Sir. Blue Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 06/03/2012
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| Assunto: Re: Pokémon: The Legends! Seg 4 Ago 2014 - 18:48 | |
| - Respondendo os Comentários:
Owl: Muito obrigado Owl, por acompanhar a fanfiction e por comentar ^^. Estes erros ditos por você realmente não tinha visto na revisão do capítulo, mas obrigado por ter me ajudado a encontrar e irei repará-los! Pode deixar que agora a fanfiction finalmente vai começar, a partir de agora os mistérios e a aventura estarão no centro de tudo e serão desenvolvidos, como você pode perceber até pelo título deste capítulo. Falows e não deixe de acompanhar e comentar a fanfiction o/ ^^
~Black: Hey Black o/ Sim, o Blaine é realmente leigo nessas partes do Pokémon, mesmo tendo ficado confiante após essa captura ele tem muito o que aprender e vocês poderão acompanhar o desenvolvimento do aprendizado dele na fanfiction. Sobre o fato do Torchic ter obedecido é porque era a primeira batalha dele (tem até uma citação nesse capítulo ^^) e como não tinha muito contato com a May acabou que ele não ligou muito por Blaine estar o guiando, mas tenho que me desculpar por ter esquecido de citar isso no capítulo passado :p Obrigado por comentar e acompanhar a fanfic cara e falows o/ ^^
DarkZoroark E aí, cara, obrigado por comentar e não deixe de acompanhar a fanfiction ^^. Escolhi o Shroomish justamente por ser um Pokémon tão pouco usado nas fanfictions e acho que ele irá cair bem no time de Blaine. Sobre o Torchic foi um erro meu conforme expliquei para o Black, mas já foi citada a explicação (não completa) nesse capítulo ^^. Acabou por ter ficado uma coincidência mesmo o título com o filme, sempre tento colocar o melhor título que encaixe com a história, apesar de às vezes ter dificuldades pra fazer isso huehue. Obrigado pelos elogios cara e obrigado mais uma vez por comentar. Falows o/ ^^
Capítulo 3 Avance — Rumo ao horizonte. “O hospital”
Dentre tantos locais que gostamos de ir, de explorar, de morar, podemos dizer claramente que este é o lugar que as pessoas mais evitam visitar. No entanto, evitar não significa que algum dia você não terá que frequentar tampouco precisar dos serviços que são prestados apenas nesta localidade.
No tropical continente de Hoenn, a maioria das cidades contém um hospital ou pronto-atendimento. Porém, ainda há vilarejos atrasados em desenvolvimento em que a população local tem de aderir à ajuda das metrópoles próximas ao precisar de prestamento médico.
O mais estranho é que enquanto os serviços de saúde para humanos não atingem uma boa parcela do continente — e ainda por cima são de qualidade duvidosa — para os Pokémon o contrário ocorre, já que por todo o continente existem grandes centros de tecnologia avançada, que oferecem inclusive um serviço de hospedagem para viajantes em jornada, nos quais há um prestamento de serviço de saúde exclusivo para os monstrinhos e ainda por cima não cobrem nenhuma taxa.
O que dava a entender era que os humanos eram inferiores às criaturas, pelo menos naquele continente, e isto foi um pretexto para diversas manifestações populares ocorridas principalmente nas cidades de Petalburg, Rustboro e Mauville, que compõem a lista de maiores metrópoles de Hoenn.
Porém, quem precisava dos serviços não adiantava reclamar, teria que enfrentar o problema. No momento quem estava sob serviços médicos do hospital público de Petalburg era May. A garota havia inalado uma cortina de esporos de um sóbrio, porém raivoso, Shroomish e que tinha lhe causado efeitos de paralisia.
Graças ao seu primo, no entanto, os dois conseguiram chegar ao hospital após uma longa caminhada de retorno do bosque de Petalburg, espaço onde todo o transtorno ocorrera. O sol, inclusive, já surgia pelo céu cinzento de pós-tempestade e clareava as casas e as avenidas da metrópole.
Alguns automóveis já começavam a perambular pelas ruas e os Whismur que habitavam os becos da cidade à luz do luar, começavam a se esconder atrás de latões e tocas, provavelmente pretendiam descansar após uma noite agitada.
Enquanto a cidade começava a se movimentar, Blaine limpava com uma flanela alaranjada uma esfera bicolor vermelha e branca há mais de minutos. Ele se encontrava sentado num banco d’um corredor do hospital de Petalburg.
O centro de serviços médicos era grande. Continha três andares. O térreo era o andar que continha fileiras de cadeiras onde se aguardava o atendimento médico e um balcão a oeste, onde se marcavam as consultas. Continha também três salas, uma onde a enfermagem tratava da pesagem e das fichas médicas dos pacientes, e as outras duas onde se tinha a farmácia e o depósito de medicamentos.
O segundo andar era um corredor extenso, onde se tinha as salas de consulta e o centro de exames. Tinham-se várias salas e bancos para os pacientes aguardarem o chamamento do médico depois de feita a ficha médica e a pesagem no andar abaixo.
Já o terceiro andar, onde Blaine se situava, era o pronto socorro. O andar era mais um corredor extenso e cheio de salas de ambos os lados, muito parecido com andar abaixo. Ali eram realizadas as emergências.
O garoto aguardava à sua prima que estava em repouso e se recuperando da paralisia n’uma das salas da emergência. Paciente, enquanto enfermeiros e médicos perambulavam de um lado a outro pelo corredor, ele continuava a admirar e a limpar sua Pokébola, nova moradia d’um Shroomish recém-capturado.
Cara, eu nunca fui muito de apreciar Pokémon, mas tenho que admitir que fiquei muito feliz depois que capturei sem querer esse Shroomish, sendo que eu não sabia direito o que era uma captura. Sabe aquela sensação de vitória? Eu nunca havia sentido aquilo, foi muito emocionante.
O jovem estava com os pensamentos longes, havia até esquecido o motivo de estar ali e a preocupação para com sua prima. Após uma sucedida primeira batalha ele já se imaginava um “mestre das batalhas” e não parava de se imaginar encurralando criaturas e as capturando.
No entanto, seus pensamentos avoados estavam prestes a sofrer uma pausa. Um médico robusto, de cabelos castanhos e que tinha de auxílio à visão um par de óculos, chamou a atenção do jovem. Provavelmente tinha uma notícia a dar:
— Ei, garoto!
O rapaz fala com Blaine, mas ele continuava olhando para sua esfera bicolor em mãos.
— Ei, menino! — chamava mais uma vez o médico, desta vez cutucando o garoto.
Apesar de cutuca-lo, Blaine continuava a olhar para a esfera e o médico tentava mais uma vez:
— Moleque, acorda! — chamava a atenção de novo desta vez balançando o jovem.
Devido à sua força maior comparada à de Blaine, ao balança-lo o jovem acabou caindo do banco em que estava sentado e bateu sua cabeça no chão do corredor do hospital, o que serviu para “acordá-lo”.
— Ai, ai! — reclamava o garoto de dor, com uma de suas mãos em sua cabeça e enquanto ao mesmo tempo começava a se levantar e a encarar o médico — O que é isso? Desde quando um médico pode empurrar um paciente?
— Desde quando o médico tenta falar com o paciente, mas ele parece estar sofrendo de surdez. Eu estava te chamando garoto e você nem sequer estava me ouvindo!
— Eu estava pensando em coisas muito importantes, porque me atrapalhou?
— Porque eu achava que você se preocupava com sua namoradinha que está na sala de emergência!
— Namoradinha? — se encabula Blaine — E-ela não é minha na-namoradinha não!
— Então por que ficou gago? — indagava o médico, que cruzava os braços.
— Ela é minha prima, rapaz! E você pare de zombar de mim, senão quem vai para a emergência é você! — ameaçava Blaine, enquanto já levantado passava a encarar o funcionário.
— Não estou aqui para ficar ouvindo ameaças de um moleque que acabou de entrar na puberdade e nem sabe o que é mulher ainda! Só vim dizer que sua prima está melhor e que vocês já podem ir embora e, de preferência, não voltar nunca mais!
Blaine sempre fora calmo e nunca de arrumar briga, por isso apartou a discussão e adentrou a sala ao lado do banco que fora empurrado, a sala em que May se situava, mas ainda encarando o médico.
O local continha uma cama e alguns equipamentos médicos. Ao lado leste, tinha-se uma janela que dava imagem ao céu azulado da metrópole. May já se encontrava em pé. Ela organizava a sua mochila, remexendo alguns objetos e organizando alguns bolsos. Ao ver que Blaine adentrava ao local, dirigia sua visão a ele e ouvia a indagação que o seu primo dizera:
— May, você está melhor?
— Sim, estou. Mas, pelo amor de Arceus, não é? Que hospital mais xexelento. Não trouxeram nem café da manhã para eu na bandeja; os médicos ficam com cara feia para os pacientes; as enfermeiras têm penteados horríveis e o pior, demoraram a madrugada inteira só pra curar uma paralisia! Ah, e não é só isso...
Eu estranhei que ela estava demorando para reclamar do hospital, patricinha é assim mesmo!
O rapaz escutava as reclamações de sua prima, mas voltava a se imaginar batalhando e capturando as criaturas de bolso. Quem diria que um rapaz que não sonhara que um dia viajaria, hoje já sonha capturando todos os Pokémon do universo.
Entretanto, assim que começa a refletir nisso, lembrara que ainda não havia avisado seu pai sobre tudo que ocorrera e que ele iria partir em jornada, tampouco havia ainda dado o dinheiro ganho para atuar como “guarda-costas” de May na jornada da garota.
Aproveitando que já estava em Petalburg, o jovem cortou a fala de May e já correndo para a porta de saída da sala, avisou:
— May, depois a gente se encontra, tenho que conversar com o meu pai sobre esta jornada!
— O quê? Espera e... — responde May, que se interrompe ao ver que seu primo já saíra do local.
Teimoso. Tenho que dar o Pokémon dele... Mas, deixa pra lá, vou sacar um pouco de dinheiro no banco, eu não aguento ficar sem!
Os primos, então, saíam de lados opostos do hospital.
Blaine já não aguentava mais estar vestido com aquela capa de chuva, ela estava ensopada e se não a tirasse poderia se resfriar. Por isso, ao descer as duas escadas do centro médico e sair do local, começou a correr pelas ruas e avenidas da metrópole. Estava a procurar sua casa. Ela era localizada no interior da cidade e como não era acostumado a vagar pelo centro de Petalburg, acabou se perdendo em alguns desvios e teve de apelar pelas placas de localização.
Demorou, mas finalmente ele encontrara o caminho para o seu bairro. Ele era o bairro mais afastado da cidade e o conjunto de casas que o formavam se situavam sob uma colina, ou seja, as ruas não eram retas e proviam morros.
Com pouco fôlego de tanto correr, a passos lentos Blaine começou a caminhar por estes morros. Olhando para baixo tentando escapar sua visão dos raios solares e de boca aberta para auxiliar sua respiração, o rapaz só pensava em chegar ao topo, mas parecia que nunca chegava a seu destino. Seu rosto estava coberto por gotas de suor que caiam e pingavam sob o chão áspero da calçada em que o jovem caminhava.
Em suas mãos segurava a capa de chuva negra e a camiseta azul e desbotada que vestia já estava ensopada pelo suor. Seus cabelos castanhos detinham da mesma condição e causavam um odor forte. As botas que calçavam pareciam estar lhe torturando, pois seus pés doíam de tanto andar.
Mas, o jovem estava persistente. Já estava quase a ponto de chegar ao topo.
Cara parece que um nunca andei por aqui. Porque estou tão cansado e não chego nunca?
...
— Olá, senhor Stone. O que deseja? — uma voz doce, feminina e sedutora soava pela mais enorme sala do edifício-sede da corporação Devon.
A extensão da sala era aproveitada. Estofados, armários e uma mesa redonda ocupavam a maior parte do local. O piso era avermelhado, feito do mais refino porcelanato. No teto um lustre era pendurado e refletia a luz das lâmpadas com um conjunto de cristais que o formava.
À ponta mais norte da mesa redonda, uma poltrona de estofado cor-de-vinho localizava-se abaixo d’um quadro de um jovem sorridente, de cabelos acinzentados e que vestia um paletó o qual não era visto totalmente. A poltrona estava virada ao contrário, mas assim que a voz charmosa d’uma rapariga que acabara de entrar pela porta de madeira localizada à sul, que esbanjava sensualidade num vestido roxo e com seus olhos azulados por trás de um par de óculos chamava a atenção de qualquer homem e segurava uma pilha de papéis, a poltrona se virava e um senhor sentado nela olhava de cima à baixo a mulher e respondia:
— Huum, Amanda. Você sabe que eu tenho uma queda por secretárias e ainda vem toda charmosa assim hoje.
Era uma voz grossa. O rapaz que a detinha era já um senhor. Continha uma barba branca e poucos cabelos, mas os que tinha eram de mesma cor da barba. Vestia um paletó negro, com gravata azul, parecido com o do jovem do quadro. Era conhecido como senhor Stone.
— Aah, senhor Stone, assim você me encabula. Só queria lhe informar que seu filho pediu para que ligasse a ele, parece urgente!
— Entendo, provavelmente deve ser por causa das pesquisas que ele está fazendo. Steven, Steven. — profere o homem, se levantando da cadeira e olhando para o quadro acima dele — Você não muda mesmo, não para de dar orgulho, mas pensa demais nos outros. Amanda. — dirige sua visão à secretária — Diga a ele para me ligar mais tarde, daqui a pouco teremos uma reunião com os acionistas e preciso rever a pauta. Muito obrigado pelo aviso.
A secretária, tida como Amanda, se curva e saí do local, fechando cuidadosamente a porta da sala do senhor Stone, presidente da corporação Devon e anda por um dos corredores do edifício até encontrar sua sala. A primeira coisa que faz ao adentrar ao local, consideravelmente menor que a sala do presidente e que continha uma única mesa que compunha a maior parte do espaço, sendo uma mesa mal organizada com papéis jogados por todos os lados, é pegar um telefone sem fio que estava sob diversos papéis, pressionar alguns botões e coloca-lo em seu ouvido.
— Alô?... É a Amanda... O velho vai fazer uma reunião hoje, acho que você vai ter que adiar o seu “pequeno projeto”...
...
Longos e demorados passos, mas finalmente Blaine chegara ao destino: sua casa. Sua moradia se localizava numa rua pacata, a qual não detinha de postes de iluminação, tampouco de uma rua asfaltada. Mas, continha algo interessante de se ver: devido à sua localização alta, era possível ter uma vista aérea da cidade de Petalburg e de algumas colinas ao redor.
As casas daquela rua eram todas próximas uma das outras, por isso não detinham de quintal. A moradia de Blaine era tão simplória quanto às de seus vizinhos: era feita de um teto recheado de furos, o qual era responsável por trazer indesejáveis goteiras em dias de chuva; por mais que a estrutura da casa fosse feita de tijolos, estes não eram muito resistentes e inclusive já estavam trazendo um mofo para dentro do local; a pintura estava arcaica, já rachada e a cor que a sobreponha era um amarelo-claro todo manchado.
Ao finalmente ver que havia chegado onde tanto queria, Blaine retirou de um dos bolsos de sua calça o envelope branco o qual sua prima havia lhe dado, olhou por alguns instantes para ele e se dirigiu até a porta. No momento em que iria abri-la, vê ela se abrindo sozinha e da casa saindo um homem alto, com cabelos despenteados e ao ver o jovem diz:
— Blaine? — se espanta o rapaz — Onde é que você estava filho? Quer me deixar maluco, eu não dormi a noite inteira de preocupação! — em seguida, abraça Blaine.
O rapaz em questão era o pai do jovem. Seus cabelos eram castanhos, assim como seus olhos. Estava vestindo um macacão negro e calçava um par de botas de jardineiro de mesma coloração do macacão e que estavam manchados de barro.
Ele detinha do mesmo nome do filho: Blaine. Estava indo para o seu trabalho que era o de jardinagem.
Apertava seu filho com força em um abraço, provavelmente a preocupação dele era grandiosa. Logo o abraço acaba e o jovem não poderia escapar de dar a notícia ao seu pai. Saberia que provavelmente ele não aceitaria, mas o próprio já havia criado um profundo e pequeno desejo de viajar junto à May.
— Pai, eu estava na floresta, eu já tinha te avisado. É que eu acabei me perdendo, depois começou a chover e tive que proteger a May...
— May? — se espanta — O que aquela mimada queria com você?
— Pai, ela não é tão mimada assim e... Bem... Ela me fez uma proposta.
— E que proposta é essa? — indaga o pai, curioso.
— Ela quer que eu viaje junto com ela, porque a tia Maria quer que alguém tome conta dela e como ela quer alguém confiável me ofereceu esse dinheiro para que eu viajasse junto com a May — concluí, mostrando seu envelope ao pai.
A primeira coisa que o homem pensa em responder é “não”, mas esta pergunta o pega de surpresa ainda mais depois de sofrer de preocupação a noite toda por causa de seu filho. Então, ele começa à ficar alguns segundos em silêncio: observa o envelope, olha para o rosto do filho, olha para a paisagem em sua frente da cidade abaixo.
Que pai ou mãe gostaria de ver seu filho afastado de si, encarando o mundo? Mas, ao observar novamente o envelope em mãos de Blaine, ele passa uma de suas mãos em sua testa franzida e, encarando bem no fundo dos olhos de seu filho, o responde:
— Blaine, eu já te avisei para ficar longe da família da Maria. Eles são gente bem diferente de nós. Mas, bem, eu não posso te impedir de sair por aí, não é? Hoje em dia o que mais tem é moleque saindo de casa com mesma idade que você. Só quero lhe avisar uma coisa: tome cuidado, muito cuidado, ainda mais se tratando desses riquinhos. Quero que você me de notícias, se não eu vou te achar e eu vou te trazer de volta, entendeu?
O jovem não acreditara na resposta do pai. Achava, com toda a certeza, que este iria recusar sua proposta. O rapaz nem responde o pai, apenas o abraça fortemente, com seus olhos fechados e estampando um sorriso largo. Aos poucos se via que Blaine estava mudando: influência de May ou do pequeno Shroomish que havia capturado?
— Obrigado, pai. Obrigado mesmo. Pode deixar que não te deixarei sem notícias e muito menos desamparado. — agradece Blaine, soltando seu pai e lhe oferecendo o envelope — Tome este envelope, eu acredito que dará para pagar suas dívidas e se você ficar apertado se eu lhe ajudando por aqui, me avise que eu volto correndo!
O rapaz, vendo o agradecimento do filho, deixa escorrer algumas lágrimas pelo seu rosto e mais um abraço acontece entre os dois. Blaine acaba também molhando sua face com lágrimas, apesar de não ser um adeus era a primeira vez que o jovem ficaria longe do pai. Aquilo era um “até logo” entre os dois.
O abraço então, que fora mais demorado, se encerra. Pai e filho então apertam as mãos. O jovem ainda entra em sua casa para arrumar uma mochila com seus pertences de jornada, logo sua aventura estava prestes a se iniciar.
...
Passadas algumas horas...
— Ai meu Arceus! Onde aquele moleque se enfiou?
Caminhando por uma das diversas avenidas da metrópole de Petalburg, May acabara de sair d’um Centro Pokémon, onde as energias de seu pequeno Pokémon haviam sido restauradas após o seu último, e primeiro, confronto na noite anterior.
Olhando d’um lado a outro ela procurava por seu primo, que havia sumido desde a última vez que ambos se encontraram. Olhava para a esquerda e via automóveis perambulando, olhava para a direita e via altos edifícios. Ela pensara em ligar para o primo, mas lembrou-se que ele não possuía um telefone móvel.
Entretanto, sua procura estava prestes a se encerrar. Via, de longe, n’um cruzamento, Blaine, agora vestindo uma camiseta avermelhada com listras negras e levando consigo uma mochila esverdeada.
A garota, ao avistar o parente, começou a correr até chegar ao cruzamento em que o primo, que parecia também estar procurando ela, estava e após o sinal do semáforo que permitia o atravessamento de pedestres naquele cruzamento, a garota atravessa a rua e alivia também Blaine que realmente a procurava também.
— Finalmente eu te encontrei, hein. Por que tanta demora? — indaga a garota, olhando de baixo a cima o primo e percebendo que ele havia trocado de roupa.
— Ué, fui falar com meu pai e ele permitiu que eu saísse em jornada!
— Sério? — se alegra May, estampando sorriso — Então, eu vou te dar mais um presente. — conclui, colocando sua mochila ao chão e retirando de dentro dela uma esfera bicolor. — Tome, essa Pokébola contém outro Pokémon que um amigo da minha mãe me deu, junto com o Torchic. Você vai precisar dele para lhe ajudar junto com o Shroomish!
A garota entrega a esfera a Blaine e este, observando a bola, clica no botão do centro e dela saí uma criatura que nunca vira antes: parecia ser um peixe, mas ele andava por terra também e era azulado. A criatura olha para todos os lados assim que é solta e a primeira pergunta que Blaine faz ao vê-la é:
— Que Pokémon é esse?
NOTAS DO AUTOR: Segunda-feira, dia de Pokémon: The Legends! galera, então vamos as notas: pessoal, agora definitivamente a história vai começar. Fomos inseridos a mais um mistério e a personagens que terão importância no decorrer da fanfiction. O que eu posso dizer é que estes mistérios inseridos no meio da história estão interligados com praticamente todas as personagens da história. Enfim, não há muito o que comentar já que esse capítulo foi mais a largada para a fanfic realmente começar. Sobre os guias, então atualizarei-os amanhã pois acabei ficando ocupado esses dias com a escola, mas sempre tento manter os meus prazos por isso não se preocupem. Até mais galera e não deixem de comentar! o/ ^^ | |
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Black~ Fanfic Mod
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 27/02/2011
Frase pessoal : The winter has come
| Assunto: Re: Pokémon: The Legends! Qua 6 Ago 2014 - 21:22 | |
| Bom, vamos lá.
O capítulo foi legalzinho. Finalmente um avanço na história. Com os jovens finalmente saindo de Petalburg e começando de verdade a jornada. E claro, aquela mulher da empresa do Stone é bem misteriosa. Não sei, mas parece ser a ruiva de outrora, sei lá -q.
Que médico folgado esse, hein? Mas sei lá, achei meio engraçado e interessante essa retratação meio real de um hospital público, já que os médicos são mal-humorados e o atendimento é uma porcaria (tudo bem que alguns hospitais particulares são assim também, mas ok), e mostrando May toda bravinha, demonstrando ser a típica garota patricinha.
Aquela mulher da empresa do Stone, como eu disse, eu suspeito que seja a mesma mulher ruiva de uns capítulos atrás, que era toda misteriosa e conversava com um cara. Acredito que ela estava falando com ele e que eles tenham algum plano contra o Stone, talvez matá-lo, roubar a empresa, não sei.
Só me incomodei com uma coisa, na verdade não é bem um incômodo, mas sei lá. Você é de Portugal né? Porque tipo, você escreve "d'um", "rapaz" para se referir a pessoas velhas, como o pai do Blaine e o Stone, e também por chamar a moça de rapariga, visto que rapariga não é lá um nome muito bonito pra chamar alguém -q.
Mas não vi nenhum erro prejudicial à leitura. Só fiquei meio incomodado com isso mesmo.
É só e boa sorte com a fic. ________________ The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48Dreams come trueBar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q | |
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