Bom dia/tarde/noite, pessoal! Td bem?
Aqui estou eu para postar o primeiro capitulo da minha fanfic. Mas antes, vou responder aos comentários XD
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#Lumada : Rsrsrs. Tb adorava o lago da fúria nos jogos XD. Sou muito fã de Huntail & Gorebyss, talvez eu encaixe-os na historia de alguma maneira.
Kkkkk. Não, vai demorar ainda, a netinha dele tem uns 8 anos de idade, mas é melhor prevenir do que remediar, né? Fico feliz que esteja acompanhando ;-)
#Black~ :Hey cara! XD Fico feliz que tenha gostado. Agora pq ele é tão anônimo assim... Rsrsrs só esperando para ver.
#Alice Le'Hills : Valeu XDD! Sim ainda continua um mistério, mas talvez (TALVEZ) descobriremos logo...
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Certo, vamos ver: Gostei muito desse cap. Explica um pouco da vida dele quando criança, e ficou bem longuinho. Talvez explique mais que o prólogo em si (Que foi apenas uma apresentação). Aqui, vemos uma Mahogany totalmente diferente de antigamente, em vários sentidos. Mas vou deixar que a história fale por si mesma...
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As crônicas de um pescador e um sonho.
Cap.1. É melhor ficar sozinho do que mal-acompanhado.
Continuando a minha narrativa, vou contar-lhes agora sobre a minha infância. Mas antes, vou deixá-los ambientizados: A cidade de Mahogany não é muito grande atualmente, então dá para ter uma ideia de como era na minha época de brincadeiras.
Nós ainda não tínhamos o ginásio; o futuro líder Pryce estava em sua almejada jornada Pokemon. Ainda éramos uma vila simples; vivíamos da agricultura, pesca e turismo. O lago da Fúria era um destino especial para passeios ( éramos visitados de vez em quando por grupos de pessoas de vários lugares distantes, que promoviam passeios beneficentes, em prol do raro Corsola azul, ou contra a captura dos raros Shuckles de Cianwood, ou algo parecido).
Apesar de seu nome ( originado dos Gyarados que viviam no local), o lago tinha uma atmosfera pacífica, atraindo fotógrafos, pintores e escritores. Outra coisa que nos pôs no mapa foram as Luas de Mel. Os casais apaixonados podiam desfrutar de seu amor olhando para o sol poente, ou debaixo de uma lua brilhante.
Porém, você teria que ter planejamento e sorte; nessa região, temos chuvas muito frequentes, todos os dias, exceto nas quartas feiras; o dia em que o sol magicamente dava olá e todos aproveitavam o máximo possível.
Mas essas chuvas eram uma bênção, ajudando bastante com a biodiversidade da região. O ambiente se tornava propício para o crescimento de plantas raras, e também atraíam pokemons de outros lugares... Se acordasse cedo, podia ver vários Poliwhrils nadando e brincando. Com sorte, você podia ver um Politoed.
Por volta das duas horas, era possivel observar Aipoms brincando nas árvores, Furrets procurando comida, e Flaafys e Mareeps pacientemente comendo grama. Mais tarde, éramos recebidos por Quagsires e Woopers relaxando nas margens, além de Slowpokes boiando, pensando profundamente. Tambem contemplávamos o vôo dos Gligars e dos Noctowl. Era lindo observar o crepúsculo ouvindo o canto dos Pidgeottos que por ali passavam, e não tinha palavras para descrever o pisca-pisca ritmado dos Chinchou debaixo d'água.
Deu para imaginar? Um verdadeiro paraíso pokemon.
Isso não continua atualmente. Depois que a Equipe Rocket passou com aquela experiência maluca por aqui, todos foram fugindo gradativamente, até restarem apenas Magikarps e Gyarados.
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A cidade em si não era grande coisa; havia um rústico "Centro Pokemon", uma casa que cuidava do turismo, e uma espécie de loja, que funcionava como um PokeMart. Ela era administrada pelos pais de meus melhores amigos naquela época : Daniel e Emery Galestrom. Eles eram gêmeos ; cabelos castanhos, sorriso debochado, porte atlético e muito mais confiantes do que alguém poderia ser.
Adorava brincar com eles, sempre dividia algo novo que ganhava, mais eles pareciam ser mais restritivos. No final acabava fazendo o que eles queriam, mas não me importava; sabia que era alguém de confiança e estava sempre disposto a ajudar. Pelo menos, devia saber... Teve aquele dia em que eles haviam saído, mas sua mãe me convidara a brincar em seu quarto. Quando chegaram, me expulsaram de lá praticamente a pontapés. Dizia para mim mesmo que era brincadeira, que eles ainda gostavam e se divertiam comigo... E ignorava qualquer coisa, com a maior inocência que poderia ter.
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Agora vamos falar sobre mim. Eu sou relativamente baixo, mas nem tanto.Minha mãe me chamava de "fofinho" ( ou seja, era um pouquinho gordo, sobrepeso). Eu morava ( e ainda moro) numa casinha ao lado do Lago, na margem sul. Meu pai era um pescador, e todos apreciavam a sua habilidade de soltura e cuidado de um pokemon, que porventura caía em sua rede.
Admiravam também como ele conseguia pescar. Todo visitante se perguntava como a pesca era possivel em plena chuva. E meu pai sempre respondia, com o mesmo ditado : "Não existem peixes iguais aos peixes de Mahogany ". Recebia a ajuda de seu companheiro Azumarill. Ele cuidava de supervisionar e avisar se algo se prendesse na rede, ou se ela se enroscasse em algo.
Minha mãe era agricultora; tinhamos um pequeno terreno ao lado de nossa casa. Era muito cuidadosa também, tinha um conhecimento notável; tanto é que se tornou a professora da vila, sempre acompanhada por seu fiel pokemon : Ledian.
Podia dizer que minha vida era tranquila e divertida em plenos sete anos de idade: Nadava no lago, estudava em casa, brincava com Emery e Daniel, fazia amizades com os pokemons regionais. Tudo corria bem, até o dia da despedida...
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Veja bem: Os gêmeos eram três anos mais velhos do que eu, e sempre quiseram começar uma jornada pokemon. Foi no dia 22 de agosto, décimo primeiro aniversário deles, que eu soube : Eles partiriam para New Bark na manhã seguinte. Mas o que mais me deixou triste não foi o fato que ficaria sozinho por bastante tempo; foi porque eles simplesmente me ignoraram desde a notícia, e , quando finalmente consegui falar com eles, despejaram em cima de mim : Não gostavam de brincar comigo, se sentiam satisfeitos em sair daquela cidade, e apenas falavam comigo porque era melhor do que nada.
Isso me magoou muito, porém a queda é menor caso já tenha posto uma almofada... Desconfiava deles desde àquela expulsão na sua casa..."Não preciso deles", dizia comigo mesmo. "Posso, e vou viver muito bem daqui em diante". Murmurava isso todas as noites, e ajudava meus pais todas as manhãs; ele, aliás, parou de pescar porque tinha que cuidar da loja que seu "vizinho" deixou.
Certo, os pais dos gêmeos iam voltar, mas decidiram ficar em New Bark por cinco dias.
Com certeza não passava pela cabeça do Sr. Galestrom que sua saída significou uma queda significativa nos negócios da cidade. A loja não ia muito bem, meu pai não tinha um dom para negócios, e sua ausência fez o mercado psicultor despencar. Quando o Sr. e a Sra. Galestrom chegaram, tiveram que lutar muito para recuperar a estabilidade financeira de Mahogany.
Certo, talvez tenha exagerado um pouco. Haviam outras duas famílias que também estavam segurando as pontas: A família Cussain, sem filhos, cuidava da cura de pokemons com ervas e frutos das florestas ao redor da vila. Administrava o "Centro Pokemon" que falei anteriormente.
A outra era a família HarshWinter, a família de Pryce. Consistia apenas na mãe e no pai dele, já que o mesmo saiu em sua própria aventura. Essa cuidava da navegação do lago da Fúria, e também abrigava visitantes com dois quartos vagos na casa.
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Meu pai nunca se esqueceu dessa crise, então já decidiu o que iria fazer : Me ensinar a pescar.
Não, desculpe, eu já sabia pescar, mas ficava muito nervoso caso o peixe empurrasse muito forte, ou pior ainda, fosse um pokemon.
Então, assim foi: Ia pescar todos os dias, e no centro do lago, aprendia a manter a calma, como puxar sem ferir o pokemon e como tirar um anzol que tenha prendido.
Em casa, aprendia como confeccionar minha própria vara e rede, e como fazer uma isca boa com frutos da região.
Essas habilidades acabaram ajudando muito: aos 10 anos, já detinha o título de pescador, e nossa renda familiar chegou a alcançar à do Sr. Galestrom.
Estava tudo indo melhor do que já fora antes...
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Volto a escrever depois, estou muito cansado agora... Já devem ser umas 23h30, e minha esposa está reclamando da luz acesa. Continuo assim que possível.
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E aí, gente? Gostaram? Realmente essa Equipe Rocket deve ter demonstrado ser pior do que é agora (ou não)