The Tower.

Olá. Neve Andante aqui pra postar mais uma fic pra vocês, mas dessa vez é uma que comecei a organizar há bastante tempo e só agora vou começar a escrever. É realmente MUITA coisa e vou usar apenas metade do que imaginei da Torre, porque se eu fosse escrever sobre tudo dariam uns 70 capitulos na certa. Como muita gente não aguentaria tantos capitulos, seguirei só a historia principal que não tem muitos arcos. Existirão arcos separados, mas serão postados como especiais. No mais é isso, boa leitura. Alias, ocorreu um problema GIGANTESCO com a Deoxys, algo que nem quero comentar aqui porque é realmente bem pessoal e vergonhoso, envolvendo minha vó e computadores. Enfim, espero que gostem.


     

Olá Snow, cara eu quero muito te matar -q Me seduz com uma fic depois para e começa outra, para e começa outra... Eu tinha adorado Deoxys

Achei um prólogo bem interessante, mais uma vez a narrativa é muito bem feita e objetiva, não tenho muito o que comentar já que foi apenas um prólogo, apenas que estou no aguardo do capítulo seguinte, vai fazer né? D:

Achei bem interessante um Cyndaquil aparecer neste tipo de fic, o pobrezinho anda meio esquecido, sempre gostei dele então é um motivo a mais pra mim ler.

Oi, de tudo que li por sua parte, é esta fic que até agora apresentou a  descrição mais melancólica e acinzentada. Sem muito o que disser, achei a personagem semelhante a você fisicamente, só que depois de alguns anos como mendigo é claro. Sem o que dizer, parece ser legal, não se se irá eliminar, mas creio que vai diminuir aquele humor que havia na narração de outras fics.

Bom, vamos lá.

O que dizer dessa fic que já conheço e considero pakas? A história da torre é legal, esse protagonista mulambo velho também é interessante, foge um pouco do tipo certinho, santinho, etc, mas ainda fica aquele sonhador, etc, mas enfim.

Esse protagonista é realmente bem semelhante a você. Com essa ida dele ao bar pra afogar as mágoas representa alguma briga sua? Porque o personagem é bem parecido, não duvido nada que seja baseado em fatos reais (tipo maconha enrolada em jornal), mas enfim.

Seus capítulos são curtos e vou dizer o quê?

É só e boa sorte com a fic.

Spoiler:

Meu Word bugou, aí eu baixei o LibreOffice. E adivinha? Ele bugou também. Então não esperem algo sem erros, porque... Vão se decepcionar bastante.


 


               



Em Unova, cinquenta anos atrás, ocorreu uma gigantesca batalha onde a Equipe Plasma foi erradicada por um grupo de três treinadores. Isso gerou uma enorme confusão e então cada um dos três seguiu um caminho diferente. Cheren se tornou Líder de Ginásio, Bianca passou a trabalhar ao lado da professora Juniper e por fim, Hilbert criou A Torre. Inicialmente a Torre era algo bem inocente e divertido, para treinadores batalharem por seus 200 andares e conseguirem mais experiências de batalha, um treino para Liga Pokémon. Os treinadores podiam entrar e sair a hora que quisessem, sem nenhum compromisso com o local. Cinquenta anos se passaram e com a morte de Hilbert, a Torre tem novas regras.

O jovem encapuzado andava pelas ruas escuras da cidade se dirigindo ao ponto brilhante em seu centro, havia almejado aquilo desde que perdeu seu olho e foi espancado brutalmente. Cerrou os punhos, pois sabia que provavelmente seria um desafio gigantesco e não havia tido tempo para treinar para as batalhas que teria dentro da Torre. Seu Cyndaquil era fraco e mal treinado, sabia apenas três golpes que ainda não seriam de grande utilidade contra a grande diversividade de Pokémons que encontraria dentro do local. Restava com ele, no momento, apenas duas moedas de bronze que poderiam comprar apenas uma pequena bala, a economia de Unova estava decaindo drasticamente, fazendo com que muitas pessoas apelassem para a Torre. Algo burro a se fazer, afinal... Ninguém voltava de lá.

Uma viatura da polícia atrás dele, pode ouvir a sirenes se desligando e os policiais saindo da viatura. Ouviu eles sacando as armas e em seguida gritando seu nome, começou a correr a toda velocidade. O último tiro que havia levado não tinha sido muito bom, não queria que se repetisse.

- Volte aqui, seu moleque de merda! - Gritou um policial, puxando o gatilho enquanto mirava na perna do jovem. Por sorte o encapuzado entrou no primeiro beco que encontrou e se safou de tomar um tiro, porém estava perdido. Demoraria mais ainda para chegar na Torre com aqueles caras o seguindo. - Noah, isso já foi longe demais! Pare com essa bosta e venha aqui.

Noah. Noah. Noah Foster. Fazia muito tempo que não ouvia seu próprio nome que chegou a esquece-lo por alguns dias. Toda aquela confusão foi gerada sem motivo, agora era necessário chegar na Torre. Continuou correndo sem olhar para trás, no final do beco havia uma saída estreita, mas que sabia que conseguiria passar sem muitos problemas. Passou. Não havia nenhum policial naquela rua e podia olhar que, no final da rua a sua frente, se localizava a tão esperada Torre. Correu o máximo que pode, ouvindo o som das sirenes vindas do fim da rua onde estava a poucos segundos, as ignorava e continuava correndo sem parar. Sentiu seu rosto batendo em alguma coisa e atirando seu corpo para trás, não era um humano, mas sim as grandes portas da Torre.

- Finalmente cheguei... - Se levantou, lentamente os policiais se aproximavam e então abriu as portas, se deparando com uma cena que, para ele, era incrivelmente linda.

Haviam mais de 30 ringues bem próximos uns dos outros e ao fundo uma grande arquibancada, mais para a direita um grande elevador com o número 2 desenhado em amarelo. Trinta lutas ao mesmo tempo e mais cinquenta competidores esperando sua vez nas arquibancadas, era exatamente o que tinha imaginado. O metal enferrujado nos ringues que parecia que iriam cair, a mesma coisa na arquibancada e no elevador, metade das pessoas pareciam mais mendigos que ele e algumas nem braço tinham. Sentia-se em casa.

- Olá? - Seu sonho se quebrou ao ver uma mulher parada em sua frente, acenando. Havia uma crachá próximo a seus seios, escrito “Organizadora do Primeiro Andar”. - Não se preocupe, a polícia não pode te prender aqui. A Torre tem leis próprias e o governo as aceitou, todos são bem-vindos. Gostaria de se inscrever na Torre?

- Sim, por favor. - Respondeu Noah, pegando sua Pokéball. Havia lido um pouco sobre o sistema de inscrição e estava satisfeito, não precisaria dizer nada muito complexo sobre si mesmo. Apenas seu nome, seu Pokémon e o motivo de estar ali. - Eu já conheço os métodos, então... Só meu nome, meu Pokémon e meus objetivos, certo?

A mulher assentiu.

- Noah Foster. Cyndaquil. Meu objetivo é encontrar meu pai. - Disse, a mulher espantou-se um pouco com o objetivo do garoto. Mesmo que não fosse permitido perguntar nada, interessou-se por tal fato.
- Como sabe que ele está aqui? - Perguntou.

- Ele me mandou uma carta dizendo que estava aqui e era para mim vir. - Respondeu o garoto, a mulher deu um leve sorriso e entregou para ele uma pequena ficha, uma pequena sacola de pano avermelhado e 20 moedas de bronze.

- Vai precisar disso para lutar. Coloque todas as moedas que ganhar nas lutas dentro deste saco, todos os competidores ganharam os mesmos itens que você. Em casa andar existe uma Maquina de Captura, onde vira um Pokémon aleatorio e se juntara ao seu time. As máquinas dos três primeiros andares custam 750 moedas, aconselho você a pegar um apenas quando chegar no terceiro. - Disse a mulher, logo em seguida entregando uma chave para ele. - Vai precisar dormir também, seu quarto é o número 579. Nos três primeiros andares vão ser três batalhas por andar, é necessário vencer duas para ir para o próximo. A partir do quarto a coisa fica mais complicada, os três são apenas para ver se está apto a continuar na Torre. Se perder as três... Te expulsamos.

Noah sabia o que tinha que fazer, colocou as vinte moedas de bronze dentro do saquinho e em seguida colocou mais dez, que haviam restado em seu bolso. Trinta moedas de bronze para começar. Segurou firme a pokéball com seu Cyndaquil e partiu em direção as arquibancadas, esperando ser chamado.

- Alias... Seu pai está no vigésimo andar. É o único andar em que se pode mandar cartas. - Disse a mulher, um sorriso de formou no rosto de Noah e ele não pode deixar de agradecer. - Boa sorte.


Antes que Noah pudesse sentar e descansar um pouco, ouviu uma voz chamando ele e um tal de Kyle Snow para o ringue numero três. Estava confiante, afinal, seu pai havia lhe ensinado muitas coisas durante sua infância... O Cyndaquil que carregava consigo era filho da Typhlosion do pai, o que lhe deixava ainda mais confiante. Caminhou por entre os ringues até encontrar um com o número 3 gravado em sua entrada, subiu lentamente a pequena escadaria e a luz ofuscante estava quase o cegando. Um garoto de cabelos castanhos subiu a outra escadaria, usava uma roupa de barman e não parecia tão mendigo quanto o jovem Noah. Uma mulher parou no meio dos dois, colocando os dois braços para cima e gritando o mais alto que podia:

- É uma luta um contra um. O vencedor ganhara 100 moedas de bronze... Comecem!

Ambos sacaram as Pokéballs e as lançaram, em questão de segundos o Cyndaquil de Noah encarava o Treecko do adversário. Noah podia ouvir a plateia gritar o nome do seu adversário, pelo que podia entender esta era a última batalha dele no andar e todos torciam por ele... Tinha que ganhar para provar o contrário. O seu nome ressoava em seus ouvidos, fazendo com que o odiasse mortalmente.

- Cyndaquil, Ember! - Gritou o garoto, o pequeno Pokémon de fogo se encolheu um pouco e logo em seguida lançou uma pequena quantidade de labaredas na direção do Treecko.

- Desvie. - Kyle parecia mais sério que Noah, além de parecer muito mais experiente. Com extrema facilidade o Pokémon de grama desviava das labaredas, que desapareciam ao passar por ele. Após desviar do golpe, começou a correr em uma velocidade impressionante na direção de Cyndaquil, aparecendo em seu lado como se tivesse teletransportado. - Pound. Continue o acertando, esse aí não vai longe. O inútil do treinador trouxe um Pokémon incrivelmente ferido para a Torre, é deplorável.

- Ember, Cyndaquil! Use o Ember! - Gritava Noah, mas o Cyndaquil não se movia. A respiração do Pokémon estava pesada e não conseguia aguentar o peso do próprio corpo.

O Treecko acertou um poderoso golpe no pequeno Pokémon utilizando sua gigantesca cauda, antes que Cyndaquil pudesse levantar o Treecko o acertou novamente. E assim foi até que fosse totalmente derrotado. Noah não conseguia acreditar na sua maldita derrota, em como todas as ordens que deu a Cyndaquil falharam. O Pokémon de fogo não conseguia mais ouvir sua voz, havia sido derrotado em sua primeira batalha. Retornou seu amigo para a Pokéball e saiu correndo, indo em direção a saída.

- Não adianta, Noah Foster. - Pode ouvir Kyle dizer, parou imediatamente de correr e olhou para o garoto que o humilhou. - Quando se entra na Torre, não tem mais volta. Você tem mais duas batalhas. Faça bom uso delas.

O garoto seguiu para o elevador que o levaria para o segundo andar e Noah foi até a arquibancada, totalmente desolado. Haviam pequenas barracas no alto das arquibancadas onde se vendiam bebidas e uma grande variedade de comidas. Tinha apenas 30 moedas de bronze, então provavelmente não poderia comer nada, mas havia uma máquina de cura custando apenas 15 moedas. Era perfeito. Correu até lá e curou seu Cyndaquil, logo em seguida sentando-se na arquibancada e olhando as batalhas. Kyle estava certo... Era tarde demais, tinha que aproveitar suas duas últimas batalhas.

- Isso foi genial... - Fitava a batalha de um Deino contra um Growlithe. O cão de fogo não era rápido, mas o treinador conseguia abusar de suas diversas habilidades. Isso clareou a mente de Noah, uma combinação de Quick Attack com o Ember.

- Noah Foster e Ashley Manson. Compareçam na arena cinco. - Disse uma voz. Noah se levantou, tentando juntar toda sua coragem novamente para sua próxima batalha, desceu a escadaria da arquibancada indo em direção ao ringue onde teria sua batalha definitiva. Se perdesse ali, seria expulso da Torre.

O Ringue número cinco era um pouco diferente do 3, pois era um pouco maior. A escadaria também era maior que a do anterior, provavelmente a cada arena o tamanho aumentava. Lá estava o caolho Noah encarando a bela Ashley, uma loira de olhos verdes claros com um Aron parado ao seu lado. O pequeno Pokémon de metal correu para o meio da arena, esperando por Cyndaquil.

- Pelo visto serei eu que terei a honra de lhe mandar embora daqui. - Disse a mulher, abrindo um sorriso.

- Vai sonhando, vadia. - Noah pegou a Pokéball de Cyndaquil, irritado. A lançou para cima e o pequenino Pokémon de fogo apareceu em frente a Aron. Treinador e Pokémon determinados a vencer, irem para o próximo andar e cumprirem seu objetivo.

- É uma luta um contra um. O vencedor ganhara 100 moedas de bronze... Comecem! - Gritou uma mulher, parada no centro da arena. Abaixou os braços e se afastou, assim dando início a batalha.

Aron tomou uma distância de Cyndaquil, esperando que fizesse alguma coisa. Cyndaquil continuava parado e Noah tentava manter a calma, analisando bem a situação.

- Se não vai fazer nada, eu faço: Headbutt! - O pequeno Pokémon de aço começou a correr na direção do de fogo, sua cabeça brilhava um pouco por conta do golpe que iria desferir. Cyndaquil parecia meio inquieto, afinal seu treinador não falava nada. - Seja expulso daqui, seu merdinha!

- Quick Attack! - Gritou o garoto, um grito que pode ser ouvido até mesmo em outros ringues. Muitos pararam de batalhas para olhar o que diabos estava acontecendo e muitos perderam suas batalhas por conta disto. O Cyndaquil se moveu incrivelmente rápido, ficando atrás do Aron. - Agora... Ember!

Não foi como Noah esperava, até porque o golpe que o Cyndaquil desferiu teve muito mais intensidade do que o esperado. Em vez de lançar pequenas labaredas na direção de Aron, lançou uma gigantesca rajada de chamas que engoliram completamente o Pokémon adversário. O Ember de Cyndaquil havia evoluído para um poderoso Flamethrower.

O que dizer desse capítulo? Foi legalzinho, normal. O jovem entra na torre e vence sua batalha e perde, obviamente, mas ficou tudo bem rápido, não só na torre, acho que desde antes da torre, e dentro da torre ficou bem corrido mesmo.

E você, Jon Snow, sempre com essa mania de tempos e universos alternativos. A fic pra variar se passa 50 anos no futuro, vindo de você não esperava outra coisa -q, mas é como eu te disse, é meio estranho uma fic se passar tantos anos no futuro e o mundo ser igual, sacas?

Cara, o peão com 30 moedas não compra comida, mas com 15 cura o pokémon? wtf -q. Mas é aquela coisa de protagonista mesmo, o cara sofre, passa fome, apanha, perde, é preso, é quase morto, etc. Acredito que isso seja mais sofrimento de protagonista mesmo -q.

Teve um momento, de transição entre a primeira batalha e a segunda batalha do jovem, foi bem rápido, tipo, uma linha era a primeira luta e depois já era a segunda, sem nenhuma indicação de outra cena, de passagem de tempo, etc.

A batalha foi rápido, talvez por a maioria dos treinadores dos primeiros andares serem inexperientes as batalhas tenham sido rápidas. Só acho meio estranho batalhas acabarem em um ataque, dá uma impressão de superioridade imensa de um, mesmo ambos sendo noobs -q.

Mas as estratégias até que ficaram boazinhas, quer dizer, boas pra um iniciante, mesmo que tenha sido "plagiada" por ter visto o outro treinador executar, mas foi bacaninha essa do Ember. Só que foi rápido o aprendizado do fucking Flamethrower né? -q.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

Kai: Você acertou em cheio, garoto -q Esse capitulo não tem toda essa profundidade, mas né... Boa leitura ;-;

White Crow: Muito obrigado! Espero que continue aparecendo por aqui e que continue gostando!

Black: O protagonista tem que se ferrar bastante mesmo antes de se tornar o bom. De qualquer modo, tentei melhorar um pouco alguns pontos que disse no comentario... Menos a parte corrida entre as lutas, nesse eu corri BASTANTE a historia. Foi mal, eu fiquei com bloqueio criativo e não via como melhorar o que foi escrito...

De qualquer modo... E aí, galera. Eis aqui o segundo capitulo de The Tower. Como disse no comentario acima, ficou bastante corrido. O terceiro capitulo é o que tem mais historia entre os dois, então vou fazer o possivel para ele ser bem mais trabalhado que esse e vou fazer com mais calma. Afinal, vai ter a primeira batalha importante do protagonista... Boa leitura!

           
                                   

As chamas que engoliram Aron desapareceram após alguns minutos, Cyndaquil já havia se afastado o suficiente e observava o pequeno Pokémon de metal continuar de pé. Ashley não tinha certeza do que estava acontecendo, afinal o enxergava de costas e continuava gritando ordens para que ele atacasse a pequena criatura de fogo. Nada acontecia. Apesar de continuar de pé, Aron havia sido derrotado pelas chamas de Cyndaquil. Provavelmente seu orgulho o havia deixado daquela forma e mais nada podia ser feito. Ashley o retornou para a Pokéball, cabisbaixa. Apesar de ter perdido, sentia orgulho de ser a treinadora do Aron que mesmo derrotado, não caiu.

- Aqui está seu prêmio, Noah Foster! - Disse a juizá, entregando 100 moedas de bronze para Noah. O garoto as colocou junto as outras 15 que haviam em sua pequena sacolinha. Retornou Cyndaquil para a Pokéball e então saiu correndo para comprar alguma coisa para comer. Afinal agora tinha bastante dinheiro.


Subiu a arquibancada e primeiramente curou seu Cyndaquil, colocando 15 moedas na maquina. Passou por uma pequena barraquinha que vendia cachorro quente e comprou dois, cada um custava 10 moedas. Por fim ficou com 80 moedas, que decidiu guardar para o segundo andar. Sentou e ficou um bom tempo observando as batalhas,  enquanto comia seu primeiro cachorro quente. Havia um gigante bebedouro próximo a  entrada para os dormitórios, então não precisava se preocupar em comprar algo para beber. Soltou Cyndaquil para fora da Pokéball e deu a metade da comida para ele, afinal o pequenino também estava com fome.

- E pensar que acabaríamos aqui. - Disse o garoto ao seu Pokémon, soltando um longo suspiro logo em seguida. - Eu podia estar seguindo jornada neste momento e não sendo procurado pela polícia. Quem sabe eu ainda teria meu olho e não federia a mijo. Alias, eu preciso de um banho.

Cyndaquil parecia mais concentrado em comer do que ouvir o que seu treinador falava, o que deixou Noah levemente irritado.

- Eu vou te assar, seu rato.

Enquanto sue Pokémon o ignorava, apenas ficou observando as batalhas. Haviam diversas lutas interessantes acontecendo ao redor do andar, cada uma em um ringue. Esperava que quando chegasse no vigesimo andar tudo aquilo acabasse e seu pai achasse um jeito de o levar para casa, limpar seu nome e colocar um olho de vidro no lugar vazio. Ou um tapa olho.

- Competidores, as batalhas obrigatórias do dia estão encerradas. A partir de agora apenas batalhas marcadas com antecedência podem acontecer, o restante dos competidores pode ir para os dormitórios e descansarem para o dia de amanha. Para os novatos: Vocês receberão pequenos celulares ao entrarem na ala dos dormitórios. Mais tarde receberão uma mensagem dizendo o horário de suas lutas, não se atrasem. - Disse uma vos vinda das gigantescas caixas de som presas nas paredes do primeiro andar. Noah esperou uma grande multidão se formar para saber onde se localizaram os dormitórios e então seguiu seu caminho, seguindo os demais. Antes de entrar no gigantesco corredor, foi puxado para a fila dos novatos por ninguém menos que Ashley.

- É melhor não andar com os barra pesada no início, garoto. - Disse ela, soltando um longo suspiro. - Não que eu me importe, é claro. Afinal eu perdi pra você, que foi humilhado por um Treecko.

- Seu Aron resistiu bem. - Disse o garoto, pouco se importante para as palavras da mulher. - O que é essa fila?

- É a fila dos novatos. Precisa passar por aqui para pegar seu celular, não se parece muito. Normalmente as lutas só começam depois das 10:00, pelo que ouvi falar. Nesse andar não tem chuveiros, então... É melhor se lavar na pia do banheiro, você está fedendo. - Disse Ashley, pegando seu celular e indo para seu quarto sem olhar para Noah novamente.
O garoto pegou seu celular e foi em direção a seu quarto, sem dizer mais nenhuma palavra. Pegou a chave que guardou no bolso e procurou incansavelmente o numero, até que o encontrou no final de um gigantesco corredor. A porta já estava aberta, então entrou rapidamente e não a fechou. Haviam quatro camas e três já estavam ocupadas, uma delas por um homem louro e com um porte físico forte, Noah o reconheceu imediatamente. Havia imitado sua estratégia para ganhar de Aron.

- Ei, garoto. Vem aqui pertinho de mim. - Disse o homem do Growlithe, com bastante arrogância. Noah se aproximou lentamente, então o homem se levantou e acertou um soco no rosto do jovem, que foi atirado para trás. - Você acha que sou idiota?

- Como assim...? - Noah passou a mão em seu rosto, que doía um pouco.

- Ah, não sei. Você imitou minha estratégia, está querendo me fazer de bobo? Está querendo mostrar pra todo mundo que qualquer merdinha pode fazer o mesmo que eu? - Fez um sinal com as mãos e um dos homens se levantou da cama, segurando com força os braços de Noah. O outro apenas ficou sentado, observando. - Vou te mostrar o que é bobo. Você. Você é bobo.

Recebeu um soco na barriga, um outro no rosto. Mais um na barriga e mais dois no rosto. Isso se seguiu por longos sete minutos, até que o homem do Growlithe resolveu parar. O sangue escorria pelo queixo do garoto, que colocou suas mãos na barriga quando caiu no chão. Mal havia chegado no dormitório, mal havia descansado e não teve tempo para revidar. Foi tão sem sentido, tão sem emoção. Uma passagem de sua vida que não deveria ter acontecido. A raiva do homem não fazia sentido, sentia como se fosse usado apenas para descontar a raiva que já havia dentro dele. Fechou os olhos, tremendo de dor. Tinha que descansar um pouco.

- Não deixem ele se deitar e acordem ele bem cedinho. - Disse, deitando-se em sua cama e se preparando para dormir.

Noah levantou rapidamente, dando um pulo. Acordou assustado e então percebeu que estava todo molhado, ao seu lado o homem do Growlithe ria sem parar, Cerrou os punhos, desejando acertar um soco naquele homem e se vingar pela noite passada, mas ainda sentia dor nas áreas atingidas. Não conseguia se mover muito bem, muito menos se vingar. Sentiu seu celular vibrar em seu bolso, o retirou dali e viu a mensagem fixada na tela, avisando que sua última batalha do Primeiro Andar ocorreria dali a uma hora.

- Garoto, entenda que tudo isso não é nada pessoal. É só que... Você é novato. Eu sou veterano. Eu que tenho que te copiar, você tem que sentar e abanar o rabo. Entendeu? Ótimo. - O homem saiu do quarto seguido do homem que segurou Noah, a porta bateu e apenas duas pessoas ficaram no quarto.

- Perdoe o Izzy. - Disse o homem, suspirando. - Ele é assim desde criança, ninguém nunca o enfrentou e deu uma pancada forte na cabeça dele para que aprenda.

- E você é?

- Flint. Melhor amigo dele desde a infância, decidimos entrar juntos nessa para conseguir um dinheiro. - Disse o homem, dando um sorriso. - Diferente dele, eu sou um pouquinho racional. Ele só está irritado porque mais alguém usou a estratégia dele, uma coisa boba. Ele chegou aqui ontem e só venceu uma batalha até agora.

- Ah, tá. Obrigado por não me defender, mesmo sabendo que ele estava errado. - Noah se irritou e saiu do quarto, batendo a porta.

- O pessoalzinho desse lugar está bem irritado ultimamente, ein...? - Flint deitou-se, soltando um longo suspiro.

Noah foi direto para as arenas esperar por sua batalha, muitas lutas já estavam acontecendo aquela hora da manha. Viu Izzy parado na arquibancada, esperando ser chamado. Abriu a mensagem mais uma vez, dessa vez não lendo apenas o horário e sim lendo tudo que estava escrito nela, afinal não teve tempo na última vez, e sim... Seu oponente seria ninguém menos que Izzy. Sedento por vingança, cerrando fortemente os punhos e caminhando lentamente até as arquibancadas; Noah sorriu.

os personagens desse krl são um desfile de [palavra censurada], competem pra ver quem é o mais filho da [palavra censurada].

esse izzy achie bem cuzão, acho que irá aprofundar melhor o fato dele ser trouxa mais a frente, mas por enquanto está bom. o noan dessa fic é o cara mais fodido que você criou, o cara sós e ferra fisicamente, nossa.

A escrita achei boa, um erro ou dois de digitação invertida, mas nada demais.

Cara... Coitado do Noah, esse cara é uma bosta, tudo de ruim acontece com ele... Esse cara que nunca entre numa roleta russa, do jeito que ele tem sorte vai ser o primeiro a bater as botas.

Na moral, o cara além de feder a mijo, é mijado por outro cara... Agora ele fede a mijo próprio e mijo alheio... É algo bem realista, mas ele tá parecendo muito deslocado, parece ter medo de reagir, ou não tem forças para tal... Espero que ele mude -q Por enquanto to gostando muito da fic, até o próximo capítulo 0/

Ok, capítulo legalzinho e tals, teve esse fim de luta do Noah, essa cena desnecessária da fila dos novatos ou fila dos experientes, a cena desnecessária da surra do suco Izzy nele, mas sei lá, foi legalzinho sim, nada espetacular -q, mas enfim.

De boa, a cena do Izzy foi meio violência gratuita, tipo, "oh, my fucking God, tiveram a mesma estratégia que eu! vou quebrar a cara desse infeliz!", e foi lá e deu uma surra no Noah, e ok, ele se sentiu melhor? A vida dele foi mais interessante? É como eu disse, o Noah sofre, mas acaba sendo um pouco de sofrimento gratuito.

Achei que a repetição foi incômoda, muitas vezes vi o nome Ashley, Noah, Aron, Izzy, etc. Tente trocar por sinônimos, buscar no Google, etc. Tente pôr alguma descrição também, sei lá né, a fic é sua então faz como achar melhor.

Bom, aguardo pra ver essa luta entre o soco Izzy e o Noé, parece que vai ser interessante, lógico, obviamente, com certeza, certamente, que o Noah vai vencer e avançar de andar, porque ele é o fucking protagonista!!! ^^ -q, mas enfim.

É só e boa sorte com a fic.