Fanfic de Harry Potter

20 anos se passaram desde da morte de Lord Voldemort. E acontecera o mesmo que aconteceu quando ele foi derrotado pela primeira vez. Os Comensais da morte se separaram, sumiram do mundo, enquanto alguns foram mortos por aurores, presos e também até se entregaram. Alguns disseram que estavam possuídos pela maldição Imperio e outras gritavam e juravam que todos que contribuíram para derrota dos mesmos iriam morrer, sucumbir e que não iria ficar de graça. Hogwarts com tas ameaças não fechou suas portas. Pelo contrário, eles ganharam mais alunos, mas perderam entes queridos com alguns ataques de Comensais em alguns anos, assim tiveram que aumentar a proteção da escola, pondo aurores e guardas no colégio de bruxaria e também ensinando novas matérias como a aula de "Defesa contra Dementadores", já que as criaturas se tornaram inimigas de tudo e todos quando o ministério perdeu o controle deles e eles ganharam vontade própria. A fanfic é de Harry Potter, mas eu não quero fazer muitas menções a ele, o personagem, dele só vai ter o nome da fanfic por que eu não gosto dele nem do Rony.

O dia já estava tardando, o belo céu azul e claro já estava se pondo e se escondendo atrás das nuvens acinzentadas e carregadas de água, fechando completamente o tempo e o humor de alguns. Era o primeiro dia de aula, os alunos olhavam para o céu acinzentado e triste e se identificavam com a aparência do mesmo, todos estavam desmotivados e cansados pela volta as aulas em Hogwarts. A estação de trem em Londres estava lotada, o trem para o colégio de bruxaria estava cheio e mal tinha vagões para todos os alunos. O que era estranho. Já que o mundo mágico estava em más lençóis. Era estranho as mães enviarem seus filhos a Hogwarts, já que a escola fora jurada a cair no abismo pelos comensais da morte, que lamentam até hoje a perda de seu lorde. Seu mestre."

Em uma das cabines do majestoso trem que viajava para Hogwarts estavam quatro alunos, duas amigas da corvinal. Uma com cabelos curtos e pretos que lia em silêncio o seu Profeta Diário, enquanto sua amiga estava entretida lendo um conto infantil chamado "Lampejo, o pégasos veloz." Já no banco direita estava um aluno da Lufa-Lufa, com cabelos marrons, um pouco gorducho e com óculos fundo de garrafa que brincava com dois aviões de papel, ele os controlavam com sua varinha os fazendo voar pela cabine. E finalmente a outra aluna, Olívia H. Scamander. Aluna do quarto ano, com cabelos um pouco abaixo de seus ombros, loiros acinzentados, repartidos no meio e adornados com uma arco verde que separava o resto do cabelo da franja da Jovem. Ela lia também o Profeta Diário e ria do mesmo como se estivesse lendo O Pasquim, suas gargalhadas ficavam cada vez mais altas, parecia que uma notícia era mais engraçada que a outra, mas não era. O gordinho que estava em seu lado ficou curioso com as risadas de sua companheira, mas não fora o único. As menina que lia o livro o abaixava toda vez que a risada a incomodava e ela lançava um olhar petrificante para o jornal da garota e assim suspirava e voltava a ler seu conto infantil. Enquanto sua amiga folheava desesperadamente seu jornal procurando a noticia que Olívia estava lendo e morrendo de rir.

Olívia lançou um olhar penetrante no garoto, que logo recuou e levanto o voo novamente de seus aviõezinhos, mas estava satisfeito de ter descobrido que matéria fez a garota rir tanto. Após Billy se afastar, a aluna sorriu superficialmente enquanto mantinha pensamentos horrendos de como torturá-lo por bisbilhotar as coisas delas. Ela ajeitou sua gravata verde esmeralda da Sonserina e releu a notícia já que tinha se perdido na metade da mesma. "Comensais da Morte estão se reunindo, protejam-se." A coluna de Rita Skeeter fez a garota novamente cair em gargalhadas, e quando olhava a cara velha e enrugada da mesma e o loiro de seu cabelo desbotando, fez Olívia rir mas ainda, mas a jovem logo voltara ao normal e sussurrava. - Cadê as notícias que prestam? - Ela folheava as páginas do jornal e se deparava com uma receita de torta de abóbora ná página cinco e novamente sussurrava para si mesma. - Cadê as notícias sobre os protestos no Ministério, exigindo a liberdade dos elfos domésticos, onde está? - Olívia questionava a falta de notícia descentes como essas, e já terminara de ler o pedaço de papel. Ela o amassou em forma de bola e exclamou. - Dinheiro jogado fora! - As palavras da aluna da Sonserina atraíram um aluno que passara pela cabine da mesma.

Samwell, apelidado de Sam ficara indignado com o comentário da jovem sobre o jornal que sua família publicava. O garoto era herdeiro e filho da família que criou o Profeta Diário, ele era abusado e mimado com o dinheiro que recebia de seus pais, muitos meninos idiotas o seguiam por ele ser rico e também esperavam tirar algum proveito quando o mesmo assumisse o jornal quando ficasse mais velho, talvez até uma coluna falando sobre seus queridos amigos, os dando um pouco de fama é claro. Ele abria a porta vidro da cabine e falava agressivamente com a garota:

- Do que você está falando, seu pai não te deu educação? - Ele caçoava da situação de Olívia, que não tinha um Pai, já que fora condenado de uma coisa que não havia feito e sumiu do mundo, sem vestígios e deixando sua mulher e sua filha sozinhas. Quando o aluno fez a ofensa a cobra de estimação da garota que estava engaiolada, emitiu um som como se quisesse atacá-lo, mas estava impedida graças a gaiola de cobras em que estava.

- Cuidado com suas palavras! - Ela levantara de seu acento e sacava sua varinha de cerejeira de 26 centímetros e apontava para o garoto. Que também sacava a sua varinha de 20 centímetros e a mirava para a garota em sua frente.

Os dois se encararam por alguns segundos, Sam ficava com medo ao ser encarado por aqueles olhos verdes esmeraldas, penetrantes oblíquos e dissimulados, como os de uma cobra.

- Expelliarmus. - Recitaram duas vozes em uni sono o feitiço da desarmação.

As varinhas de ambos alunos ricochetearam pelo vagão e finalmente pousaram em seus pés. Eles olharam para as donas das vozes suaves e femininas que executaram o feitiço. Uma era uma bruxa alta, magra e com um olhar decidido. Era morena e tinha olhos da mesma cor que seus cabelos, talvez até mais escurecidos. Se tratava da nova professora de feitiços de Hogwarts, Srta. Hermione Jean Granger. Já a outra mulher era uma loira com cabelos também acinzentados e bagunçados, presos por diversos apetrechos de cabelo, olhos azuis bem ofuscados. Trajava ao contario de Hermione que estava com um suéter e calças compridas, e um sobretudo vinho. A professora de adivinhação, Luna Lovegood estava com vestidos longos e folgados verde oliva, um xale azul marinho e tinha embaixo de seu braço esquerdo a sua bola de cristal.

As Professoras não falaram nada, seus olhares de reprovação respondiam pelas duas, que logo passavam pelos jovens e iam para o vagão de Professores que era próximo dali. Olívia se agachou para pegar sua varinha e quando estava com a mesma em mãos, mas ainda agachada ela murmurou. - Oppugno. - E apontou sua varinha para o menino. A bola de papel com jornal que havia feito, junto com o jornal da outra garota que também se embolava com auxilio de magia, os aviões de papel e o livro de capa dura voaram em direção a ele o acertaram em cheio. Sam saiu choramingando do vagão dizendo que Olívia iria pagar por ter feito aquilo.

- Limpar! - A aluna da Sonserina sacudiu sua varinha e fez com que os objetos voltassem á sala, mas não ao seus donos.

- Limpar! - A aluna dessa vez da corvinal, também recitava o feitiço para arrumar um pouco mas a sala e devolver os pertences de cada um, e a limpeza havia também sido melhor e mais precisa, o que estressou a loira.

- Cabeças de corvos. - Ela sussurrou bem baixinho para que a outra não podesse ouvir a ofensa a sua casa comunal.

- Venenosos.- Dessa vez a corvinal retrucou a ofensa também em sussurro para a aluna da Sonserina.