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Mensagem por Black~ Ter 2 Jun 2020 - 20:34

Eae, galerinha do mal! Finalmente Uncle Black está aqui para postar essa fanfic de qualidade questionável que os senhores tanto solicitaram. Bem, eu pretendo sim terminar a Adventures de um Gym Leader, mas certamente não será de um modo que agrade a todos, então é isso.
Bem, vou dar algumas (muitas) explicações sobre a fic: falando dessa história no geral, não vou falar muito, porque tem muita chance de contar spoiler, mas posso dizer que eu vou envolver bastante misticismo e alguns lendários pokémon, coisa que não estava muito confortável anteriormente, mas enfim. Bem, a história vai se passar no mesmo continente que aquela fanfic do detetive, porque sim, sou preguiçoso; porém os mapas ainda não estão prontos, mas no primeiro momento não será necessário, porque só focarei em uma cidade, mas enfim ². Bem, eu pretendo colocar músicas na fanfic sim e pensar em algum tema de encerramento (plagiando várias fanfics do fórum, mas é a vida).
Ah, caso ainda estejam lendo até aqui, devo dizer que os primeiros capítulos da fic serão bem mais "lentos" (considerando o parâmetro que eu tava acostumado em The Adventures of a Gym Leader), então já deixo claro caso sintam arrastado no começo, outra coisa é que quando eu escrever em itálico ou é flashback ou sonho, mas vocês entenderão, então é isso. Sem mais delongas o capítulo (depois edito o main post bonitinho, ou crio um escritório):








Prólogo

No restaurante havia apenas ele e os funcionários. Olhou para a porta do estabelecimento e não encontrou ninguém, então olhou no seu celular, viu que marcava vinte e duas horas, ele então o colocou de volta no bolso e bufou decepcionado. Já havia consumido e pagado por tudo que pediu. Esperou até esse horário e, como o restaurante ia fechar, se levantou. Se despediu de um garçom que limpava o balcão do bar e seguiu até a porta. Abriu e viu que a chuva caía intensamente. A rua não tinha uma só vivalma. Ajeitou a gola do sobretudo e a colocou sobre a orelha e seguiu até o outro lado da rua, correndo.

Seguiu pelo outro lado, pois havia mais estabelecimentos e portanto, com a lona poderia se molhar menos. Um carro preto parou ao seu lado e ele, obviamente apressou os passos. De dentro do veículo desceu um homem cuja face não dava para ver e puxou uma arma. Assim que o rapaz virou de costas para ver o homem, só foi possível ouvir o barulho da bala que atingiu seu crânio de uma vez.


A menina deu um grito estridente e levantou-se, sua testa estava extremamente suada e ela estava vermelha, arfando. Em questão de segundos uma mulher apareceu à porta do quarto, era a mãe dela.

- Minha filha, o que aconteceu? – Perguntou a mãe, enquanto se aproximava dela, acalentando-a com um abraço.
- Eu tive um... sonho... Sonho não, pesadelo! – Ela falou, dando uma pausa para tentar encontrar as melhores palavras – Eu tive um sonho extremamente bizarro! Eu sonhei com um menino, que eu não conheço, nunca o vi de forma alguma. E sonhei que ele tinha sido baleado ao andar sozinho na rua.
- Que horrível! Mas, calma, o pior já passou... – Disse a mãe, passando a mão em suas costas. – Foi só um pesadelo.
- Essa é a pior parte, mãe. Pra mim não pareceu um sonho ou pesadelo... Eu senti como se eu realmente estivesse lá dentro... Era como se eu estivesse dentro do sonho e pudesse impedir a morte dele, mas não fiz nada.

A mãe soltou a filha e fitou seriamente o olhar nos olhos com lágrimas dela, enquanto segurava seus braços.

- Madeleine, querida, deite novamente, foi só um pesadelo, às vezes temos sonhos que nos parecem muito reais, mas no fim são só isso: sonhos e nada demais. – Disse a mãe tentando acalmá-la.
- Tudo bem, mãe, vou tentar. Mas o sonho foi extremamente real, era como se eu... – Falou. – Ah! Não consigo explicar!
- Querida, amanhã certamente você poderá entender que foi apenas um sonho. É melhor que durma, por enquanto. Não esqueça que você tem aula pela manhã. – A mãe então empurrou delicadamente sua cabeça contra o travesseiro, enquanto alisava o rosto da menina. - Estarei no quarto ao lado, caso precise.
- Tem razão, mãe. Boa noite. – Falou, enquanto sua mãe lhe dava um beijo na testa.

Era óbvio que ela não iria dormir bem, isso, se ela ao menos conseguisse dormir, o que não foi o caso, afinal, passou o resto da noite em claro, pensando naquele sonho, que havia incomodado-a profundamente.

Madeleine nunca foi de ter pesadelos constantes, mas era a segunda vez que sonhava com aquele homem morrendo de forma parecida.

Sim, foi curto. É isso e espero que comentem Very Happy


Última edição por Black~ em Dom 16 Ago 2020 - 23:13, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Food Qua 3 Jun 2020 - 15:55

Black o/
Então... Foi um prólogo bem pequeno, então não tenho muito o que dizer sobre. Sendo assim, vou tentar focar em alguns fatores da escrita em si, para ver se consigo fazer um comentário ÚTIL kkkk.

Primeiramente, senti uma repetição aqui: "então olhou no seu celular, viu que marcava vinte e duas horas, ele então ", mas na verdade o que fiquei meio na dúvida foi do "ele" ali antes do segundo "então". Sinto que talvez a frase funcionasse mesmo sem esse ele. " Então olho no seu celular, viu que marcava vinte e duas horas e então o colocou de volta no bolso [...]". Tenta ler suprimindo o sublinhado também, acho que tb poderia ser...

Outra dúvida minha é nesse trecho: "Ajeitou a gola do sobretudo e colocou sobre a orelha e seguiu até o outro lado da rua, correndo."  Eu não sei, mas acho que esse "e" que destaquei deu a entender que foram duas "ações diferentes", talvez pela falta de um "e a colocou sobre a orelha [...]", mas pelo que entendi ele ajeitou a gola do sobretudo para colocar sobre a orelha, não é?

Mas o que mais me chamou atenção foram as vírgulas. Eu te confesso que não lembro todas as regras de cor, mas quando eu li senti algumas um pouco deslocadas, eu diria. Por exemplo...

"Assim, que o rapaz virou de costas para ver o homem, só foi possível ouvir o barulho da bala que atingiu seu crânio de uma vez."

Essa frase aqui eu acho que não precisava da primeira vírgula. Tipo, lendo em voz alta com o famoso "exercício da pausa" (que não é uma regra absoluta, vale dizer, mas eu costumo usar quando estou na dúvida), ficou meio estranho. "Assim ......... que o rapaz virou de costas para ver o homem, só foi possível ouvir o barulho da bala que atingiu seu crânio de uma vez."

Outro caso pra mim, nesse caso da falta da vírgula, foi aqui:

"Seguiu pelo outro lado, pois havia mais estabelecimentos e portanto, com a lona poderia se molhar menos".

Eu provavelmente tiraria esse "portanto", mas caso fosse manter, acho que teria que ser "Seguiu pelo outro lado, pois havia mais estabelecimentos e, portanto, com a lona poderia se molhar menos". Como o portanto tem ideia de concluir ou explicar a frase com o trecho seguinte, acho que a palavra tem que ser isolada pelas vírgulas.

Eu gostaria de saber te ajudar mais nisso, mas honestamente não é algo que domino completamente, é muito mais intuição, então eu posso inclusive estar falando merda pra você KKKKK.

Sobre o plot, achei a ideia interessante. Entretanto, fiquei me perguntando como você vai ligar isso com o mundo Pokémon. Esse prólogo poderia muito bem ser uma "Outra Fanfic", já que né, não tem nenhuma citação com Pokémon e tudo. Acho relativamente ousado você fazer a fanfic num passing mais lento (segundo suas próprias palavras), mas vou estar lendo e acompanhando para ver como vai ser!

Obrigado por postar o capítulo, estarei esperando pelo próximo. Valeu o/
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Mensagem por Brijudoca Qua 3 Jun 2020 - 18:39

OEEEE tio preto 

Como disse um grande sábio "O lado ruim de ser o Black, é não ter um Black pra comentar na sua fanfic" mas vou dar o meu melhor aqui!

Me lembro beeeeem de leve de ter lido essa fic do detetive. Pesquisei aqui e vi que ela é 2015, então sem chance ALGUMA de eu lembrar alguma coisa, mas como tu só vai aproveitar a região, suave! 

Olha, já criei mil teorias com esse pequeno prólogo, então estou bem empolgado pra ver o que você vai trazer, ainda mais por ser algo bem diferente das suas outras fics. O título Dreams Come True só pode me fazer imaginar que Madeleine não é uma garota comum e de fato seus sonhos possuem algo a mais por trás (são premonições? podem ser interpretados? literalmente viram realidade?).

Tô bem empolgado que você vai trabalhar com pokemon lendários, pois eu gosto muito da grande maioria deles e de toda a mística por trás de suas histórias. De início só consigo pensar na dupla Darkrai e Cresselia que poderiam estar envolvidos na temática dos "sonhos". 

No mais, acho que o Food já apontou os famosos "erros vi poucos, mas nenhum que prejudicasse a leitura", então vou apenas dizer que curti a escrita e sua abordagem. Não tenho problema nenhum com o início ser mais lento, inclusive acho que funciona bem melhor do que uma história que comece cheia de "wow olha esses acontecimentos wow"

Quotando um sábio mais uma vez: É só e boa sorte com a fic  Dreams Come True 1f49c
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Mensagem por *Nina* Sáb 6 Jun 2020 - 5:16

E aí, Black? Depois de muita promessa, finalmente você resolveu postar uma fic pra deixar todos deprimidos! 

e eu finalmente resolvi aparecer

Falando nela, parece que temos um plot interessante pela frente. Sobre esses sonhos, imagino que podem ser alguma espécie de poder de premonição que ela tem, de conseguir prever coisas que vão acontecer futuramente. Mas também pode ser algo que já aconteceu no passado, só lendo mais para descobrir.


Só espero que o capítulo 1 não seja uma continuação direta desse prólogo, pq isso o descaracteriza como prólogo, já que ele deve narrar algo que aconteceu antes do começo da história de fato.

Mas enfim, estou no aguardo do próximo capítulo. Um abraço!

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Mensagem por roberto145 Sáb 6 Jun 2020 - 14:42

Boa tarde, Black, tudo bem?

Não tenho tanto para falar além do que já foi dito. Concordo com os equívocos apontados pelo Food e adicionaria que em alguns momentos, na minha opinião, seria melhor encerrar a frase com um ponto e iniciar outra, como em:

" vinte e duas horas, ele então o colocou" - ao invés dessa vírgula, um ponto daria um ritmo melhor.

Outro aspecto que acho benéfico é tentar dar mais coesão as frases com alguns elementos como conjunções e pronomes demonstrativos. Se você experimentar, perceberá como a leitura ficará mais fluida.

No mais, pouco dá para prender do prólogo, porém o que há nele é instigante, já que se trata de um possível (ou já aconteceu? delírio talvez?) assassinato de alguém que parecia que parecia não estar muito limpo na praça, visto a sua preocupação. Por fim, fica o que a Nina comentou. Se é um prólogo, as explicações viram do passado, então fica a expectativa de como elas ocorrerão.
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Mensagem por Rush Dom 7 Jun 2020 - 21:48

Fala Black!


Tenho que admitir que quando li o título da fic, eu pensei que se trataria de mais uma fic de jornada ou coisa do gênero, porém o prólogo mostrou que "sonhos" são literalmente o tema da história. Achei bem interessante em como a protagonista teve pesadelos relacionados a alguém que, talvez, seja o próximo personagem a ser revelado.


Me pergunto se isso é uma espécie de "super poder" relacionado à alguma clarividência, ou, se de alguma forma é uma previsão abstrata, já que ela comentou ter sonhado com o rapaz mais de uma vez. Gosto de ideias que abordam o miticismo de tal forma, então nem preciso dizer que estou ansioso para ver a continuação no primeiro cap, né?


Também achei engraçado o fato do Prólogo não ter tido a aparição de nenhum Pokémon. UAHSUAS' 


Um detalhe que eu fiquei interessado também foi o fato da mãe apontar que a filha teria estudos no dia seguinte. Adoro universos que retratam a vida escolar do protagonista, então creio que isso será algum tipo de romance relacionado a protagonista amadurecer tentando desvendar os mistérios que seus enigmáticos pesadelos trazem, e assim salvar a vida de um homem inocente - ou entrar numa trama ainda maior. 


Aguardo ansiosamente o primeiro cap, Black! Até a próxima!
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Mensagem por -Ice Seg 8 Jun 2020 - 20:53

Mr Black!

Cá estou eu para comentar antes que você lanse outro cap. Bom, na verdade você nos apresentou um prólogo bem curto e com apenas um acontecimento, mas vamos lá.

A fic começou relativamente calma me mostrando uma cidade na chuva à noite, cena que me pareceu bem relaxante e de repente PÁ, um headshot, mesmo não lendo nenhuma fic sua há um bom tempo, senti que isso foi bem Black mesmo -q

Bom, pelo título da fic eu imagino que esse sonho vai se tornar realidade, né? Ou talvez a Medeleine tenha que evitar que ele se torne realidade? De qualquer maneira, imagino que os dois (ela e o cara do sonho) tenham alguma ligação, já que não foi só uma vez. Aliás, você citou lendários, também associei com Cresselia e Darkrai, vamos ver se será isso.

Bom, por enquanto acredito que seja só isso por enquanto, aguardo o próximo capítulo, até mais o/
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Mensagem por Shiota Ter 9 Jun 2020 - 4:50

Hey Black o/

Olha, eu acho que esse foi o prólogo mais curto que eu já vi, então não sei muito o que comentar, mas vamo tentar. 

Gostei, continua!

Digo, cara, fiquei muito intrigado com tudo isso. Eu tava curioso tentando imaginar qual o tal do compromisso do rapaz ali, ai do nada ele MORRE e era um sonho de uma menina que nunca viu o meliante na vida. Sei lá. Enfim, eu acredito que o mencionado irá realmente existir no mundo real e que essa cena ai seja algo do passado ou futuro com alguma importância pra fic, só esperando pra ver.

Eu acredito que a história vá se desenrolar bastante tempo na frente, já que imagino que não seja uma fic colegial e amanhã a moça tem aula -q

E só pra encher o saco de todo mundo aqui pelo menos uma vez com isso, você usou hifens e meia-riscas no lugar do travessão! Por algum motivo eu acho que não consigo enxergar eles como travessão mais, acho que eu até escrevia assim antigamente aopksdapokdapodks.

Enfim, por enquanto é só e aguardarei pra ver o que vai dar disso no próximo capítulo o/

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Mensagem por Black~ Ter 9 Jun 2020 - 17:56

Boa tarde, senhores e senhorita. Aqui estou para mais um capítulo postar, mas antes os comentários:

Spoiler:

Agradeço a todos que dedicaram alguns preciosos minutos de suas vidas para lerem sobre esta obra mambembe, e agora o capítulo 01, que obviamente foi bem maior que o prólogo:

Chapter 01 – Nightmares come true




Abriu a porta do restaurante e saiu do local. Do lado de fora a chuva caía de forma intensa, ele então arrumou o casaco tentando se proteger o máximo possível. A rua estava vazia, então não precisou esperar para atravessá-la para o lado oposto.

Seguiu pelo outro lado, pois havia mais estabelecimentos, portanto, com a lona poderia se molhar menos. Um carro preto parou ao seu lado e ele, obviamente apressou os passos. De dentro do veículo desceu um homem cuja face não dava para ver e puxou uma arma. Assim que o rapaz virou de costas para ver o homem só foi possível ouvir o barulho da bala que atingiu seu crânio de uma vez.


Madeleine tentou saltar da cama e acordar, mas uma estranha força a impedia de se levantar e de acordar.

- Espere! Ainda não está na hora de se levantar. – Uma voz ecoava docemente na mente dela. A garota sabia que não estava acordada, mas ao mesmo tempo estava consciente de tudo que estava acontecendo.

Ela estava em um lugar totalmente escuro, as únicas coisas visíveis eram apenas ela e uma mulher que estava de costas para ela, ajoelhada no chão.

- Esse sonho não pode mais te atormentar. Está na hora de você tomar a frente. Já se passaram oito anos desde a primeira vez que você sonhou com isso. É sua responsabilidade agora. Está chegando a hora.
- Ei! O que é a minha responsabilidade? Quem é você? – Ela ia se aproximando da mulher. – O que você quer comigo? Por que eu tenho esses sonhos?
A mulher continuava de joelhos, como se mexesse com um Pokémon ou algo assim.
- Me responda! Quem é você?
- Quem sou eu? – A voz perguntou, dessa vez alterando a doce melodia para um som mais grave e até certo ponto, assustador. – Eu sou você.





A mulher então virou-se de frente para ela e era como se ela estivesse olhando no espelho, com a diferença que o seu reflexo tinha um semblante mórbido e depressivo. Em seguida, Madeleine olhou nas mãos da mulher e viu um Gible morto.

- Sakka! Sakka! Não acredito! – Ela gritou, desesperada. – O que você fez? – Ela então foi indo para trás, correndo e chorando, porém, olhando na face da mulher.

A mulher se levantou e começou a andar na direção dela, que tentava fugir o máximo possível. Mas aquele caminho e aquele breu pareciam infinitos para ela, até o momento que ela tropeçou em algo aparentemente inexistente e caiu no chão, olhando assustada para a mulher que se aproximava dela.

- Não tenha medo. – Disse. – Você só terá medo depois de tudo que vir.

A menina então deu um grito, em seguida um barulho de vidro quebrando começou a ecoar em sua mente, como se vários espelhos estivessem quebrados. Fechou os olhos.

Abriu e a situação não parecia animadora. Estava um lugar ainda mais escuro e inóspito, mas dessa vez ela estava sozinha. Apesar das trevas, era possível saber a cor de suas vestes, visto que eram brancas e estavam rasgadas nos ombros e nas pernas, além de um rasgo no meio de sua barriga. Olhou em volta várias vezes e não viu nada.

Ela tentou abrir os olhos, mas não conseguia.


Para quem via do lado de fora, era uma situação muito assustadora. A menina estava deitada sobre a cama, com os olhos abertos, porém não estava acordada, ela se mexia e sua boca abria como se gritasse, todavia não emitia som nenhum. O Growlithe só tremia e olhava assustado, se afastando o máximo que podia. Ele dava vários latidos, mas a menina não escutava nada. Somente a sua colega de apartamento ouviu os latidos do cachorro, fazendo com que ela fosse até o quarto dela, se assustando com a cena.

- Tem alguém aí? – A voz ecoava por vários segundos, como se adentrasse cada vez mais no seu subconsciente. Nenhuma resposta.

A garota então andava, mas sentia que não saía do lugar, até que começou a ouvir um grunhido bem distante, então em meio àquela escuridão, o som foi criando ondas que iluminavam parcamente o caminho, tratou de segui-lo, percebendo que estava cada vez mais próximo. Andou mais um pouco e o som se tornava cada vez mais próximo. Então o som sumiu. Tudo ficou escuro novamente. De repente um clarão. Agora, a situação era exatamente o oposto, o brilho era tanto que lhe praticamente cegava os olhos. Então o susto: Gible apareceu novamente na frente dela, dessa vez sozinho, ensanguentado e inerte.

Gritou o mais alto que pôde, nada saiu. Nem mesmo em sua mente. Buscava chorar, mas nem lágrimas encontrava. Foi se aproximando de Gible e outra surpresa. O pokémon então foi envolto por um brilho branco ainda mais forte que o do local, virando em seguida um ser preto, com algo que se assemelhava a uma mandíbula, ao mesmo tempo que envolvia todo o seu pescoço, na cor vermelha, tinha apenas um olho, azul, e possuía algo que se assemelhava a um gorro na cor branca.

- O que quer de mim? – Ela perguntou. O pokémon apenas balançou a cabeça negativamente. – Me responda! Por que esses sonhos? Por que toda essa merda? Eu não fiz nada! – Gritou.

Ele apenas balançou a cabeça negativamente, dando um sorriso sarcástico. Em seguida apontou para ela e fez um gesto ininteligível.

- Eu? Mas que merda! Que raios eu fiz? – Gritou.
- Você não fez nada. – O ser apenas grunhia, mas a menina conseguia entender tudo. – Ainda.
- Como assim “ainda”? – Ela perguntou, enquanto o mitológico evaporava. – Desgraçado! O que você quer de mim?

Em vão. Já havia sumido há muito tempo, deixando-a no vazio, que voltava a ser negro.


Madeleine então despertou finalmente. Olhou assustada para seu Growlithe e para a amiga, que estava inerte.

- Você estava simplesmente bizarra. – A menina loira finalmente falou.
- Você achou bizarro? – Ela perguntou em tom irônico. – Imagina pra mim – Falou novamente, irônica, em seguida batendo as mãos nas coxas, chamando seu canino. - Vem cá, Zieling, está tudo bem. – Disse, massageando os pelos macios de suas costas. – Desculpa se fui grossa, mas foi talvez a pior experiência da minha vida.
- Você gostaria de me contar? – Perguntou, se juntando a ela na cama.
- Na verdade, eu nem sei como te contar... – começou. – Você lembra daquele sonho do mesmo cara morrendo que eu tive algumas vezes? - A outra assentiu. – Então. Eu sonhei com ele de novo hoje.
- Após todos esses anos?
- Na real, vez ou outra eu sonho com esse cara, mas meu subconsciente entende que é só sonho. Dessa vez eu senti que foi mais real, como se eu realmente estivesse na cena do sonho. Eu não sei qual a desse cara e porque ele me aparece tanto. – Ela respondeu.
- Mas foi “só” isso?
- Não, foi bem pior. O sonho foi bem mais real e eu ainda tive um segundo sonho. Na verdade, não sei era um sonho ou o que era, pois foi no momento que eu acordei, mas era como se eu realmente não estivesse acordada. – Explicou a menina. – Eu realmente não sei o que foi aquilo – Falou, apertando mais forte o Growlithe. Em seguida, olhou no seu smartphone a hora. – Bem, já são cinco e meia da manhã. Eu não vou conseguir dormir mesmo, mas se você ainda quiser dormir mais essa uma hora, pode ficar à vontade. Eu sei que eu não vou conseguir. Vou tentar espairecer um pouco.
- Certo, então. – A amiga preferiu não entrar em mais detalhes. - Qualquer coisa só me chamar.

Madeleine nem respondeu, apenas fez um gesto simples com a mão e abraçou mais forte Zieling. A amiga, Kimberly, então seguiu em direção ao quarto dela e ainda conseguiu descansar por mais uma hora, até o momento em que o despertador tocou. Ela então se levantou, foi em direção ao banheiro e se banhou. Após a ducha, encontrou com Madeleine na sala, esta estando sentada com uma xícara de café apenas, enquanto ainda estava de pijama.

- Não vai pra aula hoje? – Perguntou a loira.
- Não, amiga, hoje não vou. – Respondeu a de cabelos castanhos. – Cara, eu simplesmente estou uma merda hoje.
- Poxa... – Sentou-se ao seu lado e abraçou-a.

Enquanto era abraçada, Madeleine sentiu como se estivesse vendo algo e novamente esteve presa em seus pensamentos naquele sonho, mesmo acordada. Dessa vez, porém, conseguiu sair rapidamente do transe, abraçando ainda mais forte sua amiga.

- Você não vai nem trabalhar hoje, né?
- Não, não vou, sem condições.
- O Jack provavelmente nem vai gostar, mas também entendo o seu lado.
- Problema é dele. Quero que ele se lasque. – Disse.

A outra deu uma risadinha e se levantou, para terminar de se arrumar para ir à aula. Após os pormenores, Kimberly se dirigiu à porta e de lá se despediu de Madeleine.

A protagonista então voltou ao seu quarto e abriu a primeira gaveta de sua cômoda, pegando uma foto. A qualidade da foto não era das melhores, e estava em um tom de sépia, mas ainda era possível ver bastante coisa. No retrato, havia uma pequena menina, por volta de seus cinco anos, com um pequeno Gible no colo, ambos rindo e brincando. A menina então abraçou a foto e se sentou no chão, abraçando os joelhos, enquanto chorava desconsoladamente. Zieling se aproximou da sua dona e lambeu-a no rosto esperando melhorar, entretanto com pouca eficácia.

Ela acabou na mesma posição por mais alguns minutos até que se levantou e secou todas as lágrimas e então levantou-se do chão. Seu Pokémon ficou abanando o rabo como em sinal de alegria.

- Zieling, hoje iremos passear. – Ela disse, pegando em cima de sua cômoda uma pokébola. – Sei que nem eu nem você gostamos disso, mas vai ser necessário. – A aparente melhora da treinadora causou tanta felicidade no canídeo que ele aceitou de bom grado a proposta.

Ela então tirou todo o seu pijama. Pegou uma calça jeans que estava logo na entrada do guarda-roupa e vestiu-a. Em seguida, pegou uma blusa fina de manga longa, na cor vermelha e cobriu o dorso desnudo. Por fim, se aproximou do cabideiro e pegou o seu casaco preto que ali estava e vestiu por cima de tudo. Pegou a chave do apartamento em cima da cômoda e saiu da habitação.

-x-

A cidade de Loodus era a terceira maior cidade do continente de Mixie, e poderia sim ser considerada uma metrópole, todavia, era ao mesmo tempo a cidade mais arborizada da região, devido à proximidade à floresta de mesmo nome e com a consciência ambiental da cidade, uma tradição que foi passada de gerações a gerações, tanto que, mesmo sendo uma metrópole, só eram permitidos construções que não ultrapassassem os 30 metros de altura, ou 10 andares. A vista aérea da cidade era de longe a mais bela do continente e uma das mais belas do mundo. Era a primeira parada para os treinadores, abrigando o primeiro ginásio, especializado no tipo grama. No momento, fazia por volta de quinze graus, uma temperatura agradável naquela manhã de outono.

Madeleine morava no quarto andar de um prédio que tinha cinco. Ela desceu todas as escadas e após chegar ao térreo, um carro preto a esperava na porta. Ela olhou no seu smartphone, checou a placa do carro e entrou pela parte de trás. O veículo então cruzou algumas ruas e ela pôde chegar ao centro da cidade. Mais precisamente, na Biblioteca municipal de Loodus; como ela havia deixado o pagamento em cartão, apenas se despediu rapidamente do motorista e se dirigiu à porta do suntuoso edifício.

Primeiro, é importante ponderar que realmente é suntuoso, afinal era o edifício mais icônico da cidade. O prédio era o formato de uma flor de Venusaur por fora, sendo que a parede era envolta por várias folhas e flores que cresceram naturalmente sobre o concreto e vidro do edifício, criando um espetáculo belíssimo. Do lado de fora havia um amplo jardim. Todo esse complexo chamava muitos turistas para tirar fotos no local, devido também à presença de muitas espécies de flores raras, que só se viam por ali. Mas, o meio do outono não seria a melhor época para tirar foto com flores, visto que a maioria estava prestes a murchar e perder todas as suas folhas, logo, via-se apenas uma ou outra pessoa.

Entretanto, nossa protagonista não estava preocupada com tais banalidades. Adentrou o prédio, após a porta sensorial abrir ao sentir a presença dela. Do lado de dentro também estava vazio, visto que poucas pessoas iriam a uma biblioteca às nove horas da manhã de uma terça-feira. A parte de dentro era bem bonita, tinha o térreo com algumas prateleiras, acima havia dois andares, que eram separados em três partes, quase como um triângulo, com um pequeno corredor interligando um ao outro, e no meio havia um vão. Tratou de se dirigir imediatamente a uma espécie de guichê de informações na entrada.

- Oi! Bom dia! Tudo bom? – Falou gentilmente com a atendente. – Vocês por acaso têm algum livro sobre Darkrai ou algo do tipo?
- Oi! Bom dia! – A atendente respondeu educadamente. – Então... Sobre o Darkrai especificamente não temos aqui... Livros de mitologia pokémon são muito raros e geralmente só têm poucos em bibliotecas universitárias ou certamente nas cidades sagradas, como Ecruteak e Solaceon, por exemplo. Bem, de toda forma, você pode ver se tem algo parecido, ou sobre alguma outra mitologia lá na parte C do segundo andar. – Lamentou.
- Agradeço, de toda forma. – Falou a protagonista. – E algo sobre sonhos? Feitiços? Magia?

A atendente coçou a cabeça, constrangida e depois de um sorriso amarelo.

- Temos na seção B do segundo andar, caso interesse.
- Obrigado. – Agradeceu. – É para uma pesquisa da faculdade. – Desconversou.
- Fique à vontade. – Finalizou a moça do guichê.

A garota então subiu até o último andar e foi até a categoria “lendas Pokémon”. Não era muito extensa como já havia sido alertado à jovem. Havia apenas várias versões do livro “A Criação do Mundo em poucos dias por Arceus e o trio da criação” e duas cópias do livro “Mew: Verdade ou lenda?”, havia uma ou outra coisa sobre os lendários que de fato haviam a existência comprovada, como as aves de Kanto e os cães de Johto, e havia especificamente um livro sobre Cresselia, cujo nome era “A Fada dos Sonhos”, não era exatamente o que ela procurava, mas quem era aficionado por mitologia Pokémon sabia que Cresselia e Darkrai eram pokémon semelhantes, porém a primeira era responsável por sonhos bons e o segundo pelos pesadelos, logo, tinha relação com o que ela procurava. Ela então pegou esse livro e seguiu em direção a uma mesa que tinha lá e estava vazia.

Sentou-se à mesa e assim que abriu a primeira página do livro sentiu um arrepio nas costas e um frio de repente.

- “De novo essa sensação, esse frio na espinha”. - Pensou.

Olhou em volta e percebeu que tinha apenas uma ou outra pessoa espalhada pelo bloco ao qual se encontrava, mas nenhuma delas próxima. Ela então voltou ao livro. Leu algumas coisas na primeira página, até que sentiu alguém lhe cutucar o ombro. Virou rapidamente, assustada.

À sua frente estava uma belíssima jovem, aparentava ter vinte quatro ou vinte e cinco anos. Tinha um cabelo verde cacheado que ia até o meio do ombro e tinha os olhos cor de mel. Vestia um vestido florido e trajava também um chapéu de palha na cabeça.

- Pois não? – Perguntou, o mais baixo possível.
- Desculpa a intromissão, mas posso me sentar? – Ela perguntou, já se assentando ao lado da protagonista.
- Já se sentou...
- Hahaha. – Ela gargalhou. – Realmente. – Disse. – Bem, não quero parecer que estava te espionando, mas achei muito curioso que você tenha se interessado por livros sobre Darkrai. – Ela falou. – São poucas pessoas da nossa idade que se interessam por essas lendas pokémon. A maioria acha bobagem.

Madeleine balançou a cabeça de cima para baixo, em sinal de confirmação. Ela mesma poderia ser mais uma a ignorar a existência de Darkrai, Cresselia, Mew e outros e apenas seguir sua vidinha comum de jovem adulto solteira, mas não era o caso dela, não era mesmo, principalmente após seu último sonho.

- Não acho que seja diferente, só tive curiosidade. - Mentiu.
- Você vem às nove da manhã de um dia de semana numa biblioteca ler livro sobre Cresselia e não tem interesse? - Perguntou a moça. - É ruim hein. - Ela fez cara de deboche. - Mas tive a intenção de te chamar porque eu também sou muito aficionada por isso.
- Certo... E em que parte isso me importa?
- Pra ser sincera... Em muita coisa. - Falou, para o espanto de Madeleine. - Mas por ora, não é o momento, fique com meu número de celular e vamos marcar de nos encontrarmos. - Ela falou, pegando um lápis e um post-it de cima da mesa e escrevendo o número de telefone dela. - Aqui não é o lugar, nem o momento.
- Então você vai me falar sobre isso, me ensinar, me dar aulas, é isso?
- Não aulas, mas posso te ensinar o essencial sobre Darkrai e Cresselia, caso te interesse. Aliás meu nome é Flora Einheart.
- Sim! Sim! Por favor! Me interessa muito! - A moça disse euforicamente. - Perdão, esqueci de me apresentar. Chamo-me Madeleine Bourgouis.
- Prazer! Certo, então até mais ver! - Disse a moça, se levantando e indo embora.
- Até mais ver.

Então é isso, meus monsenhores. Espero que apreciem a leitura e se Deus quiser até a próxima terça!

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Mensagem por Brijudoca Ter 9 Jun 2020 - 20:15

Oieeee Black, turo bão?

Gostei muuuuito desse primeiro capítulo. De verdade, essa narração do pesadelo foi épica, deu até um arrepio na espinha a parte que a Madeleine encara o seu clone e começa música de Lavender Town (porra que ódio dessa musiquinha, mas foi perfeita para a cena).

A forma como ela sabia que estava num sonho mas simplesmente não conseguia acordar foi sinistra. Me lembrou bastante o caso de paralisia do sono que uma personagem tinha na série da Maldição da Residência Hill. Obviamente não manjo muito do assunto, mas a forma que você descreveu, me fez sentir uma agonia, como se eu estivesse passando por essa situação. Esse trecho todo foi muito assustador na verdade, não imagina que a fic teria essa pegada de terror, mas você mandou muito bem.

Volltando a realidade, gostei da forma que você situou a vida atual e Madeleine. Mesmos não ficando claro sua idade, você descreve que ela é uma jovem adulta e possui algumas responsabilidades como trabalho e faculdade (ou isso foi só um migué pra recepcionista da biblioteca?). Não tenho muito a acrescentar sobre a colega de quarto, nem sei se ela será importante pra fic anyway. A descrição da ambientação da cidade também foi bem legal, curti imaginar a biblioteca como uma grande flor de um Venassaur, bem foda.

Achei essa Flora bem maluca de chegar se oferecendo pra dar aula sobre a Cresselia e Darkrai, e a Madeleine mais ainda de aceitar tranquila a situação kkk o que o desespero não faz.

Bem, parte dos meus palpites até que estavam certos, de fato teremos o envolvimento da duplinha do barulho dos sonhos haha Gostei DEMAAAAIS dessa parte dos livros com as lendas Pokémon. Vejo que nessa parte os temas das nossas fics podem até convergir, visto o destaque que os lendários têm em ambas histórias. Achei até que você ia ter uma síndrome de Briju e já enfiaria um lendário logo no primeiro capítulo kkkk Como tô bem mergulhado nesse tema, já to com milhões de teorias pra quais caminhos você pretende seguir com sua história, e posso dizer que estou BEM ansioso.

Até o próximo capítulos amigo o/
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Mensagem por Food Qua 10 Jun 2020 - 23:46

Oi Black, vim comentar! Não tão rápido quanto você ou o Briju, mas cá estou!

Primeiramente, só uma pequena correção bem boba: Teve uma parte do diálogo que a Madeleine disse "Obrigado", supus que foi um erro e que seria "Obrigada", já que o resto do texto narrou como sendo uma moça e tal. Nesse trecho aqui:

Trecho escreveu: - Temos na seção B do segundo andar, caso interesse.
- Obrigado. – Agradeceu. – É para uma pesquisa da faculdade. – Desconversou.
- Fique à vontade. – Finalizou a moça do guichê.

Apenas uma besteirinha, mas só pra rechear o comentário!

O capítulo não teve tantos acontecimentos assim, mas nos apresentou várias coisas muito interessantes. O que eu mais gosto dessas introduções é ver o "setup" do universo em que a fic se passa. Por exemplo, podemos retirar a informação de que é uma metrópole sem uma grande tradição nessa parte mística dos Pokémon, já que aparentemente tem poucos livros, que só existem em maior quantidade nas tais cidades sagradas, e por ai vai.

Gostei das descrições das coisas que foram apresentadas, e achei muito legal a coisa da flor de Venosaur e da cidade avançada em aparente harmonia com a natureza. Aliás, confesso que no comecinho fiquei um pouco perdido com o diálogo das duas meninas no quarto, pois apesar de saber que eram duas, não sei se por desatenção minha ou o que, não sabia direito quem era a loira e quem era a de cabelos castanhos (no caso, não sabia direito quem estava falando o quê). Não sei se foi proposital também, mas estou pontuando apenas como um adendo mesmo...

Sobre a protagonista, ainda sei pouco dela, então não estou muito ligado ainda. Tenho uma certa simpatia por ela ter sofrido com esses sonhos bizarros todo esse tempo, entretanto, mas não ajudou muito quando ela tratou a moça  (Flora) de uma forma meio fria e ríspida, apesar de eu de certa  forma entender o porquê dela ter feito isso, e, no final, foi interessante ver que ela não conseguiu conter seu interesse e perdeu sua fachada de "desinteressada no assunto" kkkk

Enfim colega, espero mais revelações no futuro! Vejo que vai ser uma fic meio diferente de uma jornada clichê (ou estou enganado?) Vou estar esperando pelos próximos capítulos!

Até, Black! o/
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Mensagem por roberto145 Seg 15 Jun 2020 - 23:30

Boa noite Black, tudo bem?

Inicialmente, gostaria de fazer uma pequena referência com meu comentário anterior. Sobre algumas sugestões de coesão, nesse atual capítulo você caprichou bastante nesse aspecto. Como consequência, achei a leitura muito mais fluída do que o anterior. Para mim, a experiência de ler foi melhor, pois não ficou mecanizada. Por isso, devo-lhe dar os parabéns. Outro aspecto que comentei também foi acerca da pontuação, em especial fazer frases mais curtas. Nesse capítulo, isso também foi feito, o que também melhorou muito a minha leitura. Acho que você alcançou uma evolução muito boa se um capítulo a outro. O único porém é que houve dois parágrafos que ficaram quase como frases muito longas. Um deles inclusive era importante porque você explicava sobre a cidade. Destacarei um exemplo deles para indicar onde eu colocaria ponto ao invés de vírgula.

"era “A Fada dos Sonhos”, não era" 


Acho quebum ponto daria um ritmo melhor e uma pausa necessária depois de um trecho longo. Aliás, nesse mesmo parágrafo, eu acho que você usou excessivamente o verbo haver. Em alguns casos, você poderia fazer sua omissão, que ainda daria a ideia de existência.


Fora a esse detalhes, outro ponto que disse ao Shiota, mas que nem é tão importante assim é o uso do mas iniciando frases. Teoricamente, não é permitido, porém ninguém respeita kkkkkkk.


Em relação ao capítulo em si, achei muito bem escrito, muito em função da coesão que já disse, mas também por meio que continuar o capítulo anterior com essa premissa de sonhos não tão agradáveis. Ainda assim, com uma outra abordagem, em que a personagem em si meio que sofre uma confrontação de se sabe lá quem e também de demonstrar como são os efeitos no mundo real enquanto ela tem esses episódios. Também gostei de, para pesquisar, ela procurou uma biblioteca ao invés de usar a praticidade da internet hahahah. Por fim, ficamos no aguardo de como se desenvolverá a relação com essa nova personagem que surgiu no final. Pessoalmente, gostei do pouco em que ela apareceu (a personalidade dela seria algo que eu escreveria dessa forma kkkkkk).
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Mensagem por *Nina* Ter 16 Jun 2020 - 20:54

Oies, Davi, Tudo certo?


Como prometido, aqui estou. E o que foi aquele sonho, hein? Sensacional. No começo, parecia que seria um sonho normal, mas acabou se transformando em um pesadelo lúdico e psicodélico com direito a luzes e espelhos, pokémon ensanguentado, personagem conversando com outra versão dela mesma, paralisia do sono e até a musiquinha de Lavender. (que eu ri quando apertei o play kkkkkkkkkk)
Pelo que entendi parece que ela conhecia esse Gible, mas por algum motivo ela não está mais com ele.
Sobre o cara que fica levando tiro e morrendo no sonho dela, imagino que ela ainda vá conhecer ele futuramente.


Sobre a parte da biblioteca, já era de se imaginar que Cresselia e Darkrai iriam dar as caras na história mais cedo ou mais tarde. Gosto bastante dessa parte de mitologia e espero que seja bem explorado durante a história. E quem será essa personagem misteriosa que apareceu no final? Acredito que ela sabe mais do que aparenta e que já deve conhecer a protagonista.

E por falar nela, ainda não deu para ver muito, mas pelo pouco parece ser uma personagem interessante. Eu gostei bastante de você ter colocado uma mulher como protagonista da história, porque acho muito mais interessante, se for bem trabalhada e desenvolvida. Ainda mais que dá para ver sua evolução em relação ao que você escrevia em suas antigas fics (que deixavam as pessoas deprimidas), onde era sempre aquele estereótipo clichê da "menina bonita que só existe na história para dar suporte e ser interesse amoroso de alguém".

Confesso que é estranho ver você escrever drama em vez de comédia, mas é explorar novos horizontes é sempre bom. (além de que eu prefiro drama) kkkkk


É isso, agora está liberado para postar novamente! Um abraço e até mais! vê se para de dormir cedo

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Mensagem por Shiota Qua 17 Jun 2020 - 3:56

AAAAAAAAAAAAAA VOCÊ USOU LAVENDER TOWN, VOCÊ REALMENTE FEZ ISSO

cofcof, eh, então..;

Hey Black o/

Cara, primeiro de tudo eu preciso falar do nome do Gible. SAKKA? Eu não sei se você lembra e eu acho mais provável que não, mas Sakka era o nome da minha Zoroark em The Faker oaijpgaijfdoiasjdkopaigkao, enfim, se foi alguma referência consciente eu me sinto honrado -q se não foi, bem, isso foi uma enorme coincidência. Eu lembro que tirei esse nome de alguma mistura de palavras em japonês, acho que foi algo com "raposa" e "ilusão" mesmo, não lembro exatamente. Se não foi intencional, fico bastante curioso de saber como você compôs ou achou o nome faopkgopdsakd

De qualquer forma, ao capítulo. Eu achei perfeito esse começo de capítulo. Eu sou bem distraído e nunca leio um capítulo numa tacada só, fico olhando o cel ou outras coisas no meio, mas toda aquela parte ali até ela acordar me prendeu de uma forma que nem eu acreditei, quando vi já tinha acabado. Foi bastante tenso, tal qual você aparentemente quis fazer ser ODPSKADO. Só to preocupado com a (ou "o", quem sabe) Gible, esse negócio de olhar foto antiga é muito preocupante... enfim.

Gostei bastante também da amiga dela, elas parecem ter uma relação bem próxima, e como a Madeleine parece ter uma personalidade de "fodase a porra toda quero que vocês se fodam e não dou a mínima vaitodomundotomanocu" (foi a melhor definição que achei pro que consegui reparar nela, e amei ela por isso, só pra constar), achei legal ela agir e reagir com a companheira de forma mais "doce", só de um personagem poder agir e sentir de várias formas, em vários momentos e com diversas pessoas, já dá uma profundidade incrível. Estou bem curioso em relação à Flora, mas não tenho muito o que dizer sobre no momento, vamos ver o próximo cap.

A única "crítica" é mais gosto pessoal que crítica. Eu não curti muito quando o narrador se referiu à Madeleine como "protagonista", especialmente no "nossa protagonista". Ao menos pra mim, é como se eu estivesse com a cabeça dentro da história e essa expressão me empurrasse pra fora, sabe? Acho que não teria problema você ter usado o nome dela ou simplesmente "a garota" etc, por mim não precisa variar tanto. Enfim, acho que isso é algo pessoal e nem tão grave quanto a "metáfora" possa ter feito parecer, então escreva da forma que preferir jiofdapsdkadsk

É isso, ainda bem que o cap não veio terça porque to meio atrasadinho pra bastante coisa, mas consegui comentar. Até mais o/

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Mensagem por Black~ Ter 23 Jun 2020 - 23:59

Boa noite, ladies and gentlemen! Eis-me aqui pra outro capítulo. Apesar de indicar que seriam semanais, alguns consumidores dessa obra magnânima recomendaram que eu postasse quinzenalmente, então aqui estamos kkkk, mas antes os comentários.

Spoiler:

Without more delongas, o capítulo:

Capítulo 02 – Is this the real life?

De um lado estava um homem alto, por volta de um metro e noventa, tinha a pele negra e sua cabeça era coberta por um pouco de cabelo negro. Ele estava com um conjunto de terno cinza e com um par de sapatos sociais pretos. Do outro, estava um jovem de dezesseis anos, com seu cabelo loiro bagunçado para cima e que ia até o meio de seu pescoço e por fim, trajava uma blusa de moletom marrom, que contrastava com seu par de tênis cinzas e se alinhava à calça jeans. Era um campo de batalha. Mais especificamente do quarto ginásio de Mixie, na cidade de Molinar. O negro era Millder Atkinson, líder especialista em pokémon do tipo noturno. A decoração do campo de batalha era bem chamativa, a luz era fraca e havia algumas “luas” de borracha e plástico penduradas no teto.

- Certo. – Disse o líder do ginásio. – Murkrow, eu escolho você!
- Jade, vai!

Assim, de um lado foi arremessada uma pokébola diferente das tradicionais, ela era toda preta e tinha quatro círculos verdes, e no meio tinha uma faixa laranja, era uma Dusk Ball. De lá saiu um corvo médio preto, com um grande bico amarelo e uma espécie de chapéu feito com as suas penas. Do outro lado saiu uma espécie de água viva rosa, que tinha uma espécie de colar da cor branca, que envolvia todo o seu pescoço, sua cabeça era bem maior que o corpo, que era composto por um par de algo que se assemelhava a braços e o que poderia ser considerado como tronco e pernas, era apenas uma parte sem forma definida, revelando ser uma Jellicent, visto que a coloração denotava ser fêmea. Ambos então ficaram em posição de combate

Todavia, de repente o rapaz sentiu um frio na espinha e colocou o tronco para a frente, assustado. Em seguida, passou a mão no pescoço e sentiu os pelos arrepiados e então começou a revirar os olhos ali mesmo, como se estivesse em transe.

O rapaz abriu a porta do restaurante e saiu do local. Do lado de fora a chuva caía de forma intensa, ele então arrumou o casaco tentando se proteger o máximo possível. A rua estava vazia, então não precisou esperar para atravessá-la para o lado oposto.
Seguiu pelo outro lado, pois havia mais estabelecimentos e, portanto, com a lona poderia se molhar menos. Um carro preto parou ao seu lado e ele, obviamente, apressou os passos. De dentro do veículo desceu um homem cuja face não dava para ver e puxou uma arma. Assim, que o rapaz virou de costas para ver o homem, só foi possível ouvir o barulho da bala que atingiu seu crânio de uma vez.


Então o menino caiu no chão, desacordado.


-x-

- Você conhece essa menina? – Perguntou Kimberly.
- É óbvio que não. – Respondeu Madeleine. – Mas não me julgue. Você já saiu com pessoas que não conhecia. – Falou. – Mais de uma vez, inclusive.
- Ai, besta. – Riu. – Só acho estranho. Tudo bem, sei que são poucas as esquisitas igual a você que ficam vendo estudando sobre essas lendas aí. Mas só por isso você aceitou encontrar com ela? E se ela for uma assassina?
- Se ela for assassina que diferença faz? Morta talvez eu não tenha nunca mais esses sonhos nem essas sensações esquisitas que eu tenho.  - Falou, em tom despreocupado. – Fora que, eu só me interesso em mitologia pokémon por causa de você sabe o quê. Não acho que uma pessoa normal possa se interessar por essas merdas. Por isso acho justo dar uma chance a ela. Vai saber se ela realmente tem algo a me explicar.
- Se você diz... – A loira disse.

Ambas estavam sentadas no sofá do apartamento delas. Era sexta-feira, por volta de nove horas da noite.
É importante ressaltar algumas coisas sobre as jovens: Madeleine Bourgouis e Kimberly Saucene se conheceram na universidade, há quatro anos. Ambas foram contempladas com uma bolsa de estudos integral no curso de biologia da universidade e, num primeiro momento moravam juntas em uma república dentro do campus. Após um ano, Kimberly, por ser a melhor aluna, foi convidada para fazer estágio na universidade na parte da tarde, de modo a que recebia uma bolsa auxílio, e Madeleine começou a trabalhar em uma loja de computadores pela parte da tarde. Assim, ambas conseguiram achar um aluguel barato próximo à universidade e decidiram ir morar juntas. Essa é basicamente a história das duas. Até que Madeleine conseguiu ingressar à noite na faculdade e fazer uma parte do curso de manhã e outra à noite, dessa forma, adiantando algumas matérias, de modo que agora, ela cursava apenas duas, enquanto Kimberly ainda tinha todas as do último semestre a cumprir.  Ela continuou trabalhando naquela loja, sendo hoje gerente, enquanto a amiga acabou virando professora auxiliar no laboratório de uma escola perto, ganhando um salário maior. E esse é um pouco do resumo de ambas, que nesse ponto da história tinham vinte e dois anos de idade.

Naquele momento em específico ambas estavam assistindo televisão e comendo pizza. O encontro que a jovem de cabelos castanhos teria, aconteceria no dia seguinte, por volta do meio dia.

- Eu não digo nada. – Voltou ao assunto a loira. – Só acho estranho demais.
- De novo isso, Kim? – Perguntou impaciente. – Eu levo o Zieling se for o caso.
- Levar o Zieling? Não é você que odeia batalhas?
- Eu não odeio batalhas, você sabe o que me aconteceu. – Lamentou. – O problema não é não gostar, eu só não as acho necessárias. – Ela falou. – Mas se eu tenho um Pokémon forte e infelizmente não possuo armas, minha única forma de me proteger é essa.
- Então significa que você tem medo...
- É óbvio que eu tenho medo. – Ela falou. – Mas eu senti muitas verdades nas palavras dela, senti uma espécie de paz. É difícil definir. – Ela disse. – Era como se eu conversasse com um anjo... De toda forma, eu não posso deixar de fazer algo só porque temos um padrão pré-estabelecido de julgamento. – Ela completou.
- Ok, Made. Não está mais aqui quem falou. – Ela disse. – Eu só quero que você saiba que eu te amo muito e não quero te perder, você é uma irmã pra mim!
- Você acha que não sei? – A outra respondeu. – Você é praticamente minha única família! Eu também não quero te perder! Desculpa se eu fui grossa com você. Mas é que acho que você tá exagerando um pouco nesse caso.
- Não, tudo bem, posso estar exagerando mesmo. – Ela falou. – Mas desculpa, não quero parecer surtada, eu só realmente me preocupo muito com você. – Falou, por fim, se aproximando da outra e envolvendo os seus braços em suas costas, fazendo com que Madeleine repetisse o gesto.

-x-

Zephaniah Rogestrom acordava assustado. Olhou em volta e percebeu que estava em um quarto amplo, com janelas largas e cortinas cobrindo-as. Ele estava deitado em uma cama comumente conhecida como “queen size” devido ao seu comprimento e largura. Ainda estava meio tonto devido à queda brusca que teve no chão. Acordou e viu um homem negro e alto à sua frente. Era o mesmo homem que horas atrás estava em um lado oposto da batalha

- Millder? – Perguntou o jovem, tentando levantar-se. – Onde eu estou? Por que você está aqui?
- Calma, calma. – O líder tentou acalmá-lo. – Você veio lutar aqui e antes mesmo de a batalha começar, entrou em uma espécie de transe e desmaiou.
- Ah. – O rapaz lembrou-se imediatamente do motivo de ter caído. – Eu tive um... – Ele olhou pro líder e pensou que seria melhor não contar.
- Teve um sonho muito bizarro e estranhamente real onde você por algum motivo acreditava estar participando?
- Sim, exato. – Ele falou. – Como sabe de tudo isso?
- Não sei muito bem, mas sei um pouco. – Ele disse. – Meu avô sabia muitas coisas dessas envolvendo sonhos, mistérios. Podem achar que seja só coincidência, mas realmente existem pessoas que sonham com coisas que irão acontecer.
- Então eu basicamente vejo o futuro? – O rapaz levantou-se muito rápido. – Eu posso ver o futuro?
- Não sei, não posso te afirmar com certeza isso. – Ele falou calmamente. – Mas antigamente existiam pessoas que tinham o poder de prever o futuro. – Ele falou. – Melhor dizendo. Elas não previam o futuro necessariamente, mas podiam viver em duas realidades ao mesmo tempo, por isso às vezes elas tinham sonhos reais, pois talvez elas viam o passado ou estavam vendo algo que ia acontecer. – Explicou. – Isso é o pouco que sei. Mas eu posso te indicar alguém para te explicar melhor. O quinto líder de ginásio é Axel Pine, ele fica na cidade de Morkal, como você deve imaginar. Ele sabe tudo sobre isso, e sabe inclusive que isso tem relação com alguns pokémon. Ele é a pessoa mais indicada para tal.
- Certo... – Ele se assentou. – Então você diz que eu posso ao mesmo tempo ver cenas do passado e do futuro?
- Em alguns casos sim. E na maioria das vezes vêm como sonho.
- Uau! Sem palavras...
- Por quê? – Perguntou Millder.
- Porque eu sonhei que era baleado e morria em seguida.

-x-

- Juízo, hein, princesa. – Disse Kimberly cumprimentando com um abraço.
- Amada? – Riu a outra. – Eu não vou morrer não, eu vou só a um encontro.
- Eu sei, mas eu ainda não comprei muito essa ideia de sair com essa mina.
- Arceus do céu! Quanto drama! – Riu Madeleine.
- Eu sei, esquisita, tô só brincando. Mas eu me preocupo com você. – Disse. – Leva um casaquinho. – Riu.
- Tá bom, mãe! – Deu uma gargalhada.

Então ela saiu do apartamento e desceu os lances de escada até o térreo, onde abriu uma porta de vidro manualmente e saiu para a rua. Naquele momento, era sábado, por volta de meio dia e estava quente para os padrões de Mixie no outono; fazia vinte graus no momento, de modo que várias pessoas andavam sem blusa, apesar do vento frio que batia vez ou outra. A moça então caminhava tranquilamente pelas calçadas cheia de folhas amareladas e alaranjadas; caminhou por duas quadras e chegou a um café, que naquele momento estava com um movimento moderado, cheio de jovens modernos e “descolados”. Ela então avistou uma mesa e viu uma jovem bem fora do padrão do local, trajando um macacão verde, que cobria até um pouco acima do joelho e por dentro uma blusa de manga longa branca, além da roupa diferente, os cabelos verdes poderiam chamar a atenção, não fosse o fato de lá ter pessoas com cabelos roxos, vermelhos, amarelos e até rosas, então, a dupla chamava mais a atenção pelas roupas ortodoxas, já que Madeleine usava uma simples calça jeans e uma camiseta de mangas curtas vermelha.

- Oi! Tudo bom? – Cumprimentou Flora, educadamente.
- Eu estou bem, e você?
- Que bom, eu também. – Disse a jovem.  - Bem, vamos direto ao ponto?
- Qual é o ponto? – Madeleine perguntou.
- Bem. – Flora olhou à volta e percebeu que o local estava com uma movimentação razoável. – Pensando bem... Eu marquei em um lugar não tão bom... A gente poderia ir ali no parque? – Falou, apontando para a janela de vidro do local, mostrando o outro lado da rua.
- Poderia ter marcado lá desde o começo, não? – Perguntou impaciente. – Vai me levar lá pra me matar?
- Ei! Calma, amor! – Falou a moça, tentando acalmá-la. – Eu só não imaginaria que isso estaria tão cheio. Mas se você quiser falar aqui eu falo, só digo que envolve muitas coisas obscuras. – Falou, baixando o tom.
- Mas que merda! – Esbravejou. – Por favor, Flora, que você não esteja me enrolando. – Disse, pegando, seu copo de café da mesa e levantando-se. – Vamos.
- Juro que não estou enrolando.

Então as duas se levantaram da mesa e saíram do estabelecimento. Conforme havia sido dito pela de cabelo verde, do outro lado da rua tinha um parque. Era bem pequeno, mas tinha vários espaços mais avulsos, de modo que poderiam conversar tranquilamente, já que essa era a preocupação de Flora Einheart. Caminharam então pelas ruas de terra do local e por cima das folhas amarelas que começavam a cobrir os caminhos nesse meio de outono. Andaram até encontrar um banco, em um local com pouca movimentação.

- Certo, vou falar logo. – Disse. – Você estava vendo um livro sobre sonhos de Cresselia, certo?
- Certo, estava. Mas por que é tão impressionante? Eu poderia ser simplesmente interessada na Cresselia.
- Você acredita nisso que está falando? – Perguntou a de cabelo verde. – Você faltou no seu trabalho, faculdade, ou seja lá o quê, somente pra ver coisas da Cresselia por que você gosta? – Perguntou. – Não tem nada a ver com o fato de ela ter aparecido para você em um sonho?
- Ok, foi isso mesmo. – Falou, se aproximando da outra. – Na verdade, não foi exatamente isso. Eu sonhei com o Darkrai. Na verdade, sonhar seria o de menos, mas ele falava diretamente comigo.
- Sim, eu sei.
- Como sabe? – A garota se espantou. – Tá louca? Sonhou a mesma coisa por acaso?
- Sim, a mesmíssima coisa. – Falou calmamente, balançando a cabeça afirmativamente. – Bem, não exatamente a mesma coisa. Eu sonhei sim primeiro com o Darkrai, mas ele não falava diretamente comigo. Eu tive outro sonho pouco tempo depois desse; porém dessa vez eu sonhava com o Shaymin, e ele falava que eu iria fazer algo mais pra frente e blabla alguma merda dessas. Foi isso?
- Sim, foi quase a mesma coisa, com a diferença que era o Darkrai.
- Sim, mas eu não terminei a minha parte. – Ela falou se levantando e vendo se não tinha ninguém, então pegou algumas folhas que estavam mortas em sua mão. – Preciso que olhe isso.

Ela então checou novamente à volta e percebeu que realmente só estavam as duas. Em seguida, fechou os olhos e então suas mãos começaram a emanar um brilho verde, aquilo espantou a moça, porém o mais surpreendente ainda estava por fim. Esse fulgor emanou por alguns segundos e então as folhas que estavam marrons e secas se transformaram em suculentas folhas verdes vivas e úmidas.

- É isso que eu sei fazer...
- Espera! Não é o Shaymin que tem o poder de restaurar a natureza?
- Sim, exato.
- Então... Você... Basicamente... Tem os poderes dele?
- Em menor escala, provavelmente, e bem mais danoso à minha saúde. Mas, sim, posso dizer que tenho.

Aquilo fez com que a garota jogasse o corpo pra trás, completamente atônita. Em seguida, seguiu-se dois minutos do mais puro silêncio, onde uma encarava a outra, enquanto Madeleine tentava recuperar primeiramente o fôlego e depois as palavras.

- Então... Significa que eu te-tenho os poderes do Darkrai? – Ela falou ainda com a respiração ofegante.
- É o que precisamos descobrir. Mas provavelmente sim.
- Como assim “precisamos”? Eu e você precisamos trabalhar juntas? Em quê?
- Tecnicamente, sim, algo assim. Em quê exatamente eu não sei.
- Espera. – Analisou a de cabelos castanhos. – Então por isso você me encontrou na biblioteca? Já foi premeditado?
- Sim. Shaymin me disse que era para te encontrar, pois a gente tem algo, alguém ou alguma coisa pra salvar, algo assim. Coisa simples, sabe.

-x-

Zephaniah retornava seu Monferno, vencedor do embate contra o Zoroark de Millder. Ambos então se cumprimentaram e o negro entregou para o jovem um pequeno objeto metálico em formato de lua, a famosa Moon Badge.

- Zephaniah, você tem meu número, pode me ligar a qualquer hora que precisar. – Falou o líder, pondo a mão em seu ombro. – Bem, seguindo sua jornada você já teria que ir para Morkal mesmo, para enfrentar o quinto ginásio. Mas agora você tem essa questão do sonho também. Tenho certeza que Axel te explicará muito melhor que eu. – Falou. – Eu recomendaria você voltar para Loodus e de lá pegar um trem para Azuport e descer no meio do caminho, em Morkal. Ou você pode pegar um trem só até Leouville e depois ir andando como qualquer treinador, apesar de demorar muito mais. Mas enfim. Você que sabe. – Ele disse. – Boa sorte na jornada. Espero que ele resolva todas as suas dúvidas.
- Espero que ele resolva mesmo. – Falou, se despedindo com um aperto de mão firme. – Espero que ele possa inclusive me explicar o porquê de Cresselia ter falado comigo em um sonho ontem à noite.


Bem, gente, é isso. Talvez os nomes das cidades fique confuso, mas o mapa já está quase pronto, então talvez até sexta eu edite o main post pra vocês ficarem melhor informados! É só e espero que comentem!

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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