Pokémon Olive

~Hello!~

- Palavra do autor
Eu tive o intuito de escrever essa fan fic do nada. Veio uma brisa de imaginação em mim e eu consegui criar esse texto. No total, pretendo continuar com a obra e sem ter muitos receio de que está droga, até porque está "mó comédia". Pode até ser estranho, mas eu coloquei uma boa fonte de comédia com grandes mestres do humor: ex Tiririca (pior que tá não fica). Divirtam-se, esculachem... mas construtivamente!


Primeira Temporada


”Já era tardio demais para mudar de opinião de voltar atrás, até pelo fato de que se eu voltasse seria pior. Até agora não me arrependo de nada do que fiz, pois larguei todos aqueles que amavam por algumas criaturas. Dá um bolo na garganta quando escrevo isso, porém ao lembrar a quão odiosa era minha vida me faz sentir-me melhor.
Eu ficava cabisbaixo quando passava um novo treinador junto com seu monstrinho viajando em mil sonhos e mil desejos que eram possíveis. Dava um aperto no coração ao ver tantas crianças realizando seus sonhos e eu estando lá, preso numa cidade sem nenhum futuro. Muitos podem dizer que foi maldade e o que eu fiz. Porém como diz um bom ditado popular: a maldade está nos olhos de quem vê. ”

O garoto percorria com os olhos o texto que ele mesmo escreveu. A tinta da caneta ainda se encontrava fresca a qualquer toque. Algo incomum para ele, que na tinha uma noção das coisas.
O sol já começava a se pôr no horizonte e os Pidgeys começaram a pousar nas árvores. Cenário perfeito para um clima romântico. Enquanto alguns pokémons ficavam com namoro, o garoto que por sinal, estava bem abatido e sujo fica lendo e relendo o texto como se não houvesse mais nada pra fazer. Ao seu lado, uma mochila com o símbolo da Pokémon Company com as cores da marca: vermelho e azul. A mochila não estava lá tão aberta, mas dava pra notar que havia alguns suprimentos e uma caixa de sapatos. Por ali também havia um objeto esférico aos tons de vermelho e branco pintados com um botão ao centro. Pokebola para os mais íntimos.
Andrew tinha apenas 13 anos e não sabia nada da vida. Era apenas mais um daqueles garotos sonhadores, mas por desprazer do destino, esses sonhos ficam distantes pelo brilhantismo dos pais em fazer o seu filho ser um advogado, médico ou empresário de sucesso na vida. Algo forçado. Algo contra a própria vontade.
Isso não queria dizer que Andrew Mathews tivesse um impelido futuro promissor. Ele mendigava na rua, pedindo alguma esmola para que pudesse ter o jantar do dia. O pai, sempre foi bêbado e andava com um litro de cachaça em suas mãos. A mãe, violentada pelo marido sempre estava omissa diante da situação e fugia do barraco de palha. Ele era o carregador de piano da família e todos viviam a sua custa. A esmola do começo, para a quentinha do fim do dia. Mas, isso já estava o estressando e na primeira oportunidade largou sua vida, sabe se lá, por que.
Apesar de ter largado algo, na qual, dependia muito dele o afetou e principalmente por ter largado sua família. Andrew não desejaria ele se tornar alguém nesse mundo e deixar aqueles que lhe deram esse direito da vida às moscas. Ele traçou um objetivo à ser cumprido: torna-se um treinador de sucesso para largar as família da miséria. O pior de tudo não foi ter deixado seus parentes, mas ter feito algo muito pior.

- Chega! Não posso mais ficar aqui parado! Tem muito chão para andar. Eu prefiro pensar em como vou conseguir dinheiro sendo treinador. Só isso!

Foi andando para o Sul. Especificamente ele se encontrava na Rota 204 a caminho da cidade Jubilife. Ele sabia de cara a chapéu esse caminho, até pelo fato, que a rota era o único lugar de sossego para ele. Tentava se esquivar de treinadores já que não tinha nenhum conhecimento no assunto. Já havia anoitecido e o luar brilhava com intensidade clareando a floresta sombria.

- É melhor parar. Não há nada o que fazer nesse breu. Vou dormir que é melhor.

Parou entre algumas árvores. Refugiou-se ali mesmo e tentando ler o livro em vão. A escuridão lhe atrapalhava. Em compensação tinha um Pokémon a cargo.

- Me deixa ver se essa coisa serve pra algo.

Jogou a bola que emitiu uma luz vermelha que após alguns segundo, adquiriu a forma do Pokémon. De pelagem avermelhada e com “um bocado de caudas” como o seu dono se referiu, mas havia apenas cinco.
- Ó menino lindo! Tem até um topete estilo Chimbinha! Só falta a guitarra e tá igual. – Brincou com a pelagem do Pokémon.

Deve-se saber que ele era um Vulpix. E também cabe ressaltar que o garoto gostava do Tiririca que acabará de ser eleito como deputado federal. Mas isso é outro assunto de um país distante. O leigo no assunto tentou decifrar que tipo de Pokémon era.

- Ele é vermelho. E vermelho remete a fogo. Então ele deve soltar fogo pelo rabo! – E continuava a ironizar o pobre do Vulpix que se aconchegava na grama.

- Ei cara, ei. Por acaso você sabe soltar fogo? Tipo fazer uma fogueira? Se souber faz aí.

O Vulpix, abobalhado não entendia nada que o garoto que se fracasse como treinador poderia ter uma bela carreira humorística aos passos do seu grande mestre Tiririca. Após algumas tentativas o Pokémon de fogo atendeu ao chamado do treinador inexperiente.

- Eu vou te chamar de Chimbinha. Agora só falta a Joelma e eu posso formar uma banda! A Banda Pokelypso! Nome original, todos os direitos autorais são meus.

Aquele clima de descontração entre um Vulpix embasbacado e um treinador mais ainda fez com que Mathews esquece-se aquela angústia de ficar sozinho. Após o clima ele pegou da mochila um livreto. Sem muitos receios ele começou a ler.

“Os pokémons têm várias histórias sobre sua origem, sendo a principal delas é que um Pokémon deu origem a todos os outros como afirmação mais plausível.
Os Pokémons são criaturas que podem conviver socialmente com humanos e são destinados a batalhas, criações, experimentos e outras atividades criadas pelo homem.
Além do fato, de que os pokémons, serem divididos em tipos. No total, são dezesseis tipos: Normal, Fogo, Água, Grama, Gelo, Lutador, Venenoso, Terra, Voador, Psíquico, Inseto, Pedra, Fantasma, Dragão e Metálico. Esses tipos de Pokémon podem ser encontrados em todos os lugares, ou em determinados ou até em um único lugar.
A Pokebola é um item que guarda os pokémons facilitando a vida do treinador no carregamento de seus monstrinhos.
Outro item é a Pokedex que grava todas as informações e educa o treinador novato à conhecer mais sobre o Mundo Pokémon”

O Mathews leu o texto com um só fôlego e citou apenas as partes importantes, pelo menos para ele. O garoto estava prestes a cair no sono quando um vulto o surpreendeu.
Olhou para os lados e notou que estava tudo ok. Foi quando percebeu que estava sem a sua Pokebola. Salvou-se porque o Vulpix estava fora dela.

- Droga! Tem ladrão até no mato. Só falta eu ter que ir lá pra Antártica!

Acordou o seu companheiro para ir à busca da Pokebola perdida. Utilize essa frase no tom que quiser.

- Acorda gafanhoto! Perdemos a tua Pokebola. Um ladrão pegou.

E foi para a primeira imprecisão de sua jornada. Como última frase antes de partir ele disse:

- Pior que tá não fica!

Muito legal, ele vive em Sinnoh, né?
Você sabia que no mundo Pokémon não tem Antártica, nem deputado estadual, nem Brasil... Esquece isso, você é ótimo em criar Fanfics, merece essa nota:

Ótimo, 9,50

Vou acompanhar também, espero que não aconteça com você o que acontece comigo, ninguém comenta. ¬¬
Além do mais, sua Fanfics merece milhões de comentários.

- De volta aqui
Agradeço pelas críticas, isso faz com que eu melhore e muito.
- Tomara que não notem o estilo de ter Antártida e coisas do Brasil ou dos EUA. Fiz dois capítulos logo para não ter tanta pressa e prometo que no terceiro capitulo isso estará descartado

Após o capítulo a resposta dos comentários:

II
Meu mundo sombrio
ou
Minhas manias

O mundo das minhas manias

“Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace”


Enquanto rodeava a floresta em busca da sua Pokebola perdida, Andrew começou a pensar na música de Jonh Lennon, que já havia falecido. Apesar dele não entender muito do inglês conseguia interpretar a mensagem da música.
Perdido em devaneios na música do já falecido, não notou o Vulpix agitado gritando em direção a uma moita que se movia. Quando percebeu foi correndo atrás do seu companheiro.

- Calma Chimbinha! A Joelma está desaparecida, mas viemos procurar foi a sua poke bola.

Após entender o que o Pokémon queria lhe dizer, foi então, tentar averiguar o que tinha atrás daqueles arbustos.
Ele abriu com força, rasgando algumas folhas e percebeu que tinha um Pokémon. Era um rato enorme com os dentes afiados segurando um objeto esférico. Era um Raticate, mas o nosso amigo leigo pensou que um rato mutante da PROGENESIS.

- Nossa! É um mutante! Olha os dentes, dá pra engolir eu inteiro! Corre! – O jovem abismado com o tamanho dos dentes e da altura do Pokémon correu atrás do Vulpix.

O rato sentiu que invadiu sua privacidade e território e saiu daquelas folhas. Largou o objeto atrás delas e foi em direção a Andrew.

- Faz alguma coisa Chimbinha!

O Pokémon de fogo, só ficava a espera de Raticate que continuava a se aproximar sem quaisquer receios para um ataque fulminante.

- Droga! Deveria ter colocado o nome desse cara de Capitão Nascimento!

Sem muitas pretensões de vitória, o treinador já começava a se preparar para correr quando o Vulpix reagiu e decidiu atacar.
O Pokémon decidiu utilizar algumas rajadas de fogo em direção ao Raticate e teve sorte. O Pokémon rapidamente foi embora. Ember para ser mai exato nas rajadas de fogo.

- Uh vamos invadir! Uh vamos invadir! – Após perceber que havia sido vitorioso, voltou para o lugar de princípio.

Mas a batalha foi em vão. Todo que havia atrás daquelas moitas era algumas frutas comestíveis.

- Eu não sou homem de comer frutinhas!

Porém, logo foi contrariado pelo Vulpix que por ali estava saboreando uma daquelas Berries.
Nunca foi tão belo o encontro de um rosto com uma mão.

Enquanto comia uma daquelas frutas, não percebia que um abocanhado de Raticate e de suas pré-evoluções Rattata estava vindo em sua direção com um único intuito de acabar com eles dois. Um deles estava com a poke bola do garoto.

Logo após uma de comer, Andrew deu uma espiada para trás para ver alguma coisa. Não imaginava ele, que seria o exército dos mortos vivos, vindo atrás deles.

- Droga vai fugir! Tem um bocado daqueles mutantes daqui! Corre negada!

Ele pegou o Vulpix de qualquer jeito e saiu correndo floresta dentro. O exército que já residia naquele bosque há tempos sabia de cara a chapéu cada lugar da mata densa. Não foi difícil persegui-lo e levá-lo a um beco sem saída mesmo ele custando a acreditar que tinha se salvado.

- Merda! Agora estamos ferrados Chimbinha!

Os Raticates e Rattatas se preparavam para atacar com seus dentes, quando ele foi parti pro lado melancólico.

- Foi bom está com você durante essas... Sei lá quantas horas foi!

Mas parecia que o cara lá de cima não queria que ele morresse daquele jeito. Ele não queria que morresse de um modo tão sujo e tão humilhante além de hilário. “A Morte pelo Exército dos Ratos” ia ser demais para ele.

- Arcanine utilize Fire Fang! – Subitamente, uma garota de cabelos curtos cor caramelada e com trajes verdes apareceu.

Arcanine utilizou o ataque e o exército maligno sumiu de vez, largando entre os diversos deles a poke bola.

- Minha poke bola! – Ele gritou.

Após ter achado a poke bola, o rapaz foi agradecer a moça que lhe salvou das mortes mais engraçadas nesse universo.

- Como que você sabia que eu estava sendo atacado?

- Eu sou uma Guarda Florestal. Eu vi a confusão toda no alto de um morro que tem por aqui perto. Desde que você se borrou de medo de um Raticate até você se borrar de medo com uma multidão deles.

- Ei eu não me borrei de medo. Eu fui tomar uma distância segura só isso.

- Bom se você é treinador, eu posso ver sua Pokedex? Para confirmar.

Ele nem ao menos sabia o que era exatamente uma Pokedex, mas com medo de ser apanhado pelo que fez decidiu perguntar com uma cara inocente:

- O que é Pokedex?

- Você não sabe o que é Pokedex? O professor Rowan não lhe deu uma? – Intrigada, a garota questionou.

- Eu sou de Floarama e...

- Nada a ver! O sistema de trocas e interligação serve para que as Pokedex também sejam levadas até seu dono, independente de onde estejam! Por acaso você é um ladrão?

Ele ficou paralisado. Não sabia que desculpa dá sobre o acontecido e pelo fato do Vulpix. Tentou enrolar a garota de algum modo.

- Sou ladrão não!

- Então cadê sua Pokedex com os dados oficiais?

- É que estava faltando Pokedex moça. O estoque do Professor Rowan havia acabado. Ele só teria novas Pokedex amanhã.

A história não convenceu a menina, mas ela aceitou. As Pokedex sempre chegam à menor número que as Poke bolas, e o garoto poderia ser um apressado que não queria esperar o próximo dia para iniciar a jornada.

- Tudo bem. Eu vou te levar até Jubilife amanhã para o professor Rowan lhe dá uma Pokedex. E para você tomar m banho! Você está imundo!

- Eu cair na lama sem querer.

- Tá ok. Venha comigo até o meu posto onde fico de vigia.

Não foi lá um dos piores dias da sua vida, pois encontrou alguém para conversar fora uma criatura que não fala nem a letra A. No fim de tudo, o garoto tirou a sorte grande.

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

Até mais õ/

Boa fics! finalmente recebendo comentários!
tem vários erros, vou postá-los em citações e comentar sobre eles:

- Merda! Agora estamos ferrados Chimbinha!

Você era para ter botado a faixa etária de... 12 anos mais ou menos antes de escrever isso e se escrever outra coisa como essa, eu simplesmente vou parar de acompanhar, eu tenho apenas 10 anos. '-'

Ele ficou paralisado.

Paralisado é com Z

- Eu cair na lama sem querer.

O certo é "caí"

Tem alguns outros erros, mas esses já são bastante para você poder melhorar no epi 3 ou 4.

Microondah escreveu:Acho que non... pode ser com S ou com Z...

Ah, tem todos modos de dizer paralizado, tem como escrever parali-ado com S e com Z, mas a dúvida é: quando usá-los?, paralisado significa que uma pessoa para, por querer, paralizado significa que uma pessoa para por obrigação, como exemplo, usar um choque do trovão, então você estava certo, paralisado com o S no seu texto estava certo, eu achei isso, se estiver errado me corrigem.

Aqui vai mais erros que achei no episódio 2:

Ember para ser mai exato nas rajadas de fogo.

Bom, não foi um erro dipropósito, você errou sem querer, repare que o mai está sem um S no final.

- Arcanine utilize Fire Fang!

Eu acho que algum lugar aí tem uma virgula ou exclamação, você não botou a virgula/exclamação depois do arcanine.

Até mais!

Falae gente.

Esclarecendo: bom acho que na sua escola não há isso. Está havendo uma SICE (Semana de Integração de Cultura e Educação) que irá durar até segunda. Eu gosto de participar dessas atividades e bom, ela está consumindo todo o meu tempo. Isso porque há provas de manhã, esportes de tarde à noite e não quero deixar a fic paralisada por muito tempo. Por isso estou postando mais cedo.

III – Uma procura ao luar
Ou
Vultos de Fantasmas

Uma procura por fantasmas

A noite estava perfeita. O luar vivido brilhava intensamente clareando a noite escura e de receios. A cor oferecida pela lua ao tocar nas flores coloridas formava tons irreconhecíveis. Mas eu não vim falar de pokémons saltitantes e Butterfrees voando em direção ao espaço.

- Acorda menino! Tem um problema!

O garoto roncava e parecia está nem aí com o mundo afora. Ele sonhava com algumas ovelhas saltitando pela cerca. O cenário era de um arco-íris e um sol que mais parecia outra invenção da novela das 7 de uma emissora. Ele tinha dente e uns olhos. Tá parei.

- Acorda criatura de Deus! – Ela gritou perto do ouvido do garoto.

- Que foi? Que foi? Cadê as ovelhas! – Ele assustado não tinha noção da situação.

- Que ovelha garoto? Não vá me dizer que você ainda sonha com ovelhas pulando a cerca?

O garoto ficou acanhado. Na verdade Andrew tinha uma imaginação muito fértil e infantil apesar de ser um rapaz de 13 anos. Talvez fruto da ausência da escola tendo que pechinchar nas ruas algumas esmolas.

- Tava sonhando com isso não!

- Deixa pra lá! Eu vou precisar do seu Vulpix agora.

- O Chimbinha? Mas ele tá dormindo?

A garota ficou assustada até porque nunca tinha ouvido um nome daqueles. Com a maior inocência de todas foi perguntar.

- Que cria coloca o nome de um Pokémon de Chimbinha? – Perguntou intrigada.

- Eu não sou cria eu sou ser humano! E por fim eu tenho criatividade! Não sou um Ash da vida que põe o nome do Pikachu como Pikachu.

Foi um milagre. Ele falou um nome de um Pokémon sem precisar demorar uma eternidade para dizê-lo. Mas quem dera, Pikachu é o Pokémon mais famoso e lucrativo que tinha.
A garota riu, mas deixou a conversa de lado logo em seguida.

- Mas porque você quer meu Vulpix?

- Para clarear a floresta. Mesmo eu tendo o Arcanine algumas vezes é difícil olhar para o mato e só ver escuridão. E por fim, tem a gangue dos Cabritos.

- Gangue dos Cabritos?

- Depois eu te explico.

Os dois partiram em direção ao coração da mata. Os Pokémons de fogo que os acompanhavam clareavam o bosque. No seu pulso havia um relógio com a figura de uma Poke bola. Cravava 01:07. Tudo que se podia ouvir ali era o som de um HootHoot ou de algum pássaro fintando o céu.

- Qual é o seu nome mesmo? – Andrew perguntou.

- Kelly.
No primeiro momento em que ela falou o seu nome, o menino se lembrou de uma cantora famosa. Estrangeira. O pior é que tinha uma música que pelo menos para Andrew, era uma definição de todas as adolescentes.

"Sou a Barbie Girl
Se você quer ser meu namorado
Fica ligado
Presta atenção
Na minha condição
É diferente
Sou muito exigente...’’

Para ele as mulheres eram que nem essa música: chatas, repetitivas e cansativas, mas que sempre abalam. É melhor deixar isso de lado mesmo (vai que vem mulheres com chiliques por aqui).

- O que são a Gangue dos Cabritos?

- Ah... a gangue dos Cabritos? É um bando de Misdreavus que quase sempre fazem essa floresta um inferno às noites! Porém existem mulheres no meio. A líder deles é uma mulher.

Ele tentava compreender o que era um Misdreavus primeiro. Tentou ir à inocência e pedir para ver uma foto dele.

- Você tem Pokedex? Posso ver a foto dele?

Kelly acenou um sim na cabeça e mostrou a foto. Ele logo deduziu que era um Pokémon fantasma pela aparência e também porque ele flutuava e por suas cores. Intuito certo, ao menos.

- Quando você tiver uma Pokedex vai ficar informado de tudo.

E voltou à dor de cabeça dele. Não sabia ainda o que teria de fazer para conseguir uma Pokedex e não ser reconhecido. Até porque, a atrocidade que ele fez não pode ser passada em branco.
Foi quando ela começou a falar sozinha e ele desviou sua atenção:

- Ainda bem que tenho um golpe do tipo Dark para detê-lo, na qual, ele tem desvantagem.

- Dark? Desvantagem? O que é isso? – Ele perguntou

- Você não sabe o que é um golpe tipo Dark? Meu filho você é parente de um jumento?

- Não sou se fosse seria parecida com você! – Ele revidou.

- Ai é! É para rebaixar o nível né?

- Desculpa.

Foi uma imploração para que Kelly desculpasse Andrew pela sua forma de agir. Mesmo ela tendo começado tudo.

- Bom existe um total de 493 pokémons que são divididos e 16 tipos. Cada tipo tem uma vantagem e uma fraqueza. Mas há casos que um Pokémon do tipo fogo como o Arcanine possa ter um ataque do tipo Dark como eu tenho.

- Entendi. Quer dizer que cada tipo tem uma vantagem sobre certos tipos e desvantagens sobre outros? E que pode haver Pokémons que tenham ataques de outro tipo?

- Sim. Também existem Pokémons com dois tipos. Por exemplo, um Bulbassaur é do tipo Planta, mas também é do tipo Venenoso.

O garoto ficou abobalhado. Não sabia de nada sobre Pokémon. Sabia o mínimo, como que alguns pokémons evoluem e passam por um estágio mais avançado, coleta de insígnias...

- Todo Pokémon evolui?

- Não. Nem todo Pokémon evolui. Há também tipos de evolução.

Ele então pegou o bloco de notas dele e começou a escrever. Anotava tudo que ela explicava, pois isso serviria a ele muito em breve.

- Você sabe de tudo.

- Não sei não. Só sei o básico mesmo. Eu sou iniciante em Guarda Florestal.

Enquanto papo vai e papo vem, eles não percebiam que a Gangue dos Cabritos os observava nos arbustos. Conhecida de cara a chapéu, Kelly estava vulnerável naquele momento. A chefia deles então utilizou um ataque.
Logo Kelly e Andrew sentiram um arrepio. Eles estavam confusos e o garoto, um pouco tonto. Andrew sentou-se entre as folhas e o Vulpix tentou ajudá-lo.

- Isso é coisa da Gangue dos Cabritos. Esse ataque deve ser o Confusion Ray. Arcanine utilize Flamethrower nas folhas que cercam!

Com dificuldades o Arcanine tentava atacar e obedecer a sua dona. Apesar do problema do ataque, ele já passará por essa situação e já sabia o que fazer. Logo atacou com chamas por todas as partes. Aos poucos os Misdreavus saiam de suas moitas, inclusive a chefe que cessará seu ataque.

- Então está ai! Vamos Arcanine! Utilize Thief!

O Arcanine se preparou para o ataque. Muitos dos seus alvos se esquivaram, mas ele conseguiu acertar alguns. Os mais fracos possivelmente, pois estavam debilitados.
Andrew finalmente retornou a si e quando viu um bando de Pokémons que pareciam fêmeas ele não deixou de dizer:

- A Gaiola das Popozudas! Tirou a sorte grande Chimbinha!

- Idiota! Você não vê que é a Gangue dos Cabritos?

- Ah... não. Elas não se parecem com Cabritos que por sinal está errado. Devia ser Cabritas.

- Não vou mais escutar você primata. Arcanine Flamethower!

O Arcanine tentava acertar suas chamas, mas toda vez, os Misdreavus se esquivavam. O Pokémon já estava ficando cansado e só poderia utilizar mais alguns ataques:

- Droga! O que eu faço?

- Ó Joelma! Porque você não ataca logo a chefe deles enganando ela com um ataque secundário?

O pior é que finalmente a massa cefálica dele começou a funcionar. E a idéia parecia lógica e apropriada naquele momento. Se derrubasse a mais forte os outros iriam se acanhar.

- Ok! Arcanine pula para cima da chefa deles!

O Pokémon, muito veloz foi em direção à Misdreavus. A mesma achando-se a sabichona se esquivou e num lance rápido Kelly ordenou.

- Arcanine vire-se rapidamente e acerte ela com Fire Fang!

Golpe certeiro. Perfeito. No alvo. Após o Arcanine usar o ataque só pode-se ver uma Misdreavus caindo no chão coberto por folhas. Os outros que a seguiam logo trataram de correr.

- Vai Poke bola! – Gritou ela.

Captura perfeita. Após a batalha ela também retornou seu Arcanine.

- Eu vou aproveitar a viagem pra Jubilife e vou levá-lo ao Centro Pokémon. E, aliás, finalmente você fez algo que preste né?

- Algo que preste? O que você fez até agora por acaso. Foi tudo obra de minha autoria.

- Que partir pra briga?

- Desculpa... desculpa!

“Mas que droga! Eu queria ter pegado esse Pokémon. Ele parece ser forte. Ladrona!”

Foi num clima daqueles de tapas e beijos que os dois voltaram até á base de Kelly para dormir o resto da noite.

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Cialo~