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NIGHTMARE

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Mensagem por mrdeid Ter 16 Set 2014 - 11:58




NIGHTMARE
pesadelos podem acontecer com todos

Temporada 01:




A mesa do gabinete de Delilah estava bagunçada. Seu caderno, próximo a cerca de 10cm de seu corpo, estava totalmente riscado. O sol já estava indo dormir, e se tudo desse certo, uma das reuniões de negócios mais importantes para Delilah iria mudar a sua vida. O relógio tocava 19:00 da noite, e mesmo assim o barulho do pessoal da delegacia continuava a atormentar sua cabeça. De repente, o ruído da porta ao se abrir fazia com que Delilah se acordasse do seu “sono profundo”.

– Pat, sinto muito. Lhe acordei? – era um homem de cabelos grisalhos, baixo e gordo, trajado com o uniforme do FBI. Carregando consigo uns documentos, ele entrava na sala discretamente e se sentando numa poltrona.

– O que é dessa vez, agente Pejeh? – o homem falava com a mão sobre os olhos, ainda sonolento.

– Mais um daqueles maníacos... Duas ocorrências de estupro no mesmo distrito com diferença de uns quarenta minutos.

– Tão pouco?

– Não enche, Patrick. Convocaram a equipe pra dar uma olhada, mas o agente Louis está no hospital cuidando da criança e bem...

De repente, Delilah se levantava, socando brevemente a parede, colocando um casaco por cima. Aos poucos sua mão se direcionava a uma maleta, segurando-a e caminhando rumo a porta. A maleta caía, e de dentro saía uma pistola. Delilah a pegava, colocando em seu cinto. Pejeh olhava, indagando-o sem utilizar palavras, apenas utilizando o olhar.

– Eu já sei o que vai me pedir. Então poupe sua saliva, jogue esses documentos no arquivo e vamos de uma vez. Quero ver se durmo essa noite, já que nas últimas duas sempre tivera um gordo pra me atrapalhar.

– Hehehe... – ele atirava os documentos no chão, assim como Delilah fizera com a maleta.

Os dois saíam rapidamente da sala, sendo parados por um outro homem, vulgo negro, alto e musculoso. Careca, utilizava um boné do FBI para tampar a cabeça, junto com um óculos escuros que impedia visibilidade do que ele estivera vendo. Ele sinalizava para Delilah bater na porta ao lado direito de seu corpo. Obedecendo, outro homem logo aparecia.

– Quem é? Ah, Patrick, é você.

– Temos um chamado. Black Storm, norte da cidade.

– Mais um estuprador?

– E o que mais seria? Vamos logo.

O homem sacava uma arma e assim como Delilah colocava em seu cinto, correndo para alcançar os outros homens. Delilah brevemente entrava na sala do rapaz, pegando a chave e trancando tal sala, para evitar furtos. Logo, disparava na corrida assim como os outros, descendo e indo até dois veículos negros, com uma faixa branca onde a sigla “FBI” se destacava.

A sirene do carro incomodava seriamente Delilah, que colocava grandes fones sobre sua orelha, fingindo se importar com as loucuras que Pejeh falava. Pejeh era um grande fã de demônios, e de um jeito ou de outro, ele sempre ligava o sobrenatural com os casos. A música que tocava era “In Bloom”, clássico da Nirvana. Delilah realmente gostava daquelas músicas, ainda mais em noites tensas com casos sérios.

– Uma garrafa de whisky cairia bem... – dizia Delilah, gritando por conta da música alta.

Pejeh voltava a movimentar seus lábios, enquanto Delilah continuava a ignorar o gordinho, escutando sua música, que fora interrompida novamente por a sirene do carro vizinho. Um pouco irritado, soltava um suspiro, abrindo o vidro do carro e soltando um gesto obsceno para os colegas, que imediatamente paravam o carro. Delilah retirava os fones, vendo que sobraria para ele, mas ele então percebia que o real motivo do carro ter parado era que um bolinho havia se formado alguns metros a sua frente. Pejeh, meio atrapalhado, deixava o carro, esquecendo a chave no volante. Outra vez, Delilah pegava a chave, trancava o local e saía correndo.

Pejeh corria em direção ao círculo, se juntando ao resto da equipe, ambos mais adiantados que Delilah. Quando finalmente chegou no círculo, se deparou com um corpo seminu preso a pregos em um poste. O relógio marcava 20:00 (isso era claro devido ao despertador de Delilah para ir embora da delegacia), e era muito escuro. Era uma criança, de pele pálida e cabelos louros esbranquiçados.

– M-Meu Deus... – a figura do boné se ajoelhava, colocando rapidamente sua luva.

– Que merda é essa?

Do meio do círculo, um garoto se aproximava, se ajoelhando em frente ao corpo. Pejeh rapidamente pegava o rapaz e retirava ele dali, um pouco atrapalhado, devido a grande barriga que possuía pela frente. Delilah rapidamente parava o policial, olhando seriamente para o garoto, que voltava a se ajoelhar em frente do garotinho.

– Você o conhece? – o agente moreno perguntava.

– Assim na terra como no céu...

– Oi?

– Amém...

– Oi? – o policial voltava a questionar, botando a mão sobre a cabeça.

– Isso se chama oração. Isso é praticado entre pessoas de família que possuem fé em Deus. Você não acredita em Deus?

O policial mordia os lábios, olhando para o redor. Delilah se agachavam, olhando frente a frente com o rapaz, que ainda esperava a resposta do outro agente, este pensando numa resposta adequada para uma pessoa daquela idade.

– Então, agente Walsh?

– Como sabe meu sobrenome?

– Está escrito no seu braço. Leon Walsh.

– Ah, sim... – ele voltava a botar a mão em sua cabeça, pensando no que responder – Quando se é um policial, perder a fé é algo comum, rapaz. A gente vê tanta gente morrer inocentemente, tanto vilão fugindo que acreditar numa imagem maior e protetora é meio difícil... E assim como alguns colegas, eu acabei começando a acreditar nas pessoas, e não em figuras... Imaginárias...

– Já eu perdi a fé nas pessoas. Deus colocou pessoas na terra para fazer com que o mundo fosse menos vazio. Ele colocou pessoas boas, trabalhadoras, e do mesmo jeito, colocou algumas más, para fazer com que as pessoas fossem mais espertas, fortes, que conseguissem se defender. Você, ele, ele e ele são policiais, pessoas do bem, mandados para ajudar a prender criminosos! Mas vocês também não salvaram meu irmão, que procurou vocês e foi ignorado como uma criancinha qualquer! Agora ele está aqui, em um poste, mostrando para todos os outros como o trabalho de vocês é medíocre.

Delilah se levantava, socava o poste e voltava a se agachar.

– Quantos anos você tem, garoto?

– Treze, senhor. Treze.

– Pois você é tão inocente que parece ter nove. Quem é esse garoto, afinal?

– Ele é Marc Ross. Uma das crianças mais puras que conheci. Mora comigo e com meu irmão mais velho numa cabana nos fundos da igreja de San Francisco, sul da cidade. Ele se queixou de ter sido vítima de pedofilia inúmeras vezes na delegacia, mas apenas o ignoravam por ser uma criança de rua e por ter sido abusada pelo padre nos momentos em que eu e meu irmão trabalhávamos.

Enquanto isso, o outro agente caminhava até o rapaz, analisando bem a forma que ele falava e agia. Imediatamente, ele retirava uma lupa, olhando as marcas e cicatrizes que o rapaz possuía.

– Me diga então, garoto. Você não é muito novo para trabalhar?

– Tecnicamente não. Faço catorze no fim do mês que vem. Ele faria aniversário juntamente comigo.

– Entendi. E essas marcas aí, são do trabalho?

– Sim.

O agente rapidamente levantava e puxava Delilah para o canto, enquanto Leon chamava ajuda para retirar o corpo. Pejeh se encarregava de cuidar do rapaz, enquanto outros agentes que iam chegando espantavam as pessoas do redor, para um melhor trabalho.

De maneira com que a aglomeração ia sumindo, a equipe ia levando o corpo da criança para o necrotério, enquanto Delilah e o outro agente levava o rapaz para a delegacia, para conversar melhor sobre o caso. A noite estava fria, e o relógio ia passando, de maneira com que Delilah perdesse sua paciência rapidamente com o garoto que insultava cada vez mais os policiais durante a demorada travessia até a delegacia.

O garoto estava no banco de trás, acompanhado do outro agente, que investigava sobre a vida do garoto, enquanto Delilah fingia escutar tudo, sendo que voltava a ouvir sua alta música que parecia não incomodar ninguém.

– Então garoto, qual é o seu trabalho?

– Eu e meu irmão vendemos balas de gomas nos semáforos.

– E como conseguiu essas marcas aí?

– Meu irmão é uma pessoa boa, mas sofre de depressão desde que perdemos nosso pai. Então quando não temos um bom dia, ele tem que descarregar em alguém, e pra que ele não se meta em confusão batendo em inocentes motoristas, eu peço pra ser a “vítima”. Ele não é uma má pessoa... Apenas somos pobres e não podemos pedir mais do que uma benção de padre...

– Mas você sabe que tanto você como seu irmão estão encrencados, né?

O garoto suspirava, levantando os ombros e esperando uma resposta direta do agente, enquanto Delilah murmurava que a música estava baixa de mais para seu gosto.

– Agressão infantil e maus tratos podem fazer com que seu irmão peca a guarda de você, ainda mais por trabalho infantil. Você sabe que apenas com catorze anos uma pessoa possui licença legal para poder trabalhar, sabe?

O garoto abria a janela, admirando a paisagem e suspirando novamente. Ele olhava para Delilah, que continuava a reclamar da música. Imediatamente, começava a analisar o carro, as vestimentas e tudo o que a equipe do FBI possuía. Concluía então:

– Agente, qual é seu nome?

– Sou o agente Nico.

– Agente, você está vendo aquele homem ali – o garoto era interrompido pelo agente, que cochichava a palavra “Delilah” para informar o rapaz -, é, esse Delilah mesmo. Observe sua postura. Roupas limpas, de primeira mão, fones de ouvido e correntes caras, com essa cara de bunda reclamando da música estar baixa?

– Sim, estou vendo.

– Agora olhe para mim. Está vendo como eu visto roupas sujas, rasgadas e pobres? Como não possuo cabelo limpo, como não possuo acessórios caros? Está vendo como é o meu cheiro? Eu sou pobre. Ele é rico. Eu não posso escolher a vida que eu vivo. Ele pode. Quando você não tem dinheiro e é mal visto pela sociedade, você não pode escolher o que quer. Você tem o que tem e não pode reclamar. Eu amo meus irmãos e gosto de como sou tratado. Não que eu não gostaria de viver em uma mansão com um mordomo cuidando calmamente do meu irmão com remédios, mas é que bem... Eu gosto de como a minha vida é uma aventura. Pessoas como eu pecaram em outra vida, e por isso, Deus nos faz assim. E se Deus me fez assim, é pra pagar pelo que fiz, por mais piedoso que ele é. Ele já é bom apenas pelo de ter me deixado voltar a terra.

– Maníacos por religião... – Delilah reclamava, aumentando o volume mais ainda.

– Escute, garoto...

– Jimmy. Me chamo Jimmy.

– Então... Jimmy... Eu não sei como falar... Deu pra perceber que você e sua família são pessoas bem religiosas... Mas nem sempre é como as pessoas imaginam... Se seu irmão realmente sofre problemas e não tem condições de lhe sustentar, ele será encaminhado para uma clínica, onde será tratado, para que possa trabalhar de verdade e ser uma pessoa de ficha limpa. É o mínimo que pode acontecer.

– E o máximo? – o garoto indagava, curioso.

– Se ele estiver numa depressão tão forte que venha a causar outros problemas e ponha sua vida em perigo, você será afastado dele e mandado para um orfanato, enquanto ele seria internado numa clínica integral, e vocês ficariam afastados até ele se recuperar.

O garoto levantava o vidro e o socava rapidamente, quebrando o mesmo e se ferindo levemente. Os cacos caídos no chão furavam o carro de trás, e Delilah, sem perceber, seguia adiante. Nico pegava a mão de Jimmy rapidamente, pegando em sua maleta alguns curativos, mas o garoto recuava sua mão, com um caco de vidro preso no mesmo.

– Deixa assim. Eu não vou morrer. Deus disse que era pra eu pagar meus pecados, essa dor não é nada. – Nico voltava a pegar a mão do garoto, que recuava novamente – Eu não vou morrer, não se preocupe. Meu irmão morreu pois pagou seus pecados ao ser abusado pelo padre e ser ignorado pela polícia. Por isso ele foi embora. Ele foi libertado. Eu ainda não fui, então não morrerei. – Neste momento, já era possível ver que sua pele estava ficando mais pálida, mudando a aparência de uma pessoa saudável para a de uma pessoa mais fraca – Quem agora irá pagar em sua vida será o padre. Ele que estuprou meu irmão.

– Ele pode pagar nessa vida mesmo, mas isso apenas depois das investigações. Anda logo, me dê a mão. Um curativo não vai impedir você de “parar de pagar seus pecados”.

Ouvindo isso, o garoto pensava um pouco, estendendo sua mão para o agente, que cuidadosamente colocava um curativo, arrancando o caco de vidro. Ele apertava a mão sobre uma almofada, tentando parar o sangramento, enquanto o garoto apenas ficava pálido, sem demonstrar dor ou sofrimento, ou o mais engraçado: sem demonstrar tristeza ao perder o irmão.

– Você vai ficar bem. A doutora Nikki vai cuidar de você, e amanhã mesmo começaremos as investigações sobre esse padre. Apenas uma criança dizendo isso não vai ser suficiente para conseguirmos um mandato, mas em breve vamos prender a pessoa que fez essa barbaridade com seu irmão.

– Viu... O mesmo que fizeram ao meu irmão... Ignoraram-no por ser criança...

– Agora é uma coisa mais séria, garoto. Feche os olhos e descanse. Como que se diz mesmo? Ah é... Durma com Deus.

– Durmo e acordo com ele, agente... Durmo e acordo... – ele fechava os olhos lentamente, adormecendo.
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Mensagem por EduardoA25 Sex 19 Set 2014 - 15:40

Interessante a história, tirando o fato de conter alguns erros de concordância. Smile

Acompanharei sempre que puder. \o
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