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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 2 Empty Capítulo 6

Mensagem por Kurosaki Mud Ter 21 Set 2010 - 18:49

Olá pessoal! Estou muito ocupado esses dias, as provas estão chegando, e enfim, ta dificil a coisa. Como começou a chover, e trovejar, vou postar rapidamente o cap, deve ter alguns errinhos no final, qualquer coisa, me avisem que eu edito amanhã. Very Happy
Aos coments:

Kabeyama: Olá Kabeyama, obrigado por comentar, e valeu por ter dito os erros, eu arrumei. Todos merecem uma segunda chance, menos Daniel. HUAHUAHUA. Separei bastante as falas. Espero que goste. Continue a comentar...

Gugu12: Olá Gugu12. Obrigado or comentar. Ri muito de mim mesmo aquela hora, isso já aconteceu comigo, mas com uma pitbull. Continue a comentar...

ZeroAn0: Olá Zeroan0. Eu tbm estou sem tempo, como pode ver. Talvez algumas dessas dúvidas suas sejam esclarecidas nesse cap. Obrigado por comentar e continue...

monfernogus: Giant monf! Eu sei, quis fazer essa para me redimir da outra, mas não largo nenhuma das duas. We love Azulia. Obrigado por comentar, e continue...

Ao cap people, a fonte está ruim, eu sei, mas sorry, malditos relâmpagos :



Capítulo 6- O abrigo abandonado







Saphire retornou Azulia para a Pokébola. O ferimento em seu peito de serpente estava quase invisível. Era um mistério o fato de ela ter se machucado, e como uma Gyarados nasceu em meio da floresta, com medo de água, e sem saber voar. Talvez esse mistério nunca pudesse ser resolvido. O crepúsculo daquele dia estava encantador, em tons de rosa e amarelo. E lá se foi o quinto dia daquela ilha. Soli tentou carregar seu MP4 com a ajuda de Luxray. Ele pediu para o Pokémon dar uma pequena descarga no aparelho, mas não deu muito certo. Ed brincou com Soli, cantando uma música, fingindo ser o MP4. Depois, ainda se pergunta por que todo dia Eddie tem um novo hematoma no corpo. A janta foi mais uma leva de Magikarps, mas é claro que Azulia não soube. Os Sharpedos tentavam chegar perto da praia. Mas Luxray encarava a eles, e os tubarões se afastavam. De sobremesa, mais frutas, dessa vez, uma fruta que Soli achou, ela era esverdeada e tinha tons de amarelo. Luna, antes de ver as Berries, foi buscar um pouco de água. Saphire, sem fome, foi dormir e Eddie e Soli devoraram as frutas. Quando a adolescente voltou do fio de água, ela olhou para os dois, que comiam a fruta até o final.

- O que vocês estão fazendo? –Perguntou ela.

- Comendo. Deixamos uma fruta para você. –Respondeu Soli de boca cheia.

Eles engoliram os últimos pedaços das frutas. Luna arregalou os olhos e viu que estava certa.

- Soli, onde você achou essa fruta? –Indagou a garota.

- Perto da clareira da Azulia. –Disse ele colocando a mão na barriga.

- É uma Aguav Berry seu idiota. Ela recupera seus ferimentos, mas pode te deixar confuso. Por que você não me mostrou ela?

Soli então começou a olhar para Luna mostrando a língua. Os dois começaram a dançar como babuínos, e cantavam músicas sem nexo. Ela olhou para Luxray, que por sorte não comeu a fruta, e acenou para ele. O leão deu uma descarga elétrica em ambos, que fizeram eles dormirem feito anjos. Por sorte, a primeira vigia era de Luna, mas caso não fosse, dois menininhos doidos iam apanhar de manhã.

No dia seguinte, Maple saiu da Pokébola feliz, e ouviu o pedido de sua dona, procurar o local em que ele achou o diário. O Aipom foi de galho em galho pelas árvores, como ele sempre gostava. Luna se lembrava do Monferno de seu pai, Hélio, que foi um ajudante dele no planetário em que ele trabalhava. Ela queria saber se ele estava bem.



...



- Demitido? – Perguntou um senhor de cabelos morenos, um pouco grisalhos.

- Sim Hélio. Desculpe-me, mas você está em depressão desde que sua família...

- Não fale delas! –Gritou o homem interrompendo o seu ex-chefe.

- Como eu estava dizendo, você não trabalha direito desde o acidente. Não tivemos opção.

O homem saiu furioso, recebeu seu seguro desemprego, e foi embora em sua moto. Apesar de ele estar bravo, o chefe tinha razão, desde que Andrômeda, Luna e Saphire morreram, ele não tinha mais a cabeça no lugar. Eles acharam o corpo de sua esposa, mas as filhas ainda estavam no mar, ou quem sabe foram comidas por Pokémons marinhos. Ele queria ao menos dar um enterro digno para as duas meninas, pois elas mereciam, sempre tiravam boas notas escolares, eram gentis, e ajudavam a todos nas tarefas de casa. Não mereciam morrer. Depois de andar dois quarteirões, Hélio foi obrigado a parar no farol do cruzamento da Rua Fearow com a Rua Pidgeot. Uma mulher de longos cabelos morenos entregava panfletos aos motoristas. Nenhum aceitou, e Hélio ficou com pena da pobre moça. Ela lhe ofereceu, e ele aceitou. No panfleto estava a foto de um garoto sorridente. Lia-se:



Procura-se Soli, garoto de 16 anos, desaparecido desde semana passada. Foi visto pela última vez perto do porto de Vermilion, por volta das dez da noite.



O recém-desempregado viu o farol se abrir. Ele virou os olhos e gritou para a moça que estava atrás dele:

- Acho que ele foi parar no cruzeiro em que estive. –Disse ele.

Ela olhou para ele e perguntou:

- Quem é o senhor?

- Sou Hélio Brownstone. Minha mulher morreu no mesmo acidente do cruzeiro, e minhas filhas ainda estão desaparecidas. Pegue carona comigo, eu levo você até minha casa, podemos conversar melhor.

Os carros atrás da moto buzinavam, e a moça com dúvida disse:

- Não sei...

- Vamos! –Encorajou ele.

A mulher subiu no banco da moto, e eles foram até a casa de Hélio. Passaram-se uns vinte minutos, e depois disso, ambos estavam no Bairro dos Clamperl em Celadon. A mulher ao chegar disse:

- Essa é minha rua.

- Então somos vizinhos. – Brincou ele.

Ela olhou para uma casa queimada do outro lado da rua, e ele disse:

- Era lá que vivia um homem doido, uma pobre mulher e um garoto meio porco. A casa pegou fogo ontem. A propósito, qual é seu nome? –Perguntou Hélio tirando o capacete da cabeça.

E a mulher respondeu:

- Rose. Ou se quiser me chamar de outro jeito, a pobre mulher que teve sua casa em chamas ontem.



...



Um pescador avistou o Sharpedo. Ele lhe pescou e matou com o facão. Seu amigo lhe ajudou a limpar o tubarão. Mas no estômago dele estava meia garrafa de cerveja. O homem falou:

- Jogue no mar. Cada porcaria que esses bichos comem. Hunf!

E a garrafa estilhaçada voltou ao mar. A esperança de fuga de quatro crianças perdidas em uma ilha, estava de volta, na deriva do oceano.



...



Maple parou o caminho. Ele estava um pouco confuso. Luna indagou para o pobre macaco:

-O que foi?

- Aip! –Urrou ele apontando para a direita.

Uma enorme pedra estava no meio do caminho. Soli, Ed e Saphire alcançaram os dois e ofegaram de tanto correr. Em seguida ela falou:

- Temos um problema. A pedra está cobrindo nossa passagem.

- Vamos quebrá-la! –Sugeriu Ed.

- Ok, Luxray, Investida trovão! –Ordenou Soli libertando seu fiel Pokémon da Pokébola. O leão correu com um brilho amarelo e acertou a pedra. Mas nada aconteceu com ela, e Luxray tremeu, com uma enorme dor na cabeça.

- Essa não, retorne amigão.

O leão voltou à sua esfera vermelha e branca.

- Vai Azulia! –Disse Saphire libertando a Gyarados.

A Pokémon serpente sibilou e ouviu o comando de sua dona:

- Força!

Azulia brilhou avermelhada e acertou a pedra, que se moveu um pouco. Então a pedra se levantou por um momento. Todos se assustaram. Um Snorlax era a enorme rocha, e saiu andando floresta dentro. Soli boquiaberto falou:

- Tenso!

E assim, Maple correu pelas árvores e eles continuaram seu percurso.



...



A casa de Hélio era pequena por fora, porém parecia maior por dentro. A fachada tinha tábuas brancas pintadas em tons de verde claro, continha vasos de amarílis e violetas, e havia xaxins em todas as partes. Um carpete dizia “Lave seus pés e seja educado”, ele ficava na entrada. Internamente, a casa tinha as paredes pintadas de branco e salmão, um enorme tapete estava na sala de estar, que também continha uma mesa de centro, vários enfeites, uma TV de 42 polegadas LCD, e uma enorme estante com livros. O sofá e as poltronas em volta eram de couro branco, e estavam impecáveis no termo limpeza. Mas o que mais chamava atenção na casa, era o teto. Ele era azul escuro, com vários pontos brilhantes. O lustre era um sistema solar, e o Sol era a maior lâmpada. Era bizarro, mas lindo. As estrelas, que eram os pontinhos, faziam a pessoa que estava na sala, ter a sensação de que ela era a céu aberto. Hélio chamou Rose para ela se sentar na sala de jantar, onde havia seis cadeiras, uma enorme mesa de mármore, um aparador de eucalipto e uma cristaleira com louças e copos de fino padrão. Ele foi até a cozinha, e disse:

- Irei preparar um chá para nós. Espere-me. Se quiser ver TV, ou ler um livro, não tem problema.

Rose acenou confiante, e ele foi preparar o lanchinho. Ela respirou fundo. Olhou para os enfeites da estante da sala de estar. Havia alguns porta-retratos nela, e Rose os observou. As quatro pessoas das fotos eram lindas, simpáticas e bonitas. O único homem era Hélio. A mulher adulta era talvez a esposa falecida do homem. Ela tinha longos cabelos morenos cacheados, e um sorriso cativante. A menina maior era uma das duas filhas de Hélio, tinha uma boina na cabeça, e um cabelo moreno, porém, lembrava mais o do pai, do que o da mãe. A menor tinha um doce sorriso, e olhos brilhantes como duas safiras. Isso ela puxara da mãe. Rose deu um leve sorriso, era uma bela família, mas de acordo com Hélio, o acidente marítimo matou a esperança de união dele. Enquanto o homem estava preparando o chá, Rose ligou a TV. No canal 3, passava o noticiário. Uma repórter jovem, de cabelos curtos falava em frente ao porto de Vermilion:



Hoje foi encontrada na praia da rota 19 uma mensagem dentro de uma garrafa de cerveja quebrada. Ela dizia:



Eu (Soli), Luna. Eddie e Saphire estão perdidos em uma ilha, conhecida como ilha da união. Queremos sair, mas não temos nada que nos ajude. Nós viemos parar aqui por causa do naufrágio do navio S. S. Anne, se possível nos ajude, estamos enfrentando muitos problemas.



Isso e muito mais, vocês encontram na feira de honra ao naufrágio dos desaparecidos em Vermilion. Caso alguém tenha informação sobre a família desses quatro náufragos, basta discar o número para a polícia de Fuchsia. A guarda costeira começou as buscas da tal ilha no mapa. Voltamos a qualquer momento com mais informações. Fique agora com o programa o Psyduck Feliz.



Rose tremia de pavor. Seu precioso Soli, as filhas do homem que estava lhe ajudando, Luna e Saphire, e mais um menino estavam vivos, porém, estavam perdidos. Ela desligou a TV e correu para a cozinha. Hélio saía da mesma, e trombou com a mulher. Chá e biscoitos de maisena voaram pela sala de jantar, e ele falou:

- O que foi? Por que você está assim!

- Achei nossos filhos! Eles estão vivos! –Gritou ela de ânimo.



...



Luna esfregou a testa. O suor lhe encobria. Ela e seus três amigos estavam morrendo de fome, e eles seguiam Maple por mais ou menos duas horas. Talvez fosse meio-dia naquele exato momento, pois as sombras das árvores estavam embaixo das mesmas. Soli jogou as Aguav Berry no solo, já não bastava ele ser um pouco louquinho, imagina comendo aquela fruta novamente. Maple começou a urrar um pouco a frente deles. Luna correu um pouco, e viu que ela estava de frente com o vulcão. Ao lado do miquinho lilás, estava uma cabana deteriorada pelo tempo. O teto era de folhas de bananeira presas, e galhos de árvores como pilares. Devia ter uns 30 metros quadrados. Ela continha um barril feito a mão, alguns cocos que poderiam ser copos ou tigelas para comer os alimentos que eles conseguiam, e camas talvez feitas com cascas de árvores, e cobertas com algum pano. Mas o intrigante, é que havia cerca de seis folhas de papel presas em uma delas. Luna correu até as folhas e retirou as seis. Soli, Saph e Ed observavam pasmos a cabana. Jason e Vicentto moraram lá por algum tempo. Luna olhou a data das folhas. Iam de 16 a 21 de setembro de 2008. E tinha uma sem data, posta no final. Ela leu uma por uma em voz alta.



16 de setembro de 2008



Hoje estou triste. A jangada que fizemos, não deu certo. Quase fomos comidos por Sharpedos. A única coisa boa de hoje, foi que pescamos Magikarps, um peixe ruim párea se fazer, mas gostoso comparado a purê de Berries. Primeape se feriu um pouco, mas está melhor. O Glaceon de Vicentto está nos ajudando muito nessa ilha, desde que viemos, ele nos traz água ou gelo, mas tem hora que precisamos buscar ela no riozinho, e Primeape traz o barril com sua força, cheinha de água. Lucy, o pai tá chegando...



17 de setembro de 2008



Hoje eu e meu amigo italiano esperamos Primeape se recuperar. Montamos uma linguagem de sinais, na verdade siglas. Definimos também as direções de tudo aqui. O córrego fica na parte leste, onde ele deságua, no sul fica a maior concentração de Sharpedos, eu chamo de Chapada dos Sharpedos. No oeste, não tem nada, a não ser galhos, a nossa famosa Galheria. E no norte, eu acho que tem uma parte da praia que me lembra a corcova de um Numel, e a chamo de Ponta do Numel. Mas se caso uma dessas coisas fosse salvar nossa vida, até gostaria de saber como. Vicentto andou planejando um plano de escape alternativo, mas isso ainda nós veremos...



18 de setembro de 2008



Luto a Primeape. Um herói, um amigo, um Pokémon de fantasias e sonhos, que nunca irei me esquecer.



19 de setembro de 2008



Agora mais do que nunca, quero escapar dessa ilha. Cansei-me, perdi meu melhor amigo aqui. Quero apenas ir embora, ver minha mulher e Lucy. A única coisa que aconteceu hoje aqui, além de eu enterrar Primeape, foi a fuga de uma Magikarp do cardume que havíamos pescado. Não sei como esse bicho irá sobreviver nessa floresta, mas enfim, quero que o mundo se dane, apenas isso. Maldita ilha...



20 de setembro de 2008



Eu e Vicentto exploramos o vulcão. Ele às vezes treme, mas nunca entra em erupção. Construímos agora tábuas com mensagens. Enviamos ao mar, mas sem esperança. Se ao menos soubesse onde estamos, em que local do mapa. Faltam três dias, e quero sair nesse período daqui. Não tivemos outra escolha. Montei outra jangada com a ajuda de Vicentto e Glaceon, mas veremos se vai dar certo.



21 de setembro de 2010



Hoje é o dia. Minha caneta está acabando, por isso a tinta está fraca. Espero sair daqui. Adeus, e até breve, meu querido diário.



Luna olhou ara a última folha. Estava apenas escrito duas letras e uma palavra italiana.



PS Vulcano



Podiam-se concluir algumas coisas daquilo:



- Eles tentaram escapar, mas não conseguiram. –Disse Soli.

- O Primeape de Jason morreu salvando eles. –Falou Luna com uma lágrima em seu rosto.

- E eles tentaram escapar de novo. Aqui era o local onde eles viviam. –Disse Saphire.

- E Vulcano significa vulcão em português. Algo está aqui nessa montanha. – Falou a adolescente.

- E a tal Magikarp que fugiu do cardume era Azulia. Por isso que ela viveu na floresta.

Aipom disse seu nome ao longe. Luna olhou para trás e viu uma Arbok e talvez umas trinta Ekans atacando o macaco. Eram cobras roxas e perigosas, e também muito traiçoeiras. Arbok sufocava o macaco, e talvez ela lhe matasse em mais alguns segundos.

- Como não as percebemos?! –Indagou Soli preocupado.

- Blast, ataque a Arbok com Brasa! –Gritou Ed libertando o Charmander.

O dinossaurinho partiu em cima da cobra e acertou ela em seu peito. Ela sibilou e soltou Aipo. Luna correu até ele. Soli e Saphire libertaram Luxray e Azulia. As Ekans partiram para cima dos dois, e lutavam contra as faíscas e as mordidas dos Pokémons. Ed lutava contra a Arbok, e Luna cuidava de Maple. Ela lhe segurou no colo, e percebeu que ele estava envenenado. Ela acariciava o Pokémon mico, não queria perder o seu segundo parceiro, depois do que acontecera com Raichu. Ela chorava com os olhos fechados. Aipom ainda via um pouco do local, e não queria ver sua dona lacrimejar. O Arbok escapou do lança-chamas de Blast. Cinco Ekans cobriam Luxray, que lutava contra as cobras com ira. Azulia tinha umas dez em seu corpo. Eles estavam perdendo. Algumas Ekans prenderam Ed, e três foram em Blast. A Arbok partiu para Luna e Maple. O mico observava as ações da cobra. Ela ia morder os dois. Não poderia ser aquele o final. Ele brilhou intensamente. Talvez depois daquilo, ele havia triplicado seu tamanho original. Sua cauda começou a crescer e se dividiu em duas, com mãos enormes, até parecendo inchadas. Aquele topetinho desajeitado, virou dois fios tortos em sua cabeça. Suas orelhas pareciam dois trompetes na abertura. Tinha a cor lilás constante, porém um pouco mais escura. Seu peso era em média 20 kg, e a altura era a de 1,2 metros. Ele virara um Ambipom. O Pokémon virou seus rabos com as palmas e acertou a cobra, que caiu longe. Em seguida, ele soltou estrelas cadentes por todos os lugares, e as Ekans se afastaram. Ambipom caiu, por causa do veneno. E dormiu por um tempo...



...



Lucy esperava a porta ser atendida. Um homem com uma barbicha atendeu a campainha, e falou:

- Tra.

Lucy olhou para os lados e viu as paredes negras da casa. Tra era Entrar em italiano. O homem acendeu um cachimbo e a menina de onze anos falou:

- Por que me chamou até aqui?

- Necessitá parlare. –Falou o taciturno senhor com seu sotaque italiano. Lucy entendeu o recado. Eles precisavam conversar.

Continua...



Última edição por mud_ril em Sex 24 Set 2010 - 19:13, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editei os erros, valeu monf)
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Mensagem por sonicmon Qua 22 Set 2010 - 14:59

impressionante mestre mud_rill voce continua me fazendo chorar po dentro sua narração seu enredo criatividade estão maravilhosas gostei do jeito dos pokemons en vez de super criaturas são apenas animais com poderes o pobre lutador essa ilha maldita acabou com eles ate mais.
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Mensagem por Zeroan0 Qui 23 Set 2010 - 13:09

Olá, Mud! Acabei de ler o capitulo!
Hum, por um momento eu pensei que Soli e Luna eram irmãos xD Então a Azulia tem medo de água, porque foi pescada? xD
Cada vez o vulcão fica mais perto da erupção... Peguem os guarda-chuvas!

Tchaulo tchau

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Mensagem por *Milley* Seg 27 Set 2010 - 11:46

T__T Muito bom! Gostei pacas da tua fic mud_ril! Sua criatividade é ótima, você erra um pouco nas vírgulas,mas nada TÃO preocupante. Eu não gostei muito do título em laranja, fica muito fraco D=... Tenta centralizar e por em azul, ok?

Desculpa eu não ter comentado o episódio anterior A__A... Na ortografia não notei erros, só apenas na repetição, que o gus já citou ^^...

Só me resta a elogiar, muito bom! Eu gosto tanto da Luna, é tão "certinha" o oposto do Soli... Aumente os episódios, pois dá um gostinho de quero mais, e, por favor, NÃO TERMINE A FIC D:...

Aguardo o próximo episódio!
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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 3 Out 2010 - 17:44

Olá people que veem a fanfic porque gostam, nao gostam, nao tem nada para fazer ou entrou no lugar errado. Aqui vai mais um cap, que particularmente eu adorei. Talvez haja erros mais no final doq ue no começo, mas enfim. Antes, aos coments de que tanto gosto:

sonicmon: Olá gafanhoto. Obrigado por comentar, e continue. Ilha filha da mãe. Adivinha quem cuida dela? Leia e descubra, haha. Até mais...

Zeroan0 - Olá Zero. Obrigado por comentar, e continue. VocÊ tbm? A Milley já disse isso, mas será mesmo? HAUHAUA. A Azulia adquiriu medo da água depois de ter sido pescada, ou seja, nasceu na água e viveu na terra, sem lembranças d edois anos atras, coitada. Guarda Chuvas prontos, erupção em 10 9 8...

monfernogus: Olá monf! Não sabia desse negócio do zoou, valeu por falar, e os erros todos já foram consertados (ao menos os que vc citou). Valeu por falar, e lembre-se, se tiver erros, é só avisar. Obrigado por comentar e continue...

*Milley* : Olá Milley. Puxa valeu pelo elogio. A seu pedido, vou trocvar a cor do título. Repetição arrumada.Os opostos se atraem não é? HAHA, e a fic vai terminar a temporada, depois vai ter uma outra, com os mesmos personagens. Obrigado por comentar, e continue...

3 Capítulos e um Epílogo para acabar a temporada pessoal.

E uma pergunta extra para vocês:
Qual Pokémon o Ed pode capturar na segunda temporada?
A resposta mais criativa será aceita e colocada na fanfic, mas apenas na segunda temporada. Caso apenas um mande, será esse Pokémon.
Se ninguém me mandar nada, eu invento um, e por favor, apenas por MP, não por coments galera.

Agora sim, o cap...

Capítulo 7 – A chuva de pétalas

Ambipom acordou dobre uma relva. Ele abriu levemente os seus olhos. Ele estava sozinho, exceto pelo fato das folhas verdes e tenras que caíam das árvores. Um Pidgey voou ao longe, mostrando seu alto e agudo piado de manhã. O Sol era forte onde ele estava. Algumas folhas eram marrons, outras também podiam ser alaranjadas. O outono começaria daqui a dois meses, mas suas mudanças climáticas eram visíveis. Maple ouviu a água fazendo o seu pesado CHUÁ ao longe. Ele foi em direção ao riacho, era maior do que aquele que o Pokémon sempre conheceu da floresta interna da ilha. Mas era menor que o mar da mesma. Ele adentrou ao manancial, e chapinhou em suas bordas. Balbuciou o líquido, e olhou para seu redor. Onde ele estava? Essa pergunta não saía da mente do pobre primata cor de púrpura escaldante. Ele recordou-se dos Ekans e do temível Arbok, do choro de Luna, do sofrimento de todos, de sua própria evolução, e do golpe estrela cadente, que afastou o serpentário. O veneno podia ter lhe atingindo e matado. Ele não via nada, a não serem as contínuas árvores altas, e as folhas que caiam das mesmas. Maple escalou com muita facilidade, pois agora além de suas patas dianteiras, tinha as duas denominadas palmas traseiras do rabo. Ele as usou e escalou os frágeis galhos do carvalho onde ele estava. O macaco emergiu até a copa da flora, e observou uma vasta nuvem de névoa esbranquiçada. Maple lembrou-se de uma coisa importante. O vulcão havia sumido. Ele não estava na ilha. Repentinamente o céu escureceu, raios estatelaram nele, poeira e ventania estavam por todos os lados. Um buraco negro apareceu. Luna apareceu, e foi sugada por ele, junto de árvores, e folhas. Espere aí, pensou o primata. Uma folha estava vermelha, cor de sangue fresco. Ele a viu imóvel, mesmo com a ventania e o buraco de escuridão lhe sugando. Ele se segurava nas árvores mais fortes, e partiu em direção a folha. Algo lhe dizia que seu dever seria pegar a folha. Um enorme impulso lhe fez rolar e cambalear alguns metros para o leste, e o buraco começou a ficar mais intenso e maior. O Ambipom apertou a terra com seus dedos, e utilizou todas as suas forças para não ir embora. Até que com um pouco mais de esforço, ele pegou a folha. Um portal vermelho surgiu ao lado dele, e ele entrou. A folhagem evaporou, e Ambipom partiu de volta a realidade.

...

Soli correu e pegou um enorme pedaço de pau. Ele bateu na cabeça da Ekans mais próxima, e ela fugiu. Soli continuou a fazer isso. Luxray soltou um trovão que acertou mais três de uma só vez. Azulia esmagou uma em sua boca e a engoliu. O sangue dela se espalhou por sua boca, mas um bom jato de água havia limpado tudo. Em seguida, a Gyarados usava o golpe Jogo de Corpo para afastar todas elas de sua proximidade. Blast usou lança chamas em uma, que voou queimada para longe. Luna chorava enquanto segurava o Ambipom, que tinha desmaiado. Eddie fora mordido por uma das serpentes no antebraço direito, causando-lhe muita dor. Soli bateu nas cobras que prendiam Ed e Saphire. Depois, ele afastou o resto com a ajuda dos Pokémons de grande porte. Depois, ele foi até a mochila de Luna, e pegou algumas frutas de tons salmão. Eram Pechas Berries, e elas curavam envenenamento. Ed comeu uma, e Saphire espremeu outra, dando ela para Maple, que estava inconsciente. Luna ajudou a irmã, e colocou um leve pedaço na boca do macaco. A adolescente sacudiu em breves movimentos o queixo do Ambipom, fazendo-o mastigar sem vontade. O mico engoliu o gracioso pedaço da Berry, e ele abriu os olhos. Maple só lembrava-se de uma coisa. Uma folha vermelha. Com certeza, não fora a fruta que lhe havia salvado aquele dia. O macaco abraçou a dona e ambos comemoraram. Depois disso, eles voltaram para o acampamento perto da praia e do riachinho. Cansados, eles retornaram os Pokémons e conversaram brevemente:
- Por que todos os Pokémons dessa ilha nos atacam? –Perguntou Eddie cuidando do ferimento feito pela víbora em seu antebraço.
- Não sei. Talvez eles achem que somos intrusos? –Brincou Luna, massageando uma folha com água no braço do garoto.
Soli olhava para o céu, que tinha tons alaranjados e rosa, significando o pôr-do-sol. Ele pegou meia casca do coco cortado por Luna, e foi até o límpido fio de água, onde o adolescente engoliu a transparente sustância por sua garganta.
Luna lhe fitava com preocupação. Ele estava louco para sair da ilha, assim como todos, mas talvez, o seu sentimento de ter abandonado a mãe com aquele tal de Daniel, poderia ser irreversível. E o pior, que a esperança da jangada tinha ido literalmente por água abaixo. Os Sharpedos tinham maior concentração na parte sul, o que dava a eles, um pouco mais de chance de saberem onde eles poderiam ter uma fuga mais facilitada. Luna havia pensado em uma coisa clara agora em sua mente. Parte Sul! PS, a sigla da última folha do diário. Vulcano era Vulcão em italiano, a língua de Vicentto. Ela havia descoberto um dos enigmas da grande dupla de aventureiros. Na parte sul da temível montanha cuspidora de fogo, se encontrava algo. Amanhã eles teriam de voltar para lá. A garota contou tudo para Soli, Ed e Saphire. Eles ficaram surpresos com a capacidade de dedução dela. Sem hesitar, Soli falou:
- Acho que encontraremos algo sobre Vicentto e Jason lá, não é?
Luna assentiu, mas concordou:
- Sim. Porém, acho que a jangada...
Antes de ela continuar, o trio fez um sinal negativo na cabeça. Para que tentar, se dera errado com os adultos, que eram mais experientes e preparados do que simples adolescentes?
- Gostaria de saber se eles escaparam ou não da ilha. –Falou Saphire.
- Não sei não Saph. – Disse Luna para a irmã – Será que eles durariam dois anos em meio a essa ilha?
Todos assentiram negativamente de novo. Três possíveis destinos dos aventureiros de outrora poderiam ser os traçados: Fuga da ilha, morte por Pokémons da ilha, ou comida de Sharpedos. A noite passava-se rapidamente, e não demorou muito para o grupo dormir.

...

Em Vermilion, Hélio estacionou o carro na porta do centro de convenções da cidade. Rose desceu com pressa, e bateu seus sapatos de salto alto sem parar no asfalto. A mica e o feldspato só não se quebraram por serem resistentes, mas se não fossem, o salto dela com certeza estraçalharia o chão. A mãe preocupada abriu a porta onde se lia em uma plaquinha:

Centro de Convenções de Vermilion
Sala 1 – Coleção de Chaveiros Pokémon
Sala 2- Sala de Honra aos Passageiros do Naufrágio do S.S.Anne
Sala 3- Sala reservada para o Poké Clube.
Sala 4 – Convenção de Hambúrguer Pokémon
Mezanino – Lanchonete e Cinema
Horário: Seg à Sex – 10h00min às 22h00min
Sab, Dom e Feriados – 09h00min á 00h00min


Roseanne correu para a sala dois, e abriu a porta de vidro dela com força. Poucas pessoas estavam no local, e todas se assustaram com a brutalidade da mulher ao abri-la. Ofegante, atrás dela, veio o pai de Luna e Saphire, com vergonha da reação da mulher. Ela olhou tudo no local. Feliz, ela reconheceu algumas coisas que foram encontradas no mar, e que estavam ali, na mesa de dejetos marítimos. Quatro Pokébolas sujas, que continham os Pokémons de seu filho: Infernape, Pidgeot, Torterra e Garchomp. Rose conhecia as Pokébola e os Pokémons de longa data, por isso, sabia que eram de Soli. Também estavam lá o amado Skate de lixa amarela e chapa vermelha do garoto, a lanterna à prova de água, que se encontrava quebrada, e a bola de capotão predileta do garoto, furada e encharcada. Apesar de serem simples coisas, ela sabia pela carta encontrada na garrafa de cerveja, de que seu garoto estava vivo, mas perdido em uma ilha. E Rose buscaria seu filho em qualquer lugar do mundo, não importa onde ele estivesse. Hélio chorou ao ver coisas dele, de suas filhas e de sua mulher. Eram pouquíssimas coisas, apenas roupas, jóias e um livro que Luna lia, mas eram importantes para ele. A esperança não havia morrido no coração daqueles dois adultos, que buscavam seus filhos. E talvez, nem morreria tão cedo.

...

Por volta das três horas da manhã, Ed foi acordado por Luna para ele e Saphire fazerem vigia.
- Senhora Wynaut? A senhora gosta de mim? –Perguntou Ed
Luna virou um tabefe na cara do garoto, e disse:
- Acorda garoto, sai do mundo da ilusão.
- Droga, esperava receber um café quentinho quando acordasse. –Retrucou Ed.
Quando Ed terminou, de falar, o vulcão começou a tremer. Saphire, que estava já acordada, se assustou. Soli deu um salto de sua cama improvisada, e meio zureta, disse:
- Eu vou vencer desse Rhyperior!
- O vulcão. –Balbuciou Luna – Os relatos de Jason diziam que ele tremia, mas não entrava em erupção. Acho que não devemos nos preocupar.
- Se você diz, então quem sou eu para duvidar. –Concordou Soli.
- Mas o mais estranho é o fato de ele só entrar em erupção quando estamos acordados. –Disse Saphire.
- Eu tava dormindo! –Exclamou o adolescente.
- Mas nós três estávamos acordados. –Respondeu a menina.
- Isso não passa de teoria, ilusão sua...
Soli foi interrompido por outro estrondo do vulcão.
Luna observou o que Soli havia falado. Ilusão. Ela havia dito essa palavra nem um minuto atrás, quando o primeiro barulho ecoou e assustou a todos.
- Espere aí! Será que o vulcão emite um estrondo ao dizer a palavra ilusão?
Mais uma vez, o zumbido forte assustou a todos.
- É isso, de algum jeito, a palavra I L U S A O está associada à erupção da montanha. – Disse a adolescente soletrando com cuidado a palavra ilusão, para não ocorrer tremores, e que mais uma matou a charada.
Repentinamente o vulcão começou a entrar em erupção. Mas ao invés de sair a escaldante e alaranjada lava, saíram pétalas de rosas vermelhas. O quarteto não acreditava nisso, e Luna tirou umas cinco fotos do fenômeno. A câmera estava com sua bateria no final, mas também, foram tiradas duzentas e trinta e nove fotos ao todo. Tinha espaço para mais onze, e ela queria guardar para o dia da fuga da ilha. Porém, isso não era importante, pois eles observavam as pétalas. Ambipom saiu da Pokébola sem as ordens de sua dona, e correu para o vulcão, ao perceber a presença de seu salvador. O mico já adentrava dentro da floresta, e Luna disse:
- Rápido, vamos segui-lo!
Soli libertou Luxray, e falou para os menores:
- Não saiam daqui, usem a Azulia e o Blast para qualquer emergência, ok?
Os dois assentiram, e Luna montou na garupa do imponente leão azul. Ao comando do garoto, ele partiu na trilha da floresta.

...

Roseanne percebeu que as Pokébolas estavam vazias. Ela se preocupou de princípio, pois talvez os quatro Pokémons estivessem mortos. A mulher espirou fundo ao ver isso, e pegou as coisas, levando-as até o balcão de apresentação. O atendente era loiro, e jovem, seu crachá estava escrito com seu nome, John. Ele mascava um chiclete, e tinha várias espinhas na cara. Rose retirou seu R.G, e seu CPF, além da certidão de nascimento de Soli, que mostrava que era seu filho, e entregou tudo ao atendente. Ele estourou uma bola de goma de mascar, e falou:
- Senhora, os Pokémons estão no centro Pokémon da cidade, é só mostrar os documentos.
Ele mascou o chiclete, e fez outra bola, só que desta vez, parte do doce grudou e pegou na roupa da mulher.
- Ai que nojo! –Exclamou ela.
- Foi mal senhora. –Desculpou-se John – Temos um banheiro logo ali ao lado da sala três.
Hélio entendeu que ela ia ao sanitário, e apresentou os documentos para o atendente, a fim de tirar os pertences deles.
Enquanto Rose ia até o banheiro, ela passou pela a entrada, e viu dois homens caminhando. A mulher reconheceu um deles, que era Isaac, o irmão mais novo de Daniel. O outro, ela não conhecia, e eles foram em direção a sala do Poké Clube, a número 3. Roseanne estaria se perguntando o que o irmão de seu ex-marido estaria fazendo no Poké Clube, se assim como Daniel, ele era um sujeito preguiçoso, mandão e trapaceiro, que também trabalhava em uma gigante indústria de sardinhas enlatadas. A moça se escondeu atrás de uma parede e ouviu ambos conversarem.
- Depois que Dan morreu, meu trabalho dobrou. Giovanni mandou um grupo de buscas para a ilha da ilusão. – Falou a grave voz de Isaac.
- Eu sei Isaac, eu ia participar dessa invasão, mas tenho que trabalhar no projeto de expansão. Disseram que a base da Argentina deu pane nos computadores. –Retrucou o outro.
- Droga, eu sabia que ia dar errado. Ainda bem que os Rockets se concentram aqui no Japão, aqueles sul-americanos são uns imprestáveis mesmo. –Exclamou o irmão de Daniel.
- Eu sei. E o pior é que parece que o nosso rastreador detectou quatro formas humanas na ilha. –Disse o agente.
- Ora Tony, com certeza esses quatro idiotas irão morrer, e assim vamos capturar o lendário que muda toda hora a rota da ilha da ilusão. –Finalizou Isaac.
Rose estava chocada com o que tinha ouvido. Daniel, Isaac e o Poké Clube eram na verdade a equipe Rocket, a famosa organização de pessoas maléficas que querem dominar o mundo. E eles iriam atacar um lugar chamado Ilha da Ilusão, que por relatos, era um pedaço de terra onde se abrigava um Pokémon lendário e trocava de coordenadas a toda hora. E com certeza, Roseanne tinha um pressentimento de que Soli e os outros estavam nela. Ela rezou e ao invés de ir ao banheiro, voltou para a sala de honra ao naufrágio, e apressou-se a chamar Hélio. O homem perguntou assustado ao vê-la:
- Por que você não tirou o chiclete da blusa?
- Eu acho que sei o nome da ilha. Precisamos correr! –Disse ela.
Os dois pegaram todos os pertences, saíram do centro de convenções, colocaram as tralhas no porta-malas, e entraram no carro.
- Vamos até a delegacia, rápido! – Exclamou Rose.
Hélio acelerou e perguntou:
- Por que você está com pressa?
Houve uma pausa, e dava para se ouvir por um instante uma música dos Rolling Golem vinda do rádio do carro. A moça falou:
- A equipe Rocket está no centro de convenções, e vão atacar a ilha!
Nesse momento, Hélio ouviu tudo o que ela tinha de contar. Ele virou meia-volta com o carro, e partiu ao oeste, em direção a Celadon.
- Onde você está indo.
- Ao centro Pokémon de Vermilion. Primeiro vamos pegar os Pokémons de Soli lá. Depois, iremos avisar a polícia de Celadon, e por fim, iremos ao planetário onde eu trabalhava. –Explicou ele.
- O que? Por que nessa ordem. – Indagou ela confusa.
- Acho que os Rockets tem câmeras espalhadas por todo lugar. Eles ainda não foram pegos, pois são muito espertos. Com certeza devem estar vigiando a delegacia de Vermilion, e devem ter intrusos no local. Se formos a Celadon, talvez teremos ter um pouco mais de sorte. – Respondeu ele.
- Tá, mas e o planetário? –Perguntou, por fim, ela.
- Meu chefe, o senhor Howkins, trabalhava na pesquisa dessa ilha. E o lendário que controla a ilha, é nada mais, nada menos que o guerreiro do céu. – Replicou o pai das garotas.
Sem nada entender sobre a história do tal guerreiro do céu, a mãe de Soli encosta a cabeça no banco do carro, pensando que seu filho e ela estavam com um criminoso há seis anos dentro de sua casa.

...

Ambipom continuava a correr. Luna gritava seu nome, mas isso de nada adiantava. As pétalas de rosa vermelha continuavam a cair e chover em meio à ilha. O macaco gritava o próprio nome, e ofegava de cansaço, mas querendo achar o seu salvador. Luxray continuava a correr, e não parava, e Soli fazia caretas do vento em sua cara. Eles estavam na metade do percurso, quando um enorme lança chamas, vindo de trás deles emergiu ao céu. Luxray e Ambipom pararam por instinto, e Luna alcançou seu Pokémon. Aquele sinal era o combinado de Ed e Saphire caso estivessem em perigo. Era o poder de Blast. Soli deu meia-volta, e a adolescente entendeu o porquê. A garota tornou a falar com seu Pokémon:
- Maple, pare. Por que você correu? –Perguntou ela.
Ele apontou para o local em que a Arbok havia mordido ele, e depois, pegou uma pétala que estava perto, que havia chovido do vulcão. O primata esfregou-a em seu braço, e a mordida cicatrizou.
- Nossa! Isso é uma pétala de cura? –Perguntou ela.
Ambipom assentiu e a garota pegou várias pétalas, formando mais ou menos uma flor.
- Espere um pouco. É uma Gracídea! O único Pokémon que pode estar soltando essa flor é...
Ambipom sorriu, pois sabia desde o início daquele gesto de salvação do lendário, e Luna disse o seu nome calmamente:
-... Shaymin!

...

Soli correu rapidamente junto de Luxray. Ele procurava Saphire e Ed, quando recebeu uma pedrada na canela direita. O garoto se virou e viu os dois escondidos em uma moita, um pouco distante da praia.
- O que houve? –Perguntou ele.
- Você já ouviu falar na equipe Rocket? –Perguntou Saphire, fazendo um sinal para ele entrar na moita.
O jovem entrou, acenou positivamente.
- Eles estão aqui na ilha. –Falou Ed baixinho.
Soli arregalou os olhos e perguntou:
- O que?
- Shiu! – Fizeram os menores como um sinal de silêncio.
- Desculpe. –Falou ele.
Soli sentou atrás da moita onde eles estavam, e perguntou:
- Expliquem-me o que vocês viram.
- Bem, estávamos libertando os Pokémons, quando vocês partiram. Depois de uns vinte minutos, um barco atracou na ilha, e cinco pessoas desceram dele. – Começou Saph.
- Certo. –Disse Soli.
- Depois, vimos a letra R no blusão de um dos homens. Lembrei que era a equipe Rocket, e disse para Ed e Blast entrarem na floresta, enquanto eu recolhia Azulia. Após isso, combinamos de Blast soltar um lança chamas perto da praia, e depois correr conosco pela trilha que fomos até o vulcão. E deu certo, você ia até a praia, e se escondemos no meio do caminho. Blast veio até nós, e o resto você já sabe. - Concluiu Saphire.
Soli analisava o que ela tinha dito. Cinco Rockets dentro da ilha não era nada bom. Porém, eles tinham o barco, e se conseguissem roubar a embarcação dos agentes, eles poderiam fugir da ilha. Mas isso tudo era muito arriscado. E o pior é que Luna estava sozinha na ilha, e que talvez isso pudesse terminar em uma tragédia.

Continua...

No próximo capítulo:
Os Rockets podem encontrar Luna, Soli, Saphire e Ed, e até podem matá-los. Porém, Luna descobre que Shaymin protege a ilha. Um segredo valioso de como escapar do confinamento é revelado, e Hélio e Rose partem para uma técnica arriscada por amor aos filhos. Tudo isso e muito mais, no antepenúltimo capítulo de:
As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união

E em breve, a continuação da fanfic ;D
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Mensagem por *Milley* Dom 3 Out 2010 - 19:11

Eu gostei muito desse episódio... xD A descrição melhorou muito, só que você enrolou tanto nela, que a história em si ficou meio "perdida"... Outra coisa que não gostei, foi a organização dele... :/

Mas, fora isso, está muito bom! Segunda temporada! Legal, gostei muito dessa novidade, mas, não vai fazer eles partir para uma jornada né? Ai, você vai estragar essa ótima história... :3

Você não comete tantos erros assim, isso é muito bom! Mas admito que ADOREI sua FanFic, estou acompanhando! E... Aguardo atenciosamente o próximo cap ^^ ...


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Herisson, obrigada pelo Kit! Sir. Lucario, valeu pela Treiner Card. ^^'
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Mensagem por Kunhiko Yuyama - Kabeyama Seg 4 Out 2010 - 12:46

Acho que esse kapittel não ficou tão bom quanto os outros... :/ As partes ficaram bem rápidas e confusas, e em algumas partes teve uma enrolation muito desnecessária... D:

Os parágrafos poderiam ser menores, gigantes assim dão um tom de desorganização, e-e sendo que dava para separar em quantidades maiores. ç-ç Também teve errinhos básicos de português, i-i e alguns gramaticais... y-y Vamos aos Quotes:

Spoiler:

São pouquíssimos Quotes, x-x estás melhorando muito mesmo! ^^ Só que fiquei um pouco confuso na parte do Shaymin, eu lia e pensava: Facepalm... D:



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AMIGOS SECRETOS SÃO AMIKOS... O-O E SECRETOS! ^^''' Valeu, Jlvl! A_A
HUAHUAHAUHAUHAUAHUAH'' ^^ Sou indestrutível! Ò1Ó Gracias, Marcinho! *-*
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Mensagem por Zeroan0 Seg 4 Out 2010 - 12:54

Oi, Mud! ^^ Adorei o capitulo!
Eu pensei que o gurdião da ilha ia ser o Lugia ou o Articuno, mas acabou sendo o Shaymin! 'O' Poxa vida, esses Rockets vão dar um trabalhão, os quatro não vão nem descansar direito xD
Eeeeeeeeeeba, vai ter segunda temporada o/ o/ o/ Dale Soli e Luna! o/

Tchaulo tchau

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Mensagem por yurigolddenrold Ter 5 Out 2010 - 12:08

bum o vulcão véio jorra em vez de magma petalas entendeu
mais cara vc é genio pq ninguem pensaria em fazer pokemon tipo lost só q em um navio
ta de parabens vc é muito bom
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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 2 Empty Capítulo 8

Mensagem por Kurosaki Mud Ter 26 Out 2010 - 14:52

Olá pessoas. Naum sei se sabem, mas tive alguns probleminhas no PC. Por isso, afanfic demorou para sair. Estamos no antepenúltimo capítulo. Além desse, do nove e do dez, teremos um epílogo. Mas agora vamos aos recados:
1- Pode ser que eu demore um pouco para postar, pois tenho muita lição, então desculpem.
2- Tenho uma dúvida, se puderem responder, eu agradeço: Ao completar a fanfic, teremos uma nova temporada. Mas eu a coloco no mesmo tópico atual, ou faço outro? Se souberam, please, me respondam.
3- Ainda está valendo a pergunta:
Qual Pokémon o Ed poderá capturar na segunda temporada?
Se tiverem sugestões, mandem uma MP para mim. Aceiterei com prazer.
4- Aos coments:

*Milley* Olá Milley! Obrigado por comentar, pareceu mesmo ficar enrolado né? Neste, talvez o final fique um pouco, acho que poderá perceber isso, hehe. Mas espero que entenda tudo.
A segunda temporada naum será uma jornada, para seu alívio. Ela será baseada na saga de livros do 39 clues, mas com um toque de Pokémon no meio. Continue a comentar, e obrigado pelos elogios.

Kabeyama: Olá Kabeyama, puxa naum tinha essa impressão da parte do Shaymin, mas tudo bem. Espero que esse cap fique mais claro, e claro, se quiser comentar, diga meus erros como sempre, arrumarei eles e tentarei melhorá-los. Very Happy Obrigado por comentar e continue...

Zeroan0: Olá Zero. Tinha pensado no Lugia, mas a ideia do Shaymin me pareceu melhor, nao sei se acertei. Você nao tem noção do que esses capangas vao dar trabalho pros quatro, hauahuaha. Sim, terá segunda temporada. Obrigado por comentar, e continue...

yurigolddenrold: Olá yuri, novos leitores são sempre bons. As pétalas vieram a calhar, nao queria machucar os personagens, hehe. Obrigado pelos elogios. E obrigado tbm por comentar, e comente a vontade...

5- Ufa, ao cap, espero que gostem, e comentar é que nem injeção na testa, é de graça pessoal...




Capítulo 8- O Eclipse de Ilusões



Soli subiu no dorso de Luxray. Dadas as instruções ao Pokémon, eles correram até o local onde Luna estava. Saphire libertou Azulia. Ed e Blast foram para um lado, e Saph e a Gyarados para outro. O quarteto estava separado, apenas cada um com seu próprio Pokémon. Soli tinha combinado com as duas crianças que ele iria atrás de Luna, e iriam até o vulcão para saber o que havia na parte sul. Saphire ficaria com a parte mais arriscada. Ela e Azulia distrairiam os Rockets até a ponta do Numel. De lá, ela pretenderia prender os capangas, ou entregá-los aos amigáveis Sharpedos. Ed, por fim, pegaria o barco e iria até a parte onde eles estavam acampando, e assim, os quatro se encontrariam lá e fugiriam da ilha. O resultado era imprevisível, mas de nada custava tentar.



...



Um homem estava sentado em uma poltrona vermelha em uma sala escura. Ele usava um terno de listras em tons cinza, com o tecido preto. Sua calça combinava com seu terno. Usava sapatos italianos de mocassim, e fumava um charuto cubano. Tinha os olhos verdes esmeralda, e seu cabelo era no estilo vaca-lambida.

Seu posto era o mais importante em sua organização. Era o líder da equipe Rocket, Giovanni. Repentinamente, entra um de seus capangas, Gerard, um dos mais fiéis membros da organização. Ele estava trabalhando no pólo de conversão nuclear da Ilha da Ilusão. Então, o homem começou a falar:

- Senhor, encontrei o modo de estabilização da ilha. Fica no epicentro de Marrocos. Há uma caverna perto de Marrakesh, caso encontremos a Gracídea dentro dela, e colocarmos a flor dentro de nosso portal, todos os Rockets poderão viajar até a ilha. –Explicou Gerard.

- Excelente trabalho. – Disse Giovanni. Ele tragou seu charuto, e depois ordenou – Quero uma reunião imediatamente com os comandantes mundiais da nossa equipe. Todos! Entendido?

- Sim meu senhor. – Assentiu o capanga.

Ele correu até a saída, e apenas ouviu o líder dar uma maléfica risada. A poltrona vermelha deu meia volta, e sua posição dava de cara com um enorme telão. Apareceram seis comandantes da Rocket. O primeiro era Ken, um homem moreno e sarado, musculoso e com cara de galã. Ele cuidava da equipe na América do Sul. E era o filho mais velho de Giovanni. Ao lado, um homem negro, alto, com cara de mal, com o cabelo raspado, e com o dobro de músculos de Ken. Seu nome era Albert, ele cuidava da América do Norte, e da central. A terceira e última pessoa da primeira fileira, era Toshiko, uma mulher de cabelos negros presos por hashis, traços orientais, que trajava um quimono lilás florido. Ela era responsável por toda a Ásia, com exceção da Rússia. Na coluna de baixo, uma mulher de cabelo loiro curtíssimo, usava uma roupa semelhante à de Giovanni. Parecia até uma governanta alemã, mas sem contar sua aparência, ela era responsável por toda a Europa. Seu nome era Helga. Ao lado, uma garota que aparentava ter dezesseis anos. Usava roupas cor de rosa, e carregava um ursinho de pelúcia gigante. Ela se chamava Juliana, mas seu apelido era Juju. Era responsável por cuidar da Oceania e da Rússia. Muitos se surpreendiam com tal revelação, mas ela era a filha de Giovanni. E outros estranhavam que Ken, acredite se quiser, tinha menos privilégios que Juju. O último ser nas figuras representadas, era um homem vestido de shake. Seu nome era Al Shakel. Ele cuidava de toda a África e do Oriente Médio. Giovanni com sua voz imponente começou a falar:

- Olá meus bravos comandantes. Nossa primeira missão mundial foi concluída com sucesso. Gerard acaba de me informar que a terceira Gracídea está em uma caverna em Marrakesh. Al, eu acredito que você tenha algo em mente, já que está em seu território.

- Sim meu mestre. Mandei uma equipe constituída de sete homens de confiança. Estão indo em dois caças. Dentro de uma hora, terei os resultados. Deve-se lembrar que a expedição na Namíbia foi uma das melhores vistas na história da Rocket. – Constatou Al Shakel.

- De fato. –Concordou Giovanni apagando o charuto – Juju, como está sua estadia em Wellington.

- Estou bem pai. Já disse que sou responsável o bastante para administrar um continente e o maior país do mundo. Pare por favor, de se preocupar comigo? –Pediu a mais nova dos sete.

- Está bem. Você venceu. E quero que todos fiquem atentos ao meu chamado. Não quero falhas como aquela na Argentina. Estou claro? – Perguntou Giovanni.

- Sim senhor! – Disseram todos em uníssono.

- Excelente. E Ken? –Chamou o líder.

- Sim pai? –Perguntou ele.

- Provavelmente você está ciente do porquê de Albert estar com a América Central. De olho nos litorais do Brasil e do Chile. A ilha pode estar em todos os lugares. Fui claro? – Impôs o homem.

Ken assentiu, e acenou afirmativamente.

- Ok. Boa sorte comandantes.

- Aos Rockets! –Gritaram todos.

E todas as telas se desligaram. O único incerto de seu futuro era Ken. Na Argentina, Lucy, uma menina nove anos mais nova do que ele, havia infiltrado e causado danos na base, com a ajuda de Vicentto. Aqueles dois sempre acabavam com os planos dos Rockets, desde que o pai de Lucy, e o próprio Vicentto haviam ficado presos por algum tempo na ilha. E o pior, o italiano tinha saído com a ajuda de Shaymin. Ele queria preservar a tumba do amigo e o Pokémon lendário. Isso, no final das contas acabou com a reputação que Ken estava ganhando com seu pai. E Juju vencia do irmão cada vez mais. Se ao menos a mãe dele estivesse viva, ela entenderia que foi apenas um erro, e perdoaria ele. Mas desde sua morte, Giovanni vinha sendo o único salvador do jovem. Não havia saída. Ele pegou o celular e avisou ao seu comandante. Os litorais teriam de estar com os Rockets, para começarem a invasão na ilha.



...



Hélio parou o seu velho Pineco XL na frente do centro. E Rose correu para pegar os Pokémons. Ela pegou os quatro Pokémons sãos e salvos. Recolheu-os e entrou novamente no carro. Ela imaginava o futuro que Luxray e Empoleon tinham tomado. Ou morreram no mar, ou estavam com Soli. Ela achou difícil um pinguim de dois metros de altura morrer no mar, mas não duvidava do leão. Meia hora depois, eles deram queixa na delegacia, e o delegado riu dos dois. Eles viram que perderam tempo, e foram embora. Mas em questão de segundos. P Pineco XL virou cinzas com o potente lança chamas do Arcanine do delegado.

- Meu carro! –Berrou Hélio chocado.

- Eles são Rockets! –Concluiu Roseanne.

O delegado riu e falou:

- A gente? Não. Apenas toda a polícia de Kanto. Parabéns, vocês são as duas últimas pessoas que saberão desse segredo.

Hélio libertou Solrock. Todos os outros policiais libertaram seus Growlithes e Zubats. O Solrock caiu em questão de segundos. Alguns Zubats mordiam Rose, e os Growlithes os queimavam. Com o pai de Luna e Saph acontecia a mesma coisa. Mas um raio de gelo atingiu a maioria dos Pokémons. Os restantes se afastaram. Um Hitmontop apareceu ao lado de um Glaceon, e eles acabaram sozinhos com todos os Pokémons dos policiais. Depois, uma van preta apareceu e levou eles para dentro da escuridão. Uma garota estava na parte de trás, e recolheu o Glaceon e o Hitmontop. Ela aparentava ter onze anos, e começou a falar:

- Olá. Desculpem à demora, Vicentto perdeu vocês no caminho. Meu nome é Lucy, e não se assustem. Irei explicar tudo a vocês. –Disse a garota de cabelos morenos feliz.



...



Soli e Luxray adentraram na parte mais escura da floresta. Mas o imponente leão tropeçou e rolou uns cinco metros com seu dono.

- Ai! Luxray, o que foi? –Perguntou o garoto.

O Pokémon rosnava para o local onde ele havia tropeçado. Então, todos os Pokémons que eles menos queriam ver no local estavam lá. A legião de Beedrills, com sua líder, a Beedrill rainha Shiny. A tribo de Ekans, guiada agora por três Arboks. Dois enormes Ursarings, com três pequenos Teddiursas, e o trio dos ferozes: Mightyena, Houndoom e o não tão amigável Rhyperior. Soli tremeu de medo. Jamais conseguiria vencer nem sequer de dois deles. O Pokémon rinoceronte se aproximou. O adolescente pôs as mãos na cabeça por instinto de proteção. Luxray avançou até a frente de Soli, mas lambeu o cotovelo do dono. Ele olhou, e viu que nenhum queria fazer mal a ninguém.

- Luxray. Você entende o que eles falam? – Perguntou Soli.

Ele acenou afirmativamente.

- O que eles querem? – Indagou o garoto.

Luxray rosnou para Soli. Apesar de muitos não entenderem, o convívio de ambos o fez entender o rosnado. Queriam ser aliados, e defender a ilha dos Rockets. Uma guerra pela ilha estava para começar. De um lado, os quatro náufragos, seus Pokémons e os monstrinhos habitantes da ilha. Do outro, a malvada Equipe Rocket, em busca de um Pokémon lendário.



...



Saphire estava em cima de sua amada serpente. Ela ordenou um comando, e Azulia mordeu um dos Golbats pela asa, e jogou-lhe em cima de outro morcego. Sua cauda amassou mais uns três, mas ainda tinha cerca de vinte deles. Ao longe, ela via Eddie tentando entrar no barco dos agentes. Um Golbat mordeu o pescoço da Gyarados, e ela soltou uma hidro bomba no Pokémon. Mas então, um brilho veio da encosta na praia. E o pior aconteceu...



...



Giovanni atendeu o chamado de Al Shakel.

- Senhor. Deu certo. Meus meninos de Marrakesh encontraram a Gracídea. Vou mandá-la para Gerard. - Explicou o shake.

- Ótimo! Que comece a invasão em busca de Shaymin! – Ordenou Giovanni a todos no alto falante.



...



Luna encontrou Soli correndo em cima de Luxray. Ela perguntou:

- O que houve? Por que tanta demora?

O garoto explicou tudo sobre os Rockets, o plano deles, e o encontro dos Pokémons na floresta. Então, ela disse:

- Você tá brincando? Rockets! Estamos perdidos! O Pokémon do vulcão é o Shaymin!

- Suba logo no Luxray! –Falou ele dando a mão para auxiliar a subida dela. O garoto olhou para a lua e notou algo estranho:

- Luna. Você viu que vai ocorrer um eclipse lunar?

- O que? –Indagou ela. A garota fez o mesmo gesto que Soli, e olhou para cima. O satélite natural da Terra estava sendo tapado por parte do Sol.

- Agora que você falou, é verdade. Mas isso tem a ver com a invasão dos Rockets? –Perguntou ela.

- Não sei. Mas acho que sei um Pokémon que sabe. –Disse ele dando um tapinha nas costas de Luxray. E eles partiram em direção ao vulcão.



...



Ed entrou na pequena embarcação da Equipe Rocket. Não tinha muitas coisas, mas algo lhe chamou a atenção:

- Ei, Blast! Achei um saco de balas. Estou com fome, e você?

O Charmander acenou feliz. Ed comeu uma, e cuspiu na hora.

- Eca. Tem gosto de ração Pokémon! – Disse ele.

Blast engoliu o pacote inteiro, que continha por volta de cinquenta balas. Ele deu um arroto, e o seu dono disse:

- Carambolas! Que saúde hein?

Então, a barriga de Blast começou a tremer. Eddie achou que eram gases. Mas viu que o corpo todo de Charmander começou a brilhar. E uma explosão invadiu o barco, que se quebrou em vários estilhaços. E não havia mais nenhum Charmander a vista, e sim, um enorme Charizard que consumira um pacote de balas raras.



...



Saphire fechou os olhos. Azulia havia caído com o impacto dos Golbats, e ela caiu na areia. Não conseguia levantar, pois mais alguns Golbats prenderam sua visão. Ela apenas viu que o barco havia explodido com Ed dentro. Ela caiu em prantos, sabia que nessa hora, o amigo estaria morto. Nem ligava para si mesma, pois era altruísta demais para pensar na própria situação. Então, quando tudo parecia estar perdido, aparece Eddie em cima de um imponente Charizard, voando acima de sua cabeça. Um lança chamas acabou com cinco Golbats, e ela conseguiu se levantar. Mas Azulia urrava de dor ao lado. E repentinamente, uma tropa de Rockets apareceu do nada, em sua frente. E não paravam de vir agentes, e mais agentes. Nem mesmo Blast poderia acabar com aquela tropa toda. Porém, eis que surge um batalhão de Pokémons do meio da floresta. A garota não entendia nada. Como surgiram os capangas e os Pokémons? Ela apenas observava tudo. Os capangas da organização libertam seus Pokémons, que eram Growlithes, Arcanines, Zubats, Golbats, uns três Crobats, Bronzors, Bronzongs, e um enorme Dragonite. E então, uma guerra começou. Viam-se Ekans mordendo Growlithes, um confronto entre um Crobat e uma Arbok, o Charizard e Ed queimando diversos Bronzors, Dragonite e Rhyperior lutando corpo a corpo, e várias outras lutas. Saphire saiu de mansinho, para ajudar a Gyarados, mas ela não estava mais lá. Por uma fração de segundo, ela achou que Azulia havia sido enterrada, mas ela olhou para o mar. E dali, vários Carvanhas e Sharpedos estavam soltando golpes, liderados nada mais, nada menos, do que por Azulia. E Saphire se emocionou. A guerra ganhou uma ajuda aquática sobrenatural.



...



Rose e Hélio se aconchegaram na van. Lucy começou a contar:

- Seus filhos estão presos em uma ilha chamada Ilha da Ilusão. Ela não tem localização fixa, pois seu epicentro se baseia no Pokémon lendário Shaymin. A cada dia sua localização muda. Um dia, a ilha pode estar ao sul da Inglaterra, e no outro, no Estreito de Bering na Rússia. Porém, suas condições climáticas, e seus Pokémons dentro de um raio de dois quilômetros de extensão, acompanham sua movimentação.

A garota deu uma pausa, e pegou um copo de água, engolindo seu conteúdo. Depois, ela prosseguiu:

- Há dois anos, meu pai, Jason, e nosso motorista aqui, o Vicentto, ficaram presos na ilha. Mas infelizmente, meu pai morreu nela. Vicentto escapou, e me contatou para a notícia. Na época chorei muito, mas decidi ter uma razão de viver. Ninguém deveria tomar aquele pedaço de terra ambulante, para preservar a tumba de meu pai. Mas a equipe Rocket está atrás de Shaymin, o guardião da ilha, e eles conseguiram calcular o horário do início e do término do eclipse lunar de hoje. Irei explicar isso mais para frente. Antes, você tem de saber que existem ao todo três flores Gracídea no mundo. As únicas três que restaram, que não estão nos guerreiros do céu. A primeira estava na Namíbia, a segunda no Uruguai, e a terceira em Marrocos. Infelizmente, os malditos conseguiram as três. E quando se obtém todas, pode-se viajar à vontade de qualquer lugar até a ilha. Mas o guardião da insula foi esperto. O Vicentto aqui descobriu que não dá para sair de lá, a não ser que quem estiver nela vá por um lugar específico. E o único dia em que se tem a localização exata da ilha, será hoje.

- O que?! –Perguntou Hélio sem entender.

- Como eu disse anteriormente, os Rockets tem as flores e calcularam o horário do eclipse. Portanto, durante a duração do fenômeno, a ilha ficará parada em um local estabelecido. –Explicou Lucy.

- E onde seria esse lugar? –Indagou Rose.

A garota pegou um atlas e uma caneta esferográfica. Ela fez um ponto em um país no norte da África, outro no sul desse mesmo continente, e um no final da América do sul.

- Os locais onde foram encontrados as Gracídea foram esses três. Nota-se que se juntarmos os pontos, formarão um triângulo isósceles. E o centro do triângulo, no Atlântico, indica onde está a ilha da ilusão.

Rose analisou e olhou abismada para a garota. Apesar da idade, ela sabia muito mais do que várias pessoas do mundo. Talvez tivesse um dos maiores Q.I. s de sua idade. Hélio em seguida falou:

- Ela está a sessenta quilômetros da costa oeste da ilha de Ascensão do Reino Unido.

- Como vamos chegar lá até o eclipse durar? –Indagou a mãe de Soli preocupada- É impossível ir de avião!

- Quem disse que vamos de avião? –Perguntou Lucy sorrindo.

- Espere. Você disse que se não formos de avião para lá, o único outro jeito de chegar hoje seria...

O pensamento do pai de Luna foi quebrado por Vicentto, que falou:

- Invadiamo La base de Team Rocket. Stiamo arrivando!

A dupla olhou para a filha de Jason, e ela traduziu:

- Vamos invadir a base da Equipe Rocket, e estamos chegando.



Agora cada um tinha um destino a ser cumprido. Soli e Luna precisavam investigar Shaymin, Ed e Saphire teriam de deter os Rockets que invadissem a ilha, e Hélio, Rose, Lucy e Vicentto tentariam invadir a base dos Rockets, e adentrar no portal que levaria até a ilha.


Continua...

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Mensagem por Gus Ter 26 Out 2010 - 15:40

Eae Mud, aeeeeeee segunda temporada, gostei e muito, vamos falar de sua fic.

Tamanho da sua fic pra mim sempre adequado, não diminua, se quiser aumentar e com você.

Cara, estou gostando muito da sua fic, a historia, está muito interessante. Narração e descrição ótima, mesmo achando em alguns lugares poderia descrever um pouquinho mais. Achei dois erros que não vou quotar e se tiver algum outro não pude perceber.

E a primeira temporada está acabando T-T, mas estou feliz por ter outra temporada. Aguardando o prox cap e não se esqueça seu Corinthians vai perde amanhã pro meu Mengo.

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Mensagem por Mineral_Treiner Ter 26 Out 2010 - 22:00

Cara,sua fic esta hyper fenomenal!
Num sei porque,mas a parte do Giovanni me lembrou O Poderoso Chefão...
Escrita ótima,narração boa,tudo!
Meu deus,se existem rockets pra tudo que é lado,
aki em Santos estamos todos fuuu(já que possuimos o maior porto da américa latina)
muito bom o cap,maravilindo(Tenso)
continue assim
adios

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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 2 Empty Capítulo 9

Mensagem por Kurosaki Mud Qui 4 Nov 2010 - 23:10

Olá pessoal! Aqui vai o penúltimo capítulo da fic, lembrando que tem mais um cap e um especial, e teremos segunda temporada. Mas antes, a pergunta de sempre:
Envie uma MP para saber:
Qual Pokémon Ed deve capturar na segunda temporada?
E aos coments:

Monfernogus: Oie Gus! Esse ficou maior, veja vc mesmo, e obrigado pelos elogios. Seu time vai perder no fim de semana, e o meu vai ganhar o clássico hein? Até mais, e continue a comentar...

Mineral_Trainer: Puxa, muito obrigado! Essa era a intenção, hehe. Rockets são uma praga, não são? Espere para ver o que eles vão fazer na segunda temporada, hauahauhau. Obrigado pelos elogios, e continue a comentar...

Bom people, acho que o final ficou rápido, e deve ter mais erros do quew no começo, se não entenderem nada, ou alguma coisa, me mandem uma MP que eu explico. Comentem:


Capítulo 9 – Âmbar e ambição



Soli desceu do dorso de seu feroz Luxray. Luna fez o mesmo movimento, descendo do Pokémon. O adolescente recolheu o leão, e falou para sua amiga:

- Vamos ter que escalar. Eu acho...

- Não haverá problema algum. – Disse Luna.

Ela libertou seu Ambipom, e ele ouviu atentamente às instruções passadas. Indicar onde se localizava Shaymin, escalando o vulcão.

O macaco subiu as deformações montanhosas e estacionou em uma parte onde havia uma pequena fresta. Soli e Luna escalaram com dificuldade, mas chegaram em menos de dez minutos ao local. A medida da entrada da fissura, era em torno de 150 cm de largura, e 200 cm de comprimento. Ambos agacharam, e Maple foi recolhido novamente à sua esfera vermelha e branca. Eles engatinharam por mais dez minutos, e então se encontraram diante de uma caverna com um tamanho de Wailord comum.



Havia poucas coisas ali, mas todas eram importantes para poderem sair da ilha. A primeira era Shaymin. Ele urrava de dor, e de seu corpo saiam flores Gracídea sem parar. Luna tentou se aproximar, mas um campo de força feito pelo próprio guerreiro do céu lhe interceptou. Já Soli, foi até a outra coisa que estava na sala. Uma mensagem cravada na parede, assim como faziam os primitivos.



Per Jason, um amante dei puzzle
Le eclissi de Soli e Luna formano il Pokemon necessario per lasciare l’ isola


Seconda traccia
L’inizio e la fine




- Er, Luna! – Chamou o garoto analisando a mensagem sem entender nada.

- Soli, me ajuda a tirar o Shaymin daqui! Depois lemos essa coisa! – Mandou a menina.

O adolescente tentou se aproximar do lendário, e mesmo assim o campo evitava a entrada de qualquer um.

- Droga, alguém prendeu ele! – Disse a garota.

- Ou ele está se defendendo de predadores. Acho que é natural dele. – Respondeu Soli.

O grito do guerreiro do céu era agudo, e já causava dor de cabeça nos dois humanos.

- Talvez a resposta esteja ali. - Apontou ele para a parede.

- Eu cuido da mensagem, vê algum jeito de acalmar ele. – Sugeriu a menina.

Luna tirou uma foto da mensagem, e outra do Pokémon. Enquanto isso, o ex-treinador Pokémon observou sua volta em torno do campo de força. Na parte superior da defesa, havia um furo aonde a luz da lua ia diretamente para Shaymin. Ele agiu por instinto rapidamente. Colocou o boné amarelo e preto em cima do buraco, de modo que tampasse a luz do luar. O campo de força sumiu, e o Pokémon parou de chorar. As Gracídea pararam de entrar em erupção. Ele parecia ter acordado de um transe profundo, e se assustou com a presença de humanos em seu esconderijo.

- O que vocês querem? –Perguntou ele com sua fina voz, se encolhendo.

- Calminha, somos amigos! Por favor, nos ajude! – Pediu Luna.

O Pokémon usou então um golpe brilhante, e analisou o coração e a alma dos dois. Eram alvas e puras. Então, Soli perguntou:

- O que foi isso?

- O meu golpe de Julgamento. Não sou Arceus, mas sei alguns truques. É um poder para ver tudo aquilo no qual vocês passaram até aqui, sem precisarem explicar nada, e julga a bondade e a pureza de uma pessoa. Vocês dois passaram.

- Que demais! Mas então por que você entrou nesse estado de choque, já que tem esse poder de julgar uma pessoa? – Perguntou o adolescente.

- Porque começou o eclipse lunar. Ele me faz parar de mover a ilha para todos os locais que quero. É como um bloqueio meu, me causa dor e agonia. –Explicou o Pokémon – Portanto, não foi minha culpa. Acordei quando vocês falaram a palavra ilusão três vezes em menos de uma hora. Meu sono só se restabelece depois de dois dias. Nele, posso ajudar Pokémons da ilha na beira da morte, com a cura das Gracídea. Mas o eclipse paralisou meu poder, e não consegui dormir novamente.

Os dois amigos se lamentaram por ter acordado Shaymin e ter desregulado o equilíbrio da ilha.

- Espere aí? Agora que eu me toquei! Você está falando! – Disse Soli.

Luna deu um tapa na própria cara, pensando: Idiota.

- Apenas os lendários sabem falar, por isso, consigo entender o linguajar de vocês. – Respondeu o guerreiro do céu.

- E se Soli tampou a única entrada de luz, como estamos nos enxergando? Quero dizer, de onde vem a fonte de luz? – Indagou a sábia menina.

- Ela vem de mim. Tenho o poder de clarear o local que quero. –Explicou novamente o Pokémon.

Houve uma leve pausa, mas o silêncio logo fora quebrado.

- Você encontrou Jason e Vicentto há dois anos? –Perguntou o garoto solenemente.

Dessa vez, o clima entre os três tornou-se taciturno e sombrio.

- Sim, mas apenas o italiano. – Disse Shaymin – Acho que o outro pereceu na ilha. Sinto a presença de espírito dele. Por sorte, esse tal de Vicentto foi esperto e escapou daqui.

- E como vamos escapar da ilha? – Perguntou Soli - Ele contou a você?

Antes de Shaymin responder, a luz do eclipse furou o boné dele, e o lendário começou a gritar e soltar as pétalas ao ar novamente. Tudo em questão de segundos.

- Essa não, a ilha está se voltando contra o criador. – Falou Soli.

- Não é a ilha Soli! Olhe pelo buraco! – Explicitou Luna – O eclipse não se moveu desde a hora em que o notamos. Perceba que ele está no ápice central. Acho que seria alguém que controla a Lua, e que ao mesmo tempo odeie nosso amigo aqui.

- Quem? – Indagou ele.

A menina pensou, e não conseguia nenhuma resposta. Que Pokémon que poderia odiar Shaymin, e controlaria a Lua para poder machucá-lo. Soli interrompeu o raciocínio:

- Esse furo está crescendo! – Exclamou ele, tentando usar sua jaqueta para tapar o buraco.

Luna então deduziu. A palavra que o seu amigo havia comentado era crescendo. E tal palavra lhe lembrou um lendário que poderia controlar a Lua.

- Cresselia!



...



Um Ursaring voou longe com um hiper raio do Dragonite. A guerra estava sendo ganha pelos malvados. Depois dos bonzinhos ganharem de grande parte dos Pokémons, mais cinquenta Rockets adentraram na praia, e começaram a virar o jogo. E cada vez mais capangas vinham de todas as partes. Saphire e Azulia lutavam ao longe, Ed e Blast eram os melhores pelo lado do bem, e queimavam vários Pokémons do lado oposto. Mas Saph viu os corpos jazidos de algumas Beedrills, uma Arbok, e de Mightyena, o que era um mau sinal. Eles precisavam de ajuda mesmo.

Mas ao invés da salvação, veio o poder necessário para tirar a esperança. Giovanni, o líder da Equipe Rocket, pisou na areia da Ilha da Ilusão.

- Soli, Luna. Onde vocês estão? Precisamos de ajuda! – Falou Saphire a si mesma.



...



Lucy e Hitmontop entraram em perfeita sincronia ao chutar a cara de um capanga que vigiava a base de Vermilion da Rocket. Depois, mais alguns poucos vieram, mas foram vencidos por Vicentto e seu Glaceon. Após uma longa caminhada, o quarteto viu o portal até a ilha.

- É ali! –Gritou Hélio, correndo até ele.

Lucy socou mais um agente, e falou:

- Precisamos que alguém fique de guarda, e evite que os Rockets de fora venham para a ilha. – Lembrou ela.

- Eu fico! –Disse Vicentto tentando falar a língua de todos.

- Está feito. Após entrarmos, retire as Gracídea da máquina, e assim ninguém mais entrará. Daqui a trinta minutos, coloque-as novamente, então iremos sair. Entendido? –Perguntou Lucy.

-Sí! – Falou ele.

Rose e Hélio entraram rapidamente, em seguida, foi a vez da menina.

Vicentto retirou as Gracídea, e Glaceon fez uma esfinge de gelo em volta do portal. O homem se sentou, e apenas esperou.



...



Luna saiu da fresta, deixando Soli e Shaymin dentro da caverna. O garoto tentava de qualquer jeito cessar o grito de agonia do lendário, mas tudo que tampava a luz do luar, era furado em seguida. A adolescente, por sua vez, foi para fora das caverna, e gritou:

- Cresselia!

Houve um minuto de silêncio, mas depois, cerca de dez Lunatones, formaram uma ciranda em volta de Luna. Dos céus escuros do Pacífico, surge Cresselia, a Pokémon lunar.

- O que você quer, sua reles humana? –Indagou a feroz lendária.

- Você está controlando a Lua para retirar os poderes de Shaymin, não é? – Perguntou a menina.

- É claro! Aquele pedaço de grama tem uma ilha só para ele. E ele passa a dormir todos os dias, no mundo dos sonhos. Ia tentar matá-lo por lá, mas os Musharnas evitaram minha entrada. Por isso, tive de esperar ele acordar, e por sorte, parou no eclipse lunar. Posso deixar a Lua para sempre nessa posição, e farei assim, Shaymin sofrerá por toda a eternidade! –Gritou a Pokémon rosa.

Luna, chocada, falou:

- Como assim para sempre? Isso acabaria com o ciclo da Terra com o Sol e a Lua. Todos iriam morrer!

- Não é assim querida. O Sol continuará recebendo a translação terrestre, e a rotação também prosseguirá, mas todos os dias, serão noites. Apenas o guerreiro do céu irá sofrer.

- Não é bem assim! Precisamos do Sol para viver, as plantas nascem com ele, a luz vem dele, o calor vem de seus raios, como iremos ficar sem a luz solar em nossas vidas? Não posso deixar você fazer isso só porque tem inveja de Shaymin! –Protestou Luna.

- Se você pensa assim, Lunatones, ataquem! –Ordenou a Pokémon.

As dez Pokémons de pedra começaram a soltar raios brilhantes em cima da garota. Ela libertou Maple, que atacou duas delas, mas as outras oito acertaram-no em cheio.

- Viu só querida? O mundo se curvará diante da Lua! Sofra com isso, mortal!

A Pokémon da Lua usou um Hiper Raio em Luna. Ela fechou os olhos, esperando a dor, mas nada veio. Apenas ouviu-se a própria Cresselia urrando de dor. A menina abriu os olhos, e viu o Pokémon mais lindo que ela já havia visto em sua vida. Era um enorme pinguim azul e branco, como todos de sua raça, mas tinha sua nadadeira com detalhes brilhantes, alaranjados e dourados. Parecia que ele havia mergulhado em mel toda a sua barbatana. Luna sabia que se tratava de um Empoleon, mas não era um shiny, e sim, um especial, talvez até uma anomalia. Um Empoleon cor de Âmbar. O pinguim havia refletido o hiper raio na cara da lendária, e ela caiu de dor. Depois, o Pokémon imperador usou uma hidro bomba, e a Lua se moveu com o eclipse ao cessar das forças maléficas. A garota chorou em cima da barbatana âmbar do Pokémon. Após ela se recuperar, tirou uma foto de Cresselia derrotada, junto do Pokémon brilhante, que carregava sua própria Pokébola.

- Obrigada Empoleon! Com certeza vamos ter o melhor livro relacionado à fuga de ilhas, e diário de viagem no mundo! –Exclamou ela sorridente.

E então, a menina deixou o pinguim vigiando a Pokémon arrosada, e entrou na fenda. Soli não acreditaria em um Empoleon âmbar, nem em Cresselia, mas Shaymin sairia são e salvo de seu período de dor. E ainda tinha a tal mensagem psicografada. O que ela queria dizer?



...



Ed pegou uma pétala de Gracídea e passou no seu machucado, feito por um Golbat. O ferimento se cicatrizou, e ele se levantou em cima de Blast. Restavam a eles, Azulia e Saphire, com um exército de vinte Sharpedos, cinco Carvanhas, dez Ekans, duas Arboks, quinze Beedrills, incluindo a rainha, Rhyperior e Houndoom. Porém, o outro lado tinha mais de cem Pokémons ao todo, talvez eles não dessem conta. O líder nem reparou na guerra, apenas viu de onde jorrava as flores, e montou em cima de um Salamence até o vulcão. Ed desejou que Soli e Luna estivessem bem, para poderem acabar com Giovanni. Porém, perdeu o malvado de vista, ao ver que mais vinte Golbats atacavam seu Charizard. Eles precisavam urgentemente de auxílio. Então, veio a esperança. Uma mulher, um homem e uma garota apareceram sabe-se lá de onde, e libertaram um Hitmontop, um Infernape, um Pidgeot, um Torterra e um Garchomp. Os cinco Pokémons atacaram todos os Pokémons dos Rockets e os capangas em sua frente. Eddie sorriu, e Blast atacou o restante. A guerra tinha dado uma enorme reviravolta, graças a um trio de desconhecidos.



...



Luna explicou tudo sobre a luta com Cresselia e o Empoleon Âmbar aos dois seres dentro da caverna. Shaymin parara de gritar, e havia deitado em um canto. Soli ouvia tudo que sua amiga dizia, enquanto colocava a jaqueta furada pelos raios do eclipse. Após o término, ele disse cabisbaixo:

- Lu, eu sei que parece loucura, mas o Empoleon é meu.

- O que?! Então quer dizer que você perdeu ele durante o naufrágio. –Quis entender ela – Mas por que ele tem essa coloração de mel nas nadadeiras?

- Não sei. Treinei-o desde quando era um Piplup, o achei em meio a uma caçamba de lixo em Veridian. Mas depois que ele evoluiu, esse fenômeno aconteceu. Além da beleza, ele tem o poder de refletir raios e ataques com as nadadeiras. Preciso vê-lo, e pedir desculpas. –Balbuciou ele.

Luna assentiu, mas concordou. Porém, fez uma breve pergunta:

- Por que você não contou nada para a gente:

- Por dois motivos. Primeiro, não queria demonstrar que fiquei em desespero ao perder meus Pokémons para vocês. Iam me achar um fracote. E segundo, o Ed ia me encher o saco, não é?

A garota colocou um leve sorriso na cara, mas falou:

- Bobo. Não íamos lhe achar um fracote, pelo contrário, você seria apenas um garoto com sentimentos, assim como qualquer um.

Soli deixou que algumas lágrimas de felicidade e compreensão descessem em sua face, e depois disso, abraçou sua amiga.

- Obrigado. – Falou ele levemente.

A adolescente recebeu o abraço caloroso com amor. Garotos, sempre tentando bancar os durões, mas no fundo, tem um poço de sentimentos.

Shaymin pigarreou ao fundo, e depois falou:

- Sei que é um belo momento, mas tá na hora de salvar a ilha!

Os dois riram, e o garoto foi ver o seu Empoleon, enquanto a menina perguntou ao guerreiro do céu:

- Como a gente tava dizendo, de que jeito Vicentto escapou da ilha?

- Ele deixou a mensagem para quem quisesse escapar, nem eu sei, e muito menos decifrei essa caligrafia horrorosa. – Explicou o lendário.

Luna leu várias vezes a mesma mensagem:



Per Jason, um amante dei puzzle
Le eclissi de Soli e Luna formano il Pokemon necessario per lasciare l’ isola


Seconda traccia
L’inizio e la fine




O primeiro passo foi traduzir a mensagem:



Para Jason, um amante de quebra-cabeças.

O eclipse do Soli e da Lua formarão o Pokémon necessário para escapar da ilha.

Segunda pista

O início e o fim.



- Depois tenho que agradecer meu pai pelo curso de italiano na escola. Isso se ele estiver bem. –Pensou a garota.

Depois, ela olhou alguns detalhes e falou a Shaymin:

- Certo. Note que ele escreveu propositalmente Soli, e não Sole, que é Sol em italiano. E quanto a palavra eclipse, acho que ele quis dizer para fundirmos os nomes Soli e Luna. A coincidência mais besta é o fato de serem o meu nome e o do nosso amigo sentimental, mas pode dar certo.

Ela pegou um pedaço de folha e a caneta, que pertenciam a Ed, mas tinham ficado com ela. Anotou as oito letras:



S O L I L U N A



- O que isso quer dizer? Temos que formar um Pokémon com essas letras?



De princípio, veio na mente dela Solrock e Lunatone, mas não davam para formar seus nomes. Tentou o nome de todos os Pokémon que conhecia, mas nada.

- Ai que droga! Não penso em nada! - Gritou ela.

Soli voltou nesse exato momento, segurando uma Pokébola em mãos.

- E aí? Como está indo? –Perguntou ele.

- Não consigo pensar em um nome com as letras de nosso nomes! – Disse a menina.

O menino não entendeu o que ela queria dizer, então Luna explicou tudo, mas depois perguntou:

- E o Empoleon?

Soli sorriu e falou:

- Fizemos as pazes. Ele me procurou o tempo todo, por sorte me achou aqui, quando a ilha parou.

- Então me agradeça por ter falado três vezes a palavra...

A garota entrou em estado de choque. ILUSÃO, novamente essa palavra perseguiu os seus pensamentos de raciocínio. O termo poderia ser formado pelo anagrama de seu nome e o de Soli. Mas restariam as letras N e L.

- É isso! Ilusão. Estamos quase lá Soli! –Exclamou ela contente.

Depois disso, os dois analisaram mais um vez.

- N e L tem de formar o nome de algum Pokémon? Estranho. – Falou o garoto.

- É mesmo. Mas agora, olhe a segunda pista. O início e o fim. Talvez N e L sejam as letras de começo e fim do tal Pokémon. –Raciocinou ela

- Lanturn! – Sugeriu o adolescente – É um Pokémon que começa com L e termina com N.

- É um bom palpite. Quem sabe Lairon? – Indagou a menina.

- Pode ser. Mas tem mais alguns, Leafeon, Ledian, Lumineon...

- Já entendi!- Berrou a filha de Hélio – Pode até começar com N e terminar com L também. Assim teremos Noctowl, por exemplo. Mas isso não significa nada até resolvermos o enigma.

Soli entendeu o que ela queria dizer. Nenhum daqueles Pokémons não fariam sentido algum se não tivessem a ver com algo que Jason e Vicentto soubessem, ou que ao menos pertencesse a ilha.

Luna interveio:

- Mas eu estava prestando atenção em duas coisinhas. Note que ele escreve a palavra UM em negrito, sendo eu acho. que seja alguma coisa para chamar a atenção. A mesma coisa vale para esse “e” sublinhado na conjunção DE. Se juntarmos essas cinco letras: N L M U E, acho que podemos formar um novo Pokémon.

- E tem que começar e terminar ou com o L ou com o N. –Lembrou o menino.

Então Luna teve a ideia clareada em sua mente:

- Numel! A ponta do Numel, eles descreveram no diário! Soli, é isso, o único jeito de sair da ilha é indo pela ponta do Numel! – Exclamou a menina.

- Isso mesmo! Você descobriu Luna! Vamos correndo avisar para o Ed e à Saphire, e sair dessa ilha! – Exclamou o ex-treinador.

Então, repentinamente a fresta explodiu, assim como parte do vulcão. Após a poeira abaixar, Soli encontrou Luna, mas não via Shaymin,. Demorou a achá-lo, e então viu onde ele estava. Nas mãos do líder da Equipe Rocket, Giovanni, que estava montado em seu Salamence, repousando de um hiper raio que quebrara o vulcão.

- Acho que vocês não vão a lugar nenhum crianças! –Disse a imponente voz do malvado homem.



...



- Pronto! –Disse Lucy prendendo com um pedaço de cipó as mãos do último capanga sobrevivente da equipe Rocket. Os bonzinhos ganharam a guerra, com a ajuda do trio que chegou de repente. Rose recolheu todos os Pokémons de Soli, e ajudou a passar medicamentos nos feridos. Vicentto abrira o portal várias vezes, mandando os Rockets para dentro da esfinge de gelo, e depois para uma van da polícia Pokémon. Faltavam quinze minutos para o término do eclipse. Os mortos foram apenas Pokémons da ilha, dez Ekans, três Sharpedos, sete Carvanhas, quatorze Beedrills, uma Arbok, um Ursaring e um Mightyena. Do lado do mal, seis capangas, e três arrombas de Pokémons, principalmente Golbats. Hélio não desgrudava de Saphire, e ambos choravam e conversavam sem pausa. Eddie pegava flores Gracídea espalhadas pela ilha, e colocando nos ferimentos de todos. Mas ainda faltavam Soli e Luna para eles voltarem para casa. E o tempo estava acabando.



...



Shaymin mordeu o dedo de Giovanni, mas ele o prendeu em uma cápsula de vidro resistente. Soli libertou Luxray e o Empoleon Âmbar. Luna soltou Maple de sua Pokébola. Giovanni libertou seu Nidoking, e seu Salamence o ajudou. Vários golpes foram disparados, tinha Estrela Cadente de um lado, Mega Chifre do outro, Lança Chamas aqui, Hidro Bomba cá, e Choque do Trovão acolá, um emaranhado de poderes. Em meio a confusão, o líder da equipe Rocket libertou seu Flygon, e fugiu voando nele. Luna disse:

- Soli, ele está fugindo! Eu e Empoleon cuidamos deles, você e Luxray vão atrás desse palerma!

- Tá! –Concordou ele.

Soli subiu em Luxray, e ambos desceram do vulcão, em direção a Giovanni e Shaymin pela floresta. O Pokémon leão soltou uma faísca, e quase acertou o mafioso, mas não funcionaria em Flygon, que é do tipo Solo também. Shaymin, ao ver que iria embora da ilha, soltou um golpe inesperado.

A cápsula brilhou em um branco intenso, uma luz forte cegou a todos que olhavam ao guerreiro, incluindo Flygon e Giovanni. O vidro resistente se estraçalhou, e cacos voaram pela ínsula. Flores Gracídea cobriram os corpos dos mortos na praia, e eles evaporaram em segundos. Lucy, Hélio, Rose, Ed e Saphire não entenderam o que havia acontecido. Mas Soli sim. O julgamento do Pokémon havia pegado as almas dos Pokémons e dos capangas,e juntaram todas, formando uma enorme esfera de almas e espíritos. Flygon caiu na areia com o ataque, e Giovanni rolou dez metros a direita, quase parando no mar. Seu plano havia sido frustrado, e ele correu até o portal em uma tentativa de fuga. Vicentto esperava Lucy e o resto do pessoal, mas recebeu um soco na cara, quando o maléfico homem passou. Ele quebrou a máquina, e as flores que ligavam o portal queimaram. O pórtico desapareceu, deixando todos que estavam na ilha por mais um tempo lá. Soli foi até a praia, e pegou o corpo de Shaymin, que brilhava intensamente. E começou a acariciá-lo com calma. O Pokémon soltou um breve guinado, e falou a Soli:

- Tire todos da ilha, ela irá sumir!

Mais um guinado foi solto, e ele virou uma Gracídea rosa inteira. E nunca mais se viu o guerreiro do céu na Ilha da Ilusão.



...



Luna, Maple e o Empoleon Âmbar voltaram com Salamence e Nidoking. Faltavam mais cinco minutos para o término do eclipse lunar, e depois desse tempo, provavelmente a ilha não existisse mais, já que Shaymin, que controlava a ilha, falecera. Soli gritou:

- Atenção todos! Precisamos sair da ilha o mais rápido possível! Todos! Tanto Pokémons, quanto humanos! Iremos nos dividir assim: Ursarings e Teddiursas no corpo da Azulia. Nidoking no Salamence, Flygon irá levar Saphire e Eddie. Rhyperior no Charizard, Houndoom no Empoleon, e os humanos restantes nos Sharpedos. Cada Beedrill pegará uma Ekans, e duas pegarão as Arboks. Alguma objeção?

Ninguém disse nada, apenas a cara feia de Blast foi vista, ao ver que ele tentaria carregar um Rhyperior, mas fora isso, todos ficaram em posição de fuga. Faltavam mais três minutos para a ilha sumir.

- Todos na ponta do Numel!

Eles correram até a parte da ilha que parecia uma corcova do Pokémon, e começaram a nadar e voar.

- Adeus Ilha da Ilusão! – Gritou Soli montado em um Sharpedo.

Depois de dois minutos no mar, não se via mais nenhum vestígio do que um dia fora uma ilha.



Continua...


Última edição por mud_ril em Sex 5 Nov 2010 - 18:12, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Gus Sex 5 Nov 2010 - 15:00

Eaw Mud, hahahaha seu time vai perde pro São Paulo, vai leva uma surra e o meu ainda vai pra Sul- Americana.

Mas agora vamos falar da fic.

Mud, sua fic tem erros de pontuação, as vezes você troca o ponto pela virgula e ao contrario e também as vezes coloca virgula onde na deve e tal.

Essa parte ficou bem confusa:



A Pokémon da Lua usou um Hiper Raio em Luna. Ela fechou os olhos, esperando a dor, mas ela não veio.


Esse segundo ´´ela´´ ficou confuso e estranho na frase.

Muitas vezes você erra esse ´´ ,e´´ muitas vezes não tem esse e depois da virgula e você coloca.

Descrição e narração não tenho o que reclamar, só achei algumas partes confusas, por causa de errinhos, mas tudo bem e ta acabando a 1 temporada né?

Mas aguardo o prox cap.

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Mensagem por Arcanine-arcanon Sáb 6 Nov 2010 - 18:05

Olá Mud!!!! Arcanine-arcanon está aqui!! Minha primeira vez nessa sua maravilhosa fanfic!! É muito bom poder estar comentando em uma das melhores fics do fórum!!

Sua fanfic eu resumo em uma simples palavra:

Iramaneledemame. (significado: junção das palavras irada, maneira, legal, demais, maioral e muito boa).

Eu não sei como eu nunca tinha comentado numa fanfic maravilhosa como essa. Acho na verdade tenho certeza que o Ed vai ficar com a Sapphire e a Soli com a Luna.

Os pokémons que antes eram inimigos dos principais agora ajudam!!

Eu só fiquei triste com uma coisa em sua fanfic:

Os Growlithes e Arcanines estavam ajudando as pessoas más!!

Eu ri demais nessa parte desse capítulo:

Spoiler:

Até mais, espero o próximo.
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