Oi pessoa que está lendo essa fanfic! OneTwo aqui com o primeiro capítulo - se não contar o prólogo - então vamos lá? O capítulo foi quase uma batalha por inteira, comentem o que acharam! Valeu compadres e compadras!
Agora respondendo o único comentário... Triste, triste. Bem, espero que continue acompanhando meu amigo Killer!
- Killer123:
Tambe´m gosto muito de fanfics de jornada ^^ Hoenn é a minha região predileta por causa do anime e.e Eu fico muito feliz que acha que sou um bom escritor.
Sim, um Spinda! Eles são fofos e bem exótico mesmo. Aproveite o cap de hoje, ok?
Capítulo 1 - Batalha na Route 101
A notícia ainda me chocava... Não só porque eu iria viajar, mas também o fato de eu ter de viajar com a sobrinha do Professor. Angeline revirou os olhos e foi até a porta, ignorando o clamado de Birtch.
– Mas... Eu tenho que passar em casa pra arrumar minhas coisas, e ainda. – Eu balbuciava várias coisas que eu tinha antes de fazer. Minha mãe então me deu um leve peteleco, dizendo:
– Seu bobo, eu já arrumei suas coisas. Por isso que te dei a mochila. – Ela disse dando uma risada. Corei as bochechas de vergonha. – Agora, me dá um abraço! – Ela pegou-me de surpresa, quase destruindo minha coluna com a força que ela me puxou.
– Mãe! Tá bom, eu tenho que ir! – Falei me separando dela.
Retornei o Spinda que deduzi ser fêmea para a Pokébola. Minha mãe então deu um tchau e eu corri até a porta onde Angeline já estava esperando com uma cara entediada e segurando uma mochila cinza.
Nós dois não falamos nada, só abrimos a porta e saímos daquele lugar. Já de fora, enquanto caminhavamos até a saída de Littleroot, Angeline disse:
– Foi legal a despedida da sua mãe? – Ela perguntou rindo um pouco, acho que por causa de como ela me abraçou de repente.
Resmunguei alguma coisa qualquer virando o rosto pro lado. Chegamos à saída bem depressa e então ficamos andando pela mata um pouco fechada com uma estradinha de terra batida e várias árvores ao redor, com Cacoons e Silcoons pendurados por fios de seda, nos observando.
Angeline parecia bem alegre com aquilo tudo. Bem, ela deve sempre ver Pokémons nos livros de seu tio... Mas ver pessoalmente é algo muito, mais muito diferente.
Parei um pouco quando ouvi alguns latidos. Angeline, entretanto, não parou.
– Acho que devíamos dar uma pausa. – Alertei para minha companheira com sua "maravilhosa" presença. – Parece que entramos em um lugar que não devíamos... – Falei com alguns calafrios.
– Mike, vai dizer que está com medo dessa matinha aqui? – Perguntou ela virando-se para mim e ainda continuava a andar.
Os latidos se intensificaram. Então, um pequeno grupo de Poochyena surgiu do mato vindo da esquerda encarando Angeline e eu. Ela logo notou a presença dos Pokémons lobos e então engoliu em seco.
– Angeline, corre! – Gritei para ela.
Eu comecei a correr até ela que demorou um pouco pra processar que devíamos correr. Peguei um dos braços dela e comecei a puxar enquanto corria, quase tropeçando, enquanto os Poochyenas vinham atrás de nós.
Angeline logo se equilibrou e começou a correr sem ajuda. Depois de corrermos por uns 40 metros, aqueles Pokémons selvagens pararam de nos perseguir e voltaram para seu lugar de origem... Talvez, só talvez, nós acabamos invadindo o território deles.
– Seu louco! Quase que me mata o coração. – Ela falou, cansada e com a respiração depressa.
Eu apoiei meu corpo nos joelhos respirando pesadamente enquanto suava um pouco. Acabei caindo sentado no chão, para descansar.
– Vamos parar um pouco, depois voltamos a andar. – Dessa vez, ela concordou.
Ficamos parados por volta de dez minutos quando recuperamos o fôlego por completo. Iríamos voltar a andar quando alguém apareceu de cima da árvore saltando dela e caindo um metro de nós.
Essa pessoa era um homem musculoso com um metro e noventa! Parecia um monstro e era muito assustador! Ele tinha a pele um pouco escura, cabelos espetados e castanhos, estava usando uma regata branca que com seu suor quase a deixava transparente o que deixava visível todos seus músculos no abdômen e estava com shorts pretos e chinelos de pau.
– Olá, jovenzinhos. – Falou o gigante. Ele se virou para nós com um sorriso gentil.
– Olá. – Respondeu Angeline receosa. Eu nem dei o trabalho de dizer um cumprimento.
– Sou Will. Eu vi vocês correndo dos Poochyenas, foi engraçado. – Ele riu de nós de forma bem escandalosa.
– Não foi engraçado, foi desesperador. – Respondi um pouco irritado pela forma que ele tratou a nossa fuga.
– Tudo bem, tudo bem. Eu desconfio que sejam treinadores então... Querem uma batalha? – Perguntou Will para nós.
Sem hesitar, Angeline aceitou logo de cara. Eu não estava tão empolgado, acabei de sair de casa e correr muito... Uma batalha seria muito cansativo.
– Claro que sim. Mas só temos um Pokémon cada. – Falou a Angeline um pouco constrangida.
– Não se preocupe, tenho dois Pokémons. Faremos assim: primeiro eu batalha com a... Garotinha e depois com você. – Ele disse apontando o dedo para mim e eu assenti.
Os dois tomaram distância e eu me encostei-me à árvore para ver a luta. Will então, falou:
– Será uma batalha de Um contra Um e a batalha termina quando um dos Pokémons estiver fraco demais ou desmaiados. – Ele alertou, pegando a Pokébola.
Que Pokémon ele iria jogar? Não sei, mas Angeline logo jogou seu companheiro.
– Vá, Mudkip! – Disse ela jogando sua Pokébola liberando o pequeno anfíbio azul.
Peguei minha Pokédex, para analisar o Mudkip. A voz metálica do aparelho disse:
Mudkip, o Pokémon peixe-lama. Sua barbatana no topo da cabeça é altamente sensível e pode detectar movimento na água e no ar.
Isso é bom. Logo, vi Will jogar seu primeiro Pokémon.
– Acabe com esse peixinho, Taillow! – Will arremessou a Pokébola liberando um pequeno pombo de barriga branca com o pescoço e o rosto vermelho. A parte de trás do seu corpo era na cor cinza-escura e tinha uma calda curta com dois finais, separados por um corte. Seu bico era amarelo e brilhava de tão polido que estava.
Novamente, apontei a Pokédex ao pombinho. A câmera fez alguns ajustes para dar foco e então entregou os dados:
Taillows tem uma personalidade forte. Nunca se rendem, mesmo com oponentes mais fortes.
É. A batalha seria muito dura.
Ponto de vista: Terceira pessoa
– Mudkip, vamos começar com uma
Investida. – Comandou Angeline apontando o dedo para frente.
– Taillow, decole! – Disse Will em contrapartida.
O Pokémon tipo Água foi correndo a passos lentos comparado ao vôo veloz do pássaro. Taillow desviou com facilidade.
– Agora, desça com o
Ataque Rápido! – Taillow acenou com a cabeça.
O pássaro deu um looping em pleno ar ficando com o bico voltado a Mudkip que desceu girando o bico e as asas, como se fosse um pião.
– Mudkip, saia daí! – Comandou a Angeline. Estava preocupada com que dano aquele ataque rápido causaria no seu Pokémon.
O Pokémon aquático deu um salto rápido para trás, saindo da rota do Pokémon voador. Taillow estava prestes a colidir com o chão, quando estabilizou seu corpo e bateu suas asas no ar criando uma nuvem de areia e vento que evitou o contato com o chão.
– Merda, o que ele fez? – Perguntou-se Angeline mentalmente virando o rosto para não ter os olhos atingidos pelos grãos de areia. – Mudkip, deite-se no chão!
– Taillow,
Ataque de Asa! – O gigante comandou fazendo um movimento de braço como se fosse um gancho.
Taillow então teve suas asas cobertas em um brilho branco que logo partia para cima de Mudkip. Entretanto, o pequeno Mudkip estava deitado ao chão e as asas de Taillow passavam a centímetros de seu corpo, já que se abaixasse mais iria colidir com o chão.
A areia abaixou.
– Boa idéia garotinha. Você não é ruim. – Disse Will sorridente em um elogio gentil.
– Claro que não sou. Mudkip é sua chance!
Jato d'água! – Angeline ordenou seu Mudkip a atacar.
Mudkip ficou de pé, se apoiando nas quatro patas, e então disparou um canhão de água da sua boca que atingiu Taillow em cheio. O pássaro foi jogado para trás, porém recuperou a pose e voltou a subir pros céus.
– Incrível. – Murmurou Mike encarando a batalha. Parecia realmente uma luta que via na tevê, só que a sensação de ver a cada golpe com uma resolução melhor, uma perspicácia mais alta, a tensão de cada golpe era muitas vezes melhor.
Mudkip encarava o Taillow que estava com sua pelagem molhada aumentando alguns quilos de seu peso total. O dano não foi muito e parecia que ia levar muito para derrubar o Pokémon.
– Taillow,
Bicada!– Nós temos a vantagem Mudkip! Outro
Jato d'água! Taillow deu um rasante em direção a Mudkip. O bico cresceu e ficou brilhante, enquanto Mudkip disparava outro canhão de água contra o pássaro.
– Movimento rotatório. – Falou Will com um sorriso de canto.
Taillow girou seu corpo exatamente igual ao primeiro ataque executado por ele. Atingiu o golpe do tipo água feito uma bala de canhão.
– Não tem como ele atravessar o Jato d'água só girando. – Falou Angeline acreditando fielmente a sua declaração.
Porém, não foi bem assim. Mesmo Taillow sofrendo danos, acabou atingindo Mudkip com seu bico com sua guarda baixa, causando um dano razoável.
– Como?! – Perguntou Angeline, indignada e frustada. Olhou para Mike que disse:
– Taillows são um dos Pokémons que mais tem coragem e determinação, mesmo sem girar o corpo ele tentaria a todo custo atingir o Mudkip... E girando então, acho que deu um "impulso a mais" pra ele. – Comentou o garoto com um sotaque clássico de cientista, e logo continuou. – De acordo com a Pokédex. – Riu ele por fim.
– Exatamente. Agora vamos finalizar isso...
Foco de Energia! – Comandou o treinador de pele morena.
O Taillow ganhou um brilho azulado nas bordas do corpo e parecia que a cada instante seu poder de ataque aumentava. Logo, o pássaro deu um grito de guerra.
– Ótimo. Finalize isso com a combinação
Ataque Rápido mais Ataque de Asas! – Comandou Will triunfante como se tivesse acabado de vencer.
– Combinação...? – Perguntou Angeline um pouco confusa. – Já sei, vamos fazer isso também!
Bomba de Lama mais Jato d'água! – Angeline disse e o Pokémon de água pareceu não entender muito bem o comando, mas mesmo assim pareceu que tentaria obedecer.
– Sua idiota! Ataques tipo Solo não funcionam nos tipos Voadores como o Taillow! – Mike gritou pasmo. Angeline mandou um simples dedo do meio. – Mal educada!
O pássaro teve um aumento de velocidade enorme e estava atravessando o curto espaço entre ele e Mudkip.
– Dispare no chão o primeiro e se esconda! – Angeline indicou. Mudkip assentiu.
A bomba de lama que vieram da boca de Mudkip acertou o chão com força criando um piso de lama e levantando areia formando uma parede fina, tampando temporariamente a visão de Taillow.
– Ignore isso e vá em frente! Areia não machuca. – Falou Will em resposta a jogada de Angeline.
Taillow então atravessou a parede para golpear seu oponente com as asas brilhantes, mas Mudkip não estava no campo de visão de Taillow. O pássaro olhou pros lados a procura dele.
– Mudkip, agora pode disparar! – Sorriu Angeline vendo seu "combo" realizado.
Mudkip estava no ar com sua boca mordendo sua barbatana traseira e girando que nem uma bola. Esticou o corpo e então disparou o golpe atingindo uma fervorosa rajada de água nas costas de Taillow afundando-o na lama. O peixe-lama caiu de pé um pouco mais afastado de Taillow.
– Droga, Taillow... Voe! – Will pediu ao seu Pokémon, porém com as asas sujas de lama e molhadas de água não teria condições de voar. – Você planejou bem, merda. – Lamentou-se Will.
– Enquanto isso, meu Mudkip está em seu habitat natural. Finalize com uma Investida. – Angeline então deu o golpe de misericódia.
O peixe-lama atingiu o pássaro com sua cabeça o jogando longe, nocauteado.
– Taillow está fora de combate! Mudkip vence! – Falou Mike imitando um juiz, que não deu muito certo.
– Tsc. Perdi. Retorne parceiro. – O raio vermelho atingiu o Pokémon e o retrocedeu. – Garoto, nós podemos ir pra outro lugar batalhar? Aqui tá um desastre. – Pediu Will suplicante para o próximo adversário.
– Claro. A lama iria me atrapalhar, na verdade. – Respondeu o mais novo.
Eles somente andaram uns trinta metros para frente e já estavam a um quilômetro de Oldale. Novamente, os dois treinadores que eram Mike e Will ficaram um pouco afastados e Angeline ficou a uma distância segura dizendo:
– Será uma Batalha Um contra Um, o Pokémon será considerado derrotado caso esteja fora de combate ou fraco demais pra continuar! – Comandou Angeline de forma elegante, balançando os braços como se eles fossem bandeiras.
– Então vamos lá! Conto com você, Vulpix! – Will jogou sua Pokébola liberando Vulpix.
Vulpix é uma raposa de pelugem vermelha e marrom com a barriga na cor bege. Tem seis caudas vermelhas e bem chamativas com um formato caracol. Tinha olhos cinza.
Angeline então pegou sua Pokédex, que ao contrário de Mike, cor de rosa apontando a máquina para a raposinha:
Vulpix, o Pokémon raposa. Nasce com uma única cauda branca que à medida que envelhece vai se dividindo em seis.
– Conto com você, Spinda! – Mike lançou para fora a Pokémon cheio de manchas. A Spinda então deu uma rodopiada em seu próprio eixo com um pé só, dando uma clara visão de que não estava nos seus melhores momentos.
Seus oponentes riram, porém com educação tamparam sua boca para não emitir sons e a cara de raiva feita por Mike era horrenda, facilmente provocado por estarem rindo de seu Pokémon. Angeline olhou a cena que acontecia com uma gota escorrendo na nuca e com uma face preocupada com o que aconteceria ao Spinda.
– Então vamos começar. Vulpix,
Brasa. – A pequena raposa espirrou um pouco até mirar em Spinda.
A raposa de seis caudas despejou várias fagulhas de fogo de sua boca que iluminvam a área ao seu redor. Spinda deu alguns passos pro lado e tropeçou no terceiro passo caindo de bruços no chão e saindo da rota de colisão do ataque. Mesmo que seu treinador não tivesse pedido isso ou que isso fosse muita sorte, já era um bom começo para a evasiva de Spinda.
– Spinda, não fique caído! Vamos contra-atacar usando
Investida! – Ele se levantou um pouco cambaleante encarando Vulpix com seus olhos confusos e encaracolados.
A panda-coelho Pokémon partiu numa arrancada com a cabeça baixa e sem olhar bem para o alvo, correndo somente em linha reta para atingir a Vulpix. Com a aproximação, Vulpix recuou um passo com sua pata traseira esquerda para esticar seu corpo e abriu a boca pronto para um golpe especial.
– Vulpix,
Lança-chamas! – O Pokémon do tipo Fogo levantou a cabeça, como estivesse fazendo um gargarejo criando uma alta temperatura em sua mandíbula.
A raposa executou um movimento de chicote com a cabeça, levantando a cabeça e depois a abaixando contra Spinda abrindo sua boca disparando uma rajada vermelha composta por fogo nas colorações laranja e vermelha.
– Spinda, salte agora! – Spinda fez força nas pernas dando um salto turbulento e esquivando do Lança-chamas por poucos três centímetros. –
Soco Atordoante! – A Pokémon deu um outro impulso em direção a Vulpix.
A ponta de uma de suas orelhas ficou com várias cores juntas e misturadas, mudando o padrão rapidamente, indo desde o rosa mais comum para o azul-bebê. Com o pouco espaço que tinha entre os dois Pokémons, não deu reação para a raposa ter uma chance de defesa atingindo o topo da sua cabeça com o golpe jogando a pequena raposa pro chão.
Spinda deu dois saltos para trás em intenção de afastar-se de seu adversário que estava no chão com algumas tonturas pelo efeito do ataque. A raposa ficou em pé balançando a cabeça de um lado para o outro.
– Porcaria, vamos avançar com o
Ataque Rápido! – A pequena raposa pegou um impulso devastador e corria cortando o vento. Seria realmente um golpe duro para agüentar com aquela velocidade.
– Spinda, segure o Vulpix. Depois, jogue nas ávores. – Mike ordeu e, claro, Spinda já fez o movimento para obedecer. Era surpreendente que Angeline e Mike com tanto pouco tempo com aqueles Pokémons tinham uma ligação tão forte com eles, ao menos era o que parecia demonstrar.
A única pista da posição de Vulpix era sua cor vermelha e marrom que contrastava com a cor verde e de terra batida ao seu redor. Spinda parecia atento para agarrar Vulpix no momento exato, com suas orelhas grandes já um pouco encurvadas para pegá-lo. O Pokémon de Fogo então deu um último passo antes de afundar seu crânio contra o peito aberto de Spinda em uma aceleração enorme, atingindo seu adversário facilmente derrubando a Spinda.
– Vamos lá, a segure Spinda! – Clamou seu treinador pedindo por um último esforço.
Antes de tocar o chão, a Pokémon agarrou a pelagem do pescoço de Vulpix com seu braço direito mesmo ele sendo curto. Caindo de costas e dando uma cambalhota que não deu certa fazendo virar pro lado, jogou a Vulpix em qualquer direção pela falta de equilíbrio pelo seu jeito atrapalhado.
A raposa atingiu uma das árvores. Spinda estava caído de lado tentando se levantar por causa do machucado no peito. Demorou pouco para Vulpix ficar em pé, mas o coelho ainda estava deitado fazendo forças para ficar em pé.
– Vamos aproveitar isso.
Brasa! – Will deu outro comando de ataque para uma tentativa de acabar a batalha.
– Merda! Use as orelhas Spinda, orelhas! – Mike falou comandando sua Pokémon, porém a mesma não escutou muito bem. – Orelhas! – Outra vez, sem reação nenhuma por parte da Spinda e somente uma expressão de dúvidas. Então, o treinador agarrou suas próprias orelhas.
O Pokémon panda-coelho então bateu as orelhas no chão, fazendo seu corpo se levantar e então podendo desviar indo pro lado direito. O treinador recém-saído da cidade ficou aliviado e segurou sua camisa com a mão direita suspirando.
– Vocês são persistentes demais! Vulpix,
Investida! – As patas da raposa novamente se deslocaram alguns milímetros para trás, prontos a pegar impulsão.
– Spinda, esmague ele com o
Soco Atordoante! A tensão no ar ficou alta. A raposa de fogo então deu partida estendendo todos os músculos e então saltando para cima da Pokémon proveniente das montanhas, enquanto uma de suas orelhas tomava aquela cor tripla esquisitamente ofuscante para golpear o oponente.
Vulpix estava no ar com a cabeça encurvada para atingir a Spinda. A Pokémon orelhuda girou a orelha com o ataque em um formato de ciclone e desferindo o soco para frente. A cabeça da raposa se chocou com a orelha da panda para ver qual iria cair, mas o soco de Spinda fora mais eficaz jogando a raposa em direção ao treinador, que pegou seu Pokémon nos braços.
Mike sorriu enormemente. Tinha vencido, aquela sensação batendo no peito... Era real? Deu um grito ensurdecedor de vitória que atravessou toda a rota e, depois, correu para abraçar sua Spinda levantando-a pro alto.
Angeline caminhou até o treinador desolado e derrotado que recolheu seu Vulpix, dizendo:
– Você batalha muito bem, Will. Vai entrar na Liga Pokémon? – Perguntou a garota ao mais alto.
– Bem, eu espero que sim... Mas eu ainda não irei participar. – Disse o moreno alto que confundiu um pouco a garota. Rapidamente, Mike veio junto com Spinda perto dos dois. – Tenho muito que fazer e melhorar, então caso vocês entrem na Liga Pokémon eu posso estar lá. – Completou o mais alto com a expressão triste, porém com um singelo sorriso amarelo.
– Eu estarei te esperando lá, Will. – Mike falou, fazendo um carinho nas orelhas de Spinda. O conhecido olhou surpreso ao garoto. – Quero que você me veja sendo o maior campeão! – Angeline riu da fala de seu companheiro.
– Você acha que vai me vencer na Liga? Por favor, nem se eu usar só um Caterpie. – Angeline provocou outra vez.
Os dois começaram uma discussão que Will riu um pouco. Seria bom ver um dos dois ganhar, mas não seria possível. Não para ele.
[...]
Angeline e Mike ainda estavam rumo a Oldale. Durante o caminho claramente um ao outro faziam uma clara provocação dizendo ser melhor que o outro, mais inteligente, mais bonito, mais útil e muitos outros diversos quesitos. Uma chuva fina caia dos céus então os dois corriam para chegar mais depressa em Oldale.
– Droga, malditas épocas de chuva! Nem chegou na hora do lanche e está chovendo mais que... – Mike praguejava em descontentamento. Sua frase morreu no meio do caminho por não saber ao que comparar.
– Cale a boca. Estamos quase chegando! – Disse Angeline um pouco irritada.
– Tá bom Angel, desculpe Angel. – Mike falou encurtando seu nome.
– Já mandei parar de me chamar assim! – Rugiu a garota em resposta. Iria logo ofender o seu amigo, porém manteve-se calada ao ver que chegava a entrada de Oldale.
– Finalmente! – Gritou Mike em êxtase. Sem ligar para a companheira, começou a correr.
– Idiota, espera! –Pediu Angeline, porém foi totalmente ignorada.
O moreno corria pela estrada agora lamacenta com as barras da calça sujas de lama e os tênis totalmente encharcados. Seu cabelo estava escorrendo pelo seu rosto e mal conseguia agüentar o peso da água que entrava na sua mochila e nas roupas. Quando finalmente chegou, abriu um rosto assustador.
A cidade estava em chamas.
Continua no próximo capítulo...- No próximo capítulo...:
No próximo capítulo de Um Sonho Não Tão Impossível.
– Não me subestime só por causa do meu tamanho! Mudkip, Jato d'água! – Falei irritada. Odiava isso, subestimar só por causa do tamanho ou se eu sou uma garota.
– Absol, proteja-me. – O cara de capuz ordenou ao Pokémon.
Mudkip saiu de trás da rocha e disparou um turbilhão de água contra o homem de capuz, porém aquele enorme quadrúpede branco surgiu na frente recebendo o golpe. Que tipo de treinador faz isso com seu próprio Pokémon?
– Use a Navalha de Vento! – A lâmina no topo da cabeça de Absol ganhou um brilho branco que fez um movimento brusco com a cabeça, liberando vários cortes feitos de ar.
– Mudkip, cuidado! – Não deu tempo porque o ataque foi muito rápido atingindo meu Mudkip três vezes.