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Digimon: Seven Deadly Sins

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Digimon: Seven Deadly Sins Empty Digimon: Seven Deadly Sins

Mensagem por xKai Dom 4 Out 2015 - 19:33

Digimon: Seven Deadly Sins 2dh9nrs

Sumário:


P R Ó L O G O
O Progresso da humanidade.

Opening:

Opening ~ Take your way )

Criada acidentalmente pelos humanos existe uma outra dimensão que divide o mesmo espaço que a Terra, ambos são separados por uma frágil barreira digital, que caso seja quebrada pode colocar ambos os mundos em rota de colisão um contra o outro. No auge da guerra fria, entre as décadas de 60 e 70 os vários cientistas e pesquisadores que construíam a rede global de comunicações criaram acidentalmente um espaço para onde toda essa informação era enviada, este espaço foi chamado de Mundo Digital, sua capacidade é considerada como sendo infinita, pois tudo o que existe pelos computadores do mundo inteiro hora e meia passam por lá e para lá também são enviados, mesmo que estes estejam sendo eliminados. Um pouco mais à frente, na década de 80, um grupo de estudantes se empenharam em criar formas de vida digital, algo que se assemelhassem muito com mascotes, mas que não dessem tanto trabalho, com isto aos poucos foram surgindo vários jogos de videogames, até que finalmente os monstros digitais foram criados, apesar de que suas imagens nos jogos não fossem muito bem desenhadas, isto devido a falta tecnologia. Eles foram reproduzidos na forma de cartas, e assim foi criado um jogo que crianças e adultos do mundo inteiro passaram a jogar. O projeto foi deixado de lado, alguns dos envolvidos alegaram que era algo impossível e com sua tecnologia atual não teria como prosseguir com aquele sonho, que era na verdade uma grande ilusão. Apesar do projeto ter sido abandonado, tudo aquilo que já havia sido criado ficou na rede, ganhando vida mesmo que de forma silenciosa, conforme os humanos se desenvolviam os dados que eram passados acidentalmente para o mundo digital também estavam evoluindo, e assim ganhando vida.

A informação na rede começou a ficar sobrecarregada conforme era mais explorada pelos seres humanos, até que fendas na barreira digital começaram a se abrir de forma espontânea, algumas vezes expulsando os moradores do mundo digital, agindo como um portal entre os mundos. Para impedir que isto se agravasse, foi criada a DATS (Digital Accidents Tactics Squad), que dirigida por Satsuma Rentarou se tornou uma sólida organização. Desenvolveram uma avançada tecnologia e em trabalho junto com o serviço secreto nacional criaram monstros digitais que trabalham ao lado dos humanos enviando todos aqueles que por acidente apareçam em nosso mundo. Quando derrotados, os digimons se transformam em ovo e este ovo é enviado para o mundo digital através de um transportador, onde ele eclodirá novamente e seguirá com sua vida. Quando uma destas criaturas invade o nosso mundo, ele é apelidado de "selvagem", primeiramente tentam eliminá-lo antes que ele consiga se materializar neste mundo, mas nem sempre isto funciona e quando acontece os agentes da organização são enviados para cuidar pessoalmente da situação, de forma que se mantenha o sigilo. Atualmente a DATS é comandada por Yamaguchi Sayuri, uma jovem mulher ruiva de olhos com a mesma tonalidade, mas estes possuem um brilho especial, perceptível mesmo através das lentes de seus óculos. Quase sempre está trajando roupas curtas, um pouco que provocativa já que dançar é um de seus hobbies favoritos, muitos acabam por pensar em Sayuri como uma pessoa séria.



" Uma nova história está para começar e mais uma vez a aventura se digi-transforma."








06:30 AM Tóquio - Odaiba • No bairro de Minato está localizada uma grande ilha artificial chamada Odaiba, aqui não é apenas um ponto turístico ou local para a prática de esportes náuticos, um número incontável de pessoas também vivem aqui, assim como também é localizada o prédio da estação da TV Fuji. Próximo a uma das várias praias artificiais de Odaiba está um conjunto de apartamentos chamado Odaiba Mansion. Neste prédio além de outras muitas pessoas, vive Tsurugi Shinsuke, filho de um importante homem de negócios. Está muito habituado com jogos de videogames, uma vez que seu pai trabalha nesta indústria, estuda na escola secundária de Odaiba, onde também é o capitão do clube de Kendo. A manhã estava relativamente fria, as janelas de seu quarto estavam todas fechadas, porém o rapaz de cabelos negros e olhos azuis já estava de pé, terminando de fazer sua cama. Feito isto, se dirigiu para a cozinha, onde uma mulher que trajava um uniforme de doméstica o aguardava com seu café da manhã já pronto. Naquela pequena mesa o garoto olhou para os assentos fora do lugar e para alguns farelos na mesa, que indicava que alguém havia comido ali havia pouco tempo.

– Então... Eles já foram? – perguntou com um olhar vazio.

– Estavam bem apressados, seu pai nem sequer terminou de comer, tive que embrulhar para ele. – disse a empregada.

A empregada em questão era uma moça jovem de cabelos castanhos, cerca de 1,65 de altura, pele clara e belos olhos verdes, muito atraente, mas o jovem evitava de a olhar nos olhos naquela manhã, parecia um pouco triste por mais uma vez acordar e não ver seus pais, sabia que chegariam tarde e nem mesmo durante a noite iria os ver. Não levou muito tempo para que aquelas torradas amanteigadas com geleia de morango fossem totalmente consumidas, feito isto o garoto se dirigiu para o toalete onde tratou de escovar os dentes e por fim saiu de casa, já estava na hora de ir para escola. Caminhava pelo parque que ficava próximo a escola, como a manhã estava fria o garoto trajava roupas de manga cumprida, assim como um capuz, este último possui detalhes que mais se assemelham a orelhas de coelhos com faixas azuis. Tratava de colocar seus fones de ouvido e aparentava satisfeito ouvindo alguma música, provavelmente algum J-Pop ou até mesmo Rock, sua aparência parecia a de alguém bem calmo enquanto vagabundeava por ali aguardando o horário de entrada.


Digimon: Seven Deadly Sins Original


Nome: Tsurugi Shinsuke
Idade: 16
Profissão: Estudante - Cursando o segundo ano do colegial.
Afiliações: Clube de Kendo - Capitão.
Hobbies: Experimentar games diversos.







De algum lugar desconhecido, observando o rapaz através de um monitor estava uma silhueta sinistra, com um sorriso amedrontador. Proferiu com aquela voz robótica e sinistra:

– Alvo na mira. Status de Digisoul... Amadurecendo... Baixando novas informações... – dizia. – Buscando por Digisoul compatível... Download em 31%.




CONTINUA...
Pânico em Shinjuku.
Notas:


Última edição por xKai em Sáb 10 Nov 2018 - 11:07, editado 12 vez(es)

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Digimon: Seven Deadly Sins Empty Re: Digimon: Seven Deadly Sins

Mensagem por xKai Sex 14 Abr 2017 - 18:58

Notas:



C A P Í T U L O  • 1
Pânico em Shinjuku.

Digimon: Seven Deadly Sins Background-4457061_960_720

Em pleno período escolar ainda restam pouco mais de duas semanas para o início das férias de verão para os alunos da escola secundária de Odaíba, mas já possível encontrar um ligeiro alvoroço em meio a seus tantos alunos. Muitos deles já ansiosos por uma folga. Circulando, discretamente pelos arredores do prédio se encontra um idoso de baixa estatura, poucos cabelos grisalhos e sobrancelhas grossas. Em suas mãos um aparelho digital portátil, que parecia mostrar números de forma que apenas ele parecia entender.
 
Na sala de aula 2-B, se encontra um grupo peculiar de amigos. Tsurugi Shinsuke, que é um garoto reservado sobre sua vida particular, porém bem introvertido em seu pequeno ciclo social. Seus melhores amigos são Sayaka Katsura, conhecida por seus amigos como Katsu. É uma bela jovem de cabelos médios, na tonalidade castanho claro, amigável, um pouco que distraída. O outro é um rapaz loiro, magrelo e muito brincalhão, chamado Saito Makoto, é engraçadinho do grupo e provavelmente o palhaço da turma. Os três amigos conversam durante o intervalo entre as aulas. Shinsuke exibia seu novo baralho de monstros digitais, Makoto invejava o amigo, secando seu baralho com olhos atentos. Sayaka por outro lado, fingia não mostrar interesse, porém conhecia bem do jogo, uma vez que acaba jogando sempre por pressão dos amigos. 
 
– Caramba, isso é tão injusto! – reclamou o loiro. – Você sempre consegue estas cartas antes delas chegarem nas lojas.
 
– Acho que é uma vantagem quando seus pais são membros importantes de uma grande empresa de entretenimento, não é Shin? – disse a moça.
 
– Acham mesmo? – perguntou desanimado. – Acreditem, existem mais contras do que prós. 
 
Em meio a todo aquele alvoroço de vozes simultâneas de diversos grupos de amigos dialogando, uma voz suave acaba por deixar a sala em completo silêncio.
 
– Bom dia! Hoje iremos falar de antiguidades.
 
Disse a bela mulher, de silhueta fina, até a cintura que era mais acentuada. Possui longos cabelos castanhos e olhos de mesmo tom, uma mulher muito bonita.
Makoto logo se pronunciou em resposta a chegada da professora.
 
– Antiguidades? Então é melhor você sair da sala senhorita Matsumoto, não vai encontrar nenhuma aqui. – engraçou o rapaz.
 
Apesar das muitas gargalhadas que tirou da turma, Makoto já era famoso por suas brincadeiras, o suficiente para que a professora, que também achou a piada engraçada, apenas ignorasse e desse sequência com sua aula.
 
Algumas horas mais tarde, um jovem pálido de cabelos cinzentos e de expressão cansada observava atentamente um tabuleiro de xadrez virado de forma a ver o jogo pela lateral, jogava sozinho em um embate aparentemente bastante acirrado. Olhando aquele ato curioso, porém peculiar, a professora de história observou seu aluno e então o chamou para uma conversa. O rapaz em questão, Kageyama Masaki é um aluno do terceiro e também presidente do clube de xadrez da escola. Já ligeiramente íntimos, ambos desfrutam de uma conversa saudável, durante o intervalo final do dia.
 
No lado de fora da escola, o estranho ancião seguia com forte observação, até que o radar em seu pulso começou a reagir de forma estranha, apareciam alguns sinais, sendo dois deles notáveis, os números que apareciam na tela estavam subindo de forma anormal, e repentinamente o visor trincou, e o aparelho parou de funcionar. Ele então pegou um telefone celular de um de seus bolsos e em tom perplexo iniciou uma conversa.
 
– Sayuri-chan, a coleta de dados foi um sucesso estarei enviando os resultados, mas assumo dizer que já podemos entrar em contato com Anubimon. Vou continuar com as minhas observações por aqui.
 
Longe de Odaíba, na costa de Yokohama existe uma grande construção virada para o mar. Este é um prédio do governo onde um serviço secreto de faixada trabalha, o real objetivo dos agentes secretos é manter a ordem entre este mundo e o mundo digital, que coexistem em um mesmo espaço, separados apenas por uma barreira dimensional, que se torna cada vez mais frágil. O comandante da base, ou melhor a comandante, é uma mulher chamada Sayuri, que é uma excelente atriz e dançarina. Bastante ocupada a mulher possui um alias para que possa praticar suas atividades normais de cidadã e ao mesmo tempo ser a comandante operacional da base, tendo assim dupla identidade. Possui longos cabelos ruivos, olhos alaranjados e utiliza óculos por conta de um problema de grau. Quando está em trajes casuais ou roupas de festas chama-se Kyouka Yui, muito popular entre os jovens.
Momentos mais tarde, enquanto observa os distritos de Tóquio, por pura rotina, um dos funcionários da DATS acaba por detectar uma anomalia na rede, que começa a se manifestar no mundo físico. Após utilizar uma sequência de barreiras, que desviam o caminho do invasor, tido como “selvagem” o rapaz imaginou ter vencido o duelo virtual, e então voltou a patrulhar outras áreas.
 


 
Em uma área isolada do distrito de Shinjuku, no interior de uma estação de metrô, um denso nevoeiro começa a se espalhar, aquele som cacofônico vindo de seu interior tinia nos ouvidos de qualquer um que estivesse por lá... Um conjunto de quatro patas com lâminas que arranhavam os trilhos de forma ensurdecedora, aquele rosnado amargurado e raivoso ecoava pelos túneis e uma figura lupina logo se revela por debaixo daquela névoa. A criatura havia escapado de seu mundo de origem e ainda mais, driblou de forma brilhante a defesa do mundo físico, assim materializando-se e trazendo consigo parte de seu ecossistema. A criatura feroz, por onde andava transformava aqueles trilhos em uma caverna escura, as luzes se apagavam pouco a pouco, enquanto o animal explorava seu novo habitat, com sede de sangue.
 


 
 
Junto de seus amigos Katsu e Makoto, Shinsuke se encaminha para um novo fliperama que havia aberto na região de Shinjuku. Juntos então pegaram um metrô, por acaso, encontram-se com um conhecido no trem, apesar de não serem exatamente amigos, todos se conheciam na escola. Katsu, como sempre bem alegre o cumprimentou, sendo seguida por seus dois amigos, de forma mais tímida.
 
– Masaki-senpai! – exclamou a garota. – O que vai fazer em Shinjuku?
 
– E aí Masaki. – cumprimentou Shinsuke.
 
– Masaki-senpai, tudo firmeza? – perguntou Makoto, bem sorridente. – Hey Katsu-chan, não seja tão rude perguntando do nada o que ele vai fazer ou pra onde ele vai. – cochichou Makoto.
 
– Estou bem sim, obrigado. – respondeu com sua habitual frieza. – Estou indo para o novo fliperama... Acredito que seja próximo da estação. – respondeu.
 
– Estamos indo todos para o mesmo lugar então. – indagou Shin.
 
– Não sabia que gostava de jogos Masaki-senpai! Será que tem uma criança escondida aí debaixo dessa expressão carrancuda? – provocou Katsu.
 
– Eu jogo as vezes... Monstros digitais e jogos de cartas.
 
– Oh my god! – exclamou Makoto, de forma que todos no transporte olhassem para ele, o que envergonhou os outros instantaneamente. – Jamais imaginei isso de você senpai! O Shin ali e eu somos muito bons nesse tipo de jogo, acha que pode nos derrotar? – desafiou.
 
– Makoto...
 
– Pois não?
 
– O Masaki detém quase todos os recordes dos fliperamas da região de Odaíba. Ele é um experiente jogador. O único motivo de eu não jogar mais em Odaíba, era porque era muito chato ter que renovar meu recorde todos os dias... Parece que assim como eu ele é um cara com um senso esportivo além da expectativa. – respondeu Shinsuke.
 
– Você é o "HOJ"? – perguntou Masaki, pela primeira vez rindo, mas escarrando de tanto rir. 
 
(HOJ = “Hero of Justice”, nos jogos de Fliperama os usuários utilizam nomes compostos por três caracteres)
 
– Não estava em momento muito criativo, está bem?! E além do mais... O nome tinha muito haver com o tema do jogo em questão... Luz contra escuridão e vice versa. 
 
– Mas "Hero of Justice" é demais até mesmo pra você Shin, hahaha! – provocou Makoto.
 
– Vou acabar com você! – berrou Shinsuke, por um lado ignorando sua timidez.
 
– Vamos com calma todos vocês, que tal resolvermos isso quando chegarmos na casa de jogos, hein?
 
– Fliperama! – responderam todos, com voz grave e com olhares direcionados para Katsu.
 
– Claro... Como fui esquecer, Fliperama... ("– No que eu fui me meter...")
 


 
Enquanto isso, na base da Dats o clima era de tensão, luzes vermelhas piscavam em quase todos os monitores e uma enlouquecedora sirene disparava a tocar, incessantemente. A líder, Sayuri logo colocou uma de suas mãos na frente do rosto. Naquele momento a mulher parecia decidida, que iria pessoalmente até o local para resolver o problema, entretanto foi interrompida.
 
– Não se ocupe tanto Sayuri-chan. Para que o rei se mova é necessário que o jogo comece. Está na hora de transformar alguns peões em cavaleiros. – respondeu.
 
– Com todo respeito Dr. Omega... Nossos melhores agentes de campo estão ocupados, e não acredito que o senhor esteja em sua plenitude. – acrescentou.
 
– Hoho... E por acaso eu mencionei o meu nome? – alisou seu bigode. – Vou levar isto comigo. – disse o velho, segurando uma caixa.
 
– Eles ainda não estão prontos. – avisou.
 
– E nem ficarão, enquanto não conhecerem seus parceiros. – Disse o velho saindo pelo corredor.
 
Sigmound Omega, ou simplesmente Professor Omega, é um estudioso perito no mundo digital, um dos criadores do projeto Ark-Infinity, que almejava estreitar as relações humano-digimon. Utilizando sua criação, chamada de Sphere-Oscillo-Finder é capaz de identificar o chamado digiespírito presente nos corpos de alguns indivíduos humanos. Anos atrás, após uma explosão resultante de um fracasso em seu laboratório, partículas carregadas de digiespírito sintético foram descarregadas aleatoriamente pela atmosfera, fazendo com que algumas pessoas acabassem adquirindo para si o poder chamado de digiespírito. Como parte de sua missão, Omega busca encontrar todos os afetados para pelo incidente, para que possam usar seus poderes contra uma ameaça sem precedentes que se espreita lentamente.
 


 
Os adolescentes acabam de desembarcar na estação, porém um alerta de ameaça terrorista é tocado e uma ordem de evacuação é enviada para todos os passageiros. Em um instante todo o saguão principal da estação estava lotado, pessoas evacuavam os trens e ninguém poderia se aproximar dos trilhos. Policiais e cães farejadores rondavam por todo o local em busca de encontrar alguma coisa, foi quando um denso nevoeiro começava a sair dos trilhos e encobrir o saguão. O pânico tomara conta do local, pessoas em fuga para a parte exterior do local, sem sequer saber do que se tratava. O grupo de jovens, levados pelo mesmo temor abandonavam o local de forma coordenada. 
 
– Só pode ser brincadeira, porque não nos mandaram sair logo?! Se for um ataque terrorista mesmo todo o prédio corre perigo. – reclamou Makoto.
 
– Voltar para casa vai ser um saco depois disso, mas fazer o que? Já que estamos aqui, o fliperama é daquele lado. – apontou Shinsuke.
 
– Isso que eu chamo de nervos de aço... – cochichou a garota.
 
– Masaki-senpai, está ficando para trás. – brincou Makoto.
 
– Não vou mais... Não posso ficar jogando enquanto uma coisa dessas acontece bem ao lado. – contestou Masaki.
 
– E o que pretende fazer? Ficar aí parado não vai adiantar coisa alguma. Não tente bancar o herói, pode acabar morrendo antes mesmo de ganhar uma promoção. – disse Shinsuke, mudando o tom de voz.
 
– Shin... Esta frase não condiz com seu nobre título... – zombou o loiro mais uma vez.
 
– Não disse que bancaria o herói, apenas disse que não conseguiria simplesmente ficar diante da tela de um videogame enquanto isso acontece bem ao lado! – respondeu
 
– Então... Porque nós não mudamos os planos e fazemos uma outra coisa? – sugeriu Katsu.
 
– Esta é uma ótima ideia, mas não estão curiosos sobre porque enviaram o serviço secreto, invés de um esquadrão antibombas? – perguntou uma voz misteriosa, aproximando-se.
 
O velho em questão era de estatura baixa, bigodes e barba grossa em tons de grisalho, quase não possui cabelos e utiliza um estranho monóculo em sua vista direita. Utiliza um jaleco branco, calças de cor marrom e sapatos também brancos. Não parava de mexer no aparelho que estava em seu pulso, parecia ter algum tipo de monitor de touchscreen.
 
– Hm... Vocês estão em quatro? Sinto dizer, mas trouxe comigo apenas um par. – desculpou-se enquanto forçava Shinsuke e Masaki a aceitar os estranhos aparelhos. – Tome este e você este daqui.
 
O objeto parecia bastante com um destes celulares modernos, uma grande tela touch com botões na parte lateral. O diferencial era o fato deste possuir uma estranha abertura, grande o suficiente para que um cartão fosse inserido ali. Em seu menu inicial um monte de ferramentas estranhas estava separado em atalhos, e na parte central a sigla DIGITAL MONSTERS era bem visível. O aparelho não havia uma logo de fabricante, apenas o nome D-X estava inserido.
 
Os rapazes se entreolharam por um instante, o que não perdurou já que uma grande explosão ocorreu no interior do prédio da estação, seguido por gritos de pânico das pessoas que fugiam desesperadamente. Os olhos dos garotos se arregalaram, e o astuto professor logo deu sua deixa.
 
– Ferrou! – ele disse. – Bom meus garotos, o resto é com vocês, entrem lá e deem um fim nisso! – afirmou antes de sair correndo.
 
– Hey! O que espera que a gente vá fazer com isso? – perguntou Shinsuke.
 
– Tsc... Mas essa agora, o velho é um louco? – perguntou Masaki.
 
– Não acharam que ele parecia tipo... O Mestre dos Magos? – perguntou Makoto todo empolgado.
 
– Correndo daquele jeito? – debochou Katsu. – Eu acho que não.
 
– Ah, qual foi! Onde foi o senso de humor de vocês? – reclamou Makoto.
 
– E agora...? –  perguntou Shinsuke olhando para o aparelho.
 
Masaki, igualmente curioso com os eventos que haviam acabado de ocorrer fora tomado por uma sensação de inquietude sobre o objeto que possuía em mãos, como uma forma de impulso virou ao acaso o objeto para observar a parte de trás o que, acidentalmente, acabou apontando sua tela para a estação. Naquele momento um estranho raio de luz de coloração azulada surgiu do aparelho e um amontoado de dados binários começava a criar uma forma no fim do feixe de luz. Quando finalmente os dados terminaram de se amontoar uma pequena criatura humanoide surgiu, suas mãos estavam afrente de seu rosto na altura de seus olhos, exibindo que a cabeça da criatura era coberta por uma máscara negra e seus olhos na verdade se localizavam nas palmas das mãos. – “Finalmente uma oportunidade de me divertir!” - dizia a criatura em tom de brincadeira.

– Sou Dracmon!

– Cara... Como foi que você tirou um diabo do celular que o velho maluco te deu? – disse Makoto, igualmente assustado quanto empolgado.
 
– Até que é bonitinho! – disse Katsu, indo ao encontro com a amável criatura.
 
Shinsuke olhou para o seu aparelho com uma expressão bastante cética quanto aquilo, então reproduziu os movimentos que Masaki havia feito, apontando o aparelho na direção da estação, e de fato estava acontecendo. Assim como anteriormente, um raio de luz branca foi disparado e em questão de instantes um amontoado de dados binários fizeram fileira bem diante de seus olhos, até que a silhueta de outra criatura estava pronta. Sua estatura era mediana, parecia algum tipo de ave, suas cabeça era de plumagem branca e usava um acessório similar a um cinto em sua cabeça, com uma única pena vermelha. O resto de seu corpo é vermelho, seu bico é bem curto, o que lhe deu uma aparência bastante amigável. No fim de seus braços, que também fazem a função de asas ele exibe fortes garras negras. Seus olhos azuis eram bem atraentes.
 
– Eu sou Hawkmon, esperei você por muito tempo – disse a criatura, enquanto se apresentou.
 
A paz reinou naquele ambiente por alguns instantes, o fato era que ninguém sabia o que dizer naquela situação, pois tudo o que viam era algo que em suas mentes parecia ser uma obra de ficção.
 
– Tá brincando! – gritou Makoto.! – Sério o que tá rolando aqui? Dracmon e Hawkmon, eles são digimons! Digimons! – exclamou mais uma vez, pegou seu baralho de cartas em um de seus bolsos, procurou as cartas específicas e mostrou para o grupo.
 
– Eu sei o que eles são, droga... Mas isso simplesmente não faz sentido. – observou Shinsuke com olhos atentos.
 
Shinsuke cutucou o pássaro algumas vezes para checar se era mesmo real, parecia bem impressionado ao ver que sim. Já Masaki abaixou e acariciou gentilmente a cabeça do diabinho, que retribuiu a gentileza apertando sua mão.
 
– E se... Formos até lá? – perguntou Masaki, olhando para o rapaz de cabelos negros.
 
– Pode ser divertido... – pensou em voz alta. – Como um jogo na vida real.
 
 
 
CONTINUA...
O Ataque de Boarmon!
 
 
 
 


Última edição por xKai em Qua 20 maio 2020 - 21:51, editado 2 vez(es)

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Digimon: Seven Deadly Sins Empty Capítulo 02: A feroz batalha na estação, o ataque de Sangloupmon!

Mensagem por xKai Dom 28 Jan 2018 - 22:47

Notas:



C A P Í T U L O  • 0 2
Batalha feroz na estação, o ataque de Sangloupmon!

Digimon: Seven Deadly Sins Sanglo10




Unidos por um único motivo em comum, um grande anseio de curiosidade. Shinsuke e Masaki lideram o grupo de quatro amigos, caminhando em frente com grande convicção e coragem em seus olhos ambiciosos. Makoto parecia mais empolgado que o costume, mas resguardava um iminente temor, como se estivesse perguntando para si próprio o que ele poderia fazer? Katsu por sua vez, estava simplesmente seguindo os rapazes, estava literalmente sendo empurrada pela situação, era covarde demais para fugir sozinha, mas não tinha muita confiança para dizer nada que pudesse desmotivar os jovens, que agora tinham como companhia dois digimons, de seguirem em frente.

O grupo então adentra pelo saguão principal da estação, tomando bom uso do nevoeiro conseguem driblar completamente a segurança local que fazia evacuação do local. O aparelho dos rapazes emitiu então um estranho som, e partículas digitais se formavam em pleno ar, logo à frente deles e uma imagem holográfica assustadora apareceu bem diante de seus olhos.





Digimon: Seven Deadly Sins Sangloupmon_collectors


S a n g l o u p m o n
Level: Champion/Seijukuki
Attribute: Virus
"Sangloupmon, um nobre digimon vampiro com aparência de fera. É capaz de desfazer seu próprio corpo em dados para viajar por regiões digitais. Seus golpes especiais são Sticker blade, capaz de lançar várias pequenas lâminas de seus membros e Black Mind onde pode tornar-se a sombra de seu oponente para um ataque furtivo. "


A criatura de aparência lupina que aparecia naquele holograma causava calafrios nos garotos, parecia ser bem agressivo. Afiadas lâminas cobriam a parte inferior de suas quatro patas, asas similares a de morcego cobriam seus olhos e ombros, apesar de se poder ver o tom vermelho sanguinário de um olhar sombrio por debaixo daqueles estranhos apêndices, um olhar aterrador que combinava perfeitamente com aqueles símbolos vermelhos que também muito se assemelhavam a morcegos espalhados em seu corpo de pelagem púrpura, dando-lhe uma aparência mais macabra. Subindo seu pescoço e peito havia uma grossa camada de pelos platinados até seu focinho de pelagem mais curta que exibia fileiras de dentes tão brancos quanto afiados, com especial atenção a dois exuberantes pares de caninos, superiores e inferiores, que exibiam o status de vampiro daquele lobo.

– Ei, a gente tá mesmo indo na direção onde o cachoro infernal está?? – disse Makoto, assustado – Na direção em que os sons assustadores estão vindo?!

Makoto parecia bem impotente perante aquela situação, apenas seguia o grupo, por pura lealdade, mas sabia que na verdade não oferecia nenhuma utilidade, sentia-se quase que triste percebendo o quão cegamente aquelas estranhas criaturinhas seguiam Shinsuke e Masaki sem lhes questionarem sobre nada, quase como se quisessem lutar contra seja lá o que estivesse na estação. Conforme avançam, se pode ouvir um irritante som de metal contra metal, como se algo fosse arrastado nos trilhos, um barulho agudo, estridente e intimidador. Até que um estrondo de desabamento deixou tudo em um grande silêncio, mesmo que algum membro daquele grupo de jovens planejou uma respota a Makoto esta não saiu de seus lábios que se calaram devido ao som. O suor frio de pavor descia pelas testas dos jovens e a tensão era tão grande que quase era possível se ouvir o som dos batimentos cardíacos de cada um ali, então perceberam uma respiração abafada na atmosfera junto a um rosnado gutural. Aquele quadrupede arroxeado os observa de longe, seus olhos eram cobertos pelas asas, porém era possível saber que o animal os estava fitando, como um caçador observa sua presa. Era impressionante o fato de que o lupino estava na vertical com suas garras cravadas em uma pilastra a qual pretendia derrubar, com certeza o animal estava confuso devido as estruturas do metrô, porém caçava suas presas por um caminho mais rápido, não se importando com a destruição que causaria.
Quando finalmente estava fitando os adolescentes, o lobo se pôs novamente na horizontal, ainda assim seu tamanho era intimidador e sua respiração pesada deixava todos ali ainda mais tensos.




– Vendo de perto... É mais aterrorizante que na foto! – disse Shinsuke, tremendo de medo, mas com incrível confiança em seu semblante.

– Vocês realmente falam sério em enfrentar essa coisa? – perguntou Katsu.

– Se estão desconfortáveis, fujam. – disse Masaki, sem freios na língua. – Vocês que não possuem aliados, não durariam em batalha e, sinceramente, seriam um peso morto.

– Masaki maldito... Ficou bem falante só porque recebeu um digimon, não é?! – desabafou Makoto irritado.

– Se acha que pode encarar aquele monstro estando desarmado e sem Digimon, por mim tudo bem, mas se está me considerando metido só por que me importo com a porcaria da tua vida, está errado. Agora se cale e vá para trás, ou avance e morra, para mim dá no mesmo! – respondeu Masaki em um tom firme e frio.

– Monodramon, deve ser capaz de fazer alguma coisa, não é? – Me mostre o seu poder, ataque!

O pequeno dragão púrpura assentiu de imediato a ordem de seu domador, tomando um pequeno fôlego antes de partir em uma rápida investida, ele saltou por duas vezes na grande pilastra de concreto, até que por fim alcançou o adversário, carregou uma potente energia digital em suas garras, as cerrou e então utilizou de um poderoso soco de direita.

Beat Knuckle!

Ataque este que foi desviado com bastante eficiência pelo quadrúpede, que ostentava de maior velocidade que o pequeno dinossauro, o lupino então desapareceu por poucos segundos somente para ressurgir das sombras em uma parede próxima, arranhando o concreto com suas lâminas de modo a fazer novamente aquele som ensurdecedor e, mesmo aparentando raiva, o animal ainda não atacava.

– Então aquelas informações estavam certas... Consegue se mover pelo espaço digital? – analisou Shinsuke. – Sangloupmon está na fase adulta, vamos ter que nos juntar para termos uma chance, Masaki!

– Detesto ter de unir forças, mas ele está brincando com a gente. Poderia atacar, mas não o fez. – afirmou Masaki enquanto olhava seu oponente. – Bakumon, ataque, deve haver algum modo de revidar.

O pequeno tapir então deu um salto e começou a galopar no ar, suas patas dianteiras davam passos largos, enquanto a fumaça tomava a forma de suas patas traseiras, o pequeno animal então emanou um brilho de seu anel sagrado e uma grande seringa surgiu próximo a ele, a qual fora arremessada contra o lupino enquanto o mamífero gritava.

Virus Delete!

Os pelos curtos de Sangloupmon se arrepiaram e o imponente animal encarou o atacante de frente, com um simples rosnado o ataque havia sido completamente anulado, e agora seria a sua vez. Com velocidade inalcansável para os combatentes, Sangloupmon corria, ziguezagueando pelas várias pilastras do saguão, ao redor dos jovens, sumindo e reaparecendo.

– Está vindo! – gritou Shinsuke para que todos ouvissem – É seu ataque especial, Mind Blow!

– Nos atacará pelas sombras? – perguntou Masaki, de forma retórica – Nesse caso, faremos com que ele se confunda, Bakumon, algo assim você deve ser capaz de fazer.

Nightmare Syndrome!

O pequeno animal sagrado soprou de seu pequeno focinho uma pesada nuvem negra repleta de olhares malignos em seu interior. A nuvem criou uma grande sombra que encobriu todas as demais, de alguma maneira, mesmo que temporariamente o ataque de Sangloupmon estava anulado.

– Até que você é bom, cuidando da retaguarda. – sorriu Shinsuke, ficando mais impaciente – O ataque é nosso, Monodramon, espera que ele reapareça e ataque com tudo o que tem!

Confuso, Sangloupmon reaparece, seu ataque furtivo havia se mostrado como um grande fracasso, aquela sombra malévola repleta de gargalhadas parecia zombar de sua falha, o que deixou o mesmo enfurecido e desatento para o ataque que vinha a seguir. Monodramon saltou em linha reta, como se fosse um pequeno foguete, esticou seus curtos braços e as pequenas asas debaixo de cada um deles ficou enrijecida e coberta por uma aura azul metálica.

Shadow Wing! – exclamou o dragão

Um ataque duplo, com um par de lâminas afiadas atinge Sangloupmon em um ponto crítico. Estava ferido, mas não havia sido derrubado ainda. O quadrúpede põe-se novamente sobre suas quatro patas, as lâminas em suas patas são então arremessadas em resposta ao ataque, mas algo surpreendente acontece. O nevoeiro repentinamente começa a dissipar-se, não apenas isso, algo parecia sugá-lo e junto consigo Sangloupmon. A criatura tentava se prender ao solo de qualquer maneira, fincava suas garras contra o piso da estação, que aos poucos cedia para aquela enorme força gravitacional.

– O que está acontecendo? – exclamou Makoto

– E quem liga, acho que agora até vocês concordam que temos que fugir, não é?? – perguntou Katsu, claramente em direção a Shinsuke e Masaki

– Vamos dar o fora, Monodramon, pessoal! – exclamou Shin.

– Não me de ordens! Vamos, Bakumon! – exclamou Masaki, correndo junto com o grupo para fora da estação


Em busca de um abrigo temporário, longe da segurança e mídia que estariam rodeando toda a localidade o grupo se dirigiu para uma parte mais alta, onde haveria um fluxo menor de pessoas, que com certeza teriam sua atenção voltada exclusivamente para a localidade onde ocorreram os fatos. Seguros, o rapazes, e moça, respiravam fundo para tomar fôlego, afinal de contas não havia sido tarefa fácil andar por aí com criaturas tão incomuns os seguindo, se fossem vistos a quantidade de problemas que iriam atrair seria de um tamanho sem proporções. Confusos, ainda assustados mas acima de tudo felizes por estarem vivos, tentavam decidir o que fariam de agora em diante.

– Estou sendo bem claro, e imagino que pensam da mesma maneira... Mas o que aconteceu hoje é definitivamente um segredo nosso. – disse Shinsuke, com bastante preocupação em seu semblante, enquanto acariciava gentilmente Monodramon

– Concordo que sim... Mas não espero que isto seja um motivo para ficarmos juntos por mais tempo, então até mais. Bakumon, vamos.– disse Masaki, com habitual frieza, saindo dali junto de seu digimon.

– Que cara mais irritante...! – desabafou Makoto – Definitivamente não vou com a cara de Masaki-senpai...

– Vocês dois realmente são como água e óleo... – disse Katsu, desviando o olhar – Shin... O que fará com o Monodramon? Não pode simplesmente levá-lo para casa, não é? Veja só o tamanho dele. – disse a garota, preocupada.

– Quanto a isso, não acho que tem problema... Meus pais nunca estão em casa, e quando chegam é sempre tarde... Desde que ele fique no meu quarto não haverá problema. – respondeu – Vai ser bom ter um pouco de companhia, para variar.

– Shin, na sua casa tem alguma coisa de comer? – perguntou o dragão – Estou faminto!

– É claro, bastante coisa... Vamos lá!

– Acho que teremos que ir com você, não é? Só pra garantir que ninguém vai ver esse carinha no caminho. – disse Makoto, apoiando o amigo com toda a sua lealdade.


Com a aprovação de Shin, todos seguiram para uma outra estação, onde poderiam pegar um trem que levaria até Odaíba, porém tiveram que antes de qualquer coisa, fantasiar Monodramon, para que ninguém o visse andando. Ele era bem pesado, e precisava ficar completamente imóvel enquanto o trio o carregava por aí, de forma que ele parecesse algum tipo de brinquedo, e parecia ter funcionado. Todos que passavam pelos garotos, de imediato anuíram que a criatura fosse um brinquedo, algumas delas se aproveitaram para perguntar onde os jovens haviam comprado, pois também queriam presentear seus filhos com a novidade. Logo chegaram até o apartamento onde mora Shinsuke, e se despediram.



"Os jovens agora são amigos de criaturas misteriosas, os digimons. Após a batalha que tiveram na estação, coisas estranhas continuam acontecendo ao redor dos garotos, que agora se veem aliados de um novo digimon. Quando Sangloupmon ataca mais uma vez, com a ajuda do velho misterioso, Shinsuke, Masaki e Makoto o confrontam. Não percam o próximo episódio de Digimon, é agora que a aventura se digitransforma."


CONTINUA...
Card Slash! Surge Black Agumon!


Última edição por xKai em Sáb 10 Nov 2018 - 11:08, editado 2 vez(es)

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Digimon: Seven Deadly Sins Empty Capítulo 03: Card Slash! Surge Black Agumon.

Mensagem por xKai Seg 5 Fev 2018 - 23:33

"Junto de seus amigos Makoto e Katsu, e o nem tão amigo assim, Masaki. Shinsuke se depara com um estranho fenômeno que estava ocorrendo em plenos trilhos, naquela movimentada estação de trem. Após rosnados ameaçadores e uma destruição eminente o grupo se depara frente à frente contra Sangloupmon, e junto de seus parceiros digimons batalham contra a poderosa criatura, quando a derrota parecia certa, uma estranha força puxou Sangloupmon novamente para o interior da fenda digital, deixando muitas dúvidas para trás. E agora, o que o grupo de adolescentes fará?"
C A P Í T U L O  • 0 3
Card Slash! Aparece Black Agumon.

Digimon: Seven Deadly Sins Capyat10



Quatro dias haviam se passado desde o incidente na estação de metrô, as férias de verão estavam para começar nos próximos dias e o assunto daquela tarde era evitado sempre que podiam. Mas a constante visita de Makoto e Katsu no apartamento de Shinsuke deixava bem claro quais eram as intenções dos jovens, que, com bastante rapidez, aceitaram Monodramon em seu meio e o transformaram no xodó do grupo, quase como se fosse uma mascote. Shinsuke o alimentava escondido, comer na mesa acabou por virar um hábito que nunca mais ele repetiu, era seu dever pegar sempre o dobro de refeições, já que além de comer também precisava alimentar o pequeno dragão, que as vezes repetia cinco vezes. Educadamente, mas de forma ríspida, Shinsuke proibiu que a doméstica limpasse seu quarto, na verdade ela sequer poderia entrar. Tudo isto em prol de manter em completo sigilo a existência da criatura digital.

Dias se passavam e o jovem de cabelos negros tornava-se cada vez mais minucioso conforme analisava cada botão e função do aparelho dado a ele, descobria que não só era similar a um celular, como também funcionava como um e, por este motivo, adotou-o como um, assim podendo o carregar sem que sua real função fosse notada por outros jovens que desconheciam o ocorrido, ou mesmo a existência de monstros digitais. Neste tempo, descobriu também a função de dados, que era como uma enciclopédia sobre o Digimon analisado, para isso utilizou Monodramon como cobaia inúmeras vezes, estudando minuciosamente cada informação mostrada em forma de holograma tridimensional logo acima do aparelho.





Na escola, o assunto era tratado com total sigilo, era como se nada houvesse acontecido, ou que os digimons não existissem, as aulas permaneciam normais e, durante os intervalos os jovens jogavam seus jogos de cartas como sempre acontecera, exceto pelo fato de olhares estranhos e judiciosos surgirem ao que os três alunos do segundo ano se encontravam com Masaki, porém o mais velho os olhava com sua frieza e estoicismo habituais. Todavia Makoto poderia jurar ver algo se mover na mochila, mas ao indagar seus amigos sobre o assunto, era simplesmente retrucado com a ideia de Masaki não ser tolo o suficiente para levar um Digimon para a escola.

Talvez a única coisa fora do normal na escola era o fato de Katsu, antes evasiva aos jogos de cartas de Digimon, demonstrar um interesse repentino pelos confrontos de cartas, todavia era algo que passava despercebido para a grande maioria, mesmo que a garota estivesse ficando tão boa quanto seus amigos, com exceção de Makoto que sempre teve um talento natural para os jogos.
Porém, mesmo com todo seu talento para as competições, o garoto parecia triste, afinal seu melhor amigo possuía um digimon e ele não, isso lhe causava profundo descontentamento, mesmo que Shinsuke o tentasse confortar, já que nem mesmo ele sabia o porquê de possuir um, o que todos concordavam era que tudo aquilo era bastante misterioso.

– Vou para casa, tenho que fazer a lição de casa. – mentiu Makoto

– Lição de casa? – perguntou Shinsuke, assustado – As lições são para ser entregues apenas depois das férias... Que ainda nem começaram. – respondeu

– Deixa ele Shin... Bem, eu também tenho que ir. Preciso ajudar minha mãe com algumas coisas lá em casa. Hoje é dia de faxina! – respondeu Katsu, estranhamente empolgada

– Ok, hoje combinei com o Monodramon que o ensinaria Kendo... Então, até amanhã! – disse Shinsuke, em resposta







Um pouco mais cedo, próximo da costa de Yokohama uma grande construção do governo estava em alerta máximo. Sirenes tocavam de maneira descontrolada e vários avisos de perigo podiam ser vistos nas diversas telas espalhadas pelos quatro cantos daquela que parecia ser uma sala de comando. Haviam várias pessoas ali, mas os que mais se destacavam eram a bela mulher de cabelos ruivos, que utilizava óculos e que estava de pé ao lado de uma criatura bípede de cor amarela, com traços muito semelhantes aos de raposas. Sigmound Omega também se fazia presente no local, e com certo temor observa o radar, mostrando a localização daquilo que disparava o alarme. Quando uma voz robótica então pode ser ouvida por toda a central.

"Raptor virus em fuga, atenção Raptor virus em fuga! Alerta emergencial de nível 3, fuga da estação de isolamento! "

– Devo ir atrás dele? – perguntou a raposa

– Espere Renamon. – observou a mulher – Professor Omega, por acaso aquela região não seria...?

– Precisamente... Os jovens para quem dei os digivices vivem naquela região, é possível que Raptor virus faça contato com eles... – assentiu – É o instinto dos digimons, eles são atraídos uns pelos outros.

– Então deixarei mais uma vez em suas mãos professor... Raptor virus pode ser um espécime complicado... Uma vez, ele foi de grande ameaça ao outro mundo. Se algo der errado, transforme-o em digitama imediatamente. – ordenou a ruiva

– " Esse espécime pode ter causado a desordem em outra vida... Mas desde que esteve conosco no isolamento sempre foi uma criatura travessa e bastante curiosa... Mesmo que não faça parte dos planos... Acho que vale a tentativa." – pensou o professor

– Além do mais nós não sabemos quando Sangloupmon voltará... Ele se mostrou capaz de driblar o nosso firewall com suas habilidades especiais. – disse a mulher






Mais tarde, em alguma área urbana de Odaiba, Makoto caminhava bem pensativo, ainda aparenta estar sentido com tudo o que havia acontecido nos últimos dias. Carregava consigo seu inseparável baralho de monstros digitais, haveria uma competição em uma casa de jogos local, e ele queria muito participar. Shinsuke sempre que participava destes eventos acabava vencendo, por este detalhe Makoto preferiu ocultar de seus amigos que haveria um evento como estes, para que assim suas chances de vencer fossem maiores. Mas estava muito indeciso sobre quais cartas usaria para seus combos, foi quando repentinamente, quando estava quase chegando ao local o rapaz estremeceu, era como se uma grande ideia tomasse seu subconsciente, ou algo o atraísse para um local mais reservado, onde pudesse então olhar melhor para o seu baralho e iniciar um estudo mais profundo, para preparar um combo invencível para a competição que iria participar.


Makoto encontrou o lugar perfeito. Era uma pequena praça, não parecia muito movimentada. Ali havia uma única grande árvore e bem no topo dela estava aquilo que chamamos de "casa na árvore", um esconderijo infantil onde crianças do primário se reuniam as vezes, o adolescente olhou para os lados para ver se ninguém veria um rapagão de dezesseis anos subir na casa e então lá se foi. Chegando lá jogou todas as cartas que carregava consigo no chão e começou a preparar seus combos e táticas de batalha. Rindo sozinho, com um semblante vitorioso ele se vangloriava por ter em tão pouco tempo criado uma tática infalível.

– Esse será bom... Quando reduzirem o meu atributo Dark, ativarei esta carta e então... Power Up Plug-iIn W, Black Agumon...

– Baby Flame! – exclamou aquela voz estridente

Assim que ouviu aquilo, Makoto mal teve tempo de pegar suas cartas e saltar da árvore o quanto antes, já que uma forte rajada de chamas veio em sua direção. No chão da praça Makoto sentia alguma dor em suas pernas e costas devido à queda, porém aquele susto estava longe de acabar já que uma sombra de forma reptiliana descia da arvore, suja de fuligem e restos de madeira chamuscados. Brilhantes olhos verdes eram vistos no topo da cabeça do animal e suas garras, de um forte tom de marfim, cravavam na madeira enquanto o mesmo descia, era uma visão aterradora, porém familiar ao jovem. O animal então olhou com curiosidade para o rapaz, deixava seus grandes dentes pontiagudos a mostra enquanto Makoto tentava organizar seus pensamentos.

– Digi... Digimon... – gaguejou – Gwahaha! Impossível... Peraí, o Shinsuke tem um Digimon... Masaki também... – pensou – Digimon!

O réptil então desceu completamente da arvore, suas narinas se abriam e fechavam repetidamente em longas respirações que pareciam farejar o ar, já sua boca emanava o brilho das chamas anteriores até que a tensão do ambiente fora completamente quebrada por um estrondoso ronco do estômago da criatura.

– Hey, você! – exclamou aquela voz aguda – Você é engraçado, tem alguma coisa de comer? perguntou a criatura, revelando-se.

Naquele momento, Makoto podia ver claramente o animal já que este saía da sombra da arvore, se tratava de um pequeno réptil, similar a um dinossauro de pele negra, suas patas dianteiras eram longas, quase tocando seus pés e terminavam em três longas garras, já suas patas posteriores eram bem mais curtas, porém fortes e com garras mais curtas, porém igualmente afiadas. Ao ver a criatura, o adolescente começou a tatear seus bolsos e encontrou alguns biscoitos de chocolate, não era muito, porém era o suficiente para fazer o Digimon avançar vorazmente sobre Makoto que, antes mesmo que se desse conta, já havia perdido seu lanche.

– E comeu... – observou o jovem.






Shinsuke havia terminado seu treino de kendo com Monodramon, assim como havia prometido. Mas o pequeno dragão não parecia ter gostado muito, estava com vários pequenos hematomas, o que indicava que ele havia perdido feio.

– Shinsuke... Você é forte, porque não lutou contra Sangloupmon? – perguntou a criatura de forma inocente

– Ah... Aquilo... – gaguejou – Eu não estava com a minha espada, está vendo? Sem dúvidas eu teria acabado com aquele vira-latas em um só golpe! – disse enquanto saiam do dojo na escola.

– Com uma shinai de bambu? – perguntou Masaki, que coincidentemente passava por ali

– Você... – encarou Shinsuke – "– Não consigo gostar deste cara..." – pensou

– Tanto faz... Só não saia com um digimon deste tamanho por um lugar onde qualquer um pode vê-lo.

– Digo o mesmo, posso ver a respiração de Bakumon em sua mochila, porque não deixa ele tomar um ar. – provocou
– Vou ser o mais sincero possível contigo Shinsuke. Eu não gosto de você tanto quanto você não gosta de mim. Porém sei cuidar de meu Digimon, ele pode estar em minha mochila, sim, mas está dormindo. Bakumon se alimenta de sonhos e é mais ativo quando há sonhadores por perto. Como estamos todos acordados, ele está descansando. – respondeu em seu tom frio, porém havia certo carinho por seu digimon naquelas palavras.



Tudo parecia bem normal quanto à discussão dos dois rapazes, bakumon acordava lentamente naquela mochila e subia até flutuar sobre os ombros de Masaki, porém a calmaria logo era quebrada quando um par de estranhos sons tiniu pela atmosfera, criando uma situação de tensão imediatamente. O som estava vindo dos bolsos de suas calças, perceberam de imediato olhando um para a cara do outro, e juntos, quase que de maneira proposital, retiraram os aparelhos de seus bolsos e então uma imagem já conhecida apareceu em um holograma digital que surgiu bem diante da tela do dispositivo, em pleno ar. Era novamente Sangloupmon, e desta vez havia um mapa com uma marcação em vermelho, mostrava sua localização? Foi isto o que ambos pensaram imediatamente. Sem hesitar, os garotos correram, com claras intenções de ir até o local, que não estava muito longe dali.






Makoto e Black Agumon parecem ter construindo uma firme amizade em pouquíssimo tempo. Estavam sentados no parque, próximo à arvore incendiada, observavam aquelas cartas por bastante tempo, o digimon parecia estar contente em ajudar Makoto a preparar suas cartas, para surpresa do rapaz, entretanto, Black Agumon não parecia saber absolutamente nada sobre as cartas, e as escolhia de maneira aleatória ou baseada na ilustração que via.

Quando as coisas pareciam seguir um rumo pacífico Black Agumon parou de se mover por um instante, seu olhar se tornou penetrante e aparentava uma rara feição de agressividade. Seu olhar foi totalmente lançado para a parte mais baixa do local onde estavam, um amontoado de dados em pleno ar parecia formar uma estranha rachadura, como se o espaço ali estivesse se quebrando. De seu interior, com um uivo feroz surge Sangloupmon, que mostrava os dentes em sinal de hostilidade. Black Agumon ignorava as tentativas de Makoto de chamá-lo de volta, sua atenção estava totalmente voltada para o lobo.

– Malditos humanos! Como ousam tentar usar programas para me controlar. – disse a criatura, pela primeira vez – Começarei meu desenvolvimento por aqui, absorvendo esta criatura ignorante que se alia a humanos.

– Sangloupmon! – gritou Makoto – Preciso chamar o Shin! – dizia em desespero, quando para sua surpresa...




– Não vai ser preciso, estamos aqui! – disse Shinsuke, que corria junto de Masaki, Monodramon e Bakumon.

Beat Knuckle! – exclamou Monodramon que acertava em cheio um poderoso soco em Sangloupmon

Nightmare Syndrome! – exclamou Bakumon, expelindo uma esfera macabra de sua pequena tromba

Os inesperados ataques de Bakumon e Monodramon atingiam Sangloupmon, mas não da forma esperada. O Digimon resistiu firme aos mesmos, ele usou o próprio corpo como escudo e os ataques simplesmente se desfizeram ao entrar em contato com ele, no caso de Monodramon que havia executado um ataque físico, o pequeno dragão simplesmente foi refletido.

Sticker Blade!

Exclamou o lobo sanguinário. As muitas lâminas que envolvem suas patas se desprendiam e em grande número eram lançadas contra os digimons, que eram jogados para longe com bastante violência. Percebendo a ocupação de Sangloupmon, Black Agumon carregou uma grande quantidade de chamas em sua boca, as disparou na forma de bolas de fogo de tamanho de bolas de basquete. Mais uma vez o ataque era fútil, ao colidir-se com a criatura, que estava um estágio acima, o fogo simplesmente apagou. As pequenas marcas de queimaduras que desapareciam aos poucos, serviram apenas para irritar mais o adversário.

– Digimons que se rebaixam ao ponto de se aliar com criaturas tão odiosas... Só lhes resta a destruição... – disse o lobo

O atacante utilizava de sua habilidade para se ocultar nas sombras, e antes mesmo que os digimons de Masaki e Shinsuke, tal como Black Agumon pudessem se levantar, este os atingia com golpes sorrateiros, sempre aparecendo do nada, lhes atacando rapidamente.

– Não estão mais lutando com um animal selvagem. Meus dados estão plenos e estáveis nesse mundo, mesmo assim sinto um prazer primordial ao ataca-los, e sentirei a mais primitiva satisfação quando eu sugar os dados de seus digicores e dilacerar a garganta destes humanos. – dizia o lupino enquanto atacava.

Naquele momento os digimons estavam exaustos, suas respirações eram pesadas, monodramon sentia-se lento e seus músculos falhavam, já Bakumon, após os golpes consecutivos de Sangloupmon, mal conseguia materializar suas pernas traseiras e cambaleava enquanto tentava se pôr de pé, Black Agumon, por sua vez, estava sobre as quatro patas, algo incomum para aquela espécie, porém os ataques de Sangloupmon haviam ferido suas pernas, o padrão do lobo era claro já que ele tirava a mobilidade de seus oponentes, como um verdadeiro caçador que brinca com sua caça antes do golpe final, não se tratava mais do lobo que haviam enfrentado antes, o digimon agora agira de forma coordenada, o tornando um adversário mais ameaçador.

– Black Agumon! – gritou Makoto indo ao socorro de seu amigo. – Sai dessa cara, logo agora que consegui um digimon... Não vou perdê-lo assim!

– Nesse caso, vai precisar disto, meu jovem. – disse aquela voz rouca e estridente.

Novamente o misterioso Sigmound Omega agraciava a todos com sua presenta única. Entregava para Makoto um aparelho idêntico aquele que Shinsuke e Masaki possuem. Acariciou os pelos do rosto de uma forma intelectual, endireitando o monóculo presente em seu olho direito e então apontou para o bolso do rapaz, onde estavam acomodadas suas cartas de monstros digitais.

– Vocês jogam com as cartas, não é mesmo? – perguntou – Sabe... Cartas de monstros digitais foram criadas tendo como base os digimons e não o oposto... – explicou – Oras, mas já está tarde assim? Hora de ir. – disse o velho se despedindo, sem antes dizer mais alguma coisa – Tentem dizer algo legal, o que vier em sua mente, e usem o "Card Slash Mode".

Tão repentinamente quanto surgiu, Omega desapareceu, deixando para trás as feições de surpresa dos três jovens que lutavam bravamente contra aquele admirável oponente, que como recompensa principal estava literalmente varrendo os digimons de cena.

– Esse velho... – disse Shinsuke, que parecia ter entendido o que aquilo significava.

– Cartas e digimons, tudo faz sentido. – anuiu Masaki

– Acham que podem me ignorar, humanos? –  disse Sangloupmon irritado –  Vocês serão os próximos, Black Mind!

Makoto estava trêmulo, mas repleto de coragem. Estar assustado não fazia parte de sua personalidade explosiva e cômica, o rapaz olhou para o aparelho que carregava em mãos e viu por ele um espaço, uma fenda por onde uma carta era bem capaz de ser passada por ali. Percebeu então o que significavam as palavras do velho misterioso e então suspirou fundo, fincou um pé de apoio com bastante força no chão e tirou as cartas de bolso, logo escolheu uma, no instante em que Black Agumon se levantava.




Card Slash! – exclamou Makoto, enquanto passava a carta escolhida pelo aparelho – Hyper Wing!

O garoto passou a carta pela fenda no aparelho com grande agilidade, instantaneamente um conjunto de asas brancas surgem nas costas de Black Agumon, que voa na direção de Sangloupmon, golpeando-o antes que o mesmo pudesse executar seu ataque definitivo. Logo em seguida, percebendo a brecha do inimigo, que havia resistido ao ataque com certa dificuldade, Masaki e Shinsuke resolvem agir, com uma estranha sincronia que fez com eles próprios estranhassem.

Card Slash! Metal Garurumon, Cocytus Breath! –  exclamou Masaki

Card Slash! Strenght Plug-In W! – bradou Shinsuke

Bakumon levantou-se, seguidamente de Monodramon e ambos avançaram contra o adversário. A pequena tromba de Bakumon se ergueu e uma poderosa rajada congelante fora disparada contra Sangloupmon, que congelado estava à mercê do ataque seguinte. Monodramon saltou na direção de Sangloupmon, suas asas brilhavam em um belíssimo tom metálico e então investiu utilizando sua técnica especial, com poder aumentado graças ao efeito da carta usada por seu domador.

Shadow Wing! –  gritou o dragão

Sangloupmon foi atirado contra os céus com bastante violência, mas ainda resistia, mas antes de aterrissar novamente Black Agumon o surpreendeu e incontáveis rajadas de chamas foram disparadas contra o adversário, jogando-o novamente contra o chão. Os três digimons se alinharam um ao lado do outro, e se prepararam para um ataque final.

– Monodramon! –  gritou Shinsuke

–  Bakumon –  bradou Masaki

– Você também, Black Agumon! disse – Makoto

– Todos juntos! –  exclamaram

Baby Flame! Shadow Wing! Virus Delete!

As chamas de Black Agumon se unificaram com a esfera de intensa Luz que Bakumon disparou. Monodramon focou toda sua energia em suas asas, e com a ajuda de seu aumento de poder disparou em forma de energia uma rajada sônica de suas asas, que tomaram a forma de um par de lâminas que se juntaram aos ataques decisivos dos demais digimons.

Após a colisão terminar, um amontado de dados pairava no ar, Sangloupmon estava finalmente derrotado. O grupo de dados era misteriosamente direcionado para o aparelho que Masaki carregava consigo, os dados desapareceram. Uma carta fora materializada, era diferente daquelas que haviam usado, e havia a ilustração de Sangloupmon, tal como seu nome. A carta surgiu sem que o jovem notasse e ficou oculta em seu baralho.


– Acabou... – suspirou Shinsuke – Monodramon, está tudo bem? – perguntou preocupado

– Estou bem! – respondeu – Mas um refresco seria bom.

– Haha... Você foi demais, Black Agumon! – disse Makoto – Vamos todos comer no restaurante do meu pai!

– Eu passo... – disse Masaki – Não acho prudente ir em um restaurante com digimons.

– Sempre com essa presença sombria... Porque não só desta vez, hein? – Não se preocupe, vamos com o restaurante fechado é só comer as sobras. –  insistiu Makoto

– Por mim... Esse carinha anda dando bastante prejuízo nas compras da semana. – desabafou Shinsuke, aceitando o pedido

– Bakumon? – perguntou Masaki

– Eu também estou com fome, e não é de sonhos. – disse com timidez

– Então está decidido! – animou Makoto






"Após a difícil batalha que tiveram, a amizade entre os jovens começa a evoluir, os unindo como um grupo. Sem perceber, uma estranha ameaça começa a surgir, e desta vez Katsu está em perigo. Um misterioso digimon se aproxima da garota, e repleto de más intenções ele fará de tudo para arruinar a amizade dos garotos, enquanto reúne energia negativa. Shinsuke e Monodramon serão capazes de detê-lo? Não percam o próximo capítulo de digimon, é agora que a aventura se digitransforma."




CONTINUA...
O enviado da escuridão, Petit Mamon!


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