O Aventureiro
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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O Aventureiro
Bom dia.
Em vista o processo de reforma do fórum, achei que valeria a pena postar aqui uma história que escrevi faz alguns anos. Felizmente, consegui completá-la.
Sobre a História:
O Aventureiro faz parte de um projeto chamado Vida Crepuscular. Este foi idealizado a partir de uma antiga história chamada Pokémon Fairy Tale. Com o objetivo de expandir o desenvolvimento de alguns personagens centrais, Vida Crepuscular conta com algumas histórias que dialogam entre si e com o cerne que as conecta. Apesar de se complementarem e apresentarem elementos que não apresentam explicações aparentes em seus enredos, essas histórias contam com um início e um fim. Este é o caso de O Aventureiro. Boa leitura!
Sinopse:
Dê um livro a uma criança e a veja mudar o mundo. Uma premissa que pode parecer romântica a primeira vista, mas que se tornou verdadeira a Johann. Essa história se resume a um relato modesto de como uma criança mergulhada em seus sonhos se tornou em um dos treinadores mais importantes e temidos da História a partir de um espírito aventureiro e de natureza obscura. Por que não se juntar ao garoto, que adorava ler sobre as aventuras míticas em Kalos, e também acompanhar o crescimento de uma nova lenda?
I. Devaneio
A neve lentamente caía do céu em um absoluto espetáculo de monotonia. Os flocos eram tão gélidos quanto o tédio que prostrava o garotinho frente à janela. Acostumado naquele período de férias a ler sobre histórias antigas de grandes heróis, como Sierdrig, de Kalos, o pequeno Johann trazia todas essas lendas à vida em sua imaginação. Esta escapulia para fora do Castelo Gladhelm, localizado próximo à rota 17, aventurando-se por toda a região, colecionando vitórias e glórias ao passar pelos ginásios e enfrentar perigos. Esse era seu destino e não ficar preso em um castelo com um bando de parentes, já todos velhos e enfadonhos, que nem sequer ligavam para ele.
Johann era um menino de doze anos, terceiro filho de uma famosa família empreendedora no ramo de comunicação. Possivelmente seguiria nos negócios, mas jamais se tornaria o principal dono. Esta responsabilidade caberia ao mais velho dos irmãos. Talvez uma função de repórter como a de sua irmã. Porém, o garoto desejava mais. Muito mais, como se sua sede de aventura fosse mais dourada do que qualquer quantia de ouro.
Na noite daquele mesmo dia, festivo para os Walstunn, Johann comia as linhas de uma das partes finais do livro sobre as aventuras do herói já citado. Lia com tanta intensidade que parecia vivenciar cada absurdo contido na lenda. Vivia com tanta intensidade que se via de frente ao dragão de cabeça azul, corpo vermelho e muitas escamas pontiagudas como espadas. Sentia com tanta intensidade, por fim, o sangue escaldante da criatura em suas mãos, queimando-as mesmo em temperatura abaixo de zero. Contudo, chegava o seu choque de realidade. Sua mãe o chamava para aquele que seria um dos jantares mais espetaculares de Kalos. As taças de ouro, os talheres de prata, a luz reluzente nos cristais, nada era igual ao que sua imaginação era capaz de criar, apenas inferior. E nela, o garoto distanciava cada vez mais dos assuntos chatos que as pessoas ao seu redor conversavam.
Seu espírito não aguentava mais. E assim, naquela mesma noite, enquanto os demais focavam atenção apenas a assuntos banais, o garoto escapulia do imponente castelo de inverno da família. Nevava com moderada intensidade, fazendo com que a visão de Johann fosse ainda mais restringida. Não era um problema. Nem o frio que sentia em seus ossos, mesmo estando muito bem agasalhado. Seguiria, de qualquer forma, pois a imagem de Sierdrig que criara em sua cabeça se materializara como guia no meio daquela negritude. Resistia, assim, em sua caça ao dragão e glória.
Não tardava para que chegasse a uma caverna, a toca do dragão! Adentrava naquele local sem imaginar os perigos que aquele lugar encerrava. E logo o medo, repelido pela sensação de coragem, logo retornava com o primeiro ruído das criaturas noturnas. Sierdrig sumia a sua frente, deixando-o só. Assustado, Johann sentia seu coração pulsar com tanta força que cessava por alguns segundos o frio cortante. Dava alguns passos para trás após escutar mais uma vez a música que as crianças da noite faziam. Corria, então, até a saída, mas logo se deparava com uma forte nevasca.
Sem poder decidir o que fazer, Johann sentava de costas à gélida parede rochosa da caverna, abraçando suas pernas, enquanto os joelhos tocavam seu peito. Chorava copiosamente por ter deixado o seu lar. No entanto, como uma segunda consciência que surgia e tomava forma novamente do herói lendário, surgia uma estranha força que fazia o garoto olhar para a escuridão e se arriscar em direção à fantasia noturna. Pode-se chamar de loucura, ou coragem, ou até mesmo curiosidade, mas tal sensação fazia com que o menino desafiasse o medo e adentrasse cada vez mais na terra. Poderia não achar o coração de um dragão, mas certamente tocaria o do planeta.
Não demorava muito para que o perigo aparecesse. Ele não viria de alguma criatura que saltaria de sua confortável zona, imergidas na segurança da escuridão. Não, elas estavam muito bem nelas e de nada adiantaria abandoná-la para correrem riscos. O perigo provinha do território. Cada vez mais íngreme, o solo da caverna deixava de ser diagonal para, finalmente, apresentar-se como uma fenda. Era uma queda de muitos metros, fazendo com que o garoto machucasse o tornozelo dolorosamente. A gravidade do ferimento não se tornara pior apenas por causa de Johann cair sobre uma espécie de cama de gravetos e muitas folhas. Passando a mão ao redor, sentia coisas ovaladas e bem lisas, como se a textura fosse de ouro bem polido. Era o suficiente para que um rugido ensurdecedor ecoasse por toda a caverna.
Em vista o processo de reforma do fórum, achei que valeria a pena postar aqui uma história que escrevi faz alguns anos. Felizmente, consegui completá-la.
Sobre a História:
O Aventureiro faz parte de um projeto chamado Vida Crepuscular. Este foi idealizado a partir de uma antiga história chamada Pokémon Fairy Tale. Com o objetivo de expandir o desenvolvimento de alguns personagens centrais, Vida Crepuscular conta com algumas histórias que dialogam entre si e com o cerne que as conecta. Apesar de se complementarem e apresentarem elementos que não apresentam explicações aparentes em seus enredos, essas histórias contam com um início e um fim. Este é o caso de O Aventureiro. Boa leitura!
Sinopse:
Dê um livro a uma criança e a veja mudar o mundo. Uma premissa que pode parecer romântica a primeira vista, mas que se tornou verdadeira a Johann. Essa história se resume a um relato modesto de como uma criança mergulhada em seus sonhos se tornou em um dos treinadores mais importantes e temidos da História a partir de um espírito aventureiro e de natureza obscura. Por que não se juntar ao garoto, que adorava ler sobre as aventuras míticas em Kalos, e também acompanhar o crescimento de uma nova lenda?
I. Devaneio
A neve lentamente caía do céu em um absoluto espetáculo de monotonia. Os flocos eram tão gélidos quanto o tédio que prostrava o garotinho frente à janela. Acostumado naquele período de férias a ler sobre histórias antigas de grandes heróis, como Sierdrig, de Kalos, o pequeno Johann trazia todas essas lendas à vida em sua imaginação. Esta escapulia para fora do Castelo Gladhelm, localizado próximo à rota 17, aventurando-se por toda a região, colecionando vitórias e glórias ao passar pelos ginásios e enfrentar perigos. Esse era seu destino e não ficar preso em um castelo com um bando de parentes, já todos velhos e enfadonhos, que nem sequer ligavam para ele.
Johann era um menino de doze anos, terceiro filho de uma famosa família empreendedora no ramo de comunicação. Possivelmente seguiria nos negócios, mas jamais se tornaria o principal dono. Esta responsabilidade caberia ao mais velho dos irmãos. Talvez uma função de repórter como a de sua irmã. Porém, o garoto desejava mais. Muito mais, como se sua sede de aventura fosse mais dourada do que qualquer quantia de ouro.
Na noite daquele mesmo dia, festivo para os Walstunn, Johann comia as linhas de uma das partes finais do livro sobre as aventuras do herói já citado. Lia com tanta intensidade que parecia vivenciar cada absurdo contido na lenda. Vivia com tanta intensidade que se via de frente ao dragão de cabeça azul, corpo vermelho e muitas escamas pontiagudas como espadas. Sentia com tanta intensidade, por fim, o sangue escaldante da criatura em suas mãos, queimando-as mesmo em temperatura abaixo de zero. Contudo, chegava o seu choque de realidade. Sua mãe o chamava para aquele que seria um dos jantares mais espetaculares de Kalos. As taças de ouro, os talheres de prata, a luz reluzente nos cristais, nada era igual ao que sua imaginação era capaz de criar, apenas inferior. E nela, o garoto distanciava cada vez mais dos assuntos chatos que as pessoas ao seu redor conversavam.
Seu espírito não aguentava mais. E assim, naquela mesma noite, enquanto os demais focavam atenção apenas a assuntos banais, o garoto escapulia do imponente castelo de inverno da família. Nevava com moderada intensidade, fazendo com que a visão de Johann fosse ainda mais restringida. Não era um problema. Nem o frio que sentia em seus ossos, mesmo estando muito bem agasalhado. Seguiria, de qualquer forma, pois a imagem de Sierdrig que criara em sua cabeça se materializara como guia no meio daquela negritude. Resistia, assim, em sua caça ao dragão e glória.
Não tardava para que chegasse a uma caverna, a toca do dragão! Adentrava naquele local sem imaginar os perigos que aquele lugar encerrava. E logo o medo, repelido pela sensação de coragem, logo retornava com o primeiro ruído das criaturas noturnas. Sierdrig sumia a sua frente, deixando-o só. Assustado, Johann sentia seu coração pulsar com tanta força que cessava por alguns segundos o frio cortante. Dava alguns passos para trás após escutar mais uma vez a música que as crianças da noite faziam. Corria, então, até a saída, mas logo se deparava com uma forte nevasca.
Sem poder decidir o que fazer, Johann sentava de costas à gélida parede rochosa da caverna, abraçando suas pernas, enquanto os joelhos tocavam seu peito. Chorava copiosamente por ter deixado o seu lar. No entanto, como uma segunda consciência que surgia e tomava forma novamente do herói lendário, surgia uma estranha força que fazia o garoto olhar para a escuridão e se arriscar em direção à fantasia noturna. Pode-se chamar de loucura, ou coragem, ou até mesmo curiosidade, mas tal sensação fazia com que o menino desafiasse o medo e adentrasse cada vez mais na terra. Poderia não achar o coração de um dragão, mas certamente tocaria o do planeta.
Não demorava muito para que o perigo aparecesse. Ele não viria de alguma criatura que saltaria de sua confortável zona, imergidas na segurança da escuridão. Não, elas estavam muito bem nelas e de nada adiantaria abandoná-la para correrem riscos. O perigo provinha do território. Cada vez mais íngreme, o solo da caverna deixava de ser diagonal para, finalmente, apresentar-se como uma fenda. Era uma queda de muitos metros, fazendo com que o garoto machucasse o tornozelo dolorosamente. A gravidade do ferimento não se tornara pior apenas por causa de Johann cair sobre uma espécie de cama de gravetos e muitas folhas. Passando a mão ao redor, sentia coisas ovaladas e bem lisas, como se a textura fosse de ouro bem polido. Era o suficiente para que um rugido ensurdecedor ecoasse por toda a caverna.
Última edição por roberto145 em Sex 15 maio 2020 - 16:51, editado 1 vez(es)
roberto145- Membro
- Idade : 33
Alerta :
Data de inscrição : 12/05/2020
Re: O Aventureiro
e começaaaaaa o renascimento da área de fics
Fala Roberto, tudo bom? Que ótimo que decidiu vir compartilhar sua história conosco. Estou meio enferrujado até pra comentar em fics então serei mais breve, mas prometo que vou melhorar nos próximos capítulos, ok? ok!
Achei esse primeiro capítulo bem misterioso, não consegui sentir ainda a alma da história, imagino que serão necessários mais capítulos pra gente começar a se envolver de verdade com Johann. Fiquei curioso pra descobrir o que ele encontrou na cavernase fosse uma fic minha com certeza seria um lendário
Curti seu estilo de escrita, bem descritivo mas não a ponto de ser enfadonho. Vou torcer para os próximos capítulos serem maiores, este me deixou com aquela sensação de "quando tá ficando bom, acaba".
Até a próxima o/
Fala Roberto, tudo bom? Que ótimo que decidiu vir compartilhar sua história conosco. Estou meio enferrujado até pra comentar em fics então serei mais breve, mas prometo que vou melhorar nos próximos capítulos, ok? ok!
Achei esse primeiro capítulo bem misterioso, não consegui sentir ainda a alma da história, imagino que serão necessários mais capítulos pra gente começar a se envolver de verdade com Johann. Fiquei curioso pra descobrir o que ele encontrou na caverna
Curti seu estilo de escrita, bem descritivo mas não a ponto de ser enfadonho. Vou torcer para os próximos capítulos serem maiores, este me deixou com aquela sensação de "quando tá ficando bom, acaba".
Até a próxima o/
Brijudoca- Moderador
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 28/04/2009
Frase pessoal : make brazil emo again
Re: O Aventureiro
Ola, como vai? Eu estou sem muita prática também para comentar em fics. Já que eu sigo uma há muito tempo e já conheço bem como são a forma de escrita do autor que é também um amigo meu. Bom voltando.
Eu achei interessante o começo da historia se passar com o garoto lendo, para tentar se distanciar de seu mundo ao redor. Eu não consegui capturar muito mais além de que ele tem uma afinidade por ansiar se aventurar pelo mundo, mesmo que ele ainda não saiba bem lidar com todas as ameaças à sua volta.
E a única coisa que me incomoda é o ponto final. Ele esta grifado com uma caixa de fonte
Eu achei interessante o começo da historia se passar com o garoto lendo, para tentar se distanciar de seu mundo ao redor. Eu não consegui capturar muito mais além de que ele tem uma afinidade por ansiar se aventurar pelo mundo, mesmo que ele ainda não saiba bem lidar com todas as ameaças à sua volta.
E a única coisa que me incomoda é o ponto final. Ele esta grifado com uma caixa de fonte
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Re: O Aventureiro
Eu nem lembro como eu iniciava os comentários mais, acho que era...
Hey, Roberto!
Bem, começando pela história em si, eu concordo com o Bricrossfiteiro em que esse foi um começo "misterioso". Apesar de não ser escrita em primeira pessoa, nós imergimos na história sob a perspectiva do Johann e em um cenário bem específico e limitado, então não deu pra perceber bem um contexto um pouco mais geral da coisa (ou, nas palavras do briju novamente, a alma da história). Isso pode soar como uma crítica, mas na verdade eu achei algo positivo, pois ficou o tal ar de mistério e ainda assim tudo ficou bem claro pois você ambientou bem o que estava ao redor do garoto e um pouco da própria opinião dele sobre isso.
E falando no garoto, eu gostei muito de como você passou o desejo e anseio do Johann pra gente. Daria pra resumir tudo com algo como "Johann é um garoto com uma grande sede de aventura", mas, em vez de nos dizer que ele tem sede de aventura, você nos mostrou a sede de aventura e isso tornou as coisas mais palpáveis, é algo que eu realmente aprecio.
Em geral eu gostei da sua escrita em todos os pontos, é um tanto elaborada, mas nada que tenha travado a fluidez da leitura pra mim e, como já disse, você ambientou muito bem o que estava ali.
A única crítica que tenho a fazer é que a mudança de cenário me pareceu muito repentina. Primeiro Johann estava em uma janela, depois sua mãe chamou para um jantar e até ai tudo bem. Mas ai você apenas citou os talheres e taças e em um piscar de olhos ele estava fora do castelo. Creio que você poderia ter dado um pouco mais de atenção ao jantar (que eu não tenho certeza nem se Johann se alimentou ou não) e talvez descrito um pouco mais o caminho que ele percorreu. Ele saiu de fininho por um salão cheio de pessoas? Ele correu por um corredor vazio? Ele saiu pela porta da frente ou pulou a janela? Como eram os cômodos por onde ele passou pra ir da mesa à saída? Um lugar cheio de neve numa noite pode não ter muito com o que se estender, mas talvez a chegada à caverna também mereceria tal atenção.
Enfim, é isso. Vale sempre lembrar que as críticas que faço são sempre pensando em te ajudar a melhorar, e pra ser sincero essa não foi algo que pesou muito, como o tamanho do parágrafo pode deixar parecer. Estarei no aguardo do próximo capítulo!
Hey, Roberto!
Bem, começando pela história em si, eu concordo com o Bri
E falando no garoto, eu gostei muito de como você passou o desejo e anseio do Johann pra gente. Daria pra resumir tudo com algo como "Johann é um garoto com uma grande sede de aventura", mas, em vez de nos dizer que ele tem sede de aventura, você nos mostrou a sede de aventura e isso tornou as coisas mais palpáveis, é algo que eu realmente aprecio.
Em geral eu gostei da sua escrita em todos os pontos, é um tanto elaborada, mas nada que tenha travado a fluidez da leitura pra mim e, como já disse, você ambientou muito bem o que estava ali.
A única crítica que tenho a fazer é que a mudança de cenário me pareceu muito repentina. Primeiro Johann estava em uma janela, depois sua mãe chamou para um jantar e até ai tudo bem. Mas ai você apenas citou os talheres e taças e em um piscar de olhos ele estava fora do castelo. Creio que você poderia ter dado um pouco mais de atenção ao jantar (que eu não tenho certeza nem se Johann se alimentou ou não) e talvez descrito um pouco mais o caminho que ele percorreu. Ele saiu de fininho por um salão cheio de pessoas? Ele correu por um corredor vazio? Ele saiu pela porta da frente ou pulou a janela? Como eram os cômodos por onde ele passou pra ir da mesa à saída? Um lugar cheio de neve numa noite pode não ter muito com o que se estender, mas talvez a chegada à caverna também mereceria tal atenção.
Enfim, é isso. Vale sempre lembrar que as críticas que faço são sempre pensando em te ajudar a melhorar, e pra ser sincero essa não foi algo que pesou muito, como o tamanho do parágrafo pode deixar parecer. Estarei no aguardo do próximo capítulo!
Shiota- Fanfic Mod
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 11/01/2015
Re: O Aventureiro
Hey, tudo bom? Eu espero que sim. Pois bem, estou completamente enferrujada em comentar fics e posso soar extremamente confusa nas coisas que vou dizer, mas certamente não posso ser uma leitora fantasma. E, antes que eu esqueça, queria te agradecer por trazer histórias novas para cá! A PM precisa disso, novos autores, novas ideias e fãs de pokémon.
Admito que esse episódio me senti tão imersa como o garoto lendo as aventuras haha Como é um começo não posso dizer muita coisa, mas começou de maneira bem diferente e de forma que não posso imaginar como irá se desenvolver. E, caramba, eu meio que compreendo essa ociosidade que ele se sente, esse anseio por aventuras. Admito que se eu vivesse em meio a mauricinhos com taças de ouros eu também sairia para fazer as minhas travessuras kkkkkkk Aliás, só espero que ele não seja devorado por algum Onyx nessa caverna aí.
Quanto a escrita, são só elogios. Tudo muito gostoso de ler, com um ritmo maravilhoso e detalhes na medida certa. Sem firulas, mas com um charme maravilhoso na escrita. Gosto disso.
Pois bem, os poucos adendos que tenho é sobre o episódio ter ficado pequeno (sei que é uma introdução e as intros são pequenas msm), mas queria um pouquinho mais, poxa; e a troca de cenas um pouquinho repentina no final, onde tive que ler duas vezes para compreender certinho. Mas não me atrapalhou, de forma alguma.
A gente se vê no próximo.
Admito que esse episódio me senti tão imersa como o garoto lendo as aventuras haha Como é um começo não posso dizer muita coisa, mas começou de maneira bem diferente e de forma que não posso imaginar como irá se desenvolver. E, caramba, eu meio que compreendo essa ociosidade que ele se sente, esse anseio por aventuras. Admito que se eu vivesse em meio a mauricinhos com taças de ouros eu também sairia para fazer as minhas travessuras kkkkkkk Aliás, só espero que ele não seja devorado por algum Onyx nessa caverna aí.
Quanto a escrita, são só elogios. Tudo muito gostoso de ler, com um ritmo maravilhoso e detalhes na medida certa. Sem firulas, mas com um charme maravilhoso na escrita. Gosto disso.
Pois bem, os poucos adendos que tenho é sobre o episódio ter ficado pequeno (sei que é uma introdução e as intros são pequenas msm), mas queria um pouquinho mais, poxa; e a troca de cenas um pouquinho repentina no final, onde tive que ler duas vezes para compreender certinho. Mas não me atrapalhou, de forma alguma.
A gente se vê no próximo.
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Muito obrigada, elazul
Sally- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 05/03/2012
Frase pessoal : Hi there
Re: O Aventureiro
Hey, Roberto! Assim como o Brijudoca, atualmente estou bem enferrujado tanto para escrever quanto para comentar nas fanfics, mas não deixarei de fazê-los mesmo assim. Tentarei acompanhar todas as fics do fórum (a menos que aumente muito a quantidade de escritores) e farei isso em ordem de chegada, então estou começando pela sua haha
Ainda não tivemos muito tempo para simpatizar com o menino Johann, mas eu já posso dizer que estou me apegando ao rapaz. Achei muito interessante a ideia de fazer uma alegoria ao poder da leitura usando o mundo pokémon, quero muito ver onde isso vai dar.
Sua escrita não deixa nem um pouco a desejar, fiquei encantado do início ao fim para ser sincero. Assim como Shiota, senti falta de uma narração mais... detalhada? Não sei se essa seria a certa, mas gostaria de saber detalhes como os que Shiota citou. Não entrarei em detalhes sobre esse meu comentário pois pode ser que seja algo exclusivo do primeiro capítulo e depois você mude.
Enfim, estou ansioso para ver como vai se desenrolar a história e saber mais sobre a caverna. Por enquanto é só isso, até mais!
Ainda não tivemos muito tempo para simpatizar com o menino Johann, mas eu já posso dizer que estou me apegando ao rapaz. Achei muito interessante a ideia de fazer uma alegoria ao poder da leitura usando o mundo pokémon, quero muito ver onde isso vai dar.
Sua escrita não deixa nem um pouco a desejar, fiquei encantado do início ao fim para ser sincero. Assim como Shiota, senti falta de uma narração mais... detalhada? Não sei se essa seria a certa, mas gostaria de saber detalhes como os que Shiota citou. Não entrarei em detalhes sobre esse meu comentário pois pode ser que seja algo exclusivo do primeiro capítulo e depois você mude.
Enfim, estou ansioso para ver como vai se desenrolar a história e saber mais sobre a caverna. Por enquanto é só isso, até mais!
-Ice- Fanfic Mod
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 03/02/2010
Frase pessoal : </∆>
Re: O Aventureiro
Olá, Roberto! Tudo certo?
Li sua fic hoje, e posso dizer que me interessou muito! O capítulo foi pequeno, então ainda não deu para se ter muita ideia quanto a história, mas curti o personagem, um jovem menino sonhador que parece viver muito isolado em seu castelo, então usa os livros e a imaginação para "viajar". Me identifiquei com ele nisso de me imaginar vivendo as histórias que leio/assisto, tbm faço muito isso.
Essa parte da caverna foi bem misteriosa, gosto disso. A sua escrita também é agradável. Mas concordo com o Baku, não entendi esse ponto final diferentão.
É isso. Até o próximo cap!
________________
*Nina*- Membro
- Idade : 32
Alerta :
Data de inscrição : 27/11/2009
Re: O Aventureiro
Inicialmente, gostaria de agradecer a todos que vieram deixar um comentário, todos muito construtivos, fica meu agradecimento de coração. Responderei individualmente todos a seguir. Também a todos que perderam um tempinho para ler, não imaginei que seriam tantos. Por fim, mas também tão importante quanto, gostaria de agradecer ao @Kurosaki Lucas , que lembrou dessa fic e do meu tópico de apresentação ao anunciar as novas regras em Newsletters do Forum. Muito obrigado.
Visto que muitos ressaltaram o tamanho dos capítulos, posso postar mais de um juntos. Muitos são completares aos outros. O que vocês acham?
(Para redescobrir o spoiler foi uma surra viu, mas aos poucos vamos nos acostumando de novo com o fórum kkkk).
II. Realidade
Após o rugido, um pequeno segundo de silêncio fazia todo o corpo de Johann tremer. Então, um lança chamas retirava toda a escuridão, revelando o ser incrível à frente do garoto. Um Druddigon soltava suas baforadas uma atrás da outra, incessantemente. O fogo demonstrava toda a arquitetura da caverna. Possuía uma forma de abóboda, com muitas estalactites de diversos tamanhos, algumas sendo potencialmente lanças perigosas. Além disso, existiam mais de uma saída, porém ficavam à frente do paredão rochoso que o menino se encostava. Era rente a essa formação que o dragão irado fizera seu ninho, com um ovo de tonalidade dourada. Após muita demonstração de força, as chamas cessavam. Atônito, sem poder fazer nada, Johann apenas olhava para o nada escuro, mas sabia que dentro daquele manto negro havia uma criatura que sua imaginação fizera tornar-se real. Sentia a cada segundo um vento pesado e mau cheiroso ficar mais intenso, como se algo aproximasse dele.
—Noivern, use Dragon Pulse! - uma voz surgia de repente.
Uma luz azulada surgia próxima da saída à direita do paredão, iluminando por alguns segundos o local. Por um breve momento que se tornara eterno, Johann avistava os dentes afiados do dragão, como se fossem punhais bem afiados, a pouca distância de si. Escorria entre eles e a gengiva uma baba que certamente era a causa do mau odor. Druddigon era acertado pelo ataque anunciado, gerando uma onda que se propagava por todo o local, iluminando-o novamente. Dessa vez, o menino avistava uma treinadora à frente de uma criatura que se assemelhava a um gigantesco morcego.
—Acabe com ele! Boomburst!
Imerso na escuridão, o dragão colocava suas asas à frente de sua cabeça, como se fosse um equipamento de áudio. Não tardaria, em seguida, para que das protuberâncias de sua cabeça surgissem violentas ondas de ar que se sobrepunham, formando um novo e mais energético pulso. Sua frequência era tão alta que tornava impossível aos ouvidos humanos captá-lo, porém a sua força era demonstrada ao elevar o alvo, Druddigon, até o alto, batendo-o violentamente nas estalactites. Algumas delas se quebravam, mas não conseguiam perfurar a couraça resistente da criatura. Por fim, ecoava por todo o local o choque do pesado corpo do pokémon selvagem ao chão.
—Heliolisk, ilumine com Flash! - era possível ouvir o som de uma pokéball se abrindo.
Logo uma forte luz imanava de onde vinha a voz. Possuía tanta intensidade que conseguia retirar as trevas de todo o salão, demonstrando no centro dele o dragão inconsciente e, à frente do paredão, o garoto atônito, com os braços sobre os olhos. A treinadora capturava Druddigon e logo se dirigia ao menino. Possuía uma expressão de não saber muito bem o que fazer.
—Oi... - ela se agachava, enquanto seu rosto tomava uma feição de tentar ser agradável. - Você está bem?
Johann, lentamente, retirava o braço de seus olhos de um verde bem raro. Parecia avistar um anjo após estar frente a frente com o demônio. Para aquele garotinho, ela era belíssima, e realmente era. Seus olhos possuíam um azul tão cristalino quanto o céu de um dia ensolarado e que era frequentemente sobreposto por mechas mais longas de cabelo castanho que escapavam da resistência das orelhas. Gentilmente, a jovem, que devia ter uns dezessete anos, retornava-as para junto das demais mechas, que possuíam um tamanho entre curto e médio. As mais longas atingiam a altura do pescoço e logo se difundiam para as laterais.
—Sim, estou... - apesar de não estar nem um pouco, o menino respondia afirmativamente. Não queria vacilar frente dela, embora sua demora em responder a pergunta e sua voz denunciassem a sua fraqueza naquele instante.
—Ótimo! - sorrindo, ela ajudava-o a levantar. - Antes de você me dizer o por quê de estar aqui, vamos dar um jeito nesse ovo primeiro!
Ela retirava mais uma pokéball do grosso casaco, arremessando-a para frente. Surgia da esfera uma incubadora feita unicamente para ovos de pokémon. Abrindo-a cuidadosamente, colocava aquela ovalada casca dourada dentro do objeto com igual zelo. Apesar de não lhe trazer nenhum benefício, já que queria apenas o Druddigon adulto, não poderia deixar seu filhote sem chances de nascer. Ao fim de todo o processo, retornava a incubadora para dentro da pokéball. Em seguida, saía daquele local com o menino, atingindo os primeiros níveis da caverna. Ainda nevava fortemente, restringindo-os a ficar na entrada.
—Mas afinal, o que você estava fazendo em um local como esse? - ao mesmo tempo em que demonstrava curiosidade, a treinadora retirava famosos chocolates de Kalos, dando uma barra a Johann e mordendo a outra.
—Eu... - ainda segurando a barra, ficava sem jeito ao ver aqueles belos olhos lhe encarando. Abaixava a cabeça para o doce. - Eu... Vim até aqui... Para enfrentar aquele Druddigon.
—Não me diga que você também é um treinador?! - surpresa, aqueles olhos ficavam ainda mais encantadores ao se tornarem maiores.
—Não... Não sou - tentava de alguma forma impressioná-la, mas sua voz vacilante estragava toda a sua encenação.
—Como assim? Você queria enfrentar um Druddigon sem um pokémon? - ainda mais surpresa com aquela nova resposta, a jovem rompia em risada. Johann ficava um pouco incomodado, achando aquilo uma zombaria. - Bom... Você é corajoso – a treinadora, recompondo-se da gargalhada, mas ainda com os olhos marejados, sorria dessa vez com carinho.
Ao observá-la, o garoto corava-se imediatamente. Ainda mais quando ela levava a mão até as pálpebras, tentando retirar as lágrimas. Assim, um silêncio se colocava entre os dois, era o tempo em que ela levava para se refazer da risada e do pensamento do que iria acontecer àquele menino se ela não tivesse chegado a tempo. Assustava-se com a hipótese. Em seguida, apresentava-se como a futura melhor Campeã de Kalos. Brunhild Dietrich, um nome que Johann iria escutar toda a vida segundo ela. Dizia com tanta convicção o que iria conquistar que animava demasiadamente o menino, reforçando neste o primeiro encontro que todos tem com o singelo amor. Após essa efusiva apresentação, ambos pareciam se relaxar, conversando com menos tensão que precede os encontros entre duas pessoas. Dessa forma, ambos nem percebiam o quanto a nevasca lá fora diminuía de intensidade.
O dia já se iniciava enquanto os dois, ainda na entrada da caverna, acabavam por dormir um encostado ao outro. Brunhild era a primeira a despertar. Lentamente, percebia que sua cabeça pendia sobre a do menino. Sorria gentilmente ao vê-lo adormecido. Talvez ele fosse um protótipo do irmão que nunca tivera. Aproveitaria, então, daquele tempo junto a ele o máximo que podia. Desse modo, colocava o braço direito em torno do pescoço dele, em uma posição mais confortável. As mechas castanhas de seu cabelo tocavam gentilmente as de mesmo coloração do garoto. Esquentava-o ainda mais com o seu longo casaco negro.
Visto que muitos ressaltaram o tamanho dos capítulos, posso postar mais de um juntos. Muitos são completares aos outros. O que vocês acham?
- Comentários:
@brijudoca
Muito obrigado por ter vindo. Tudo ótimo e com você?
É o esforço de todos nós que fará ter tempos melhores. Esse é o pouco que posso dar a área, espero que seja também construtivo.
Todos nós estamos enferrujados hahaha. Até agora ainda levo um surra ao editar as coisas aqui, mas logo acostumamos. Sobre descrição, acho também importante achar um termo que fica bem ali na linha tênue do enfadonho e da pobreza de detalhes. Lembro que quando escrevi esse capítulo, tive que polir muita coisa. Esse foi o produto final que conseguiu satisfazer o feeling se “é isso" kkkk.
Sobre o tamanho, eu acabei preferindo fazer capítulos menores, porque seria mais agradável aos leitores não se prenderem tanto. Inclusive, este cap seria a primeira parte de um grande.
@Bakujirou
Muito obrigado por ter vindo. Tudo ótimo e com você?
Inicialmente, essa ideia de se espelhar nas histórias que lia era unicamente uma forma de homenagear um dos meus passatempos preferidos, ler hahaha. Mas também tinha o de fazer uma singela metalinguagem. No fim, acabou virando um elemento do enredo que será importante de forma indireta.
Sobre o ponto, eu também fiquei assim... Não sei por qual motivo ele ficou assim kkkk. Nem tinha visto quando revisei na pré-visualização, mas de algum modo a configuração do título acabou por pegar ele também. Já corrigi o erro.
@Shiota
Muito obrigado por ter vindo.
Não encarei como crítica esse ar misterioso que vocês dois levantaram. Na verdade, levo como elogio mesmo, porque em muitos dos capítulos tentei levantar esse ar de suspense de “o que vai ocorrer?”, “o que é isso?”. Acho que a história assimilou bem esses mistérios.
Sobre o Johann, novamente fico feliz em ler sua crítica. Muito dele me inspirei nos personagens clássicos do romantismo alemão (principalmente em Sturm und Drang. Se pudesse elencar algo essencial, certamente seria a descrição dos sentimentos/personalidade dele.
Agradeço muito o elogio sobre a minha escrita. É muito gratificante.
Sobre a transição de cenários, é estranho, mas concordo hahahah. Na realidade, quando escrevi havia sim algo ali no meio para demonstrar como tudo ocorreu, incluindo uma clichê cena de um Growlithe latindo a la anime kkkk. Mas no fim outra parte de mim resolveu cortar essa passagem e o argumento me pareceu muito válido. Mesmo sendo escrita em terceira pessoa, por vezes deixo o narrador incorpora traços do próprio personagem. Nesse momento aconteceu isso. Como uma criança extremamente ansiosa, imaginei que o correto fosse que tudo passasse rápido e, consequentemente, pouco ficasse gravado na mente. Resultado foi uma pobreza a mais de detalhes e maior aspecto narrativo com verbos. Em relação aos parentes, novamente o caráter deles também influenciam na narrativa, afinal não estavam ali importados com o garoto, mas sim com os negócios. Em outros momentos, esse aspecto competitivo dessa família será mais explicitado.
Adoro críticas, fique a vontade de fazê-las quando achar necessário. Muito desenvolvo com erros e, quando eles são indicados, fico em melhor condição para trabalhar com eles.
@Sally
Muito obrigado por ter vindo. Tudo ótimo e com você?
Como disse ao brijudoca, todos nós estamos enferrujados hahaha. Também agradeço por ter postado a sua.
Fico feliz que a história e o personagem tenham conseguido mexer um pouco com você. Eu acho que, se não é universal, acomete a quase todos sonhar com uma grande aventura. Eu também não me imaginaria conseguindo sobreviver a esse meio kkkkk. Será que algum bicho vai devorá-lo?
Agradeço pelos elogios a escrita, acho um importante ponto para prender o leitor. Afinal, de nada adianta uma história ótima se a escrita não está a altura.
Como disse ao Shiota, concordo com os dois. O motivo naquela minha cabeça de uns anos atrás está argumentado na resposta ao Shiota. Foi um efeito que usei para suspender o narrador para dar as características do próprio Johann.
@-Ice
Muito obrigado por ter vindo.
Fique a vontade para acompanhar em seu ritmo. É o melhor para poder aproveitá-la o máximo que puder.
Fico feliz em ver aceitação de muitos com o Johann. É um personagem que gostei muito de criar e dar cada detalhe. Também fico feliz que a minha singela homenagem à leitura tenha despertado boas sensações.
Também agradeço pelo elogio a escrita por motivos já citados em outras respostas. É um aspecto que acho fundamental. Sobre descrição, concordamos em 4 então hahaha, mas a resposta seria a mesma
dada ao Shiota e a Sally. Esse momento foi de quando Johann e narrador se confundiram e o primeiro assume o ponto de vista que é narrado. Por isso, muitos verbos e pouca descrição de fato, já que ela torna a estrutura mais pesada e lenta.
@*Nina*
Muito obrigado por ter vindo. Tudo ótimo e com você?
Fico muito contente que a história tenha te interessado e prendido.
Novamente, Johann é um personagem que gostei muito durante o processo criativo e, mesmo que seja uma primeira impressão, fico feliz por ter passado por esse desafio a todos (o próximo personagem será que passa nesse teste também?)
Sim, quando lemos, é uma viagem atrás de outra. Quando me vejo preso como ele a uma leitura, é extremamente gratificante e compartilhar tal sensação com você e os demais leitores é sensacional.
Também não sei o que deu nesse ponto hahaha não era para estar ai. Como disse ao Bakujirou deve ter sido do código do título que por sei lá porque pegou ele também kkkkkk. Mistérios...
(Para redescobrir o spoiler foi uma surra viu, mas aos poucos vamos nos acostumando de novo com o fórum kkkk).
II. Realidade
Após o rugido, um pequeno segundo de silêncio fazia todo o corpo de Johann tremer. Então, um lança chamas retirava toda a escuridão, revelando o ser incrível à frente do garoto. Um Druddigon soltava suas baforadas uma atrás da outra, incessantemente. O fogo demonstrava toda a arquitetura da caverna. Possuía uma forma de abóboda, com muitas estalactites de diversos tamanhos, algumas sendo potencialmente lanças perigosas. Além disso, existiam mais de uma saída, porém ficavam à frente do paredão rochoso que o menino se encostava. Era rente a essa formação que o dragão irado fizera seu ninho, com um ovo de tonalidade dourada. Após muita demonstração de força, as chamas cessavam. Atônito, sem poder fazer nada, Johann apenas olhava para o nada escuro, mas sabia que dentro daquele manto negro havia uma criatura que sua imaginação fizera tornar-se real. Sentia a cada segundo um vento pesado e mau cheiroso ficar mais intenso, como se algo aproximasse dele.
—Noivern, use Dragon Pulse! - uma voz surgia de repente.
Uma luz azulada surgia próxima da saída à direita do paredão, iluminando por alguns segundos o local. Por um breve momento que se tornara eterno, Johann avistava os dentes afiados do dragão, como se fossem punhais bem afiados, a pouca distância de si. Escorria entre eles e a gengiva uma baba que certamente era a causa do mau odor. Druddigon era acertado pelo ataque anunciado, gerando uma onda que se propagava por todo o local, iluminando-o novamente. Dessa vez, o menino avistava uma treinadora à frente de uma criatura que se assemelhava a um gigantesco morcego.
—Acabe com ele! Boomburst!
Imerso na escuridão, o dragão colocava suas asas à frente de sua cabeça, como se fosse um equipamento de áudio. Não tardaria, em seguida, para que das protuberâncias de sua cabeça surgissem violentas ondas de ar que se sobrepunham, formando um novo e mais energético pulso. Sua frequência era tão alta que tornava impossível aos ouvidos humanos captá-lo, porém a sua força era demonstrada ao elevar o alvo, Druddigon, até o alto, batendo-o violentamente nas estalactites. Algumas delas se quebravam, mas não conseguiam perfurar a couraça resistente da criatura. Por fim, ecoava por todo o local o choque do pesado corpo do pokémon selvagem ao chão.
—Heliolisk, ilumine com Flash! - era possível ouvir o som de uma pokéball se abrindo.
Logo uma forte luz imanava de onde vinha a voz. Possuía tanta intensidade que conseguia retirar as trevas de todo o salão, demonstrando no centro dele o dragão inconsciente e, à frente do paredão, o garoto atônito, com os braços sobre os olhos. A treinadora capturava Druddigon e logo se dirigia ao menino. Possuía uma expressão de não saber muito bem o que fazer.
—Oi... - ela se agachava, enquanto seu rosto tomava uma feição de tentar ser agradável. - Você está bem?
Johann, lentamente, retirava o braço de seus olhos de um verde bem raro. Parecia avistar um anjo após estar frente a frente com o demônio. Para aquele garotinho, ela era belíssima, e realmente era. Seus olhos possuíam um azul tão cristalino quanto o céu de um dia ensolarado e que era frequentemente sobreposto por mechas mais longas de cabelo castanho que escapavam da resistência das orelhas. Gentilmente, a jovem, que devia ter uns dezessete anos, retornava-as para junto das demais mechas, que possuíam um tamanho entre curto e médio. As mais longas atingiam a altura do pescoço e logo se difundiam para as laterais.
—Sim, estou... - apesar de não estar nem um pouco, o menino respondia afirmativamente. Não queria vacilar frente dela, embora sua demora em responder a pergunta e sua voz denunciassem a sua fraqueza naquele instante.
—Ótimo! - sorrindo, ela ajudava-o a levantar. - Antes de você me dizer o por quê de estar aqui, vamos dar um jeito nesse ovo primeiro!
Ela retirava mais uma pokéball do grosso casaco, arremessando-a para frente. Surgia da esfera uma incubadora feita unicamente para ovos de pokémon. Abrindo-a cuidadosamente, colocava aquela ovalada casca dourada dentro do objeto com igual zelo. Apesar de não lhe trazer nenhum benefício, já que queria apenas o Druddigon adulto, não poderia deixar seu filhote sem chances de nascer. Ao fim de todo o processo, retornava a incubadora para dentro da pokéball. Em seguida, saía daquele local com o menino, atingindo os primeiros níveis da caverna. Ainda nevava fortemente, restringindo-os a ficar na entrada.
—Mas afinal, o que você estava fazendo em um local como esse? - ao mesmo tempo em que demonstrava curiosidade, a treinadora retirava famosos chocolates de Kalos, dando uma barra a Johann e mordendo a outra.
—Eu... - ainda segurando a barra, ficava sem jeito ao ver aqueles belos olhos lhe encarando. Abaixava a cabeça para o doce. - Eu... Vim até aqui... Para enfrentar aquele Druddigon.
—Não me diga que você também é um treinador?! - surpresa, aqueles olhos ficavam ainda mais encantadores ao se tornarem maiores.
—Não... Não sou - tentava de alguma forma impressioná-la, mas sua voz vacilante estragava toda a sua encenação.
—Como assim? Você queria enfrentar um Druddigon sem um pokémon? - ainda mais surpresa com aquela nova resposta, a jovem rompia em risada. Johann ficava um pouco incomodado, achando aquilo uma zombaria. - Bom... Você é corajoso – a treinadora, recompondo-se da gargalhada, mas ainda com os olhos marejados, sorria dessa vez com carinho.
Ao observá-la, o garoto corava-se imediatamente. Ainda mais quando ela levava a mão até as pálpebras, tentando retirar as lágrimas. Assim, um silêncio se colocava entre os dois, era o tempo em que ela levava para se refazer da risada e do pensamento do que iria acontecer àquele menino se ela não tivesse chegado a tempo. Assustava-se com a hipótese. Em seguida, apresentava-se como a futura melhor Campeã de Kalos. Brunhild Dietrich, um nome que Johann iria escutar toda a vida segundo ela. Dizia com tanta convicção o que iria conquistar que animava demasiadamente o menino, reforçando neste o primeiro encontro que todos tem com o singelo amor. Após essa efusiva apresentação, ambos pareciam se relaxar, conversando com menos tensão que precede os encontros entre duas pessoas. Dessa forma, ambos nem percebiam o quanto a nevasca lá fora diminuía de intensidade.
O dia já se iniciava enquanto os dois, ainda na entrada da caverna, acabavam por dormir um encostado ao outro. Brunhild era a primeira a despertar. Lentamente, percebia que sua cabeça pendia sobre a do menino. Sorria gentilmente ao vê-lo adormecido. Talvez ele fosse um protótipo do irmão que nunca tivera. Aproveitaria, então, daquele tempo junto a ele o máximo que podia. Desse modo, colocava o braço direito em torno do pescoço dele, em uma posição mais confortável. As mechas castanhas de seu cabelo tocavam gentilmente as de mesmo coloração do garoto. Esquentava-o ainda mais com o seu longo casaco negro.
roberto145- Membro
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Re: O Aventureiro
Roberto! Tudo bem?
Aqui estou eu comentando novamente na sua fanfic depois de alguns poucos dias de preguiça para ler, mas muito ânimo para escrever haha
Tive que voltar para meu comentário anterior e checar se eu tinha falado sobre o Druddigon, mas acabei não comentando apesar de ter pensado. Quando citou um dragão com escamas afiadas, pele vermelha e cabeça azul, logo pensei no dragão de Unova, mas depois de um rápido google acabei sendo lembrado que na verdade ele tem uma cabeça vermelha com corpo azul, e acabei descartando a possibilidade.
Nesse último episódio, aconteceu que realmente tinha um Druddigon na caverna, então me pergunto se você acabou se enganando na descrição ou se o Druddigon que o grande herói enfrentou era especial.
Sobre o novo capítulo dessa história, o mais importante a comentar seria a aparição de Brunhild, a treinadora do Noivern. Já devo começar falando que adorei a aparição da garota e da aspiração dela de se tornar a maior campeã de Kalos, além de ter sido muito carinhosa com o nosso pequeno Johann, mostrando que é como se ele fosse um irmão mais novo pra ela. A personalidade dela ainda não foi tão explorada assim mas gostei bastante da cena em que ela ri do garoto que foi sozinho enfrentar o dragão.
É isso, não houveram tantos acontecimentos para que eu comentasse, portanto estou no aguardo do próximo capítulo. Novamente o tamanho ficou menor do que o esperado mas ainda assim eu gostei, fica fácil de ler e a sua escrita encanta do início até o fim, dando a impressão de um capítulo mais rápido ainda, e a narração também não deixou nada a desejar.
O único comentário que eu tenho pra fazer é em relação à postagem dos capítulos, que eu recomendo que você espere um tempo um pouco maior para postar, talvez uns quatro ou cinco dias, já que dois não é quase nada haha mas você vai vendo como fica melhor pra contar a sua história.
Até mais, Roberto, te vejo no próximo capítulo!
Edit: esqueci de comentar que adorei o nome do primeiro capítulo ter sido devaneio e o segundo realidade, acompanhando o choque de realidade do garoto ao ver que não poderia enfrentar o dragão como achou que conseguiria em seus devaneios.
Aqui estou eu comentando novamente na sua fanfic depois de alguns poucos dias de preguiça para ler, mas muito ânimo para escrever haha
Tive que voltar para meu comentário anterior e checar se eu tinha falado sobre o Druddigon, mas acabei não comentando apesar de ter pensado. Quando citou um dragão com escamas afiadas, pele vermelha e cabeça azul, logo pensei no dragão de Unova, mas depois de um rápido google acabei sendo lembrado que na verdade ele tem uma cabeça vermelha com corpo azul, e acabei descartando a possibilidade.
Nesse último episódio, aconteceu que realmente tinha um Druddigon na caverna, então me pergunto se você acabou se enganando na descrição ou se o Druddigon que o grande herói enfrentou era especial.
Sobre o novo capítulo dessa história, o mais importante a comentar seria a aparição de Brunhild, a treinadora do Noivern. Já devo começar falando que adorei a aparição da garota e da aspiração dela de se tornar a maior campeã de Kalos, além de ter sido muito carinhosa com o nosso pequeno Johann, mostrando que é como se ele fosse um irmão mais novo pra ela. A personalidade dela ainda não foi tão explorada assim mas gostei bastante da cena em que ela ri do garoto que foi sozinho enfrentar o dragão.
É isso, não houveram tantos acontecimentos para que eu comentasse, portanto estou no aguardo do próximo capítulo. Novamente o tamanho ficou menor do que o esperado mas ainda assim eu gostei, fica fácil de ler e a sua escrita encanta do início até o fim, dando a impressão de um capítulo mais rápido ainda, e a narração também não deixou nada a desejar.
O único comentário que eu tenho pra fazer é em relação à postagem dos capítulos, que eu recomendo que você espere um tempo um pouco maior para postar, talvez uns quatro ou cinco dias, já que dois não é quase nada haha mas você vai vendo como fica melhor pra contar a sua história.
Até mais, Roberto, te vejo no próximo capítulo!
Edit: esqueci de comentar que adorei o nome do primeiro capítulo ter sido devaneio e o segundo realidade, acompanhando o choque de realidade do garoto ao ver que não poderia enfrentar o dragão como achou que conseguiria em seus devaneios.
-Ice- Fanfic Mod
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Frase pessoal : </∆>
Re: O Aventureiro
Hey Roberto!
Uma pequena dica de fórum que eu gostaria de compartilhar (e a gente apanhou bastante pra descobrir esses dias): percebeu que você não conseguiu marcar o Kuro? O @ não é tão intelegente a ponto de perceber que tem um espaço no nome, então ele marcou "@kurosaki" (que atualmente não existe no fórum ninguém com esse nick, por isso ninguém foi marcado). Então, pra marcar alguém que tenha espaço no nick, você deve usar aspas, assim:
pois é @Kurosaki Lucas , acho que você vai sofrer com isso KKKKK
Bem, sobre o tamanho dos caps, eu não teria problemas com capítulos maiores que esse, então se preferir juntar para aumentá-los, por mim está ótimo.
Assim como o Ice, eu também suspeitava que era um Druddigon e eu TAMBÉM esqueci de comentar sobre isso, mas nunca perceberia que as cores estavam trocadas ajiodskokdopakdo agora to com a mesma dúvida que ele.
Eu adorei como você desenvolveu a batalha no escuro, usando a luz dos ataques para descrever as coisas ao redor enquanto "ligavam e apagavam". A batalha em si não foi a das mais "emocionantes" por ter sido bem rápida, mas de todo modo, gostei da forma que descreveu e desenvolveu.
Sobre Brunhild (que tem um nome bem exótico, eu diria), gostei bastante dela. A forma que ela tratou o garoto desconhecido e reagiu na conversa, até a determinação e audácia nas suas declarações e a preocupação com o que aconteceria ao garoto, enfim... gostei dela e estarei torcendo para que ela fique junto ao garoto por mais um bom tempo, ou pelo menos que apareça recorrentemente por aqui. A relação de "irmã mais velha" que ela acabou criando foi muito legal, apesar do garoto aparentemente ter se apaixonado por ela apodskaopdkaopsdk. Também foi interessante ver como ele reagiu às perguntas dela, mentindo numa tentativa idiota de tentar impressionar ela ou no mínimo não parecer tão bobo quanto foi em sua atitude, isso deu a ele um tom de realismo que adorei.
Achei curioso a forma como funcionou a Incubadora, saindo de uma pokébola. Eu nunca pensei assim, mas tecnicamente faz sentido, já que quando um ovo choca no jogo, o Pokémon já vem dentro de uma pokébola.
Por fim, eu não tenho muito a acrescentar sobre a escrita em si, ela é consistentemente ótima. A única crítica que tenho é uma questão de pontuação, que nem notei quando li da primeira vez, mas voltando alguns trechos para fazer os comentários percebi: você usou hifens e meia-riscas onde deveriam ser travessões. Por exemplo:
Percebe como os traços variaram de tamanho? O travessão está correto no começo da fala, mas você deveria tê-lo usado em todos os outros casos também, exceto em "recompondo-se", que está correto o hífen. O hífen está geralmente entre as palavras, como nesse caso, enquanto as meia-riscas tem um uso bem situacional, recomendo dar uma pesquisadinha, não sei explicar isso direito aiokdsakpodakd. Enfim, use o travessão não só para iniciar as falas, mas para demarcar esses intervalos no texto também. E eu recomendo que dê um espacinho ali entre o sinal e a primeira palavra.
É isso, desculpa a demora, já estou no aguardo do próximo capítulo o/ (apesar de concordar com o Ice sobre o lançamento).
Uma pequena dica de fórum que eu gostaria de compartilhar (e a gente apanhou bastante pra descobrir esses dias): percebeu que você não conseguiu marcar o Kuro? O @ não é tão intelegente a ponto de perceber que tem um espaço no nome, então ele marcou "@kurosaki" (que atualmente não existe no fórum ninguém com esse nick, por isso ninguém foi marcado). Então, pra marcar alguém que tenha espaço no nick, você deve usar aspas, assim:
- Código:
@"Kurosaki Lucas"
pois é @Kurosaki Lucas , acho que você vai sofrer com isso KKKKK
Bem, sobre o tamanho dos caps, eu não teria problemas com capítulos maiores que esse, então se preferir juntar para aumentá-los, por mim está ótimo.
Assim como o Ice, eu também suspeitava que era um Druddigon e eu TAMBÉM esqueci de comentar sobre isso, mas nunca perceberia que as cores estavam trocadas ajiodskokdopakdo agora to com a mesma dúvida que ele.
Eu adorei como você desenvolveu a batalha no escuro, usando a luz dos ataques para descrever as coisas ao redor enquanto "ligavam e apagavam". A batalha em si não foi a das mais "emocionantes" por ter sido bem rápida, mas de todo modo, gostei da forma que descreveu e desenvolveu.
Sobre Brunhild (que tem um nome bem exótico, eu diria), gostei bastante dela. A forma que ela tratou o garoto desconhecido e reagiu na conversa, até a determinação e audácia nas suas declarações e a preocupação com o que aconteceria ao garoto, enfim... gostei dela e estarei torcendo para que ela fique junto ao garoto por mais um bom tempo, ou pelo menos que apareça recorrentemente por aqui. A relação de "irmã mais velha" que ela acabou criando foi muito legal, apesar do garoto aparentemente ter se apaixonado por ela apodskaopdkaopsdk. Também foi interessante ver como ele reagiu às perguntas dela, mentindo numa tentativa idiota de tentar impressionar ela ou no mínimo não parecer tão bobo quanto foi em sua atitude, isso deu a ele um tom de realismo que adorei.
Achei curioso a forma como funcionou a Incubadora, saindo de uma pokébola. Eu nunca pensei assim, mas tecnicamente faz sentido, já que quando um ovo choca no jogo, o Pokémon já vem dentro de uma pokébola.
Por fim, eu não tenho muito a acrescentar sobre a escrita em si, ela é consistentemente ótima. A única crítica que tenho é uma questão de pontuação, que nem notei quando li da primeira vez, mas voltando alguns trechos para fazer os comentários percebi: você usou hifens e meia-riscas onde deveriam ser travessões. Por exemplo:
—Como assim? Você queria enfrentar um Druddigon sem um pokémon? - ainda mais surpresa com aquela nova resposta, a jovem rompia em risada. Johann ficava um pouco incomodado, achando aquilo uma zombaria. - Bom... Você é corajoso – a treinadora, recompondo-se da gargalhada, mas ainda com os olhos marejados, sorria dessa vez com carinho.
Percebe como os traços variaram de tamanho? O travessão está correto no começo da fala, mas você deveria tê-lo usado em todos os outros casos também, exceto em "recompondo-se", que está correto o hífen. O hífen está geralmente entre as palavras, como nesse caso, enquanto as meia-riscas tem um uso bem situacional, recomendo dar uma pesquisadinha, não sei explicar isso direito aiokdsakpodakd. Enfim, use o travessão não só para iniciar as falas, mas para demarcar esses intervalos no texto também. E eu recomendo que dê um espacinho ali entre o sinal e a primeira palavra.
É isso, desculpa a demora, já estou no aguardo do próximo capítulo o/ (apesar de concordar com o Ice sobre o lançamento).
Shiota- Fanfic Mod
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 11/01/2015
Re: O Aventureiro
Olá, Roberto!
Desculpe a demora, mas cá estou. Então era um Druddigon? Imaginei que seria um pokémon dragão ou um lendário.
Sobre a nova personagem (cujo nome provavelmente nunca vou conseguir escrever sem cola kkkkk), me pareceu interessante. Será ela uma treinadora de pokémons dragões? No final, com esse sentimento de "irmã mais velha" que ela desenvolveu pelo Johann me deu a impressão dela ser uma pessoa carente por não ter uma família ou por ter perdido o contato com ela.
Assim como o Shiota, também gostei da batalha no escuro, que só foi possível de ser vista devido às luzes dos ataques.
Você escreve muito bem, conseguindo passar perfeitamente as cenas e os sentimentos das personagens, a leitura é agradável e fluída.
É isso, estou no aguardo da continuação da história! Um abraço.
Desculpe a demora, mas cá estou. Então era um Druddigon? Imaginei que seria um pokémon dragão ou um lendário.
Sobre a nova personagem (cujo nome provavelmente nunca vou conseguir escrever sem cola kkkkk), me pareceu interessante. Será ela uma treinadora de pokémons dragões? No final, com esse sentimento de "irmã mais velha" que ela desenvolveu pelo Johann me deu a impressão dela ser uma pessoa carente por não ter uma família ou por ter perdido o contato com ela.
Assim como o Shiota, também gostei da batalha no escuro, que só foi possível de ser vista devido às luzes dos ataques.
Você escreve muito bem, conseguindo passar perfeitamente as cenas e os sentimentos das personagens, a leitura é agradável e fluída.
É isso, estou no aguardo da continuação da história! Um abraço.
________________
*Nina*- Membro
- Idade : 32
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Data de inscrição : 27/11/2009
Re: O Aventureiro
oie Roberto
Devo endossar os comentário das galeras que realmente 2 dias é um espaço muito curto pra postar um novo capítulo. Se eu fosse você, começaria a pensar em um capítulo maior em um período de tempo mais espaçado, acho que funcionaria melhor pra gente absorver as informações e ter tempo de ler o capítulo com calma.
Como achei o nome da menina difícil e já estou me sentindo intimo vou chama-lá de Bru -q Foi interessante ver a batalha dela, mas não me empolguei muito com a personagem não kkk Essa síndrome de "vou ser campeão" me cansa um pouco. Vamos ver que tipo de relacionamento ela vai desenvolver com o Johann.
Também achei bem curioso a incubadora ficar dentro da pokeball, faz muito sentido mas eu nunca tinha parado pra pensar nessa possibilidade. Será que o ovo ficará de presente pra Johann? Vamos acompanhar.
até a próxima, noix!
Devo endossar os comentário das galeras que realmente 2 dias é um espaço muito curto pra postar um novo capítulo. Se eu fosse você, começaria a pensar em um capítulo maior em um período de tempo mais espaçado, acho que funcionaria melhor pra gente absorver as informações e ter tempo de ler o capítulo com calma.
Como achei o nome da menina difícil e já estou me sentindo intimo vou chama-lá de Bru -q Foi interessante ver a batalha dela, mas não me empolguei muito com a personagem não kkk Essa síndrome de "vou ser campeão" me cansa um pouco. Vamos ver que tipo de relacionamento ela vai desenvolver com o Johann.
Também achei bem curioso a incubadora ficar dentro da pokeball, faz muito sentido mas eu nunca tinha parado pra pensar nessa possibilidade. Será que o ovo ficará de presente pra Johann? Vamos acompanhar.
até a próxima, noix!
Brijudoca- Moderador
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 28/04/2009
Frase pessoal : make brazil emo again
Re: O Aventureiro
Bem, vamos lá.
Gostei bastante da ideia da fic, apesar de nos ter sido revelado pouco dela. De toda forma, achei bem interessante essa ideia do protagonista ser inspirado pelos livros de história para poder talvez seguir uma jornada sozinho. De certa forma, é algo bem simples, mas que chama a atenção por ser poucas vezes utilizado. E também gostei do fato do protagonista ser alguém bem entusiasmado e determinado, apesar de não ser meu tipo favorito de personagens, caiu muito bem no protagonista.
Esse segundo capítulo foi muito bom também e ainda não mostrou muito do decorrer da história, mas gostei da aparição da Brunhild. Ela pareceu uma treinadora experiente e também muito otimista e determinada, de certa forma, acho que a personalidade dos dois até combina sim, apesar de achar meio "cansativo" personagens que falam que vão ser "campeões de qualquer forma", coisa assim, mas não é uma crítica, apenas uma opinião. De algum modo, concordo que pareceu meio carência da parte dela o adotar tão rapidamente como irmão mais velho. Vi alguém comentando sobre o fato de ela adotá-lo como irmão enquanto ele a via com ares mais românticos, e lembrei do filme Jojo rabbit, em que inclusive os personagens têm a mesma idade da fic e o menino do filme ainda tem o mesmo nome kkkkk, não sei se foi inspiração ou só coincidência mesmo.
Achei interessante também essa questão da pokébola na incubadora. É algo que faz muito sentido, mas que eu nunca tinha parado pra pensar nem tinha visto ser explorada.
Eu gostei muito da batalha, apesar de rápida, mas justificável, visto que se tratava de uma batalha contra um pokémon selvagem. E achei muito interessante e mais ""realista"" o fato de usarem golpes de "luz" para poder iluminar a caverna no momento da batalha. Acrescento que a detalhação está boa, consegui imaginar nitidamente as cenas, principalmente as cenas da menina, exemplo aquela dela rindo e depois imaginando a situação, pude imaginar mesmo a feição dela. De todo modo, você detalha muito bem, mas não deixa o ritmo cansativo, isso é muito bom.
Erros ortográficos acho que nenhum chamou a atenção.
Então, é só e boa sorte com a fic.
Gostei bastante da ideia da fic, apesar de nos ter sido revelado pouco dela. De toda forma, achei bem interessante essa ideia do protagonista ser inspirado pelos livros de história para poder talvez seguir uma jornada sozinho. De certa forma, é algo bem simples, mas que chama a atenção por ser poucas vezes utilizado. E também gostei do fato do protagonista ser alguém bem entusiasmado e determinado, apesar de não ser meu tipo favorito de personagens, caiu muito bem no protagonista.
Esse segundo capítulo foi muito bom também e ainda não mostrou muito do decorrer da história, mas gostei da aparição da Brunhild. Ela pareceu uma treinadora experiente e também muito otimista e determinada, de certa forma, acho que a personalidade dos dois até combina sim, apesar de achar meio "cansativo" personagens que falam que vão ser "campeões de qualquer forma", coisa assim, mas não é uma crítica, apenas uma opinião. De algum modo, concordo que pareceu meio carência da parte dela o adotar tão rapidamente como irmão mais velho. Vi alguém comentando sobre o fato de ela adotá-lo como irmão enquanto ele a via com ares mais românticos, e lembrei do filme Jojo rabbit, em que inclusive os personagens têm a mesma idade da fic e o menino do filme ainda tem o mesmo nome kkkkk, não sei se foi inspiração ou só coincidência mesmo.
Achei interessante também essa questão da pokébola na incubadora. É algo que faz muito sentido, mas que eu nunca tinha parado pra pensar nem tinha visto ser explorada.
Eu gostei muito da batalha, apesar de rápida, mas justificável, visto que se tratava de uma batalha contra um pokémon selvagem. E achei muito interessante e mais ""realista"" o fato de usarem golpes de "luz" para poder iluminar a caverna no momento da batalha. Acrescento que a detalhação está boa, consegui imaginar nitidamente as cenas, principalmente as cenas da menina, exemplo aquela dela rindo e depois imaginando a situação, pude imaginar mesmo a feição dela. De todo modo, você detalha muito bem, mas não deixa o ritmo cansativo, isso é muito bom.
Erros ortográficos acho que nenhum chamou a atenção.
Então, é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: O Aventureiro
A partir desse capítulo, ocorrerá algumas alterações de modo a facilitar a leitura de todos. Inicialmente, lançarei cada capítulo no sábado (o prazo máximo será domingo), assim cada um fica mais a vontade de se organizar para ler. Também decidi adiantar alguns materiais que seriam capítulos extras para postá–los junto com os capítulos do enredo principal que os complementa. Quem quiser ler, terá mais conteúdo e quem não quiser por enquanto pode saltar (não haverá prejuízo para compreender a história no seu todo). Para evitar double post, os dois capítulos serão postados juntos e para diferenciá–los, apenas os que fazem parte do enredo original receberão numeração romana. Hoje terá um extra como exemplo.
III. Primeiros Desafios
— Ei, dorminhoco, acorde — a treinadora, lentamente, mexia o menino. — Já está na hora de encontrar sua família.
Durante a conversa noturna que precedia o sono, Johann acabava contando toda a sua história de como havia acabado ali naquela caverna. Aquela vontade mágica de tornar seu mundo mágico encantava Brunhild que sorria ao escutar cada palavra. Ao fim, ela comentava que o desejo latente era ser também um treinador e, assim, incutia nele essa iluminação. Sim, seria um treinador pokémon! E tão bom quanto Brunhild!
Desperto, o menino comia outro chocolate que a jovem lhe oferecia. Em seguida, ambos saíam daquela caverna que fora o lar de um perigo tenebroso, mas também de um laço que Johann jamais esqueceria em sua vida e protegeria com o maior carinho da Terra. Caminhavam, dessa forma, sobre a neve fofa que recobria todo o solo. Não demoraria para que os dois escutassem latidos de Growlithe e gritos a procura do garoto. Eram, certamente, os empregados e alguns familiares a busca dele.
— Achamos eles — Brunhild sorria. — Nos despedimos aqui — Johann contra-argumentava que não era preciso. — Não, temos que nos separar aqui — ela continuava a sorrir, tentando disfarçar um pouco de tristeza. — Mas veja, aqui está um presente — ela lhe entregava uma pokéball. — Esse é um Noibat que capturei junto ao meu Noivern. Infelizmente, não tenho tanto tempo para treiná-lo, mas você será capaz de fazê-lo desenvolver. Então, torne-o forte e conquiste insígnias. Eu estarei esperando-o como a Melhor Campeã de Kalos! — ela entregava a esfera a ele enquanto segurava as lágrimas. — Até lá, Johann. Você foi um ótimo parceiro de viagem, mesmo que por apenas uma noite — abraçava-o.
A treinadora, então, afastava-se, indo em direção ao começo de outra rota próxima àquela. Johann a observava sumir no horizonte enquanto ela adentrava no meio de uma floresta de coníferas. Voltava-se, depois, para o grupo que o estava procurando. Inicialmente, a comoção era enorme com o abraço dos pais ao filho, mas nas horas seguintes viria o seu castigo. Com um empregado em seu encalço, não sairia mais daquele castelo por pelo menos um mês. Não era algo tão insustentável assim, pois possuía um Noibat que poderia treinar contra um dos Rhyhorn que serviam para realizar tarefas. Assim, passava muito tempo de suas tardes em treinamento. Porém, aquilo em nada agradava seu pai, que, com mãos de ferro, impedia o filho de se tornar um treinador. Era um desagrado essa ideia, uma vez que idealizava Johann ajudando nos negócios da família.
Tal como a imagem de Sierdrig, contudo, o garoto não desistia fácil de seus devaneios. E assim, mesmo escondido, continuava a treinar Noibat furtivamente do empregado encarregado de vigiá-lo. Isso lhe garantia ainda mais castigos e estendia a principal punição por mais um mês.
A continuidade em perseguir seu sonho, porém, era como a água no rochedo. Quando possuía uma pequena brecha, Johann escondia-se no estábulo do castelo. Utilizava-se do local, então, para pequenos treinos. Por vezes, tentava fortalecer os ataques dos dois pokémon com repetições. Também realizava pequenas lutas entre eles. Apesar de ser uma experiência restrita, ainda assim possuía resultados. No entanto, o garoto, achando que se escondia na clandestinidade, cegava-se ao que acontecia em seu redor. Empregados frequentemente deduravam-no; contudo, não para seu pai, mas sim para outros interessados naquela situação.
Comovidos, a sua mãe e alguns parentes, observando a insistência do menino, começavam a fazer partido para que o líder dos Walstunn aceitasse o destino de Johann. O maior expoente era o seu tio paterno que visava aumentar o seu poder até o momento em que tomaria a liderança da família. Para isso, era necessário tornar os herdeiros do irmão mais fracos e os seus fortes. Ao saber de um empregado infiltrado o problema familiar, logo arranjava esquemas para enfraquecer o rival. Com contatos por toda Kalos, usava a sua teia para arranjar um tutor ao garoto. Assim, a união de diversos interesses vencia a oposição firme, e Johann finalmente tinha a permissão que tanto queria. Seria enviado a um professor voltado a ensinar treinadores em Snowbelle.
Munido de Noibat e Rhyhorn, o garoto era enviado à cidade gélida. O imponente ginásio, incrustado em uma montanha de gelo, era algo que admirava o pequeno Johann. Nos dois anos que passaria lá, não havia um dia sequer que deixaria de olhar para o admirável produto de arquitetura e engenharia, sendo inspirado a se tornar melhor a cada dia. Era fundamental essa inspiração, pois a estadia não era a das mais agradáveis.
Logo no início, as expectativas não eram correspondidas. Johann sentia que seu professor não lhe acrescentava muito conteúdo. Provavelmente, conseguiria mais conhecimento por meio da experiência do que ficar lendo livros repetitivos e aprendendo estratégias já ultrapassadas. Era verdade. O menino possuía um talento inato, algo que o diferenciava de todos os aprendizes que iam àquela cidade. O seu tutor sabia disso, porém o orgulho não aceitava esse fato. Assim, testava o limite do garoto mais do que qualquer outro aluno seu. Não por um admirável dever de ensinar, mas para aprovação de que era necessário sim para se envaidecer. Desse modo, se os demais deviam fazer dez exercícios, Johann faria trinta. Se os demais podiam ir treinar no pátio da praça principal da cidade, Johann devia ir arrumar o local onde todos estudavam. E, quando finalmente a permissão chegava para ir treinar, os seus colegas e moradores da cidade o impediam por acharem o forasteiro indesejável.
A explicação para a rejeição provinha de uma nova postura que visava um fortalecimento local, de modo que, quem não fosse natural da cidade, era tratado rispidamente. Os municípios de Kalos, historicamente, orgulhavam-se de seus treinadores que atingiram a glória máxima, a Liga Pokémon. Isso porque os campeões traziam tanto visibilidade econômica como influência em uma nação com histórico bélico. Snowbelle, em contramão, apoiou seu crescimento na formação de aprendizes, mesmo que a maioria dos pupilos fosse de outra localidade. Contudo, ainda que o árduo processo de aprendizagem fosse fomentado, ela não recebia os devidos méritos nem benefícios devido a política da região.
Nesse cenário hostil que Johann passara os meses de seu primeiro ano como potencial treinador. Por mais que se zangasse ou quisesse retrucar as ofensivas, de nada adiantaria. Fazia parte de um grupo pequeno e sem poder de reação algum. Aprendia que para alcançar o que desejava, teria que passar por desafios impostos em seu caminho. Para ajudá-lo a controlar esse ímpeto de justiça, sempre que possuía algum tempo vago, acessava o sistema de rastreamento de treinadores de Kalos. A Pokédex apresentava um GPS criado para a segurança de quem se aventurava pela região. Desse modo, quase em tempo real, poderia monitorar a jornada de cada um destes aventureiros. Informações sobre a obtenção de insígnias também eram obtidos. No entanto, outras informações tornavam-se confidenciais. O garoto, então, para se motivar, buscava essa Brunhild intangível e inacessível.
A situação ficaria insustentável durante uma emboscada dos demais alunos durante o sexto mês do segundo ano. Motivados pela raiva, colocavam o garoto frente a frente com um Drapion selvagem em uma excursão pela rota 19. A primeira escolha para enfrentar a ameaça era seu Piloswine. Este era o terceiro pokémon de Johann, quando em uma visita a sua família durante as festividades de final de ano, capturara-o em Fross Cavern, junto a um Snorunt. A batalhava se iniciava com um rápido Ice Shard. A peluda criatura congelava o ar em volta de suas presas, formando, assim, algumas estacas que eram lançadas violentamente por um mecanismo físico de pressão. Os projeteis atingiam alta velocidade, não dando tempo de reação para o venenoso. Percebendo a vantagem, Johann logo anunciava uma nova ordem, Substitute. Assim, surgia uma estranha criatura à frente do suíno, que olhava para o treinador e fazia um gesto de positivo com o dedo. A invocação desse exótico ser era o tempo suficiente para que o adversário se refizesse do ataque e preparasse o seu. Após afiar as suas garras enquanto as entrelaçavam uma na outra, em um movimento conhecido como Hone Claws, o escorpião movia velozmente até o seu alvo, acertando-lhe dois cortes com as garras envoltas em um manto negro. O menino logo compreendia que se tratava de um Night Slash.
Esses eram os primeiros movimentos da batalha. Sorrindo, Johann acenava positivamente para a criaturinha invocada e que logo desaparecia após tomar o dano. Porém, Drapion não pararia por ali. Irritado com o primeiro golpe de gelo, aproveitava a pouca distância até o inimigo para lhe desferir uma mordida venenosa. Percebendo o novo movimento, o treinador logo ordenava que seu pokémon cavasse. E assim, era feito, porém, mesmo que fosse um bom cavador, Piloswine era atingido em uma das patas pelo Poison Fang. Estando dentro do buraco, o treinador não era capaz de analisar a situação do suíno. Contudo, logo ele retornava à superfície, bem debaixo do corpo do escorpião, acertando-lhe um fortíssimo golpe. Dig causava um considerável dano.
— Retorne Piloswine. Você fez um bom trabalho — Johann tomava tal decisão, pois percebia que seu pokémon havia sido envenenado. — Rhydon, é a sua vez!
Surgia em campo a primeira evolução que o garoto conseguira. O rinoceronte se colocava à frente do adversário, com seus quase dois metros de altura. Contudo, o oponente também era bravo e orgulhoso de sua força, não o temendo. A nova batalha começava com o escorpião tentando acertar mais uma vez Night Slash. Conseguia efetuar a ação, porém não contava com a estratégia de Johann para contra-atacar. Com as patas dianteiras livres da função de suportar o peso do corpo rochoso, Rhydon agora as usava para desferir Hammer Arm. A violência do ataque era tanta que fazia Drapion vacilar um pouco em sua ofensiva apesar do dano causado. Caso contrário, teria suas garras literalmente afundadas no solo. Ainda assim, o forte golpe do bípede o acertava parcialmente. A sua força era vista pelo estrago que causava ao solo próximo ao venenoso, com a abertura de um buraco de diâmetro considerável.
Devido a forma como o escorpião recuava, era a melhor forma para que Rhydon atacasse. Assim, Johann ordenava que seu pokémon usasse Stone Edge. Com o corpo deste sendo tomado por uma energia que atraía as rochas do solo já danificado, pedaços variados de rochas se elevavam, orbitando o rinoceronte que se jogava contra Drapion. Para este, nada restava senão por suas garras a frente da cabeça. Era um ataque muito violento e provocava machucados de gravidade considerável, entorpecendo o alvo. Ao se aproveitar do quanto o escorpião estava tonto, o treinador lançava uma pokéball. Capturava, assim, aquele que era para ser sua tocaia.
Outro Dia
Ao adentrar naquela floresta que tanto conheceu quando criança, Brunhild deixava escapar uma lágrima. Não sabia o porquê de se sentir tão nostálgica. Talvez fosse o caso de sua cidade natal, Dendemille, estar tão próxima? Certamente, não. Possuía algumas memórias agradáveis de sua vida, não podia negar. No entanto, alguns poucos, mas significativos, eventos lhe infundiam o desprazer de relembrar aqueles tempos. O que a fazia, então, ter aquela sensação de aperto da existência após a separação? A resposta estava no que ela levara para lá, que lhe causara tanta estranheza que modificava até seus desejos. Essa confusão ainda permanecia quando avistava o sinal de civilização ao horizonte.
Logo após a placa de bem-vindos, a jovem enxergava de longe a primeira estrutura. Era o Centro Pokémon do município, um dos menores da região, mas extremamente significativo para ela. Indo em direção a ele, aos poucos as maiores características de Dendemille se revelavam. Um monte era habitado por diversas casas que formavam uma espiral. No topo, um imponente moinho com suas hélices girando em eterna paciência se alimentava com a vocação daquela cidade, a produção de cereais. A leste, uma monótona sinfonia surgiam da calma correnteza do rio que acharia seu parceiro ao sul.
Ao adentrar no Centro, Brunhild entregava suas pokémon a enfermeira para um descanso merecido. Sem ao menos indicar uma pergunta, a profissional lhe mostrava, com um movimento de cabeça e olhos castanhos sorridentes, a primeira porta para um novo caminho. Agradecendo com um sorriso, a treinadora percorria o trajeto. A expressão sorridente se esgotava a cada passo que dava, restando naquele momento apenas uma ansiedade que fuzilava seu coração. Tirava suas luvas, uma vez que, mesmo que lá fora estivesse frio, seu corpo estava em chamas. O choque térmico com a maçaneta do Centro de Reabilitação Intensivo Infantil era enorme, mas ainda assim empurrava-a para baixo.
A sala, pintada em um tom de azul bem claro, era preenchida por duas filas de três aparelhos médicos. Eles eram câmaras quase cilíndricas, com painéis superiores, em que sinais vitais registravam a cada momento o estado daqueles pequenos pacientes. Quando Brunhild adentrava finalmente, apenas dois estavam em uso, ambos monitorados por uma enfermeira cada. Ao perceber que uma delas lhe fazia um sinal, a treinadora também acenava, indo a seu encontro.
— Parece que a nossa pequenina está indo bem hoje.
Satisfatoriamente, a profissional comentava ao olhar para o aparelho. A sua cobertura era feita por acrílico, sendo possível observar o pokémon com alguns cabos em seus quatro membros e máscara de oxigênio. O interior era acolchoado, de modo a dar o máximo de conforto. Também era possível observar um acesso próximo ao pescoço. Era usado para administração de sedativo que deixava o paciente em um estado profundo de sono.
— Faltam apenas alguns minutos para acabar a sessão. Por que não espera na sala de treinadores? Acredito que está cansada de sua viagem. Logo a levarei para você — simpaticamente, a enfermeira colocava a mão no ombro de Brunhild. Seus olhos verdes bem claros transmitia uma sensação de paz a jovem.
Em resposta, a treinadora aceitava a sugestão e, então, refazia o caminho, agora em sentido contrário. Toda vez que saía daquele centro, a sua memória logo revivia. Os três meses atrás retornavam em uma máquina do tempo. Finalmente, havia terminado sua missão. Com o pagamento da dívida, poderia agora voltar a sua vida normal. Antes, porém, por convite de um amigo próximo, alguém com quem aprendera muito, poderia se divertir por um momento em uma rápida viagem a Lumiose.
Lembrava daquele dia em que encontrara aquela Espurr próxima ao Parfum Palace. Era uma tarde ensolarada a qual os dois amigos escolheram para visitar o antigo monumento. O cheiro das flores do belo jardim impressionava tanto sua memória que ainda atravessava o passado e despertava as mesmas sensações no presente. Ao caminharem por aqueles canteiros e, ao serem atraídos por um fraco miado, a dupla encontrava algo que os marcaria para sempre. Em uma falha de plantas mortas e amassadas, uma pequena massa peluda cinzenta tentava se mover fracamente. Ao seu redor, cascas de seu nascimento, assim como de outros da prole, porém, presente, apenas aquela criaturinha. Incessantemente, lutava para sobreviver ao abandono e à sorte da fria natureza, conseguindo, em quase último esforço, ficar de frente àqueles dois que lhe observavam agora em choque. Miava. Brunhild levava as mãos ao rosto, mas, tão rápido quanto as lágrimas surgiam, seus olhos queriam confirmar o que tinha sido visto. Uma pobre criatura vítima do acaso e de um processo anormal do desenvolvimento embrionário. Era essa a explicação que o rapaz dava à amiga para justificar como aquele pokémon nascera com duas faces. A cabeça do felino era maior que o normal, ao ponto de ele não conseguir sustentá-la no espaço. Dois olhos irregulares, quase na lateral do rosto, e de coloração azul esbranquiçada davam-lhe um aspecto incômodo. Já aqueles que seriam frontais, existia apenas a órbita, recoberta por um tecido brilhante, e um espaço que causava mal-estar. Devido a essas anomalias, o focinho se desalinhava. Novamente, miava em desespero.
—Deve ter sido abandonado pela mãe e agora está com fome. Infelizmente, não deve sobreviver por muito tempo.
O rapaz continuava a dar suas explicações. Brunhild fixava seus olhos naquele pequeno ser indefeso. Parecia haver uma atração àquelas malformações de modo que, silenciosamente, surgia em seu peito um incômodo. Tudo em seu corpo pesava. Sua respiração, suas pálpebras, suas mãos, seu coração. A gravidade, naquele momento, estava mais intensa. Com a boca seca, tentava encontrar as palavras, quando seu amigo, já conformado com o fim eminente daquele filhote, colocava a mão sobre o seu ombro, a fim de tirá-la daquele local. O Espurr, com o resto de suas forças, soltava um último miado.
—Levarei ele. Não posso deixá-lo aqui sem ajuda — Brunhild se desvinculava dele antes mesmo que o rapaz falasse algo.
Desvestia de um casaco leve. Com ele, suavemente o envolvia ao redor daquele ser. Brunhild sentia os tremores daquele corpinho enquanto o segurava. Seu amigo, observando toda a cena, não tentava protestar. Sabia que não conseguiria convencê-la. Restava-lhe, então, apenas o óbvio, sugerir que procurassem atendimento em um Centro Pokémon.
Os passos no corredor e, logo em seguida, a porta aberta, davam a jovem uma nova injeção de adrenalina. Perdida nas lembranças, agora voltava ao presente. Lá estava a enfermeira loira com a pequena criatura em seus braços. Envolta por um lençol branco, a Espurr movia suas patas de modo a tentar atingir o pingente que possuía a forma do símbolo da Enfermagem, uma lâmpada.
— Aqui está — a enfermeira entregava a paciente para os braços de Brunhild. — Atualmente, os exames dela estão com resultados satisfatórios, porém ainda não conseguimos disponibilidade para a cirurgia de reconstrução.
A treinadora, após olhar para aquela expressão compadecida da profissional, abaixava os olhos para a Espurr. Sorria quando a mesma tentava alcançar agora uma mecha de seu cabelo. O sorriso lentamente se enchia de pesar. As notícias não eram boas. Já, no fundo, sabia que não eram boas e não criara muita expectativa. Desde o momento, há três meses, em que procurara ajuda para o pokémon, as respostas negativas e pessimista se empilhavam. A maioria dos Centros já condenavam o felino a um trágico destino e, portanto, não queriam gastar seus esforços em uma causa já perdida. Outros argumentavam os altos custos e risco de um possível procedimento, negando-se a comprometer a uma vida já com pouco tempo. Brunhild só conseguia achar ajuda mesmo em Dendemille. O seu antigo sonho de ser como aquelas mulheres responsáveis por aquele local a ajudava, uma vez que, antes de ser obrigada a seguir o caminho de treinadora, auxiliava com o pouco que podia aquele pequeno estabelecimento médico. A gratidão lhe dava uma pequeníssima chance de enfrentar o destino e a visão pessimista e garantir a Espurr alguns anos de vida pelo menos. Se conseguisse pagar a cirurgia de reconstrução de crânio associada a remoção de tecido cerebral, que causava crises epilépticas e dissociações motoras, não precisava mais ter seu emocional abalado pela morosidade da fila pública de Kalos. Entretanto, a soma de dinheiro para conseguir vaga em um hospital de excelência era alta, não possuindo-a naquele momento. Devido a isso, decidia voltar ao caminho que abandonaria. O prêmio de campeã da região era mais que o suficiente e, assim, afirmava: seria a melhor treinadora de Kalos!
— Pequena Espurr por favor aguarde até outro dia — pensava ao fazer um leve carinho em sua cabeça. — Eu prometo que te darei esse outro dia.
Brunhild devolvia o pokémon ao colo da enfermeira com calma. Levantava-se do banco e agradecia a professional por todo o empenho que empregava. Firme com seus passos, seguia para o saguão do Centro Pokémon a fim de continuar sua jornada.
- Comentários:
@-Ice
Tudo bem e com você?
Em relação ao Druddigon, acredito que estaria dando spoilers sobre, já que planejo explorar essa história mais antiga em outro lugar hahaha. Mas posso dizer alguma coisa a respeito, será que lendas são completamente confiáveis? E sim, é algo especial hahahah.
Sobre a Brunhild, fico feliz que tenha curtido o jeito dela. Inicialmente, imaginei a cena mais como um desafogo cômico, mas no final ela se encaixou melhor do que imaginei.
Em relação ao tempo de postagem, decidi postar sábado/domingo.
Agradeço por ter lido e ter comentado.
@Shiota
Em relação ao Druddigon, repito o que disse ao -Ice, lendas nem sempre são tão confiáveis.
Fico feliz por ter gostado da batalha. Eu considerei fazer uma batalha mais rápida, porque foram ataques "em cheio" e o cenário usado para dar ao Druddigon, então, para mim, faria sentido ser assim.
O nome Brunhild é realmente exótico para nos, mas muito comum para a região germânica. Eu considerei a parte mais leste como area com essa influência (fazendo um paralelo com Estrasburgo no mapa real da França). Infelizmente, no enredo, ela aparece pouco, mas tem muita importância presente ou não para o desenvolvimento do Johann (que é o foco da história). Porém, ela retorna e inclusive um dos capítulos extras dela já vai ser postado.
Obrigado pelo elogio. Em relação a pontuação, eu concordo com você e o interessante é que eu achava que o mesmo sinal que usava para o parágrafo aplicasse para outras sinalizações tbm, mas o word desconfigura isso kkkkkkk. Só fui aprender depois como realmente faz o sinal no celular kkkkk. Estarei modificando nos caps que já saíram. Obrigado por ter indicado. (Ah, tbm agradeço por ensinar como marca as pessoas. Esse forum tá me dando uma surra kkkkkkk)
@*Nina*
Isso mesmo, um Druddigon hahahah. De certa forma, esse pokémon (espécie) tem uma importância nessa região que o Johann mora. Se achar mais fácil, pode chamar de Bruh como nosso amigo Brijudoca hahahahah.
Não sei se poderia dizer que ela possui especificidade apenas para pokémon dragão, mas aos poucos ela vai revelando sua equipe. A história dela é bem interessante. Ainda não sei se postarei tudo aqui, como capítulos extra ou num novo projeto que deve sair em breve. Mas com certeza ela será mais desenvolvida.
Agradeço os elogios.
@Brijudoca
Concordo com vocês e passarei a postar sábado/domingo. Infelizmente, sobre o tamanho dos capítulos, eu acho que teria mudar muita coisa numa história já escrita. Alguma coisa ou outra que não gostei, eu estou conseguindo alterar sem problemas, mas tenho receio de uma mudança mais drástica vá influenciar muito. Por isso, acho melhor colocar alguns extras, que iriam ser postados depois do capítulo final, junto aos capítulos que fazem referência. Assim, acredito eu, que quem prefere capítulos maiores terá bastante coisa para ler e qm prefere mais curtos terá poderá ler qd quiser o material adicional.
Fique a vontade para chamá-la assim hahahah. Em breve, vc verá um pouco mais dela. Quem sabe se não muda um pouco a opinião em relação a ela hahah?
@Black~
Inicialmente, obrigado por ter lido e vindo comentar.
Realmente, essa estratégia de motivação é pouco utilizada e ainda bem que deu certo né? Hahahah. Digamos que o Johann é um personagem bem impulsivo. Espero que goste do desenvolvimento dele assim como está gostando agora.
Opiniões são sempre muito bem vindas assim como as críticas tbm. Para mim, é um incentivo, vocês, leitores, criticarem e falarem o que acham.
Logo em breve, você verá mais um pouco da Brunhild. Uma das partes de como ela chegou onde está. Sobre o filme, eu já ouvi o nome, mas não cheguei a ver nem sabia como era o enredo hahaha. Se não me engano, essa história eu comecei a escrever início em 2014, mas foquei msm só a partir de 2016. Não sei se coincide com o filme, mas, como vc disse que são semelhantes, verei o filme kkkkkkkkk.
Agradeço os elogios.
III. Primeiros Desafios
— Ei, dorminhoco, acorde — a treinadora, lentamente, mexia o menino. — Já está na hora de encontrar sua família.
Durante a conversa noturna que precedia o sono, Johann acabava contando toda a sua história de como havia acabado ali naquela caverna. Aquela vontade mágica de tornar seu mundo mágico encantava Brunhild que sorria ao escutar cada palavra. Ao fim, ela comentava que o desejo latente era ser também um treinador e, assim, incutia nele essa iluminação. Sim, seria um treinador pokémon! E tão bom quanto Brunhild!
Desperto, o menino comia outro chocolate que a jovem lhe oferecia. Em seguida, ambos saíam daquela caverna que fora o lar de um perigo tenebroso, mas também de um laço que Johann jamais esqueceria em sua vida e protegeria com o maior carinho da Terra. Caminhavam, dessa forma, sobre a neve fofa que recobria todo o solo. Não demoraria para que os dois escutassem latidos de Growlithe e gritos a procura do garoto. Eram, certamente, os empregados e alguns familiares a busca dele.
— Achamos eles — Brunhild sorria. — Nos despedimos aqui — Johann contra-argumentava que não era preciso. — Não, temos que nos separar aqui — ela continuava a sorrir, tentando disfarçar um pouco de tristeza. — Mas veja, aqui está um presente — ela lhe entregava uma pokéball. — Esse é um Noibat que capturei junto ao meu Noivern. Infelizmente, não tenho tanto tempo para treiná-lo, mas você será capaz de fazê-lo desenvolver. Então, torne-o forte e conquiste insígnias. Eu estarei esperando-o como a Melhor Campeã de Kalos! — ela entregava a esfera a ele enquanto segurava as lágrimas. — Até lá, Johann. Você foi um ótimo parceiro de viagem, mesmo que por apenas uma noite — abraçava-o.
A treinadora, então, afastava-se, indo em direção ao começo de outra rota próxima àquela. Johann a observava sumir no horizonte enquanto ela adentrava no meio de uma floresta de coníferas. Voltava-se, depois, para o grupo que o estava procurando. Inicialmente, a comoção era enorme com o abraço dos pais ao filho, mas nas horas seguintes viria o seu castigo. Com um empregado em seu encalço, não sairia mais daquele castelo por pelo menos um mês. Não era algo tão insustentável assim, pois possuía um Noibat que poderia treinar contra um dos Rhyhorn que serviam para realizar tarefas. Assim, passava muito tempo de suas tardes em treinamento. Porém, aquilo em nada agradava seu pai, que, com mãos de ferro, impedia o filho de se tornar um treinador. Era um desagrado essa ideia, uma vez que idealizava Johann ajudando nos negócios da família.
Tal como a imagem de Sierdrig, contudo, o garoto não desistia fácil de seus devaneios. E assim, mesmo escondido, continuava a treinar Noibat furtivamente do empregado encarregado de vigiá-lo. Isso lhe garantia ainda mais castigos e estendia a principal punição por mais um mês.
A continuidade em perseguir seu sonho, porém, era como a água no rochedo. Quando possuía uma pequena brecha, Johann escondia-se no estábulo do castelo. Utilizava-se do local, então, para pequenos treinos. Por vezes, tentava fortalecer os ataques dos dois pokémon com repetições. Também realizava pequenas lutas entre eles. Apesar de ser uma experiência restrita, ainda assim possuía resultados. No entanto, o garoto, achando que se escondia na clandestinidade, cegava-se ao que acontecia em seu redor. Empregados frequentemente deduravam-no; contudo, não para seu pai, mas sim para outros interessados naquela situação.
Comovidos, a sua mãe e alguns parentes, observando a insistência do menino, começavam a fazer partido para que o líder dos Walstunn aceitasse o destino de Johann. O maior expoente era o seu tio paterno que visava aumentar o seu poder até o momento em que tomaria a liderança da família. Para isso, era necessário tornar os herdeiros do irmão mais fracos e os seus fortes. Ao saber de um empregado infiltrado o problema familiar, logo arranjava esquemas para enfraquecer o rival. Com contatos por toda Kalos, usava a sua teia para arranjar um tutor ao garoto. Assim, a união de diversos interesses vencia a oposição firme, e Johann finalmente tinha a permissão que tanto queria. Seria enviado a um professor voltado a ensinar treinadores em Snowbelle.
Munido de Noibat e Rhyhorn, o garoto era enviado à cidade gélida. O imponente ginásio, incrustado em uma montanha de gelo, era algo que admirava o pequeno Johann. Nos dois anos que passaria lá, não havia um dia sequer que deixaria de olhar para o admirável produto de arquitetura e engenharia, sendo inspirado a se tornar melhor a cada dia. Era fundamental essa inspiração, pois a estadia não era a das mais agradáveis.
Logo no início, as expectativas não eram correspondidas. Johann sentia que seu professor não lhe acrescentava muito conteúdo. Provavelmente, conseguiria mais conhecimento por meio da experiência do que ficar lendo livros repetitivos e aprendendo estratégias já ultrapassadas. Era verdade. O menino possuía um talento inato, algo que o diferenciava de todos os aprendizes que iam àquela cidade. O seu tutor sabia disso, porém o orgulho não aceitava esse fato. Assim, testava o limite do garoto mais do que qualquer outro aluno seu. Não por um admirável dever de ensinar, mas para aprovação de que era necessário sim para se envaidecer. Desse modo, se os demais deviam fazer dez exercícios, Johann faria trinta. Se os demais podiam ir treinar no pátio da praça principal da cidade, Johann devia ir arrumar o local onde todos estudavam. E, quando finalmente a permissão chegava para ir treinar, os seus colegas e moradores da cidade o impediam por acharem o forasteiro indesejável.
A explicação para a rejeição provinha de uma nova postura que visava um fortalecimento local, de modo que, quem não fosse natural da cidade, era tratado rispidamente. Os municípios de Kalos, historicamente, orgulhavam-se de seus treinadores que atingiram a glória máxima, a Liga Pokémon. Isso porque os campeões traziam tanto visibilidade econômica como influência em uma nação com histórico bélico. Snowbelle, em contramão, apoiou seu crescimento na formação de aprendizes, mesmo que a maioria dos pupilos fosse de outra localidade. Contudo, ainda que o árduo processo de aprendizagem fosse fomentado, ela não recebia os devidos méritos nem benefícios devido a política da região.
Nesse cenário hostil que Johann passara os meses de seu primeiro ano como potencial treinador. Por mais que se zangasse ou quisesse retrucar as ofensivas, de nada adiantaria. Fazia parte de um grupo pequeno e sem poder de reação algum. Aprendia que para alcançar o que desejava, teria que passar por desafios impostos em seu caminho. Para ajudá-lo a controlar esse ímpeto de justiça, sempre que possuía algum tempo vago, acessava o sistema de rastreamento de treinadores de Kalos. A Pokédex apresentava um GPS criado para a segurança de quem se aventurava pela região. Desse modo, quase em tempo real, poderia monitorar a jornada de cada um destes aventureiros. Informações sobre a obtenção de insígnias também eram obtidos. No entanto, outras informações tornavam-se confidenciais. O garoto, então, para se motivar, buscava essa Brunhild intangível e inacessível.
A situação ficaria insustentável durante uma emboscada dos demais alunos durante o sexto mês do segundo ano. Motivados pela raiva, colocavam o garoto frente a frente com um Drapion selvagem em uma excursão pela rota 19. A primeira escolha para enfrentar a ameaça era seu Piloswine. Este era o terceiro pokémon de Johann, quando em uma visita a sua família durante as festividades de final de ano, capturara-o em Fross Cavern, junto a um Snorunt. A batalhava se iniciava com um rápido Ice Shard. A peluda criatura congelava o ar em volta de suas presas, formando, assim, algumas estacas que eram lançadas violentamente por um mecanismo físico de pressão. Os projeteis atingiam alta velocidade, não dando tempo de reação para o venenoso. Percebendo a vantagem, Johann logo anunciava uma nova ordem, Substitute. Assim, surgia uma estranha criatura à frente do suíno, que olhava para o treinador e fazia um gesto de positivo com o dedo. A invocação desse exótico ser era o tempo suficiente para que o adversário se refizesse do ataque e preparasse o seu. Após afiar as suas garras enquanto as entrelaçavam uma na outra, em um movimento conhecido como Hone Claws, o escorpião movia velozmente até o seu alvo, acertando-lhe dois cortes com as garras envoltas em um manto negro. O menino logo compreendia que se tratava de um Night Slash.
Esses eram os primeiros movimentos da batalha. Sorrindo, Johann acenava positivamente para a criaturinha invocada e que logo desaparecia após tomar o dano. Porém, Drapion não pararia por ali. Irritado com o primeiro golpe de gelo, aproveitava a pouca distância até o inimigo para lhe desferir uma mordida venenosa. Percebendo o novo movimento, o treinador logo ordenava que seu pokémon cavasse. E assim, era feito, porém, mesmo que fosse um bom cavador, Piloswine era atingido em uma das patas pelo Poison Fang. Estando dentro do buraco, o treinador não era capaz de analisar a situação do suíno. Contudo, logo ele retornava à superfície, bem debaixo do corpo do escorpião, acertando-lhe um fortíssimo golpe. Dig causava um considerável dano.
— Retorne Piloswine. Você fez um bom trabalho — Johann tomava tal decisão, pois percebia que seu pokémon havia sido envenenado. — Rhydon, é a sua vez!
Surgia em campo a primeira evolução que o garoto conseguira. O rinoceronte se colocava à frente do adversário, com seus quase dois metros de altura. Contudo, o oponente também era bravo e orgulhoso de sua força, não o temendo. A nova batalha começava com o escorpião tentando acertar mais uma vez Night Slash. Conseguia efetuar a ação, porém não contava com a estratégia de Johann para contra-atacar. Com as patas dianteiras livres da função de suportar o peso do corpo rochoso, Rhydon agora as usava para desferir Hammer Arm. A violência do ataque era tanta que fazia Drapion vacilar um pouco em sua ofensiva apesar do dano causado. Caso contrário, teria suas garras literalmente afundadas no solo. Ainda assim, o forte golpe do bípede o acertava parcialmente. A sua força era vista pelo estrago que causava ao solo próximo ao venenoso, com a abertura de um buraco de diâmetro considerável.
Devido a forma como o escorpião recuava, era a melhor forma para que Rhydon atacasse. Assim, Johann ordenava que seu pokémon usasse Stone Edge. Com o corpo deste sendo tomado por uma energia que atraía as rochas do solo já danificado, pedaços variados de rochas se elevavam, orbitando o rinoceronte que se jogava contra Drapion. Para este, nada restava senão por suas garras a frente da cabeça. Era um ataque muito violento e provocava machucados de gravidade considerável, entorpecendo o alvo. Ao se aproveitar do quanto o escorpião estava tonto, o treinador lançava uma pokéball. Capturava, assim, aquele que era para ser sua tocaia.
Outro Dia
Ao adentrar naquela floresta que tanto conheceu quando criança, Brunhild deixava escapar uma lágrima. Não sabia o porquê de se sentir tão nostálgica. Talvez fosse o caso de sua cidade natal, Dendemille, estar tão próxima? Certamente, não. Possuía algumas memórias agradáveis de sua vida, não podia negar. No entanto, alguns poucos, mas significativos, eventos lhe infundiam o desprazer de relembrar aqueles tempos. O que a fazia, então, ter aquela sensação de aperto da existência após a separação? A resposta estava no que ela levara para lá, que lhe causara tanta estranheza que modificava até seus desejos. Essa confusão ainda permanecia quando avistava o sinal de civilização ao horizonte.
Logo após a placa de bem-vindos, a jovem enxergava de longe a primeira estrutura. Era o Centro Pokémon do município, um dos menores da região, mas extremamente significativo para ela. Indo em direção a ele, aos poucos as maiores características de Dendemille se revelavam. Um monte era habitado por diversas casas que formavam uma espiral. No topo, um imponente moinho com suas hélices girando em eterna paciência se alimentava com a vocação daquela cidade, a produção de cereais. A leste, uma monótona sinfonia surgiam da calma correnteza do rio que acharia seu parceiro ao sul.
Ao adentrar no Centro, Brunhild entregava suas pokémon a enfermeira para um descanso merecido. Sem ao menos indicar uma pergunta, a profissional lhe mostrava, com um movimento de cabeça e olhos castanhos sorridentes, a primeira porta para um novo caminho. Agradecendo com um sorriso, a treinadora percorria o trajeto. A expressão sorridente se esgotava a cada passo que dava, restando naquele momento apenas uma ansiedade que fuzilava seu coração. Tirava suas luvas, uma vez que, mesmo que lá fora estivesse frio, seu corpo estava em chamas. O choque térmico com a maçaneta do Centro de Reabilitação Intensivo Infantil era enorme, mas ainda assim empurrava-a para baixo.
A sala, pintada em um tom de azul bem claro, era preenchida por duas filas de três aparelhos médicos. Eles eram câmaras quase cilíndricas, com painéis superiores, em que sinais vitais registravam a cada momento o estado daqueles pequenos pacientes. Quando Brunhild adentrava finalmente, apenas dois estavam em uso, ambos monitorados por uma enfermeira cada. Ao perceber que uma delas lhe fazia um sinal, a treinadora também acenava, indo a seu encontro.
— Parece que a nossa pequenina está indo bem hoje.
Satisfatoriamente, a profissional comentava ao olhar para o aparelho. A sua cobertura era feita por acrílico, sendo possível observar o pokémon com alguns cabos em seus quatro membros e máscara de oxigênio. O interior era acolchoado, de modo a dar o máximo de conforto. Também era possível observar um acesso próximo ao pescoço. Era usado para administração de sedativo que deixava o paciente em um estado profundo de sono.
— Faltam apenas alguns minutos para acabar a sessão. Por que não espera na sala de treinadores? Acredito que está cansada de sua viagem. Logo a levarei para você — simpaticamente, a enfermeira colocava a mão no ombro de Brunhild. Seus olhos verdes bem claros transmitia uma sensação de paz a jovem.
Em resposta, a treinadora aceitava a sugestão e, então, refazia o caminho, agora em sentido contrário. Toda vez que saía daquele centro, a sua memória logo revivia. Os três meses atrás retornavam em uma máquina do tempo. Finalmente, havia terminado sua missão. Com o pagamento da dívida, poderia agora voltar a sua vida normal. Antes, porém, por convite de um amigo próximo, alguém com quem aprendera muito, poderia se divertir por um momento em uma rápida viagem a Lumiose.
Lembrava daquele dia em que encontrara aquela Espurr próxima ao Parfum Palace. Era uma tarde ensolarada a qual os dois amigos escolheram para visitar o antigo monumento. O cheiro das flores do belo jardim impressionava tanto sua memória que ainda atravessava o passado e despertava as mesmas sensações no presente. Ao caminharem por aqueles canteiros e, ao serem atraídos por um fraco miado, a dupla encontrava algo que os marcaria para sempre. Em uma falha de plantas mortas e amassadas, uma pequena massa peluda cinzenta tentava se mover fracamente. Ao seu redor, cascas de seu nascimento, assim como de outros da prole, porém, presente, apenas aquela criaturinha. Incessantemente, lutava para sobreviver ao abandono e à sorte da fria natureza, conseguindo, em quase último esforço, ficar de frente àqueles dois que lhe observavam agora em choque. Miava. Brunhild levava as mãos ao rosto, mas, tão rápido quanto as lágrimas surgiam, seus olhos queriam confirmar o que tinha sido visto. Uma pobre criatura vítima do acaso e de um processo anormal do desenvolvimento embrionário. Era essa a explicação que o rapaz dava à amiga para justificar como aquele pokémon nascera com duas faces. A cabeça do felino era maior que o normal, ao ponto de ele não conseguir sustentá-la no espaço. Dois olhos irregulares, quase na lateral do rosto, e de coloração azul esbranquiçada davam-lhe um aspecto incômodo. Já aqueles que seriam frontais, existia apenas a órbita, recoberta por um tecido brilhante, e um espaço que causava mal-estar. Devido a essas anomalias, o focinho se desalinhava. Novamente, miava em desespero.
—Deve ter sido abandonado pela mãe e agora está com fome. Infelizmente, não deve sobreviver por muito tempo.
O rapaz continuava a dar suas explicações. Brunhild fixava seus olhos naquele pequeno ser indefeso. Parecia haver uma atração àquelas malformações de modo que, silenciosamente, surgia em seu peito um incômodo. Tudo em seu corpo pesava. Sua respiração, suas pálpebras, suas mãos, seu coração. A gravidade, naquele momento, estava mais intensa. Com a boca seca, tentava encontrar as palavras, quando seu amigo, já conformado com o fim eminente daquele filhote, colocava a mão sobre o seu ombro, a fim de tirá-la daquele local. O Espurr, com o resto de suas forças, soltava um último miado.
—Levarei ele. Não posso deixá-lo aqui sem ajuda — Brunhild se desvinculava dele antes mesmo que o rapaz falasse algo.
Desvestia de um casaco leve. Com ele, suavemente o envolvia ao redor daquele ser. Brunhild sentia os tremores daquele corpinho enquanto o segurava. Seu amigo, observando toda a cena, não tentava protestar. Sabia que não conseguiria convencê-la. Restava-lhe, então, apenas o óbvio, sugerir que procurassem atendimento em um Centro Pokémon.
Os passos no corredor e, logo em seguida, a porta aberta, davam a jovem uma nova injeção de adrenalina. Perdida nas lembranças, agora voltava ao presente. Lá estava a enfermeira loira com a pequena criatura em seus braços. Envolta por um lençol branco, a Espurr movia suas patas de modo a tentar atingir o pingente que possuía a forma do símbolo da Enfermagem, uma lâmpada.
— Aqui está — a enfermeira entregava a paciente para os braços de Brunhild. — Atualmente, os exames dela estão com resultados satisfatórios, porém ainda não conseguimos disponibilidade para a cirurgia de reconstrução.
A treinadora, após olhar para aquela expressão compadecida da profissional, abaixava os olhos para a Espurr. Sorria quando a mesma tentava alcançar agora uma mecha de seu cabelo. O sorriso lentamente se enchia de pesar. As notícias não eram boas. Já, no fundo, sabia que não eram boas e não criara muita expectativa. Desde o momento, há três meses, em que procurara ajuda para o pokémon, as respostas negativas e pessimista se empilhavam. A maioria dos Centros já condenavam o felino a um trágico destino e, portanto, não queriam gastar seus esforços em uma causa já perdida. Outros argumentavam os altos custos e risco de um possível procedimento, negando-se a comprometer a uma vida já com pouco tempo. Brunhild só conseguia achar ajuda mesmo em Dendemille. O seu antigo sonho de ser como aquelas mulheres responsáveis por aquele local a ajudava, uma vez que, antes de ser obrigada a seguir o caminho de treinadora, auxiliava com o pouco que podia aquele pequeno estabelecimento médico. A gratidão lhe dava uma pequeníssima chance de enfrentar o destino e a visão pessimista e garantir a Espurr alguns anos de vida pelo menos. Se conseguisse pagar a cirurgia de reconstrução de crânio associada a remoção de tecido cerebral, que causava crises epilépticas e dissociações motoras, não precisava mais ter seu emocional abalado pela morosidade da fila pública de Kalos. Entretanto, a soma de dinheiro para conseguir vaga em um hospital de excelência era alta, não possuindo-a naquele momento. Devido a isso, decidia voltar ao caminho que abandonaria. O prêmio de campeã da região era mais que o suficiente e, assim, afirmava: seria a melhor treinadora de Kalos!
— Pequena Espurr por favor aguarde até outro dia — pensava ao fazer um leve carinho em sua cabeça. — Eu prometo que te darei esse outro dia.
Brunhild devolvia o pokémon ao colo da enfermeira com calma. Levantava-se do banco e agradecia a professional por todo o empenho que empregava. Firme com seus passos, seguia para o saguão do Centro Pokémon a fim de continuar sua jornada.
roberto145- Membro
- Idade : 33
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Data de inscrição : 12/05/2020
Re: O Aventureiro
Roberto o/
Primeiro, devo dizer que de primria, vi que o capítulo ficou rápido demais, e talvez em alguns pontos faltou um detalhamento maior. Mas, depois pude perceber que você tentou tratar como um "time lapse", então foi contando rapidamente a história do rapaz, para poder chegar ao nível atual que você pretende contar, certamente.
Bem, mas gostei bastante de algumas ideias apresentadas no capítulo que trazem à fic um pouco de realidade. Como por exemplo, você falando do orgulho nacionalista de Kalos, e no caso, também sobre o fato de cada cidade ter seu próprio orgulho, de modo que não gostariam de ver uma pessoa de outra cidade concorrer pela cidade e ganhar todos os louros. Além disso, achei muito interessante toda aquela conversa sobre a fila pública de saúde e sobre uma cirurgia ser caríssima. De fato, parece bobeira, mas se pensar no mundo pokémon, é difícil vermos tratar de um assunto mais "realista" como esse.
Aproveitando a deixa, gostaria também de comentar sobre o Espurr, e dizer que achei bem interessante a ideia que você demonstrou de ser um pokémon com anomalias, novamente, outro tema pouco comum no mundo pokémon. Ademais, achei mais impressionante ainda, que aparentemente pelo que foi visto, a Brunhild só virou treinadora para conseguir o dinheiro da cirurgia do Espurr. Se for realmente esse o caso, achei demais.
Agora, voltemos a tratar do protagonista kkk. Bem, como disse acima, achei um pouco rápido o desenvolvimento dele, de fato. Digo isso principalmente pelo fato de ele estar com quatro pokémon já, apesar de já terem se passado dois anos, o que justificaria, todavia, o mesmo ainda nem sequer saiu em jornada. Quero ver como vai ser essa situação, quando o mesmo já sair com vários pokémon bem treinados inclusive.
De toda forma, a forma que tratou do treinamento dele foi deveras interessante. Remeteu um pouco àquelas histórias de filmes e livros onde o 'mestre' reconhece o potencial do aluno, mas não o coloca para lutar para que o mesmo não se gabe, ou por saber que apesar do potencial, o aluno ainda não está maduro o suficiente para assumir essa posição, creio que aqui na história foi um pouco dos dois e também orgulho do próprio mestre em ver que um "forasteiro" era muito bom. De maneira geral, achei interessante os treinadores terem de ser submetidos a esse tipo de treinamento, antes de efetivamente saírem em suas jornadas.
Outro ponto que achei interessante em sua fic, foi a trama do tio tentando tomar os bens do irmão, visto que ele nunca apareceria em uma linha de sucessão da empresa, e para tal, se aproveita do sonho do sobrinho para enfraquecer a "concorrência". Eu acho que dá/dava para explorar mais esse plot, pois me parece interessante, apesar de ser comum em novelas, principalmente, não é muito visto por aqui; além disso, como você deu bastante importância à família e aos negócios da família, creio que em breve veremos mais sobre eles.
Conforme havia dito acima, a passagem do tempo acabou sendo um pouco confusa em alguns momentos. Digo isso porque pela narração da primeira parte do capítulo, já se passaram dois anos desde os acontecimentos iniciais da fanfic, como o garoto fugindo de casa. Entretanto, na segunda parte, a Brunhild aparentemente ainda não terminou a sua jornada, então fico me perguntando se ela realmente está dois anos em jornada? Mas não creio que faria sentido, pois na própria fic foi especificado que ela havia encontrado o Espurr há apenas 3 meses, logo, não faria sentido a motivação. A não ser que as histórias estejam ocorrendo em momentos paralelos.
Bem, no geral eu gostei sim do capítulo, mas como citei algumas vezes, fiquei um pouco confuso com a passagem do tempo; mas espero que só eu tenha tido esse problema kkkk, ou que talvez você explique melhor em capítulos posteriores. E vi um erro ou outro, a maioria envolvendo vírgulas, vez ou outra separando um verbo do sujeitto, mas nada muito grave. De toda forma, fico no aguardo do próximo.
Então é só e boa sorte com a fic.
Primeiro, devo dizer que de primria, vi que o capítulo ficou rápido demais, e talvez em alguns pontos faltou um detalhamento maior. Mas, depois pude perceber que você tentou tratar como um "time lapse", então foi contando rapidamente a história do rapaz, para poder chegar ao nível atual que você pretende contar, certamente.
Bem, mas gostei bastante de algumas ideias apresentadas no capítulo que trazem à fic um pouco de realidade. Como por exemplo, você falando do orgulho nacionalista de Kalos, e no caso, também sobre o fato de cada cidade ter seu próprio orgulho, de modo que não gostariam de ver uma pessoa de outra cidade concorrer pela cidade e ganhar todos os louros. Além disso, achei muito interessante toda aquela conversa sobre a fila pública de saúde e sobre uma cirurgia ser caríssima. De fato, parece bobeira, mas se pensar no mundo pokémon, é difícil vermos tratar de um assunto mais "realista" como esse.
Aproveitando a deixa, gostaria também de comentar sobre o Espurr, e dizer que achei bem interessante a ideia que você demonstrou de ser um pokémon com anomalias, novamente, outro tema pouco comum no mundo pokémon. Ademais, achei mais impressionante ainda, que aparentemente pelo que foi visto, a Brunhild só virou treinadora para conseguir o dinheiro da cirurgia do Espurr. Se for realmente esse o caso, achei demais.
Agora, voltemos a tratar do protagonista kkk. Bem, como disse acima, achei um pouco rápido o desenvolvimento dele, de fato. Digo isso principalmente pelo fato de ele estar com quatro pokémon já, apesar de já terem se passado dois anos, o que justificaria, todavia, o mesmo ainda nem sequer saiu em jornada. Quero ver como vai ser essa situação, quando o mesmo já sair com vários pokémon bem treinados inclusive.
De toda forma, a forma que tratou do treinamento dele foi deveras interessante. Remeteu um pouco àquelas histórias de filmes e livros onde o 'mestre' reconhece o potencial do aluno, mas não o coloca para lutar para que o mesmo não se gabe, ou por saber que apesar do potencial, o aluno ainda não está maduro o suficiente para assumir essa posição, creio que aqui na história foi um pouco dos dois e também orgulho do próprio mestre em ver que um "forasteiro" era muito bom. De maneira geral, achei interessante os treinadores terem de ser submetidos a esse tipo de treinamento, antes de efetivamente saírem em suas jornadas.
Outro ponto que achei interessante em sua fic, foi a trama do tio tentando tomar os bens do irmão, visto que ele nunca apareceria em uma linha de sucessão da empresa, e para tal, se aproveita do sonho do sobrinho para enfraquecer a "concorrência". Eu acho que dá/dava para explorar mais esse plot, pois me parece interessante, apesar de ser comum em novelas, principalmente, não é muito visto por aqui; além disso, como você deu bastante importância à família e aos negócios da família, creio que em breve veremos mais sobre eles.
Conforme havia dito acima, a passagem do tempo acabou sendo um pouco confusa em alguns momentos. Digo isso porque pela narração da primeira parte do capítulo, já se passaram dois anos desde os acontecimentos iniciais da fanfic, como o garoto fugindo de casa. Entretanto, na segunda parte, a Brunhild aparentemente ainda não terminou a sua jornada, então fico me perguntando se ela realmente está dois anos em jornada? Mas não creio que faria sentido, pois na própria fic foi especificado que ela havia encontrado o Espurr há apenas 3 meses, logo, não faria sentido a motivação. A não ser que as histórias estejam ocorrendo em momentos paralelos.
Bem, no geral eu gostei sim do capítulo, mas como citei algumas vezes, fiquei um pouco confuso com a passagem do tempo; mas espero que só eu tenha tido esse problema kkkk, ou que talvez você explique melhor em capítulos posteriores. E vi um erro ou outro, a maioria envolvendo vírgulas, vez ou outra separando um verbo do sujeitto, mas nada muito grave. De toda forma, fico no aguardo do próximo.
Então é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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