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Hibana - Flores de Fogo Pikalove
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 Hibana - Flores de Fogo

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Angelu
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Angelu


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Data de inscrição : 04/10/2013


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MensagemAssunto: Hibana - Flores de Fogo   Hibana - Flores de Fogo Icon_minitimeDom 6 Out 2013 - 13:06


Hibana - Flores de Fogo



Dados da Fanfic:

Personagens

Nadeshiko:
Saaya:
Tsukasa:
Yuu:
Himemiko:
Bob:

Índice de Episódios:


Episódio 1: Sairyō no Sentaku


O relógio preso à parede da cozinha marcava seis e meia da manhã, quando Himemiko terminou de arrumar a mesa. Fujisaki Himemiko era uma mulher bela com um pouco mais de trinta anos. Tinha os cabelos em um tom castanho violáceo e olhos avelã dourados, sua pele era clara, quase como se nunca ficasse exposta ao sol, ocultando sua própria infância e adolescência regadas a venturas e desventuras. Quando jovem, havia se aventurado pelo mundo atrás de si mesmo e de seus sonhos em ser a melhor que conseguisse. Porém, isso havia acontecido há muitos anos. Hoje era uma mulher casada e com uma filha. Seu marido, que havia conhecido durante o final de sua infância e inicio da adolescência, era o responsável por um dos laboratórios de pesquisa da região, assim como também era o responsável por distribuir os pokémons para os iniciantes.

Olhou para o sofá da sala – que ficava ao lado da cozinha – onde, deitada sobre o encosto – se encontrava sua adorável e fiel Delcatty, Hanako. Delcatty era um pokémon felino, que era conhecido por sua vaidade e beleza. A maior parte de sua pelagem era cor-de-creme, apenas alguns detalhes de pelo mais espesso – na ponta da causa, em volta do pescoço e orelhas – eram de um tom violeta escuro. Os olhos eram grandes e com um brilho afiado, em uma coloração arroxeada.

- Hanako, você pode ir chamar a Nadeshiko para mim? – pediu, fazendo com que ela erguesse a cabeça e soltasse um miado preguiçoso.

Com agilidade e graça, Hanako saltou do sofá para o chão, para depois disparar rapidamente para o interior da casa, subindo as escadas e parando em frente a uma porta com entalhes de flores. Soltou um miado um pouco mais estridente, antes de apoiar as patas dianteiras sobre a madeira e empurrá-la, abrindo a porta.

O interior do quarto era aconchegante e arrumado. As paredes em um tom suave de rosa-bebê, com todos os móveis de madeira envernizada. Coladas às paredes, pôsteres e cartazes, onde diferentes tipos de pokémons e eventos eram exibidos. Sobre a cômoda ao lado da cama de solteiro, havia alguns porta-retratos, onde fotos de uma menina de cabelos arroxeados podiam ser vista, junto com Himemiko e outro homem.
Hanako adentrou o quarto miando alto, olhando para os lados a procura da dona daquele quarto. O som de uma porta se abrindo e se fechando fez com que a felina se virasse, encontrando, por fim, a dona do quarto saindo de dentro do banheiro que estava acoplado ao cômodo.

Nadeshiko, a filha de Himemiko, era uma garota muito bonita e crescida para seus onze anos de idade. Seu corpo já mostrando mais curvas do que era comum nas garotas daquela idade, a pele clara e os longos cabelos em uma coloração arroxeada escura. Os olhos eram avelãs, assim como os de Himemiko. Na verdade, se Hanako não fosse dotada de um olfato sensível, ela poderia afirmar que aquela era sua mestra quando jovem.

A garota estava já arrumada, usando um vestido de primavera azul-bebê com mangas finas e um decote circular, que descia por seu corpo até um por baixo do vestido havia uma blusa de seda rosa-clara e a gola tinha o tamanho equivalente a três dedos. Os cabelos longos estavam presos em um rabo-de-cavalo com uma fita de seda azul-bebê. Adornando sua cintura estava adornada por um cinto de couro marrom-claro com a fivela prateada, realçando um pouco mais sua cintura. Cobrindo suas longas pernas, uma fina meia ⅞ branca e em seus pés sapatilhas confortáveis em um tom azul bebê.

Hanako miou em um tom de autoridade, atraindo a atenção de Nadeshiko.

- Hanako? Ah... O café da manhã já está pronto e okaasama pediu que você viesse me chamar – concluiu, sua voz suave e gentil, recendo um miado afirmativo da Delcatty.

Nadeshiko andou até a cama, pegando a mochila azul e rosa que estava ao lado da cama e seguindo para a porta. Hanako a acompanhou em silêncio pelas escadas, até chegaram novamente na cozinha. Assim que a filha entrou em seu campo de visão, Himemiko não conseguiu evitar de sorrir. O balão de orgulho que sentia ao ver sua menina ali, pronta para seguir o próprio caminho, parecia inflar cada vez mais.

- Você está linda.

O sorriso de Nadeshiko aumentou muito ao escutar o elogio. Mais do que depressa, sentou-se na cadeira vazia em frente à mãe, começando a degustar o que seria sua última refeição na companhia da mãe por um longo tempo. Ela ainda não conseguia acreditar que finalmente havia chegado o seu dia! O dia em que sairia pelo mundo.

Distraidamente, olhou para o lado, vendo as várias prateleiras que cobriam a parede frontal da sala. Nelas eram exibidos troféus, porta-retratos contendo insígnias e fitas, outros que continham títulos e medalhas, até mesmo objetos e itens que haviam sido dados como prémios de competições de vários tipos. Todas aquelas conquistas haviam sido de sua mãe, quando ela era mais jovem. Nadeshiko sentia seu coração bater forte, apenas em imaginar as situações em que sua mãe havia estado para conseguir todos aqueles prémios.

- Vou comprar algumas prateleiras novas – comentou Himemiko, chamando a atenção de Nadeshiko para si, vendo-a lhe olhar com curiosidade. – Vamos precisar de um lugar para expor suas conquistas não é mesmo.

Nadeshiko rio com aquilo.

- Não compre muitas. Provavelmente, não vou conseguir encher uma inteira.

- Não se subestime Nadeshiko. Você tem mais capacidade do que qualquer outra pessoa e sei que vai brilhar mais do que qualquer uma, não importa em qual competição você estiver.

- Arigato okaasama. Mas eu estou realmente nervosa. Quase que eu não consigo dormir de tanta ansiedade.

Himemiko rio. Ah... Aquela ansiedade que antecedia ao início de uma jornada... Era uma sensação nostálgica. Ela tinha certeza, sua filha se sairia bem durante sua jornada.

- Já pensou qual vai ser seu primeiro parceiro? – indagou, resolvendo mudar um pouco de assunto. Não queria colocar pressão sobre a menina, ou deixá-la ainda mais nervosa.

- Ainda não consegui me decidir... – admitiu, deixando que um suspiro escapasse por seus lábios, largando os hashis e pegando a mochila ao seu lado, retirando de lá o passe que lhe autorizava a ir ao laboratório e retirar um pokémon, o encarando desanimada. – Eu tenho pensado sobre isso há mais de um mês, mas sempre que penso que escolhi o certo, acabo mudando de ideia...

No passe haviam as imagens dos três pokémons que eram oferecidos no laboratório de seu pai. O tipo grama Sunkern, o tipo água Shellder e o tipo fogo Vulpix. Havia passado o último mês pesquisando tudo o que podia sobre cada um daqueles pokémons, apenas para tentar se decidir sobre qual era o melhor para escolher como seu primeiro parceiro. Mas no final, sempre acabava voltando para a estaca zero. Todos era ótimos e adequados para um iniciante. Não havia superioridade pelo tipo, já que eles formavam um ciclo: grama vence água, água vence fogo, fogo vence grama.

- A metodologia de Scent Angeli é realmente diferente da metodologia de Rothan – comentou Himemiko, deixando uma risada saudosa escapar, ao se lembrar de sua cidade natal. – Em Rothan, os iniciantes precisavam capturar seu próprio pokémon. Era realmente divertido... Um monte de crianças ansiosas correndo para todos os lados e atirando pokébolas em todas as direções.

- A senhora agia diferente, okaasama? – a pergunta escapou pelos lábios de Nadeshiko, que nunca conseguia se cansar das história da mãe.

- Pelo contrario, eu era a mais ansiosa – admitiu rindo de si mesma, olhando para Hanako que estava ao lado da mesa comendo sua própria comida. – Sai correndo por toda a cidade, até me perder na floresta tentando capturar a Hanako. Passamos por situações ruins, mas no final acabamos nos tornando amigas e parceiras.

- Queria que vivêssemos em Rothan... – suspirou. Aquele poderia ser um jeito muito mais difícil de obter o primeiro pokémon, mas ao mesmo tempo, Nadeshiko sentia que se fosse daquele modo, não ficaria tão indecisa sobre qual pokémon iria querer.

Os olhos da mais velha observavam a expressão da filha. Ela gostaria de poder explicar para a filha que o método usado para que os iniciantes obtivessem seus pokémon não importava. Não importava, simplesmente, porque você seria levado até seu pokémon pelo destino. Como a linha vermelha que unia duas pessoas, havia uma linha especial que unia humanos e pokémons. Ela gostaria de contar isso à filha, mas sabia que não deveria. Nadeshiko estava indo para ter sua própria jornada... Para ter suas próprias aventuras e desventuras... Então, ela teria de aprender tudo o que era necessário sozinha. Haveriam aqueles que lhe dariam pistas e lhe apontariam os caminhos, mas apenas ela poderia decidir o que fazer e por onde seguir.

Nadeshiko terminou de comer, pegando sua mochila e se dirigindo para fora de casa, enquanto era acompanhada por sua mãe e por Hanako. Os olhos avelãs da mais velha observaram com felicidade e tristeza a filha prendendo a mochila na parte detrás da bicicleta. Um suspiro deixou seus lábios, para que logo sorrisse e se aproximasse da menina.

- Nadeshiko.

Ela se virou e encarou os olhos da mãe, vendo que esta lhe estendia um fino tecido de seda azul claro – quase que branco - dobrado.

- Sua avó me deu isso, no dia em que eu saí para a minha jornada. Ela me disse que foi passado de geração em geração, pelas mulheres de nossa família. Agora, eu estou passando ele para você, Nadeshiko – falou com calma esperando que a filha pegasse o fino tecido.

Com os olhos brilhando em surpresa, Nadeshiko tomou o tecido em mãos, sentindo a textura suavidade contra seus dedos.

- Vá Nadeshiko – mandou Himemiko em um tom firme, encarando a filha com confiança. – Vá e viva suas próprias aventuras e desventuras. Se meta em problemas, cometa erros e se perca. Aprenda, corra atrás de seus objetivos e sonhos. Só assim, você será capaz de encontrar a si mesma.

O sorriso de Nadeshiko cresceu ao escutar aquelas palavras. Em silêncio as duas se abraçaram por alguns segundos, em uma despedida silenciosa. A menor se afastou e, desdobrando o tecido azul, ela passou-o envolta de seus ombros e amarrou-o na frente, usando-o como um xale.

- Estou indo... – sussurrou Nadeshiko, dando um último sorriso para sua mãe, antes de montar na bicicleta e começar a se afastar, sem olhar para trás uma única vez.

- Vá com cuidado Nadeshiko... – havia tristeza e felicidade em sua voz. Sua menina finalmente estava indo em sua jornada por ela mesma.


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Nadeshiko demorou cerca de quinze minutos para chegar ao centro de sua cidade natal, onde ficava o laboratório de seu pai. O centro da pequena cidade Scent Angeli era pouco movimentado. Algumas casas residenciais com muros baixos e coloridos, lojas e pequenos centros comerciais. Mais ao norte do centro da cidade, se encontrava o laboratório de pesquisa pokémon, que também era responsável pela distribuição dos pokémons para os treinadores iniciantes. Era um prédio grande que lembrava muito uma igreja, todo branco e com vidros decorados, o telhado em uma coloração marrom-avermelhada. O quintal dava fundos para uma das muitas montanhas que cercava a cidade.
Ela parou em frente ao prédio, deixando a bicicleta encostada na parede e andou até a porta. Nem mesmo havia tocado a maçaneta da porta, quando uma risada estridente e feminina ressoou atrás de si. Quando se virou, para ver quem era que estava rindo daquela forma, Nadeshiko deparou-se com Yamabuki Saaya, uma conhecida de infância sua.

Saaya possuía a mesma idade que Nadeshiko. Possuía os cabelos cacheados em uma coloração castanha-acobreada, a pele clara e olhos afiados de um verde grama vivo. Ela usava um extravagante vestido de festa vermelho-sangue, com babados dourados e a saia bufante. Usava brincos, gargantilhas, anéis, pulseis e até mesmo uma tirara de princesa de ouro, diamante e esmeraldas. Ao lado dela, um segurança vestido de preto, usando óculos escuros e com a cabeça raspada.

O sorriso convencido e superior nos lábios de Saaya pareceu aumentar ao fixar seus olhos em Nadeshiko.

- Veio buscar seu pokémon, Nadeshiko-san? – a voz era imperiosa e prepotente, enquanto seu olhar era superior.

- Hai, você também veio buscar o seu, Yamabuki-san? – para a irritação de Saaya, a voz de Nadeshiko soou calma e educada como sempre.

- Hunf... Bem, espero que não se importe de ficar com as ‘sobras’ – declarou Saaya maldosamente, avançando em direção à porta do laboratório e empurrando Nadeshiko no caminho.

Nadeshiko precisou se alguns segundos para recuperar seu equilíbrio, para não cair no chão, devido ao empurrão que Saaya havia lhe dado. Quando conseguiu se equilibrar novamente e entrou no laboratório, ela viu Saaya e o segurança em frente a uma mesa, e ao lado da mesa se encontravam seu pai e o assistente dele.

Seu pai, Amakawa Tsukasa. Nadeshiko não possuía o mesmo sobrenome do pai, assim como sua mãe – apesar de ser casada há anos – ainda mantinha o sobrenome de solteira. Ela nunca entendeu muito porque, mas não se importava muito com isso. Tsukasa era um homem verdadeiramente bonito. Os cabelos castanhos cabelos e repicados. Os olhos ametistas gentis e suaves. Ele usava uma calça social cor-de-creme e uma camisa de seda com gola olímpica azul escura, por cima um jaleco de laboratório branco. Ao lado dele estava Nikaidou Yuu, seu assistente e homem de confiança. Nikaidou tinha um jeito desleixado e uma personalidade desastrada, mas era uma boa pessoa. Tinha os cabelos castanho-escuros um pouco compridos, que sempre ficavam presos com um amarrador preto. Os olhos era dourados, adornado por óculos de armação prateada. Ele usava um terno antiquado em um tom marrom envelhecido, com uma camisa de algodão amarela e uma gravata verte folgada, junto com um jaleco de laboratório branco amarelado.

Os olhos ametistas de Tsukasa se voltaram para a filha, enquanto um sorriso terno surgia em seus lábios.

- Que bom que você chegou Nadeshiko. – disse, quando a menina ficou a apenas alguns passos de distâncias de onde estava.

- É uma pena que não resta mais nenhum pokémon – debochou, enquanto exibia a pokébola vermelha e branca em suas mãos. – É uma pena não é mesmo? Mas Bob, meu segurança, também precisava de um pokémon.

- O quê...? – murmurou Nadeshiko sem acreditar, olhando para o homem ao lado de saia, vendo-o erguer uma pokébola padrão.

- Isso não é verdade, Yamabuki-san. Certo Tsukasa-sensei? – comentou Yuu, com um sorriso de Frajola que comeu o Piu-Piu.

- Hai, afinal, sempre são oferecidas três opções aos treinadores iniciantes – concordou Tsukasa, compartilhando o mesmo sorriso do assistente.

- O que isso significa?! Só haviam duas pokébolas sobre a mesa! – exclamou Saaya irritada, não acreditando que havia realmente sobrado um pokémon.

- Significa que eu sou um pai preocupado – a resposta calma seguida de um sorriso despreocupado, apenas fez com que Saaya se irritasse ainda mais. – Eu pensei que talvez Nadeshiko pudesse ficar sem um pokémon, então eu guardei um dos três, apenas para garantir. Está pronta para conhecer sua parceira, querida?

- Sim otousama – respondeu Nadeshiko, com um sorriso amplo. Ao que parecia, o plano de Saaya de impedi-la de conseguir ficar com um pokémon havia sido engenhosamente destruído por seu pai.

- Me chame de ‘papa’ – pediu com um tom de voz sério, arrancando uma risada da filha, enquanto se virava e ia até um armário de alumino. Quando se virou novamente, em suas mãos havia uma pokébola que estendeu na direção de sua filha. – Espero que minha intuição esteja correta e que esse pokémon seja perfeito para você.

Engolindo em seco, Nadeshiko se aproximou e tomou a pokébola em mãos. Ela conseguia sentir o olhar fuzilante de Saaya para si, porém, ela o ignorava. Toda sua atenção estava fixa na pokébola em suas mãos. Não haveria escolhas. Não haveria uma longa meditação sobre qual seria o melhor pokémon para que ela começasse. Aquele que estava dentro daquela pokébola, seria o pokémon com quem viajaria e construiria um laço.

Com um misto de nervosismo e ansiedade explodindo dentro de seu peito, Nadeshiko lançou a pokébola para o alto. Sem ao menos piscar, seus olhos cor-de-avelã seguiram a pokébola, que se abriu em uma explosão de chamas, para dar lugar ao pokémon que continha: uma Vulpix. A Vulpix girou no ar, antes de cair no colo de Nadeshiko que a amparou em um abraço gentil.

Ela observou o pokémon em seus braços. Vulpix parecia uma pequena raposa de pelagem amarronzada, com o peito branco. Em sua cabeça havia um tufo de pelos arruivados, enquanto ela exibia seis belas caudas de pelo alaranjado. Os olhos eram grandes em um tom castanho-mel.

- Prazer em conhecê-la, Vulpix. Meu nome é Nadeshiko, espero que nós duas sejamos boas amigas – falou Nadeshiko, com um sorriso amplo e gentil, recebendo um pequeno uivo animado da raposa de fogo.

- Você só pode estar brincando! – gritou Saaya, não acreditando ao ver o pokémon que Nadeshiko havia obtido. – Isso é injusto! Como essa garota pode ficar com Vulpix, que tem vantagem sobre o pokémon que eu escolhi?!

Nadeshiko ficou surpresa ao escutar aquilo, porém agora já tinha a resposta sobre qual pokémon Saaya havia obtido: Sunkern. Isso significava que Bob deveria ter ficado com o Shellder.

- Na verdade, se você tivesse escolhido o Shellder, a vantagem seria sua, Yamabuki-san – lembrou Yuu, sorrindo amplamente.

Saaya trincou os dentes. Como se ela, a bela e poderosa Yamabuki Saaya, fosse escolher um pokémon de aparência tão questionável! Ela tinha certeza de que aquilo havia sido uma armação de Tsukasa e isso teria volta. Ah se teria, ou ela não se chamada Yamabuki Saaya!

- Hunf... Mesmo que tenha conseguido a vantagem por tipo, não comemore vitória, Nadeshiko-san. Nem mesmo esse detalhe mínimo fará com que você seja capaz de me derrotar – afirmou Saaya, se virando e saindo do laboratório.

Nadeshiko sentiu um frio percorrer sua espinha. Saaya sempre havia sido orgulhosa e nunca se importou de jogar sujo, apenas para humilhar e diminuir qualquer um que demonstrasse mais habilidade com que ela em algo. Durante toda a sua vida, Nadeshiko precisou conviver com Saaya bolando incontáveis planos e armadilhas para lhe prejudicar, porém, no passado era mais fácil escapar delas já que tinha sempre a proteção de sua família e amigos. Mas agora... Agora estava saindo sozinha em uma jornada... Não haveria mais a proteção de seus pais... Ela estaria sozinha...

Um uivo baixinho a fez olhar para baixo, deparando-se com os olhos preocupados e curiosos de Vulpix. Demorou alguns segundos para que ela compreendesse o que aquele olhar significava. Elas não estaria sozinha. Não estaria, pois teria Vulpix ao seu lado. Juntas, elas se tornariam fortes e sobreviveriam a quaisquer plano que Saaya pudesse bolar.

- Nadeshiko.

Ela se virou para encarar seu pai, que sorria gentilmente e lhe estendia uma caixa quadrada um pouco grande.

- Esse é o meu presente de despedida para você. Espero que seja útil – explicou com a voz calmo, com seu típico sorriso amigável em seus lábios.

- Arigato otousama – agradeceu, fazendo com que Vulpix se ajeitasse sobre seu ombro direito, para então pegar o presente de seu pai.

- Me chame de ‘papa’.

Nadeshiko riu e se despediu, abrando seu pai com força antes de se virar e sair do laboratório. Sua jornada estava prestes a se iniciar.
Por meio de uma das janelas do laboratório, Tsukasa e Yuu observaram enquanto Nadeshiko pegava sua bicicleta e começava a se afastar. Os dois sorriam, pois estavam ansiosos para saber como Nadeshiko se sairia, porém, havia uma coisa que Yuu ainda gostaria de saber.

- Por que Vulpix? – indagou olhando curiosos para o pesquisado ao seu lado.

- Nadeshiko é gentil e delicada por fora, mas por dentro tem um poder e uma intensidade muito maior do que se pode imaginar. Vulpix é um pokémon que se assemelha melhor a ela. – sua resposta saiu calma e despreocupada. – Além do mais, eu supus que se Vulpix fosse retirada das escolhas, Saaya-chan escolheria Sunkern devido à aparência. Ela é uma garota que leva a estética muito mais a sério do que qualquer outra coisa, e entre um Sunkern fofo e um Shellder, ela escolheria um Sunkern.

- Desse jeito, Nadeshiko-chan ficaria com a vantagem por tipo. Entendo... Essa é sua última atitude como pai protetor.

- Eu não disse que era a última. – o sorriso de Tsukasa naquele momento foi incrivelmente malicioso.

Não... Aquela não era a sua última atitude como pai. Ele já havia feito algo especial, sem o conhecimento de ninguém, para garantir a proteção de sua filha durante daquela jornada. Só esperava que Himemiko não descobrisse nada disso, caso contrário, passaria algum tempo tendo o sofá do laboratório como sua cama.


@3DSFood: FanFic trancada por inatividade. Caso queira re-abrir a mesma, envie uma MP para qualquer FFM.

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