Queria agradecer a todos os comentários, me ajudam muito a o desenvolver, fiquei bastante tempo muito ocupada, resultando um pouco de "abandono" na fic, aqui trago mais um episódio, está bem curto, mas é isso, se eu fizer muito grande vai trazer uma história de Oito episódios, coisa que eu não quero!
Quarto Episódio : O confronto sem fim.
As lutas entre Ho-oh e Lugia eram freqüentes, quem pensava que eles estavam em sossego se enganava, os dois brigavam por um determinado local, atacavam sem pensar duas vezes, destruindo tudo a sua volta. Agora a primeira vista da cidade era de destruição, a inúmera quantidade de Pokémons estava diminuindo, a ampla natureza estava sendo devastada, isso pelo plano ódio, não se davam de conta que ali estavam prestes a iniciar uma tremenda guerra.
Damon e seus companheiros ao notar o confronto esquecem um pouco de Selena, e vão procurar uma instalação. Caminham... Caminham... E nada, as vezes só mais angustia, mães de família de Pokémons choravam, sem contar que aquele duelo estava a alastrar-se, já atingia a pequena cidade vizinha, não muito lembrada. O desespero vai tomando conta aos poucos, e o determinado “fóssil” estava presenciando tudo, talvez até gostando mas sem esquecer que dentro desse “Pokémon”, havia uma alma pura, a alma de uma garota que tinha um sonho, que agora era cinza.
Essa tal luta tornou o assunto do momento, jornalistas arriscavam suas vidas para testemunhar aquilo de perto. Aquilo já estava passando dos limites, por mais que alguém tentasse impedir, dava errado, por mais que alguém tentasse buscar um jeito de acalma-los... Falhavam.
Para Damon foi horas e horas de caminhada sem algum descanso se quer, ainda tinham o objetivo de achar a menina, mesmo sabendo que não poderiam fazer exatamente nada. Lily já estava mais tranqüila, pois para ela isso já era o fim, não tinham mais esperanças de Kyle estar vivo.
- Nós vamos morrer aqui! – Gritava um homem que pertencia a equipe, estava exausto, suado, sem saber o que fazer, e as vezes até com vontade de desistir.
- Não recusem sua missão assim. – Dizia uma voz doce, parecia feminina, uma menina que aparentava ter uns quatorze anos dizia muito segura de sai, usava uma simples blusa rosa, seguida com um cinto verde e uma saia da mesma cor, uma enorme franja em seus longos cabelos marrons cobriam seu olho direito, e o esquerdo parecia ter um tom de esperança.
- Quem é você? – Perguntaram todos ao mesmo tempo, pareciam até um pouco surpreendidos.
- Eu sou Megan, mas poderiam me chamar de vossa salvação, eu sou a única pessoa nesse mundo com o dom de me comunicar com os Pokémon, tentarei falar com Lugia. – Logo pegava um pokébola de seu bolso, fazia uns gestos estranhos e repetia-os várias vezes, lançando-a para cima, logo liberou um tipo de pássaro marrom, com longas asas e... Sobe nele, sim esse seria um Pidgeot.
Fazia tudo muito rapidamente, sobe nas costas dele e vai voando, fazia tudo com graça e direito, ambos da CP olhavam atentamente para o alto. Megan dava berros altos, parecia dizer algo muito importante para Lugia, que no momento estava tentando entender a garota.
- Lugia, porque você está fazendo isso? – Perguntava, em sua volta começava a vir um brilho azul, parecia telepatia.
- Eu estou tentando impedi-lo de destruir tudo. – Suava a alta e grossa voz.
Ele era um Pokémon bom, de potencial, estava tentando proteger o mundo de Ho-oh, que quer reunir o maior confronto dos Deuses, para uma batalha divina. Comandava os três cães lendários, Suicune, Entei e Raikou, que pelo visto também eram malignos. A cada ataque uma morte, coisa que Lugia tentava evitar, por sua vez, Ho-oh guardava três esferas, a da luz, a da alma e a da esperança, que foram perdidas e espalhadas por todos os vastos e perigosos lugares. Dava para se ouvir o Pokémon pronunciar sobre essas três jóias, e por isso alguém tivesse de encontrá-las, e esse seria alguém de coração puro, aquele que nunca cometeu um crime (nem se quer quando criança roubar um doce de uma loja.)
Megan voltaria com uma expressão mediana, teria agora uma missão, encontrar esse tal escolhido, o mundo estava em suas mãos, quem seria? Será que no meio desse confronto ainda estava vivo? Isso eram dúvidas que rodeavam Damon e seus companheiros. Tinham muitas preocupações, até com Selena, pois aquele monte de ossos poderia fazer uma tal diferença, aquela que ninguém imaginava.
O ar de silêncio toma o ambiente novamente, o vento agora é o que ouvia-se, mas aquilo durou só por um momento, quando os dois novamente voltaram a tal briga. Agora Damon tinha uma nova missão, tinha em suas mãos talvez o destino de toda a Terra, e talvez... Mas talvez comece o novo tempo.
Mas não era só ai que os confrontos rodeavam, pois uma nova batalha em Isshu estava prestes a começar, a batalha de Reshiram e Zekrom.