Bom... Olá gente ^^ Antes de postar esta FanFic, estarei dando algumas explicações.
Não sei se alguém aqui conhece a Ibuky/Ibuky Matsuba ou como quem conhece a conhece. Se conhece, é de fóruns como a AG ou ainda de sites de publicação de fanfics como a Nyah! Fanfiction. Enfim... Esta fanfic inicialmente foi um projeto planejado por ela (Ibuky), e chegaram a ser publicados dois capítulos no fórum da Pokémon AG. No entanto ela deixou o projeto, pois seu estilo de escrita não favorece muito a escrita de fanfics do gênero de aventura, e ela não estava dispondo de tempo para escrever uma fanfic que alcance inúmeros capítulos e quase não tenha fim.
Pedi autorização a ela para continuar esta fanfic, pois ela criou uma série de fanfics feitos com o mesmo personagem, e em cada fanfic ela acumula na ficha desta personagem como uma vida de verdade e percebi que o que estava planejado para esta fanfic traz informações importantes e dariam alguma explicação para fatos destas fanfics que se passam no futuro desta mesma personagem (Ih, fiz rolo XD)
Enfim, ela me ajuda em vários detalhes: Correções ortográficas, falas que seriam usados pela personagem dela, na criação do roteiro e enfim... Pinta e borda na minha fic XD No primeiro capítulo que será postado, será uma reaproveitação dos dois capítulos que foram postados pela autora e modificado (bruscamente). E o segundo, é um reaproveitamento das idéias que teriam sido planejados para o terceiro capítulo.
Bom... Falei de mais ^^' Créditos a Ibuky pela personagem e pelo roteiro do primeiro capítulo e dos outros que estarão por vir.
Acredito que ela se registrou ou irá se registrar aqui para confirmar.
Obrigado pela atenção.
Se perceberem que os títulos ou alguma coisa na fic é meio sem sentido ou parece sem sentido, é pra dar algum sentido ao "nonsense" o titulo.
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Capítulo 01 - Assalto na Ponte e Pepitas AssasinasLavender, a Nobre Cidade Roxa. A qual que antes era monótona e silenciosa, agora passa a ser uma cidade movimentada, onde locutores de rádio conhecidos andam todos os dias para transmitir a toda a Kanto seu programa de rádio. A Torre de Rádio recém inaugurada tomou conta do antigo cemitério vertical de Lavender, para a felicidade de uns, e infelicidade de outros, como é o caso de Ibuky, que agora se encontra de frente a torre, silenciosa.
- Ibuky... Você tá bem? - Kazumi poucas vezes vira Ibuky daquele jeito, abatida, olhando fixamente cada janela da Torre de Rádio.
- ... Cub!!! Pequeno Cub!!! - se pôs a gritar repentinamente assustando Kazumi - O que fizeram com você!? - começou a querer entrar dentro da torre, porém Kazumi a impedia - Me solta! Me devolve meu Cub!!!
- Ibuky, vamos! - Kazumi, maior e mais enérgica que Ibuky, facilmente a segurava - Não há nada que você possa fazer.
- ... Tá... - Ibuky voltou a si, desistindo de tentar entrar na torre. Ambas se viraram e se puseram a andar... Até que Ibuky rapidamente se virou e correu contra a porta da torre - CUUUUUUUB!!!
- Volta aqui! - correu atrás de Ibuky e a segurou pelo braço, arrastando-a em direção a saída sul da cidade.
- CUUUUUUUB!!!
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- Cub... Por que fizeram isso contigo? - já estava rouca de tanto gritar.
- Ibuky, entenda a lógica: eu surto e você me sossega, não o contrário.
- Mas você viu o que fizeram com a torre!? Eles não podiam ter feito aquilo.
- Podiam sim. Tanto que fizeram.
- ... - Ibuky se manteve calada diante do argumento grosso de Kazumi.
- Ok... Vamos logo pra Vermilion, antes que eu perca o navio de depois de amanhã - Kazumi finalmente soltou Ibuky quando avistou a plaquinha indicando que acabara de entrar na Rota 12.
- Olha só! Você sujou todo o meu sobretudo!
- Eu não tive escolha.
- Você vai ter que lavar antes de voltar pra Hoenn.
- Erm... É... Vamos logo! Temos que chegar em Vermilion logo!
- Não muda de assunto!
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A noite se aproximava, para azar das duas viajantes de curto prazo, que tinham como objetivo chegar em Vermilion ao anoitecer. Seus passos curtos não permitiram este feito, e ainda estavam na metade do caminho.
- Ok... Agora por onde vamos? - Kazumi resmungou se sentando no meio da estrada de madeira sobre a água.
- ... Sossega um pouco. Espera aí - Ibuky se sentou na borda da estrada e colocando sua mochila na frente de seu corpo, começou a procurar algo dentro da bolsa.
- O que está fazendo? Vai se afogar no rio por causa do cemitério?
- Tentador com a senhorita por perto, mas não sei se já ouviu falar de mapas.
- Tá, tá... Obrigada pela humilhação.
Enquanto Ibuky já começava a mergulhar sua cabeça dentro da bolsa, um grupo de garotos cercou as garotas em plena Ponte Silenciosa. Por todos os lados, pirralhos delinquentes apareceram tentando fazer pose de ferozes.
- Passa tuas tranquera da tua mala tia! - o garoto abordou as duas desarmado, assim como seus companheiros.
- É! Passa os bagulho logo!
- Hã? - Ibuky retirou sua cabeça de dentro da bolsa - O que está acontecendo aqui?
- Anda logo tia! Passa a grana! Passa seus baguio!
- TIA??? - Kazumi se levantou furiosa - QUEM É TIA AQUI SEU PIRRALHOS!? - logo colocou uma Pokébola nas mãos.
- Er... - o garoto recuou dois passos, mas continuou tranqüilo e estalou os dedos.
Os outros garotos que estavam junto deles logo jogaram duas Pokébolas, e delas apareceram um enorme Nidoking e um Primeape. A ponte com tanta gente e mais os dois Pokémons ameaçava a partir no meio.
- E aí? Vai entregar ou não esses troço?
- Erm... - Ibuky olhou o Nidoking de cima a baixo e pegou o mapa da bolsa que acabara de encontrar - Deixa eu ver... Pronto - colocou o mapa de volta - Aqui - jogou a bolsa na barriga de Nidoking.
- E a tua tia? Vai ou não?
- Tia é a tua vó!
- Não. Tia é a minha tia. Anda logo! Entrega!
- Ainda diz que tem tia - resmungou enquanto jogava a mochila nos pés do garoto.
- Vamo simbora gente! - os dois Pokémons foram retornados para suas Pokébolas e os garotos se retiraram correndo.
- ... E então... O que fazemos?
- Tenho minhas reservas - Ibuky abriu o sobretudo antes preto, agora meio marrom e pegou uma Pokébola.
- ... Tá zuando com a minha cara?
- Calma... Larga de ser afobada - abrindo a Pokébola manualmente, retirou um pequeno maço de dinheiro - Satisfeita?
- Ah... Ok... Mas pra onde vamos?
- Eu olhei o mapa antes de entregar a bolsa. Acha que sou boba? - Vamos logo - falou a ultima palavra já se virando para a saída a oeste.
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- Eu ainda não acredito que fomos roubadas - a garota chorava - Agora vamos ter que dormir no hotel mais fuleiro de Vermilion com tantas de frente pro mar que tem lá.
- Não é uma beleza! – Ibuky acabara de pensar nisso e se virou para Kazumi feliz - Aranhas e suas crias grudadas nas teias, ninguém pra nos perturbar e o escurinho da noite!
- ... – Kazumi parou e olhou fixamente para os olhos de Ibuky, e em seguida abaixou a cabeça - Não acredito que você está falando sério - Kazumi continuou a andar até que tropeçou em algo, caindo com o rosto direto na terra.
- Nossa! - os olhos de Ibuky brilharam.
- Por que!? - a garota retirou o rosto do meio da terra, mas continuou deitada - Por que eu!? - e guspiu alguns grãos de terra.
- Que lindo!
- Você adora ver as desgraças dos outros, né?
- Também, mas não é disso que eu to falando! - pegou a coisa da qual Kazumi tropeçara há 5 segundos - Uma pepita de ouro!
- O QUÊ??? - a garota imediatamente se levantou e logo começou a fazer carinho na tal pepita de ouro - Isso compensa tudo!
- Até o "tia"?
- Não, isso não. Anda logo, esconde isso antes que alguém roube ela!
Ibuky imediatamente retirou seu sobretudo e cobriu o fragmento de ouro que achara em pleno matagal e o amarrou nos extremos.
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- Boa noite, posso ajudar? - a recepcionista de um hotel recepcionou as duas garotas olhando-as com cara de nojo. Estavam sujas e chegavam no meio da madrugada.
- Boa noite, tem algum quarto que eu possa ficar se eu pagar com isso? – Ibuky colocou seu embrulho de sobretudo em cima da mesa, e mostrou a enorme pepita de ouro que achara anteriormente. A expressão da recepcionista imediatamente mudou.
- Temos a suíte presidencial com banheira com hidromassagem, ofurô, cama king size e atendimento de luxo, com café da manhã, almoço e jantar por dois dias.
- Ótimo! Aceitamos! Finalmente meu sonho vai se realizar!
- Nada disso. Queremos o pior quarto daqui.
- O quê??? Tá louca? Olha o que temos em cima dessa mesa e vamos... – Kazumi estava perplexa.
- Vamos economizar oras... O que sobrar podemos dividir e você poderia aproveitar quando voltar pra Hoenn, enquanto eu faço meus investimentos.
- ... Isso é uma desculpa pra você ficar no quarto dos seus sonhos – Kazumi queria de qualquer jeito aquele quarto - Nós vamos ficar com a suíte presidencial! - se dirigiu a recepcionista.
- Quem tem mais cara de "vou te matar"? - Ibuky olhou pra recepcionista de cara feia.
- Er... - olhou para a careta das duas garotas - A baixinha venceu. Aqui tua chave.
- NÃO!!! - Kazumi se pôs a chorar.
- Anda logo garota! Tem hotéis de luxo cinco estrelas com vista pro mar em Hoenn!
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Ibuky chegou ao quarto e olhou para o teto na esperança de ver uma teia de aranha, e logo atrás entrou Kazumi olhando para o teto, com medo de ver uma teia de aranha. O quarto possuía duas camas de solteiro, ambas com colchões que tinham três dedos de altura. Algumas madeiras por baixo delas estavam partidas ao meio, e um criado-mudo ficava entre as duas camas. Ibuky logo se ocupou de uma das camas.
- Aaah, estou em casa - mostrava indiferença em estar no pior quarto de um hotel.
- Você está louca... Se aparecer um rato aqui eu... Eu... - de repente um pequeno rato saiu por debaixo de sua cama e correu até o outro lado do quarto, em seguida pulando a janela. Kazumi ficou imóvel por alguns segundos, e depois se jogou na cama, muda, e assim permaneceu até a noite seguinte.
- Melhor pra mim - Enquanto a lua iluminava o local substituindo a lâmpada recentemente queimada, a garota fechou os olhos em busca de um sonho para descansar.