- Spoiler:
Black~ Certo, tentarei seguir.
Tsurugi~ Nê isso? O cap, nem sei se o capítulo ficou bom. Tentarei seguir do jeito que você disse.
E acima de tudo, valeu aos dois.
CAPÍTULO 02
A PASSAGEM E O HOMEM DESCONHECIDO.
A brisa estava suave e a manhã natural enquanto que os primos pedalavam.Calem não levava jeito para pedalar e ao mesmo tempo ter que suportar o peso do Aron em seus ombros, já May havia posto a Torchic na cesta de sua bicicleta, a dando menos trabalho para carregá-la.
As rotas em que os jovens passavam estava completamente desertas, somente os Pokémons habitavam aqueles arredores, mas até que eles viram algumas casas feitas de madeira, lá era que moravam os conhecidos de camponeses.
— Já vimos quantos Wurmples, Calem? — isso enciumava a Torchic.
— Sei lá, acho que uns quinze, vinte. —ele ainda estava atrás de um jeito de carregar Aron.
Calem colocou-se em pé em sua bicicleta e a pedalava, enquanto que Aron ficava sentado naquele espaço de cor verde escuro. May rira da situação do garoto, mais foi pega de surpresa com a árvore que batera.
Com poucos minutos, Calem avistara uma construção de madeira, com janelas de vidro brilhantes. O deixando curioso, juntamente com seu Aron que pulou da bicicleta em uma aterrissagem que fez poeira vir para Calem.
— Seu danado, vamos esperar aquela...sei lá o que.
Com poucos minutos, May vinha se acabando com uma enorme marca no canto da testa, os seus fios de cabelo castanho escuro ajudava a ocultar-la, já sua parceira vinha sorridente na cesta de sua bicicleta.
— Vamos voltar daqui? — perguntava o primo.
— Claro, estou ficando em decomposição.
— Exagerada, nê?
Com muito cuidado, Calem colocou o Aron no cesto de May, para facilitar mais. Já a garota ficara muito contente, pois Chic teria uma companhia naquele pequeno espaço.
Point of View, Pokémons
Enquanto os donos pedalavam. Os Pokémons conversavam em uma linguagem diferente. A linguagem dos Pokémons.
— Sabe qual o tempo que chegaremos em casa? — Gronno perguntava não muito ansioso.
— Não, espero que cheguemos logo.
— Pra que? Ficar dentro daquele espaço do quarto do Calem é um terror.
— E o quarto da May? Lá tem diversos pelúcias e tem até uma bolinha adequada para os Pokémons. Nem me fale.
— Sou mais a selva do que a urbanização.
— Nada disso, a urbanização é mais criativa, pelo menos não tenho que sujar meu pelo brilhante enquanto batalha em campo de areia.
Gronno ficara pensativo e finalmente deu a resposta.
— Não só batalhamos em campos de areia, tem diversos outros campos também.
— A mesma coisa.
Chic olhava seu pelo e viu um mancha de terra, com seu bico ela a cutucava e finalmente a retirou.
— Viu? Já estou suja.
— Urbanização, garotas. — pensava.
Point of View, Humans
Calem e May retiraram seus parceiros do cesto da bicicleta, e Chic subiu as escadas rapidamente, já Gronno saiu para o Grande Jardim da mansão.
— May. — a chamou.
— Pode falar. — respondeu.
— Você já pensou em sair por aquele Grande Portão lá no Jardim?
— Já, só de curiosidade. Mas acho que lá é só onde os empregados guardam as vassouras e tudo e mais.
— Será mesmo? Vou olhar.
May lhe dava avisos, mas Calem nem sequer lhe deu ouvidos, correu e finalmente viu o Aron. E o portão enorme de largura e altura feito com bronze superbrilhoso.
— Gronno, será que você consegue arrombar aquele portão?
— Aron?
— Eu não lhe entendo, mas tente dar um jeito. Harden.
Em Gronno era póssivel ver a metade de seu corpo com um brilho forte, até que a energia oculta foi aumentando e finalmente sua armadura de metal parecia mais forte e mais brilhosa do que o normal, dando a ele um novo poder.
— De novo.
O Aron precisava de um enorme poder para não causar danos a sua armadura. Calem lhe comandou diversas vezes fazer o mesmo movimento.
— Agora vai, dê uma investida.
Aron correu o mais depressa póssivel, até que ele saltou com o impacto vindo no portão, não conseguiu o arrombar. Mas fez um enorme estrago, assustando Chic juntamente com May que estavam por perto.
— O que foi isso, criatura?
— Me empreste a Chic.
— Pra que?
— Você vai ver. Chic use o Ember na armadura de metal do Gronno.
Torchic ficou confusa, mas mesmo assim usou as fagulhas na armadura do pequeno Aron. Ele recebia danos mais ainda podia sentir que o fogo lhe ajudava a ficar mais forte e ao mesmo tempo lhe dando dano.
— Harden.
Aron, mesmo em estado pertubador, foi e usou para o endurecer. A cor das chamas se ampliava em sua armadura, lhe dando um forte brilho que até seus olhos ele sentia queimar.
— Calem. — a prima ficou preocupada com o estado do Aron.
— Agora, Metal Claw.
A criatura mesmo sem ver, pode sentir a brisa que batia no bronze do portal. Em uma velocidade extrema, ele pôs a sua garra no estrago do portão. Agora ele finalmente havia feito um arrombamento naquele enorme portão de bronze.
— Calem, olha o que você fez. — May o repreendeu.
Sem ter aquele material para impedir a vista, era póssivel ver uma verdadeira floresta que na placa próxima lia-se:
Odale Town a frente.
— Mas Odale não é pegando os arredores da rota 101?
— Vamos ver, nê?
Os dois jovens passaram por aquele caminho, os dois se viram perdidos dentro daquele matagal, não viram sequer uma pista para voltar ou descobrir o caminho da frente. Mas graças ao Aron apressado e a Chic agoniada com tanto mato, os dois esbarraram em uma tremenda árvore, alta e com galhos fortes, e mais na frente puderam ver que estavam em Petalburg. Pois a vista da placa já podia ser vista.
Uma passagem secreta para Petalburg? Ninguém sequer ouvia falar sobre a tal descoberta. Por isso que aquele Grande Portão sempre era trancado, segundo Calem, somente seu pai tinha acesso a passagem.
— Será que seu pai usava esse caminho para ir para Petalburg?
— Só pode.
Distraídos com aquela descoberta que não viram o buraco que havia no chão. Os fazendo cair dentro dele e descer como se fossem para o subterrâneo.
May gritava como se fosse morrer. Mas para sua sorte, Calem caiu primeiro e ela por cima dele. Assim como Aron e Chic cairam em seu colo.
— E agora, primo?
— Saí de cima. — com muito esforço, ele virou para o lado oposto a deixando cair no chão duro.
— Seu grosso.
— Mas, na moral. Como vamos sair?
Os dois se entreolhavam, May estava com um olhar de ira para Calem. Pois sem a ideia dele, não haveria a tal encrenca.
— Sorte que você deixou a porta aberta não foi? Mr.Mime pode ir conferir e nós salvar.
— Será mesmo?
— Calem. — a jovem ficou desesperada por um tempo. — Realmente, eu te odeio.
— Será que você sabe que eu tenho habilidade para subir por este caminho? Posso te ajudar também. — se ofereceu.
— Deve me ajudar.
Calem ficou pensativo.
— Mas e se seguirmos pela frente?
— Será mesmo? — ela olhou para a Torchic suja de lama. — Chic? Tente achar o caminho.
A Torchic saiu andando lentamente na direção do escuro. E finalmente teve uma resposta.
— E aí? — perguntou Calem, coçando o olho.
Ela apenas balançou a cabeça.
Com esforço. Eles acharam uma escada, uma escada em um subterrâneo? Só pode ser brincadeira. Mas mesmo assim eles a subiram. E viram que estavam em algum lugar perto do mar salgado e mais na frente via-se um homem alto. Ao lado de um Pokémon esquisito. Com pernas e um grande “X” na frente, perto dos olhos vermelhos vivos.
— Ah...olá?
O jovem se virou, ele tinha uma aparência musculosa, com uma roupa parecida com um smorking, tinha uma pulseira em seu braço e ele possuia grandes cabelos azuis. Ele também entreolhava May e Calem com cuidado.
— Vocês? Quem são vocês?
— Somos filhos de camponeses de Littleroot, inventamos de andar por Petalburg e acabamos nós perdendo. —afirmou Calem.
— Certeza? E seus parceiros Pokémon?
— Eles são bebês, quase não tem noção do perigo. Olhe este Aron, é pequeno mais do que o normal e esse Torchic? Nem se fala.
— Então, querem carona por lá?
— Se você quiser dar. Mas quem é você?
— Não posso dar meu nome a qualquer tipo de gente, então. Metagross. — ele chamara o Pokémon.
Os olhos do tal Metagross começaram a brilhar de forma estranha. E em uma questão de segundos eles se localizavam na cidade ao lado da casa do vizinho.
— Mas...como?
— Deixa de ser molenga. Agora vamos para casa. — May estava cansada o bastante e hipersuja com aquela areia da praia e aquela lama da caverna.
— Senhor Calem e senhora May. — uma voz os repreendia.
— Ah, senhora Katrina?
— Vocês estavam aonde?
— Brincando no jardim, aí o Aron aprendeu um golpe e sem querer nós acertou. Quase nós matou e viemos parar aqui. — idosa acreditou na mentira malcontada.
— Então entrem. O guarda-costas já está chegando.
— Guarda-costas? — os dois perguntaram em uníssono.