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Pokémon - O Elo Perdido

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Pokémon - O Elo Perdido Empty Pokémon - O Elo Perdido

Mensagem por Alice Le'Hills Dom 11 Jan 2015 - 20:26

Bem galera, sou nova aqui no fórum, e essa é a minha primeira fanfic.

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  • Prólogo
  • Capítulo 1: Encontro Marcado
  • Capítulo 2: Festival Magikarp
  • Capítulo 3: Charme Irresistível
  • Capítulo 4: Observação Remota
  • Capítulo 5: No, You're not the One
  • Capítulo 6: Se o Destino Permitir


Segue o prólogo. Espero que gostem!


Pokémon – O Elo Perdido

Prólogo

Estava entardecendo quando o juiz finalmente anunciou:

– Em cinco minutos começa a batalha entre o nosso campeão Lance, e o desafiante,
Kirito Kazuto, de Pallet Town! – disse um homem alto, de pele escura e cabelos pretos e lisos.

A platéia foi à loucura. Desde que Kirito, um treinador até então desconhecido, massacrou a Elite 4 Karen, todos aguardam seu confronto contra o grande campeão Lance.
A batalha ocorreria, como de praxe, na Indigo Plateau. O local era enorme: cinco estádios, dispostos em forma de “X” – um para cada membro da E4 e o do centro para o campeão; em cada um cabiam trinta mil espectadores. Havia telões espalhados por todo estádio, mostrando vários ângulos da batalha, além de mostrar a relação de Pokémon de cada treinador.

Nos bastidores, um treinador já experiente, alto, cabelos negros bagunçados, olhos castanhos e barba por fazer, estava abraçado em Kirito. Em seu ombro, havia um Pikachu. Conversavam bem baixinho, como se fosse algo confidencial. Estavam numa sala majestosa: pisos de porcelana, pilastras de mármore, lâmpadas de LED, orquídeas decorativas e móveis de primeira classe. Estavam de pé, ao lado de uma pilastra. Pouco tempo depois, uma mulher de estatura mediana, cabelos castanhos e laço na cabeça, os interrompeu:

– Filho, sua batalha vai começar em dois minutos – avisou, com uma expressão preocupada.
– Relaxa May – disse o homem mais velho – Tenho certeza que nosso filho será um campeão!
– Desse jeito você só deixa o menino mais nervoso, Ash! – respondeu – Como se sente, filho?
– Não sei... – disse, cabisbaixo – Eu esperei tanto por esse momento, que nem sei como me sinto – Kirito levanta a cabeça, sorrindo – Mas vou dar o meu melhor!
– É assim que se fala! – disse Ash, recebendo a aprovação de seu Pikachu.

O alto falante chiou e uma voz rouca anunciou que a batalha teria início. Kirito deu um abraço em seus pais e correu em direção ao portão da arena. “Vai ser uma batalha árdua”, pensou.

[...]

Uma coisa não se pode negar: de todas as ligas Pokémon, a de Kalos é a mais majestosa, grandiosa e deslumbrante. Um cenário realmente mágico, repleto de esplendor e luxo. Arenas de dar inveja a qualquer outra região. Assim como em Kanto, também era dia de Liga em Kalos. Mas essa não envolvia a E4 nem a Champion Diantha. Era a liga dos treinadores, apenas.
Era por volta das três da tarde. Faltava meia hora para o início da grande final da liga. O estádio estava lotado.

Nos bastidores, um treinador alto, loiro, de olhos azuis, aguardava sentado, quando um homem ainda mais alto, completamente coberto por roupas pretas, parou em sua frente:

– Peter Sulkin? – perguntou o homem, de voz grave, porém baixa.
– Sim! – respondeu ele, sorrindo.
– Gostaria de ter uma palavrinha com senhor – disse, estendendo sua mão para que o garoto o acompanhasse.

[...]

Era manhã em Blumen Town, uma cidade pacata, porém muito bonita e florida. Em seus campos há flores das mais variadas cores e tipos. É também a cidade onde há uma grande quantidade de Flabébés nascem e escolhem as flores as quais irão viver. A cidade é composta de várias casas pequenas, todas feitas de madeira. Suas ruas não são asfaltadas, mas são calçadas de modo artesanal. É rodeada pelos campos floridos, que por sua vez, são rodeados por pinheiros que demarcam os territórios da cidade. Há alguns poucos comércios como mercearia, Poké-Mart, e, é claro, há o Pokémon Center.

Em um dos vários bancos espalhados pela cidade, mas mais especificamente no banco que ficava em frente ao pequeno Pokémon Center, uma garota de cabelos rosa e longos, e vestimentas azuis escrevia em seu diário. Ao mesmo tempo em que escrevia, sonhava com sua jornada, que nunca aconteceu. Vez ou outra olhava para o céu e a imaginava ao lado de alguns Pokémon, batalhando contra os Gym Leaders, e até mesmo contra a Champion Selena. Falava para si mesma: “Esse dia vai chegar, tenha fé”.

Alice repetia esse ritual todos os dias. Acordava, fazia sua higiene, tomava seu café da manhã e ia para a escola. Ao voltar, almoçava com sua mãe, Susan, e saia com seu diário embaixo do braço. Sentava sempre no mesmo banco, na mesma posição. E todos os dias, ela imaginava como seria sua jornada, quais Pokémon poderia capturar, e que tipo de treinadores a desafiaria. Ás vezes chorava. Ás vezes só suspirava mesmo. Mas fazia isso na esperança de um dia partir, assim como várias crianças, mais novas que ela, já fizeram.
Mas nesse dia, foi diferente. Alice não fizera a mesma rotina de sempre. Perdeu a hora de ir à escola. Susan, exigente, a repreendeu. Mas toda essa discussão chegou ao assunto de sempre:

– Você não estaria brigando comigo porque disso, se já tivesse me deixado viajar! – gritou a garota, mesmo sabendo que não deveria gritar com sua mãe.
– Esse assunto de novo não Alice – respondeu, nervosa – Já conversamos sobre isso!
– Não mãe, a gente nunca conversa, porque você nunca me ouve. Desde que eu tinha dez anos você só diz não, mas nunca me diz o porque. – Uma lágrima escorreu do olho direito da menina, enquanto seus olhos azuis ficavam encharcados.
– Filha... – acalmou-se a mãe – O mundo aí fora não é um conto de fadas. Há pessoas do bem, assim como nós, mas há pessoas do mal. Não suportaria vê-la em risco.
– Não é porque você não se deu bem viajando, que eu vá me dar mal também – retrucou, saindo de seu quarto pequeno, porém confortável.

Ao sair, virou-se e viu sua mãe, ainda sentada em sua cama, com uma lágrima escorrendo em seu rosto. Sabia que não devia ter falado aquilo. Mas também sabia que o que disse era verdade.

Saiu de sua casa simples, de apenas um andar, e correu até o seu local de reflexão. Estava chorando. Não pela discussão, mas pelo que dissera para sua mãe.

[...]

– Agradeço a todo o povo da região de Konig, pelo amor, admiração e respeito que sempre possuíram comigo e com minha família. Também agradeço àqueles que prestaram condolências quando meus pais, Rei Norman e Rainha Elizabeth, vieram a falecer, há três meses. E digo: serei um rei tão bom quanto o rei que meu pai foi!

Xavier concluíra seu discurso e começara a acenar para uma multidão de súditos. Estava na sacada de seu enorme castelo, na Kapital. Era um castelo majestoso, grande, com diversas torres e masmorras. Era feito de pedra por fora, mas revestido de alvenaria por dentro. Seu jardim era enorme e florido, com uma enorme fonte de Horsea no centro. Ao terminar de acenar, o sorriso que prevalecia em seu rosto, desapareceu. Sua mão apertou firme sua espada, e ele começou a suar.

Xavier correu para o interior do castelo sem dar explicações. Foi seguido pelo seu Gallade, e por Meggy, sua tia e governanta do castelo:

– O que houve querido? Está passando mal? – perguntou, preocupada.
– Eles estão aqui! – gritou, aos prantos.
– Eles quem Xavier? – perguntou, assustada.
– Eles estão aqui! – continuou gritando e repetindo – Eles estão aqui! Eles estão aqui!
– Pelo amor de Arceus Xavier, o que está acontecendo? – Meggy já estava ficando com medo.

O Príncipe virou-se para ela, atordoado e em pânico:

– Eles estão aqui! Eles vieram me pegar! – gritou, deixando sua tia em estado de choque, mesmo que ela não soubesse de quem ele estava falando.

[...]

Já havia cinco minutos que Masaomi, um garoto loiro e bonito, estava esperando na arena lotada da liga de Kalos. Era semifinal, e seu grande rival, e agora oponente, Peter, ainda não havia aparecido para batalhar:

– Vamos ter que te declarar vencedor – avisou o juiz.
– Não! – retrucou – Espere mais alguns minutos, eu quero ter essa batalha.

O juiz revirou os olhos, olhou para seu enorme relógio de pulso e falou com seu supervisor por um ponto eletrônico. Escutou as ordens atenciosamente e então se dirigiu ao centro do estádio:

– Devido ao não comparecimento do participante Peter, seu oponente Masaomi acaba de avançar para as finais.

Masaomi baixou a cabeça, decepcionado com seu rival, e partiu rumo aos bastidores. Atravesso o corredor que dava acesso à arena e chegou a um hall, de onde viu Peter correndo em sua direção:

– O que você está fazendo? Não deveria estar na arena para batalharmos? – perguntou Peter.
– Não, você atrasou e os produtores me declaram vencedor – respondeu desapontado – Afinal, por onde esteve?
– É, e-eu estava t-treinando – gaguejou . Peter era um péssimo mentiroso.
– Pelo visto seu treinamento foi em vão – respondeu Masaomi, seco.
– Pois é. Pelo visto teremos que esperar outra Liga para termos uma batalha de verdade – disse, recebendo o consentimento do garoto.

Se despediram, e partiram para caminhos opostos. “Como fui burro! Agora ele deve achar que eu estava com medo de enfrentá-lo” pensou Peter. Mas já era tarde demais para voltar atrás.

[...]

Uma enorme poeira dominou o estádio. A platéia ia ao delírio. Quando a poeira baixou, pode-se ver o resultado:

– Dragonite está fora de combate, Glalie é o vencedor! – Anunciou o juiz.

O telão mostrava o massacre: Kirito havia usado apenas seu Glalie, que neste momento já estava bem cansado, para derrotar o Salamence, Flygon, Haxorus, Hydreigon e Dragonite de Lance. Restava apenas um Pokémon. Apenas um Pokémon, e seu sonho se tornaria realidade. Kirito sonhava com aquilo desde pequeno, queria aquilo mais que tudo.
Lance tirou uma esfera, metade vermelha, metade branca de seu bolso, e dela saiu uma raio vermelho que materializou o Dragonite para dentro da Pokéball. Ele sorriu. Sabia que as chances de reverter àquela situação eram pequenas, afinal, só lhe restara um Pokémon. Ao mesmo que tempo em que ria de si próprio, estava com raiva. Estava prestes a perder para um moleque desconhecido, anos mais novo que ele. Então, ele tirou outra Pokéball do bolso e a lançou para cima de modo que, ao chegar ao alto, a esfera se abriu liberando uma luz branca e intensa, que materializou um Pokémon grande, de corpo comprido, vermelho por cima, e amarelo por baixo.
“Nossa, nunca vi um dessa cor!” pensou Kirito, ao perceber que aquele Pokémon era um Gyarados – que, normalmente, são azuis. Então, Lance começou a atacar:

– Gyarados, use o Hydro Pump! – ordenou o Champion, fazendo com que seu Pokémon acumulasse uma enorme quantidade de água em sua boca e a disparasse em direção ao Glalie numa velocidade incrível.
– Glalie, congele o Hydro Pump usando o Ice Beam! – ordenou Kirito. Imediatamente, o Pokémon de gelo o obedeceu, lançando um poderoso raio azulado que congelou toda a água que estava vindo em sua direção.

Lance ficou impressionado. Nunca tinha visto ninguém usar o Ice Beam daquela forma. Apesar de estar impressionado e de praticamente já ter perdido a batalha, o homem de cabelos vermelhos ainda escondia alguns truques. Foi então que ele colocou um de seus dedos por cima de uma pedra que estava cravada no pingente de dente de dragão de seu colar:

– Gyarados, Mega Evolution! – gritou.

Logo em seguida, vários flashes de luzes coloridos saíram de seu colar e se juntaram com vários outros que saíram do Pokémon Water-type, que foi encoberto por essas luzes e começou a se transformar.  Suas barbatanas cresceram e os chifres que havia em sua cabeça também, assim como os espinhos de suas costas. Suas cores permaneceram as mesmas.
Assim que o Pokémon terminou de Mega Evoluir, Lance prosseguiu com a batalha:

– Vai Gyarados, use o Hyper Beam! – ordenou. Logo, a serpente vermelha criou uma enorme esfera de energia em sua boca e a cuspiu em forma de raio em direção ao seu oponente.
– Glalie, desvie e use o Headbutt! – gritou o treinador de Pallet Town. Glalie bem que tentou desviar, mas antes que conseguisse, fora atingindo por um poderoso raio de energia que o arremessou contra a parede do estádio.

Uma enorme poeira o encobriu. Kirito sabia que seu Glalie já estava bem cansado. Assim que a poeira sumiu, ele viu o que já esperava, seu Pokémon havia desmaiado:

– Glalie está fora de combate, Gyarados é o vencedor! – anunciou o juiz.

Kirito deu um sorriso amarelo, tirou uma Pokéball do bolso e a apontou em direção ao Glalie, fazendo com que uma fraca luz vermelha materializasse-o para seu interior. Em seguida, sacou outra Pokéball e a arremessou. Dela saiu um ser bípede, alto, vermelho, com os punhos pegando fogo:

– Um Blaziken? – disse Lance – Péssima escolha para se enfrentar um Pokémon Water-type!

Kirito sorriu, sem se importar, afinal nunca ligou para essas questões de tipos:

– Vai Blaziken, use o Sky Uppercut!

O Pokémon Fire-type imediatamente correu em direção ao seu oponente, com seus punhos brilhantes:

– Gyarados, Hydro Pump! – gritou o Champion.

A serpente vermelha se preparou para disparar uma enorme quantidade de água em direção ao seu oponente, mas foi atingido antes com um poderoso soco, e foi arremessado para o alto:

– Blaziken, carregue o Solar Beam! – ordenou Kirito.

Então, o Pokémon começou a absorver uma grande quantidade de luz, enquanto o Gyarados se recuperava do golpe que levara:

– Gyarados, use o Aqua Tail!

Rapidamente, o Pokémon se dirigiu em direção ao Blaziken, com sua calda sendo rodeada por água:

– Pule e lança o Solar Beam! – gritou Kirito, mais uma vez.

O Blaziken pulou antes de ser atingido pelo Aqua Tail e, no ar, disparou uma enorme quantidade de luz verde-amarelada de sua boca, que atingiram Gyarados em cheio, levando-o ao chão, e levantando uma grande cortina de poeira.

Assim que a poeira baixou, viu-se Gyarados caído, porém, ainda não havia desmaiado:

– Gyarados, levante-se e use o Hydro Pump! – ordenou Lance.

O Pokémon se levantou rapidamente e, antes que Kirito pudesse dar qualquer ordem, Blaziken fora atingido por um continuo e forte jato d’água que o arremessou à parede. Apesar do impacto, se levantou rapidamente, porém cansado. Kirito continuou:

– Blaziken, finalize com o Hi Jump Kick!

Imediatamente, Blaziken correu em direção ao Gyarados, com um de seus joelhos irradiando uma luz intensa. Ao chegar bem próximo, pulou, e acertou seu oponente com uma joelhada que o arremessou contra a parede. Viu-se então uma luz em torno do Gyarados que, ao desaparecer, revelou que ele havia voltado ao normal. Havia acabado:

– Gyarados está fora de combate, o vencedor é Blaziken! E a vitória vai para o desafiante Kirito Kazuto de Pallet Town! – anunciou o Juiz.

Kirito foi ovacionado pela platéia e caminhou sem acreditar no que estava acabando de acontecer. Cumprimentou Lance, que o entregou um troféu: a prova de que havia se tornado o Champion de Kanto. Assim como várias personalidades importantes vieram lhe felicitar, como o Professor Gary, os membros da Elite Four e a Enfermeira Joy do Indigo Plateau, seus pais, Ash e May, também o abraçaram. No final, tiraram uma foto para registrar todo aquele momento.

Após a foto, Kirito fora conversar com seus pais, quando um homem alto, vestido de preto, com um chapéu que lhe escondia o rosto se aproximou:

– Parabéns Kirito! – disse.
– Obrigado! – agradeceu ele – Mas quem é você?
– Acalme-se garoto, não tenha pressa. – falou de modo calmo – Eu apenas gostaria de dar uma palavrinha com você.

Kirito aceitou, ainda que estivesse desconfiado. O seguiu, perguntando-se quem era aquele homem.

~~~~~~~~~~~~~
Então, espero que tenham gostado! Qualquer dúvida, crítica, etc. é bem vinda. See ya!


Última edição por Alice Le'Hills em Qua 7 Set 2016 - 15:48, editado 22 vez(es)

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Pokémon - O Elo Perdido Empty Re: Pokémon - O Elo Perdido

Mensagem por Gehrman Dom 11 Jan 2015 - 21:42

Fala Alice, beleza? Estava ansioso por essa fic, então vamos lá.

Você escreve muito bem, a briga da Alice com a mãe, a luta do Kirito contra o Lance, eu consegui imaginar as duas situações perfeitamente com você escrevendo assim. Espero que continue assim pelo resto da fic.

Falando da fic em si, eu tô achando o enredo bacaninha. Tem o Kirito lá com o homem de preto, tem a Alice sonhadora, o príncipe lá, já introduzindo uma boa quantidade de personagens. Eles vão alguma hora interligar as suas histórias, talvez? Só esperar pra ver, é só o prólogo, aliás.

Só quero ver o lance com o cara que quer falar com o Kirito e o que tá rolando com o Xavier, aguardo os próximos capítulos.


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Mensagem por Tsurugi Dom 11 Jan 2015 - 23:57

Hey, Alice!

Gostei do prólogo, de primeira achei um pouco confuso, mas depois de uns cinco segundos entendi que são histórias separadas. Achei bem legal, me lembrou aquele livro, Nocilla Dream. Me pergunto se vai ser como no livro e as histórias se conectem de alguma forma.

A sua escrita está boa. Só me incomodei com nomes de personagens como Kirito (de SAO) e o Ash (sério, o Ash?). Mas o resto tá de boa.

Provavelmente vou acompanhar sua fic. Espero ansiosamente pelo primeiro capítulo.



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Mensagem por xKai Seg 12 Jan 2015 - 13:40

Olá, tudo bem? Sua fanfic logo de cara me chamou a atenção, senti um ar de mistério nesse título. Juro que eu não iria ler, a princípio, mas logo me encantei. Sem mais delongas, ao comentário. Primeiramente achei bem interessante o fato de que o pontapé inicial da fanfic tenha acontecido em uma liga pokémon. Eu tenho uma curiosidade muito grande, então logo comecei a vislumbrar como você aplicaria a pokémon league em forma de fic, seria como no anime? Ou como nos jogos? Mas curti muito como o fez, manteve o  clichê dos jogos ao mesmo tempo que passou a imagem do cenário em si como o anime mostrou, ficou bem interessante. Outra coisa que chama a atenção é a sua escrita, quem me dera escrever bem assim, logo, eu nem me sinto no direito de procurar quaisquer erros ortográficos ou coisa do gênero. Não curti muito o fato de você ter usado o Kirito e o Ash, tipo nada contra o nome ou a aparência do personagem, mas acho que o sobrenome é muito importante de diferenciar. Já a Alice, sonhadora... Me lembra uma certa Alice de um faz de contas muito famoso, acertei? Parece uma personagem muito interessante, é bem incomum uma garota protagonista, então aguardo ansioso o desenrolar desta história. Aguardo o próximo capítulo, muito boa sorte com a fanfic.

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Mensagem por Black~ Seg 12 Jan 2015 - 15:38

Bom, vamos lá.

Só pelo prólogo eu curti a história. Eu só fiquei meio receoso de ler um prólogo tão grande, mas relaxa, eu que sou preguiçoso mesmo -q. De toda forma, achei bem legal a história. O homem de preto, o príncipe, a Alice, as Ligas Pokémon, enfim. Como o Tsurugi disse, já foi uma inserção de bastante personagens à história somente pelo prólogo.

A história principal parece que será a de Alice, mas para ter colocado todas as outras histórias, alguma coisa deve acontecer e creio que de alguma maneira todos esses personagens e histórias irão se interligar em algum momento da história.

Gostei da batalha, esse treinador pelo visto era bem forte mesmo, pois com apenas dois pokémons venceu o Lance, que além de ter só dragões, ainda tinha um Mega Gyarados, então o cara era bem fortão mesmo, achei isso bacana e tals.

Bem, quem será esse homem de preto que foi falar com o Peter e o Kirito? Bem, vamos esperar pra ver como vai se resolver esse mistério né. Falando em Kirito, eu concordo com os outros, que nomes assim, não ficam bons, tipo Kirito e Ash, mas enfim.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por Mestre Seg 12 Jan 2015 - 16:33

So o prologo deixa a fic boa ,ficou emocionante e legal retratar o lado ruim ou introduzir isso ,eu espero que você consiga e que nunca desista que uma fic que o inicio e tão bom não pode parar

Ps : Eu que criei o Kirito e sua historia não culpem a autora por falta de criatividade me culpem valeu e tchau


Última edição por M4st3r em Ter 13 Jan 2015 - 15:33, editado 1 vez(es)
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Mensagem por LUIZ01 Seg 12 Jan 2015 - 22:34

Vamos lá, sou péssimo para comentários mas me devo fazer isto.
Primeiramente, não vi nenhum erro de português, e realmente o prólogo ficou demais, gostei de ver que o Kirito é forte, e queria saber o que o Peter realmente estava fazendo, minha batalha contra ele deveria ser épica... digo, do Masaomi.
E sobre a Alice, realmente conheço uma pessoa que se sentiria igualzinha a ela na vida real... e quero saber o que ela realmente pretende fazer depois dessa briga.
É isso, não sou bom com palavras então só consigo dizer isto, continue com a fic e ela será com certeza uma das melhores que eu já vi e que muitos já viram !

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Mensagem por Alice Le'Hills Qua 14 Jan 2015 - 23:02

Hey galera! Hoje eu vim trazer o Capítulo 1, mas antes, vamos aos comentários:

Spoiler:

Bem, antes do Capítulo 1, vou fazer um comentário geral quanto ao Kirito, ao Ash e a May. Bem, o Kirito foi um personagem criado a partir de uma inscrição, aberta no meu escritório. Portanto, eu não poderia mudar aquilo que foi inscrito. Os nomes diferentes se devem ao passado dele, que não me convém revelar agora. Quanto ao Ash e a May, dificilmente vão aparecer outra vez.

Bem, agora sim, vamos ao Capítulo 1. Espero que gostem.


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Capítulo 1 – Encontro Marcado

Era por volta das seis da manhã quando o sol invadiu meu quarto, bateu em meu rosto e me acordou. O vento frio de Julho entrava pela janela entreaberta. Levantei, com o cabelo embaraçado e fechei a cortina que, como sempre, eu esquecera aberta na noite passada. Estava frio, muito frio: era inverno, mas não neva em Blumen Town.
Deitei novamente. Meus pés estavam gelados. Minha sorte é que era sábado, então, não deveria me apressar para ir para a escola. Fiquei rolando em minha cama por alguns minutos até que alguém bateu na porta. Era mamãe:

– Bom dia filha. – disse ela, sorridente.
– Bom dia mãe. – respondi meio seca. Me arrependi de tê-la respondido assim, então consertei – Quer dizer, bom dia mamãe! – falei, de uma forma mais doce.

Eu ainda estava um tanto quanto chateada com ela por causa da nossa briga de ontem. Mas não posso negar que não consigo ficar muito tempo brigada com ela, afinal eu a amo. Ontem mesmo, à noite, nós fizemos as pazes, assim como fazemos toda vez em que brigamos. Minha mãe é uma pessoa adorável, porém teimosa. Ela foi ao meu quarto me chamar para tomar café:

– Eu preparei um chocolate quente do jeitinho que você gosta! – disse, sorrindo.

E ela havia acertado em cheio. Nada melhor que um chocolate quente em um dia frio. Minha mãe definitivamente sabe me agradar, quando ela quer. Levantei e fui ao banheiro, que ficava ao lado de meu quarto. Eu ia pentear meu cabelo, mas acho que até eu terminar o chocolate já teria esfriado. Quando saí do banheiro, atravessei o corredor onde fica meu quarto, o quarto da minha mãe e o banheiro, e cheguei à sala, onde uma xícara me aguardava em cima da mesinha de centro. Minha mãe estava sentada, com sua Cherubi no colo.

Assim que tomei o chocolate, fui pentear meu cabelo. Não conversei muito com minha mãe porque sabia que a qualquer hora o assunto da jornada podia surgir novamente. Quando finalmente desembaracei meu cabelo, peguei meu diário e, já estava quase saindo de casa quando minha mãe me chamou:

– Alice! Espere! – disse, trazendo consigo um panfleto – Amanhã é o Festival Magikarp em Cascade City. Eu sei que você sempre quis ir e, bem, se você quiser, pode ir.
– Você quer dizer sozinha? Como numa jornada? – perguntei num misto de felicidade e nervosismo, com os olhos brilhando.
– Não exatamente – respondeu – Afinal, Cascade City é aqui pertinho, e você iria hoje e voltaria depois de amanhã.

Assenti. Ela sorriu, entrou e pouco depois voltou trazendo uma bolsa que ela havia preparado. Ela pensou em tudo! Ao me entregar a bolsa, as explicações começaram:

– Aqui tem algumas mudas de roupa, nessa outra parte tem alguns Repels para que você não atraia Pokémon selvagens, afinal não teria como se defender... – enquanto ela explicava, ela abria cada compartimento da bolsa para que eu pudesse ver – Aqui tem dinheiro para que você pague o hotel, que por sinal deve estar bem caro devido ao feriado. Ah! – exclamou, lembrando de alguma coisa – Aqui tem algumas Berries para você comer quando sentir fome.

Absorvi todas essas informações, e mais algumas que ela deu sobre ter cuidado, não falar com estranhos, não sair do caminho e, principalmente, ligar para ela quando eu chegasse.

Após todo esse tempo falando, ela finalmente deve ter percebido que eu já estava entediada, então ela encerrou e me abraçou:

– Tome cuidado querida! – disse, com seus olhos azuis cheios de lágrimas. Ela se sentia como se eu tivesse indo embora pra sempre.
– Vou tomar mãe. E passa rapidinho! – falei, tentando animá-la – Daqui a dois dias eu estou de volta.

Antes de partir, coloquei meu diário dentro da bolsa, afinal, não poderia deixar de registrar a minha primeira aventura sozinha pelo mundo Pokémon. Se bem que não se pode considerar isso uma aventura pelo mundo, mas pelo menos é a primeira vez que eu saio da cidade sem minha mãe.

Nos despedimos e eu parti. Andei calmamente, afinal, não havia porque ter pressa. “Carpe Diem!” eu pensava, lembrando minhas aulas de literatura. Era tudo que eu queria: aproveitar o momento, e que esse momento demorasse em acabar. Olhei para trás umas três vezes antes de virar a esquina. Pude ver minha mãe preocupada, provavelmente rezando para que Arceus não deixasse que nada de ruim me acontecesse. Minha mãe é bem religiosa e preocupada.

Virei à esquina e faltavam uns duzentos metros para eu chegar à saída da cidade. Blumen Town não é uma cidade grande, mas também não é tão pequena. É pacata, admito, pois não há muito que fazer. Mas há bastantes casas, todas de madeira, bonitas e decoradas com flores – algo que não falta aqui.

Cheguei a saída e olhei para trás. Senti um misto de curiosidade, nervosismo, saudade. Algo inexplicável. Duraria pouco, mas para mim, é o máximo que eu chegaria a fazer, já que minha mãe é irredutível quanto ao assunto jornada. Suspirei e voltei a andar. Me sentia livre e feliz. Comecei a correr por entre a relva e pelas flores, sorrindo. Havia alguns Pokémon selvagens, o que me lembrou que eu deveria passar um Repel.

Eu estava na Route 2, em direção à Yellow Forest. Não é uma rota grande, mas é bem bonita. A relva estava meio amarelada, devido à estação, e as árvores estavam com poucas folhas. Pelo que aprendi na escola, sei que aqui é comum de se encontrar Flabébé, devido à proximidade com Blumen Town; e que outros Fairy-type como Snubbull e Dedenne são bem comuns também. Lillipup e Tympole fecham a lista dos Pokémon que possuem essa rota como habitat. É claro que você pode achar qualquer Pokémon em qualquer lugar, já que eles se movem, mas normalmente os que se vêem são os que eu disse anteriormente.

Eu não tenho costume de andar muito, então já estava um tanto cansada quando cheguei na entrada da Yellow Forest. Sim, eu sou sedentária. Não me julguem. Enfim, como eu ia dizendo, apesar de estar cansada, eu adentrei a floresta. Era mais claro do que eu pensava. As folhas das árvores eram amarelas – daí o nome – e, em algumas áreas, a floresta era bem densa. Em alguns locais, havia criadouros onde utilizavam Combee para produção de mel.

Eu estava andando a uns dez minutos, quando fui surpreendida com algum ser, vindo em minha direção e me atingindo. Caí, com aquela coisa em cima de mim. Após me recuperar do susto, me dei conta de que havia um Munchlax em cima de mim, e que tentava, desesperadamente, pegar a minha bolsa. Nesse momento eu juro que eu pensei em processar a Silph Co. – a empresa que fabrica o Repel. Mas então me dei conta de que provavelmente as Berries que estavam em minha mochila haviam o atraído.

Com muito esforço joguei-o pro lado, tirando aquele ser pesado de cima de meu corpo. Levantei e pude ver que ele não estava muito a fim de conversar. Ele queria minha bolsa de qualquer jeito. Então pulou em cima de mim, me derrubando novamente e dessa vez, pegando minha bolsa:

– Devolve minha bolsa! – gritei, em vão, pois ele já estava correndo com ela em mãos.

Levantei e comecei a correr em sua direção. Como eu disse, eu era sedentária, então foi bem difícil acompanhar o ritmo daquele Pokémon, mas não pensei em parar de correr nem por um instante. Até que, em certo momento, trombei com alguma coisa, caindo por cima daquilo:

– Olha por onde anda! – exclamou a coisa à qual eu havia me chocado. Foi então que percebi que se tratava de uma pessoa. E o pior: era um menino, bonito por sinal.
– Me desculpa – eu disse, envergonhada.

Ele se levantou e estendeu a mão para me ajudar. Segurei e ele me levantou:

– Porque estava correndo assim? – perguntou.
– Um Munchlax roubou a minha bolsa – respondi, lembrando que deveria continuar atrás dele – Desculpa mais uma vez e obrigada por me levantar – falei, voltando a correr.
– Espera aí! – exclamou, fazendo com que eu parasse – Nesse momento aquele Munchlax já deve estar longe. Não vai adiantar de nada ficar correndo por aí.

Ele estava certo. E o pior, todo o meu dinheiro estava dentro da bolsa também. Eu precisava daquela bolsa, mas estava envergonhada de mais para pedir ajuda:

– Porque não batalhou contra ele? – perguntou.
– P-por que... Bem... – eu muito nervosa e provavelmente com o rosto vermelho – Eu não sou uma treinadora – respondi, sentindo meu rosto queimar ainda mais.

Ele se aproximou, segurou minha mão de modo suave. Pude sentir o calor que seu corpo emanava. Com a outra mão, passou a mão em minha bochecha e limpou meu suor:

– Não precisa ter vergonha – disse, fazendo com que eu ficasse com ainda mais vergonha – Eu te ajudo a encontrá-la.
– Tudo bem – respondi – Obrigada!

Ele me soltou e retirou uma Pokéball do bolso. A luz que passava por entre a copa das árvores refletia em seus cabelos loiros e perfeitamente caídos e lisos. Seus olhos, tão azuis quanto os meus, brilhavam. Então, ele lançou a esfera para o alto:

– Saia, Noivern! – gritou, enquanto o objeto se abria, liberando uma luz radiante que materializou um Pokémon que eu nunca havia visto pessoalmente.
– Um Noivern! – eu disse, visivelmente encantada – Que incrível! Eu nunca havia visto um pessoalmente.
– Vá, Noivern, e procure por um Munchlax que está com uma bolsa... – ele parou, e olhou para mim – Qual é a cor da sua bolsa?
– Rosa – respondi.
– Com uma bolsa rosa! – disse, completando sua ordem.

O Pokémon assentiu e bateu suas asas, saindo do chão e voando por cima das árvores. Assim que ele sumiu de nossas vistas eu me sentei. Logo em seguida, o garoto veio e se sentou perto de mim:

– E então, qual o seu nome? – perguntou.
– Alice. E o seu?
– Peter, de Lumiose City, em Kalos.
– Sou de Blumen Town, aqui perto – falei, apontando para onde eu achava ser o norte.
– Já ouvi falar. Dizem que é muito bonito – comentou, sorrindo.
– É sim, mas não é tão grande e sofisticado quanto Lumiose – falei.

Ele riu, e voltou a querer saber mais sobre mim:

– O que uma garota que não é treinadora faz no meio da floresta?
– Estou indo para Cascade City – respondi me dando conta de que eu já havia descumprido uma das recomendações da minha mãe. Mas ele estava sendo tão gentil comigo que eu nem me importei.
– E porque ainda não é treinadora?
– Minha mãe – falei meio áspera.
– O que tem ela? – indagou.
– Ela não quer que eu viaje – completei.
– Por quê?
– Me desculpa, mas eu não gosto de falar sobre esse assunto. – cortei.
– Achei que estivéssemos nos tornando amigos – insistiu, me olhando com seus olhos encantadores.
– Porque ela acha perigoso – me rendi – Ela nunca me contou direito o porquê, mas eu sei que alguma coisa não deu muito certo na jornada dela, e ela teme que aconteça comigo também.
– Sinto muito – falou, me consolando e pondo a mão em meu ombro.

Juro que, por um instante, eu havia pensado em recusar sua ajuda e procurar sozinha. Mas sua gentileza, e seu jeito doce de falar acabaram me conquistando. Além de lindo, ele era incrivelmente educado. Era realmente um boy pra ninguém botar defeito.

Ficamos em silencio por alguns segundos, até que ouvimos os gritos do Noivern. Assim que o Pokémon pousou, pude ver que ele trouxera minha bolsa com ele:

– Muito obrigado Noivern! – Peter agradeceu, acariciando o Pokémon.
– E quanto ao Munchlax? – perguntei, preocupada.
– Ele deve estar bem. Meu Noivern não o machucaria – disse, enquanto o Noivern assentia.
– Muito obrigada! – agradeci, enquanto pegava minha bolsa.
– Por nada – respondeu, retirando uma Pokéball do bolso e apontando para o Pokémon – Retorne Noivern!

A esfera emitiu uma luz vermelha que materializou o Pokémon para dentro de si. Então me lembrei que eu deveria continuar andando:

– Bem, acho que vou nessa. Tenho que chegar a Cascade City – falei.
– O que vai fazer em Cascade City? – perguntou. Ele era muito curioso.
– Vou assistir ao Festival Magikarp – respondi, começando a andar.
– Parece legal – comentou, andando junto comigo – Posso ir com você?
– Claro! – respondi – Eu só não sei onde fica a saída desse lugar!
– Eu sei! Venha, eu vou lhe mostrar onde fica.

Então agora, na verdade, era eu que estava o seguindo. Andamos por uns vinte minutos. Minhas pernas já desejavam o banco onde eu permanecia sentada a tarde inteira. Mas minha mente realmente queria continuar. Quando eu vi a saída da floresta eu quase chorei, juro:

– Finalmente! – exclamei – Achei que essa floresta nunca fosse acabar!

Ele riu:

– Ah, ela nem era tão grande assim! – Já fiz caminhadas piores.

Nesse momento eu me toquei que eu não sabia nada sobre ele. Continuamos andando pela Route 1. Sua aparência era basicamente a mesma da Route 2. A diferença é que essa era um pouco maior, e há um lago aqui, onde Marill, Azurill e Psyduck são bem comuns. Decidimos então, parar um pouco para descansar:

– Vamos comer alguma coisa – falei – Eu já estou com fome.

Ele concordou. Nos sentamos, na relva mesmo. Tirei algumas Oran Berries da bolsa e ofereci para ele, que aceitou. Comíamos as Berries quando ele tirou algo da bolsa. Era um Ovo:

– Uau, é um Ovo Pokémon, certo?
– É sim! – respondeu.
– Qual Pokémon vai nascer desse ovo?
– Não sei. Na verdade, não dá pra saber.
– Como conseguiu? – perguntei.
– Ganhei em uma competição, em Kalos. – respondeu.
– Ah é, você veio de Kalos. É um treinador Pokémon? – indaguei – Daqueles que lutam contra Gym Leaders e em Pokémon Leagues?
– Sim, eu competi na Liga de Kalos, mas perdi – disse ele, desanimado.
– Ah... Sinto muito! – falei, arrependida de ter tocado no assunto. Ele ficou visivelmente sem graça – Mas não precisa ficar com vergonha! Afinal, somos amigos agora. Certo?

Ele sorriu e se aproximou de mim mais uma vez:

– Sabe... Eu acho que você seria uma treinadora incrível!
– Porque diz isso? – perguntei.
– Não sei. Intuição – respondeu.
– Eu adoraria ser uma treinadora, mas não sei se eu conseguiria desobedecer minha mãe. – respondi.

Ele sorriu mais uma vez. Levantamos e continuamos a andar. Dessa vez, ficamos em silencio. Em uns quinze minutos, chegamos a uma bifurcação:

– Pra qual lado vamos? – perguntou.
– Vamos seguir reto – respondi – Cascade City fica exatamente ao sul de Blumen Town.

Continuamos, então, a andar. Mais alguns minutos de caminhada e chegamos à entrada da cidade:

– Chegamos! – comentei – Finalmente! – Olhei pra ele, e ele assentiu.

Cascade City é uma cidade bem maior que Blumen Town. As ruas são calçadas artesanalmente, como na minha cidade. Logo na entrada, há um parque que rodeia um lago e a cascata que dá nome à cidade. Esse lago dá origem a um rio que deságua na praia, a uns quinhentos metros dali. Há muitas casas e todas são de alvenaria. Há muitos comércios e a população também é bem maior.

Atravessamos a cidade até chegar à praia. Sua extensão era mediana. Suas águas eram calmas e cristalinas. Havia vários barcos, tanto na água, quanto na areia. Havia um calçadão que contornava a orla, onde vários quiosques estavam cheios de turistas, que provavelmente vieram ver o festival. O Pokémon Center ficava ali, na orla, de frente pra praia.

Já estava anoitecendo, o sol já havia se posto no horizonte, e podia-se ver o magnífico crepúsculo no céu.  Parecia uma pintura.

Entramos no Pokémon Center. Era um prédio alto, de mais de um andar, todo moderno por dentro. Ao entrar, via-se a bancada onde a enfermeira Joy e sua Audino ficam aguardando pelos treinadores. À direita, fica a bancada do Poké-Mart. Subindo as escadas, pode-se fazer ligações pelos PC’s. Há também uma porta, que dá acesso ao corredor onde ficam os quartos.

Enquanto Peter dava a Pokéball de seu Noivern para a Enfermeira Joy, eu subi as escadas e fui ligar para minha mãe. Demorou uns cinco minutos até ela atender:

– Oi mãe!
– Filha! – exclamou – Eu já estava morrendo de preocupação.
– A viagem foi bem tranquila! – falei – Cheguei bem, e vou me acomodar agora.
– Graças a Arceus! Bem, me ligue amanhã pra me contar sobre o festival, tudo bem?
– Pode deixar, eu ligo sim! – falei, despedindo-me em seguida – Um beijo mãe. Boa noite!
– Boa noite filha! – despediu-se.

Desliguei e desci. Peter já havia pagado sua acomodação, então agora era a minha vez. E sim, ficamos em quartos separados.

Assim que paguei, subimos para dormir. No corredor, Peter me parou:

– Boa noite, Alice!
– Boa noite, Peter!

Nossos olhares se encontraram. Eu senti um arrepio subindo de minha espinha até a nuca quando ele pôs a mão em minha bochecha e disse:

– Sabe... Parece coincidência de mais a maneira como nos encontramos.
– Como assim? – indaguei.
– É como um encontro marcado pelo destino. Como se a gente precisasse se encontrar.
– E eu precisava te encontrar – falei, corando logo em seguida – Quero dizer, se não fosse você eu não teria conseguido minha bolsa e...
– Eu entendi o que você quis dizer – respondeu, me deixando mais tranquila.

Eu sorri e ele correspondeu. Eu abri a porta do quarto e ele seguiu até a porta do seu. Entrei. O quarto não era grande, mas o suficiente. Havia uma cama, um criado-mudo e um banheiro. Fui direto pra cama e, ao deitar, senti minhas pernas agradecerem. Fiquei pensando no que Peter havia dito. Em meu peito, sentia algo que eu nunca havia sentido antes. Não sabia o que era, mas não conseguia parar de pensar naqueles olhos tão azuis quanto o mar, e naquele sorriso tão brilhante quanto as estrelas. Em poucos minutos, adormeci, sabendo que amanhã seria um dia e tanto.

~~~~~~~~~~~~~
Então, espero que tenham gostado! Qualquer dúvida, crítica, etc. é bem vinda. See ya!

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Mensagem por Black~ Qui 15 Jan 2015 - 17:39

Bom, vamos lá.

Gostei desse capítulo, ele ficou mais focando no romance da Alice com o Peter, mas, também já interligou a história do Peter com a Alice, e eu gostei de como foi feito, o garoto indo salvá-la e tals, apesar de achar que é coisa de protagonista, já que o Peter estava exatamente ali, naquele momento e tudo mais, mas enfim -q.

Falando nisso, realmente é bem misterioso o Peter falar que é como se fosse para eles se encontrarem. Eu li as fichas dos personagens e é bem estranho o Peter aparecer, acho que tem alguma coisa a ver com aquele homem de preto, mas enfim. Vamos aguardar pra ver.

Não tenho muito pra falar sobre esse capítulo, já que se resumiu a isso. Mas, pelo visto, a Alice é uma garota muito requisitada. O príncipe também deixou uma carta e tals, enfim. Será por isso que a mãe da Alice não a deixa sair de casa? Porque algo ela deve ter.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por xKai Sáb 17 Jan 2015 - 10:48

Olá, aqui estou mais uma vez.

Achei fantástico, deixei para ler no fim de semana quando vi que o capítulo era enorme, mas cá estou para comentar esta maravilhosa leitura, sério pareceu um livro de romance, não que u esteja muito habituado com isso, minha praia está naqueles de ficção e aventura, mas também gosto de um bom romance juvenil.

Alice é aquela típica adolescente que cresceu 'engaiolada', pais são quase sempre assim, mas acho que ela vai dar um jeito de escapar desta gaiola e levantar voo em sua própria jornada, mais cedo ou mais tarde todos os filhos engaiolados criam coragem para enfrentar seus pais, acredito que acontecerá o mesmo. Logo de cara notei que ela se apaixonou pelo tal do Peter, loiro dos olhos azuis, cabelos lisos, me veio a imagem desses vocalistas de boy bands -q Mas acredito que as garotas curtam os tipos que tem aparência 'fofa' então deve fazer sentido. Provavelmente o Peter vai dar uma força pra ela enfrentar a mãe, acho... Mas o que será que ele vai fazer...? está me intrigando, um treinador pokémon se juntar assim do nada com uma garota que nem treinadora é... Hm... Espero o próximo capítulo.

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Pokémon - O Elo Perdido Empty Re: Pokémon - O Elo Perdido

Mensagem por Mestre Seg 19 Jan 2015 - 20:50

Vemos que Alice terá trabalho em ser a mas forte da fic ,Peter tem força de campeão ,Masaomi tem força de campeão ,Master e campeão,o único que pode ser que ela ganhe fácil vai ser Xavier e Peter aqueta espera alguns ep ja chegou chegando a menina mau saiu em uma jornada ja tem par ,gostei do capitulo e # Muchlax na equipe de Alice

Spoiler da fic

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Pokémon - O Elo Perdido Empty Re: Pokémon - O Elo Perdido

Mensagem por Alice Le'Hills Seg 26 Jan 2015 - 19:28

Bem, aqui estou eu para mais um capítulo! De antemão peço desculpas pela demora! Vamos aos comentários:
Spoiler:

Quero aproveitar para dizer que atualizei o Main Post com um mapa da região e com a aparência dos personagens. Agora sim vamos ao capítulo 2. Espero que gostem:

Pokémon – O Elo Perdido
Capítulo 2 – Festival Magikarp

Havia uma confusão. Eu conseguia escutar o barulho que a provável multidão fazia, mesmo que esse barulho ainda estivesse baixo. Mas, gradativamente, o barulho aumentou. Era um mix de choro, com gritarias. Quando me dei conta, eu havia acordado. A confusão continuava do lado de fora. “Não, não foi um sonho”, pensei. Levantei e abri a janela. Havia várias pessoas chorando, gritando, uma cena de completo desespero. Um caos. Fiquei assustada. Sem saber o que estava acontecendo, saí do quarto e fui ao quarto de Peter. Bati na porta repetidas vezes, até que ele a abriu:

– Peter! – falei – Aconteceu alguma coisa!
– Como assim? – indagou – E que barulheira é essa?
– É exatamente disso que eu to falando. Aconteceu alguma coisa lá fora.

Ele pegou suas coisas e saiu. Passamos no meu quarto, onde eu também peguei minhas coisas e deixamos os aposentos. Passamos pelo corretor e descemos as escadas. Não havia ninguém no Pokémon Center, além da enfermeira Joy. Ela estava com semblante pesado, parecia triste, mas ainda assim, sorriu quando nos viu:

– Bom dia treinadores! – falou, com uma voz pesada.
– Bom dia enfermeira Joy! – dissemos, ao mesmo tempo. Minhas bochechas coraram.
– O que houve? – perguntou Peter – Digo, porque está essa confusão lá fora?
– Bem... Eu nem sei como dar essa notícia para vocês! – falou – Hoje, seria a coroação do príncipe Xavier, certo?

Assentimos. Ela prosseguiu:

– Mas saiu hoje de manhã, no jornal, que ontem à noite, por volta das oito horas, o alarme do castelo foi ativado... – ela fez uma pausa e suspirou – Os seguranças vasculharam todo o castelo, mas não havia sinal de nada. Até que eles resolveram ir ao quarto de Xavier... – ela fez outra pausa e chorou ainda mais.

Ela simplesmente não conseguiu terminar. Chorava muito, igual criança fazendo pirraça. Eu e Peter nos entreolhamos, sem entender o motivo daquilo tudo. Foi quando a Audino veio em nossa direção, com um jornal nas mãos, e nos entregou. Tomei um susto quando li a manchete da capa. Havia se passado apenas três meses desde que o Rei Norman e a Rainha Elizabeth haviam morrido em circunstancias ainda não esclarecidas. “Outra tragédia?”, pensei, “Não é possível!”. Até li novamente para conferir, mas era real. Estava escrito: “Príncipe Xavier desaparece na véspera de sua coroação”. Logo em baixo, havia uma foto sua com seu Gallade.

Saímos do Pokémon Center, e caminhamos até a praia, onde sentamos na areia. Peter não parecia ter ficado muito abalado. Ia questioná-lo, mas me lembrei que ele não era daqui. Seria impossível minha reação ser diferente. Seus pais foram os melhores reis que Konig já teve e, agora, seu único herdeiro sumira:

– Mas você nem o conhecia! – disse Peter.
– Você não sabe o quanto ele já fez pelo nosso povo! – falei.
– Eu não entendo porque esse drama! – falou – Afinal, não disseram que ele morreu, mas sim que estava sumido. E se ele apenas saiu para caminhar a noite e pegou no sono?
– Isso é ridículo! Se disseram que ele desapareceu, é porque algo sério aconteceu! – falei.
– Mas chorar não vai trazer ele de volta! Pode ser triste, mas a vida tem que continuar. Não é? – indagou. Era incrível como ele estava calmo. E mais incrível é como ele conseguiu transmitir sua calma pra mim.

Minhas lágrimas já haviam cessado, quando fui surpreendida com um abraço. Um abraço forte, sincero, quente. Me arrepiei. O abracei também e ficamos abraçados, olhando para o mar, durante alguns minutos. Ele passava a mão em meus cabelos, dizendo coisas doces para me acalmar. Passaram-se alguns minutos quando ele disse:

– Vem, vamos à cascata. O festival deve começar em breve. Aliás,  eu nem sei direito do que se trata essa festival.

Eu sorri. Nos levantamos e seguimos andando em direção à cascata. Aproveitei para explicar o festival pra ele:

– O festival acontece a cada dois anos. Consiste em um dia inteiro de festas com temática Magikarp – falei.
– Só isso? – perguntou, ansioso.
– Claro que não! – falei – O ponto alto do festival é ao entardecer, quando vários Magikarps, vindos do mar, atravessam o rio e sobem a cascata.
– E o que acontece?
– Ah, isso você vai ter que esperar para descobrir! – falei.

Ele riu. Já estávamos a duas ruas da cascata quando avistei o Laboratório da professora Lyra na rua adjacente. Apesar de saber que eu não sairia numa jornada e que não era época de pegar Pokémon inicial, meus olhos brilharam com a possibilidade de pegar um Pokémon:

– Ei, Peter, vamos dar uma passadinha no laboratório? – perguntei.
– Não vejo porque não – respondeu.

Viramos a esquina e entramos na rua do laboratório. Era uma rua longa e escura devido às casas altas e a sol fraco. O laboratório ficava logo no começo. Era bem mais alto que as demais construções, e bem mais bonito e moderno também. Havia uma escada, no centro, que levava a uma varanda. De cada lado da escada havia um jardim. Havia duas pilastras que contornavam a porta principal, e esta abria sozinha a medida que alguém se aproximava. No telhado da varanda, havia uma Pokéball bem grande e “Pokémon Lab” escrito em letras de alto relevo.

Subimos as escadas e a porta se abriu ao chegarmos perto. Entramos. Era uma sala bem moderna, cheia de aparelhos, livros, arquivos, computadores e máquinas. Havia um mapa de Konig ao fundo, onde também ficava uma escada e uma porta idêntica à principal. Apesar de grande, não havia ninguém ali:

– Alô?! Alguém?! – gritei.
– Já estou descendo! – gritou alguém. Era uma voz rouca, mas era voz de mulher.

Aguardamos alguns segundos, até que uma mulher alta, de vestes brancas e cabelo azul desceu as escadas e veio em nossa direção:

– Olá! Eu sou a professora Lyra! – disse ela, sorridente.
– Meu nome é Alice! – falei – Muito prazer!
– Eu sou o Peter! – ele disse, sorrindo.
– Bem, no que posso ajudar? – perguntou a professora. Ela carregava consigo algumas folhas.
– Bem... É o seguinte – comecei – Eu sei que não está na época de distribuição de Pokémon Inicial...
– Sim, a distribuição ocorreu no mês passado, e agora só em dezembro. – informou, cortando a minha fala.
– Eu sei – respondi – Mas eu gostaria de saber se você não teria aí algum Pokémon pra me dar – falei.

Ela fez uma cara meio estranha. Sei lá, parecia uma mistura entre surpresa e desconfiança:

– Ora, ora! Porque a senhorita não veio no mês passado? – perguntou, ironizando.
– Bem, minha mãe não permite que eu saia em uma jornada. Por isso eu não pude vir no mês passado. Mas mesmo que eu não comece uma jornada, eu queria ter um Pokémon e já que eu estava aqui por conta do Festival Magikarp, achei que seria uma boa passar aqui no seu laboratório – expliquei.
– Infelizmente, não há nada que eu posso fazer por você – falou.
– Mas professora, você tem certeza que a senhora realmente não tem nenhum Pokémon aí? – perguntou Peter, dando bastante ênfase na palavra “realmente”.

Ela fez uma cara, como se tivesse entendido alguma coisa. Ou, era apenas coisa da minha cabeça. Suspirou e colocou as folhas em cima de uma mesa que estava ali perto e depois se virou para nós novamente:

– Bem, me acompanhem, por favor – pediu.

Ela subiu as escadas e nós as seguimos. O andar de cima era bem mais, digamos, povoado que o primeiro. Havia vários cientistas fazendo pesquisas com Pokémon, Berries e até mesmo pedras evolutivas. Ao fundo, próximo a uma janela, havia uma máquina onde uma Pokéball estava alojada. Andamos até a máquina:

– Bem – virou-se já com a Pokéball na mão – Isso não é bem um Pokémon Inicial. Porém eu o encontrei machucado na Route 1 e o trouxe pra cá. Como era selvagem, eu o capturei para que o processo de cura fosse mais rápido. Não tenho planos pra ele, então, se quiser levá-lo, fique a vontade – explicou e logo em seguida me entregou a Pokéball.

– Que Pokémon é? – perguntei.
– Ah, assim estraga a surpresa – disse ela, dando uma picadela em seguida.

Descemos e fomos até a saída do Laboratório sendo guiados pela professora. Já na varanda, eu peguei a Pokéball e joguei, não muito longe. Ela se abriu e soltou uma luz que pairou no chão e que ao sumir, revelou um Pokémon extremamente fofo:

– Gostou? – perguntou.
– Uau! Muito obrigada professora Lyra! – agradeci indo em direção ao Pokémon.

Peguei-o no colo. Ele era pequeno, bípede, branco e com detalhes azuis nas costas:

– É um Pachirisu, não é? – perguntei retoricamente – Olá amiguinho! – falei, acariciando o Pokémon.

A professora sorriu. O Pachirisu era bem mansinho e carinhoso e logo se acostumou comigo:

– Pachirisu são Pokémon bem dóceis – disse Peter – Você vai adorar criar um.
– É verdade – concordou ela – Ah, e antes que eu me esqueça, aqui estão cinco Pokéball! – disse me entregando os objetos.
– Mas professora, eu não vou sair em uma jornada – retruquei.
– Acredite um dia você vai precisar! – falou.

Nos despedimos e eu e Peter saímos daquela rua. Não coloquei o Pachirisu dentro da Pokéball e deixei que ficasse em meu ombro. Andamos alguns metros e chegamos onde, em algumas horas, o Festival iria acontecer.

[...]

Era fim de tarde quando o espetáculo finalmente começou. Ao lado do rio, uma multidão junto a nós olhava em direção ao mar e ao horizonte para ver a chegada dos Magikarp. Ao poucos, eles foram surgindo. Vinham nadando e saltando pra fora da água, caindo logo em seguida. Havia vários. Nesse momento, eu já havia me esquecido do que houvera de manhã. Os peixes vermelhos se aproximavam cada vez mais. No meio deles, havia um semelhante, porém dourado.

Atravessaram o rio e chegaram ao lago. E então começou a corrida. Todos os Magikarps estavam tentando subir a cascada. De acordo com a lenda que deu origem ao festival, o Magikarp que chegar ao topo da cascata, evolui instantaneamente para Gyarados.

Como eu disse, havia vários tentando subir. Alguns já estavam na metade do percurso, e outros ainda nem começaram a subir. O público assistia cuidadosamente. A maioria ali, assim como nós, era turista. Pros moradores daqui não havia nenhuma novidade. Um Magikarp se destacava, não só pela sua cor fora dos padrões – era o único ali com essas cores – mas por sua agilidade. Foram longos trinta minutos até que, finalmente, o primeiro Magikarp alcançou o topo da cascata. Não foi nenhuma surpresa ao saber que havia sido o dourado. Assim que ele chegou, começou a irradiar uma luz muito intensa. Aos poucos, foi ganhando formas mais longas e, assim que a luz sumiu, pudemos constatar a veracidade da lenda: ele havia sim evoluído.

Assim que o processo acabou, ele soltou um grito alto e longo, enquanto voava em direção ao mar, passando por cima das casas e da multidão. Em poucos instantes, vários outros alcançaram o topo, evoluíram e seguiram o Gyarados vermelho. Isso se repetiu até que o último Magikarp houvesse evoluído, quando já estava de noite:

– Uau! Valeu muito à pena ter vindo pra cá! – disse Peter – Obrigado, Alice!
– Obrigada você. Sem sua ajuda, eu não teria chegado aqui! – falei.

Ele segurou minha mão com uma de suas mãos e, com a outra, acariciou meu rosto. Veio em minha direção e me beijou. Ok, ele não me beijou do jeito que você imaginou. Ele beijou a minha testa:

– Já está tarde. Amanhã você tem que voltar pra casa e enfrentar sua mãe – disse.
– Como assim? – perguntei.
– Eu vou te ajudar a convencer sua mãe. Você vai sair em sua jornada! – afirmou.

Juntos, caminhamos até o Pokémon Center. Ao entrarmos, a enfermeira Joy estava nos aguardando:

– Alice! Que bom que chegou! Sua mãe ligou e pediu para que eu pedisse para você ligar para ela! – avisou, apontando para cima.

Subi as escadas e liguei para ela. Ela atendeu. Estava com o rosto meio aflito, preocupada:

– Filha?! Como você está? – perguntou.
– Estou bem mãe. E a senhora?
– Estou bem também – suspirou – Você soube o que houve com o príncipe, não soube?
– Soube sim – respondi.
– Bem... Ligaram da Kapital. Eles querem que você vá ao Palácio – suspirou – Parece que Xavier deixou uma carta pra você.

Fiquei em choque. E minha mãe também parecia estar. Afinal, o que aquele príncipe que nunca havia me visto antes podia querer com uma simples plebéia?

~~~~~~~~~~~~~
Então, espero que tenham gostado! Ficou menor do que os outros, mas acho que ficou num tamanho bom. Qualquer dúvida, crítica, etc. é bem vinda. See ya!


Última edição por Alice Le'Hills em Qui 29 Jan 2015 - 11:54, editado 1 vez(es)

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Mensagem por xKai Seg 26 Jan 2015 - 20:30

Olá, tudo bem? Aqui estou comentando em mais um capítulo da sua fanfic.

Já tem algum tempo já que todos os leitores de sua fic desconfiam, mas a cada capítulo que passa fica mais claro um possível envolvimento amoroso entre os dois protagonistas, não é mesmo? Juro que achei que ele havia beijado ela, naquela hora... Na boca, por sinal, foi o que imaginei. Foi bem interessante o pokémon da Alice ser o Pachirisu, é um pokémon muito engraçadinho que possui utilidade praticamente nula nos jogos, mas é sempre legal ver pokémons assim em fanfcs arrasando com todos, tipo o Pikachu de um certo treinador que muitos conhecem. Sua criatividade também ficou muito destacada neste capítulo, sério, adorei o desfecho do festival Magikarp, foi bem legal ver que não apenas o shiny evoluíram, mas todos aqueles que atingirem o topo da cascata, fechei os olhos e tentei imaginar esta cena com minha própria imaginação, sem dúvidas, fantástica! Ainda também tiveram os relatos do príncipe desaparecido que reapareceu no fim do capítulo... Me deixou bastante curioso, o que um príncipe iria querer com ela? Eles nem se conhecem, ao menos foi o que ela disse para o loiro... Parece que só descobrirei isto no capítulo seguinte.

Boa sorte com a fic, até o próximo capítulo.

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Pokémon - O Elo Perdido Empty Re: Pokémon - O Elo Perdido

Mensagem por Black~ Seg 26 Jan 2015 - 22:29

Bom, vamos lá.

Curti esse capítulo. Ficou bacana, movimentado, mas sem ter tanta ação, mas mesmo assim teve esse sumiço do príncipe, a Alice pegando um pokémon, o festival dos Magikarps e ainda teve aquele final que revela que o príncipe deixou uma carta para a Alice, mas enfim.

Gostei do festival de Magikarps, ficou algo bem bacana. Também achei legal utilizá-los, já que Magikarps são pokémons ridículos e geralmente só são usados os Gyarados, que são pokémons fortes, etc. e tals. Mas achei muito legal esse negócio de eles subirem uma cascata para poderem evoluir para Gyarados.

Eu realmente achei bem estranha essa pergunta do Peter, parecia que ele já sabia algo da professora e que ele já previa esse pokémon. Hm, sei não, achei bem estranho. Eu tô achando esse Peter muito suspeito, to achando que tem algo aí nessa história, mas enfim, vamos aguardar pra ver.

Mais suspeito que isso tudo é essa carta que o príncipe deixou no nome de Alice. Por que ele deixaria uma carta no nome de Alice? Será que isso se interliga de alguma forma com a história de a mãe da Alice não deixá-la sair de casa? Eu já começo a viajar huahauha, mas não sei, vamos aguardar pra ver.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por megapikachu Qua 28 Jan 2015 - 14:49

os 3 capitulos estao muito bonitos(prologo,cap.1,cap.2)os magikarps,romance e os misterios estao muito bem feitos esta simplesmente legais mas como o black disse da pra desconfiar do peter esta meio misterioso e deve ser por causa do homem de preto so no decorrer da historia podemos descobrir na espera dos proximos capitulos rs
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