[Parte 2] Dangan Ronpa: RE - Plastic Beach

Execução 3 - Azami e a sua teoria da felicidade
"Until the voice calls out, let's have a little more fun,cycling through time like flowers. In the room, the dream kept singing a tender song to you the entire time. 
What is truth? I chase after the most believable world 

Azami se encontrava no espaço de execuções mais padrão possível, ao ver da pessoa que bolara aquilo. Era uma rua destruída - Postes caídos, grandes pedaços de asfalto faltando, prédios quebrados, alguns até com o aspectos de estarem queimados. A garota se encontrava no meio disso, esfregando a cabeça, acabara de acordar. Sua próxima ação era ficar de pé, olhando para os lados... Era isso o que ele tinha planejado? Uma dessas execuções? ... Agora não haveria mais esperança, seria isso? Seu fim? De vez? Só havia mais uma coisa que ela poderia fazer, antes de... Ir. Um último ato de rebelião!

- V-vocês... Não são o que pensam! Na verdade... - No exato momento em que completaria a frase, um som alto começou a ser ouvido, ecoando pelo ambiente. Era a voz de Monokuma, só que... Bastante distorcida e num tom agudo. 

"ESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇA"

Mas, mesmo assim, Azami continuava gritando o que sabia, mesmo que não era possível a ouvir. Uma nova criatura adentra a cena, como a garota pode contastar pelo canto do olho. Um monokuma defeituoso, tão quebrado quanto a cidade ao redor da garota. 

Ela se vira e olha com um nojo extremo para ele. Na verdade, a voz provinha do robô. Isso é o bastante para atiçar a raiva da garota, que rapidamente pega uma pedra no chão e acerta a criatura em cheio, o que não para ela. Mais e mais dessas aparecem no ambiente, o coroando com a sua precença fantasmagorica. Novas vozes se juntaram ao coro, falando coisas diferentes.

"FALSODEUSFALSODEUSFALSODEUSFALSODEUSFALSODEUS"

'"TIRARVOCESTIRARVOCESTIRARVOCESTIRARVOCES"

"PROMESSAPROMESSAPROMESSAPROMESSA"

Estaria Azami sendo silenciada pela suas tentativas de alertar seus amigos?

E Azami continuou tentando derrotar aquelas bestas, não importava a quantidade delas. Pau, pedra... É o fim do caminho? Alguns corpos de Monokumas caídos jaziam no chão, mas logo eram pisoteados por outros. Eles já consguiram chegar perto dela, a arranhando e mordendo. Mas, é claro que a líder de gangue não iria desistir. Ainda gritava e gritava, mesmo que ninguém pudesse a ouvir. Não importava quantas pedras fossem necessárias, ela iria abrir seu caminho. 

Mas, tal qual seu maior medo, Azami fora subjugada. Haviam robôs demais. Pedras e guerreiros de menos. Logo, eles conseguiram fazer um montinho em cima, impedindo todos seus movimentos. Se vocês pudessem ver a face dela nesse exato momento, veriam lágrimas e lágrimas escorrendo. Mas, ainda era tempo do grand finale. 

Outros robôs adentram a cena, trazendo uma grande corda. Outros... trazem... O corpo de Nana? Ainda enforcado e com sua própria corda. O que aquilo deveria significar? Num movimento desconjuntado e esquisito, eles passam a corda do corpo de Nana por uma viga no teto e a enforcam novamente... Agora... Seria a vez de Azami...? 

"MENTIRASMENTIRASMENTIRASMENTIRASMENTIRASMENTIRAS"

Ainda em movimentos bastante desconjuntados, eles conseguem segurar Azami e passar a outra corda em seu pescoço. Ela continua chorando, mas tem força para cuspir na face de um deles. Que continuam gritando. E... Como no ato final de uma peça, ela é enforcada. Os monokumas dançam em volta do corpo. Ela se debate contra o laço em seu pescoço e tenta se soltar, mas agora sem sucesso e 0% de chance de sobrevivência. As vozes param por um último momento e de algum jeito vocês ouvem as últimas palavras da garota:

"e....eu....eu.... falhei....falhei.... eu...."

Todos os robôs deixaram a cena, calados como a morte. O último deles, como num gracejo, pula no corpo e morde o braço, fazendo o sangue cor de rosa escorrer. Com a nova tinta, pinta algo em Azami:

FALSA PROFETA.

Mas, o que vocês vão fazer agora?

Ela tentou nos proteger, nos tirar daqui. Fomos tão cegos!

E ela tinha descoberto algo muito importante. O suficiente para o urs- Ptah matá-la. Que merda.

Com as lágrimas discretamente escorrendo pela minha expressão inconformada, eu me retiro da sala do julgamento.

No corredor, milhares de perguntas me vêm à cabeça. Quem era Nana? Por que ela era tão importante pro Ptah? Aliás, de onde Ptah saiu? Por que eu não pareço com medo dele, apesar de tudo?

E...


- O que Azami sabia?