Fade to Black
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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Fade to Black
Ok, essa é minha primeira Fanfic aqui, não vou tentar agradar a ninguém, mas vou receber todas as críticas abertamente.
Diferente da maioria das Fanfics, não vou tratar basicamente dos pokemons, mas de assuntos mais sérios que não são vistos na série, como violência, corrupção, etc.
- A história se passa no continente de Hoenn num futuro muito distante de onde se passa a série, onde um garoto chamado Jack Ruglia, de 16 anos se muda para a cidade de Bervennia. Quase sem o que comer e a procura de dinheiro, o jovem aceita acompanhar uma bela garota numa missão à pedido do professor Brian. Durante essa viagem os dois descobrem coisas intrigantes sobre o passado de Jack e sobre o futuro do continente por uma ameaça assombrosa. -
Censura: 18 anos(Sei que isso não muda muita coisa, cada um lê o que quiser)
Conteúdo: Linguagem imprópria, morte.
Gênero: Aventura/Romance/Suspense
O primeiro episódio está sendo desenvolvido e quando terminar, vou editar o post.
@Edit
À quem começou a acompanhar a Fanfic, pesso desculpas por não ter postado um episódio ontem. Mudanças aconteceram e
@Edit #2 (feito depois do 2º Capítulo)
Relendo as regras de Fanfics, percebi que o conteúdo que minha história vai apresentar futuramente é maior do que os 14 anos que eu pus na censura, por isso mudei para 18
#1 - O que restou de mim
Diferente da maioria das Fanfics, não vou tratar basicamente dos pokemons, mas de assuntos mais sérios que não são vistos na série, como violência, corrupção, etc.
- A história se passa no continente de Hoenn num futuro muito distante de onde se passa a série, onde um garoto chamado Jack Ruglia, de 16 anos se muda para a cidade de Bervennia. Quase sem o que comer e a procura de dinheiro, o jovem aceita acompanhar uma bela garota numa missão à pedido do professor Brian. Durante essa viagem os dois descobrem coisas intrigantes sobre o passado de Jack e sobre o futuro do continente por uma ameaça assombrosa. -
Censura: 18 anos(Sei que isso não muda muita coisa, cada um lê o que quiser)
Conteúdo: Linguagem imprópria, morte.
Gênero: Aventura/Romance/Suspense
O primeiro episódio está sendo desenvolvido e quando terminar, vou editar o post.
@Edit
À quem começou a acompanhar a Fanfic, pesso desculpas por não ter postado um episódio ontem. Mudanças aconteceram e
- Spoiler:
- eu decidi não postar o que tava escrito pq falava bastante do passado, vou usar a primeira página do meu Word pra revelações futuras.
@Edit #2 (feito depois do 2º Capítulo)
Relendo as regras de Fanfics, percebi que o conteúdo que minha história vai apresentar futuramente é maior do que os 14 anos que eu pus na censura, por isso mudei para 18
#1 - O que restou de mim
- Spoiler:
- “Não deixe seus olhos se fecharem em mim jamais.
Não vou deixar que sua voz seja silenciada, silenciada”
- Certo, então estamos falando de quanto exatamente? – Questionou o garoto sentado na cadeira apoiando seus braços nas cochas para o jovem homem de jaleco branco.
- Bem... dinheiro não será um problema, podemos acertar isso mais tarde, você que decidirá quanto merece. – Afirmou o homem de cabelos castanhos curtos enquanto colocava sua mão direita no queijo, com aquele olhar de sempre para o alto.
Aquela era uma sala bem pequena. Era mais um tipo de mini-observatório aos olhos do Professor Brian, mas realmente não passava de uma sala com uma luneta com vista para o campo, onde corriam os Tauros diariamente. E lá estava ele com aquele jovem dos cabelos brancos curtos, que não mais tocara seus cotovelos. Seus olhos amarelos estavam mais do que abertos naquele momento, parecia que sempre estavam abertos, afinal esse era Jack Ruglia, sempre desconfiado das coisas, quase nunca piscava.
Os dois continuaram quietos naquele momento, parecia que não havia mais nada a comentar até que ouve-se o som dos Guizos da porta de entrada do Laboratório de Pesquisas de Bervennia. O movimento de abre-e-fecha da porta foi repetido diversas vezes até que finalmente não se escutara mais nenhum rangido estridente e grotesco dela. Ela era aberta e fechada tantas vezes por uma mão enorme de um braço peludo que vestia uma manga arregaçada azul clara. Entra no laboratório um homem alto, com uma chave Phillips e uma chave de Borne na mão esquerda, enquanto a direita ficava apoiada na porta. Sua barba mal-feita e o cabelo longo impediam que seus olhos e expressões pudessem ser vistos. O homem caminha pelo hall em direção a um pequeno balcão onde estava apenas uma cadeira vazia, com, a sua frente diversas folhas de pesquisas. A direita do mesmo havia uma porta de vidro esmaltado com a visão do outro lado totalmente distorcida. Fazendo uma pressão na porta a empurrando para frente, abre-a. Ao avançar se depara com um jovem de camisa preta, com um tipo de crânio com asas como estampa e uma calça jeans escura. Jack se questiona quem poderia ser, o vento bate perto do homem já que havia deixado a porta aberta. Jack levantara temendo o homem lentamente até que Brian, encostando o dedo indicador no óculos virasse para trás e vê o ser que entrara na sala.
- Quanto... tempo... – Disse aquela voz seca enquanto uma gota de suor repentinamente escorria da cabeça do que havia dito.
- Você... – O homem alto corre em direção ao professor para o espanto de Jack, pois um homem daqueles contra o professor baixinho e magrelo já teria um resultado premeditado.
- Espera! Pára! – Gritou o garoto, mesmo sabendo que era uma atitude desnecessária.
O que espantou mais ainda Jack foi ver que os dois em vez de saírem no tapa se abraçaram. Sim! Se abraçaram! Aquele nada mais era que Howard Stevens, o antigo assistente de pesquisa do professor. Os dois estavam agitados, alegres e sorrindo. Aquele tipo de atitude não agradava nem um pouco Jack, para ele aquilo parecia tão imaturo e ridículo. O senso de humor não era um tipo de qualidade que se enquadrava em Jack, não se sabe como, mas depois que chegou em Hoenn todo o seu comportamento mudou, quem sabe antes mesmo, porém nunca se viu Jack daquele jeito.
- Puxa rapaz! Já faz mais de 2 meses que você saiu para fazer a pesquisa dos Arcanines do Mt. Gulug! – Exclamou o professor ofegante
- Pois é, o senhor viu como eu fiquei intrigado com o acontecimento da Liga Johto! Fala sério! Um Arcanine sozinho vencendo 4 Pokemons?! – Disse o homem, aquelas palavras ecoaram tanto na cabeça de Jack como se fosse um ataque de Ondas Sonoras que parecia que ele cairia no chão. Também ecoou o ‘senhor’ na cabeça do professor Brian. Como um rapaz daquele tamanho e daquela idade chamava um professor baixinho, magrelo de 25 anos de senhor?
Logo os dois se dão conta de que Jack ainda estava ali. Ele ficara mais pálido do que já era, até que também se dá conta de que haviam outras duas pessoas lá. Rapidamente Jack se desgruda de seu ajudante e põe a mão esquerda nas costas de Jack, o apresentando a Howard. Em meio a toda a conversa que o garoto dos cabelos prateados pediu para evitar, notasse mais uma vez que os guizos na porta estavam balançando. Dessa vez, entra uma garota magra, da altura do professor correndo, com belos e lisos cabelos loiros que, sim, tocavam seus cotovelos. Ao observar os vultos atrás da porta de vidro esmaltado pára de correr e se dirige a ela. Com um pouco de força a jovem consegue entrar na sala e os três homens da sala se calam.
Alguns segundos e todos ficaram um observando o outro. Brian então reconheceu a menina e iniciou a conversa:
- Ah! Elysa, você finalmente chegou! – Disse o professor dando um leve abraço na garota. Logo ele a solta e se mostra uma pessoa séria, ao se sentar ao lado da Luneta – Bom... acho que agora não é o melhor momento para exaltações, certo? Elysa, lembra-se de que em uma de nossas conversas na internet eu disse que você teria que viajar até Goland Town para buscar o ovo do Professor Velius? – Questionou ele, ela apenas balançava a cabeça positivamente sentando numa cadeira. – Creio que existem pessoas interessadas nesse ovo que podem pagar muito caro a mercenários para roubá-lo de você, por isso acho que é melhor você trabalhar com o meu amigo Jack.
- Desculpa a falta de respeito, senhor, mas não somos amigos. – Afirmou com a voz seca, Jack. – Você sabe, não quero acompanhá-la para que sua pesquisa seja concluída, só quero o seu dinheiro. – O professor parecia não ter levado aquilo muito a sério.
- Errr... eu acho que não nos apresentamos direito, – Disse Elysa dando um sorriso bem apavorado para Jack – meu nome é Elysa Hunter. Você é Jack, não é?
- Sim. – E torna a usar aquela voz seca. O que tornava aquele “Sim” algo tão fodástico é que Jack estava de olhos fechados com uma cara fechada e de pernas cruzadas, ignorando a presença da atraente loira.
- Agora que já terminamos com toda essa hostilidade nas apresentações o professor pode continuar com as informações? – Perguntou Howard dando um sorriso sem abrir a boca para Elysa e Brian que estavam relativamente perto um do outro.
- É desnecessário... já sabemos onde é. Podemos ir? – Perguntou Jack cortando Howard com as palavras.
- Bom, eu entendo todo o seu comportamento Jack, porém eu acho melhor vocês usarem essa tarde para se conhecerem melhor. Não quero ser chato com você, mas a rota 138 está inabilitada até amanhã.
- Que seja...
- Prove-me que ele está em Hoenn! – Havia exclamado um velho gordo e barbudo ao bater a palma da mão direita no gabinete daquela espaçosa sala que também tinha vidros esmaltados.
Já não estava mais em Hoenn, aquilo era um prédio gigantesco azulado com os vidros das janelas roxos que tornavam impossível a visão de fora pra dentro. Naquela discussão estavam o homem citado, trajando um terno marrom, um outro homem de cabelos longos jogados pra trás com o destaque de uma cicatriz inclinada na testa, e uma bela garota loira de terno preto à frente do velho.
- Tudo indica que seja isso, meu bom homem. – Disse ela enquanto amaciava seus cabelos com as pequenas e delicadas mãos – Basta associar os fatos, apenas confie em mim que prometo trazê-lo até seu escritório.
- Se você tem certeza disso... – Falou o cicatriz abrindo uma das janelas do escritório. – eu posso enviar homens do 3º Andar para buscá-lo.
- Hmpf! O problema de vocês homens é esse, não sabem resolver uma situação sozinhos. – Afirmou a garota pondo seus dedos em seus lábios, soltando uma pequena e charmosa risada – Vamos pegá-lo logo. Ele será o início da nossa evolução, uma “arma” dessas não pode ser tão desprezada ao ponto de mandarmos homens.
- Você tem toda a razão! – Ouviu-se uma voz vinda da porta. A pessoa dona da voz abre-a e todos se deparam com um homem de altura média com vistosos cabelos vermelhos com mechas caindo sobre sua testa. Assim como os outros, vestia um terno preto e no bolso do terno possuía um óculos escuro. – Eu estarei com você custe o que custar, não vou perder essa por nada! Vamos pegar a “arma” para nós finalmente em Hoenn! – Sua risada era tão tenebrosa, dava para notar a maldade que possuía uma risada daquelas pela primeira vez que a escutava.
Última edição por _nightmare em Qui 30 Dez 2010 - 22:00, editado 3 vez(es)
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I don't belong here, we gotta move on dear.
Escape from this afterlife,
cause this time i'm right to move on and on
Far away from here
Got nothing against you and surely I miss you
this place full of peace and life. Take me back inside,
when the time is right
R.I.P ~ Jimmy Owen Sullivan - The Best Drummer Ever
_nightmare- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 27/12/2010
Re: Fade to Black
Um prólogo fraquinho, mas bem organizado. Deu pra entender mais ou menos como a Fic vai ser.
Hmm, uma gramática boa. E uma criatividade ótima.
Bom, irei aguardar o primeiro capitulo! ^^
Até mais! o/
Hmm, uma gramática boa. E uma criatividade ótima.
Bom, irei aguardar o primeiro capitulo! ^^
Até mais! o/
CalrosHenrique- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 18/02/2010
Frase pessoal : Lady lady love me cause I love to lay you lazy
Re: Fade to Black
#2 - Confissões profanas
"Nada machuca meu mundo,
Só afeta aqueles ao meu redor
Quando o pecado está profundo no meu sangue
Será você quem irá cair."
Comentário: Segundo capítulo postado! Caso alguém perceba... sim! Os capítulos tem versos de músicas.
Edit by Heart: Faz algum tempo que não posta um capítulo em sua fanfic, por isso terei que tranca-la, caso queira voltar a postar me mande uma MP com o capítulo e se este capítulo for aprovado irei destrancar o tópico para você postar.
° Klink ~ Klang °
"Nada machuca meu mundo,
Só afeta aqueles ao meu redor
Quando o pecado está profundo no meu sangue
Será você quem irá cair."
- Spoiler:
- A cidade de Bervennia é famosa pelo clima tropical. Há dias fazia um calor monstruoso por lá, por isso o Point de lá era qualquer sorveteria. E lá estavam os quatro na sorveteria do Manie, se deliciando com sorvetes quádruplos gigantescos, pagos é claro pelo professor, o que é algo não muito estranho para Jack, pois apesar de ser um tanto rude com as pessoas, não adere ao clichê de se privar das coisas boas da vida e nem ficar de cara amarrada o dia inteiro. Enquanto se deliciava com um sorvete enorme de flocos com 2 bolas de morango, Elysa decide puxar assunto. Ela podia achar Jack um cara insensato, ignorante e chato, mas ela admitia que o achava bem bonito.
- Então Jack... bem... você... – tentou dizer a garota, com medo de que o rapaz seja tão grosseiro como sempre – de onde você veio?
- Não é da sua conta. – Afirmou severamente ele engolindo de uma só vez uma bola de chocolate para evitá-la.
- Hm... deu pra ver que você não costuma falar da sua terra natal, não é bobinho? – Disse ela insistindo na conversa – Bom, mesmo que você não queira saber eu sou daqui do continente mesmo, nasci em Slateport e me mudei para Rovherttem quando tinha 8 anos.
- Desculpe, mas não to muito afim de ouvir a sua auto-biografia. – Disse Jack segundos depois de descongelar sua boca a aquecendo com as mãos.
- Bom... mais uma vez você está sendo grosso com ela, Jack. – Disse Howard dando risada e passando a mão na cabeça do rapaz.
- ... Não gosta de sorvete? – Questionou o rapaz enquanto engolia mais um pedaço do seu sorvete de chocolate.
Minutos se passaram e os quatro permaneceram ali na sorveteria conversando. Bem, não exatamente conversando, já que Jack optou por apenas observar e Elysa optou por observá-lo. Ao se levantarem da cadeira sentiram aquela dor maldita na bunda por ficarem quase 1 hora na mesma posição. Todos decidem sair e ir para o campo, mesmo que a real vontade de Jack fosse dormir.
O gramado não ficava nem a 5 minutos da cidade, mas havia uma enorme diferença. Parecia que ao por os pés do outro lado da cerca de madeira o ar batia mais forte nos rostos e o sol aumentava. Era possível ver bandos de Wingulls voando baixo em direção ao litoral, tudo aquilo era uma sensação incrível e relaxante. Exceto é claro pelo barulho repentino que os Tauros selvagens causavam por andar em bandos. Descendo um pequeno morro, podia se ver algumas riscas vermelhas que traziam a forma de um Ginásio na grama.
- Bom, eu não os trouxe aqui simplesmente para observar a paisagem e nem para conversar. Quero ter certeza de que os dois são os mais cotados para essa missão. – Disse o professor com um tom severo na voz com os braços cruzados – Quero que os dois sejam testados numa batalha agora!
Isso causou revolta em Jack que mandou um olhar enjoado direto para os olhos de Brian que reconheceu isso.
- Ok, vamos lá Jack. Sei que acha isso desnecessário, mas preciso ver vocês em batalha.
Mal Jack havia decidido sobre a luta e a bela loira já estava com um monstro ao seu lado. Aquele Delcatty estava muito bem tratado, estava perfeito demais para existir. Com o sol, sua pele parecia até dourada e sua cabeça era diferente, era vermelha, ao contrário dos outros Delcatty que tem a cabeça roxa. Ao ver aquilo, Jack da um sorriso enquanto enfiava uma mão no bolso.
- Quer dizer que essa menininha tem um Pokémon Shiny. – Fechou os olhos e arremessou a Pokeball ao chão, liberando um tipo de gato psíquico.
-Um Espeon! Um Delcatty Shiny! – Exclamou o Brian. Era uma sensação orgástica para ele presenciar um Pokémon Shiny enfrentando... um de Jack. – Ahhh! Preciso gravar essa luta! – E rapidamente ele pega uma câmera do bolso, afinal, qualquer pessoa anda com uma câmera em mãos.
- Quem diria, não é... – Disse Howard.
- Isso é realmente incrível, Jack! Vai ser a luta do século! Vai ser memorável! Imagine só os trovões e vulcões entrando em erupção! Nada vai se comparar com isso! – Gritava a garota histérica com aquela situação memorável.
- Podemos? – Perguntou o rapaz, finalmente ele parecia ter dado um sorriso. Um sorriso bem bonito por sinal.
Apontando o dedo para o inimigo, a loira ordena que seu Pokémon ataque com o tapa duplo. Assim sendo, o Pokémon corre em direção ao inimigo e desfere várias patadas na face do Espeon, que acabou por não desviar de nenhum dos golpes. Os movimentos daquele Delcatty eram avançados demais e parecia que o Espeon estava abatido, até porque Jack não havia lhe dado nenhuma ordem. Repentinamente o garoto pede para que seu Pokémon tentasse desviar, mas era em vão. “Mas que chato!” Exclamava ele num tom muito sarcástico.
-Se é só isso que você tem, Jack, sinto em lhe dizer que sua ajuda será dispensada por mim! – Disse a garota dando uma risada meiga em direção ao garoto dos cabelos prateados. – Delcatty use sua mordida!
Uma dentada crucial no pescoço de Espeon o fez sentir uma dor tremenda na região, o abatendo instantaneamente. Sem comemorações ou qualquer tipo de exaltação, Elysa opta por retornar o seu Pokémon sem, no mínimo, agradecê-lo. Jack faz o mesmo e anda em direção ao professor Brian com uma expressão séria no rosto, como se fosse ódio, mas não era. O professor também não estava nada amigável naquele momento e Howard deu um passo para trás na tentativa de fazer uma piada, como se os dois fossem brigar. O garoto para em frente ao professor e apenas o observa, já o outro põe a mão no bolso da calça de Jack e pega, sem que os outros percebam, uma Pokeball.
Já caía a noite na casa do professor Brian, um homem que morava sozinho(Obsessivo por pesquisa, sem tempo para namoradas), e definitivamente o clima amistoso parecia mudar. Howard quis ir para sua casa na cidade ao lado(Para os interessados, era Windblow Town), pois passou a tarde inteira com um amigo ao invés de sua esposa. O comportamento doce de Elysa havia mudado e ela fazia questão de discutir com o professor na frente de Jack Ruglia, que só observava.
- Você viu como ele é fraco! – Exclamou ela apontando o dedo indicador para o assunto da conversa - Eu vou acabar protegendo ele!
- Entendo... sei que está revoltada, mas querendo ou não ele vai com você. – Disse o professor num tom severo – Se eu disse que ele vai é porque sei o que estou fazendo!
Ao ouvir isso, a loira apenas abaixa a cabeça e deixa os cabelos caírem sobre a camiseta regata branca.
Alguém poderia explicar o sentido da criação? Uma cápsula gigante com um vulto roxo permaneceu ali por anos. Não era possível saber o que estava lá, nem se quer que lugar era aquele. Na parte de traz da cápsula, vários condutores estavam encaixados na parte inferior e ao lado havia um tipo de painel ligado por cabos banana. O lugar era muito escuro, apenas uma luz pequena que emanava da cápsula causava uma certa iluminação, mas ainda era impossível ver o resto do local. Ouvem-se passos diante ao projeto, mas nada de luz. Parecia que aqueles que estavam ali(Não podia se dizer o que eram) não se importavam de observar aquilo num ambiente não... não-ergonômico. Ao se aproximar, era possível sim observar que um daqueles era um ser humano, e que ele vestia um jaleco azulado que cobria quase todo o corpo e com uma bota preta, provavelmente com uma biqueira PVC. Era possível observar seus dedos tocando o invólucro e os dedos da outra mão indo em direção aos lábios. Nesse instante vê-se apenas um clarão que durou segundos que surgiu de dentro da cápsula. Colocando o braço à frente dos olhos, o homem se afasta dando passos para trás e percebe um tipo de reação da “coisa”. Mais duas luzes, tão roxas e turvas quanto a água surgem uma ao lado da outra. A sensação de estar ali era de se sentir sufocado. Numa floresta perto do local não-nomeado ouviam-se gritos horrorizados. Era tão horrendo apenas ouvir. Quem estivesse na floresta às 22 horas em ponto realmente deve ter escutado. Mas não foram simplesmente gritos, eram tão altos e reais que era possível sentir a dor e o medo. No momento em que o homem iria dar a primeira palavra de medo, já não podia mais falar.
Hora de dormir na casa do Professor. Ambos os dois jovens já estavam na cama, exaustos, mas com a desculpa de estar estudando, o homem dos cabelos castanhos foi sorrateiramente para a varanda de sua casa levando em mãos a Pokeball de Jack. Com as luzes apagadas, ele decide não incomodar os dois até porque fizeram muita coisa em um único dia.
Caminhando vagarosamente pela praça lá estava ele. Pisando lentamente no concreto ao lado da enorme fonte, que estava desligada. Olha para todas as direções possíveis e não avista ninguém em seu caminho. Assim sendo, libera o Espeon em meio ao seu sono. O Pokémon se questiona porque havia sido trazido numa hora dessas. Brian apenas se agacha e passa a mão sobre a cabeça do monstrinho. O que ele não esperava era que logo Jack não parecia nem um pouco cansado. É, ele enganou o professor. A sua frente, ele se depara com um rapaz de cabelos prata e uma camisa preta, diferente da de antes, dessa vez tinham duas armas de pequeno porte e as letras BFMV pintadas em vermelho.
- Você não dorme? – Perguntou o professor ao garoto
- Hm... – Jack apenas olhou seu Pokémon, que rapidamente foi em direção a sua perna direita para ficar ao seu lado.
- Eu sei que você não lutou ali, não estou certo? – Disse o professor – Você tem algum problema em mostrar sua real habilidade?
- Professor... você já sabe do que estamos falando. – Disse o garoto sentando na beirada da fonte e olhando para o céu estrelado enquanto molhava uma de suas mãos na água do aparelho – Espeon... – Agora com os olhos fechados, ele indica a entrada da floresta Bervennia, que era localizada há 100 metros da praça. Atrás de alguns casebres.
O Pokémon então, sobe no topo da fonte, que se parecia até com um bolo de casamento com andares que iam diminuindo cada vez mais e se equilibra no pequeno espaço. O ar começa a ficar cada vez mais frio e um arrepio sobe a espinha do professor, até que então a cima do corpo de Espeon é reproduzida uma imagem do mesmo, porém branca, muito branca, e destorcida, que, corre pelo ar como se estivesse traçando um caminho por uma escada comum em direção a Floresta. O professor não acreditou no frio propagado pelo o que poderia ser chamado por alguns de Poltergeist e ao se deparar com a placa de “Floresta Bervennia”, o “espírito” se dissipa em meio ao ar e apenas vê-se uma risca branca, muito branca, no ar bem torta.
Comentário: Segundo capítulo postado! Caso alguém perceba... sim! Os capítulos tem versos de músicas.
Edit by Heart: Faz algum tempo que não posta um capítulo em sua fanfic, por isso terei que tranca-la, caso queira voltar a postar me mande uma MP com o capítulo e se este capítulo for aprovado irei destrancar o tópico para você postar.
° Klink ~ Klang °
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cause this time i'm right to move on and on
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