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Mensagem por Moon_fire Qua 11 Abr 2012 - 22:00

Meu deus, eu acompanho essa fan fic desde o primeiro capitulo, e esse é o melhor (quando eu terminei de ler fiquei com essa cara: Shocked ), corrigindo ,essa é a melhor fan fic que eu já li Very Happy . Esperandoansiosamenteopróximocapitulo
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Mensagem por #Tabs Qui 12 Abr 2012 - 22:19

ZERO, SEU MALDITO. Ç-Ç COMO PÔDE FAZER MAL AO MEU GOSTOSO HERÓI FAVORITO? Ç-Ç EU DEVERIA FINCAR-LHE A MASTER SWORD NO OLHO -Q

Adorei o raciocínio do Sand e da Aveil, ficou super legal isso. Sério. Falando sobre a floresta. Achei ela curta, mas como não tinha o que descrever achei... Diferente. Por acaso aqueles olhos vermelhos que ficavam sua visão em Link e Neyri era a Midna? o-o Pobre Neyri, será que alto vai ocorrer com a melhor fadinha até hoje? >: Uma coisa, você falou que a Master Sword é a Fi, seria diferente e inovador você colocar a Fi numa história com fada, talvez uma pudesse explicar a outra. Ou não. Achei uns erros por ai, só de concordância. Faz tipo as chamas do Skyward Sword, ele recupera cada pedra e as une, transformando a Master Sword em uma nova espada. /o/

Só sugestão, ok. -q Se tiver adivinhado a história, não me conte. -q Até o próximo cap. <3 E o resto da fic toda. u_u

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Mensagem por Zeroan0 Ter 24 Abr 2012 - 15:16

Eae! Zeroan aqui!
AS ALWAYS, trazendo mais um capitulo da fanfic! Esse é QUASE todo no ponto de vista da Zelda, e colocar o 'clima' pros próximos chaptas! [:
Não tenho muito a comentar aqui, então VAI CAPITULO!

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 19: Tumulo sem corpo.
---x---
Neyri acordou caída na grama da caverna da Espada Mestra, sentindo um cansaço no seu corpo pequeno de fada. Ela bateu suas asinhas lentamente, até começar a voar fracamente.
Ela examinou a área, percebendo a grama que parecia estar apodrecendo e o altar de pedra destruído em pedaços no meio da caverna. Ela olhou para a abertura e avistou o Mar Floria, e se lembrou dos acontecimentos anteriores.

- Link! – A fada exclamou.

Percebendo que a conexão entre ela e o herói tinha sido quebrada, ela voou felizmente pelo ar, experimentando novamente a liberdade. Mas então Neyri entendeu que a única explicação para a quebra do feitiço seria que Link havia morrido, ela parou de movimentar-se e olhou pesarosamente para o chão.
O que eu vou fazer agora? Eu posso viajar por Hyrule, agora que estou livre. A fada logo descartou a ideia, sacudindo seu corpo. Não! Eu devo informar a Zelda do que aconteceu! Como será que ela vai reagir as noticias?
A fada saiu voando em direção ao leste.

---x---

O céu da noite da Floresta Deku era uma visão muito tranquilizadora, e era por isso que Zelda havia tornado uma atividade constante contemplá-lo depois de um dia cansativo. Com a partida de Link para a Espada Mestra, esse costume ficou ainda mais frequente, pois ela raramente dormia muito, pensando como ele estaria.
Mas nesta noite algo atraiu a atenção dela, um ponto escuro a distância, se aproximando pelas colinas do campo. Ela forçou um pouco os olhos, e distinguiu a forma de um cavalo.

- Será que poderia ser...? – Zelda indagou.

A princesa esperou, e o cavalo se aproximou, até estar a alguns metros longe dela.

- Epona! – Zelda exclamou, surpresa.

Ela acariciou a cabeça da égua, que relinchou feliz. Link deve ter a mandado para cá, caso algo acontecesse a ele. Será que ele completou a missão dele? E se sim, quando ele vai voltar?

---x---

A perguntas da princesa foram respondidas uma hora depois, quando ela estava novamente contemplando o horizonte. Um ponto de luz apareceu à distância, aproximando-se rapidamente, e Zelda refletiu se aquilo não era resultado de seu sono.
Porém, ela começou a ouvir gritos fracos chamando-a, e a luz se aproximou mais ainda. A esfera de luz parou a sua frente, e ela percebeu quatro asas nas costas dela.

- Neyri!
- Sou eu mesma, princesa... – A fada suspirou, e o seu brilho diminuiu bastante. Zelda estendeu as mãos, e a pequena criatura caiu nelas, cansada.
- Como você chegou até aqui? E onde está o Link?

A fada não respondeu imediatamente, e Zelda pensou que ela tinha desmaiado.

- Link conseguiu a Espada Mestra, mas nós fomos atacados... – Neyri disse fracamente.
- Por quem?!
- A Rainha da Escuridão!

Zelda levantou-se, totalmente acordada, e balançou a cabeça.

- Como isso aconteceu? Conte-me tudo, por favor.

A fada começou a narrar os acontecimentos, começando da entrada deles na Floresta, até a retirada da Espada Mestra. Ela fez uma pausa antes de contar sobre a intervenção de Midna, e como ela matou Link.
A princesa não respondeu. Ela começou a tremer e fechou os olhos, e Neyri observou pesarosamente quando lágrimas começaram a escorrer dos olhos dela.

- Ele lutou até o final, Zelda... – Neyri tentou consolar a princesa e ela mesma, mas isso obteve poucos resultados.
- Eu sei... – Zelda disse, entre soluços – É só que... Ele sempre conseguiu vencer todos os desafios, mesmo os mais difíceis. Depois da morte do rei e de Lancel, ele continuou forte, e acho que foi a única razão de eu continuar lutando... E eu não poderia imaginar um fim mais cruel do que este.
- Ele era um cavaleiro muito notável, realmente. – Neyri concordou, delicadamente – Todos os feitos dele foram em vão, tudo por causa daquela maldita Rainha!

Zelda olhou para a distância, e limpou as lágrimas dos olhos.

- Eu vou para lá, onde ele morreu. – Ela decidiu, subitamente.

Você acha isso realmente sensato, princesa?

- Grande Árvore Deku?

Sim, sou eu. Eu sinto muito pela sua perda. Link era um jovem muito promissor, devo dizer, e com certeza representava grande parte da resistência que ainda existe contra a Escuridão.
Eu sei como se sente, pequena Zelda. Porém, eu peço que reconsidere sua decisão. Uma viajem como essa é perigosa, e pode não resultar em nada. Mas eu não vou impedi-la.
A Rainha dos Ocultos pode estar atenta para todos os seus movimentos, mas enquanto estiver sobre minha proteção, não terá chance nenhuma de encontra-la. Se realmente partir, deve fazer isso cuidadosamente, e voltar o mais rápido possível. Entende?

- Sim, Guardiã. Eu compreendo a sua preocupação, mas não posso descansar até terminar isso, até visitar o ultimo lugar onde Link pisou. – Zelda respondeu, com certeza na voz.

Então vá, princesa. Você é a ultima esperança de Hyrule.
Zelda montou Epona e olhou para a Floresta, quietamente.

- Princesa! Eu vou com você! – Neyri disse, flutuando ao lado dela.
- Mas você não precisa descansar? Você chegou aqui sem descanso nenhum...
- Eu sei, Zelda... Mas, eu não tenho outra alternativa. Não há para onde eu ir, nenhum objetivo a cumprir. – A fada explicou – E você vai precisar de alguém para guia-la pela Floresta Assombrada.

A princesa olhou para ela, seriamente.

- Você não se lembra de onde ficava antes de nos conhecer?
- Não... Tudo antes de eu ser capturada e presa a Link parece não existir na minha mente. E, mesmo que eu me lembrasse, acho que não poderia voltar a viver quietamente depois de me envolver em tanta ação! – Neyri respondeu.
- Certo. Vamos, então, até a Floresta Assombrada.

---x---

Já tinham passado dois dias, e Epona ainda cavalgava na direção da Floresta Assombrada, sobre o céu da noite. Uma chuva pesada caia, mas o terreno a seguir era plano, portanto ela não apresentaria problemas.
Zelda e Neyri mal falaram durante a viajem, inquietadas pelo motivo dela. Felizmente, Epona respondia á princesa muito bem, já que já estava bastante familiarizada com ela.
A fada examinava atentamente a distância, quando, de repente, três figuras apareceram das sombras.

- Zelda! Olhe! – Ela gritou.

As três figuras pareciam estar montadas em grandes cavalos negros, e somente seus olhos vermelhos eram discerníveis ao longe. Zelda parou Epona e desmontou.

- É melhor ficar no chão. Eles com certeza já nos avistaram, e não é possível fugir com essa chuva...

A princesa desembainhou sua espada e esperou os cavaleiros chegarem perto. Eles pararam alguns metros dela, e agora era possível distinguir suas formas: homens que usavam armaduras leves com capuzes que tapavam suas cabeças, mas seus rostos eram pálidos, tinham orelhas mais longas do que até Hylians e olhos vermelhos sem pupilas.

- Ocultos... – Zelda praguejou silenciosamente – O que buscam, senhores?

Os três cavaleiros sorriram entre si, satisfeitos.

- Nós estamos procurando alguém. – Respondeu o do meio – A Rainha está pagando muito caro para quem achar esta pessoa.
- Ela disse que estaria com uma fada. – Outro complementou, lançando um olhar á Neyri – E uma égua similar a sua...
- Eu não encontrei ninguém assim no meu caminho, senhores. – Zelda respondeu, tentando evitar um confronto físico.

O ultimo cavaleiro riu.

- Bem, dizem que esta procurada é bastante similar a nossa Rainha. Hylian, de cabelos pretos e olhos lilases... – Ele disse – Essa descrição encaixa bastante a você, não?

A princesa recuou e abriu as mãos, e duas chamas acenderam em suas palmas. Ela estendeu os braços e elas acertaram os peitos de dois dos cavaleiros, que foram lançados para fora de seus cavalos.
O cavaleiro do meio avançou, mas Zelda desviou do caminho de seu cavalo e desferiu um golpe numa perna do animal com sua espada, e ele caiu junto com o Oculto.
A maga respirou fundo e afastou seus braços de seu corpo, deixando sua arma cair no chão. Um circulo de chamas acendeu-se em volta dela, afastando os inimigos dela.

- Zelda! Você não pode manter esse fogo por muito tempo, principalmente nesta chuva! – Neyri exclamou – Nós temos de desistir...
- Eu não vou desistir. Isso seria me entregar, e ao reino, á Escuridão! – A princesa negou, fortalecendo sua magia.

Os Ocultos tentaram atravessar as chamas, mas elas expulsavam-nos fortemente.

- Maldita seja essa magia! – Resmungou um deles para seus companheiros – Eu podia aprender um pouco sobre isso, depois...
- Ei, pequena maguinha! Por que não apaga essas faíscas e se entrega sem mais acidentes? – Outro sugeriu.

Zelda fechou uma mão e apontou em direção a este Oculto. Parte das chamas disparou contra ele, queimando-o, e ele caiu no chão gritando.
Os outros berraram com raiva e tentaram novamente atravessar o fogo, sem sucesso. Eles recuaram, e mais uma vez tentaram, com mais sucesso.
Zelda apagou as chamas, incapaz de suportá-las por mais tempo, e juntou sua espada.

- Isso mesmo, maguinha! Vamos lutar justamente, sem seus truques!

Os dois cavaleiros avançaram, com suas espadas preparadas. Um deles tentou acertá-la, mas a princesa bloqueou o golpe rapidamente, e começou a recuar rapidamente. Os Ocultos continuaram a botar pressão nela, fazendo-a andar para trás.
Zelda segurou a espada com uma mão e abriu a outra, e faíscas começaram a soltar dos dedos dela. Um dos cavaleiros abriu a boca para reclamar, mas ele foi derrubado por um raio antes de poder começar.
O ultimo inimigo ignorou a caída do amigo e continuou a lutar. Zelda bloqueou outro ataque, mas este foi forte demais e derrubou a espada dela.
A princesa pulou para trás e juntou as duas mãos. Ela separou-as, e uma esfera de fogo flutuava entre suas palmas, que saiu voando e acertou em cheio contra o peito do Oculto, e a explosão derrubou-o.
Zelda deixou os braços caírem e piscou, sentindo o cansaço cair sobre ela. Ela ajoelhou-se, fraca. A ultima coisa que ela ouviu antes de desmaiar foi Neyri chamando seu nome.

---x---

Zelda acordou encostada em uma árvore, e percebeu que o dia já havia chegado e que a chuva havia parado de cair.

- Princesa?

Ela piscou e olhou para o lado, e viu Sand, sentado numa pedra. Ele estava aparentemente limpando sua adaga, que estava ensopada de sangue.

- Sand? O que está fazendo aqui? – Zelda perguntou confusa.
- Eu estava indo em direção a Floresta Deku. Eu senti um cheiro de fumaça e decidi investigar, e achei você desmaiada. – Ele explicou.
- Eu expliquei tudo a ele! – Neyri informou, flutuando perto deles – Dois daqueles desgraçados acordaram durante a noite, mas Sand tomou conta deles. O terceiro você praticamente fritou vivo com aquela ultima magia.

A princesa sacudiu a cabeça positivamente. Sand terminou de limpar a adaga e guardou-a em sua bainha. Ele coçou a cabeça, incomodado.

- Eu... Hum... – Ele disse em voz baixa – Sinto muito pelo Link...

Zelda não respondeu, mas se levantou, lembrando-se de sua missão. Ela achou sua espada no chão e prendeu-a de volta a seu cinto.

- O que você estava fazendo por aqui, Sand? – Ela perguntou.

Sand contou a história de como o rei Gerudo havia formado uma aliança com os Ocultos e que sua mãe estava presa. Zelda balançou a cabeça.

- Coisas ruins continuam acontecendo... – Ela murmurou – Mas se essa aliança com os Gerudos não nos meter em conflito com eles, não será um grande problema. E se a Aveil te mandou para nos ajudar, Sand, é melhor você voltar para a Floresta Deku. Eu não tenho nenhum plano, por enquanto.
- Mas você vai continuar sozinha? E se mais Ocultos aparecerem? – Sand perguntou.
- Você tem razão. Não é seguro alguém ficar viajando sozinho aqui. Então, vamos até a Floresta Assombrada, e depois voltamos para os Kokiris? Que tal? – Zelda sugeriu.

Sand concordou, e em alguns minutos eles retomaram a viajem.

---x---

Atravessar a Floresta Assombrada foi fácil, pois Neyri se lembrava bem do caminho, e a presença da Rainha da Escuridão parecia ter marcado o lugar.
O trio se moveu rapidamente pelas árvores, e poucos monstros os incomodaram. Os poucos que se revelaram, Zelda cuidou deles com magia.
Quando eles finalmente chegaram ao lar da Espada Mestra, o sol estava se pondo, e o Mar Floria estava brilhando com a luz dele. Sand parou na entrada do lugar, quietamente.

- A Rainha realmente machucou este lugar. – Neyri comentou – A grama apodreceu e as rochas parecem estar rachadas.

Zelda concordou, emocionada. Ela olhou para os destroços do altar da Espada Mestra.

- Ela brincou conosco. – A princesa disse – Ela esperou até conseguirmos a única arma que podia derrota-la. Agora a nossa chance de libertar o reino é menor ainda.

A princesa ajoelhou-se e apontou para as pedras do altar, e elas começaram a flutuar. Elas começaram a mudar de formato e a se fundirem, até que tomaram a forma de uma lápide.
A rocha fincou-se no chão, e Zelda concentrou-se mais. Usando magia, ela escreveu nela:

Link
Bravo cavaleiro de Hyrule
Herói numa era escura
Morto com uma lenda nas mãos

Talvez exista outra lenda. Outra arma que possa derrotar essa Midna. A princesa pensou, levantando-se. Não podemos perder a esperança.
Ela olhou para o ‘tumulo’ de Link e percebeu pela primeira vez uma espada fincada no chão ao lado dele. Ela pegou o punho dela e retirou-a do chão, e reconheceu Justiça.

- Sand? Venha aqui.
- O quê? – O Gerudo se aproximou e examinou a espada – Essa é... A velha espada do Link?
- Sim. – Zelda entregou-a para ele – Pode ficar com ela. Eu vi que você só tem uma adaga, e apesar de ser uma boa arma, pode não ser a melhor para as futuras batalhas a nossa frente.

Sand olhou com dúvida para Justiça.

- Mas... Talvez ela deveria ficar aqui, como uma lembrança dele?
- Link não era desse tipo. E ainda, essa foi a primeira espada verdadeira dele, e foi o mestre dele que a deu a ele. Link não gostaria que ela fosse deixada sem uso. – Justificou Zelda.
- Certo. Então eu vou ficar com ela, com honra. – Sand respondeu, juntando a bainha da arma do chão e ajustando-a as suas costas.
- Vamos embora. Temos de voltar para a Floresta Deku e decidir o que faremos agora.

A princesa lançou um ultimo olhar ao tumulo e mergulhou nas profundezas da Floresta Assombrada.

---x---

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Mensagem por #Tabs Qua 25 Abr 2012 - 2:33

Triste, sério. ç-ç Ah, Zeroan, esse capítulo na vista da Zelda foi emocionante e emotivo ao mesmo tempo. Ver a Zelda triste com a morte do Link e a criação do túmulo combinaram bastante durante o cap. Ele ficou grande, de um modo incrível. <3 Pois apesar do tamanho, era necessário para ter a história completa. Gostei bastante, principalmente das lutas. Neyri, coitada. D: Eu queria saber do passado dela, deve ter sido algo muito... Amedrontador, já que ela se esqueceu de tudo e apenas lembra o nome dos monstros. Enfim descrição impecável mas tem erros. u_u Você repetiu várias palavras. >: Numa frase ficou assim: "Ela fez isso isso e isso rapidamente, e saltou pra isso e isso rapidamente". ._. Achei esse tipo de erro umas três, quatro vezes. Eu sei que é difícil, mas procure sinônimos ou até usar palavras diferentes (é, totalmente). Sobre história não ficou nada ruim, aliás, ficou perfeito. :3 Você vem evoluindo Zero, e o enredo que deu pra essa FanFic está ficando muito bom, emociona até. ç_ç -qqq

Enfim, saiba que foi épico esse cap, apesar de 'triste'. <3<3<3 Até Zero. o/

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Mensagem por Zeroan0 Seg 30 Abr 2012 - 17:19

Oi!
Bem, mais um capitulo para a fanfic chegou! E ele tem revelações FANTÁSTILOSAS (sim, são revelações tão grandes, que merecem uma nova palavra). Thabita, quanto ao problema de repetição, esse é a coisa que mais me incomoda! É bem facíl de evitar isso normalmente, mas quando se tem poucos personagens, ou um unico personagem executando várias ações, fica bem complicado. Por isso que eu sempre tento variar com os sinonimos, por exemplo, para a Zelda eu uso princesa, maga, entre outras, mas quando eu descrevo ela numa batalha, daí é inevitavel as repetições. Mas mesmo assim eu estou tentando melhor neste quesito, então não se preocupe.
Anyway, fiquem com o capitulo:

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 20: Novos e velhos heróis.

---x---

Stann, o líder dos Gorons, olhou fixamente para a carta por um tempo e então a esmagou entre suas mãos. Ele colocou a bola de papel amassado na sua mesa e sacudiu a cabeça.

- O que aconteceu de tão ruim, senhor? – Darbus, seu fiel conselheiro perguntou.
- Nós sofremos uma grande perda, meu amigo. O pequeno Link foi terminado pela Rainha da Escuridão, assim como a Espada Mestra... – O líder explicou, levantando-se.

Darbus ficou silencioso, lentamente aceitando a noticia.

- E agora? O que faremos? – Ele perguntou de repente, levantando suas mãos num gesto de impotência.
- Nós podemos só rezar pelo melhor. Se as Deusas ainda cuidam da nossa terra, espero que tomem alguma ação. Infelizmente, não posso afirmar que creio tanto nelas quando nossa Hyrule é assombrada por sombras do passado que retornam e bons homens são mortos sem misericórdia.

Darbus tinha notado que desde a visita de Zelda e Link a cidade dos Gorons, Stann havia começado a conectar-se mais a religião de Hyrule.

- Se nós não podemos rezar pelas Deusas, vamos rezar pela nossa verdadeira Rainha, Zelda! – Darbus falou – Se tem alguém que pode botar o reino de volta ao normal, é ela!
- Você está certo. Mas ela precisará de ajuda, e um bocado dela... – Stann acrescentou – Eu preciso que você viaje até a Floresta Deku, e ajude-a como puder. Você representará os Gorons ao lado dela. Você aceita sua missão?
- Com honra, irmão Stann. Vou partir a manhã do próximo dia.

---x---

Zelda avistou a borda da floresta Deku, que reluzia á luz da manhã. Ela e Sand tinham viajado por mais três dias para chegar ali, partindo a maior velocidade possível, pois a qualquer momento mais servos da Rainha podiam aparecer.
Uma forma pequena apareceu acima da floresta e se aproximou voando. A princesa identificou Arya, que pousou ao lado dela. Ela desceu de Epona e abraçou a Kokiri.

- Zelda! Não nos assuste mais desse jeito! – A princesa dos Kokiris reclamou – Você saiu no meio da noite, e na próxima manhã a única coisa que nos acalmou foi a Guardiã, que nos contou da sua saída.
- Desculpe por tê-la deixada preocupada. – Zelda pediu.
- Desculpas aceitas. Eu sei que você saiu por um motivo importante. – Arya abaixou os olhos – Sinto muito pelo Link.
- Nós temos de continuar, de qualquer jeito. Se ficarmos presos ao passado e ao que podia ter acontecido, não vamos derrotar a Rainha. – Zelda respondeu.

A Kokiri concordou.

- Então, é melhor voltarmos a floresta. Talo e Malo devem estar loucos por revê-la. Nós tivemos que conter eles para não perseguirem você quando receberam a noticia da sua saída.

Zelda sorriu fracamente. Quantas vezes será que eu terei de explicar tudo que aconteceu e aceitar pêsames essa tarde?

- Certo. Vamos para a Floresta.

---x---

Malo e Talo conversaram com ela tranquilamente. Depois de entenderem a necessidade da princesa de partir, eles decidiram não incomodá-la com tudo que podia ter acontecido se algo ruim ocorresse.
Os Kokiris falaram com ela brevemente, mas deixaram-na em paz na maioria do tempo. A Grande Árvore Deku perguntou para ela se desejava continuar seu aprendizado, e ela confirmou que sim.
Neyri agora passava a maioria do tempo entra as fadas que moravam na floresta, e lentamente juntou-se ao grupo delas, mesmo que se sentisse um pouco distante dos pequenos seres alegres e sem preocupações. Passou a se perguntar frequentemente se algum dia já tinha sido assim.
Sand sentiu-se perdido no meio de tantos desconhecidos, mas os Kokiris fizeram o máximo possível para que ele ficasse confortável. Toda tarde ele ia a uma clareira quieta na floresta e treinava com sua nova espada, Justiça.
Três semanas se passaram neste ritmo monótono, mas todos sabiam que ele tinha de ser quebrado eventualmente.

---x---

Numa tarde quieta Darbus chegou, e com ele veio Mikau, o mago Zora. Zelda recebeu-os surpresa, e chamou o resto do seu grupo para uma reunião. Todos se encontraram na clareira da Guardiã. Ali se encontravam Malo e Talo, Arya, Sand, e Neyri.

- Eu chamei-os hoje para cá porque recebemos dois convidados muito especiais. – Zelda informou – Bem, não vamos ficar demorando mais que o necessário. Vocês receberam minha carta?
- Nossos lideres receberam a carta, sim. – Darbus respondeu – Ela trazia noticias ruins, mas é melhor não focarmos nelas agora.

O resto do grupo concordou.

- Líder Stann mandou-me para cá no intuito de ajudar o máximo possível. Ele contatou o rei Zora e ele mandou Mikau para cá também.
- Meu rei ainda confia em você, princesa, mesmo que tenhamos recebido uma grande infortuna. – Mikau acrescentou – Posso não ser muito bom em combate, mas conheço detalhadamente a história do reino e, nesse ponto, posso ajuda-la se precisar.
- Obrigado, toda ajuda é bem recebida. – Zelda agradeceu.
- Eu gostaria de fazer uma pergunta, princesa. – Malo pediu, e a maga assentiu – Bem, nós estamos parados faz um bom tempo. O nosso único plano foi estragado, e precisamos de um novo, e rapidamente. Você tem alguma ideia?
- Eu tenho uma pequena ideia, mas não é algo concreto, pelo menos por enquanto.
- Então você tem uma ideia! Conte-a para nós! – Arya disse, animada.

Zelda ficou quieta por um tempo, organizando os seus pensamentos.

- Eu comecei a especular depois de visitar o lar da Espada Mestra. Eu penso que seria muito estranho ou inseguro que os nossos ancestrais tivessem construído somente uma arma capaz de derrotar a Escuridão, principalmente por causa do que a própria Rainha revelou antes de matar Link: A Espada Mestra iria perder seu poder se seu poder não fosse usado periodicamente.
“Não nos resta as memórias de quem construiu a Lâmina do Banimento do Mal, mas tenho quase certeza que ela seria inteligente o suficiente para garantir que, se ela falhasse, outro objeto restaria que a substituiria.”
- Então você acha que em algum lugar, existe outra arma que podemos usar contra a Escuridão? – Perguntou Talo.
- Isso mesmo. – Zelda confirmou – Mas essa arma deve ser um grande segredo, ao contrário da Espada Mestra, que se tornou uma lenda comum.
- Sua teoria realmente tem um fundo de verdade. – Mikau concordou – Nos vários pergaminhos e livros que contam a história de Hyrule, em algumas descrições das épocas mais sombrias do reino, aquelas em que o mal voltava para assombra-lo, um olho atento poderia achar falhas ou buracos nelas, particularmente relacionados á princesa e á heróis. O motivo por isso poderia ser a arma, que deveria ser mantida em segredo.
- Então agora nós temos uma missão! – Darbus disse – Nós temos de descobrir se tal arma existe, e se ainda existe e onde está.
- Nós Kokiris temos uma vasta biblioteca, talvez haja alguma coisa para nos ajudar nela. – Arya informou.

O grupo sorriu, com um objetivo finalmente fixado em suas mentes. Zelda deixou-se sorrir também, contente que sua teoria tinha algum crédito, como tinha dito Mikau, e também por ter tantas pessoas ajudando-a.
A reunião logo se transformou em uma conversa relaxada entre as várias pessoas que ali se encontravam. Pela primeira vez em um mês, a princesa conseguiu afastar seus pensamentos da Escuridão e do futuro.

---x---

Ele abriu os olhos, e tudo que viu foi uma vastidão branca por todo lado. Movimentou as mãos, e sentiu um chão sólido e gelado sob ele. Lentamente, o homem sentou-se e piscou várias vezes.

- Ótimo. Ele finalmente está acordado. – Uma voz disse, e ela ecoou pelo lugar.
- Já era tempo.

Link discerniu as formas de duas pessoas a alguns metros dele. Uma delas era uma mulher de baixa estatura. Ela usava vestes negras que cobriam quase todo seu corpo, exceto sua face. Ela tinha cabelo branco e olhos azuis que possuíam uma força misteriosa.
A segunda pessoa era um homem alto e musculoso, que usava vestes marrons. Ele estava olhando fixamente para Link, e ele percebeu a espada que o homem carregava.

- Quem são vocês? – O herói perguntou, levantando-se – E onde estou?

A mulher olhou para o homem, e ele assentiu.

- Acalme-se, herói. Você quase morreu, e ficou desmaiado por um bom tempo, mas precisa entender isso: não somos seus inimigos, e estes não podem alcança-lo aqui. – A mulher disse – Quanto a quem somos... Meu nome é Impa, do povo Sheikah. O meu companheiro se chama... Bem, isto com certeza seria complicado de explicar.
- Você pode me chamar de Sombra, se quiser, pois eu sou, de um jeito, sua sombra, ou você é a minha. – O homem concluiu.

Link olhou para ele, confuso.

- Vocês ainda não responderam a minha questão. Não perguntei por seus nomes, mas por quem são, e que lugar é este.
- Esperto, este herói. As Deusas escolheram bem. – Impa disse – Nós somos os seus guias, Link. O seu potencial é bom, mas não pode se comparar com sua Inimiga. O trouxemos para cá para treiná-lo.
“E este lugar não tem nome. Quando a minha vida e a do... Sombra acabaram, viemos parar aqui. Esperamos muito tempo até o próximo herói aparecer, para guia-lo por sua jornada.”
- Então vocês são fantasmas? – Link questionou.
- Se quiser colocar deste jeito, sim.

Link assentiu, intrigado.

- Deixe-me explicar a sua situação. Impa tem o mau habito de explicar mistérios com mais mistérios. – Sombra disse, e Impa cruzou os braços – Serei bem direto. A muito tempo atrás, quando eu era vivo, a primeira invasão dos Ocultos ocorreu. Por vários detalhes que não são relevantes á agora, eu me tornei o herói que matou o antigo líder da Escuridão. Impa me ajudou em minha jornada em vários momentos.
“Quando eu morri, as Deusas me deixaram uma única tarefa: esperar aqui, até o momento em que o próximo herói aparecesse, e treinasse-o para seus desafios. Por que, eu não sei. Talvez algo maior esteja a sua frente, mas as Deusas têm seus próprios motivos.”
- Então as próprias Deusas comunicaram-se com você? É assim com todos os heróis? – Link perguntou.
- Isso é algo que não cabe a nós explicar. – Impa respondeu – A sua princesa pode explicar quando você voltar para ela.
- Então eu vou poder voltar? E como você sabe sobre Zelda? – Link perguntou.

Impa apertou sua testa e suspirou.

- Você faz perguntas demais. Elas serão respondidas com o tempo, se isso lhe deixar contente. Mas, por enquanto, você deve começar seu treinamento, pois seu tempo aqui não é ilimitado.
- Levante a Espada Mestra, e podemos começar! – Sombra disse, erguendo sua espada.

Link alcançou suas costas e encontrou o cabo da sua arma sagrada, e quando a retirou de sua bainha, ela brilhou ao ser apontada para o antigo herói.
E então, o treinamento misterioso do cavaleiro Link começou.

---x---

É UM MILAGRE DIXEÇUIZ!
Isso mesmo, Link está de volta a vida. Quanto a própria cena, ela ficou um pouco confusa, admito. Eu nunca fiz um personagem 'misterioso' como a Impa e o Sombra, então foi dificil. Mas as várias questões que esse 'treinamento' do Link trouxe vão ser respondidas.
E eu queria deixar claro: apesar de que o Link "voltou a vida", essa parte da fanfic será ainda mais voltada a Zelda. Pode se dizer que o papel anterior da Zelda como o "personagem que está longe em treinamento mas que é importante para a estória" foi transferido pro nosso herói. Então yay, parabéns a princesa.
E se algo ficar estranho na história que vai ser revelada pelos novos mentores do Link, me desculpem. Eu tenho coisas planejadas para o final da fanfic, e talvez algumas coisas estejam relacionadas a eles.
Então, espero que tenham gostado, até o próximo capitulo!

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Mensagem por #Tabs Ter 1 maio 2012 - 2:52

ZERO SEU LINDO <3 MEU LINK SDÇ BONITO GOSTOSÃO TESUDO RE APARECEU! <3

Gostei bastante do Capítulo. oh1 Esclarecimentos (É es ou ex? -q) e revelações ficaram perfeitos. <3 O que eu mais gostei mesmo foi da reunião, do modo de pensar da Zelda e do Link de volta. Queria saber o nome do lugar onde ele está, e não entendi muito bem quem é esse sombra (?). Estranhei o nome Impa. Ela no Ocarina of Time é a protetora de Zelda, de cabelos brancos e uma Sage. No Skyward Sword, uma mulher dos cabelos compridos que se torna velha pra caramba. "Old Temple Woman". Faça um cap centrado nesse treinamento, com certeza ficará divino. <3 Seria algo ruim você fazer um templo centrado com a Zelda? oh0 Por mim, ficaria legal oh1 Espero que ela faça mais coisas do que ficar dando o cu (desculpe -q) pro Ganon. >:

Esperando anciosamente o próximo cap. <3

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Mensagem por Zeroan0 Qua 16 maio 2012 - 14:37

Oi!
Foi mal a demora que levou pra eu trazer um capitulo novo, mas eu estava com poucas ideias para ele... É que nesta parte da fanfic, a história é mais "demorada", pode-se dizer. Para se ter uma noção do que quero dizer, neste capitulo já se passou mais de um mês desde que Link "morreu" xD
Mas, fiquem logo com o capitulo!

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 21: O treinamento do herói.

---x---

Link bloqueou o golpe de Sombra com seu novo escudo de metal, e sentiu seu braço tremer com o impacto da colisão. O jovem cavaleiro contra-atacou, mas o seu novo mestre parou o ataque com facilidade.
Uma semana já havia passado desde que Link acordara naquele estranho lugar vazio e branco. Apesar de estar apreensivo, ele havia concordado com a proposta de treinamento de Sombra e Impa. Porém, ele ainda estava confuso sobre a situação dele.
O mestre baixou sua espada, satisfeito.

- Isso é o bastante por enquanto. Vamos recomeçar em alguns minutos.
- Certo. – Link concordou. Ele estranhamente não possuía a necessidade de comer, beber ou dormir naquele lugar, e ele nunca se cansava dos treinamentos rigorosos de Sombra.

Link embainhou a Espada Mestra. Impa, que estava sentada por perto assistindo, aplaudiu lentamente.

- Parabéns! Você está chegando ao nível do Sombra. Talvez, em algumas semanas, possa derrota-lo. – Ela disse.
- Obrigado, eu acho. – Link respondeu, não tão agradecido.
- Isso foi um elogio, herói. – Impa retrucou, impaciente – Sombra foi um guerreiro muito poderoso na sua época. Você deveria se sentir honrado por estar sobre seu treinamento.
- É difícil eu me sentir honrado sabendo tão pouco sobre ele.

Impa suspirou.

- Bem, você quer saber mais, então? Como desejar.

---x---

- Ele nasceu muito, muito tempo atrás, como um simples garoto de um vilarejo distante, no nordeste de Hyrule. Ele cresceu normalmente, igual a todos os seus amigos e sua família. Mas então, a mão negra do Destino pousou sobre ele.
“Os Ocultos apareceram, vindos das Montanhas Snowpeak, que eram castigadas pela neve e o vento. Eles originaram de meu próprio povo, os Sheikah, mas eles descobriram... algo... que os transformaram.”
“Eles partiram em busca desta coisa, espalhando trevas e dor pelo seu caminho. Eles invadiam vilarejos e os destruíam, junto com as pessoas que não haviam fugido, em sua busca.”
“O povo do vilarejo de Sombra não sabia sobre os acontecimentos que assombravam a região, e foram pegos desprevenidos. O único sobrevivente foi ele, e com uma enorme quantidade de sorte, talvez, ele fugiu para o Castelo Hyrule, no sul.”
“Por várias jogadas do Destino, ele conheceu a Princesa de seu tempo, e a mim, que a protegia. Antigamente, alguns membros do meu povo protegiam a Família Real, mas isto estava sendo posto a prova pelos traidores Ocultos.”
“Então, a jornada de Sombra, a qual eu não entrarei em detalhes agora, começou. Ele retirou a Espada Mestra do seu pedestal e preparou-se para a sua batalha contra os Ocultos.”
“A batalha entre Hyrule e os Ocultos ocorreu no nordeste, e esta região ainda possuiu traços da destruição que ocorreu lá. Sombra, a Princesa e eu lutarmos contra o líder dos Ocultos, no meio dos dois exércitos.”
“Infelizmente, a Princesa foi morta pelo Rei Oculto, e eu falhei em sua proteção. Mas Sombra conseguiu mata-lo com a Espada Mestra, e os Ocultos foram presos.”

---x---

Impa abaixou a cabeça, e Link notou que ela não devia ter pensado em seu passado em um longo tempo.

- Então, você já está satisfeito? – Sombra perguntou, e Link percebeu que ele estava prestando atenção na narrativa de Impa o tempo inteiro – Nós lutamos contra os Ocultos pela primeira vez. Perdemos muita coisa. Eu perdi minha família e meu vilarejo. Impa perdeu a Princesa, e seu povo cortou a sua ligação com a Família Real.
“Agora, é a sua hora de derrotar os Ocultos, e dessa vez para sempre. Eu fui pego de surpresa, mas você tem a chance de treinar e vencer. Não nos desaponte.”

Link assentiu e desembainhou a Espada Mestra.

- Certo. Vamos treinar.

---x---

A biblioteca dos Kokiri estava em ótimas condições, e Zelda ficou satisfeita por finalmente ter um plano em mente e poder começa-lo. Ela já havia começado a vasculhar os livros por alguma pista da arma que poderia derrotar a Rainha Oculta a dois dias, mas sem resultados.
Mas ela não havia ficado muito chateada, pois naquela biblioteca ela sabia que podia achar eventualmente. Mikau e Darbus estavam a ajudando na busca, mas eles também não haviam achado nada.
A princesa levantou-se a procurou por algum titulo interessantes nas prateleiras. Ela escolheu um chamado “A história de Hyrule”, e torceu para que encontrasse algo nele.
O livro, obviamente, contava a história do Reino desde sua fundação, a vários milênios. Zelda bocejou um pouco, pois já havia lido outros livros com o mesmo principio. Ele contava sobre a primeira era de Trevas de Hyrule, quando o temível Ganondorf havia dominado o Reino, e o Herói do Tempo havia o derrotado.
Passando por mais um período de tempo, a primeira Invasão dos Ocultos havia ocorrido. Zelda já conhecia a história como a palma da mão, mas resolveu ler do mesmo jeito.
E, foi nestas páginas que ela encontrou a informação que faltava em todos os outros livros:

- O terror dos Ocultos terminou quando o Herói atravessou o corpo do líder deles com a Espada Mestra, enquanto este estava vulnerável ao ser acertado pelas Flechas da Luz da princesa. – Zelda leu, perplexa – Pouco é lembrado dos efeitos colaterais da Guerra. Os Ocultos foram banidos para a Escuridão; os Sheikah decidiram deixar o serviço da Guarda Real, atormentados pelo preconceito que certamente sofreriam; o herói desapareceu misteriosamente, junto com a Espada Mestra; o Arco e as Flechas da Luz foram guardadas no Castelo Hyrule, e a morte da princesa que usou a arma foi lamentada.

Zelda levantou-se, triunfante, e chamou Darbus e Mikau, que chegaram correndo.

- Eu achei a resposta! Aqui está!

O Zora e o Goron examinaram as páginas do livro atentamente, e a princesa esperou ansiosa pela resposta deles.

- Bem... O livro parece ser confiável. – Mikau opinou – Tudo que ele narrou está de acordo com o que lembramos. Mas, se este Arco da Luz foi guardado no Castelo Hyrule, como ninguém se lembra dele?
- Eu achei isso estranho também. – Zelda concordou – Mas, eu tenho uma explicação para isso. Quando meu pai estava vivo, eu observei algumas vezes ele mexendo no trono. Parecia haver algum compartimento nele, mas quando eu perguntava para ele sobre isso, ele negava a existência dele. Talvez ele fosse me contar mais tarde, quando fosse minha hora de governar sozinha. O Arco deve estar guardado no próprio Trono...
- Nós não temos prova disso, mas confiamos nas suas suposições, princesa. – Darbus disse – Elas estiveram certas até agora. Mas, se o nosso objetivo é adquirir essa arma... Teremos de nos infiltrar no próprio Castelo onde a Rainha Oculta está!

Zelda sorriu um pouco, sem humor.

- Já tinha a ideia de que conseguir a arma não seria fácil. Mas, se ela está no Castelo, talvez não seja tão ruim. Afinal, teríamos de chegar até a Rainha para usá-la, de qualquer jeito...
- É verdade. Mas teremos de planejar cuidadosamente! – Darbus disse.
- Sim. Mas não podemos perder tempo, pois agora nós temos uma esperança de novo, e temos de nos segurar nela! Vamos nos infiltrar na Cidade de Hyrule, e derrubar a Rainha da Escuridão! – A princesa do Destino falou, abrindo seu sorriso, e ela sentiu a marca na sua mão brilhar.

---x---

Yaaaay. Tá tudo bem a agora (não capturei o Entei T-T)
Esse capitulo ficou bem curto, me desculpem por isso! Mas ele só serviu para explicar melhor a situação do Link, e para a Zelda descobrir sobre o Arco da Luz...
No próximo, teremos o SUPER HIPER ULTRA GIGA MASTER BLASTER capitulo dessa parte da fanfic! Então ele vai compensar bastante pelo tamanho deste aqui...
Aliás, eu queria deixar claro outra coisa: a linha do tempo onde essa história se passa não é a de nenhum dos outros jogos. A Nintendo lançou a linha de tempo oficial da série este ano, que revelou que a partir do fim de Ocarina of Time, ela se separava em três! Para não ocorrer nenhum conflito, inventei a QUARTA linha do tempo, onde só ocorre a Primeira Invasão dos Ocultos, que foi 'narrada' neste capitulo!
Então, deixando isso de lado, esperem pelo próximo capitulo, que vai ser É-P-I-C-O!

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Mensagem por ~Dark Qui 17 maio 2012 - 17:40

Zeroan sua fic está incrivel, eu adorei esse capitulo e estou esperando ansiosamente pelo próximo

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Mensagem por #Tabs Sex 25 maio 2012 - 23:14

Demorei, porém cheguei! /o/ -s

Zero seu lindo, eu estava esperando loucamente esse cap. >>>>>>>>>: Não demore com o épico também. u___u Gostei da história desse sombra, ele é o que eu chamo de Link. -n A Impa também, parece ser da época de Ganondorf. Gostei da sua narração sobre as histórias, a do livro e a contada pela Impa. É uma pena que neste cap não houve ação. ç-ç Seria mais interessante. q Apesar da lutinha no começo, como ela foi pequena, não há muito o que falar. Só espero que o próximo cap tenha um mistério terrível pra entrarmos no Castelo de Hyrule. <3<3<3

BORA LÁ ZERO, QUERO LER O PRÓXIMO CAP. Q

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Mensagem por Zeroan0 Seg 28 maio 2012 - 17:47

Hello!
Mais uma vez estou aqui trazendo um novo capitulo, e por**, esse foi um baita de um capitulo que eu escrevi xD Quase sete páginas inteiras no Word, e teve tanta coisa nelas que esse se tornou meu favorito...
Aliás, Thabita, como sempre resolvendo suas perguntas LOL O nome verdadeiro do Sombra é realmente Link, só que eu não queria criar um paradoxo e explodir a cabeça do NOSSO Link xD E o Sombra não é da época do Ganondorf, que seria Ocarina of Time, mas sim da primeria Invasão dos Ocultos [: Mais do passado dele vai ser explorado em breve \o/

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 22: A invasão do Castelo Hyrule.

---x---

O céu estava nublado aquele dia e o ar estava frio enquanto a companhia de Zelda viajava pelos campos de Hyrule, movendo-se determinadamente em direção ao Castelo do reino.
Já havia se passado cinco dias desde que eles haviam deixado os Kokiris e eles logo teriam de atravessar a Floresta Assombrada, e todos estavam temerosos sob essa parte da jornada.

- Princesa? – Malo chamou.
- O quê? – Zelda perguntou.
- Não acha que deveríamos parar um pouco? Afinal, estamos viajando a algumas horas. – O cavaleiro disse.
- Daqui a meia hora podemos parar por hoje. Nesse tempo deveremos já ter chegado a beira da Floresta Assombrada.

Malo assentiu e foi de volta a companhia do irmão. Zelda observou os outros viajantes, checando o bem estar deles. Sand estava cavalgando um pouco atrás de todos, silenciosamente. Lá no alto, Arya voava graciosamente, vigiando a terra em frente deles. A carroça de Kafei e Cremia se movia lentamente, e isso se atribuía pelo fato de Mikau e Darbus estarem sentados nela.
Zelda direcionou Epona até ficar ao lado de Kafei, que estava cuidando dos cavalos que estavam conduzindo a carroça.

- Kafei? Você acha que seus cavalos podem continuar por mais meia hora?
- Claro que podem, princesa! Eles foram treinados especialmente para aguentarem este tipo de peso! Se quisesse, poderiam cavalgar por duas horas ainda! – O fazendeiro respondeu, orgulhoso.
- Certo. Mas mesmo assim, vamos parar em meia hora. A noite já vai chegar. – A princesa disse, e se afastou.

Incomodava um pouco que Kafei e Cremia participavam dessa missão. Apesar de saberem sobre os Ocultos e estarem dispostos a ajudar, ainda eram cidadãos inocentes. Porém, quando Zelda planejou a invasão ao Castelo e se encontrou com o problema de como entrar discretamente nele, Malo e Talo se lembraram dos fazendeiros e os contataram.
Trazendo inocentes diretamente ao perigo. Eu sou a pior herdeira que Hyrule já teve. A princesa pensou, mas balançou a cabeça e deixou estes pensamentos, concentrando-se na jornada.

---x---

Cinco dias se passaram, e sob o céu da noite, as muralhas da Cidade Hyrule finalmente apareceram á distância. O grupo se entreolhou, ansiosos pelo perigo que os aguardava.

- Certo. Todos se lembram do plano? – Zelda perguntou, tentando parecer confiante, e os companheiros pareceram não perceber que ela na verdade estava quase desistindo da missão.
- Nós já sabemos, mas é melhor repassarmos ele, em caso de alguém não ter prestado muita atenção. – Malo disse, direcionando um olhar de censura para Talo.
- Então, vamos fazer isso mesmo. – Zelda sorriu fracamente – Certo. Eu, Sand, Arya, Mikau e Darbus vamos nos esconder atrás da carroça, e Kafei e Cremia vão passar pelo portão, com a desculpa de querer vender os seus produtos. Malo e Talo, vocês agiram como os guardas deles.

Os fazendeiros e os cavaleiros assentiram e memorizaram suas partes.

- Quando estivermos seguros dentro da cidade, eu vou sair da carroça e invadir o castelo. Sand, você vai comigo. Apesar de eu conhecer algumas entradas secretas pelo castelo, você tem bastante habilidade neste tipo de situação, eu presumo.
- Claro. Qualquer Gerudo acima de dez anos é treinado para... – Sand procurou uma palavra que não soasse parecida com “roubar”.
- Nós entendemos o que quer dizer. – Zelda disse, gentilmente – Arya, você vai sair da carroça também, e se dirigir para o teto do Castelo. Tenha bastante cuidado, pois os Ocultos tem uma ótima visão noturna. Se você notar que algo deu errado, voe para cima e faça algo para chamar a atenção de quem ficar na carroça. Esse vai ser o sinal para fugir.

Arya assentiu, e torceu para que não tivesse de fazer isso.

- Todos que ficarem na carroça, ajam normalmente. Mas, se algo der errado, preparem-se para lutar e fugir. Não se preocupem em salvar eu e Sand, Arya pode nos levar por algum tempo se precisarmos de ajuda.
- Quanto a saída, pode ser bem difícil. Se formos pegos, podem esperar batalha. Mas também pode acontecer de conseguirmos o Arco e fugir discretamente. Vamos para a carroça se isso acontecer.

Os viajantes balançaram a cabeça positivamente. Apesar de Zelda não ter tido essa intenção, o seu pequeno falatório havia os encorajado, e nenhum deles considerava ela era a pior herdeira de Hyrule, como ela tinha pensado antes.
A princesa, Sand, Arya, Darbus e Mikau se deitaram na carroça, e Cremia tapou-os com um pano bem grande, além de prender os outros cavalos no veiculo. Eles respiravam fundo quando o meio de transporte começou a se movimentar de novo.
Que as Deusas estejam nos assistindo. Zelda pensou, temerosa.

---x---

A carroça parou diante do portão da cidade, e os escondidos ouviram uma voz ríspida exclamar:

- E o que temos aqui? Uma grande carroça, ahm?
- Olá, senhor. Venho com a minha filha para vender meus produtos; leite, carne... – Kafei respondeu, calmamente.
- Sim, sim! Não precisa me informar sua lista de produtos inteira! – O guarda respondeu – Você pode passar. Espero que venda muito.

A carroça voltou a se mover de novo, e Zelda se sentiu aliviada pelo guarda não querer revistar o veiculo. Kafei continuou guiando os cavalos por alguns minutos, mas então parou lentamente.

- Vamos. – Zelda sussurrou, e escorregou para fora da carroça discretamente.

Sand e Arya a seguiram, e eles se esconderam num beco escuro entre duas casas. A carroça continuou a avançar, e Talo lançou um olhar rápido para eles antes de acompanha-la.
Zelda observou a rua em que estavam.

- Não há ninguém aqui. Arya, pode ir. Tome cuidado.
- Boa sorte para vocês. Vou ficar atenta. – A Kokiri responde, e voou quietamente para longe.

A princesa e Sand a observaram até chegar ao topo do castelo. Felizmente, ninguém a avistou.

- Devem ser umas onze horas. Ninguém está fora de casa, então por enquanto não temos de tomar muito cuidado. – Zelda sussurrou – Me siga.

Ela examinou a rua mais uma vez e então saiu do beco, num passo leve e apressado. Os dois seguiram pelas ruas da cidade, avançando na direção do grande castelo que ficava no final dela, e durante o percurso não encontraram ninguém.
Quando eles finalmente chegaram perto do seu destino, Sand examinou-o admirado. Ele possuía torres altas feitas de uma pedra branca, que brilhavam misteriosamente na escuridão da noite. Ele estava cercado por um fosso largo e profundo, e havia somente uma ponte que o atravessava, levando diretamente para a entrada do castelo, onde um guarda estava em pé.

- Cuidado! – Zelda sussurrou, puxando Sand para longe da visão do guarda, que não parecia estar muito acordado, portanto não os percebeu – Bem, nós não vamos poder passar pela entrada principal. Eu não tinha muita esperança disso mesma. Eu sei de uma entrada secreta.
- Bem, isso é conveniente... – Murmurou Sand, aliviado por não ter de enfrentar o guarda.
- Vamos. A entrada fica por aqui.

Eles andaram para a direita, circulando o fosso, ao mesmo tempo mantendo distância dele. Zelda examinava as árvores que cercavam a área, e parou diante de uma delas. Ela tocou o tronco e forçou-o.
Surpreendentemente, uma parte da casca se destacou e afundou no chão, revelando um espaço oco na planta, com um buraco no chão com escadas que levavam para baixo.

- Uau. Eu nunca teria pensado em procurar uma entrada secreta numa árvore. – Sand admitiu, impressionado.
- E essa é só uma delas. Posso pensar em outras ainda mais surpreendentes. – A princesa respondeu.

Eles entraram na árvore, e ela se fechou novamente. Eles ficaram na escuridão por um momento, mas Zelda logo fez uma minúscula esfera de luz em sua palma, que iluminou o esconderijo.
Ela foi a primeira a começar a descer, e Sand logo a seguiu. Eles logo chegaram no fim da escada, e se encontraram num túnel que se estendia longamente.

- Para onde isso leva? – O Gerudo perguntou.
- Direto para a sala do trono.
- Você já usou essa passagem antes?
- Algumas vezes, para escapar de reuniões entediantes.

Sand olhou incrédulo para a princesa, sem acreditar que ela faria tal coisa. Zelda sorriu um pouco.

- As vezes até eu não tenho paciência sobre essas coisas. Eu costumava fugir antes das reuniões e passar um tempo com Link... – Ela disse, e isso foi seguido de um silencio constrangedor.

Eles seguiram pelo túnel, tentando causar o menor barulho possível. Sand notou passos acima deles, e pensou se eram de Ocultos ou de Hylians.
Então eles chegaram a uma escada com alguns degraus que levavam para cima, e eles subiram cautelosamente. Eles chegaram no final, um corredor sem saída.

- É aqui... – Zelda sussurrou, e encostou a orelha na parede – Você está ouvindo algo?
- Não. – Sand respondeu, depois de escutar cuidadosamente ele mesmo.
- Certo. – A princesa respirou fundo – Chegou a hora. Fique atento, pois alguém pode entrar a qualquer instante.

Ela empurrou a parede, e ela se destacou com a pressão e afundou no chão. A luz invadiu os olhos dos dois, irritando-os.
Depois de um tempo, após os seus olhos se acostumarem a luminosidade, eles entraram na sala. Era um grande salão, com pilares de pedra polida e um teto de vidro. O grande trono real estava posto ali, majestosamente, dourado e vermelho.
A princesa admirou o objeto por um instante antes de começar a remexer nele. Ela procurou rapidamente por algum botão ou alavanca na cadeira, e então sentiu um pequeno relevo.
Ela apertou, e de repente, um compartimento se abriu no topo do trono. Zelda olhou esperançosamente para ele, e lá estava: um arco feito de ouro, com uma corda que parecia ser feita do mesmo material, apesar de ser mais fina. Junto estava uma aljava, cheia de flechas de ótima qualidade, com pontas que pareciam de prata.
Ela olhou maravilhada para a arma, e pendurou a aljava nas suas costas, sentindo uma conexão misteriosa com as relíquias. Porém, ela logo sentiu um arrepio, e por um breve momento entrou em pânico. Ela segurou a mão de Sand, que olhou confuso para ela, e em alguns momentos eles estavam invisíveis.
Um cavaleiro entrou na sala de repente, mas não pareceu notar os dois. Ele tirou o capacete, mostrando seu rosto: Dragmire. Porém, Zelda não prestou atenção nele, e sim na figura que estava se formando no meio do salão.
A própria Rainha da Escuridão havia aparecido ali, e a princesa tremeu um pouco ao examina-la: era extremamente igual a si mesma, porém havia algo que mostrava a natureza perversa dela.

- Bem vinda de volta, minha Rainha. – Dragmire ajoelhou-se a frente dela.

Midna sorriu e sentou-se no trono, batendo os dedos nas bordas do assento, como se estivesse satisfeita consigo mesma.

- Presumo que tudo ocorreu como planejou, senhora. – Dragmire continuou.
- Ah, sim. Tudo ocorreu muito bem. – A voz da Oculta era fria, mas ao mesmo tempo perigosamente bela, e isso só fez Zelda se sentir ainda pior – A Grande Árvore Deku pode até ter sido abençoada pelas Deusas, mas o corpo dela era velho e frágil. Foi fácil me livrar dela.

Não. Zelda pensou ao ouvir as palavras.

- Ainda não sei o que o impediu de livrar-se dela em primeiro lugar, Dragmire. – A Rainha continuou – Talvez eu devesse ter lhe dado mais poder. Assim, você poderia já ter cuidado da princesa que anda solta por aí.
- Me desculpe, minha Rainha. – Dragmire respondeu, humilhado – Ela era poderosa demais.
- Claro. Você só sabe lutar com a espada, e não com magia. Eu o perdoo.

Midna levantou-se, e Zelda e Sand recuaram alguns passos, temerosos.

- Sua falha pode ser corrigida brevemente. De fato, poderíamos resolver isso agora mesmo. Já é hora de reconhecer nossos visitantes.

A Rainha olhou diretamente para os invasores, e a magia de Zelda quebrou imediatamente, revelando-os. Dragmire olhou surpreso para eles, e imediatamente desembainhou sua espada.

- Fique calmo, Dragmire. Você já vai poder ter sua “vingança”... – Midna disse, sem tirar os olhos de Zelda – Antes, tenho algumas coisas a falar com a princesa.

Ela sorriu um pouco.

- Parece que você caiu direto na minha armadilha, assim como seu amigo. – A Rainha disse, e sacudiu a cabeça ao ver a reação de duvida de Zelda – Você realmente pensou que eu não sabia que o Arco da Luz, a única arma restante que pode me derrotar, estava depositado no trono onde eu sento? Bem, você me subestimou.
- Se você sabia dele, por que não o destruiu? – Zelda achou a coragem para perguntar.
- Você é bem previsível, Zelda, assim como o antigo Link. Mas não achei que cairia no mesmo truque duas vezes! Eu deixei o Arco da Luz intacto, e você veio direto aqui para busca-lo.

Sua tola! Zelda gritou mentalmente para si mesma.

- Posso entender que você não tinha muitas escolhas. – Midna admitiu – E no seu desespero isso pareceu uma boa resposta. Eventualmente, eu teria a pego de qualquer jeito.

A Rainha desviou os olhos de Zelda e então olhou para Sand, que havia desembainhado Justiça, mas parecia não ter a disposição de empunhá-la. Porém, fundo em seus olhos, um fogo determinado ardia.

- Você até trouxe um Gerudo inocente para essa missão. Não pode ver, Zelda, que só vai causar mais dor se continuar lutando?
“E aquela carroça em que entrou na cidade? Pertence a mais dois inocentes fazendeiros, certo? Acredito que eles não gostariam de encontrar uma fazenda de cinzas quando voltarem. Lembre-se que chamas também se espalham muito bem em florestas e árvores velhas, espantando grandes pássaros e pequenas fadas brilhantes.”
“Desista agora, e nada desse tipo acontecerá, nunca mais. É sua escolha: desista agora, ou morra tentando lutar.”

De qualquer maneira, eu perco, e o reino também. Não há esperança, não importa minha escolha.
Mas então ela se lembrou dos dias ensolarados de antes, de cavaleiros que haviam morrido na esperança de vive-los de novo, e soube que nenhuma dessa duas escolhas era a certa.

- Eu vou lutar, e vou vencer, nem que seja a ultima em pé. E lembre-se disso.

A princesa levantou o Arco da Luz e encaixou uma das Flechas de Pratas em questão de instantes. O projetil saiu voando na direção da Rainha, emitindo uma luz dourada, e a vilã mal teve tempo de bloquear ele com magia.
Midna gritou furiosa e estendeu a palma de sua mão, de onde saiu uma esfera de energia negra. Porém, surpreendendo ambas as magas, Zelda reagiu e bloqueou o ataque com sua própria magia.
Dragmire avançou, grunhindo de ódio, e levantou sua espada para atacar a princesa. Porém, outra lâmina interceptou-a e jogou-o para trás. Sand pulou na direção do traidor e derrubou-o no chão.

- Vamos!

Ele correu para a saída do salão, e Zelda correu atrás dele. A Rainha Oculta olhou para eles, calada, e olhou para Dragmire.

- Siga-os com seus melhores homens. Agora.

---x---

Malo olhava preocupado para o céu, pensando se Zelda e Sand estavam bem. Foi quando ele notou algumas explosões de luz emanando do castelo, e avistou a forma de Arya voando para o alto.

- Preparem os cavalos! Aconteceu algo! – Ele exclamou para os companheiros.

Kafei e Cremia separaram seus cavalos da carroça, e também libertaram Epona e o cavalo de Sand. Talo já estava montado, e com ele estava Mikau. Darbus observava o castelo, temeroso.
Então, eles avistaram Zelda e Sand abrindo as portas do castelo. O Gerudo acertou rapidamente o Oculto que estava de guarda antes que ele tivesse desembainhado sua espada.
Os dois correram rapidamente, mas logo depois deles agora vinham uma dezena de cavaleiros, um deles Dragmire. Todos os que haviam ficado na carroça saíram cavalgando para a saída da cidade.
Zelda gritou algo, e Arya mergulhou, segurando a mão dela e de Sand, e levantou voo. Ela carregou-os por um tempo, em alta velocidade, mas logo teve de pousar de novo.

- Me desculpem! Não consigo carrega-los assim! Corram rápido, os seus cavalos estão esperando um pouco adiante! – A Kokiri exclamou, e subiu de novo.

Malo desacelerou um pouco e olhou para trás, avistando a princesa e o Gerudo correrem na direção de seus cavalos, que estavam a algumas dezenas de metros.

- Eles nunca vão conseguir... – O cavaleiro real murmurou, e desembainhou sua espada.

Talo percebeu sua ausência e gritou para ele:

- Malo? Volte aqui!

O cavalo de Malo saiu cavalgando à máxima velocidade, e o seu cavaleiro levantou a espada. Ele passou por Zelda e Sand, e gritou o mais alto que conseguiu.

- POR HYRULE!

Ele colidiu contra os inimigos, causando desordem e derrubando-os. Com toda sua fúria, ele matou dois dos Ocultos que tentaram pará-lo, e então correu na direção de Dragmire. Mas o traidor conseguiu levantar-se e desviar da investida, e com enorme força o acertou na cabeça com a espada, matando-o.
O ultimo esforço dele não foi em vão, pois Zelda e Sand conseguiram montar seus cavalos e seguir seus companheiros. A princesa olhou para trás, e lágrimas surgiram em seus olhos.
Ela percebeu que um dos cavaleiros havia se levantado e mirava com um arco na direção dela. Ela se abaixou e a flecha passou por cima dela, e infelizmente acertou outro alvo: Kafei gritou e caiu do seu cavalo. Cremia berrou agoniada, mas não parou.
Finalmente eles saíram da cidade, e continuaram cavalgando pelos campos de Hyrule, e nenhum cavaleiro Oculto os seguiu.
Porém, não foi alivio que Zelda sentiu, mas sim remorso e tristeza, pois aquela aventura havia criado mais perdas do que novas esperanças.

---x---


Vish.
É isso mesmo, TODO MUNDO MORREU. Bem, não todo mundo, mas vocês entenderam...
Sobre isso, eu não sei se fiz corretamente. Eu nunca escrevi uma cena de morte desse tipo, tirando a do Link, é claro, mas ele não morreu de verdade, portanto não conta. Eu sinceramente gostei da partida valorosa do Malo ): Espero que o Kafei não tenha passado batido depois, também. A morte do fazendeiro dubem pode não parecer não muito importante, mas vai ser no futuro ^^
Outra: eu gostei pra caramba da cena em que a Zelda e o Sand enfrentam a Midna. Eu acho que ficou muito legal, principalmente porque ajudou bastante a adicionar mais para os personagens.
Aliás, desculpem pela falta do Link. Ele mandou um oi e disse que vai aparecer no próximo capitulo.
Então, até a próxima! Adios!

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Mensagem por Zeroan0 Sex 8 Jun 2012 - 16:44

Oi, pessoal!
Mais uma vez estou aqui, trazendo mais um capitulo para a fanfic. Desculpem pela pequena demora xD Infelizmente, não houve nenhum comentário, então vamos direto ao capitulo:

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 23: Uma floresta de cinzas.

---x---

Zelda observava quietamente o campo, no topo da colina onde ela e seus companheiros haviam parado para a noite. Ela olhou para a lua cheia que emitia um pouco de luz, e então dirigiu um olhar para o seu grupo.
Eles estavam recolhidos ao redor da fogueira apagada que haviam feito. Ela observou a expressão rígida que Talo mantinha enquanto dormia, e também a face um pouco vermelha de Cremia, como se ela houvesse chorado recentemente.
É tudo a minha culpa. A princesa pensou, não pela primeira vez nos últimos dias. Ela lançou um olhar para Arya, que estava dormindo no topo de um galho numa árvore, e felizmente ela não parecia muito perturbada.
Pelo menos ela ainda tem esperança de que os Kokiris ainda estão vivos. Talvez a Rainha tenha os deixado viver. Ela sabia que isso provavelmente não era verdade, mas mesmo assim não queria aceitar o fato até estar comprovado.

- Princesa? Você não vai dormir?

Zelda assustou-se e encostou no punho de sua espada inconscientemente, mas ela logo relaxou ao perceber que era Sand. O Gerudo sentou ao lado dela, preocupado.

- Eu não estava conseguindo dormir. – Ela respondeu, simplesmente.
- Sério? Tem certeza que não há nada de errado? – Ele insistiu, não acreditando nela.
- Não há nada de errado.

Sand olhou para ela seriamente, ainda não acreditando.

- Eu sei que algo a está incomodando, e tentar manter isso somente para si mesma não vai ajudar, princesa. Mas não precisa me contar, se não quiser.

Zelda virou a sua mão e observou o símbolo triangular que havia na palma dela.

- Você já sentiu culpa por algo que fez?
- As vezes.
- Esse é meu problema, Sand. Sempre que eu tento dormir, eu me lembro do que aconteceu na cidade, e que foi tudo culpa minha. Eu levei todos a uma armadilha e Malo e Kafei morreram por causa disso. Eu não consigo suportar olhar para Cremia mais, pois sempre volta a visão do pai dela sendo atingido e caindo do cavalo. Eu penso, se nós ganharmos essa guerra, não merecerei ser rainha porque eu levei meu povo a morte!

Ela parou de falar e encostou a mão na testa, sentindo uma dor de cabeça.

- Mas isso não foi sua culpa, princesa. – Sand falou.
- Foi sim, era tudo uma armadilha...
- E daí? Você não sabia disso. E, se alguém não quisesse lhe acompanhar a ela, partiriam. Todo mundo acreditava em você, princesa, e ainda acreditamos.
- Não deviam.
- Por que não devíamos? Olhe, o que aconteceu na cidade foi o resultado dessa guerra. E se você desistisse aquilo aconteceria mais vezes ainda. Zelda, nós acreditamos em você porque é a única pessoa que pode e quer parar isso. Entende agora? Não devia se sentir culpada.

A princesa sacudiu a cabeça levemente, concordando com ele. Ela olhou novamente para o símbolo em sua mão.

- Eu não sinto culpa só por isso. – Ela disse, quietamente.

Sand examinou o símbolo, intrigado, e lembrou-se de que Link tinha um parecido.

- Eu acho que você deveria dormir agora, princesa. Faltam só algumas horas até amanhecer e teremos de ir rapidamente. Eu posso manter vigia em seu lugar, se quiser.
- Acho que você está certo. – Zelda concordou – Sabe, você cresceu bastante nesse tempo, Sand. Quando atravessamos a Floresta Assombrada pela primeira vez e eu tive que curá-lo por causa de um lobo que nos atacou, não tinha pensado que íamos ter esse tipo de conversa algum dia.

Sand olhou para o horizonte, envergonhado. Zelda se levantou.

- Boa noite.
- Boa noite.

---x---

Na próxima semana, o grupo viajou rapidamente, sempre vigiando se estavam sendo seguidos. Eles não trocavam muitas palavras, a não ser quando decidiam qual caminho tomar.
Eles tinham atravessado a Floresta Assombrada com facilidade, e Zelda achou intrigante ela agora conseguia achar o caminho por ela tão facilmente. Agora eles continuavam pelos campos do leste, em direção a Floresta Kokiri.
Finalmente eles avistaram as árvores, se é que podiam ser chamadas de árvores. Elas pareciam mais pedaços podres de madeira, com uma cor cinzenta, e sem folhas. Arya soltou um grito angustiado e voou rapidamente até seu lar arruinado.
Zelda desmontou de Epona e correu atrás dela, mas o resto do grupo não a seguiu, pois não tinham vontade nenhuma de entrar no lugar.
A princesa não encontrou nenhuma árvore saudável pelo caminho até a clareira da Grande Árvore Deku, e nem lá ela encontrou vida. Arya estava ajoelhada à frente da Guardiã queimada, de cabeça baixa.

- Como alguém poderia fazer uma coisa dessas... – A Kokiri murmurou, chocada.

Zelda ficou quieta. Ela vasculhou a clareira, procurando algum sinal de vida.

- Você achou alguém? – A princesa perguntou delicadamente.
- Não. Não restou nenhum dos meus irmãos e irmãs, nem as fadas... As árvores... Elas não falam mais... – A voz de Arya estava rouca, e ela demorou alguns minutos para se levantar.
- Eu sinto muito, Arya.
- Vamos embora, por favor...

Zelda segurou o braço da Kokiri e a guiou para fora da floresta morta, onde os seus companheiros estavam esperando, quietos.

- Vamos para o norte. Não podemos ficar parados por muito tempo, e o sul não é seguro. – A princesa decidiu, na voz mais estável que conseguiu – Arya, você não pode voar. Pode montar Epona comigo.

A Kokiri não respondeu. Em vez disso, ela continuava olhando para o seu lar queimado.

---x---

O que eles acharam no norte não melhorou o humor deles. A antiga fazenda Romani agora era um circulo de cinzas, e nenhum dos animais que estavam ali antes foram encontrados.
Cremia não chorou, pois ela as lágrimas dela já pareciam ter acabado nos últimos dias. O resto do grupo fez uma fogueira no meio do terreno, já que a noite havia chegado.
Porém, quando o grupo estava se acomodando para dormir, o som de dezenas de passos furiosos chegaram até eles. Uma companhia de Moblins cavalgava na direção deles, montados de javalis, e o líder era um grande Moblin, três vezes maior do que os outros. Ele carregava uma lança e urrava, gelando as espinhas do pequeno grupo de rebeldes.

- Eu sabia que estávamos sendo seguidos... – Zelda murmurou para si mesma, mas então olhou para seus amigos, e disse em voz alta – Nós vamos ter de lutar. Arya e Cremia, vocês não estão em condição para isto. Mikau, você deve protegê-las.
- Entendido, princesa. – O Zora assentiu e levou as duas para longe, onde não seriam alvo fácil dos monstros.
- Talo e Darbus, vocês dois devem ignorar o líder e derrubar os Moblins menores. Eles devem ser uns cinquenta, pelos meus cálculos, mas parecem não ter muita disciplina. Mesmo assim, tomem cuidado.
- Sand, nós vamos enfrentar o líder. Ele é um Bulblin, uma espécie maior deles, e muito mais resistente. Infelizmente, ele não é tão burro quanto seu exército.

Depois de receberem suas ordens, eles se prepararam. Talo saiu cavalgando em seu cavalo, e Darbus correu do lado dele por um tempo. O Goron pulou e encolheu-se em volta de si mesmo, tornando-se uma esfera que rolou pelo chão em uma velocidade tremenda.
Ele desviou do grande Bulblin e acertou a maioria dos Moblins atrás dele, derrubando-os de seus javalis. Talo chegou atrás dele, e matou o resto que se mantiveram montados com sua espada, e ele golpeava com tanta fúria que parecia que os monstros tinham matado o seu irmão, e não Dragmire.
Enquanto isso, o Bulblin continuou avançando, sem ligar com a queda de seus servos. Ele urrou e seu javali acelerou mais ainda. Zelda retirou o Arco da Luz de suas costas e encaixou uma flecha nele.
A princesa mirou cuidadosamente e atirou. O projetil voou pelo ar, envolto pela magia sagrada de Zelda, e acertou o javali na testa. Ele caiu imediatamente, e seu mestre pulou de suas costas, e fechou a distancia entre ele e seus atacantes.
Zelda recuou, pois o Bulblin tentou acertá-la com sua lança, furioso. A maga guardou o Arco e desembainhou sua espada, conseguido bloquear o segundo golpe do monstro. Ele continuou atacando, tentando quebrar a defesa da princesa, e chegava cada vez mais perto de seu objetivo, pois seus ataques eram fortes e machucavam os braços dela.
Felizmente, Sand interviu e atacou o Bulblin enquanto estava distraído, cortando o lado de seu torso. O monstro rugiu e partiu para cima dele, mas o Gerudo pulou para trás com destreza, fazendo o seu inimigo tropeçar.
A batalha continuou assim, com Sand desviando dos ataques do Bulblin enquanto desferia seus próprios rapidamente. Apesar de já estar sangrando em vários lugares, o enorme monstro continuou lutando, cada vez mais furioso.
Por fim, quando o Gerudo julgou que sua estratégia iria falhar brevemente, ele avançou e espetou Justiça na barriga do Bulblin, que foi pego de surpresa e não teve tempo de reagir. A besta caiu no chão, sangrando.

- Sand, você está bem? – Zelda perguntou, preocupada.
- Estou bem. – Ele respondeu, e limpou o sangue que cobria Justiça na grama.

Talo e Darbus voltaram depois de matarem todos os Moblins, e não tinham sofrido nenhum ferimento sério. Mikau voltou com Arya e Cremia, e nada havia acontecido com elas.

- Foi muita sorte de nós termos percebido os Moblins antes de chegarem. – Darbus disse – Eles teriam dado muito mais trabalho de outro jeito. Nós vivemos, graças ao pensamento rápido da princesa Zelda!
- Não precisaríamos dele se não tivesse decidido ir ao Castelo. – Zelda respondeu, curtamente.

O grupo ficou em silêncio, e a princesa sacudiu a cabeça, arrependida.

- Me desculpem, não queria soar tão rude. Mas mesmo assim queria que nada disso tivesse sido necessário.

Sand olhou para ela com um pouco de irritação, fazendo-a lembrar-se da conversa que tiveram antes.

- Eu sei. Vocês confiaram em mim, e não deveria me sentir culpada. Mas eu me sinto. Se eu não tivesse nos levado àquela maldita armadilha no castelo, nada disso teria acontecido. Malo e Kafei estariam aqui, e ontem estaríamos sobre a vigília da Árvore Deku, com os Kokiris por perto, e Neyri e as outras fadas!

O grupo continuou em silêncio, fitando o chão, enquanto ela continuava a falar, frustrada.

- Eu não sei por que vocês continuam a confiar em mim. Eu não sei o que fazer agora, para onde ir... Se continuarem comigo, só irão encontrar mais desgraça, não entendem?

Talo levantou a cabeça, sério.

- Ninguém sabe o que faremos, princesa. Mas quando a onde iremos? Eu não sei quanto aos outros, mas vou continuar ao seu lado, porque eu sei que só você pode achar a solução, mesmo que demore anos. Quem teve a ideia de procurar pela Espada Mestra? Você. Quem descobriu sobre a revolta dos Ocultos? Você. Quem achou a localização do Arco da Luz? Você.
- E do que isso importa? – Zelda perguntou – A Espada Mestra foi perdida, junto com Link. Ele era o único que tinha o potencial de usá-la. As nossas chances de derrotar os Ocultos acabaram junto com ele.
- Isto não é sobre Link! – Talo exclamou – Nós todos sentimos falta dele. Sim, ele era nossa maior esperança. Mas nós não teríamos essa esperança se ele estivesse sozinho! Você foi quem guiou ele pela sua jornada, e foi só pela intervenção da Rainha Oculta que tudo acabou.
- Ele quer dizer, princesa, que tudo que Link fez foi por causa de você. – Sand disse – Você sempre descobriu o que fazer, e era ele quem executava essas missões. Mesmo que ele não esteja aqui, você tem outros quem podem ajuda-la. Nós precisamos de você, tanto quanto você precisa de nós.

Zelda assentiu finalmente, aceitando a opinião deles.

- Se vocês ainda quiserem me seguir, não vou reclamar. Mas, eu quero deixar claro que eu não me importo se não quiserem continuar a me ajudar.
- Como eu disse, vou continuar ao seu lado. – Talo disse.
- Eu também. – Sand seguiu-o, e Darbus e Mikau também.

Zelda olhou para a Kokiri que estava sentada no chão, quieta.

- Arya? E você?
- Eu acho que os Ocultos já levaram coisas demais de mim. Eu posso ser a ultima da minha raça. Eu continuarei com você.
- Obrigada, Arya. E quanto a você, Cremia?
- Eu vou com vocês. – A fazendeira disse – Eu sei que não sou de muita ajuda, mas vou tentar ser útil.
- Você sempre será bem vinda entre nós. – A princesa disse – Agora, temos de dormir. Nós vamos partir cedo de manhã. Para onde, eu não sei, mas não quero me encontrar de novo com Moblins. Eu vou ser a vigia esta noite.

Ninguém objetou com isso, e um a um, eles dormiram.

---x---

Mais uma vez, Link fitava a imensidão branca que o cercava, e não foi a ultima vez que pensou em onde aquele lugar ficava exatamente. Porém, aquele era um dos últimos momentos em que ficara ali.
Alguns minutos atrás, Sombra havia revelado que finalmente seu treinamento estava completo. Em alguns minutos, ele estaria de volta em Hyrule, e apesar de estar feliz, ele também estava temeroso por o que encontraria.
Ele ouviu o chamado de Impa e andou na direção dela. Ela estava em pé ao lado de Sombra, que tinha uma expressão indecifrável.

- É hora de você retornar para onde pertence. – O antigo herói declarou – O seu treinamento foi duro, e agora você tem a força para derrotar os seus maiores inimigos. Porém, isto não é tudo. Quando voltar para o Reino, ainda terá uma missão a cumprir antes de derrotar a Rainha dos Ocultos.
- O quer dizer? – Link perguntou, curioso.
- A Espada Mestra não possui todo o seu poder atualmente. Os séculos que ficou adormecida diminuíram a magia dela, e por isso não pode derrotar a magia negra da própria Escuridão. Você terá de restaurá-la para sua antiga glória...
- E como eu farei isso?
- Eu explicarei tudo em breve, herói. – Impa disse, impaciente.
- Você vai comigo?

Link ficou surpreso, pois eles nunca tinham mencionado isso antes.

- Claro que irei. A algumas coisas que só eu sei sobre a Escuridão e a Espada Mestra. E ainda, é sempre útil ter uma Sheikah ao seu lado.
- Basta de falatório. – Sombra disse – Desembainhe a Espada. Eu a usarei como o portal para Hyrule. Porém, não serei capaz de trazê-los de volta, pois daqui não consigo sentir o poder diminuído dela.

Link desembainhou a Espada Mestra e Sombra encostou no punho dela. Impa segurou o ombro de Link.

- Adeus, herói. Adeus, Impa. Que nós nos encontremos de novo, em outro tempo e outro lugar.

De repente, tudo ficou preto, e Link se sentiu sendo mandado para outro lugar, muito distante e familiar.

---x---

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Mensagem por Fugushi Qua 13 Jun 2012 - 0:45

Konichuwa Sir. Zeroan0!

Sua Fic é a melhor que já li,Dragmire o cara mais FDP que já vi.Esses ultimos Caps estão maravilhosos,gostei do sombra(Link),você esta matando todos personagens do bem vou te enfiar a Master Sword nos olhos.Gostaria que Link tivesse o passaro que ele tem LoZ Skyward Sword iria ser muito dahora o passaro vermelho ajundando nas batalhas,mas como ele já tem a Epona.No começo pensei que Dragmire fosse o Gannondorf,pois o sobrenome do Ganon é Dragmire isso me confundiu no começo.O nome do Rei do Gerudos esta bem podre mesmo,então vai meu conselho:

-Gaepora(Diretor da Knight Academy em Skyward Sword)


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Mensagem por Zeroan0 Ter 26 Jun 2012 - 15:49

Yo!
Yuki Fugushi, acho que não faria muito sentido o Link ter um Loftwing ]: Se ele tivesse, poderia simplesmente voar para qualquer lugar que quisesse em questão de minutos... Also, o nome do Rei Gerudo vai ter que continuar Drake, por que se não vai ficar meio confuso. Também, Gaepora é um personagem bonzinho, inclusive o nome dele vem do Sage of Light de Ocarina of Time, e apesar do Drake não ser naturalmente dumal, não combina colocar esse nome nele, mas valeu pela sugestão! (aliás, quando você entra no MSN? Já te adicionei faz uma semana e ainda não te vi nele xD)
ANYWAY, fiquem com o capitulo:

---x---

The Legend of Zelda
Queen of Darkness
Capitulo 24: O retorno à Hyrule.

---x---

Link abriu os olhos e percebeu que estava em Hyrule. Porém, vários soldados passavam por ele, correndo e brandindo espadas e lanças. Um deles atravessou seu corpo, e o herói raciocinou que devia estar tendo mais uma visão.
Os soldados avançavam contra um exercito de pessoas encapuzadas, que estavam parados, somente levantando as mãos e repelindo os inimigos com magia. Link notou as faces pálidas dos magos, identificando-os como Ocultos.

Só pode ser o passado... Link pensou. A primeira Guerra Oculta.
Uma grande explosão de luz aconteceu no meio do exército de Ocultos, espantando-os. Os soldados de Hyrule conseguiram romper a defesa deles neste momento, ganhando vantagem. Uma barreira de luz subia até os céus de onde a explosão ocorrera.
Link correu na direção dela, atravessando soldados e Ocultos que batalhavam igualmente agora. Quando o herói chegou na barreira de luz, vários Hylians tentavam passar por ela, derrubando os magos que tentavam os impedir. Link conseguiu passar facilmente pelo obstáculo.
A primeira coisa que ele viu foi uma pessoa derrubada no chão, cortada em vários lugares e com ossos quebrados. Ela virou-se com dificuldade, e Link reconheceu uma Impa muito mais nova do que a que ele conhecia.
Longe da Sheikah caída, um grande homem de pele negra e cabelos ruivos, vestido numa armadura preta pesada, ria, enquanto erguia alguém pelo pescoço com uma mão só e na outra segurava uma espada.

- Foi um longe tempo, princesa, desde a ultima vez que segurei alguém como você pelo pescoço... – O homem disse lentamente – Eu espero que tenha ouvido sobre o destino dessas pessoas.

A princesa que ele erguia era muito semelhante a Zelda, porém, ela parecia ser mais velha e tinha uma expressão mais feroz do que Link já vira a princesa de sua época usar.

- Cale a boca, Ganon. Você sabe que não a darei para você por minha própria vontade. O Destino e as Deusas determinaram que eu seria sua guardiã. – Ela respondeu, e tentou desembainhar sua espada, mas ela saiu voando, impulsionada pela magia de Ganon.
- O Destino e as Deusas? – Ele perguntou, e seu sorriso desapareceu de sua face – Eu esperava que suas razões fossem melhores, princesa. As Deusas não lhe ajudaram em nada, e muito menos o Destino. Eles lhe amaldiçoaram, assim como a mim.
- Ela não é uma maldição. É uma benção.
- Uma benção! Você pode escolher se quer usar benções ou não, e elas trazem felicidade e esperança. Eu, você e seu amigo não tivemos escolha desde o começo, e nossa benção só trouxe dor! Eu faria tudo para me livrar dela!
- Você está errado. Ela causa dor porque você quer se livrar dela. Se fosse usada corretamente, aconteceria exatamente o contrário.
- Se você não quer se livrar dela por sua própria vontade, então a destruirei eu mesmo, e você junto dela. Adeus.

Ganon apertou o pescoço da princesa, e Link ouviu o barulho de ossos quebrando. O líder dos Ocultos então a jogou no chão, sem vida. Impa gritou angustiada, e tentou se levantar, mas alguém a impediu.
Do lado da Sheikah, um jovem cavaleiro se encontrava, usando vestes verdes e brandindo um escudo de metal e uma espada, uma cópia idêntica da Espada Mestra. Ele correu na direção de Ganon, e o vilão defendeu sua investida, irado.
Ao redor de Link, tudo começou a escurecer, e ele sentiu que sua visão estava acabando. A ultima coisa que ele viu foi o corpo da princesa, e sua face parecia se juntar à de Zelda dolorosamente.

---x---

- Acorde!

Link sentiu uma mão sacudindo-o pelo ombro, e abriu seus olhos lentamente. Ele enxergou as estrelas no céu, e o rosto pálido de Impa o observando preocupada. Ela percebeu que ele havia acordado, e sua expressão mudou para uma de irritação.

- Bem, acho que agora já basta de descanso, não acha? – A Sheikah perguntou, um tom de censura na voz.
- Me desculpe. Eu tive uma visão.

Link se levantou, e percebeu que estavam no campo de Hyrule, e a lua cheia iluminava fracamente a grama verde e as várias árvores que se espalhavam pelo lugar.

- Onde estamos?
- Parece ser a região sudoeste do reino, perto do Deserto Gerudo, se minha memória não falha. Já faz seis meses desde que você segurou a Espada Mestra pela primeira vez. – Impa respondeu, já prevendo a próxima questão – Sobre o que foi sua visão? Ela pode ser importante para seu futuro.

Link contou para ela sobre o que havia presenciado. A expressão da Sheikah não mudou, mas ele notou como os olhos dela refletiam tristeza.

- Essa foi uma visão interessante, herói. É bom que você saiba mais sobre o primeiro conflito com os Ocultos.
- Este Ganon... Ele foi o primeiro líder deles? E o que ele queria com a princesa?
- Sim, ele era o líder deles. Quanto a segunda questão, não cabe a mim responde-la. Sua princesa pode explicar para você, se não quiser terminar como a minha.

Impa então começou a andar para o norte.

- Nós vamos nesta direção, por enquanto. Vamos torcer para que haja alguma vila por perto, onde podemos perguntar por informações.
- Informações de que?
- De onde está a princesa Zelda, é claro. Nós acharemos ela, e então decidiremos o que fazer.

---x---

No próximo dia, eles encontraram um pequeno vilarejo. Eles perguntaram por noticias da princesa Zelda para a dona de uma pousada, e ela olhou-os estranhamente antes de responder:

- A rainha está em seu castelo, como deveria ser. Onde mais ela estaria?
- Desculpe. Então, você ouviu falar sobre alguns rebeldes por estas partes? – Link mudou a questão.
- Hum... – A mulher lançou um olhar mais curioso ainda para ele – Há rumores. As pessoas dizem que um pequeno grupo de rebeldes anda viajando pelos arredores. Dizem que pretendem destronar a rainha.
- Onde eles foram vistos pela ultima vez?

Ela explicou intrigada a localização de uma minúscula floresta ao noroeste, onde de vez em quando fumaça era avistada. A mulher também recomendou que eles tivessem cuidado quando partissem, pois monstros estavam rondando mais frequentemente nesta região.
Link e Impa viajaram a pé, pois não havia cavalos a venda no vilarejo, os próximos dois dias. Na segunda noite, eles avistaram um amontoado de árvores à distância, e partiram depressa na direção dele.

- Você acha que ela está ali? – Link perguntou.
- Provavelmente. Também podem ser bandidos ou monstros, mas se este for o caso, podemos cuidar facilmente deles. – Impa respondeu em voz baixa.
- É. Nós vamos ter de arriscar.

Link desembainhou a Espada Mestra e Impa retirou uma adaga do seu cinto. Eles prosseguiram silenciosamente em direção à pequena floresta. Quando chegaram à beira das árvores, eles pararam, quietos.
A Sheikah assentiu para seu companheiro, encorajando-o a ir na frente. O herói respirou fundo e entrou na floresta, empunhando a Espada Mestra com firmeza. De repente, uma figura oculta pelas sombras apareceu a alguns metros diante dele, segurando um arco com uma flecha encaixada.
Eles ouviram o som de asas batendo, e de repente outra figura apareceu atrás de Impa, encostando uma espada nas costas dela.

- Parem! – A primeira figura exclamou – Quem são vocês, e o que querem aqui?
- Estamos à procura da princesa Zelda. O meu nome é Impa, dos Sheikah. O nome dele é Link, Cavaleiro Real de Hyrule.

A figura puxou a flecha mais ainda.

- Só podem estar brincando! A sua Rainha acha que isso vai funcionar? Eu admito que a primeira vez que a ilusão dele apareceu, me enganaram. A segunda vez não funcionou. Agora, uma terceira ilusão, acompanhada de outra que não conheço? A Rainha da Escuridão pensa que sou tão estupida assim?

O coração de Link bateu mais forte quando ele reconheceu a voz.

- Acredite, não somos ilusões, e não trabalhamos para os Ocultos. – Impa disse, calmamente.
- Mesmo? Eu não acredito nisso. Me diga, por que de todas as opções, a Rainha escolheu uma Sheikah para tentar me enganar?

Impa ficou quieta depois dessa frase.

- Ahm... Zelda, ela não parece uma ilusão. A minha espada não a desfez quando toquei-a com ela. – A segunda figura disse, hesitante.
- Talvez ela tenha melhorado a magia. Bem, o único jeito de descobrir é esse...

Ela estendeu uma mão e um fogo cresceu a partir de sua palma, iluminando o lugar. Link quase não reconheceu Zelda ao vê-la: ela parecia ter crescido desde que a tinha visto pela ultima vez. Ela tinha largado o arco quando acendeu o fogo, mas mantinha uma postura que mostrava que era capaz de pegá-lo de novo e acertá-lo com uma flecha antes que pudesse atacar.
A princesa olhou para ele com uma mistura de frustração e tristeza. Ela levantou a mão direita dela, onde um símbolo de três triângulos brilhava.

- Levante a sua agora.

Link obedeceu, erguendo sua mão direita também. O símbolo apareceu, brilhando mais ainda do que o de Zelda, que se manteve quieta.

- Zelda? – Arya chamou, enquanto ainda segurava sua espada contra Impa, que observava a princesa curiosamente – O que foi? São ilusões, certo?
- Não... – Zelda murmurou – Eles são de verdade... Link? É você?
- Sim, sou eu. Senti sua falta, Zelda. – O cavaleiro respondeu.

A princesa olhou para ele sem saber o que fazer. Então ela desfez o fogo, correu até ele e o abraçou, emocionada.

- Eu estou de volta, princesa. Nós vamos tomar de volta nosso reino.

---x---

Yaaaaaaaaaaay! Tá tudo bem agora, porque eu revivi o Link tecnicamenteelenuncamorreumastudobem
Eu não acho que o reencontro do Link e da Zelda ficou tão bom, mas sei lá, eu não queria fazer uma super drama em que todos chora e se emociona xD Desculpem também pelo capitulo ter acabado tão subitamente. É que esse foi o melhor jeito que eu achei de terminá-lo. A reação dos outros com a volta do Link vai ser tratada no próximo capitulo ^^

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Mensagem por Fugushi Ter 26 Jun 2012 - 23:06

Hey, acabei de ler o capitulo esta até legal, mas eu achei um pouco chato pelo fato de não ter ação, e como o Ganon é do mal ele esmagou a cara da Antiga Zelda ele é do Capetiz.E como assim a Zelda não reconheceu o Link (ela tava chapada Very Happy ).Achei a parte da ilusão do Link um pouco confuso.Eu também não gosto de reencontros melosos.
Eu também acho que seria estranho ter um Loftwing na Historia, mas admita seria legal.Espero o próximo capitulo e não demore tanto.
OFF: Eu não estava entrando no MSN, porque eu estou sem PC e tenho que usar o Notebook do meu irmão, e é bem difícil ele deixar eu mexer (tenho que mexer escondido).


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Mensagem por Richie Dom 1 Jul 2012 - 11:45

Depois de garimpar muito, achei a Fanfic que procurava.
Zero, mano, sua fic é incrível, até que enfim achei algo assim tão emocionante.
Cara, eu comecei a ler os capítulos antigos, e devorei-os em uma tarde (e metade de noite) agora estou atualizado com sua fic.
Espero mais capítulos, e a história já passa longe do clichê faz tempo.
PS: Tomara que a Neyri não tenha morrido Sad

@Miss Zero: Fanfic inativa à mais de um mês. Trancada. Caso queira re-abrila, mande uma MP á qualquer FFM.
@Miss Zero: Destrancada à pedido do dono. Boa sorte ^^
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