Olá pessoal, como vão? Eu vou bem muito obrigado por perguntar dessa vez o Hiruma postando o capítulo de hoje. Fico feliz que tenham lido e o Rush e o Bakujirou tenham comentado, isso deixou eu e o outro bem felizes por isso.
- Rush:
Hey, Rush, olá.
Sim, eu notei que aqui fica parado nessa transição de anos e tal, mas fico feliz que tenha dado uma passada aqui mesmo sendo o início de 2016. Aceitamos todos seus elogios e ficamos gratos, valeu cara!Eu fui dar uma lida no Projeto Zeus e realmente acho que tiraremos algumas ideias de lá, depois passaremos para dar uma olhada em Royal Hearts e obrigado pela recomendação.
No caso do bullying é algo meio estereótipo mesmo do atleta popular, o nerd fracote e a garota linda do colégio mas que nã ogosta de clichê que atire a primeira pedra :V tá, brincadeira. O motivo disso vai ser notado ao longo da fic e os atos que ele toma e, claro, quando durante a história darmos uma aprofundada em seu passado.
Eu tentei inovar bastante na escolha dos iniciais neste capítulo e espero que fique muito ao seu agrado então, espero que continue a ler.
Flw e até a próxima.
- Bakujirou:
Boa noite, boa tarde, bom dia, depende do horário que ler isso eu já peço obrigado por estar lendo. Eu fico feliz que tenha ficado do jeito que está e tenha gostado e muito obrigado. Nos vemos por ai!
Capítulo Um
Companheiros de Viagem
Ponto de Vista – Zachary
Era uma vez uma família que se amava muito entre si. Os caçulas pegando no pé dos mais velhos e os mais velhos puxando a orelha dos menores, os pais dando um basta com risos daquilo tudo... Eu ainda gostaria muito de entender o que aconteceu de verdade. Droga, eu não devia pensar nisso agora, é a formatura da minha irmã! Sim, a dela... Duvido muito eu ser chamado.
Estava na primeira fila, olhando Kate com muito orgulho. Ela sempre foi muito boa nas coisas que fazia, cativava os professores, tinha um bom senso de líder, forte guerreira... E também cuidava do irmãozinho fraco e covarde. Escutava ela dizendo graças e obrigados a todos, cada professor e enquanto ela chamava alguns. Não somos tão iguais assim. Kate já estava com suas seis Pokébolas e uma Pokédex, podendo seguir em jornada.
– O próximo a receber um Pokémon é aquele que foi dito o melhor em batalha com Pokémon, tirando sempre a nota máxima nisso... – Kate falava dando empolgação a "platéia". Era óbvio quem era. – Tamon Bennet! – Ele subiu ao palco, as garotas enlouquecidas com ele... O famoso descendente dos Bennet.
Eu desde que estou aqui fui alvo dele, na verdade de quase todos, mas ele era meu "carrasco particular". Tudo que eu fazia era motivo de eu levar um soco que fazia eu querer morrer, é horrível... Ou era, ele vai ir pra bem longe de mim. Nunca achei que nascer em berço de ouro mudava muitas coisas, mas agora é bem diferente.
E foi assim, a Kate chamando aluno por aluno com o microfone e o palco aumentando... Já estava na oitava chamada, quando:
– Agora com a maior colocação geral de notas em provas, trabalhos e atividades teóricas; considerado o gênio juvenil entre nós... Zachary Walles! – Minha irmã disse meu nome. Espera, eu fui chamado...
Eu consegui. Não fui um destaque na matéria de batalha Pokémon, mas consegui graças a meus estudos... Eu vou poder encontrar ele!
Não esperei Kate chamar-me para subir ao palco, corri pela escadinha lateral e dei um enorme abraço nela, quase nos derrubando.
– Você passou Zack, passou. – Disse retribuindo meu abraço, depois bagunçando meu cabelo alinhado. – Parabéns, baixinho. – Entregou para mim a Pokédex vermelha brilhante e as seis Pokébolas com uma delas destacada para mostrar que nela havia meu inicial.
Fiquei ao lado dos outros que também passaram, meu sorriso de glória era visível até do Planalto Índigo, porém quando virei pro lado e vi Tamon me encarando como se fosse me matar... Minha baixa confiança surgiu de novo. Gelei um pouco, pernas tremeram, engoli em seco.
– E para fechar o nosso grupo de formandos... A favorita de todos os alunos, o carisma encarnado, Lindsay Burgs! – Os aplausos explodiram de repente. Lindsay tinha um Fã Clube gigantesco, e não só por ser bonita, mas por ser muito... Não sei explicar, boa na personalidade?
Ela veio andando com graça, calma e agradando a todos. Subiu a escada sorrindo para todos, todos não me inclui por eu estar quase sumindo ali no meio, foi até Kate e conversaram rapidamente. Seis Pokébola e uma Pokédex, assim como todos, mas com ela pareceu ser mais... Mágico. Estou sendo idiota.
[...]
Ponto de Vista – Narrador
Já se passaram duas horas depois da chamada dos formandos, dando o horário das duas horas da tarde. O almoço tinha sido oferecido pela própria instituição, então todos da cidade não fizeram almoço algum e tinham tempo mais do que livre para vangloriar os dez escolhidos – ou melhor, os nove.
Zachary estava sentado no banco dentro da escola, olhando a Pokébola do seu inicial com um sorriso de esperança. O local era ameno e silencioso, o chão laminado e limpo feito de madeira com as paredes de cimento branco decoradas com enormes janelas nos padrões das escolas japonesas davam uma brisa refrescante ao local. Sua vestimenta que usara o dia todo, mas que vai ser a de sua jornada também, era uma camisa preta simples com uma calça moletom azul e tênis vermelho... Não era algo muito chique, mas era o suficiente bom para ele.
Apertou rápido o botão central da esfera bicolor, aumentando o tamanho do aparelho. Ficou de pé e liberou seu Pokémon inicial que por sinal nem sabia qual era. Um raio de projeção vermelho saiu da Pokébola dando matéria ao pequenino companheiro...
Um Pokémon de meio metro surgiu perante Zachary, sua coloração baseada em marrom cortando seus braços, pernas, calda e costas deixava um bege claro no círculo que fazia na sua barriga. O que identificava o Pokémon do resto seriam o osso que carregava na mão destra e a caveira que carregava em sua cabeça escondia seu rosto.
– Um Cubone... – Zachary murmurou, vendo o Pokémon terrestre confuso ao encarar seu treinador. Apontou o gadget de informação, o Pokédex, que deu mais detalhes:
Cubone, o Pokémon Solitário. Por nunca retirar a caveira da sua mãe de sua cabeça, nunca se viu a real face desse Pokémon.
– Acho que recebi um Pokémon que se encaixa comigo. – Falou sem muito ardor, sentando-se no chão em frente do pequeno Cubone. – Tudo bem amigo? Sou Zachary, mas pode me chamar de Zack. – Sorriu gentil, esticando a palma da sua mão ao Pokémon.
A criatura olhou nos fundos dos olhos de seu treinador, temeroso e desconfiado, mas bateu fraco na mão dele com o osso em sinal de cumprimento. Zack se levantou, dizendo:
– Eu sei como é também passo por isso... Vamos ser bons amigos, certo? – Cubone concordou com a cabeça, andando lado a lado com o humano.
[...]
Na saída de Pallet para a Rota 29, os treinadores selecionados já estavam se despedindo de seus pais e parentes para uma nova vida que muitos não iriam voltar a suas casas de novo. Os que se despediam já adentravam a mata fazia uma hora, mas ainda um deles não tinha ido embora... Ou dois deles.
A Walles mais velha esperava com uma enorme preocupação o irmão na saída da cidade com uma fiel tartaruga azul de casco marrom ao seu lado. As casas de New Bark eram simplórias, lembrando casas de sítios pequenos feitas de madeira e um quintal para plantar e tirar dali seu alimento. Logo, Zack chegou acompanhado de seu Cubone tímido, indo rapidamente em direção a Kate.
– Desculpe por eu ter demorado Kate. – Redimiu-se o pequeno irmão. – Estava conhecendo melhor o Cubone... – Zack deu um chute fraco no Pokémon, pedindo para ele cumprimentar a mulher. O Pokémon logo o fez, batendo continência com o osso em sua testa.
Kate deu uma leve risada, junto ao Squirtle que zombou do ossudo de forma amistosa.
– Ele é um fofo Zack, lembra você. – Falou ela entregando uma mochila negra. – Está tudo ai o que precisa, eu mesma arrumei. – Zack pegou a mochila a botando nas costas, mas olhou estranho ao ver a irmã sem outra.
– Você... Não vai ir, não é? – Kate fez que não com a cabeça. – Mas por que Kate?
– Preciso ficar, talvez ele volte antes de você encontrá-lo. É por isso que você está indo, não é? – Kate deu um sorriso franco a ele, abraçando-o. – Cuide-se bem pivete. Ficarei com saudades.
Zack não disse nada além de retribuir o abraço por longos segundos e ao se separarem, olhou o Cubone com uma expressão de confiança e depois a Kate tentando não chorar por saber de que viajaria por todo o continente sozinho.
Sem trocarem um adeus, não era necessário para os dois, o garoto caminhou para a Rota 29 em direção a Cherrygrove City, segurando o coração nas mãos. No telhado de uma das casas, alguém estava olhando eles saírem dali com um sorriso de canto falando em um Walkie-Talkie; disse-lhe:
– Os selecionados partiram. – No outro lado da linha, murmúrios incessantes eram ouvidos, porém dificilmente era capaz de entender alguma coisa. – Eu disse que partiram, não terá riscos. Só façam. – E assim, o homem esmagou o comunicador, sumindo dali.
Voltando a aventura de Zachary e Cubone, os dois andavam pela trilha calmamente e um olhando o outro, como se tentassem conhecer melhor a ambos. Seria muito idiota Zack perguntar a ele o que mais gostava, afinal, não teria como entender a resposta.
O silêncio entre os dois era bom pros dois, como dizem "os sábios se calam" e gostavam muito dessa frase. Porém, isso mudou radicalmente em pouco tempo...
– Corsola, cuidado! Volte aqui! – Uma voz conhecida gritou saindo da grama alta. Zachary só teve tempo de virar o rosto para o som e então uma bola cor de rosa se chocar contra sua face. – Desculpa moço, desculpa! – A garota um pouco desesperada pegou o Pokémon rosa nos braços, dando um rápido sermão para a coisa rosa. Zack poderia identificar aquela menina em qualquer lugar: cabelos loiros, olhos azuis cristalinos, o rosto...
– L-Lindsay?! – O garoto de olhos âmbar gaguejou ao pronunciar o nome da garota. Cubone agarrou a canela do treinador assustado.
A garota estava com um shot jeans curto, tampando até a metade das suas coxas e uma regata verde-musgo feita de seda.
– Oi. – A loira deu um sorriso amigável para o treinador, porém fechou a expressão ao ver quem era.
– Acho que apareci em má hora, né? – Falou decepcionado, suspirando com o Cubone olhando a loira com desconfiança.
– Você se machucou feio aquela hora... – Disse Lindsay, reparando a boca com um corte e o nariz com um band-aid. – O Tamon é muito idiota com você, desculpa. – Ela pediu com sinceridade.
– Não é culpa sua... – Respondeu olhando o Pokémon cor de rosa com os grandes "galhos" rosas nas costas com a parte inferior em branco. – Com licença...
Corsola, o Pokémon Coral. Os pontos em sua cabeça absorver os nutrientes da água clara. Eles não podem sobreviver em águas poluídas.
A Corsola apontou seus grandes sticks olhando o Cubone de relance que tímido quase se escondia atrás do treinador.
– Que fofinho! – Disse Lindsay se agachando para ver melhor o Pokémon de Zack e o mesmo, sem graça, coçou a bochecha. – Ele é tão bonitinho, eu queria ter um desses. – Corsola bufou enciumada, cruzando os braços pequenos. – Mas você é melhor fofinha. – Riu.
– Corsola... – Sussurrou Zack, pegando o Cubone nos braços. – Combina bem com você.
– Está me chamando de chifruda? – Ela indagou arqueando a sobrancelha.
– N-Não foi isso que eu quis dizer! – Atrapalhou-se inteiro, balançando os braços e o Cubone exaltado.
– Eu sei Zack, estou só brincando. – Ela riu, botando a rosada dentro de sua Pokébola.
– Você acabou de partir? – Zachary perguntou ao estranhar dela estar ainda no início da primeira rota.
– Na verdade eu parei pra treinar a Corsola, os outros foram meio apressados e saíram quase aos tropeços pra viajarem... Bando de malucos. – Ela disse cruzando os braços. – E você? Já capturou algum Pokémon?
– Eu acabei de sair, então não... – Suspirou ele envergonhado. – Mas eu tenho que ir, tenho que chegar a Viridian antes de anoitecer!
– Espera Zack! – A loira pediu, segurando o pulso do garoto. – Vamos ir juntos! Eu não quero ficar indo pra lá e pra cá sozinha. – Choramingou a mesma, ampliando as pupilas em súplica. Zack concordou tão rápido quanto um Dodrio.
– C-Claro!
Continua no próximo capítulo...