai, Recuar! – Lucas se surpreendia com a velocidade do comando do adversário.


O Arcanine corria em uma velocidade absurda. Cada passo que avançava deixava uma pegada em chamas, e não demorou um segundo antes que pudesse alcançar o Squirtle, que por sua vez, entrava rapidamente dentro de seu casco.

A mandíbula de Nero abria e abocanhava a tartaruga, mas ela não parecia sentir muita dor por estar protegida. Não contente, o nobre cão chacoalhava seu rosto velozmente, como se estivesse tentando triturar a couraça do aquático com seus poderosíssimos dentes.


- É impressão minha ou Nero usou o Investida Flamejante para dar impulso e atacar mais rápido? – Russel se perguntava em voz alta. O Hitmonchan estava entre Brenda e Alice que percebiam aquilo após o seu comentário.
- Ele também aprendeu o Triturar? – Brenda colocava a mão no queixo. – Nero ficou tão mais poderoso assim de repente?
- VAI KYLE, ACABA COM ELE! – Alice gritava, dando vários saltos.


O Arcanine parecia estar conseguindo machucar cada vez mais o Squirtle, mesmo que a tartaruga estivesse protegida pelo seu casco. Aquilo surpreendia Lucas.


- Tch! Kai, use Arma D’Água e Dança da Chuva!


Kaigan soltava uma enorme quantidade de água compressa de uma das aberturas de seu casco, atingindo dentro da boca do Arcanine que imediatamente soltava e tossia. Em seguida, ele girava graciosamente até pousar no chão. Quando ele pisava, o som de seus pés tocando no solo ecoavam pelo local, fazendo aquelas nuvens brancas se aglomerarem e escurecer lentamente. Não demorava para que as primeiras gotas começassem a cair.


- Nero, use a Investida Flamejante! – Kyle comandava logo depois que o Squirtle ficava de pé.
- Tch! Kai, use o Giro Rápido!


As patas do Arcanine começavam a pegar fogo, e numa velocidade enorme ele investia contra o Squirtle. A tartaruga azul tentava girar dentro do casco para tentar bloquear o golpe, mas era inútil e ele era lançado longe.

Com dificuldades, Kaigan se levantava ofegante.


- Retorne, Kai. Muito obrigado pelo seu esforço. – Lucas assentia triste, retornando o Squirtle para dentro de sua Pokébola. Lucas retirava outra e olhava com determinação para o campo. Ele sorria ao ver que a chuva aumentava sua intensidade. – Boulder, sua vez!


Da Pokébola lançada, uma espécie de rocha era materializada antes de cair no chão, e quando caía, um pequeno tremor era sentido, além de uma grande quantidade de poeira subir. Ele parecia estar com um olhar raivoso em seu rosto. Em seu corpo redondo, era possível ver quatro braços. Era um Graveler.


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Enquanto isso, Brenda, Alice e Davi corriam para montar uma barraca improvisada e tentarem se abrigar da chuva. Não demorou muito para conseguirem. Russel e Jason não se importavam em se molhar, no entanto.


- Um tipo pedra? Acha que isso vai deter Nero? – Kyle ria.
- Um tipo pedra em baixo da chuva? Acho que sim. – Lucas não gostava que seu oponente o subestimasse. – Ainda mais que esse tipo pedra está sob meus comandos.
- Agora sim eu sei que você não vai deter. – Kyle abria um sorriso. – Nero, use Triturar!
- Boulder, Rolo Compressor!


O Graveler se curvava e abraçava seus pequeninos pés, ficando o mais esférico que podia, então ele rolava em uma velocidade lenta em direção do inimigo. Já o Arcanine corria velozmente em sua direção. Seus passos flamejantes pareciam se apagar com a água da chuva, mostrando que seu fogo estaria mais enfraquecido.

Ao alcança-lo, Nero parava seu oponente que ainda tentava rolar, sem êxito. Então tentava o morder, mas por causa de seu formato redondo, não conseguia. O máximo que conseguia era raspar seus dentes em sua superfície, mesmo assim aquilo causava dor no rochoso.


- Boulder, use Soco Focalizado! – Lucas via que mesmo que o Arcanine pudesse o machucar com seus dentes, o seu Graveler estaria seguro de um nocaute.


O punho do braço superior direito – o maior – brilhava em um tom brilhante. Enquanto o seu inimigo ainda tentava achar um ponto fraco para usar o Triturar, ele lançava um poderosíssimo soco no rosto do Arcanine. O majestoso pokémon de fogo caía para o lado, rolando duas vezes antes de voltar a ficar de pé.


- Nero! – Kyle ficava preocupado. Mesmo lento, o adversário era bem forte. – Use Roda de Fogo!


Assentia com a cabeça e dava um salto. O Arcanine abria a boca e chamas saíam dela, fazendo com que ficasse rodeado por elas e rolasse numa velocidade incrível em direção do oponente, mesmo que o fogo evaporasse as gotas d’água que caíssem nela, seu poder diminuía constantemente.

- Segure-o . – Lucas sorria confiante.
- Agora intercepte com Cauda de Aço!


Lucas ficava surpreso com a mudança espontânea. Não conseguia ter tempo de comandar um contra-ataque, podia ver que o Arcanine que ainda girava verticalmente em direção de Boulder apenas dissipava as chamas. Sua cauda brilhava em um forte tom prateado e afundava fortemente na cabeça do rochoso, causando grandes rachaduras pelo impulso do Roda de Fogo.


- Que força monstruosa! – Davi se surpreendia.
- Isso causou um tremendo de um estrago. – Russel apenas concordava, também surpreso.


Vendo que o Graveler estava prestes a ser derrotado, Lucas rangia seus dentes, furioso com a força de seu adversário.


- Autodestruição. – Dizia em um tom amargo.


A cauda do Arcanine ainda estava enterrada na cabeça do Graveler quando este a segurava com seus quatro braços e o lançava no chão. O pokémon de rocha se prendia com seus quatro braços no tórax do inimigo, como se o prendesse no chão com um golpe de judô.

Então de suas rachaduras, um grande feixe de luz saía. Um som que parecia um apito agudo e crescente era emitido, então os feixes aumentavam sua quantidade, saindo de várias partes de seu corpo.


- Grav v’Eler!! – O Pokémon dava um último grito antes de explodir em um grande raio, espalhando um forte vento que balançava as roupas de Kyle e Lucas. Após a explosão, uma enorme cortina de poeira bloqueava a visão do estrago que ele havia feito. Demorou alguns segundos para ver que o Graveler estava nocauteado e o Arcanine ainda estava de pé.
- Impossível. – Lucas rangia seus dentes.
- Nero é incrível. Não o subestime. – Kyle sorria, mas podia perceber que ele ainda estava bastante machucado.
- Nunca subestimaria um Arcanine. – Lucas comentava, retornando seu Graveler. – Estou subestimando o treinador dele. Kai, volte para o campo!


Ele lançava novamente a Pokébola do Squirtle, que saía da Pokébola ainda um pouco exausto e em choque. Porém, quando sentia as centenas de gotas de chuva banhando o seu corpo, seus ferimentos rapidamente se curavam, assim como sua disposição.


- Mas que diabos? – Kyle resmungava, retirando sua Pokédex e apontando para o Squirtle que parecia estar se beneficiando daquele banho de chuva. Em sua Pokédex surgiam várias informações do pokémon que via, incluindo a sua habilidade que era “Rain Dish”. – Que porra é essa?
- Rain Dish. – A Pokédex dizia com sua voz robótica. – Uma habilidade comumente vista em Pokémons aquáticos, sendo mais notável o Pokémon Ludicolo. Embaixo da chuva, o usuário de tal habilidade tem sua energia e ferimentos recuperados parcialmente a cada segundo.
- Mas que viado. – Kyle ficava nervoso e fechava a sua Pokédex, a guardando. – Nero, vamos acabar com isso, use o Triturar!
- Vamos acabar com isso mesmo. Arma D’Água!


O Squirtle via o enorme Arcanine correndo em sua direção, ele então soltava uma rajada d’água concentrada de sua boca e o atingia certeiramente no peito. A quantidade era mais grossa e forte, graças a chuva, e derrubava o grande cão.


- Nero está fora de combate. – Jason proferia com a mão estendida em direção de Lucas.
- Desgraçado. – Kyle rangia os dentes. – Muito bem Nero, você lutou bravamente. – ele retornava o Arcanine para sua Luxury Ball, em seguida a beijava. Então olhava para o Ivysaur em seu lado. – Aoki, nossa vez.


O Ivysaur não parecia com medo como costumava ficar quando um Bulbasaur. Ao ver a performance do Arcanine, ele parecia empolgado, então avançava alguns passos para ficar na frente de seu treinador.


- Tudo bem, Kai. Pode retornar. – Lucas fazia um sinal para que ele pudesse sair do campo, em seguida, ele lançava uma Pokébola para o ar. – Ritzel, sua vez.


Da Pokébola, uma ave do tamanho de um falcão de caça era liberada. Seu corpo bege parecia combinar com seu topete vermelho. Embaixo de seus olhos, uma marca negra dava-lhe o charme de um caçador focado. Era um Pidgeotto.


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- Vai trocar novamente de Pokémon? Não acha que isso é uma atitude de um covarde?
- Pff, diga o que quiser. – Lucas passava a mão em seu cabelo, não se importando com aquelas tentativas de ofendê-lo. – Uma coisa é ser covarde, outra é ser burro.
- Pois bem, então. Pode voltar Aoki!


O Ivysaur olhava confuso, afinal, ele acabara de entrar no campo. Mas não iria questionar seu treinador e então retornava ao seu lado.
Kyle não parecia feliz. Afinal, aquele Pidgeotto o lembrava de Morgan.


- Blur, vamos estrear sua primeira batalha de verdade. – Kyle se agachava e bagunçava os pelos da cabeça de seu Eevee. Ele parecia feliz e animado, preparado para uma brincadeira nova.
- Perfeito. – Lucas abria um sorriso diabólico. – Ritzel, hora da caça.


Kyle não entendia muito bem e então olhava o Pidgeotto bater voo para uma altitude bem elevada. Quando estava no alto do céu, as nuvens iam se desmanchando enquanto a Dança da Chuva perdia o seu efeito, então o sol ofuscava a visão de todos que tentavam olhar diretamente para o Pidgeotto.

De forma elegante e digna de um verdadeiro caçador, a ave de rapina mergulhava no ar como um torpedo. É aí que Kyle percebia que seu pequenino Eevee ia ser caçado.


- Blur, pelo amor de Deus, corra! – Kyle se desesperava.


O Eevee começava a ficar desesperado também e então corria em círculos. Lucas ria ao ver o Pidgeotto alcançando a sua presa, mas ele desmanchava o sorriso quando podia notar que o Eevee dava um salto e caía em cima da ave, distribuindo uma forte mordida em sua asa.


- Mas o quê? – Lucas ficava surpreso.
- Acha que eu sou idiota? – Kyle ria, revelando que havia blefado. – Você está pensando óbvio demais! Subestimar dá nisso.


O Pidgeotto tentava soltava o Eevee de cima de suas costas, isso incluía em dar piruetas no ar e mergulhar girando horizontalmente, mas o Eevee não se soltava e apenas fortalecia a intensidade de sua mordida. O Pidgeotto ficava desesperado, pois sentia muita dor.


- Admito, você me pegou nessa. – Lucas ria, o que deixava Kyle receoso. – Você é um bom blefador. Mas eu sou um bom treinador. Essa é a nossa diferença. Ritzel, use o Golpe Aéreo!


O Pidgeotto concordava com a cabeça e batia fortemente as asas no chão, fazendo com que pulasse numa altura bastante elevada. Em seguida ele batia as asas novamente, voando ainda mais alto. Numa altitude de aproximadamente três metros, ele simplesmente desaparecia, o que fazia o Eevee dar um grito de susto, em seguida, ele surgia atrás de sua presa, o atacando com sua asa e o lançando contra o chão.

Kyle se desesperava de verdade ao ver seu Eevee caindo, então ele corria para o meio do campo para que pudesse o segurar e amortecer a sua queda. Em seus braços, ele percebia que o Eevee havia sido nocauteado.


- Muito bem. – Kyle abria um sorrisinho no canto de seu rosto. – Você foi muito bem, agora descanse. – Então o retornava para sua Luxury Ball, dando um beijo em sua superfície.


O Pidgeotto estava com sua asa esquerda machucada, fazendo com que seu voo fosse turvo e difícil. A mordida do Eevee realmente havia sido mais forte do que qualquer um imaginaria.


- Muito bem, sua vez, Ta- Antes que pudesse terminar a frase, um vulto verde surgia em suas costas. Sua velocidade incrível surpreendia até mesmo seu treinador. O Scyther estava com suas lâminas cruzadas e com o chapéu de palha de seu treinador em sua cabeça.
- Vantagens de tipo, sabe o que é isso? – Lucas debochava.
- Sei. Por isso vai ser tão humilhante. – Kyle sorria, recuando alguns passos para sair do campo e dar continuidade a batalha. – Tatsuo, Corte em Cruz e 30 Cortes Furiosos!


Russel sentia aquela pequena cutucada em seu combo de trezentos socos. Claro que por ser menos experiente em combate, o número era dividido por dez, mas mesmo assim, o Hitmonchan se sentia lisonjeado e dava um sorrisinho de canto.

O Scyther simplesmente sumia e aparecia na frente do Pidgeotto. Sem reação, Tatsuo lhe golpeava com as lâminas em formato de cruz, o lançando para trás. Em seguida sumia novamente, surgindo em cima da ave. Antes que pudesse tocar o chão, ele dava um corte vertical e sumia, surgia em seu lado e dava um corte horizontal. Assim repetia o processo em uma velocidade absurda.

Era tão veloz que parecia ter criado clones, quando na verdade era apenas um. Todos os cortes tinham o formato de um asterisco, e o trigésimo era mais lento, porém mais forte. Quando o último golpe era dado, o som dos outros vinte e nove podiam ser escutados de uma vez.
O Pidgeotto caía nocauteado.


- Muito bem, Ritzel. – Lucas era orgulhoso demais para comentar algo a respeito. – Ohren, sua vez!


Da Pokébola lançada, o mesmo Wigglytuff que havia curado Russel surgia. Seus olhos azul-esverdeados olhavam bravamente para seu oponente inseto.


- Corte Aéreo! – Kyle ordenava rapidamente.
- Desvie e Hipervoz!


O Scyther avançava velozmente em direção do Wigglytuff, que por pouco conseguia desviar para o lado e soltava um poderosíssimo grito em direção do oponente.


- Voe e Corte em Cruz!
- Aponte o Hipervoz no chão e use a Explosão de Chamas!


Ainda gritando, o rosado apontava a rajada de vento que sua voz criava no chão, fazendo seu corpo voar para trás, saindo do chão. O Scyther tentava o atingir, mas acabava fincando as suas lâminas no chão. Ele era atingido pela rajada criada pelo Hipervoz, e o som era tão ensurdecedor que Tatsuo perdia a noção de tudo que acontecia ao seu redor por um instante.

O Wigglytuff estava no ar, mas inflava os seus pulmões até que seu peito inchasse e brilhasse em vermelho. Em seguida, ele cuspia uma brutal rajada de chamas, cuja a ponta tinha o formato de um letreiro japonês.


- Tatsuo, Time Duplo, rápido!


O Scyther estava bem zonzo por causa do Hipervoz e ainda estava com suas lâminas fincadas, mal podia escutar seu treinador. Apenas tentava manter o equilíbrio para não cair.


- Tatsuo! – Kyle gritava mais alto ao ver a rajada de fogo se aproximando.


Tatsuo abria seus olhos, escutando a voz de seu treinador. Ele então batia suas asas rapidamente e se multiplicava em três. A rajada de fogo atingia o do meio, mas acabava se espalhando em um pequeno raio ao seu redor, empurrando os outros dois para lados opostos.

A outra ilusão era desfeita, revelando que Tatsuo era lançado para o lado, mas não atingido completamente pelo golpe. Com as lâminas queimadas de leve pelo golpe, ele batia as asas e ficava em frente de seu treinador, em posição de combate.


- Que batalha intensa. – Brenda comentava em voz baixa.
- Mal consigo acompanhar seus movimentos. – Davi dizia boquiaberto.
- VAMOS LÁ KYLE! DÁ UMA SURRA NELE! – Alice continuava pulando e gritando, agora que não estava mais chovendo.


Kyle ficava sério, vendo que aquele Wigglytuff não era um Pokémon novato em batalhas. Lucas percebia a sua seriedade e presumia que ele estava pensando no poder de seu Wigglytuff.


- Surpreso? Capturei Ohren no início de minha jornada em Veridian, quando ele ainda era um Jigglypuff. Foi minha primeira captura.


O Wigglytuff sorria, vendo que seu oponente estava com receio de se aproximar. Seu Hipervoz poderia destruir seus tímpanos e deixa-lo incapaz de se mover pela intensidade de seu volume, assim poderia finalizar com a Explosão de Chamas, um dos golpes mais poderosos de fogo.


- Tatsuo foi o primeiro Pokémon selvagem que eu capturei. – Kyle sorria. – Então a disputa vai ser acirrada.
- Vai sim. – Lucas sorria. – Ohren, Hipervoz!
- Tatsuo, voe para o lado e use Corte Aéreo!


O Wigglytuff estufava o peito e soltava um forte grito, lançando uma rajada de vento em direção do Scyther, que batia suas asas e voava para o lado, se desviando. Kyle pulava para o lado para não ser atingido.

O louva-deus então avançava em seu oponente numa velocidade incrível e atingia com um corte enquanto estava no ar, fazendo o coelho rosado quase perder o equilíbrio e cair de costas.


- Vire e use a Explosão de Chamas!
- Desvie!


Ohren inflava o peito e cuspia a mesma rajada de chamas cuja a ponta era uma letra em japonês, por pouco Tatsuo conseguia desviar ao se abaixar, mas o topo de seu chapéu de palha era queimado.


- NÃO, MEU CHAPÉU! – Kyle gritava. O Scyther também parecia gritar as mesmas palavras em sua língua. Os olhos de ambos ardiam em chamas. – Tatsuo! 30 Cortes Furiosos!
- Intercepte com o Hipervoz!


O Scyther dava um salto, se desviando do Hipervoz e então pousava atrás do Wigglytuff, sem perder tempo, ele dava um forte golpe cortante em suas costas, fazendo seus pés deslizarem até o outo lado do corpo do oponente, repetindo o processo até criar um asterisco no chão.

O último e trigésimo corte, como da última vez, era mais lento e fazia com que o som dos outros vinte e nove cortes surgissem de uma vez, se assemelhando a uma metralhadora. Ao finalizar, o Wigglytuff caía de bruços no chão, nocauteado.


- I-Incrível. – Brenda comentava. Quando em sintonia com seu treinador, Tatsuo conseguia ser incrivelmente poderoso. Ao ver a performance dele, de Nero, e até mesmo de Blur, Brenda podia perceber em como Kyle havia melhorado muitos desde que o conhecia em Pallet.


Lucas suspirava a retornava Ohren. Ele agradecia e fechava os olhos, como se estivesse respirando fundo para não perder a paciência.


- Ohren foi derrotado. – Jason dizia, elevando a mão em direção de Kyle. – Lucas possui mais dois Pokémons sobrando, enquanto Kyle possui mais três.


Lucas abria seus olhos.


- Blitz, eu escolho você!


O Electabuzz era lançado para fora da Pokébola. Ao cair no chão, ele rugia como se estivesse mostrando seus músculos. Além do mais, uma enorme quantidade de eletricidade era criada em todo seu corpo, mostrando que estava mais que preparado para vencer a batalha.


As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 I_erebuu


- Ok, Tatsuo, vamos derrotar mais um. – Kyle sorria. – Use Corte em Cruz!
- Não pegue leve. Choque do Trovão. – Lucas estava bem sério. A derrota de Ohren parecia tê-lo afetado.


O Scyther avançava em direção do Electabuzz com suas lâminas em formato de cruz, mas antes que pudesse o alcançar, o macaco elétrico lançava um raio amarelo que o atingia em cheio, o eletrocutando e impedindo que pudesse finalizar o golpe.


- Se recomponha, e Cortes Furiosos! – Kyle via que essa batalha seria mais difícil.


Tatsuo então desaparecia e surgia ao lado do Electabuzz, ele dava um forte golpe com sua lâmina direita em suas costas, mas quando iria dar um golpe em sequência, o elétrico segurava o braço direito do Scyther com seu punho esquerdo, impedindo um possível combo. A fina cauda listrada do Electabuzz parecia envolver o tornozelo do oponente.


- Muito bem, Blitz. Use relâmpago!


Sem conseguir sair do golpe, Tatsuo começava a bater as suas asas para poder sair do chão, mesmo com dificuldades por estar sendo preso pelo Electabuzz, o Scyther consegue tirar os dois do chão.

O Electabuzz rugia. De suas antenas, um pequeno raio rosa parecia interliga-los. Então um poderosíssimo relâmpago saía de seu corpo e tomava conta de ambos. O Louva-Deus soltava um urro de dor. Aquele golpe elétrico era ainda mais forte que o Choque do Trovão, e mesmo lutando para se soltar, era impossível.

Parava de bater as asas, fazendo com que ambos caíssem no chão.


- Tatsuo, Time Duplo e 30 cortes furiosos!


O Scyther abria seus olhos, focado. Ele então se livrava ao se multiplicar em dois. Em seguida, os ambos avançavam para efetuar aquele combo de trinta cortes.


- Proteção! – Lucas estava mais atento e ordenava logo em seguida.


O Electabuzz estendia ambas as mãos e criava uma espécie de bolha verde que o envolvia. Os dois Scythers começavam a dar inúmeros cortes envoltos desse campo de proteção, criando dois asteriscos feitos de sessenta cortes. No entanto, era inútil, já que o Electabuzz estava seguro.


- Descarga elétrica! – Lucas sorria.


O Electabuzz estendia as mãos para cima e uma onda de eletricidade se expandia ao seu redor, atingindo em cheio ambos os Scythers. Um deles sumia, revelando o verdadeiro Tatsuo, então o Electabuzz o segurava pelo pescoço.


- Soco do trovão. – Lucas finalizava.


O Electabuzz sorria e estendia o punho direito, que parecia emanar eletricidade. Dava três fortíssimos socos no rosto de Tatsuo antes de jogá-lo no chão, derrotado.


- Tch! – Kyle ficava indignado com tamanha violência e falta de compaixão, mas ele recuava seu Scyther. Beijava a superfície de sua Luxury Ball. Ele dava um sinal com a cabeça para frente, então seu Gengar surgia. – Pois bem Hattori, vamos destruir esse macaco elétrico.
- Keh Keh Keh! – O Gengar ria, animado com a situação.
- Blitz, use o relâmpago!
- Desvie e esferas das sombras!




O Electabuzz levanta um raio de eletricidade em direção do fantasma, que desviava com um salto seguido de uma cambalhota para o lado, ainda no ar lançava duas esferas das sombras em direção do Electabuzz e pousava suavemente no chão, deslizando um pouco.


- Soco do Trovão em ambas, Relâmpago novamente!
- Use mais uma e depois o Desabilitar! – Kyle não parecia sorrir, mas estava bastante animado com a batalha.


O Electabuzz eletrificava os punhos e dava dois poderosos e rápidos socos naquelas esferas sombrias que voavam em sua direção, explodindo-as. No entanto, ele não esperava por mais uma que era lançada de última hora, que o atingia no estômago e fazia-o recuar alguns passos.

Em seguida, o Gengar fazia os seus olhos vermelhos ficarem envoltos de uma aura que também pareciam os seus olhos, mas bem maiores. Mas antes que pudesse finalizar o golpe, ele era atingido por um relâmpago que ironicamente iria desabilitar.

O Fantasma era lançado para trás e uma pequena quantidade de fumaça saía de seu corpo.


- Sem golpes de status. – Lucas ria.
- Só porrada? – Kyle gostava da proposta. – Nem mesmo seu Proteção?
- Ai está querendo demais. Relâmpago e Descarga Elétrica!
- Heh. Não custa sonhar. Desvie e flutue, acabe com Multi-Esferas das Sombras!


O Electabuzz soltava um longo raio elétrico em direção do Gengar, mas esse se desviava com vários saltos e cambalhotas para o lado. Quando o golpe elétrico cessava, ele dava um salto para cima, flutuando em uma boa altitude. Ele então respirava fundo.


- Gen... Gar! Gar! Gar! Gar! Gar! Gar! – Ele começava a lançar inúmeras esferas das sombras em uma velocidade tão alta que elas mal podiam ser criadas direito. Elas eram menores, mas anda sim eram poderosas, além de mais rápidas.
- Elcta... BUZZ! – O elétrico estendia os braços para cima e uma enorme onda elétrica envolvia o seu corpo, apenas estendendo-se cada vez que ficava maior. As esferas das sombra explodiam quando tocavam nela, mas eventualmente acabavam quebrando o golpe.


Vendo que poderia ser o fim, Lucas aumentava o tom.


- Proteção!


Bem a tempo, o Electabuzz estendia suas mãos em direção do golpe e criava um meio campo de proteção em sua frente. Mesmo não sendo uma bolha completa como antes, era o suficiente para se proteger de todas as centenas de esferas que explodiam ao serem bloqueadas.

Após ambos os golpes cessarem, os dois Pokémons se olhavam ofegantes.


- Trapaceiro. – Kyle brincava. – Hattori, finalize com-
- Esferas das sombras? Não tem mais originalidade do que isso não?
- Cala a boca. Você só usa o relâmpago e o proteção.
- Pelo menos uso dois golpes. – Lucas sorria.
- Então tá! Use o hipnose!


O Gengar olhava macabramente para o Electabuzz, mas nada acontecia. O Electabuzz então retribuía o golpe com um poderoso relâmpago que atingia em cheio o Gengar e o derrubava no chão.


- M-Ma-Mas! – Kyle ficava indignado com aquilo. – Como?
- Vital Spirit. – Lucas respondia. – Agora termine com Soco do Trovão.


O Electabuzz se aproximava do Gengar e o segurava pela nuca. Ele estendia um de seus punhos que rapidamente ficava eletrificado e se preparava para finalizar Hattori assim como finalizou Tatsuo.


- GENALLAHU GARAKBAR! – O Gengar gritava junto com risadas, o que surpreendia o Electabuzz. Então seu corpo começava a brilhar e Hattori simplesmente explodia, fazendo com que o Electabuzz saísse voando na direção oposta e caindo nocauteado nos pés de seu treinador.


O Gengar caía de costas no chão, nocauteado. Ele parecia murmurar algo antes, algo que se assemelharia a “Valeu a Pena”, antes de apagar de vez.
Todos ficam olhando a cena boquiabertos, sem dizer nada ou esboçar alguma emoção além de surpresa, Kyle então colocava as mãos na barriga de tanto rir.


- HAHAHAHAHAHAHAHAHA! ESSE HATTORI, EIN? SEMPRE ME SURPREENDENDO! HAHAHA! – Ele então caía de costas, chorando de tanto rir.
- Isso foi bem... Preconceituoso? – Lucas comentava, chocado com aquilo. Ele retornava Blitz para dentro de sua Pokébola.


Jason parecia ainda estar tentando digerir a informação do que havia acontecido. Alguns segundos foram precisos para que ele simplesmente desistisse.


- Certo. Ambos os Pokémons foram derrotados. – Dizia estendendo ambas as mãos para os dois treinadores. – Agora cada um tem apenas mais um Pokémon.


Kyle sorria, vendo que o último Pokémon era um Squirtle. Aoki estava totalmente saudável, e mesmo que estivesse curado graças a sua habilidade combinada com a chuva, Aoki tinha a vantagem de tipo e de ser um Pokémon evoluído.


- Ok, Kai. Vamos ter que vencer dele na raça. – Lucas dizia bem sério. O Squirtle avançava para frente de seu treinador.
- Aoki, vai ser fácil. – Kyle sorria, estava bem mais aliviado do que seu oponente. – Se lembre daquele Squirtle que enfrentamos em Veridian. Giro rápido e Retirada, não? Já pegamos essa estratégia antes.
- Vocês enfrentaram Juan? – Lucas presumia.
- Sim. Na verdade empatamos a batalha. – Kyle sorria sem graça. – Mas como eu tinha mais Pokémons eu venci.
- Bem, pela lógica então eu venci essa, né? De qualquer forma. Juan é fraco. Eu que treinei ele.


Brenda ficava mais atenta quando ele dizia aquilo. Mesmo que Davi, Alice, Russel ou Jason nunca tivessem visto o garoto, já que não haviam se integrado ao grupo antes, Brenda parecia contagiá-los com sua preocupação.


- Sério? – Kyle forçava uma grande preocupação. – Caguei..
- Pf. Kai, use o Anel D’Água e Tromba D’Água!


O Squirtle acenava com a cabeça, logo em seguida ele dava um salto começava a girar, entrando em seu casco. De todas as aberturas, uma quantidade considerável de água saía e caía lentamente no chão, deixando a visão de um belo arco-íris. Após parar de girar, era possível ver que um anel d’água continuava girando ao redor de seu pequeno corpo.

Antes de cair, o Squirtle inflava muito o seu peito. Suas bochechas inchavam com a grande quantidade de água que estava armazenada em seu corpo, e então ele soltava uma enorme quantidade de água concentrada, muito mais forte do que a Arma D’Água que usara anteriormente. Além de tudo, essa rajada era maior e mais rápida.


- Aoki, use o- Antes que Kyle pudesse terminar a sua frase, a rajada azul acertava o Ivysaur, mostrando a velocidade do golpe. Mesmo sendo bastante forte e mostrando que poderia derrotar facilmente um Pokémon frágil e sem resistência, Aoki permanecia de pé, encharcado.
- Saur! – O esverdeado balançava seu corpo, tentando se secar. Apesar de não demonstrar, aquele golpe havia sido bem forte, inclusive um calo crescia em sua testa.
- Golpes de água são inúteis. Se eu fosse você eu iria evitar usá-los. – Kyle comentava sério, dando uma dica sincera para seu adversário. – Aoki, use Chicotes de Cipó!
- Desvie e Recuar!


Da rosa nas costas do Ivysaur saíam quatro cipós que avançavam em direção da tartaruga, mas de maneira ligeira, ela pulava para a esquerda e depois para a direita, se desviando das primeiras chicotadas. Vendo que não era ágil o suficiente para continuar se esquivando, Kai entrava dentro de seu casco, se defendendo.


- Use Semente Sanguessuga agora!
- Giro rápido!


Aoki mirava e lançava uma semente que voava como um míssil em direção do oponente, acertando certeiramente. Ao atingir a carapaça do azulado, a semente se abria e várias vinhas envolviam a tartaruga. Seguindo as ordens de seu treinador, Kaigan começava a girar numa velocidade incrível e essas vinhas eram cortadas, se livrando facilmente do ataque de grama.


- Tch! – Kyle rangia os dentes. – Avance com o Investida!


Não perdia tempo e começava a correr com suas quatro patas em direção do casco que ainda caía no chão.


- Use Arma D’Água para se impulsionar contra ele!


Ainda dentro de seu casco, o Squirtle soltava uma grande quantidade d’água na abertura de direção oposta de seu oponente, pegando um impulso o suficiente para ser lançado contra o inicial de grama. O golpe parecia causar bastante efeito já que acertava na cabeça de Aoki.

O peso do casco somado com a velocidade e a sua resistência haviam causado um grande dano, o suficiente para fazer Aoki ficar zonzo e bastante ferido.


- Aoki! – Kyle percebia que estava em desvantagem, já que o Squirtle parecia estar totalmente saudável graças ao anel d’água que girava em torno de seu corpo. – Use o Pó do Sono!


O Ivysaur chacoalhava seu rosto e se recompunha. Mirava a rosa em direção da tartaruga e lançava uma rajada de pó esverdeado.


- Giro rápido!


O Squirtle que ainda nem havia saído de seu casco apenas o girava rapidamente, refletindo a rajada e se defendendo do movimento.


- “Hm. Pense, Kyle. Pense.” – O rapaz fechava os olhos. – “Se eu usar o semente sanguessuga ou o pó do sono ele simplesmente reflete com o giro rápido. Se eu usar o investida ou chicotes de cipó ele apenas se defende entrando no casco, com o retirada. Não importa que movimento eu use, ele sempre tem uma defesa para se adaptar à situação. Tenho que usar... Hm. Isso tem que dar certo.” – Kyle abria seus olhos, confiante. – Prenda-o com os chicotes de cipó!


O Ivysaur já estava ofegante. Não importa o que tentava, tudo parecia estar dando errado. De qualquer maneira, ele obedecia ao seu treinador. Quatro vinhas esverdeadas saíam rapidamente debaixo de sua rosa e conseguiam segurar o Squirtle dentro de seu casco.


- Kai, use o Giro Rápido!


O Squirtle tentava, mas não conseguia. A força das quatro vinhas focadas em apenas segurá-lo deixavam a tartaruga totalmente imobilizada.


- Aoki, Raio Solar! – Kyle comandava, fazendo todos se surpreenderem com a ousadia do rapaz, já que Aoki estava cansado e precisaria de algum tempo para carregar o golpe.
- Kyle, isso é ousado demais! – Brenda gritava. – Aoki está cansado!
- Confie em nós. – Kyle olhava de canto para sua amiga.


O Ivysaur acenava com a cabeça. Ele gemia enquanto curvava um pouco seu corpo. Sua rosa abria um pouco, fazendo com que pequenos pontos de luz começassem a ser absorvidos pela mesma.


- Sem chance. – Lucas sorria. – Kai, saía e o Morda para sair!


O Squirtle saía de seu casco. Tinha dificuldades de se mexer, mas não pensava duas vezes antes de morder uma das vinhas com toda a sua força. O Ivysaur gemia de dor.


- Saur... – Continuava carregando o golpe. A quantidade de pontos de luz sendo absorvidos pela rosa aumentava consideravelmente.


Brenda, Alice, Davi e Russel observavam a cena com receio. O Squirtle mordia com todas as suas forças e doía só de ver a cena.


- Kai, saía dai depressa! –Lucas começava a se desesperar.
- Continue, Aoki!


O Squirtle ainda com uma das vinhas em sua boca começava a torcer a sua mandíbula, fazendo com que o sangue esverdeado escorresse. A dor que Aoki sentia era terrível, mas ele não se soltava.

A este ponto, a rosa em suas costas brilhavam num tom amarelado como o sol. Os pontos de luz já eram o suficiente para iluminar totalmente o ambiente. Após respirar fundo, o Ivysaur abria seus olhos, mostrando toda a determinação que possuía em suas íris lilases. Gritava enquanto um grande raio amarelado – tão brilhante quanto o sol – era lançado da rosa em suas costas.

O era tão brilhante que ofuscava a visão de todos que olhavam diretamente. Ao contrário do desafio da casa “Sunstone”, durante a batalha contra Karine, esse movimento estava muito mais forte e espesso – talvez pelo tempo de carga.


- Kai, use Tromba d’Água!


O Squirtle arregalava seus olhos, sem reação. A luz do golpe era refletida em seus olhos. Ele abria a boca para gritar, ignorava totalmente os comandos de Lucas, pois não havia mais nada que poderia fazer. Era tarde demais, fora engolido pelo movimento.


- Aoki? – Kyle observava que seu Ivysaur estava com as pernas trêmulas. Talvez ainda não tivesse adaptado o seu corpo a usar golpes tão poderosos. Ele sorria ao perceber que seu pokémon ria de leve.


Jason levantava o braço em direção de Kyle. O Squirtle estava nocauteado, ainda sendo segurado pelas vinhas do adversário.


- Kai está fora de combate, Aoki e Kyle são os vencedores!
- Pf. – Lucas recuava seu Pokémon, de cabeça baixa. Ele pressionava a Pokébola contra a sua testa, como se tentasse se comunicar com ele por linguagem corporal. Respirava fundo, colocando as mãos em seus bolsos e começava a caminhar na direção de Kyle.


O rapaz de Pallet sorria. Estendia a sua mão para cumprimenta-lo, mas o rival passava direto por ele.


- Na próxima vez eu irei te destruir. – Dizia, sem olhar para Kyle. – Guarde essas palavras, pois elas saíram da boca do futuro campeão.
- Vice, talvez. – Kyle sorria confiante. – Não pretendo perder minhas próximas batalhas.
- Hah. – Lucas olhava para trás. – Nem eu. Por isso se prepare. Não irei subestimá-lo na próxima.
- Então a minha futura vitória vai ser mais divertida.


Lucas virava e começava a seguir seu caminho. Levantava a sua mão direita enquanto caminhava, como se estivesse se despedindo.
Brenda, Alice, Davi, Jason e Russel se aproximavam do amigo. Estavam contentes pela vitória do rapaz e por isso o parabenizavam. Mas a curiosidade sobre aquele rival arrogante parecia prevalecer.


- Ele venceu de Giovanna. – Kyle suspirava, vendo que havia decidido pular o ginásio pelos conselhos de Jason e Jöhan, pelo ginásio ser muito difícil. – Me pergunto qual era seu último Pokémon.


Fechava seus olhos. Lembrava que seu Electabuzz derrotou facilmente seu Scyther e iria derrotar seu Gengar, se Hattori não tivesse aprendido a Autodestruição. A situação teria sido bem diferente se isso não houvesse acontecido. Vendo a preocupação de seu amigo, Jason colocava uma mão em seu ombro.


- Olhos pra cima, champs. – Essas palavras faziam Kyle olhar para o mecânico.


Todos também olhavam para ele. Mesmo que ele ainda estivesse sério , era muito raro ver Jason demonstrando simpatia ou coisa do gênero.


– Não é só questão da sua vitória. Foi como você reagiu a ela. Estendeu a sua mão para sue oponente, mostrando humildade. Além do mais, foi estratégia, foco e amor pelas batalhas que te fizeram vencer. – Jason olhava para o céu que se abria aos poucos. – Aoki, Tatsuo e Nero confiaram em você em situações que os Pokémons de Lucas não iriam confiar em seu treinador, como o Squirtle dele na última batalha. – Por fim, retirava um maço de cigarros e colocava um na boca, acendendo com um zipo e tragando. – Não foi só a batalha que você venceu. Ganhou também como um treinador. – Soprava a fumaça de sua boca. - Você vai ir longe, garoto.







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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 1 Set 2015 - 0:38

Li o capítulo 1. Tô indo devagar porque quero pegar todos os detalhes da história.
Sua descrição dos lugares é muito, muito boa mesmo. Em momento algum eu fico "desorientado" de onde estou, meus parabéns. A única coisa que ainda me desorienta é a passagem do tempo. Eu tô acostumado com a Pallet do Ash com 10 anos e eu vejo que Pallet nunca foi retratada no anime como tá sendo retratada aqui e isso é muito interessante, até ginásio tem... E MANO ELE VAI LUTAR NO GINÁSIO COM O AOKI SUPER INEXPERIENTE? SOCORR ELE VAI APANHAR COITADOOOOOO
Ah, uma coisa que eu achei muito maneira é que a corporação GEAR (escrevi certo?) tem coisas de Kanto, Johto e Unova. Super curti a combinação das regiões, parabéns.

Vou ler os outros capítulos e tentar acompanhar a galera, prometo! Sucesso (:

PS: eu li seu comentário. Não vou clicar no resumo não, não quero pegar spoilers de jeito nenhum Laughing

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Capítulo 15 - Always a Tie
Capítulo 16 - Catching 2 Spiders
Capítulo 17 - Seventh
Capítulo 18 - PokéRinger

Capítulo 19 - Battle Tower! 3 on 3 Battle!
Capítulo 20 - The Tower is Higher Now
Capítulo 21 - Ladies Fight! The luckiest day of Scarlett's Life!
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 1 Set 2015 - 18:25

Bom, vamos lá.

Li até que rápido esse capítulo de 19 páginas (foi mal, Rush, mas tive que ver quantas páginas tinha -q), mas eu li até que rápido, achando uma brecha aqui, outra ali e fui lendo, mas foi tão bom o capítulo que mesmo imenso, não ficou cansativo em nenhum momento.

Foi realmente bom você ter deixado tudo num capítulo só, pois eu não ia aguentar ficar num suspense do Kyle contra esse Zé Mané, então foi bom que o Kyle já ganhou e pronto, sem ódios, sem traumas uhauha, mas enfim.

A batalha foi, no mínimo, espetacular. Foi, talvez a melhor batalha entre rivais que eu já li numa fic. Eu odiei esse Lucas, não no sentido ruim, mais no sentido de ele ser um cara foda, mas eu odiá-lo porque ele é um cuzão, mas o moleque é monstro, batalha muito bem e é muito forte. Deu um calor IMENSO no Kyle.

Mas, porra, o Kyle é o Kyle! Dá até orgulho falar do Kyle, mano. Fica até estranho eu falar isso huahuaha, no começo eu odiava o Kyle, mas agora, nossa, melhor personagem das fanfics (só não melhor que o Lurly, porque eu criei, mas isso não vem ao caso huahuahauha, enfim). Apesar de ter contado com a "sorte", ele batalhou bem, e como o Jason falou: os pokémons dele acreditam nele, por isso, ele venceu.

O que foi bom na batalha foi a questão de vantagem/desvantagem, evoluído/não evoluído. Tipo, essa questão das vantagens não interferiu em quase nada na fic. O Scyther trucidou, pisou, cuspiu e massacrou o Pidgeotto, mesmo tendo desvantagem. E o Squirtle, no primeiro estágio e com desvantagem, quase venceu o Ivysaur, que se não fosse o Solarbeam, teria perdido. Gostei bastante disso. Gostei também do Wigglytuff com Fire Blast, matando tudo e todos, eu odeio essa desgraça, mas eu gosto de ver pokémons lixosos aparecendo como fodões. Enfim.

Cara, eu tava aqui lendo a fic no trabalho e chega a cena do Gengar e eu começo a rir igual um idiota. Porra, Rush, que cena foi aquela huhauhauahua. Cara, o Hattori é muito foda, melhor pokémon. Pior foi o a reação de todo mundo, sem saber o que fazer uhauhahua. Mas também gostei de ter explorado o Nero bastante no começo, com ele sendo bem forte.

Agora, que Squirtle é esse? Pqp, o bicho apanhou de todo mundo, morreu, reviveu e ainda quase venceu o Ivysaur. Isso sim é um pokémon OP, pelo amor. Imagina isso quando virar um Blastoise? Nossa, ninguém segura, mas enfim.

Eu também fiquei com a mesma dúvida do Kyle: como esse cara conseguiu vencer a Giovanna? Tipo, se ela é a zika do baile, ele deve ter um pokémon muito zika do baile mesmo. Qual será? Espero que no próximo encontro deles, o Kyle tenha seis pokémons já para vermos qual será o pokémon OPzão (mais que o Squirtle?) do Lucas.

Enfim, um comentário gigante para um capítulo gigante huahuaha.

É só e boa sorte com a fic.

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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSáb 5 Set 2015 - 8:16

Rush o/
Primeiramente vou pedir desculpas pela demora do comentário. Eu só vi que havias postado o capítulo um dia depois de o teres feito e eu iria postar o comment ontem, mas estava tão demolido que precisei adiar para hoje. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Dando um view geral a princípio, devo dizer que adorei este capítulo. Como o Black~ disse, apesar de relativamente grande o capítulo não foi nem um pouco cansativo de se ler. A batalha entre o Kyle e o Lucas teve um ótimo desenvolvimento. Na realidade, achei até surpreendente pois pensei que o caipira de Pallet seria derrotado. Fiquei agradavelmente surpreso com o desenvolvimento da história, pois serviu para mostrar mais uma vez a grande força que o Kyle e seus Pokémons possuem. Bem, acho melhor irmos por partes em relação ao combate.
Tenho de admitir que fiquei extremamente surpreso com a grande evolução da força do Nero. O uso do Investida Flamejante como forma de aumentar a velocidade dele foi um sacada genial. Esse pequeno detalhe dele deixar pegadas de fogo para trás conforme corria me lembrou um pouco do Motoqueiro Fantasma. Houve alguma inspiração aí? Outro ponto que considerei bem interessante foi a utilização de uma Hidden Ability no Kai. Já é raro encontrar Pokémons que as utilizem nas histórias, mas um inicial devo dizer que foi a primeira vez que vejo. A implementação de Dança da Chuva no moveset dele para usufruir melhor da Rain Dish foi um belo detalhe estratégico.
A utilização de um Graveler foi outro ponto que gostei bastante, visto que não é um Pokémon com aparições frequentes em histórias. Um com tal força é ainda mais raro. Devo dizer que honestamente fiquei surpreso com o desempenho geral dele durante o combate com o Nero. Usar o formato esférico do corpo dele pra impedir as mandíbulas do Nero de causarem algum dano foi uma ótima estratégia por parte do Lucas. Achei o uso do movimento autodestruição covardia por parte dele, mas fiquei ainda mais surpreso com o fato do Arcanine não ter sido nocauteado pela explosão. Eta bicho resistente. Apesar de ter sido derrotado posteriormente pelo Squirtle, não há dúvidas de sua força.
Fiquei agradavelmente surpreso com a força do Blur. Apesar de ser seu primeiro combate se saiu muito melhor do que eu esperava - para ser franco, eu imaginava que ele estaria lá apenas para fazer número... Mesmo não tendo feito muito, ainda foi capaz de provocar uma bela ferida no Pidgeotto adversário. Fiquei meio confuso sobre como ele entendeu a estratégia do Kyle tão rapidamente sendo ainda um filhote, mas imagino que tenha havido algum treinamento entre os capítulos que possa explicar isso.
Tatsuo mais uma vez demonstrou suas habilidades de forma épica. O golpe inspirado no do Russel foi um toque bem inesperado, e a reação de orgulho do Hitmonchan foi legal de ser vista. Achei meio cômica a reação tanto do Scyther quanto do Kyle quando o chapéu de palha foi levemente queimado. O uso do Hyper Voice pelo Wigglytuff como um propulsor foi um toque que achei genial, pois compensa a pouca velocidade da espécie. Por um momento achei que ele iria ganhar do Pokémon inseto, porém mais uma vez me vi surpreendido pela força da equipe do Kyle.
Caraí, esse Electabuzz é um monstro. Eu já esperava que fosse derrotar o Scyther visto que o Pokémon já havia enfrentado dois adversários anteriormente, mas cavar um empate com o Hattori foi bem inesperado. O combate entre os dois me pareceu um show de luzes com a utilização de Esferas das Sombras e Relâmpagos pelo campo todo. Ele possuir Vital Spirit também é outro ponto que merece destaque. É a primeira vez que vejo a espécie possuindo esta habilidade, então acho desnecessário dizer que isto deu um brilho a mais à história.
A disputa final entre o Aoki e o Kai foi bem empolgante e surpreendente. O Lucas usar ataques físicos como forma de atordoar o rival foi uma estratégia muito boa. Fiquei surpreso ao descobrir que ele treinou o Juan, mas observando a personalidade dos dois fica evidente uma certa relação. Por um instante achei que a disputa acabaria em empate devido aos ferimentos do Ivysaur, então fiquei agradavelmente surpreso com a vitória dele e do Kyle. O momento final do capítulo, em que o Lucas diz ter mais um Pokémon e todos ficam imaginando sobre quem seria me fez lembrar do Silver no mangá e a batalha dele contra o Gold em que ele usa o Tyranitar do Lance para detonar quase todos os Pokémons do garoto. Imagino que vá ser algo no mesmo patamar.
Quanto a erros, encontrei um par deles:

Rush escreveu:
Ao alcança-lo, Nero parava seu oponente que ainda tentava rolar, sem êxito.
Ficou faltando um acento em "alcançá-lo".
Rush escreveu:
O Pidgeotto tentava soltava[...]
Creio que deveria ser "tentava soltar".
Bem, por enquanto é só. Vou ficar no aguardo do seu próximo capítulo.
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeTer 8 Set 2015 - 22:00

aehoooo caralhooooou


Acabei finalmente u_u/

O que falar dessa fic que mal conheço e já considero pakas? mentira. Tô lendo faz uns meses


Não lembro mais da maioria das coisas sobre as quais eu queria falar, já que eu li aos poucos eu fui esquecendo, mas ok. A dinâmica dos arcos e o carisma dos personagens lembra muito Fairy Tail. As batalhas são bem boladas e algumas vezes violentas, chega a dar pena dos pokes. Você também é bom com as cenas de humor.


O Kyle evoluiu rápido. Eu esperava que ele continuasse um zé roela por bem mais tempo, mas vc soube trabalhar ele e os outros pokes de uma maneira que leitor sempre se surpreende com o quanto eles crescem. 

Outro dia eu comentei em algum lugar desse fórum sobre o quanto foi podre a tentativa dos roteiristas do anime da quinta geração de tentar forçar no Pignite do Ashley Bokecthun uma historinha de abandono e encontro de um novo lar igual a do Charizard.


Bem, agora: Nero >>>>> Charizard >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Pignite


A história-de-pokémon-de-fogo-abandonado-que-acha-um-novo-treinador-e-fica-fodão do Nero é bem mais convincente que aquelas do anime.

Aoki, Tatsuo e Hattori são incríveis também. É difícil conseguir mostrar nos pokes algo mais profundo. Geralmente eles tem uma personalidadezinha bem superficial, mas vc consegue deixar bem claro as diferenças entre eles e ao mesmo tempo mostrar o que eles tem em comum, a confiança no Kyle.


A Alice tá meio apagada ultimamente. Mas deixe estar. Odeio coordenadores e concursos :v
A Brenda pelo jeito é uma Sakura Haruno da vida, só que menos violenta e mais amável. Adoro ela. Sério, dê mais destaque pra guria. A propósito, eu shippo ela e o Kyle :v


Jason parece um cara bem amargurado. Ele devia ser mais feliz já que está seguindo seu sonho e tals, mas vai saber o que se passa no core do cara.


O Russel é um personagem extremamente cativante e engraçado. As vezes esqueço que ele é um pokemão. É engraçado como sempre que eles estão em uma situação em que o todo foderoso Russel poderia resolver acontece algo que inutiliza ele, deixando as coisas mais tensas(e mais interessantes, pq tudo fácil não tem graça), como quando o Gastly botou ele pra dormir antes que ele pudesse fazer algo, ou no cap do Mt. Moon com a pedra apagando ele. Isso também me lembrou Fairy Tail com o tiozinho mestre da guilda sendo tirado da jogada sempre que algo ia acontecer.

Enfim, se houver planos pra mais especiais com personagens enviados por ficha me avise. Quero sugerir uma.


Boa sorte e poste logo.
tchau

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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSex 11 Set 2015 - 23:50

@Kirkos: Hey, Kirkos! Muito obrigado! Fico muito feliz que você esteja gostando da fic! E admiro sua coragem, pois ela está bem grande. AUEHAUE' Sim, como a fic se passa no futuro, tentei fazer que a GEAR se expandiu em todo mundo, não apenas Unova. Sobre a fic, ela se passa bem no futuro, tipo uns 75 anos após os jogos RBY, mas não se confunda, a única base são os jogos e não o mangá ou anime, por isso não existiram personagens como o Red ou coisas do gênero, mas os líderes de ginásio de fato existiram. Então Brock e Misty existiram, mas o Ash não. Que triste isso né? AUEHAUE'

Enfim, eu agradeço muito seus elogios. Espero que goste das batalhas, pois modestia a parte, eu acho que as batalhas são o ponto forte da fic! Um abraço, espero que continue lendo! <3


@Black: Desculpa, as batalhas realmente vão ser compridas e isso eu não posso prometer que irá diminuir. Fico muito feliz que tenha gostado dela! Muito obrigado Black, você sempre me incentiva a continuar escrevendo. <3 Sim, não quero spoilar ou menosprezar os outros rivais, mas esse Lucas realmente vai ser um rival memorável e um dos mais fortes. Não preciso dizer que ele foi baseado no Paul né? Na verdade, me baseei no Gary já que não acompanhei DPP, mas ele ficou mais parecido com o Paul mesmo.

Qual será o último Pokémon dele? Te garanto que ele faz sim a diferença, mas não tenho nenhum motivo ou desculpa por Lucas não ter o usado ao invés de usar... O Graveler. AUEHAUHA' E sobre Kyle, é como o Sex Bob-Omb falou, eu acabei fazendo ele "evoluir" rápido demais para ele não ser aquele protagonista muito chato no começo e ser cansativo de ter que lidar com ele. Vamos dizer que a fic está na velocidade 1.5x e cada espaço de tempo durante os capítulos são de 1 a 20 dias - sim, tem capítulos que tiveram quase um mês de diferença. Tanto que o Kyle já está mais ou menos um ano e meio de jornada. Nem parece né?

E um fator do Hattori e de Kyle é que eles amam humor negro. AUEHAUE'

Enfim, muito obrigado por ter acompanhado a fic e espero que continue acompanhando. Muito obrigado, espero que continue lendo! <3


@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Então, o lance do time do Kyle, é que mesmo não tendo mostrado em capítulos - e sim offscreen - os Pokémons de Kyle geralmente usam ataques combinados sem ele precisar comandar. Um exemplo disso é o Nero usar o Flame Charge para correr e não necessariamente atingir o oponente. Então, pra ser honesto eu não me baseei no Motoqueiro Fantasma, e sim no Okami sabe? Sempre que ela corria, deixava um rastro de flores, então eu decidi fazer a mesma coisa, mas com fogo. Agora que eu notei a semelhança com o Motoqueiro Fantasma! UAHEUAE'

Uma coisa que você já deve ter notado, é que eu gosto de aproveitar alguns detalhes que afetam bastante o gameplay dos Pokémons nos games, isso inclui dar destaque a habilidades, Hidden Abilities e até mudança de status, como a velocidade aumentada de Nero. Bem, eu tento fazer isso pra dar um impacto mais intenso nas batalhas, dando aquela sensação de "como vou sair dessa" pro oponente. Isso inclui o combo de cura filha da puta de Kai, usando "Aqua Ring + Rain Dish" recuperando metade do HP em uma tacada só. AUEHAUE'

Sobre o Electabuzz, bem... Blitz pode ser considerado um dos Pokémons mais fortes de Lucas, e o mais forte mostrado até agora. - Pelo menos por enquanto - Mas não irei revelar o sexto Pokémon dele, pois ele vai dar uma ENORME dor de cabeça para Kyle no futuro. AEUHAEUA' Também quero ver a surpresa, pois outro rival do Kyle também vai ter o mesmo Pokémon... Falei demais.

Muito obrigado pelas correções, espero que esses erros não se repitam!

Muito obrigado, DZ. Sua presença sempre me inspira e me motiva. Espero que goste desse capítulo e continue lendo! <3


@Sex-Bob-Omb: Aeee! Finalmente alcançou! AUEHAUEHUAE' Tu fez um milagre sério mesmo. Vamos ver se o Kirkos consegue repetir esse milagre. Enfim, muito obrigado! Como eu havia dito, e novamente, modestia a parte, eu tento focar mais nas batalhas, pois acho que as batalhas devem ser épicas para serem bastantes marcantes! E bem, sobre os Pokémons se machucarem... O Charmeleon da Alice que o diga, levar um Iron Tail de um Aggron na cara...

Muito obrigado pelos elogios, o lance do Nero, pra ser honesto, não tinha sido baseado no Charmander e nem no Pignite - Pra ser honesto eu acabei de perceber isso agora sobre esse lance de POkémon de fogo abandonado, que coincidência! - Eu fiz que ele foi abandonado para ter um motivo para Kyle ter um segundo Pokémon sem precisar capturá-lo, pois ele é HORRÍVEL em capturar Pokémons. UAEHUAE'

Fico feliz que tenha gostado e percebido as personalidades distintas dos Pokémons. Tento trabalhar mais nisso para deixá-los marcantes. Agradeço mesmo!

O lance do Jason, é que ele é MUITO amargurado com a vida e ainda vai ser explorado sobre isso. Ele é tipo MUITO sério e não é que ele não esteja gostando da jornada, é que ele realmente ficou tão amargurado que ele tem uma puta dificuldade em se abrir ou se expressar. Por isso o Russel veio com ele, pois o Hitmonchan consegue se expressar bem, até demais, para compensar a seriedade de Jason.

Pra ser honesto contigo, o Jason é meu personagem preferido de toda a fic. Mas isso é porque eu sei de seu passado e de seu futuro, sabendo como ele realmente é 100%, então espero que você dê uma chance para ele, pois sei que você vai adorá-lo como eu adoro! <3

Muito obrigado, de verdade. Eu espero que continue lendo e goste desse capítulo. Apareça mais vezes aqui, prometo que farei de tudo pra você não se arrepender! <3

E ah, novas ideias de personagens são sempre bem vindas! Se quiser pode mandar uma MP a qualquer momento!




~>x<~


Bem, o cap ficou bem... Compridamente corrido. Ele pareceu um episódio de simpsons pra ser honesto. Começou de um jeito, aconteceu algo que mudou totalmente o plot, mais coisas avulsas, e terminou com algo semelhante ao seu início, mesmo que sua estrutura tenha sido uma montanha russa de nonsense. Não se preocupem, Kyle não terá outra Bad Trip! AUEHUAHEUAE'

Enfim, espero que tenham uma ótima leitura!

Abraço



~>x<~






Haviam caminhado a tarde inteira até encontrarem um enorme lago. Aquilo era uma ótima notícia, pois Cerulean estava muito próxima. O grupo então decidia descansar em duas cabanas de madeira próximas do lago, onde seria uma confortável pousada. Após conversar com os responsáveis pela pousada, Brenda e Jason conseguiam alugar o local por apenas uma noite, apenas para dormirem debaixo de um teto confortável e quentinho. Ao entrarem em uma das cabanas, o grupo tinha uma desagradável surpresa.

Não, não era sobre o local, pois este era bem aconchegante para seus clientes. Era bem tradicional e fiel a moda “cabana da floresta”, sendo feito em sua maior parte de madeira, inclusive nos móveis. Era decorada com tapetes de diversas cores, além de uma escada que os guiaria até os quartos. As camas eram todos beliches, e não havia nenhum aparelho eletrônico.

A surpresa desagradável, no entanto, era na presença de um velho careca que vestia uma túnica marrom, cheio de hematomas em seu rosto. Ao lado dele, haviam cerca de cinco Magikarps e um Pokémon que se assemelhava a um hipopótamo de pelos macios e rosados deitado. Um Slowpoke com detalhe peculiar... Pois ele não possuía uma cauda.
 

- Hey! Seu velhote safado! – Kyle botava peso em seus passos enquanto se aproximava do individuo. – Você me fez levar merda de Mankey por um mapa falso!
- Ora ora ora! – O senhor se levantava. Por ser curvado, colocava uma de suas mãos em suas costas para aliviar a dor, e era menor que o rapaz. – E você me deu um Mankey defeituoso que me bateu e fugiu!
- Bem feito. – Alice se aproximava de seu amigo e cruzava os braços. – Nada mais do que a justiça sendo feita.
 

Enquanto discutiam, um casal de idosos – que aparentavam ser mais jovens do que o vendedor de bugigangas – interrompiam. Eles pareciam ser muito bonzinhos, e os interrompiam em um tom triste e com receio de ofendê-los.

 

- Perdão, mas vocês o conhecem? – Um senhorzinho de cabelos grisalhos perguntava. – Ele passou três dias aqui e não quer pagar.
- Já disse que estou pagando! Com Magikarps!
- Puta merda, mas que velho filho da puta. – Kyle suspirava, cruzando os braços. – Ele também está me devendo um mapa. E uma Pokébola. E meu tempo que perdi capturando um Mankey raivoso.
 

O vendedor de bugigangas começava a ficar vermelho e suado. Olhava para os lados repetitivamente em uma velocidade absurda para a sua idade, tentando encontrar uma escapatória. Ele então olhava para o Slowpoke em seu lado e o levantava com os braços, oferecendo-o para Kyle.
 

- Ve-Veja! Vamos fazer o seguinte! – Dizia as pressas. – Eu vendo esse incrível Pokémon para você e em troca você paga a minha estadia e ficamos quites!
- Eh? – Kyle não parecia impressionado com a oferta.
- Si-Sim! É um ótimo negócio, veja! Olhe o tanto de Magikarps que ele pescou com sua deliciosa cauda! Além dele ter a incrível habilidade de regeneração! Além de ele vir com um toca fitas de brinde! – Agora o velho mostrava os Magikarps e um velho aparelho que tirava de um saco que carregava.
 

De longe, Jason e Brenda encaravam a situação com os braços cruzados.
 

- ...Não acha que ele vai aceitar a oferta né? – Jason perguntava, seco e direto como sempre.
- Acho que nem Kyle é tão burro a pon- Brenda respondia antes de ser interrompida.
- Sem chances. – O rapaz de Pallet respondia de olhos fechados, fazendo Brenda sorrir para Jason.
 

O homem começava a ficar desesperado vendo que estava em uma situação bem desvantajosa para ele.
 

- Você está perdendo u-u-uma ótima oportunidade! Esse Slowpoke além de ter o poder de regeneração, sabe usar ataques de todos os tipos!
- Eh? – Kyle novamente não mostrava interesse. – Se o poder de regeneração dele é tão bom assim, porque ele não tem cauda? E qual é, Slowpokes são do tipo água, só sabem usar ataques de água.
- É ai que você se engana! – O velho cutucava o traseiro do hipopótamo rosado, fazendo com que ele baforasse uma quantidade assustadora de fogo.  No entanto, ele ignorava a questão de sua cauda estar cortada.
- Wow! Incrível! – Kyle ficava com brilho nos olhos.
 

Nesse momento, Jason, Brenda e Russel batiam no rosto com a palma da mão, fazendo mais um facepalm que estavam tanto acostumados em fazer.
 

- E eu posso levar esses Magikarps também?!
- E o toca fitas também! – O velho ficava mais aliviados. – Tudo o que peço em troca é que pague a minha estadia e ignore o evento do Mankey!
- Fechado!
 

Brenda ficava vermelha de raiva ao escutar aquilo. Ela estava tão brava que iria xingar coisas que ninguém seria capaz de ouvir sem ficar abalado emocionalmente ou traumatizado.
 
- KYLE SEU -
 


 
As crônicas de um Gyarados Voador!
 
 
Kyle Adventures.
 
 
As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Slowpoke_sprite_by_chocolate_remix-d3hyp8v
 
 Capítulo XXXVI – Slow-Slow-Slowpoke!
 



 
- Mil e trezentos e sessenta e dois Zenys?! – Brenda se assustava ao receber a noticia dos dois velhinhos.

- S-Sim. – A idosa respondia se sentindo culpada. – Ele quase nos faliu com tantas exigências! Ele pediu três cafés da manhã com comidas exóticas, tomou três banhos de espuma por dia, pediu-

- Ok, ok. – Brenda interrompia, suspirando triste. – Sei que não foi culpa de vocês. Esse velho que é um safado sem vergonha. E nosso treinador é um imbecil. – Soltava um olhar ameaçador para Kyle, que se escondia atrás de um sofá.

- Agradeço bastante por compreender nossa situação. – Agora o idoso agradecia com uma reverência. – Em troca de sua gentileza, não iremos cobrar esta noite, com tanto que não abusem em suas exigências!

- Relaxe. Ficaremos só para descansar e iremos embora de manhã. – Brenda sorria simpaticamente vendo que o casal realmente era bastante bondoso.

- Nem um café da manhã? – Kyle perguntava de fininho, ainda atrás do sofá.

- Não! – A loira estava com os olhos em chamas. Estava prestes a matar o rapaz.
 

Davi e Russel riam da situação.


 
~>x<~


 
Já era tarde da noite. Enquanto Brenda e Alice se hospedavam na outra cabana de madeira, onde era exclusiva para mulheres – os quartos eram suítes. E convenhamos, o lugar era muito bem cuidado e bonito de se ver -, Kyle, Jason, Russel e Davi se preparavam para dormir na mesma cabana que haviam negociado se hospedar.

O quarto era bem grande, tendo seis beliches para ocupar vários viajantes cansados que se perdiam dentro da Mt. Moon. Porém o banheiro era no andar de baixo. A aparência não era tão bem cuidada como o quarto das mulheres, mas ainda sim era bem confortável de se ver e ficar.
 


- Ei, Jason! – Kyle corria em direção do mecânico, que estava de pijama e prestes a dormir.

- Hm? – Como sempre, em seu tom sério.

- As Pokébolas de meus Magikarps... Sumiram! – Lágrimas lutavam para escorrer dos olhos do treinador, mas ele não deixava nenhuma cair. – Flumi, Scale, Brim, Marina e Fluunt desapareceram!

- Pf. – Jason se sentava no colchão em que estava esfregando seus olhos. – Seu Slowpoke também sumiu?

- Nah! Nemu, está aqui! – Kyle o erguia com as duas mãos, como se o hipopótamo fosse um bichinho de pelúcia.

- Hmph. – Jason suspirava. – Você já chegou a seu limite de seis Pokémons, se esqueceu? É normal que isso aconteça. As outras cinco Pokébolas foram automaticamente teletransportadas no local onde sua Pokédex foi registrada. Normalmente é no mesmo lugar onde você recebe seu Trainer Card. Isso é normal, pois instalei um Captador de ID em suas Esferas da Captura. Agora o registro de seus Pokémons são feitos automaticamente, sem precisar ir ao Centro Pokémon.

 - Então eles estão em Pallet? – Kyle perguntava em tom triste.

- Sim. Relaxe. Seus Magikarps estão a salvo.
 


Kyle suspirava aliviado.


 
- Obrigado Jason. Boa noite! – Kyle abria um sorriso simpático de agradecimento e alivio, se levantando e caminhando até a sua cama.

- Sem problemas. Boa noite. – O mecânico abria um sorriso. Mesmo sendo raro isso acontecer, ele achava a situação muito engraçada. Ele então se deitava, pronto para dormir.
 


 
~>x<~

 
Enquanto isso...



Em seu laboratório, o velho Professor Elliot Oak acordava assustado com uma sirene vermelha que ecoava pelo local – inclusive em seu quarto – e se levantava com um pulo. Ele rapidamente corria até o laboratório central, recebendo uma mensagem.
 

- Cinco novos espécimes recebidos, capturados pelo treinador Kyle Green, Trainer Card número 230074. – A voz robótica soava, mostrando a foto de Kyle em uma enorme tela plana e mostrando seus dados, incluindo três insígnias.

- Hm, finalmente Kyle capturou mais de seis Pokémons. – O professor coçava a sua barba, assustado que haviam sido cinco de uma vez. – E três insígnias? Impressionante. – Comentava, digitando algumas coisas para confirmar a transferência dos Pokémons.


Então cinco quadrados surgiam, alinhados horizontalmente. Dentro dos cinco, a imagem de um Magikarp preenchia todos simultaneamente.

O Professor dava um facepalm.
 


 
~>x<~


 
- Certo! Vocês sabem por que estão aqui? – Kyle perguntava em um tom alto e severo, caminhando de um lado para o outro.
 


O treinador estava na frente do belíssimo lago de Cerulean, onde estavam hospedados na mesma pousada. Era bem cedo, provavelmente seis horas da manhã, e por isso a névoa ainda cobria o horizonte.


Atrás do rapaz, Nero, Aoki, Tatsuo e Hattori observavam seu treinador comandando uma outra linha, onde estavam Nemu, Blur, Daemon e Megan. O Slowpoke estava deitado com aquela cara de paisagem que sempre tinha no rosto, enquanto o Eevee apenas corria em círculos, elétrico como sempre. O pequeno Aerodactyl bocejava, estando bastante sonolento, como a Vulpix de Brenda.

 
- Vocês estão aqui, pois precisam de treinamento! – Kyle continuava proferindo aquele mesmo discurso de motivação. Seu Scyther apenas lixava suas lâminas, enquanto o Ivysaur e o Gengar se entreolhavam, ambos com muito sono. Apenas o Arcanine ficava sentado e prestando a atenção em todas as palavras de seu treinador.
 

De longe, Jason, Davi, Brenda e Russel observavam sentados em algo que parecia uma mesa de piquenique. O cozinheiro preparava um café da manhã que parecia delicioso.
 

- Não acho uma boa ideia deixar Megan e Daemon com Kyle. – Brenda estava receosa.
- Relaxe. – Russel dizia, após tomar um longo gole em sua caneca com chocolate quente. – O papel dele nessa equipe é treinar, lembra? É isso que treinador significa.
- Além do mais, estamos aqui. – Jason complementava. – Estaremos supervisionando ele de longe.
 

Eles então observavam o Slowpoke baforando uma explosão de fogo que lançava Kyle e o próprio Pokémon voando em direções opostas. O rapaz caía no lago.
 

- Ok. Talvez relaxar seja uma ideia ruim mesmo. – Russel comentava, ainda boquiaberto com a cena.
 
 


~>x<~


 
- Ok, vamos fazer como antigamente. – Kyle estava com várias toalhas para se secar. – Irei escolher apenas quarto movimentos para cada um de vocês usar. Capiche?
 

Todos, com exceção do Slowpoke, assentiam com a cabeça.
 

- Blur, Ataque rápido, Esferas das Sombras, Mordida e Poder Oculto!

 
O Eevee estava sorridente, animado por ter sido o primeiro a ser escolhido. Ele então, numa velocidade surpreendente, corria em zigzag deixando um rastro dele mesmo por onde passava e dava um salto. Com várias cambalhotas verticais, ele criava uma esfera purpura na frente da sua boca. Dava mais uma cambalhota antes de lança-la no chão. Então ele pousava com a mandíbula aberta e mordia o vento.

Por ultimo, o Eevee fechava os olhos e várias partículas brilhantes começavam a rodear o seu corpo. Elas eram absorvidas, fazendo com que Blur brilhasse no mesmo tom e logo em seguida, como uma supernova, as partículas explodiam, fazendo um vento que empurrava a grama ao seu redor.

Mesmo não sendo muito poderoso por ser um golpe que Blur havia aprendido muito recentemente, era possível ver que a grama ao seu redor estava congelada.
 

 
- Interessante. O Poder Oculto de Blur é do tipo Gelo. – Jason parecia impressionado, mas ainda sim sua aparência era séria e sisuda.
- Muito interessante mesmo. – Russel concordava bem mais surpreso. – Isso significa que agora Kyle tem coverage contra Pokémons do tipo Dragão.
 

Brenda não comentava nada, pois não entendia de estratégias. Mas ela estava surpresa com o pequeno Eevee congelando as gramas ao seu redor.
 

- Muito bem, Blur! – Kyle sorria, abraçando o Eevee. – Estou orgulhoso! Agora é a sua vez, Megan! – Citar o nome de sua Vulpix fazia Brenda ficar mais nervosa. – Use Chicote de Cauda, Brasa, Espiral de Fogo e Feitiçaria!

 
A Vulpix concordava com a cabeça e então dava um salto, se virando de costas para o grupo de longe. Ela balançava as suas seis caudas de um lado para o outro e era extremamente fofa.  Em seguida, ela espirrava, fazendo uma quantidade de fogo ser lançado para frente.

Sem hesitar, a ponta de suas caudas começava a pegar fogo e ela lançava as chamas no chão, fazendo um pequeno circulo de fogo derreter o gelo criado por Blur. Por último, seus olhos brilhavam em um tom púrpuro muito bonito, apagando as chamas.

 
- Isso, Megan! Muito bem! – Brenda dava saltos e assobios, como uma mãe orgulhosa de seu filho.
- Interessante. – Russel e Jason concordavam com a cabeça, vendo que Megan nunca havia batalhado em sua vida.
 

-Obrigado, muito obrigado. – Kyle fazia uma reverência. – Muito bem Megan, você é incrível! – A Vulpix parecia lisonjeada. – Nemu, sua vez!
 

O Slowpoke continuava na mesma posição desde o começo da cena. Agora ele bocejava, feliz que havia sido escolhido.
 

- Nemu, use Bocejar, Arma D’Água, Confusão e Incinerar!

 
O Slowpoke apenas bocejava, soltando uma bolha rosa de sua boca que explodia no ar.


- Erm... – Kyle ficava um pouco nervoso. – Ok, muito bem. Agora Arma D’Água?


 
O Slowpoke soltava um jato d’água pela boca, acertando a cabeça de seu treinador e o derrubando.
 

- Tsc, muito bem! – Ele se levantava, enxugando seus cabelos. – Agora Confusão!
 

Os olhos do rosado começavam a brilhar num tom azul e uma aura da mesma cor cobria o rapaz de Pallet, o tirando do chão.
 

- Ok, ok! – Dizia desesperado enquanto debatia suas pernas e braços, já numa altitude bastante elevada. Ao falar isso, o Slowpoke cessava o golpe e o rapaz caía no chão. – Argh... Muito bem...
- Meu Deus, só no treinamento esse bicho vai matar Kyle. – Brenda dizia, surpresa com a lerdeza do pokémon hipopótamo.
- Por último... Incinerar!
 

Uma esfera de fogo era criada na boca do Slowpoke e ele baforava uma explosão de chamas que voava em direção de Kyle, mas o rapaz era mais rápido e se abaixava bem na hora.
 

- ! Muito bem! – Seu alivio em não ter sido atingido novamente era muito maior do que seu orgulho em seu Pokémon ter o escutado. – Agora Daemon, sua vez!
 

O Aerodactyl não parecia feliz por ter sido o ultimo a ser escolhido.
 

- Use Ataque Aéreo!
 

O Pré-Histórico dava um salto e começava a bater suas asas em alta velocidade. Conseguia sair do chão por alguns segundos, mas logo em seguida caía de cabeça. Brenda ficava preocupada, pois aquilo poderia tê-lo machucado.

Davi logo percebia a dificuldade que o Aerodactyl sentia em voar e lançava uma esfera para cima.
 

- Meta, vamos lá! - O Ditto era materializado em sua frente. Ambos caminhavam próximo de Kyle. – Acho que se Daemon se ver voando, deve ter uma base para aprender mais rapidamente.

 
Davi então estalava os dedos e Metamorph se transformava em Daemon, com o pequeno detalhe de seus olhos serem pontos e sua boca apenas um risco.
 

- Ok, Meta! Pode voar!

 
O Aerodactyl duplicado concordava com a cabeça e começava a correr. Ele dava um salto e batia as asas suavemente, voando com perfeição.
 

- Heh. – Davi coçava seu nariz, orgulhoso. – Meta já se transformou em tantos Pokémons voadores que ele já pegou a técnica. Ok, Meta, pode voltar.
- Maneiro! – Kyle ficava empolgado. – Ok, Daemon! Faça o mesmo!
 

Daemon olhava um pouco desconfiado. Não estava nada feliz em ter que seguir os passos daquele Ditto. O pré-histórico então começava a correr e dava um salto, mas acabava capotando no chão.

O treinador não parecia feliz com o resultado.

 
- Não, Daemon! É assim olha! – Então ele estendia os braços para o lado e começava a correr, como um idiota imitando um avião.
- Não Kyle, você está planando! Tem que bater as asas assim! – Davi parecia correr, mas dava um salto e batia os braços como se fossem asas quando tirava o pé do chão.
 

Então a cena se resumia com Kyle correndo em círculos com os braços estendidos, Davi dando saltos e batendo os braços, Meta ainda transformando e planando no céu envolta dos jovens e Daemon sempre tentando voar, mas caindo de cara no chão.
 

- Meu Deus do céu, estamos perdidos. – Brenda colocava as mãos sobre sua boca.
- Estamos rodeados por retardados. – Jason também parecia surpreso.
- Não, seus idiotas! Vocês estão fazendo tudo errado! É assim! – Russel então corria em direção deles, com os braços estendidos e batendo de vez enquanto, como se já estivesse no ar.
 

Agora o Hitmonchan fazia parte daquela loucura. Observando aquilo, Blur, Aoki, Hattori e Megan também participavam. Blur corria em zigzag entre os dois rapazes, Aoki apenas tentava seguir seu treinador e Hattori flutuava em círculos. Megan parecia correr junto com Blur.

Nero e Tatsuo se entreolhavam. Então suspiravam decepcionados.

 
- O que está acontecendo? – Alice saía de pijamas. Ela ainda dormia, mas se animava ao ver aquela pequena multidão correndo desgovernada. – Eu quero voar também! Vroom!  - Ela então estendia as mãos e começava a correr girando.
 
 


 
~>x<~


 
 
Caminhavam até um enorme arco que dizia “Bem vindo a Cerulean! A cidade das águas fluviais e lar da Insígnia da Cascata, do líder Jared Mist!”.

Kyle como sempre caminhava alguns passos à frente, como um líder ou uma criança que estava empolgada demais com sua jornada. Em seu ombro estava Blur, que ficava encantado com a enorme cidade em sua frente. Logo uma sombra o cobria, mostrando que Daemon voava em cima do rapaz, numa altitude consideravelmente alta.

 
- Incrível. O maldito conseguiu.  – Russel brincava, mancando um pouco.
- E você conseguiu cair e torcer seu tornozelo. – Brenda ria de leve, fazendo Russel forçar uma expressão irritada e dar um leve soquinho em seu ombro, rindo também logo em seguida.
- Agora que Daemon sabe voar e Kyle possui seis Pokémons... Ou melhor, onze, podemos vê-lo desafiando o líder Jared! Neto da fundadora Misty!
 

Logo após alguns passos, surge uma enorme placa escrita “A Grande Jornada ao Triunfo! Segunda fase, em Cerulean! Com a participação de Jacque Silverheart como jurado!”, o que fazia Alice ficar bem nervosa e tensa. Jason colocava a mão em seu ombro, a aliviando um pouco.
 

- Relaxe. Após a vitória de Kyle no ginásio, você vai ter a sua vitória nesse concurso.
- É... Bem... – Alice ficava cabisbaixa. – Queria ter ganho o primeiro, mas o segundo com certeza é a minha vitória na certa!
 

Kyle abria um sorriso e se virava para dar um joinha para Alice. Porém quando ele estendia o braço, Daemon pousava em seu membro o fazendo quase cair devido ao peso do Aerodactyl, antes que isso acontecesse, o treinador o segurava com as duas mãos, sorridente.
 


- Agora eu to com o time completo. Posso ser considerado um treinador de verdade. – Ele inspira até encher seus pulmões e expirava todo o ar, abrindo seus olhos com determinação. – Estou pronto para conseguir minha quarta insígnia.






ENDING ESPECIAL!:


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSáb 12 Set 2015 - 14:49

Bom, vamos lá.

Esse capítulo ficou bem legal. Eu achei que ele ficou meio filler, porém foi importante pro desenvolvimento da história. Porra, esse velho é um pilantra mesmo hein? Caramba, passando a perna em todo mundo. Quero ver se ele vai continuar aparecendo na história, enganando os outros -q.

Eu achei que o Kyle não ia ser tão otário. Foi otário. O Kyle tava indo até bem ao recusar o Slowpoke, mas ele foi e caiu quando viu o Slowpoke soltando o Incinerate. Na verdade, até eu estranharia um Slowpoke usando golpes de fogo (e o pior é que ele aprende vários), mas não acho que eu chegaria a pegar um. Mas, espero que o Slowpoke do Kyle evolua e vire um Slowking fodão, igual o do Nero (sdds The Adventures ;-Wink. Enfim.

Cara, eu ri muito daquela cena do Kyle e do Davi tentando ensinar o Daemon a voar e depois todo mundo começa a girar igual tonto. Eu ri demais imaginando isso. E o pior é que até o Russel foi pra lá, o que eu achei bem bizarro, visto que ele e o Jason são sérios e tals. O pior é que o Nero, nem quis participar da brincadeira, e olha que ele é mó "fã" do Kyle. Enfim. Pelo menos o Daemon aprendeu a voar né -q.

5 Magikarps? Parece o Ash capturando os 30 Tauros, porém com um pouco menos de grife huahuah. Eu imaginei a cara que o professor faria ao ver que o Kyle tinha capturado 5 Magikarps. Ele pensou primeiro "porra, o Kyle tá monstrão, três insígnias, onze pokémons". Aí vê, mais da metade do time é só de pokémon inútil (5 Magikarps e o Slowpoke). Enfim.

Bem, eu gostei do Eevee ter tido o Hidden Power dele como o tipo gelo. Como analisou Russel, servirá como counter de Dragão, além de ter dado um poderzinho a mais ao coitado do Blur, que era um Zé Mané nas lutas. Será que o pokémon secreto do Lucas é um Dragonair/Dragonite e por isso o Eevee conseguiu um golpe de gelo? -q. Vamos aguardar para ver.

Enfim, próximo capítulo deve ter a batalha de ginásio. Eu imagino que pela demora, será uma batalha muito épica huahuahah. Mas, assim espero mesmo. O líder aposto que terá tipo Gyarados, Blastoise, etc, e olha que é em Cerulean hauhau, mas enfim. Também será interessante ver como a Alice se sairá no próximo contest.

É só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSáb 12 Set 2015 - 20:23

Rush escreveu:
"Eles então observavam o Slowpoke baforando uma explosão de fogo que lançava Kyle e o próprio Pokémon voando em direções opostas. O rapaz caía no lago."
kskpsoskckmrjlmcljscjelkkkkkkkkkkkkkk ai meu útero kdsmcjdjg



Fico imaginando como deve ser encontrar uma pousada assim depois de semanas dormindo ao relento, com poeira na cara, formigas na bunda, costas fodidas...


Não achei que isso seria trabalho dele, mas achei legal o Kyle treinar os outros pokes também. A Megan tava precisando sair do come-dorme.

E mais um poke adquirido sem ser capturado. O Kyle deve ter trauma de capturas pq dos 6, só 1 foi capturado e nem foi uma captura propriamente dita. O Tatsuo já tava morrendo e tals.
Tô curioso pra ver como ele vai usar o slow, já que a maioria dos pokémon da equipe usam estratégias mais focadas na velocidade. Vai ser interessante.
A propósito, o Nemu vai ficar descaudado ou ele se regenera mesmo? Deu dó do bixim
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeDom 13 Set 2015 - 17:15

Putz, depois de dois bilhões e meio de anos, finalmente terminei de ler todos os capítulos! Porém, só irei comentar sobre o último.

Eu tenho que admitir, por mais que eu seja fã de Ryuzaki Adventures, esse trabalho conseguiu superar e muito a sua antiga fic. Tô cada vez mais amando essa fic, e espero que você possa terminá-la e quem sabe algum dia terminar Ryuzaki.

Sobre esse último capítulo, eu achei ele bom, mas assim como o Black achei ele meio filller. Gostei bastante da batalha, e tenho uma pergunta: De onde vem o nome Daemon? É derivação de Demon, ou é o Digimon?

Espero pelo próximo capítulo.
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Rush
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSex 18 Set 2015 - 12:32

@Black: Blac! o/ Muito obrigado! Poxa, o Kyle não foi hotário. :c Ele só comprou um Slowpoke.... E cinco Magikarps. AEUHAUEHAUE' Sim, mesmo odiando o anime, não nego que eu me inspirei nesses malditos 30 Tauros pra escrever esse capítulo. Além de... O vendedor de bugigangas é descendente do vendedor de Magikarps! AUEHAUHEUA' Será que é um Dragonite?! Você vai saber já já... Daqui uns cinco caps, eu acho. AEUHAUE' O sexto Pokémon do Lucas é um mistério, mas de fato o HP Ice do Eevee vai ser bem útil.

Muito obrigado cara, espero que goste desse novo capítulo. Um abraço!


@Sex Bob-Omb: Fressato! /o/ Muito obrigado! Sim, deve ser um puta de um alívio encontrar uma pousada no meio de uma jornada, mas como a fic se passa no futuro dos jogos, as jornadas nem são tão cansativas e super exaustivas assim, vai ser bem suave até. Sim, esse é o lance do Kyle... Ele não sabe capturar. AUEHAUEHUAE' O único Pokémon que ele capturou foi o Scar Mankey, e mesmo assim nem o registrou em seu time. (Na verdade registrou automáticamente, mas ele não sabe ainda.)

Muito obrigado cara, espero que goste desse cap. Um abraço!


@Tsurugi: Tsu! Muito obrigado! o/ Cara, não sei se você chegou a perceber, mas a fic ainda tem muitas referências ao Ryuzaki Adventures. O Jöhan, por exemplo, é o Watty, só que mais maduro e sério - mais velho também AUEAU - além de alguns personagens serem basicamente os mesmos, só que com nome e aparência diferentes... Tipo o Greg ser o Juan, a Gabrielle ser a Gabrielle (Só que sem o charmander UAEHUA), entre outros.

Sobre o Daemon, na verdade não tem um significado tão relevante. É que Daemon significa espírito, e antigamente chamavam as Gárgulas de Daemons, dai eu achei que combinava com um Aerodactyl. AUEHAUE'

Muito obrigado cara, espero que goste do cap! Um abraço!



~>x<~


Esse capítulo, até agora, é que o possui mais personagens. Personagens BEM antigos, lá do Volume 0, irão voltar novamente, enquanto outros rivais também vão dar uma passadinha. O arco de Cerulean vai ser bem movimentado e com vários PoVs, mas em minha opinião, é o melhor até agora.

É isso, espero que gostem!


~>x<~







O sol brilhava intensamente no centro do céu, aquecendo a cidade de Cerulean em uma temperatura que alcançava os trinta e cinco graus célsius. Havia poucas nuvens na imensidão azul, mostrando que o dia estava muito bonito para aqueles que gostavam de sair.

Cerulean era uma cidade bastante bonita e movimentada. Era rica no comercio de peixes – não tanto como Vermillion, ironicamente. – mas principalmente em roupas, eletrônicos e automóveis. Suas construções predominavam em sua maior parte as cores creme, azul turquesa e laranja, ficando próximas de um enorme lago. Ao norte da cidade, um rio se conectava com o lago, interligando-o com o mar à direita da cidade, próxima da Caverna Escura. Por causa da correnteza do rio, a água do Lago de Cerulean era purificada, sendo de água doce, ao contrário do mar.

O que Kyle e Brenda mais se surpreenderam na cidade, era a sua temperatura. Acostumados com o frio de Pallet, os jovens estavam suando com aquele sol caloroso. Todos da equipe estavam com um sorvete na mão. Kyle, Russel e Alice tomavam uma casquinha de chocolate, enquanto Brenda e Russel tomavam uma de morango. Davi estava com uma casquinha de limonada suíça com chantili.

 
- Adivinha quem do grupo é homossexual. – Russel brincava.

- Olha que você também dá pinta, ein. – Davi retribuía a brincadeira, rindo e dando uma mordida em sua casquinha.
 

As ruas por onde passavam eram bem... Planejadas. Eram muito bonitas para ser honesto, talvez por estarem muito acostumados com Pewter. As ruas eram totalmente planas, sem buracos ou deformações em seu relevo. Ela era pavimentada e bastante larga, possuindo calçadas espaçosas, uma ciclovia e ainda espaço para duas fileiras de mão dupla. Mesmo com tanto espaço e eficiência nas estradas, havia poucos carros. O fluxo era bem maior no número de bicicletas.

Kyle reparava que em todas as direções em que olhava, havia pelo menos três ciclistas. Notando a sua atenção nos ciclistas, Jason começava a falar:
 


- Interessante né? Mesmo com ruas bem construídas e planejadas, o prefeito de Cerulean incentiva os cidadãos a andarem de bicicleta. Isso garante a eles benefícios nos impostos, que são bem reduzidos. – Ao terminar de falar, dava uma lambida em seu sorvete de morango.

- Ué. – Kyle olhava para o mecânico, sem entender. – Mas qual o sentido disso?

- Bem. Você veio de Pallet, então é normal não entender. – Jason dava outra lambida. – As cidades grandes como Veridian, Saffron e Fuschia não são conhecidas pelos seus dias maravilhosos e ar puro, como Pallet, Celadon e Cerulean. – Kyle continuava prestando bastante atenção. – Isso é por causa do tráfego de carros.

- Mas o que o tráfico de carros tem haver com isso?

- Tráfego. – Brenda o corrigia, segurando o riso. Russel, Alice e Davi riam baixinho.

- Poluição, oras. Embora Vermillion tenha explorado o uso de carros elétricos, esse costume é bem caro. Por isso Veridian, Saffron e Fuschia ainda não o adotaram, continuando com carros que queimam gasolina e álcool. – Jason lambia mais uma vez seu sorvete. Notava que Kyle ainda não entendia o ponto em que queria chegar. – Pf. Você gostava de ver estrelas em Pallet?

- Sim! Quando a noite não era nublada, eu e Brenda víamos milhares de estrelas! – Os olhos de Kyle brilhavam ao lembrar o céu estrelado de Pallet. – A gente até fazia desejos quando víamos estrelas cadentes!

- Então. – Jason não parecia dar muita atenção, mas não fora a sua intenção. – Nessas cidades não é possível ver estrelas. Quer dizer, até é. Mas geralmente em uma quantidade BEM menor.

- Queria ter visto tantas estrelas na minha infância, né Jason? – Russel abria um sorriso triste, se lembrando da poluição de Saffron.

- Pois é.

- Pera! – Kyle parecia indignado. – Quer dizer qu-

- Sim. Queimar gasolina e álcool gera poluição o suficiente para contaminar o ar e destruir a camada de ozônio. – Jason sorria ao ver que Kyle finalmente concluía o raciocínio. – Por isso em Cerulean o maior tráfego é de bicicletas.

- Legal. – Kyle ficava bastante feliz com essa informação. – Então vamos fazer parte desse tráfico. Vamos comprar uma bicicleta!

- Tráfego. – Brenda corrigia mais uma vez.

 
Quando o grupo ria de Kyle, um rasante os assustava, fazendo Kyle cambalear para frente. Era um Spearow que voltava para o ombro de seu treinador.

 
- Quem fez isso?! – Kyle dizia bravo e se virava para trás. Quando olhava a pessoa por trás daquilo, sua expressão ficava mais calma até um sorriso esboçar em seu rosto. – Christopher!

 
A atenção de Brenda rapidamente se voltava para o rapaz mencionado. Ela também sorria ao vê-lo.

 
- Eai!! - Christopher é um dos treinadores naturais de Pallet. Sua aparência mudara drasticamente nesse último ano de jornada. Seus cabelos castanho-loiros estavam curtos, ao contrário de antes. Usava roupas negras com detalhes cinza. Para finalizar seu visual, ele usava uma mochila negra e dourada.
No ombro do rapaz estava o Spearow que dera o rasante. Em seu lado, estava Darwin, o Pikachu que fora o Pokémon inicial do treinador.


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As crônicas de um Gyarados Voador!
 
 
Kyle Adventures.
 
 
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 Capítulo XXXVII –  The World Around!
 

 
Estavam no centro de Cerulean, sentados numa mesa de uma lanchonete. A mesa não estava no interior da loja, pois Kyle e Brenda ainda não haviam se acostumado com o calor de Cerulean. Eles suavam enquanto tomavam seu açaí. Christopher também parecia estar da mesma maneira, mas ele bebia um suco de laranja.

 
- E ai, como está a jornada? – Christopher perguntava enquanto acariciava o queixo de seu Pikachu.
- Muito bem. – Kyle sorria. – E sua?
- Vai ótima! Já tenho UMA insígnia! – O loiro dava ênfase no número, como se estivesse muito orgulhoso dele. – E ah! Desculpa-me pelo Frank, mais cedo. Ele é um Pidgey bastante ousado, eu só queria que ele passasse por vocês!
 

Kyle, Brenda, Russel, Alice, Jason e Davi ficavam em choque com aquelas informações. Ficavam com cara de paisagem total, sem reação.
 

- Erm. Uma insígnia? – Kyle forçava um sorriso, esperando que aquilo fosse uma brincadeira.
- Eh... Pidgey? – Brenda fazia o mesmo.
- FRANK? – Russel segurava pra não rir. – Que nome escroto!

 
Christopher ficava um pouco sem graça.
 

- Sim... Faz uns dois meses que eu consegui a Insígnia do Tufão após treinar com Aurora. E Frank é um nome muito inteligente... E sim, ué. Ele é um Pidgey diferente dos outros.
- Uma insígnia. – Kyle dizia.
- Pidgey. – Brenda corrigia.
- Escroto. – Russel completava.
- Ah... – Christopher ficava muito sem graça. – Um Pidgey. Interessante... – Seu rosto ficava bastante corado. – Mas então... Quantas insígnias você tem? E tem notícias do pessoal?

 
Kyle demorava para digerir aquelas informações. Christopher geralmente era um dos garotos mais inteligentes da escola, mas pelo visto isso não incluía informações sobre Pokémon. Após alguns segundos ele chacoalhava o rosto e limpava a garganta.
 

- Então, atualmente eu estou com três. Indo conseguir minha quarta. – Abria um sorriso, mostrando suas insígnias que estavam presas dentro de sua jaqueta vermelha. – E eu tive contato com a Gabrielle e Seth em Pewter...
- G-Gabrielle?! – O loiro ficava anda mais corado ao escutar o nome de sua paixão platônica de infância. – E c-como ela está?
- Muito bem. Nos pegamos, acredita? – Kyle esboçava um sorriso orgulhoso no rosto.
 

Ao escutar essas palavras, tanto Brenda quando Alice e Christopher ficavam chocados. No caso de Brenda e Chris, eles pareciam ficar arrasados em saber daquilo, que até então só Russel sabia com detalhes. Para os demais, não passava nada do que uma amizade e íntima.
 

- Com licença. – Brenda se levantava e se retirava do local. Megan ficava confusa mas a seguia.

- Ué. – Kyle ficava confuso. – O que será que deu nela?

- SEU TRAÍDOR!!! – Christopher se levantava, dando um murro na mesa que fazia todos em volta se assustarem e prestarem atenção na cena. – VOCÊ SABIA QUE EU AMAVA ELA!

- A Brenda? – Kyle ficava ainda mais confuso.

- NÃO, IDIOTA! A GABRIELLE!

- Erm. Você nunca me falou dela, cara. Relaxa. – Kyle ficava sem graça ao notar que todos da lanchonete e alguns pedestres da rua paravam o que estavam fazendo para prestarem atenção na discussão.

- RELAXA?!  EU AMAVA ELA! EU REALMENTE AMAVA! E VOCÊ ME TRAIU! – Até Darwin ficava sem graça com a situação.

- Ei, ei, ei. – Russel se levantava, o que fazia Kyle se aliviar. – Eu não tenho nada haver com isso então eu vou me retirar. – Ele então saía, fazendo Kyle voltar a ficar sem graça.

- Eu também não, mas to adorando.  – Davi continuava na mesa, tentando ser o mais discreto o possível. Alice parecia ter a mesma reação, mas mostrava estar um pouco mais animada.
 

Jason, no entanto, não se importava. Apenas comia seu açaí sem ligar pros dois discutindo.
 

- Calma, cara! Ela nem sabe da sua existência! – Essas palavras faziam Christopher ficar ainda mais bravo.

- EU VOU ACABAR COM VOCÊ! DARWIN, CHOQUE DO TROVÃO! – O Pikachu, no entanto, apenas encarava seu treinador, ignorando suas ordens.

- Cara, isso tá ridículo. – Kyle tentava esconder seu rosto ao ver que algumas pessoas filmavam a discussão em seu celular. Ele então recebia um tapa na cabeça. – OK! CHEGA! QUER BRIGAR, VAMOS BRIGAR!


Os dois então começavam a se estapear. Era bem ridículo pra ser honesto. Dois nerds brigando.
 

- Porque vocês não batalham com seus Pokémons? – Jason finalmente se pronunciava, mesmo assim, não parecia muito abalado com a situação.

- Boa ideia. – Kyle sorria, retirando uma Luxury Ball de seu cinto. – Vou te mostrar porque eu tenho três insígnias e você só uma!

- EU VOU DESTRUIR SEU TIME INTEIRO! CAI DENTRO!
 


 
~>x<~


 
Os cidadãos de Cerulean se afastavam, mas contornavam os dois treinadores em um circulo de multidão, todos ansiosos para assistirem a batalha. Alguns ainda filmavam para postar em redes sociais. Kyle parecia animado com a batalha, mas um pouco preocupado em ter que vencer do rapaz enquanto é filmado pra isso. Seu Eevee estava em seu ombro, confiante.

Christopher, no entanto, estava apenas ódio por dentro e pra um duelo Kyle ele chamou. (Ok. Sem referências de Legião aqui.)

Jason, que novamente estava de juiz, apenas levantava os dois braços para cima.
 


- Será uma batalha não oficial de três contra três, seguindo as mesmas regras do que a Grande Liga Oficial de Kanto. No entanto, serão proibidas substituições ou uso de itens. – Dizia, queria que a batalha fosse rápida.

- Demoro! – Apontava para frente.  – Blur, vamos estrear seus novos golpes! – O Eevee corria o percurso de seu braço, pulando quando alcançava a sua mão. O pequeno dava várias cambalhotas até cair na frente de seu treinador, em posição de combate. A cena fazia com que os espectadores assobiassem e aplaudissem, torcendo por ele.

- Darwin, vamos aniquilá-lo! – Christopher apontava o punho em direção de seu oponente, e não muito confiante, o seu Pikachu avançava de maneira bípede. Alguns torciam para ele, mas em menor número.
 


Alice, Russel e Davi pareciam animados com a batalha, estando na linha de frente.


 
- Esse garoto vai levar uma surra. – Russel dizia, tomando seu açaí. – Ele não sabe a diferença de Pidgey pra Spearow.
- E tem só uma insígnia. – Davi concordava.
- VAI KYLE! TU VENCE FÁCIL! – Alice torcia com pulos e gritos.

 
Kyle abria um sorriso confiante ao ver que Christopher já comandava seu Pikachu sem pensar numa estratégia.
 

- Darwin, use choque do trovão! Força total!
- Blur, apenas desvie para o lado e Ataque Rápido!
 

O Pikachu soltava uma fraca eletricidade que parecia machuca-lo bastante. O raio ia em direção do Eevee, que com muita facilidade, apenas desviava com uma cambalhota para o lado direito. Sem hesitar, a raposa avançava em uma velocidade incrível em direção do rato elétrico, dando uma forte cabeçada em seu corpo e o lançando no chão.

 
- Seu Pikachu não consegue controlar a sua eletricidade? – Kyle demonstrava preocupação ao reparar no detalhe. – Espera vencer alguém assim?
- Cala a boca! Darwin, Choque do Trovão novamente!
- Meh. – Kyle dava de ombros. – Blur, salte e use Poder Oculto!
 

O Pikachu se levantava com dificuldades, mostrando que já estava fadigado com o golpe que havia dado. Ele então começava a soltar mais eletricidade, gemendo de dor ao ser atingido pelo próprio golpe, e lançava um raio em direção de seu oponente. O Eevee apenas pulava para o lado e dava outro salto, fazendo partículas de luz envolverem o seu corpo, como dois anéis, e em seguida lançava um raio azul ciano em direção do Pikachu.

O Poder Oculto atingia em cheio, fazendo com que o rato elétrico ficasse coberto por uma camada fina de gelo. Ele caía de costas no chão e se levantava com muitas dificuldades, balançava seu corpo para retirar a camada de gelo de seus pelos.
 

- Isso está ridículo. – Kyle dizia, vendo o estado do Pikachu de seu oponente. – Blur, termina isso com outro Poder Oculto.
- Não! Darwin, intercepte com... Uh... Choque do Trovão!

 
A multidão começava a vaiar Christopher. Não por estar abusando de seu Pikachu sem ao menos treiná-lo, e sim por ser um treinador ruim e usar apenas um golpe.
Blur repetia o movimento de antes, criando dois anéis que se cruzavam envolta de seu corpo, feitos de pequenas partículas de luz. O Eevee então os fazia se expandir, como uma super nova, atingindo em cheio o Pikachu de Christopher que caía derrotado. O raio do golpe acabava atingindo a multidão também, mas pela distância, o golpe não passava de um vento refrescante que fazia todos vibrar e aplaudir.

Christopher recuava Darwin para dentro de sua Pokébola, irritado.

 
- Tsc! Desgraçado! – Rangia seus dentes. Kyle se assustava com o comportamento do até então amigo. – Eu a amava! – Ele então joga outra Pokébola. – Vamos lá, Frank!
 

O Spearow saía da Pokébola, estendendo suas asas e soltando um grito feroz.
 

- Poder Oculto. – Kyle apenas ordenava.
 

O Eevee mais uma vez repetia o mesmo golpe, só que ao invés de expandir os dois anéis cruzados ao redor de seu corpo, ele concentrava um raio azul ciano que acertava o Spearow em cheio, o derrotando facilmente e o lançando violentamente contra o chão.

A ave caía no chão, derrotada.

 
- Uau. – Davi ficava impressionado.
- Foi um golpe crítico. – Russel comentava. – Acertou bem no ponto fraco do Spearow com nome escroto.

 
Christopher mais uma vez recuava seu pokémon, tentando ignorar as risadas dos espectadores que pareciam torcer para Kyle.

 
- Ok... Vamos lá, Rickert!

 
Mais uma Pokébola era lançada. De dentro dela, saía um crustáceo com a carapaça alaranjada e o formato de um caranguejo.  Era um Krabby que fechava as suas pinças, no ar, tentando intimidar seu oponente.

 
- Ok, Blur. Pode descansar. – Dizia, fazendo a multidão ficar um pouco decepcionada. O Eevee então voltava correndo para o ombro de seu treinador. – Sua vez, Nemu!
 

Kyle lançava uma Luxury Ball para o campo de batalha. De dentro dela, seu Slowpoke saía com um bocejo. Algumas pessoas riam ao vê-lo, incluindo Christopher.
 

- Certo, Rickert! Vamos virar o jogo! Use Martelo Caranguejo!
-  Use Confusão!
 

O Krabby ia andando em zigzag até alcançar o Slowpoke. Em seguida, sua pinça direita brilhava em um tom azul e ficava bem mais pesada. Em movimentos velozes e violentos, o Krabby dava várias pancadas na cabeça do Slowpoke.

Cada golpe acabava fazendo um som de bater em algo oco ao atingir a cabeça do rosado.
 

- Isso, continue! – Christopher via que seu oponente estava sem reação.
- Não! Faça alguma coisa, Nemu! Confusão!

 
O Slowpoke não parecia estar sentindo dor. O Krabby continuava a dar múltiplos golpes com sua pinça na testa dele. Parecia doer bastante, mas o Slowpoke ficava apenas parado, olhando para o vazio.

Após dois minutos constantes de golpes. O Krabby cansava um pouco, parando de golpeá-lo. O Slowpoke então abria a boca, gemendo de dor.

 
- Que reação lenta. – Davi comentava. – Demorou dois minutos para sentir a dor do golpe?
- Isso é bom. – Russel o respondia. – Isso significa que ele pode aguentar vários golpes de uma vez... Só precisa aprender a reagir.
- VAI KYLE!!! – Alice dava um santo enorme, fazendo com que sua Butterfree tentasse segurá-lo no ar.
 

O Slowpoke ainda soltava um sereno grito de dor, que mais parecia um canto de ninar do que um gemido. O Krabby estranhava.
 

- Rickert, ninguém te mandou parar! – Christopher ordenava.

 
O Krabby preparou para dar outro golpe, mas os olhos do Slowpoke brilharam em um tom azul bem forte. Uma aura da mesma cor cobriu o caranguejo e ele foi lançado contra o seu treinador, fazendo ambos voarem alguns metros antes de caírem. O Krabby havia sido nocauteado.

 
- Krabby está nocauteado. Kyle e Nemu venceram a partida. – Jason levanta o braço na direção de Kyle, anunciando a sua vitória.

 
A multidão aplaudia e gritavam elogios a Kyle, mas o rapaz não parecia contente com sua vitória. Ele via Christopher se levantando com dificuldades e recuando seu Pokémon. Kyle caminhava em sua direção para cumprimenta-lo, mas o outro apenas recuava um passo.
 

- Eu vou te dar uma surra na próxima vez. Você vai ver! – Dizia, irritado.
- Chris, eu-
- EU NÃO LIGO, E É CHRISTOPHER PRA VOCÊ. – O Garoto berrava. – Na próxima vez eu irei destruir seu time.
- Comece em ensinar outro ataque para seus Pokémons. – Russel brincava, fazendo algumas pessoas que ainda estavam lá rirem, achando que havia sido Davi que dizia isso.
 

O loiro então saía correndo, sumindo do local o mais rápido que podia. Russel, Davi, Alice e Jason se aproximavam de Kyle para ver se o rapaz estava bem.
 

- Ele nunca me disse nada sobre a Gabrielle. – Ele comentava. – Não pensei que ele ficaria desse jeito.


 
~>x<~
 
 
Brenda corria enquanto lutava para não derramar lágrimas de seus olhos. Ela realmente estava triste em saber daquilo. Não negava que gostava de Kyle, mas até ela se assustava em quão forte era esse “gostar”. Mesmo que Gabrielle brincasse com ela sobre ficar com o rapaz, ela não esperava que ele realmente fosse dar seu primeiro beijo nela.

Ela limpava as poucas lágrimas que escorriam de seus olhos verdes, ainda se segurando para não cair em prantos. Corria em uma direção aleatória e agora não sabia onde estava. Ela parava de correr quando notava uma enorme tela plana em um prédio, mostrando o vídeo de uma batalha.

Quando parava, a sua Vulpix finalmente a alcançava. Ela levava um susto ao vê-la, a segurando e abraçando bem forte.

 
- Desculpa Megan. – Dizia, deixando mais lágrimas escaparem. – Nunca mais te deixo de novo... Mas... O que é aquilo?
 

Ela olhava que quem estava na tela era ninguém menos do que Lucas Darkblue, o rapaz misterioso que havia enfrentado Kyle alguns dias atrás, na saída da Montanha da Lua. Ele parecia não estar muito interessado em estar sendo filmado, e ao seu lado, estava Kaigan.

O que chamava a atenção de Brenda, é que Kaigan não era um Squirtle. Agora, ele havia evoluído para um Wartortle. Brenda percebia então que aquele vídeo se repetia após cinco segundos. E era nada menos do que um anúncio, mostrando que Lucas havia derrotado o ginásio de Cerulean.  A legenda do vídeo dizia, em letras amarelas, “Parabéns, Lucas Darkblue, o primeiro vencedor do desafio ao ginásio em quatro meses. Será que você terá a mesma sorte?!”.


 
- Uau... Quatro meses invicto? – Brenda se admirava. Ela escutava uma criancinha conversando com uma mulher ao seu lado. A conversa chamava a sua atenção.

- Vamos maninha, temos que treinar. Quem vencer a corrida ganha a insígnia! – A criança dizia feliz enquanto saltitava. Ele trajava um short azul, uma camisa amarela, uma toca azul escura e usava um esparadrapo no nariz.

- Duh, eu sei né! Tipo, sei mesmo! – A irmã era alta, magra e com um corpo espetacular, Brenda não negava sentir uma pitadinha de inveja. Ela usava um lenço verde na cabeça com a imagem de uma Pokébola branca e seus cabelos eram dreads. Era bastante bonita.

- Desculpa... Mas que corrida é essa? – Brenda chamava a atenção de ambos.

- Duh! – O garotinho repetia a expressão de sua irmã. – É a Corrida Corrente!

- É, tipo, totalmente. A Corrida Corrente é um evento anual para comemorar o aniversário da cidade. É uma corrida aquática em que você precisa montar em um Pokémon d’água. O vencedor ganha a insígnia, mas é tipo, muito impossível. Totalmente.

 
Brenda olhava para o chão, pensativa.

 
- Mas tipo assim, você tem que se inscrever e tal. Tipo, mor trampo, sabe? – A menina dizia gesticulando sua mão direita. – Se quiser a gente leva você lá, tipo, na boa pra gente.

- É! Somos legais! – O menino abria um grande sorriso.

 
Brenda sorria para os dois, sentia-se agradecida pela bondade deles.

 
- É que eu tenho um amigo treinador... Estou na mesma Equipe de Viagem que ele...

- Sério? Tipo, super maneiro! – A garota ficava com brilhos nos olhos. – Tipo, pode me chamar de Jessica.

- Eu sou o Juninho! – O garoto fazia um sinal de vitória com os dedos, sorrindo. – Você é o que da equipe?

- Meu nome é Brenda, muito prazer. Sou a médica.


 
Os dois se entreolhavam, admirados e com os olhos brilhando. Esperançosos.
 


- Sério? Tipo, sem zoeira? – A menina ficava séria.

- Você pode nos ajudar?

- Eh... Claro! Porque não?

- Tipo, é assim... – A menina olhava para o chão, meio triste. – Eu capturei um Poliwag para meu maninho aqui. Tipo assim, é o primeiro Pokémon dele, sabe? E bem... Tipo, ele tá meio doente e tal. A gente não tem dinheiro pra bancar o Centro Pokémon.

- Você pode me ajudar? O Bud é meu primeiro e único Pokémon do universo! – O menino ficava super triste e com os olhos cheios de lágrimas.

- Claro, sim... Claro! – Brenda ficava um pouco sem reação. Não esperava que isso fosse acontecesse, já que pretendia apenas perguntar uma informação. – Mas perdão pela pergunta, e os seus pais?

- Totalmente babacas. Zeros à esquerda. – A menina revirava os olhos. – Nos deixaram sozinhos pra irem viajar. Nunca mais voltaram, tipo, nunca nunquinha.

- Nunca nunquinha nunca! – O menino dava ênfase. – Eu posso te pagar com um dinheiro que eu tenho guardado no meu cofrinho, mas não é muito...

- Bem... Eu ajudo sim. Não há necessidade de pagamento. – Ela abria um sorriso simpático.

 

Jessica e Juninho ficavam super animados, com os olhos cheios de esperança.
 
 

~>x<~

 
- Droga. Ela me bloqueou no celular. – Kyle suspirava decepcionado, mexendo em sua Pokédex enquanto tentava usar o aparelho para ligar para Brenda.

- Ela deve estar bem. – Davi dizia. – A garota é inteligente e não ligou para nenhum de nós. Ela só quer ficar sozinha.

- Mas por quê? – Kyle murmurava, triste.

 
Quando Davi abria a boca pra responder, ele via Jason fazendo um sinal para ele cortar o assunto e não revelar o motivo. Davi entendia o sinal e engolia seco.
 

- Porque ela deve estar menstruada! – Dizia espontaneamente. Jason dava um facepalm.

- Ei! Não é legal expor isso! – Alice ficava emburrada, acreditando na desculpa inventada na hora. – Ninguém precisa saber que a menina está mocinha!

- Erm... Desculpa? – Davi ficava sem reação, bastante nervoso.


Kyle suspirava, fechando seus olhos e tentando imaginar onde Brenda poderia estar. Quando ficava algum tempo em silêncio, sentia uma bola de papel atingir sua cabeça. Por um momento achou que fosse Brenda ou Christopher, se virando rapidamente, mas havia se enganado.

Quem havia jogado a bola de papel era uma garota muito bonita. Seus cabelos eram castanhos escuros, lisos e volumosos. Brilhavam com a luz do sol, sendo levados suavemente pelo vento, mas nunca se bagunçavam.

Seu rosto era fino, mas bem delicado. Seus olhos eram alaranjados, e com o brilho do sol, pareciam vermelhos ao se aproximar da pupila. Estava com um delineador negro e batom vermelho,  estava muito bem maquiada. Por fim, usava uma jaqueta de couro por cima de uma camisa listrada, e uma minissaia de couro, mostrando suas belas pernas de coxas grossas e lisas, sem nenhuma celulite. Realmente parecia uma modelo. Kyle não a reconhecia de cara.


As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 DvjQ4Nd

 
- Esqueceu de mim, rei do blefe? – A garota soltava um riso tímido. Ela estava sentada numa mesa atrás do garoto, com um Charmander ao seu lado.

- Ah! Karine! – Ele rapidamente se lembrava, havia a enfrentado na casa de torneio Sunstone, em Pewter, onde ganhara seu Eevee. – Está fazendo o que aqui?

- O que acha? – Soltava outro riso tímido. – Estou aqui pela minha segunda insígnia. Demorei mas venci de Arianna. – Ela agora mostrava a insígnia de minério. – Pelo visto você cuidou bem do Eevee que ganhou né?


 
Kyle sorria, fazendo um cafuné na nuca de Blur, que ainda estava em seu ombro.

 
- Pois é. O nome dele é Blur e já é um monstro nas batalhas! – Kyle ria, fazendo Karine rir também. Jason, Davi e Russel se entreolhavam, notando no que isso iria dar.

- Com você como treinador, eu imagino isso mesmo. – Ela colocava a mão sobra a boca, novamente soltando um riso tímido. Parecia ser um tique. – Já venceu Jared?

- Não, mas venci Oberon! – Kyle mostrava as suas três insígnias. – Bem impressionante né?

- Pra um cara como você sim. – Uma voz masculina interrompia a conversa, fazendo os dois se assustarem. Era Lucas Darkblue. – Yo.

 
Kyle fechava a cara, mas no fundo estava feliz em ver o seu mais novo rival. Karine ficava confusa com o intruso.


- Eu conheço você. – Ela dizia. – Vi você em alguns telões da cidade. Venceu o ginásio, né?

- Yep. – Ele mostrava suas quatro insígnias, em ordem eram a insígnia do tufão, de Pallet, a insígnia de minério, de Pewter, a insígnia da cascata, de Cerulean, e a insígnia da terra, de Veridian. Karine ficava bastante impressionada.

- E a insígnia do coração? Manja? – Kyle ficava com um pouco de inveja e ciúmes por ele ter roubado a atenção de Karine.

- Nah, essa é a insígnia dos perdedores. – Ele ria. – Aposto que você nem batalhou pra ganhar ela.

- Compensei isso ao vencer de você. – Kyle respondia, fazendo um raio sair dos olhos de ambos e se colidir.


 
Karine ria sem graça, abanando as mãos para tentar esfriar um pouco mais o clima.


 
- Calma, meninos! Não há necessidade de briga! – Ela ria sem graça. Karine então ficava séria ao reparar uma coisa. – Ei... Esperem um momento!
 

Kyle e Lucas paravam de se encarar, voltando a atenção para Karine.

 
- Eu tenho a Ignis. – Ela acariciava o cabeça de sua Charmander. – Kyle tem um Ivysaur, e você um Wartortle... Vocês foram dignos de receber seus iniciais?

- Bem... – Kyle coçava a nuca. – Eu trabalhei pro Professor Oak e ele me presentou com o Aoki, quando ele era um pequeno Bulbasaur.

- Eu venci o ginásio de Veridian. Fui presenteado com Kaigan. – Lucas respondia seco.

- E eu gabaritei em todos os testes, tendo o privilegio de conhecer Oak e ganhar a Ignis! Isso quer dizer que nós somos os três merecedores os iniciais!
 


Kyle abria um enorme sorriso ao escutar isso. Finalmente os três merecedores dos iniciais haviam se encontrado. Mesmo sendo possível conseguir os iniciais de outras maneiras, como Juan conseguiu seu Squirtle, era bastante legal ver que os três verdadeiros merecedores, que foram presenteados pessoalmente por Oak, se encontrassem.
 

- Força de vontade, resistência e humildade. – Karine apontava para Kyle. – Habilidade, Ousadia e Criatividade. – Apontava para Lucas. – Inteligência, Dedicação e Foco! – E então apontava para si mesma.

- As nove de dez qualidades essenciais para ser um Mestre. – Lucas murmurava.

- Dez? E a outra? – Kyle coçava a sua cabeça.

- Fé. – Lucas e Karine respondiam ao mesmo tempo.

- É o que todos nos temos em comum. – Karine abria um sorriso. – Sabe o que isso significa? Precisamos tirar uma selfie!
 


Ela puxava Lucas e Kyle contra o seu corpo, fazendo com que os dois ficassem bem próxima deles. Ela os abraçava e enquanto envolvia Kyle com seu braço esquerdo, ela tirava sua Pokédex e estendia para cima, tirando três fotos.

Na primeira, ela abria um sorriso muito bonito. Kyle estava com a boca aberta e com os olhos arregalados, assustado pelo puxão. Lucas parecia estar com muito mal humor, pois estava com a cara fechada.

Na segunda, Kyle estava com um sorriso sem graça. Blur aparecia nessa foto, estando entre seu treinador e Karine, sorrindo também. A garota fazia um biquinho apontado para Kyle e Lucas, assim como a anterior, estava com a cara fechada.

E na última, Kyle estava com um sorriso simpático, mostrando que realmente estava feliz em estar lá, em ter chego aonde chegou. Estava feliz em finalmente ver que seu sonho se tornava realidade e que já estava em Cerulean, com os outros merecedores. Estava muito próximo de estar na liga e realizar o seu sonho de infância.
Karine ficava com um sorriso de canto, com seus lábios carnudos e pintados de vermelhos fechados. Contente que havia saído de Pewter e vencido de Arianna. No fundo, estava profundamente agradecida por Kyle ter lhe dado uma lição de moral na última batalha que tiveram, pois depois disso ela decidiu largar tudo para se dedicar a sua jornada.

 Lucas não parecia estar emburrado nessa, mas não sorria. Ele apenas olhava para a câmera com uma expressão um pouco assustada. Em seus olhos, parecia que ele estava assustado em já estar onde estava em tão pouco tempo. Neles, dizia algo como “está tudo indo rápido demais”, mas não era algo ruim. Tinham um certo brilho de esperança.


 
- Ficaram ótimas! – Karine sorria. Ela mexia na Pokédex e rapidamente postava em todas as redes sociais imagináveis. Inclusive, ela trocava o papel de parede da Pokédex, que antes era uma foto dela e de Ignis, agora era a terceira foto que haviam tirado.

- Manda pra mim. – Kyle ligava a conectividade de sua Pokédex para poder receber a imagem.

-... Isso é tão ridículo. – Lucas bufava. –  Mas aproveita e manda pra mim também. Só pra não ter sido tudo em vão.


 
Kyle e Karine riam.


 
- A gente deveria dar um role juntos agora. – Karine sugeria. – Afinal! No final seremos inimigos no campo, não é mesmo? Vamos aproveitar nossa amizade enquanto pudermos antes que isso aconteça.

- Por mim tudo bem. – Kyle concordava, animado com a ideia. – Podemos treinar juntos também, vai ser incrível

- Excelente ideia! – Karine segurava na mão do rapaz, fazendo eles pularem.

- Vocês são tão gays. – Lucas suspirava. – E não sou amigo de vocês. Não temos amizade.

- Para de ser chato, ô! – A garota dava um tapa em seu ombro.

- É! Tá com medo que eu te dê outra surra?! – O rapaz de pallet ria de leve.

- Pf. Vocês são idiotas e gays. – Ele bufava. – Vamos nessa então. Parece que não tenho escolha.


 
Kyle e Karine davam um high five, animados com o dia maneiro que esperava por eles.
 
Davi, Russel, Jason e Alice ficavam com cara de paisagem.


 
- Ele esqueceu que a gente está aqui? – Russel perguntava.

-... Tanto faz. Ele tem meu número, quando quiser ele me liga. – Jason respondia não se importando muito. – Eu vou aproveitar e resolver umas coisas. Prefiro ficar sozinho.


 
O Hitmonchan, o cozinheiro e a coordenadora se entreolhavam, estranhando aquilo.

 
- Bem... Vamos dar um role só nosso! Podemos entrar numa competição de cozinha! – Davi abria um sorriso.

- Na verdade eu tenho que treinar pro concurso... – Alice respondia em um tom triste. – Talvez outra hora...

- Er... Ok. E ai, Russel? – Davi abria outro sorriso esperançoso.

- Eh... – Russel olhava para baixo. Depois para trás, e voltava a olhar o cozinheiro. – Claro, porque diabos não, né.

- Isso! – Davi comemorava. – Prometo que vamos nos divertir sendo máster chefs!

- Claro, claro. Master chef. Sim. – Russel concordava, não muito animado.
 
 


~>x<~
 
 
 
Na entrada de Cerulean, um Mankey caminhava emburrado. Em seu olho direito, uma cicatriz o cortava do supercilio até a maçã do rosto, mas não prejudicava a sua visão. O primata caminhava enquanto uma Luxury Ball o seguia constantemente. Ele já havia se acostumado com isso. Seu nariz de porco conseguia farejar algo. Ao sentir o cheiro bem próximo ele começava a se agitar e a bater suas mãos contra o peito, furioso. Então não perdia tempo e destruía as coisas ao seu redor, como pedras e arbustos.

Quando ainda estava dando um ataque de raiva, um vulto marrom o atingia em cheio, o lançando longe. O vulto parava na estraga, nem percebendo que havia atingido o Mankey, logo em seguida, uma moto parava ao lado da criatura.

De cima da moto, uma mulher retirava seu capacete, revelando seus longos cabelos loiros.
 


- Finalmente, huh? Demoramos mais do que pensamos.
- Não é culpa minha. A caverna estava toda zoada com aquele deslizamento de pedras. – Um rapaz a respondia. Estava montado em um grande Dodrio. – Mas agora chegamos e vou conseguir minha quarta insígnia.


 
Seth abria um sorriso confiante. Dando sinal para seu Dodrio continuar correndo. Camila revirava os olhos e colocava seu capacete novamente, dando partida na moto e o seguindo.


Após alguns segundos, o Mankey se levantava furioso. Ele começava a correr, tentando alcançar o Dodrio que o atacara acidentalmente.
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MensagemAssunto: Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.    As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 10 Icon_minitimeSex 18 Set 2015 - 14:57

Bom, vamos lá.

Gostei desse capítulo. Foi bem aqueles capítulos "dois em um". No caso, uns "quinze em um", já que ocorreram milhões de acontecimentos num só capítulo huhauauha. Mas falando sério, ficou muito bom o capítulo, bem dinâmico, e, apesar do tamanho, não ficou cansativo em nenhum momento.

Quando você falou que ia aparecer um monte de caboclo, inclusive ia reviver nego lá de Pallet, eu imaginei que o Seth certamente iria aparecer, porém eu fui lendo e achei que ele nem ia aparecer, já que ele só apareceu no final. Bem, eu quero ver o próximo encontro do Kyle com o Seth como vai ser. Ah, e esse Christopher eu nem lembrava, sinceramente. Mas que moleque ruim, viu huahuaha.

Mano, eu apesar dos pesares, eu gosto do Lucas, o cara acabou de chegar em Cerulean e já ganhou a insígnia de Cerulean. Mas, eu não sei se ele ganhou a insígnia na corrida ou se foi na batalha, já que a Jessica tava falando da corrida, mas eu acho que o Lucas deve ter ganhado a insígnia no modo tradicional mesmo, mas enfim. Eu ri dele todo emburrado reclamando de tudo e falando que os dois eram gays e idiotas.

Falando em partes que ri, mano, a fic continua muito engraçada. Aquela parte do Davi tomando sorvete e o Russel chamando-o de gay foi engraçada. Aquela parte também onde o Davi que a Brenda tava menstruada e a Alice ficando emburrada também foi engraçada huahuaha. Acho que o Davi e o Russel acabaram virando alívio cômico da fic, já que, excluindo as patetices do Kyle, as cenas engraçadas sempre envolvem os dois. Já estou até shippando os dois (estou shippando um cara com o meu nome com um pokémon, a que ponto eu cheguei? enfim), principalmente com aquele final dos dois indo participar do Master chef huahuahua.

Pior foi quando todo mundo ficou com cara de trouxa quando o Kyle saiu e deixou todos lá. Tipo, eu fiquei pensando nisso mesmo, pois sempre as conversas têm o envolvimento de alguém, aí eu pensei: "pô, o Rush deve ter esquecido dos caras", aí você foi lá e deu uma justificativa para tal -q, enfim.

Essa Karine é meio doida, ficou falando aquele monte de características do treinador lá, apontando para cada um. Ficou parecendo, sei lá, Avatar -q. Mas enfim, achei interessante o fato dos três merecedores dos iniciais estarem reunidos no mesmo lugar, bem legal.

Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true

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