Um dia de Magikarp - Uma PokéCrônica

UM DIA DE MAGIKARP
Era uma manhã de céu azul, com poucas nuvens e temperatura agradável na região de Kanto. Era possível ver, de vez em quando, dúzias de Pigeottos voando pelo céu seguindo o líder, o mais evoluído, Pigeot. No meio da floresta de Viridian, alguns Metapods e Kakunas descansam quietos ou se endurecem ao se depararem com um treinador ambicioso. Pelos campos, é possível ver dezenas de pontinhos roxos - os pequenos Rattatas - procurando alguma frutinha que possa mordiscar. Mas não é pelo céu, pela floresta ou pelos campos que a nossa história se desenrola. É debaixo d'água.

Perto de uma colônia de Poliwags, um Magikarp - vamos apelidá-lo de Karp - acorda entre algas e corais. Karp observa o seu redor e percebe que não há nada de diferente. Enquanto espera com que algo o motive sair de sua rocha confortável, sopra algumas bolhinhas para sua própria diversão, mas, ao perceber que suas bolhas eram mais rápidas que ele própio na tragetória fundo-superfície, se deprimia. Algum tempo depois, um pedaço Oran causa a água tremer, fazendo com que todas as espécies daquele lago mirassem para ela. No desespero, outro Magikarp, motivado pela fome, nada velozmente em direção à fruta, prendendo-a em sua boca. Num momento de surpresa, foi levantado rapidamente para fora da água. Dois minutos depois, o tal Magikarp foi retornado ao lago, saciado pelo pouco que comeu e infeliz pela ignorância recebida pelo treinador que o pescara.

Karp começa a sentir fome. Ele nada até algumas algas, mas um Seaking entra em seu caminho recolhendo o seu alimento primeiro. Procura outras algas, mas foram recolhidas por um Staryu, que brilhava sua pedra com satisfação. Karp começou a perceber que, para conseguir se alimentar, seria necessário sacrificar-se na tentativa de um pescador. Ele espera impacientemente, borbulha mais um pouco e cochila até que a hora chegue. Alguns instantes depois, um pedaço de Pecha, fruta com vitaminas antivenenosas, é lançado, junto com um anzol, para a água. Karp nada o mais rápido possível e, sem crer em sua própia capacidade, captura o vegetal antes dos outros seres aquáticos. Saboreia o sabor da fruta, cansado pela correria, quando derrepente é puxado para fora da água. No ar seco, Karp se depara com um treinador e um Kangaskhan, um ser extremamente alto em relação a ele. Antes do que seria uma batalha, o treinador que estava por trás do Khangaskhan berra:
- Fala sério... Um Magikarp?!

- Karp, karp - Responde Karp, imparcial.

O treinador dá meia volta e deixa Karp pra lá. Em alguns movimentos, pulando até o lago, ele retorna para às águas, se molhando novamente. Saciado pela Pecha, Karp retorna até os corais onde dormia até mais cedo. Cansado, ele movimenta suas barbatanas em uma posição confortável e fica quieto, pensando se amanhã consequiria uma Chesto, sua fruta preferida