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A Morte da Esperança.  Pikalove
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 A Morte da Esperança.

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Snow Walker
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Snow Walker
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MensagemAssunto: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSáb 17 Ago 2013 - 20:37

Não pesquisei muito para ver se já lançaram uma fan-fic parecida com está no fórum, mas eu realmente queria escrever isto. Espero que gostem e que a leitura realmente agrade vocês de verdade, tentarei dar o meu melhor desta vez.  Enfim, fiquem com o prologo e até a próxima semana.


O mundo perdeu. Os humanos perderam. Os Pokémons? Ah, deles nem se fala. Eles causaram a maioria das perdas, seu descontrole é descomunal e nenhum ser humano que os enfrentou de frente até o momento saiu vivo, tirando a Força de Batalha que luta na linha de frente nesta guerra. Os tão poderosos e amados lideres de ginásio começaram a cair um a um, até mesmo o grandioso treinador Red foi morto pelos seus próprios Pokémons e posso afirmar que ninguém está a salvo nesse novo mundo que nos foi mostrado há um ano.
E pensar que há um ano eles eram nossos companheiros mais leais, uma família, nossos melhores amigos e agora apenas alguns estão do nosso lado. Os outros? Ah, sim... Eles causaram o Apocalipse.

E agora o mundo está assim.



A Morte da Esperança.
01x00 – Palavras de Iniciação.

Inicio da Gravação.


Kanto – Ilha de Cinnabar.

A Batalha de Cinnabar havia acabado há menos de uma semana, o líder Blaine foi morto cruelmente no final da batalha, queimado pelo seu próprio Magmar que o acompanhou até o fim na batalha contra os outros Pokémons de fogo e de água que invadiram a cidade. A cidade estava completamente destruída e eu estava ali com a minha unidade de batalha esperando próximas ordens, afinal um soldado deve lutar até o fim não importa quem venha em sua direção. Seja Pokémon ou seja Humano. Sim, algumas vezes também tínhamos que matar humanos que queriam causar o caos nas cidades por pura diversão, era matar ou morrer.
Há um ano atrás os Pokémons simplesmente começaram a se voltar contra os humanos e uma gigantesca guerra começou: Humanos e os Pokémons que escolheram ficar ao seu lado contra Os Pokémons que decidiram dizimar a humanidade. Isso levantou uma questão que poucos se perguntavam: Quem eram eles? De onde eles vieram? Ninguém nunca se importou com isso, pois eles sempre estiveram ali, como se fossem uma parte do mundo, mas com o tempo foi descoberto que não eram. E descobrir o que eles eram era a missão da humanidade. A guerra apenas piorou com a chegada dos lendários que simplesmente dizimaram continentes inteiros, como por exemplo, Hoenn. A chegada de Rayquaza ao local causou um pânico geral no mundo inteiro, a evacuação foi feita rapidamente porem não houve sobreviventes. Em menos de 5 minutos o continente inteiro havia desaparecido do mapa.

- Recebemos a nossa próxima missão, companheiros. – Disse o Coronel do nosso time, um homem de meia idade que longos cabelos negros, usava óculos escuros e uma jaqueta de couro onde guardava as duas Pokébolas que eram suas armas especiais na guerra.

Sim, as pokébolas ainda existiam. Algumas foram quebradas e seus respectivos Pokémons agora vivem fora delas andando ao lado de seus treinadores, um termo que foi inutilizado há muito tempo, ajudando muitas vezes nessa guerra. O que é mais estranho e é algo que quero ressaltar para quem quer que seja que ouça isso é: Apenas os Pokémons com quem o humano tinha um laço muito forte continuam ao lado da humanidade, porem os inimigos não tem piedade nem dos de sua própria espécie.

- Soldado, está preparado? – Perguntou o Coronel para mim, assenti rapidamente e então ele estendeu sua mão em minha direção, a segurei e recebi sua ajuda para me levantar. – Iremos para Pewter agora, pelo que parece o Lider Brock está enfrentando dificuldades para conter os Pokémons do Mt. Moon. Quem são seus aliados, soldado?

- Apenas um Blastoise que me acompanha desde que comecei minha jornada pela região, senhor. – Eu disse e um sorriso se formou no rosto do coronel, que colocou a mão em meu ombro.

- Vai ser de grande ajuda. Você vai com Baker na retaguarda quando chegarmos em Pewter, os golpes de água de seu Blastoise vão nos ajudar muito em nossa defesa. – Disse ele e então se virou para o grande grupo de soldados que terminavam de fazer seus curativos, já estando prontos para a futura batalha que estava por vir. – Esquadrão 86 da Força de Batalha Anti-Pokémon, avante!

Varias pessoas dali tinham uma família e o que as esperava após a Batalha em Pewter era o mais puro terror, eu não desejava o mal para nenhum deles e nem mesmo para os Pokémons, o desfecho disso foi terrível. Embarcamos no avião logo em seguida e partimos para Pewter, não foi uma viagem longa como a que eu havia feito quando era um treinador e tiver que ir andando de cidade em cidade, agora era diferente. Era Guerra.

Ao chegarmos à cidade enfrentamos uma sangrenta batalha, o ataque dos Zubats foi o que mais incomodou porem a ajuda de Brock foi essencial. Seus pokémons de pedra apenas esmagavam essas irritantes criaturas voadoras que não nos deixavam avançar, perdemos muitos soldados na investida até a entrada do Mt. Moon e após a entrada na montanha tudo ficou inda mais difícil, porem meu Blastoise foi perfeito na batalha. Como eu gostaria que todos tivessem visto como ele acabou com milhares de Pokémons de pedra que nos atacaram, porem ele não sobreviveu no final. Foi esmagado na fuga da caverna quando nosso Coronel explodiu a montanha para destruir acabar de uma vez por todas com a batalha, me senti orgulhoso apesar de triste. Minha jornada havia acabado naquele momento e não consegui conter as lagrimas, apesar de ser um soldado.

Houve uma comemoração ao anoitecer e agora aqui estou eu, fazendo o que todos estão fazendo neste exato momento: Encarando o céu. Colocarei este gravador nas patas de um Pidgeot que está seguindo para Johto neste momento junto com milhares de bens que os soldados estão doando para as outras forças de batalha, coisas que serão úteis para os outros soldados. E este gravador é o mais importante, pois ninguém em algum outro lugar sabe como é a sensação... Essa sensação. De olhar para o céu e ver o lendário Mewtwo nos encarando, esticando seu braço e provavelmente se preparando para nos destruir. Amarrei o gravador na pata do Pidgeot agora, adeus a todos. Essa é a destruição de Kanto. Descobri agora que isso não é uma guerra, isso é o Apocalipse. E a humanidade perdeu.


Fim de gravação.


Última edição por Snow.King em Qui 17 Out 2013 - 22:05, editado 8 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeDom 18 Ago 2013 - 17:45

Cara, a idéia é bem maneira. Acho que não vi fic parecida por aqui não, embora fics no estilo distópicas tenham se tornado bem comum. Mas eu curti bastante a idéia da sua, e fiquei putão com o fato do Blaine ter morrido e do Brock ter sobrevivido. Tipo assim... É o Blaine, pohã. Não era pra isso acontecer ;-; É o fuckin Blaine, cara ;-; (Que era o Ash no Word. Entendedores entenderão q).

Mas, no fim, fiquei bolado até com o fato do Brock ter morrido (afinal, Mewtwo certamente deve tê-lo matado). Cara, Kanto não pode acabar véio. Lá é tipo, puro amor. E eu quero só ver pra onde os nego tudo vão ir, afinal, se todos os lendários tão fudendo tudo, pra onde eles vão correr? D:

Enfim, no aguardo do próximo cap *éter-dietílico*

S'ya.

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeDom 18 Ago 2013 - 18:16

Bom, vamos lá.

Ultimamente andaram surgindo algumas fics de fim do mundo e rebelião pokémon, a sua foi diferente, colocando esses elementos de ainda terem alguns pokémons que são fieis aos treinadores, mesmo tendo os outros diabólicos tentando destruir tudo -q.

Coitado do Blaine =/. Tanto líder escroto pra morrer (tipo Érika, Lt. Surge) e tem que morrer um dos mais legais =/. O Brock morreu ou não? Não consegui entender muito bem, talvez não tenha morrido, é porque não consegui compreender se foi ele ou o Blastoise que morreu na explosão, mas enfim.

A narração foi boa, mas vou citar duas partes que eu tive que ler um pouco mais pra poder entender:

Citação :
o líder Blaine foi morto cruelmente no final da batalha, queimado pelo seu próprio Magmar que o acompanhou até o fim na batalha contra os outros Pokémons de fogo e de água que invadiram a cidade.
Pera, primeiro você diz que o Magmar queimou o Blaine, depois diz que ele ajudou o cara a destruir os pokémons que invadiram a cidade. Sei lá, dava pra ter sido melhor essa parte. A outra passagem que citei que ficou um pouco confusa foi a seguinte:

Citação :
Há um ano atrás os Pokémons simplesmente começaram a se voltar contra os humanos e uma gigantesca guerra começou: Humanos e os Pokémons que escolheram ficar ao seu lado contra Os Pokémons que decidiram dizimar a humanidade.
Você deixou "os pokémons" com letra maiúscula, ai eu demorei a entender um pouco o que de fato você queria transmitir. Não acho que seja necessário colocar "os" com letra maiúscula, até porque é só um artigo, mas enfim.

E concordo. Tipo, Kanto não pode acabar. O resto do mundo que se exploda inteiro, mas Kanto tem que continuar inteiro, porque né, Kanto é Kanto -qq.

Ainda não tenho muito pra falar. Portanto é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeDom 25 Ago 2013 - 19:28

Spoiler:

Não foi no sabado, mas ta valendo... To com catapora, então tive que parar de escrever muitas vezes para me coçar. Boa leitura!

Do I Wanna Know?



Season One – Kids With Guns.



                                                 
01x01 – Piloto.


Desliguei o gravador e o guardei no bolso de minha jaqueta de aviador, muito surrada após a longa batalha que aconteceu nestas planícies onde conseguimos a vitoria com muito esforço. Não derramei lagrimas por saber que minha família inteira estava morta agora que Kanto havia virado pó, mas pensando bem isso aconteceria uma hora ou outra por estarmos em guerra contra os Pokémons. Eu não diria que isto é realmente um Apocalipse, apenas os fracos tem que se esforçar muito para sobreviver neste Novo Mundo enquanto nos, os fortes, apenas usamos nossas armas e sobrevivemos. É isso que está acontecendo, um Novo Mundo onde a raça humana finalmente se torna superior. Prefiro desta forma.
Me chamo Kyle Shaw, um homem de cabelos negros e olhos azuis. Nasci em Cerulean, na já agora extinta Kanto e foi lá que peguei meu Bulbasaur no inicio de minha jornada para ser um Mestre Pokémon, um sonho que não consegui realizar por causa desta guerra. Venci a Liga Indigo, a Liga Johto e por fim a Liga de Sinnoh, estava em Hoenn quando tudo isso começou e consegui escapar antes de sua destruição. Tenho 22 anos atualmente e sou um oficial do esquadrão 342 da Força de Batalha Anti-Pokémon. Considerando minhas habilidades eu deveria estar no primeiro esquadrão ao lado dos sobreviventes da Elite 4, porem... Os malditos superiores não entendem isso.
Ao longe pude ver que um de meus colegas se aproximava, o mais jovem soldado dentre o esquadrão e que havia se grudado em mim meio que automaticamente após me conhecer, seu nome era Pierre. Adotou o sobrenome “Shaw” para dizer a todos que era meu irmão mais novo, então é... Pierre Shaw. Ele era loiro e tinha olhos azuis, nos tempos em que a guerra não dominava tudo isso era chamado de colírio capricho, os homossexuais excluídos da sociedade.

- Olá, Pierre. – Disse ao garoto quando ele se aproximou de mim, ele abriu um longo sorriso e estendeu o braço para me ajudar a levantar. – Isso não é necessário, eu sei me levantar sozinho.

Olhei para a cara de choro que se formava no garoto e me arrependi de ter sido um pouquinho grosso com ele, era esse o problema com Pierre: Mesmo que inicialmente ele tenha me dado muita raiva, agora ele é o meu melhor amigo.

- Me desculpe, irmão...

- Tudo bem, tudo bem. – Segurei a mão dele e ele me ajudou a levantar, de suas costas pulou o seu fiel Aipom com seu gigantesco sorriso. Pierre era indefeso pois só tinha três Pokémons ao lado dele, eu tinha que protege-lo graças ao meu time completo que me acompanha desde o início. – Vamos voltar para o avião, daqui a pouco está na hora de partir.

Ele assentiu e partimos em direção ao avião onde os outros membros do esquadrão esperavam, ao longo do caminho comecei a pensar no motivo do gravador ter sido entregue para nós. Soubemos da destruição de Kanto rapidamente, então tinha que ter alguma coisa a mais naquilo tudo e eu iria descobrir, esse era o meu objetivo. Ao chegarmos no grande campo aberto onde o avião estava os problemas já começaram, um dos membros do esquadrão, Thomas, apareceu na nossa frente. Thomas era o típico garoto mimado que adorava pegar no pé dos outros e se achava a perfeição em pessoa, então ele começou...

- O casal ficou se agarrando no meio das arvores, não é? – Sua risada era muito escrota, apenas tentei ignorar enquanto, ao mesmo tempo, tentava fazer com que Pierre não chorasse. Qual é, ele é apenas um garoto de 13 anos que foi obrigado a ir para o campo de batalha, ele não tem culpa. Os outros membros do esquadrão apenas ficaram em silencio, ignorando o que Thomas dizia. – Ah, vão ir se agarrar em outro lugar, é? Bando de putinhas.

Foi sem querer, eu juro. Na realidade não foi, mas se alguém perguntasse eu diria que foi sim. Eu não me controlei. Acertei o soco mais forte que eu podia na cara de Thomas, que caiu no chão com o impacto do meu punho em sua face e ficou ali atirado sem dizer nada. Apenas levei Pierre até um canto onde ele poderia respirar em paz.

- Como eu já disse antes, apenas ignore. – Falei para o garoto, bagunçando seus cabelos e indo na direção do comandante do esquadrão. – Já estamos de partida?

-Sim, Shaw. Prepare logo suas coisas para ir, teremos que voltar para base urgentemente... Parece que um dos Líderes de Johto sucumbiu.

A voz firme do general ao dizer aquilo me deu um aperto no coração, eu era amigo de alguns líderes e detestaria que eles morressem. Junto a Pierre, eles eram as únicas pessoas que não me faziam enlouquecer naquela droga de esquadrão. A terra tremeu por alguns instantes e todos sacaram suas armas o mais rápido que podiam, olhando na direção de onde vinham os tremores. Ao horizonte uma manada de Larvitars surgiu correndo na nossa direção, eu quase morri de felicidade: Sempre quis um Larvitar. E essa era a hora, mesmo que ele tentasse me matar eu pegaria um deles.

Todos os soldados puxaram o gatilho ao mesmo tempo e vários Larvitars caíram no chão, alguns Pokémons atacaram a manada e derrotavam as pequenas criaturas. Um ou dois foram engolidos pela manada e mortos, mas isso não importava muito. Corri para o meio da manada esperando encontrar um Larvitar que valesse a pena pegar para mim, além de atirar em todos que me atacavam. Não muito longe de mim estava um Larvitar desengonçado que parecia tentar fugir do campo de batalha, pulei na direção dele e o agarrei.

- Olá, pequenino. Vim te salvar, está bem? – Ele parou de se debater em meus braços e assentiu, corri no meio da manada matando todos os outros que surgiam em minha frente.

Em menos de 30 minutos a manada inteira estava morta e não tivemos nenhuma baixa, além disso eu estava muito feliz por ter um Larvitar depois de tanto tempo. Todos entraram no avião e partimos em direção a base, que ficava na antiga Liga Pokémon, todas as bases eram no local onde as Ligas aconteciam ou nos Ginásios. Após um longo relatório que tive que dar para o comandante fui para a minha cabine, onde finalmente poderia apreciar o meu Larvitar, mas ao entrar lá o descanso foi a ultima coisa que me aconteceu.

- Olá, Kyle! – A voz de Morty, meu amigo de infância e também um líder de ginásio especialista em fantasmas, era uma doce melodia para os meus ouvidos. Apertei a mão dele e começamos a rir igual dois idiotas. – Faz tempo, cara.

- Sim, não tivemos tempo para conversar direito desde que tudo isso começou! – Coloquei o Larvitar em cima da cama e me sentei ao lado dele, Morty cruzou os braços e olhou seriamente para mim.

- Preciso falar com você sobre O Exército de Fantasmas...

- Ah, que se danem os fantasmas meu amigo! Vamos festejar, tivemos uma vitória incrível hoje! – Morty não parecia com muita vontade de festejar, então não insisti mais.

- É sério, os fantasmas...

“ Kyle Shaw, compareça a ala medica imediatamente. ”


A voz que ecoava por toda a base fez minha espinha tremer, me despedi de Morty rapidamente e peguei Larvitar no colo, correndo para a ala medica da base. Não ficava muito longe da minha cabine, por isso foi bem rápido chegar lá. Eu não devia ter ido, realmente não devia...
Ao chegar lá me deparei com Falkner, o líder do ginásio de Violet, o comandante do meu esquadrão, O chefe da Força de Batalha Anti-Pokémon do continente de Johto e todos os cientistas da base. Todos reunidos ali me esperando.

- O que aconteceu...? Eu fiz algo errado? – Perguntei e todos gargalharam.

- Claro que não, meu caro. Apenas venha aqui, você pode salvar o mundo! – Disse o Chefe da Força de Batalha, dando tapinhas nas minhas costas. – Só precisamos deste seu Larvitar.

- Sim, você é o soldado que mais tem Pokémons em toda esta base. Iremos testar nossa nova arma neste seu Larvitar. – Disse um dos cientistas, eu não deixaria aquilo acontecer. Não deixaria.

- Não! – Gritei e Falkner me acertou um soco no rosto, tirando Larvitar de minhas mãos. Não pude deixar de revidar o soco, partindo para uma briga desnecessária com um líder de ginásio. Eu perdi e também perdi o Larvitar. – Me devolvam... ME DEVOLVAM O LARVITAR!

Falkner atirou o Larvitar dentro de uma gigantesca caixa e um dos cientistas apontou uma arma para ele, o pequeno Pokémon batia nas paredes da caixa soltando pequenos grunhidos que me fizeram chorar. Não chorei quando meus pais morreram nem quando minha cidade natal foi destruída, mas diante daquela cena cruel... Fui obrigado. Eles atiraram e após se contorcer com uma dor agonizante, Larvitar virou pó.

- Vocês mataram ele...


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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeDom 25 Ago 2013 - 21:41

Cara, sua fic é bem violenta e mostra uma das facetas da guerra. Gostei muito desse personagem Pierre aí. Coincidência? I dunno. E esse moleque que tomou o soco... Tinha que ter morrido comido vivo pelos Larvitars u.u Por falar neles, cara... Coitado do pequeno =/ Eu acho que ele deveria voltar como um fantasma nesse exército aí que o Morty tá citando. Quem sabe? q

O Kyle é um personagem que eu to curtindo muito. É, eu, você e o Rush precisamos melhorar um pouco a criatividade com nomes, né? q Nem sei o que há em comum com nós três. Mas enfim, achei legal a idéia de colocar o Pierre como amigo/irmão, e o Morty também.

Nunca curti o Falkner.

Continue, você está escrevendo bem, vejo que se importa. Novamente, vi várias palavrinhas sem acentos, mas se você prestar um pouco mais de atenção (ou seja, se esforçar pra krl mesmo), acho que fica tudo sussa. Nada que atrapalhasse a leitura, btw.

Espero ancioso.

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSex 30 Ago 2013 - 7:32

Episodio meio fraquinho, eu diria, mas tirem suas proprias conclusões sobre ele. De qualquer forma, é um capitulo consideravelmente pequeno e os acontecimentos são rapidos. Antes de mais nada, isso foi proposital para tentar mostrar um pouco mais sobre o Kyle. Boa leitura e até semana que vem!



01x02 - Momento de Fraqueza.


Pierre. Venusaur. O Pequenino Larvitar. Natasha. Ah, e também tem o Bruno... Algumas vezes também tem a Gabriele e outras o Drew, algumas vezes Thomas tem um momento legal. Quem mais? Deixe-me ver... Outros soldados que já estão mortos, mas que ainda sim foram bem legais comigo... Alguém mais? Mamãe, papai, Chris minha pequena irmãzinha. O nosso Glaceon de estimação, ele era uma graça. Eu já conheci o Red quando fui para Pallet no final da minha jornada em Kanto, cara legal. De perto nem parece o " maior mestre Pokémon de todos ", eu o derrotaria se ele aparecesse na minha frente agora. Alguém mais? Não? Ninguém? Então aí vai a pergunta para esse inicio sem sentido... A vida deles vale a pena? A existência deles vai mudar o rumo das coisas? A minha própria existência vai? Não.
Caminhava lentamente pelo corredor da base pensando em um modo de limpar minha mente, mas não conseguia. Eu era um soldado e fiz coisas terríveis na guerra, eu faria de tudo para vencer isto tudo, mas não isso. Eu não mataria um Pokémon inocente como fizeram com o pequeno Larvitar. Não mataria um humano a sangue frio como fizeram com o Drew. Eu era humano acima de tudo e aquela imagem, a imagem do pequeno Larvitar sendo morto apenas para vencer esta guerra... Me deixava com nojo de ser humano. É nesse momento que penso em como eu estava errado no inicio disto tudo, errado em pensar que era apenas um Novo Mundo. É a mesma droga de sempre. Nós nos tornamos os Pokémons no final e eles estão mais humanos que todos nós.

Eu precisava ir para o campo de batalha. E foi isso que eu fiz, peguei o primeiro avião para qualquer lugar que fosse e atirei em todo ser vivo que tentasse me atacar. Desta vez foi uma manada de Tauros que estavam tentando invadir uma das áreas protegidas pela força de batalha, eu fui lá e matei vários Pokémons sem me cansar nem mesmo por um segundo, eu atirava para matar e não ia ser morto facilmente por uma vaca com chifres. Esfriava minha mente com a única diversão que havia restado neste mundo: Criar o caos.

- Soldado, pare de atirar! - Gritou um outro combatente para mim, mas eu o ignorava e continuava a atirar mesmo que os Tauros estivessem fugindo do local. - Eles estão em retirada, vencemos! Entendeu? Vencemos, agora pare com isso!

Eu estava com raiva e ela não iria desaparecer rapidamente, eu queria matar o general. Eu queria destruir tudo e todos, mas não podia.... Infelizmente não podia. Isso seria o mesmo que declarar guerra ao mundo e eu não podia me dar ao luxo de ficar do lado errado. Eu teria que agüentar tudo isso, contra a minha vontade. Eu iria matar aquele soldado desgraçado que estava gritando para mim parar, mas eu não podia. Eu iria atirar em mim mesmo e acabar com isso tudo de uma vez, mas não podia. Eu podia fazer tudo que eu quisesse, mas ao mesmo tempo eu também não podia.
Atirei a arma no chão e cai de joelhos pensando no que fazer, então fui levado de volta para a base.

- Você está bem, Kyle? - Perguntou Pierre quando estávamos no refeitório, minha mente ainda estava perturbada e não era hora de ter uma conversa racional ainda. Eu vi um ato de crueldade imensa, o que as pessoas querem de mim? Eu iria descontar tudo isso em Pierre se ele não se calasse.

- Eu to bem.

- Você parece meio...

- Eu to bem.

- Mas Kyle...

- Cala a boca, ta legal? Você não é meu irmão e muito menos meu amigo, agora para de encher o meu saco porque eu to bem. - Eu fiz o que não devia fazer e quando notei a grande bobagem que havia dito, quando notei as lagrimas nos olhos do meu melhor amigo... Eu sabia que era hora de sair correndo dali. Todos viram, todos ouviram e todos sabiam. Eu magoei a única pessoa que eu aturava neste lugar.

Não me tranquei na cabine, era o primeiro lugar que iriam me procurar. Fui atrás de uma missão, esfriar mais ainda a cabeça e voltar a tempo de impedir Pierre de se matar

- Você quer ir para a missão mais perigosa que tiver, é isso que você está me dizendo? - Perguntou o general, olhando seriamente para mim. Supostamente ele achava que eu só estava brincando, mas isso era de longe uma brincadeira. Eu realmente queria apostar minha vida.

- Sim, eu quero uma missão perigosa.

Ele me olhou, suspirou, olhou para todos os lados e fez varias caretas até que enfim aceitou. A missão em si era fácil, mas colocá-la em pratica seria algo difícil: Eu teria que ser o guarda-costas de Tasha Fisher em sua missão de conseguir criar uma nova arma.
Tasha Fisher era o homem mais importante de toda a força de batalha, ele era nosso artesão e era graças a ele que íamos para o campo de batalha sobreviver a mais um dia. Ele que criou a arma que matou o pequeno Larvitar, então obviamente eu poderia ter um papinho com ele durante nossa longa caminhada.

- Eu quero recrutar um antigo companheiro de jornada para a Força de Batalha. - Ele disse quando eu cheguei até seu cubículo bagunçado e perguntei o que faríamos. Assenti e esperei ele prosseguir. - Seu nome é Johan, ele era um treinador muito habilidoso. Nós dois ainda mantemos contato através de cartas, então eu sei onde ele está. Vai vir comigo?

- Sim, claro. É o meu trabalho, Tasha. Só que... Eu quero perguntar uma coisa. - Era a hora, o grande momento de falar sobre a arma.

- Qualquer coisa, Kyle.

- Você que criou aquela arma que testaram no Larvitar? - Perguntei, ele assentiu. Tentei me controlar, mas não consegui. - Você. Matou. Meu. Companheiro.

Tasha se encolheu em sua cadeira e começou a tremer, eu não queria matar o coitado do coração então coloquei a mão em seu ombro e olhei no fundo de seus olhos.

- Você está perdoado, basta nunca mais criar algo parecido e usar um dos meus amigos como cobaia, entendeu?

Apos ficarmos resolvidos naquele assunto, partimos em direção ao local onde Johan estava. Que por acaso, era um bar e Tasha teve a genial idéia de irmos de terno até lá parar ficar algo mais formal. Foi uma longa caminhada e ocorreram diversas batalhas pelo caminho, porem nenhum dano em nenhum de nos dois, o que era muito bom. O bar ficava em uma cidade próxima a base, o local onde era o ultimo ginásio de Johto. Entramos no bar com o maior estilo.

Admito que achei até meio engraçado aquela entrada, eu e Tasha de terno, óculos escuros e com uma musica tema tocando no fundo para tornar tudo ainda mais épico. Tasha era jovem, gostava dessas coisas... Realmente acho que demos uma boa impressão ao sujeito, esse tal de Johan, porem eu me enganei mais uma vez.

- Olá, Johan! - Disse Tasha, aproximando-se de um homem que aparentava ter 21 anos. O único problema era a cor de seus cabelos: Brancos como a neve. Olhos azuis e a boca tapada por um cachecol, usava um longo poncho  e dava para ver o cinto com Pokébolas em sua cintura. - Este é Kyle Shaw, nós viemos levá-lo para a Força de Batalha.

- Não. - Respondeu ele friamente, logo voltando a tomar sua bebida.


- Como assim...?

- Eu não te conheço. E Tasha é nome de mulher.

- Espere um pouco, nós somos amigos e...

Fui para frente de Tasha, defendendo ele de um chute que iria acertar seu rosto. Johan olhava serio para nos dois, sua expressão era de longe a melhor que eu já vi até hoje. Em meio a diversas batalhas as pessoas mudam, ele parecia aquele que participou de todas e mudou mais que o normal. Ele recuou sua perna e em seguida desferiu outro chute que também consegui defender com facilidade, antes que eu percebesse uma briga se formou no bar.
 Cadeiras voavam de um lado para o outro e todos os bêbados do estabelecimento se atiravam uns em cima dos outros, aproveitando a confusão levei Tasha para fora dali.

- Nunca mais, nunca mais mesmo, chame seus amigos para algum lugar. Está bem? - Disse para Tasha, que estava sentado no chão assustado. - Vamos para casa?

- É, vamos... - Estendi a mão para ajudá-lo a levantar e ele a segurou sem hesitar, agora ambos estávamos voltando para a base.

Em um beco escuro, bem no fundo onde ninguém conseguiria ouvir seus lamentos, estava um Sneasel ferido. Sim, eu consegui ouvir os sons que o Pokémon emitia no meio daquela escuridão e não pude deixar de ir ajudá-lo. Aquilo me deu uma grande idéia.
Levei Tasha de volta para a base e a primeira coisa que fiz foi ir até a cabine de Pierre, a porta estava destrancada e então eu entrei. Em cima da cama estava meu melhor amigo, chorando igual uma garotinha.

- Surpresa. - Disse, colocando em cima da cama o Sneasel que estava em meus braços.

- Obrigado.... - Disse ele, fungando.- Eu gosto de Sneasels...

- Me desculpe, Pierre. Não diga nada, só me desculpe.


                                                                           

~x~

Eles estão chegando...
O momento mais sombrio da jornada de Kyle Shaw no Apocalipse Pokémon, começa agora.
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSex 30 Ago 2013 - 13:45

Hey-Yo!

Bem, gostei muito deste tema de guerra contra pokémons. Não que seja exatamente inovador, visto que agora até há uma mão cheia delas, mas o facto de existiram pelotões organizados armas reais (são balas e não tranquilizantes certo?) e de, mesmo assim, alguns pokémons não se importarem de lutar dá um toquezinho único à Fic. No entanto, acho que o Larvitar e o Sneasel cederam muito facilmente. Tudo bem que ambos estavam assustados, mas guerra é guerra, e um soldado só deserta em casos extremos!

De qualquer maneira, achei muito interessante a maneira como descreve os acontecimentos. Apesar de achar que são um pouco rápidos e que poderia acrescentar alguns pormenores, não hesita em cenas de morte ou que podem chocar algumas pessoas, o que, convém admitir, até é agradável (isto porque não estamos lá, caso contrário seria completamente desagradável...).

Irei esperar para falar mais sobre os personagens, apesar de ter uma ideia mais ou menos clara de Kyle e Pierre. Apenas notei a ausência de alguns sinais e acentos, que incomoda um pouco a leitura, e o tal facto dos acontecimentos serem um pouco rápidos demais.

Espero pelo próximo capítulo!!

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSex 30 Ago 2013 - 22:06

Bom, vamos lá.

Primeiramente, desculpa não ter comentado antes, mas fiquei tão ocupado essa semana que mal pude ler muito.

Mas vamos lá. Sua fic está bem legal mesmo, estou curtindo bastante o desenvolvimento dela e a história, como já foi dito, ela está bem violenta, acaba sendo legal até, pois não fica aquela coisa infantil, tosca, que acaba deixando muitas histórias chatas -q.

O Pierre é bem sensível né? Tudo já ta chorando. Sei que o Kyle não responde da melhor maneira do mundo, mas ele ta no meio de uma missão e se for chorar por tudo, acho que o negócio vai ficar complicado de fluir -q. Sem estereótipos, mas achei que ele fosse gay mesmo =/.

Realmente o nome Kyle está sendo bem requisitado aqui na área -q.

Cara, coitado do Larvitar, fiquei com pena dele. Um dos únicos pokémons que não se rebelaram. Kyle captura, ai eles roubam o bicho e ainda fazem aquilo. Que crueldade com o coitado, foi bem mancada mesmo -q, mas enfim.

Eu curto o Morty também, acho o melhor líder de Johto (na verdade é o preferido mesmo -q). E o Falkner sempre achei um peso morto, um cara insignificante. Agora, além de achar isso, eu o acho um tremendo de um babaca -q, mas enfim.

Erros eu vi alguns, mas não vou citar nenhum.

Não vou estender meu comentário, portanto é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeTer 3 Set 2013 - 23:46

Boa noite, Snow! (:




Acabei de ler os capítulos, e fiquei bem impressionado. Sério. Não pensei que a fic fosse ser tão violenta e séria, sinceramente. No prólogo, ao dizer que Hoenn foi dizimada em cinco minutos, e apenas o Mewtwo destruiu Kanto inteira, pensei que ia ser uma Fan Fic extremamente exagerada, mas eu amei a forma em que foi escrita, principalmente o prólogo, que foi feito como uma gravação para ser escutada pelos personagens do primeiro capítulo.


Eu não concordo com o Perry, acho que o nome "Kyle" deve ser usado em todas as Fan Fics. uUAEHUAHEU' Mas em diversas vezes, eu li "Kyle Snow", ao invés de "Kyle Shaw". Um protagonista bem legal, mesmo que sua personalidade não tenha sido bem explorada ainda. 


Eu achei interessante o realismo na frieza dos personagens, testando armas em escravos de batalha - no caso o Larvitar -, e pouco se fudendo pros outros, além de si mesmo. Gostei daquele mimado que apanhou do Kyle. Acho que fics precisam dessas bostinhas pra eles se ferrarem mesmo.


Enfim, só quis ressaltar uma parte em especial:





Citação :


- Olá, pequenino. Vim te salvar, está bem? – Ele parou de se debater em meus braços e assentiu, corri no meio da manada matando todos os outros que surgiam em minha frente. 

Essa parte eu achei tão engraçada. Não sei dizer, é como se fosse algo do tipo, "Eu cheguei, está tudo bem agora, não irei mais machucar ninguém", e então ele vira e sair fazendo a chacina. Mas enfim, fiquei com muita pensa do Larvitar, não gostei do Falkner.


Eu com certeza irei acompanhar a fic. A música do Arctic Monkeys - banda diva -, combinou perfeitamente. Já estou aguardando o próximo capítulo.


É isso, boa sorte, cara. Um abraço, aguardo o próximo capítulo.
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeQui 5 Set 2013 - 19:40

[color:ccc2=#000]Well, quatro comentários, Mr. Bilbo Baggins. Novo recorde xD Que bom que cheguei bem na hora, não é? Você falou que achou esse capítulo bem chatinho, mas eu achei-o lekalz até, não caiu de qualidade. Só achei meio rápida algumas passagens, você por exemplo podia ter entrado em mais detalhes sobre os sentimentos do Pierre e sobre a porradaria após o Jöhan.

E sim, você usou o trema em agüentar. Isso, meu garoto! xD

Sobre os erros, well. Alguns acentos aqui, lá. Sempre os acentos. Mas eu te entendo. Força, brother, que tu consegue. Sério. Pena que o Drew morreu tão rápido, sentiria saudades dos velhos tempos se falasse um pouco mais dele u.u

Flwzis õ/

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeQui 5 Set 2013 - 20:02

Primeiramente:
Spoiler:

                                    Olá, leitores. Primeiro eu queria agradecer a todos por lerem e também quero avisar algo: Hoje vai começar um dos "eventos" mais importantes da primeira temporada de A Morte da Esperança, chamado " Arco do Exercito de Fantasmas", vai ser um arco dividido em sete partes contando com o prólogo que será neste capitulo. Não, os capítulos não terão uma ordem certa. Por ser o evento principal desta temporada, simplesmente irei escolher alguns capítulos que considero realmente importantes a historia para introduzir ao arco. Qualquer duvida me perguntem e boa leitura!

                                       
The Army of Ghosts Arc - Prologue



01x03 - Despertando a Besta.


Minha cabine sempre ficava trancada e ninguém tinha a chave dela, nem mesmo Pierre que era o meu melhor amigo. Isso significava que a pessoa que estava ali dentro ou simplesmente apareceu ali ou atravessou a parede; Nenhuma das duas opções era plausível. As pokébolas onde se encontravam meus Pokémons estavam dentro da gaveta, mas de qualquer forma eu não poderia usá-las pois uma batalha poderia destruir a base inteira. Fiquei em silencio esperando que alguma coisa acontecesse e antes que notasse, eu havia pegado no sono mais uma vez. Acreditando que aquilo era só um sonho e que minha mente estava perturbada pela noticia de que os Pacifistas estavam vindo para a nossa base, eu realmente odiava eles.
Quando acordei o sol estava batendo em todo o meu corpo, o que era relativamente impossível pois minha janela era uma coisa minúscula, então me sentei na cama e observei o estrago. Um gigantesco buraco na minha parede onde se localizava a janela, era algo realmente terrível... Coloquei meu roupão e sai da minha cabine, cerrando os punhos. Eu ia matar o cara que destruiu minha preciosa janela. Diversos soldados olhavam assustados para mim pois estava de roupão no meio a base, olhei no relógio e eram 15:30. Realmente era uma sorte grande soldados não terem muitos horários, eu só havia perdido o almoço.

- Parece que você e seu namorado se divertiram bastante ontem a noite, Kyle. - A voz irritante de Thomas me fez parar, eu queria me virar e acertar mais um soco nele porem na base aquilo era proibido.

- Eu não vejo Pierre há dois dias. - Disse, me virando para ele. Thomas estava com um gigantesco corte da sua testa até o seu queixo. Sua face que sempre estava feliz e fazendo brincadeiras, agora estava seria e triste.

- Eu sei, por isso falei desta forma com você. Não me ouviria se eu não te irritasse, Kyle. - Disse ele, o desespero começou a tomar conta de mim aos poucos. Ele notou que eu olhava fixamente para seu corte no rosto e soltou um longo suspiro. - Charizard. Não vai querer saber da historia, apenas que fiquei cego do olho esquerdo.

- Entendo, sinto muito. - Disse, logo voltando para o que realmente era importante. - O que aconteceu com Pierre?

- Acharam o quarto dele todo revirado nesta manha e ele havia desaparecido.

Desaparecido. Desaparecido. Pierre, meu melhor amigo, estava desaparecido... A voz que ecoava pela base chamava meu nome, era para mim ir para a sala do general. Me despedi de Thomas e fui para lá, ainda de roupão. Andei apressadamente pelo longo corredor e parei em frente a porta da sala do general, pensando no que ele iria me dizer naquela situação. Provavelmente me dizer que Pierre foi morto, o que me deixava muito triste antes de saber da noticia.


- Kyle Shaw! - Gritou Morty quando eu entrei, ele estava sentado na cadeira onde normalmente o general sentava. Por falar no general, ele estava atirado em um canto da sala com diversos ferimentos em seu corpo e com um Gengar parado ao seu lado. - Como é bom te ver, velho amigo!

- Morty...? - Eu estava desesperado, assustado, queria fugir e me esconder. Porem eu era um soldado e essas coisas eram as ultimas em minha lista, porem quando meu amigo de infância aparece na minha frente com diversos Pokémons fantasmas surgindo nas cadeiras atrás dele, com meu general ferido e com Pierre desaparecido... Eu considerava algo desesperador.

- Vim lhe dar uma chance de vencer esta guerra, Kyle.

- E que chance seria?

- Se aliar ao meu chefe. Ao nosso chefe.

- E ele seria?

- Giratina.

Pulei em cima da escrivaninha que havia em frente a cadeira, logo em seguida acertando um soco com toda a minha força no rosto de Morty. O nariz de Morty começou a sangrar e sua expressão era a de mais pura raiva, ele ordenou que os fantasmas me atacassem e foi isso que eles fizeram.

Ser acertado por uma Shadow Ball na barriga foi doloroso e em seguida um Gastly atravessar o meu peito;  é algo muito desconfortável. Cai no chão e desisti de tudo, eu não podia vencer afinal havia deixado meus Pokémons na minha cabine e era muito obvio que eu não sairia vivo dali facilmente, principalmente sem lutar. Tentei escapar, mas fui atingido nas costas por mais uma bola das sombras que me lançou de cara na parede, o trio de fantasmas se aproximava lentamente de mim e eu realmente não sabia o que fazer.

- Todos nós sabemos como você era um demônio quando era apenas um treinador, Kyle. - Disse Morty e então me lembrei de toda a crueldade que pratiquei durante a minha vida, então eu merecia isso... Eu maltratei diversos Pokémons em meus momentos de gloria, apenas para eles me obedecerem... A causa disso tudo pode ter sido eu, afinal de contas. - Giratina só pode ser despertado totalmente se o "Diabo" fizer isso, então... Vire o Diabo ou morra tentando, Kyle Shaw! Acabe de uma vez com esse mundo que você tanto despreza.

Quando eu conheci o Morty eu realmente era assim, um demônio como ele esta dizendo, mas no nosso encontro definitivo para conseguir a insígnia em seu ginásio, eu estava diferente. Porem ele não via isso, esse era o grande problema de Morty: Ele sempre esteve preso demais ao passado e não podia ver o caminho que se abria em sua frente. Eu mudei, eu não maltrato mais ninguém sem motivo, eu tento fazer tudo que é certo para viver... Eu amadureci. Se ele decidiu se tornar nosso inimigo, pior pra ele. Só que isso ainda não me ajudava a sair desta situação...

- Ah, eles estão vindo... Posso ouvir daqui que eles estão se dirigindo para ca... - Morty deu um gigantesco e insano sorriso, enquanto eu ficava ali caído no chão tentando fazer alguma coisa. - Deve estar louco para saber o que é, certo? Os três Regis e Darkai estão vindo para a base... Junto com todo o Exercito de Fantasmas! Ah, você nem faz ideia do que escondem no fundo desta base, não é?

- O que é esse Exercito de Fantasmas afinal? - Perguntei, Morty suspirou e cruzou seus braços.

- Se tivesse me escutado da primeira vez... - Começou a girar na cadeira do general. - O Exercito de Fantasmas é a chave para liberar Giratina. Ele vem me atormentando em sonhos há muito tempo para que eu o liberte... E Finalmente está na hora! Ele é quem orquestrou todo o plano que causou o Apocalipse, Kyle. Giratina conseguiu o impensável! Ele matou Arceus e desencadeou o Apocalipse!

- Você é um lixo, sabia? Por que destruiu minha janela? - Gritei para ele, mesmo que aquilo não fizesse o menor sentido.

- Não fui eu. Quem entrou no seu quarto no meio da noite, destruiu sua janela e fugiu da base foi Pierre. Ele foi o primeiro a saber da minha traição, então... Mandei uns mascotes meus atrás dele. - Eu queria socar a cara dele, mas não podia. Morty, um dos meus melhores amigos, havia traído a Força de Batalha e agora estava prestes a me matar. Eu não podia morrer antes de achar Pierre...

Ouvi uma grande explosão e em seguida o barulho de tiros, logo o de sangue sendo espalhado por todo o lado e de corpos caindo. Começou.

- Eles chegaram.
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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeQui 5 Set 2013 - 20:18

Puxa vida, que violência extrema, exemplificaria como uma fic de pura guerra, imagino que veremos e já vimos cenas mais fortes que só sangue rolando. E cara, bem legal este negócio dos Pokémons machucarem os humanos, uma coisa completamente legal, já vi esta idéia, mas neste contexto é bem diferente.

Bem sobre a parte dos erros, odeio falar sobre isso, mas tem algumas repetições excessivas, procure substituí-las por sinônimos, por isso use e abuse do google. Bem, posso dizer que a aparição de muitos líderes foi bem legal e o cenário de uma guerra mais impressionante ainda, estaríamos presenciando uma guerra mundial? Se for gostei muito, acho este tema bem interessante, procure explorar também o lado social, sofrimento das pessoas inocentes, por que isso é o canto mais importante das guerras, é sentimental, mas triste também.

Enfim, estou com um bom pressentimento sobre essa fic, boa sorte mano^^

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeQui 5 Set 2013 - 21:58

Nossa,quem diria que o Morty, personagem que começou aparentando ser do bem e uma das únicas pessoas que se poderia confiar,se tornasse o vilão nesse apocalipse pokemon. Me lembrou até o Aizen no Bleach quando ele assume ser o vilão e etc.

Enfim,o capítulo ficou bastante interessante porem resta a duvida: Porque necessariamente Giratina chamou o Morty e não outra pessoa? Mal posso esperar pra ler o próximo capitulo.

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSex 6 Set 2013 - 0:27

Ficou bom, mas eu considerei esse capítulo mais chato que o anterior. Novamente eu acho que você deveria ter focado mais na emoção dos personagens, e não somente no simples fato das coisas acontecerem ou não.

Enfim, acho que o Morty tá possuído, acho que não é ele em seu estado "normal" não. Provavelmente alguma armadilha do exército de fantasmas. Quem sabe? Espero que sim, porque eu curto bastante o Morty, e não o gostaria de ver assim... Rbd... Duh malz. Etc q

De erros mesmo só achei um relevante, mas que até dá pra ignorar por força de hábito:

para mim ir.

Ou algo do tipo. É aquela velha coisa, mim não faz nada e blábláblá. Às vezes nem reparo isso, às vezes eu mesmo escrevo assim, mas slá. Poderia mudar para eu, fica feio mais fica "serto".

That's all, s'ya boy.

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitimeSex 6 Set 2013 - 17:55

Hey-Yo!

É assim, como dizer, gostei! Mas antes de mais nada, uma coisa que estava para dizer no comentário anterior, mas entretanto passou. O Kyle é o mesmo personagem que no prólogo? é que no prólogo o seu Blastoise morreu, e depois já era um Venusaur. Não sei se foi erro ou distração, mas fiquei confuso.

Bom, agora à cerca deste capítulo. Mostrou uma outra face do Kyle. Mais madura, como ele diz, e preocupada, o que nem sempre se vê num soldado meio rufia. Mas acho bom que ele se preocupe com o amigo. Foi pena a janela ter sido destruída, mas enfim...

Aquele momento em que temos pena do personagem mais irritante da Fic. Sério, esse problema com o Thomas de ficar cego tocou-me. Apenas achei engraçado ter sido no olho esquerdo. É claro que não é motivo de piada, mas é sempre no esquerdo. Kakashi, Zoro, Thomas, seja o que for, o olho esquerdo estará para sempre condenado.

Não esperava que o Morty fizesse uma coisa como uma traição dessas. Quer dizer, como é que é suposto eles pararem os três Regis e Darkrai? Bem, se fosse só isso, nem seria muito difícil, mas ainda tem um exército fantasma e o Morty não deve deixar o Kyle simplesmente abandonar a sala. Para além de que poderemos ter mais algum traidor infiltrado na base. Certamente serão capítulos preenchidos de surpresas, ação e, claro, uma violência agradável que encontramos aqui desde o prólogo.

Mas o que me deixou mais boquiaberto que isso tudo, foi mesmo a morte de Arceus às mãos (ou patas) de Giratina. Em primeiro, como é que ele invadiu este mundo sem Arceus notar, e depois, como é que ele matou Arceus? Quer dizer, ele é um dos poucos que se podem gabar de, teoricamente (e somente teoricamente) ser mais forte que Mewtwo (deveria ser o único. Afinal, o Kyurem não pode fazer uma fusão e, de repente, tornar-se quase um Deus). De qualquer forma, espero que haja um capítulo a explicar isso. Talvez depois de Giratina acordar, se acordar.

Quanto à escrita, continua muito boa. Ultimamente as Fics têm sido todas fantásticas, mas a sua destaca-se mesmo pela violência e pouca ou nenhuma censura aplicada. A descrição foi ótima. Consegui acompanhar aqueles acontecimentos de poucos minutos com boa precisão. Aquela mudança de Kyle de furioso para desesperante é que foi um pouco rápida de mais. Mas acho que é compreensível, já que a única companhia fiável desapareceu.

Bom, esperarei pelo próximo capítulo. Estou ansioso para ver todo o desenrolar do primeiro embate das forças das trevas. May the Force be with you, Kyle!

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MensagemAssunto: Re: A Morte da Esperança.    A Morte da Esperança.  Icon_minitime

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