Erede Del Mondo

Primeiramente, esta NÃO é uma fic sobre jornadas,e não pretendo mudar o ambiente ou fazer alterações drásticas nem sob ameaça de morte, com excessão ao fato de que alguém realmente me encontre, e esse alguém tenha uma arma de fogo e realmente me ameace...Fora o fato antes citado, não haverão jornadas de forma alguma, então se você é aventureiro esse é o lugar errado.

Segundo, qualquer semelhança com filmes de máfia deve ser devidamente relatada ao meu psiquiatra, quando eu tiver um.

Terceiro, se acharem um pouco -ou muito- diferente da forma com que geralmente o mundo Pokémon é relatado, saibam que eu cheguei ao ponto em que queria! Do contrário me avisem.

Sem mais delongas- como se eu realmente pudesse alongar mais...



Prólogo

Slateport,Sábado, 22 horas

Sentado sozinho e no escuro, atrás da mesa, com os olhos voltados para as janelas empoeiradas do escritório e os pequenos feirantes intemporais de Slateport. Era um homem que se sentia bem em muitas cidades, Slateport era uma de suas prediletas.

Não a Slateport para turistas de Kanto ou Sinnoh ou do espalhafatoso contest Pokémon, mas Slateport dos recantos secretos que apenas famílias mais tradicionais e antigas conheciam: Os Errantens, pequenos mercadores que se escondiam ao longo de suas rotas, o cemitério onde só uma família se encontrava enterrada e aonde ia gente rezar em sua homenagem. A espera do homem era marcada pela paciência de um caçador e a absoluta imobilidade que toma o corpo e o coração de um. Era nativo de Hoen, tinha a beleza enigmática e revolta de seus pais. Cabelos negros rebeldes, rosto forte, e olhos mórbidos, de um azul intenso. Tinha pouco mais de um metro e oitenta de altura, e o corpo se mantinha em boas condições.

Os fortes cheiros de incensos impregnavam a sala, misturando-se ao cheiro de fumo acre doce. Bryan Cordf já não se importava com esses odores, imerso em lembranças de poucas horas:

“ Preparava-se para sair quando o Videofone tocou, a criatura que o aguardava na porta soltou um suspiro frustrado, fosse pela estranha coloração marrom e a folha que ostentava orgulhosamente no topo da cabeça ao erguer o imenso nariz em pose respeitosa, poderia se comparar o Nuzleaf a uma criança frustrada.

Bryan decidiu-se por adiar o passeio por alguns minutos, retirando o do gancho o telefone, para que logo em seguida o monitor grudado a parede também ligasse:

- UM TERRIVEL ACIDENTE!- exasperou um homem de aparência frágil ao notar que havia sido atendido.- Estamos todos arrasados Sr. Cordf.- o homem respirou um pouco antes de declarar por fim.- o Senhor Draiers morreu instantaneamente.”

Bryan passou a mão pelo cabelo, Icarus Draiers era seu amigo de longa data, dono da Research Squad, companhia de tradição que fazia frente a Devon, um império de milhões que se expandia por todo o mundo.

Era impossível acreditar na morte de Icarus. Seu amigo, quase irmão, sempre fora extremamente dinâmico, repleto de vida, em constante movimento. Solucionava problemas que nenhum outro conseguiria.

Embora houvesse sido casado e tivesse uma filha, Icarus como todo Draiers havia focado sua vida no trabalho.

Quem o substituiria? Tinha consciência de que o amigo nunca havia instituído herdeiros legais, provavelmente também não havia planejado morrer aos cinqüenta anos. Acreditando piamente que o tempo era inesgotável, o tempo havia esgotado pra Icarus.


-------
Considerações finais:
Isto é apenas um prólogo, por isso está minimo desse jeito e...e
Críticas são bem vindas, qualquer erro de ortografia me alertem, se for de pontuação... deixem pra lá!Com o tempo melhora @-@

Olá Rentoraa Chan! ^^

Olha, adorei o prólogo, gostei muito mesmo... O unico erro que u achei foi que você escreveu "hoen", e o certo é "Hoenn"... Praticamente nem faz diferença, só estou citando para dar um "ar" de critico... xD

Mas eu adorei o prólogo, mesmo havendo uma fala, eu achei bem explicativo e detalhado, tá de parabéns! ^^

Bom, conseguiu um leitor.. Aguardo o próximo capitulo! =D

Um abraço, té mais õ/